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sábado, 29 de julho de 2017

A grandiosidade da futura capital do Reino de Deus


"Ali está a Nova Jerusalém, a metrópole da nova Terra glorificada." (Ellen G. White)

A belíssima canção “Jerusalém de Ouro” (Yerushalayim Shel Zahav), composta por Naomi Shemer em 1967, transformou-se num segundo hino nacional para o povo de Israel. Ela foi interpretada por grandes nomes da música, incluindo-se Ofra Haza, Roberto Carlos e o adventista Leonardo Gonçalves. Sua poesia traduz dois milênios do anseio de um povo pelo retorno à sua capital espiritual. Inicia com o “ar das montanhas” em uma cidade “aprisionada em seu sonho”. Fala de uma Jerusalém solitária, recolhida em si, como que tendo “um muro em seu coração”. “Choram os ventos nas cavernas das rochas”, lamentando ausências no “mercado vazio”, enquanto Sião anela rever seu povo no “templo da montanha” e os que descem “para o Mar Morto via Jericó”.

A nostalgia dá lugar a uma declaração de amor a Jerusalém, descrita em tons reluzentes, refletindo o imenso valor que seus filhos exilados lhe atribuem. No refrão irrompe um cântico de incomparável sonoridade na língua original: “Jerusalém de ouro, de bronze e de luz [veshel or]. Para todas as suas canções serei o violino [ani kinor]”.

Aos que estão familiarizados com as profecias bíblicas é impossível não relacionar essa poesia à Nova Jerusalém – uma cidade cujo brilho dourado não é apenas poético, mas incrivelmente literal. Uma cidade que concentra em si a realização de todas as promessas de Deus aos fiéis de todos os tempos.

Contudo, apesar de muito se falar e se cantar a respeito da Jerusalém futura, é preciso ir além para entender e, por que não, sonhar com o que foi revelado sobre ela. Há certas distorções a respeito da Nova Jerusalém. Isso se reflete, por exemplo, nas concepções artísticas da cidade, geralmente desenhadas como uma tímida Nova York de ouro, cheia de torres. Porém, não foi isso o que o apóstolo viu.

A visão
Assim como o idoso Moisés subiu a um monte e avistou milagrosamente toda a terra de Canaã (Deuteronômio 34:1-5), o velho ­apóstolo foi transportado a uma “grande e elevada montanha” para contemplar a cidade santa, cuja extensão é incomparavelmente maior (Apocalipse 21:2, 10).

Nas descrições da Nova Jerusalém, predomina um literalismo singular no Apocalipse. A cidade é uma cidade, o muro é um muro, as portas são portas, a árvore da vida é uma árvore, o rio é um rio, o trono é um trono, etc. Não há nenhuma indicação de um sentido subjacente a esses elementos. No entanto, cada componente literal da Nova Jerusalém tem uma representatividade, um significado especial para o povo de Deus.

Comecemos pelo formato da cidade, que João descreve como um cubo gigantesco – “seu comprimento, largura e altura são iguais” (Apocalipse 21:16). Isso remete o leitor ao único recinto cúbico do Antigo Testamento: o lugar santíssimo do santuário terrestre, onde se manifestava a presença visível de Deus (1 Reis 6:20; Êxodo 25:21, 22). A Nova Jerusalém será, toda ela, o lugar santíssimo, no qual toda criação adorará a Deus (Isaías 66:23; Apocalipse 21:22). Por isso, não haverá sentido em se construir ali um santuário, assim como não faria sentido colocar um aquário no fundo do mar.

As dimensões inimagináveis da cidade – “12 mil estádios” ou 2.200 km – também falam. Alguns eruditos, talvez assustados com o número, supõem que ele se refira à soma dos quatro lados. Porém, ainda que fosse assim (com lados de 550 km), a cidade superaria a extensão das maiores metrópoles mundiais somadas, e suas estruturas se projetariam para o espaço. No entanto, se as medidas da cidade forem de 2.200 km, também podemos acreditar, pois nela habitará aquele que não pode ser contido nem pelos “céus dos céus” (2 Crônicas 6:18).

