Uma
equipe de pesquisadores fez uma apresentação em um encontro anual de Geofísica
do Pacífico Ocidental, em Cingapura, de 13 a 17 de agosto de 2012, no qual mostrou
resultados de datação de carbono 14 (C-14) de múltiplas amostras de ossos a
partir de oito espécimes de dinossauros. Todos deram positivos para C-14, com
idades variando de 22.000 a 39.000 anos de radiocarbono, bem “aproximado” do
que é previsto pelos criacionistas.[1] Mas se os dinossauros tivessem realmente
milhões de anos, não deveria existir sequer um átomo de C-14 restante neles. Esse
foi um evento conjunto da União Americana de Geofísica (AGU) e da Sociedade de
Geociências da Oceania Asiática (AOGS). Parece que os pesquisadores abordaram o
assunto com profissionalismo considerável, inclusive tomando medidas para
eliminar a possibilidade de contaminação com carbono moderno como uma fonte de
sinal de C-14 nos ossos. O apresentador do trabalho foi o Dr. Thomas Seiler, um
físico alemão cujo PhD é da Universidade Técnica de Munique. O vídeo de sua
apresentação (clique aqui para ver) foi postado no YouTube no momento da redação deste artigo.
Os
pesquisadores parecem estar associados a grupos criacionistas católicos, os
quais têm divulgado relatórios sobre a conferência com mais antecedência e
intensidade do que os criacionistas evangélicos. Um desses relatórios afirma
que depois “o resumo foi retirado do site da conferência por dois presidentes
porque eles não podiam aceitar as conclusões. Recusando-se a desafiar os dados
abertamente, eles apagaram o resumo da vista do público, sem comunicar os
autores ou membros os oficiais da AOGS, mesmo após uma investigação. Isso não
vai ser restaurado”.[2]
Na
verdade, é possível acessar online a
captura de tela feita do programa original (confira). Mas, indo para o site oficial da conferência,
pode-se ver que a conversa foi claramente removida. A verdade apresentada foi
pesada demais para a suposta abertura da ciência aos dados. O “poder do
paradigma”' pôde ser visto claramente.
Dois
dos físicos e coautores do trabalho, Dr. Robert Bennett e Dr. Jean de
Pontcharra, até recentemente associados ao Centro de Pesquisa Grenoble da Comissão
Francesa de Energia Atômica, estão estimulando colegas a fazer sua própria
datação por carbono de ossos de dinossauros. Eles dizem que a mídia deveria
estar encorajando os cientistas a fazer isso também e apresentar os resultados
de forma aberta e honesta em conferências similares. Isso certamente deveria
estar entre os interesses da verdade científica – especialmente seguindo os
achados repetidos de tecidos moles em ossos de dinossauros, e agora mesmo no aparentemente
irrefutável DNA em espécimes de dinossauros.[3] O público tem o direito de conhecer
a cronologia real dos dinossauros, e a verdadeira história da Terra.
É
claro que as pessoas que você conhece geralmente não vão tomar conhecimento
dessas poderosas informações a partir de fontes regulares. Temos sido repetidamente
surpreendidos em excursões ministeriais ao ver como poucas pessoas sequer sabem
sobre tecidos moles encontrados por cientistas seculares. Este é um momento
emocionante para ser um criacionista, ambos recebendo esse tipo de informação,
e sendo capazes de transmiti-lo. Por isso é mais importante do que nunca ser
não apenas assinante, mas apoiador das organizações criacionistas respeitáveis
[como a Sociedade Criacionista Brasileira, por exemplo], não sensacionalistas e
comprometidas com essa importante tarefa. [...]
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