Por outro lado, as dimensões exageradas da cidade nos falam sobre a “extravagância” da graça. A cidade reflete todo o “exagero” do amor de Cristo que foi “até o fim” (João 13:1), superlativo “em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade” (Efésios 3:18, NTLH). João descreve uma estrutura tão vasta que seus zeros não cabem numa calculadora: a grosso modo, equivalente a um prédio de 733 mil andares, cada um com uma área de 4,84 trilhões de metros quadrados, que ofereceriam 17 trilhões de apartamentos de 200 metros quadrados. Tanto a cidade quanto o amor divino refletem um conceito que, em física, se chama de singularidade – algo tão diferente quanto inexplicável.

Lugar para todos
A Nova Jerusalém não será um clube de poucos. O sangue de Cristo não foi derramado para salvar apenas um punhado de pessoas, mas uma “grande multidão que ninguém podia enumerar” (Apocalipse 7:9). O amor de Deus, embora resistível, é todo-inclusivo em suas intenções, “não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).

Pouco antes de dar sua vida, Jesus afirmou que na “casa” de seu Pai “há muitos aposentos” (João 14:2, NVI; do grego monai), como se Deus quisesse receber todos os filhos em sua casa, cada um em seu lugar reservado. O que parece uma simples afirmação poética de Cristo se mostra real na Nova Jerusalém. A tradição cristã, talvez influenciada pelo sonho americano, alterou a linguagem da promessa, ensinando que Cristo está construindo mansões. Porém, tanto Cristo como João nos falam de um novo lar, no singular, embora isso não impeça empreendimentos futuros na nova Terra. O Pai nos quer mais perto dele do que imaginamos. “Deus mesmo estará com eles [os seres humanos]. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 21:3, 4). Não há linguagem mais forte que essa!

Há profundas lições eclesiológicas sobre os nomes das tribos de Israel acima das portas, e dos apóstolos sobre os fundamentos da muralha, entre outros belíssimos aspectos. Todo esse “eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17), só nos faz sonhar e cantar sobre nossa formidável Jerusalém de ouro. Por outro lado, imaginamos que o Céu também anseia pela nossa presença. Talvez os lugares vazios “sintam” a ausência dos filhos de Deus. Numa época tão solene como esta, ainda há tempo para repensarmos nossas prioridades e a que lugar pertencemos. Neste mundo escuro “não temos cidade permanente, mas buscamos a que há de vir” (Hebreus 13:14). Nenhum atrativo daqui pode ser mais compensador do que entrar “na cidade pelas portas” (Apocalipse 22:14). Não é por acaso que o Apocalipse termina com o maior e mais direto apelo da Bíblia: Vem!

Diogo Cavalcanti (via Revista Adventista) (Título original: Cidade de Ouro)

sábado, 1 de agosto de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - A Nova Jerusalém

Existem cidades deslumbrantes em nosso mundo. Algumas alcançaram fama mundial. Nova York, a cidade cosmopolita. Paris, cidade luz. Curitiba, cidade modelo. Rio de janeiro, cidade maravilhosa. Certamente você tem uma cidade que mais gosta, Admira! A Bíblia fala também de uma cidade maravilhosa. Todavia, nossa imaginação não consegue alcançar todo o esplendor desta cidade nem, muito menos, compararmos esta cidade com as que conhecemos. Ela se chama Nova Jerusalém.


sábado, 5 de maio de 2012

A Cidade Que Não Tem Cemitério


Quando eu tinha uns 9 anos, fiz uma viagem – a minha primeira e grande viagem – e me dirigi com a minha mãe para a cidade de Montenegro, no RS, onde estudei num internato por 6 anos.

Era uma cidade atrativa, lindas paisagens, e havia uma grande e elevada montanha que adornava aquela cidade. Mas, aquela cidade tinha um lugar triste chamado cemitério.

Aos 15 anos, já com o diploma do curso ginasial ou fundamental, minha mãe me colocou num ônibus; eu não tinha experiência com viagens muito longas, e, depois de uns dias cheguei à cidade de S. Paulo. Conheci a grande metrópole, o seu movimento, os grandes arranha-céus, mas logo descobri que S. Paulo tinha cemitério: Não somente um, mas muitos cemitérios.

Daí para frente, conheci muitas outras cidades; grandes capitais, como Brasília, Recife, Belém, Manaus, Salvador. Conheci, também, muitas cidades da Bahia, de norte a sul: Alagoinhas, Itabuna, Floresta Azul. Conheci, ainda, a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, com suas praias, seus lindos atrativos turísticos, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor.

Mas sabe o que eu ainda não encontrei? Uma cidade que não tem cemitérios. Ando à procura de uma cidade que não tenha cemitérios; eu ainda não achei. Você já encontrou? Pode me falar que eu quero conhecer.

Pois, hoje, eu quero falar para você exatamente sobre isso: Uma Cidade que não tem cemitério nenhum, a cidade dos meus sonhos.

O patriarca Abraão – o pai da fé e pai de todos os que crêem nas promessas de Deus, andava como um peregrino aqui nesta Terra. Ele peregrinava, sem saber aonde ia, mas procurava uma cidade sem cemitério, porque, diz a Bíblia: "aguardava a Cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador" (Heb. 11:10).

Com efeito, a Cidade que Deus nos preparou, a Cidade de ouro e cristal não terá cemitérios. Lemos em: 

Apoc. 21:2-4 – "E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas."

Todos quantos entrarem pelas portas da Cidade de Jerusalém celeste nunca mais verão a morte, porque a morte já não existirá, porque nesta Cidade não haverá cemitérios, já não haverá luto: ninguém vai se vestir de preto, mas de vestes brancas, que são símbolo de vitória.

O apóstolo Paulo escreve sobre essa inexcedível vitória. Notem as suas palavras em: I Cor. 15:54, 55 – "Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"

Quando o almirante Nelson travou a batalha contra a esquadra francesa, no rio Nilo, e abateu os seus inimigos franceses numa derrota esmagadora, impressionado com isso ele disse o seguinte: "A palavra vitória não é suficientemente grande para descrever este importante acontecimento." (MM, 1966,14).

Quando o Senhor Jesus Cristo vier na Sua glória e majestade, quando Ele chamar os mortos e transformar os vivos, "quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade", então a palavra vitória será pequena demais para descrever o acontecimento.

E quando todos os justos de todos os tempos se reunirem numa grande e inumerável multidão, e atravessarem os portais da Cidade Eterna, a Cidade que não tem cemitérios, então a palavra vitória não será suficientemente grande para descrever a ocorrência.
É por isso que S. Paulo disse noutra parte que nós somos mais do que vencedores por Aquele que nos amou. É uma vitória tão grande, é uma supervitória, é algo tão maravilhoso que a língua humana não poderá jamais descrever. Porque: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." (I Cor. 2:9).

I – DESCRIÇÃO DA CIDADE

Mas como será a Cidade Eterna, como será a Cidade que não tem cemitérios?
1) A Bíblia diz que a Nova Jerusalém será construída de ouro puro, semelhante a vidro límpido. (Apoc. 21:18). Portanto, será uma cidade muito rica. Os homens que a contemplarem nunca viram tanto ouro na sua vida. A visão da Cidade de Ouro parece vidro cristalino.

2) A Bíblia diz ainda que a cidade terá a glória de Deus; e por isso, o seu fulgor, seu brilho, será semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. (21:11).

E se a Cidade terá a glória de Deus, não precisa nem do Sol nem da Lua para lhe darem claridade. A refulgente glória de Jesus Cristo será a lâmpada que irá iluminar a cidade de cristal (21:23). Ele é chamado o Sol da Justiça, e o Seu fulgor encherá toda a Cidade.

3) A Bíblia diz, em 3º lugar, que a Cidade não terá santuário, e dá uma razão lógica para isso: porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro, Jesus Cristo.

O santuário terrestre era símbolo do lugar da habitação de Deus. Por causa do seu pecado, Adão e Eva foram expulsos da presença de Deus. Quando, porém, o pecado for removido, a igreja será de novo capaz de habitar na Sua presença, e nenhuma estrutura será necessária para simbolizar a habitação de Deus.

4) A Cidade de Jerusalém celestial estará adornada também de todos os tipos de pedras preciosas, lindas, raras, jamais vistas pelos mortais.

Haverá 12 portas nos muros da Cidade, e cada porta será feita de pérola, cada uma das 12 portas será uma só pérola. A praça central da Cidade é de ouro, semelhante a vidro transparente. (21:21).

5) O trono de Deus estará no centro da Cidade eterna, e do trono sai o rio da água da vida, brilhante como cristal, e de uma a outra margem desse rio, está a árvore da vida, que produz 12 espécies de fruto, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore terão valor de preservar a saúde dos povos. Todos quantos beberem da água da vida, todos que comerem do fruto da árvore da vida participarão da vida eterna, uma vida que se compara com a vida de Deus.

De uma lua nova a outra – de mês em mês – os remidos visitarão a Cidade e comerão dos 12 tipos de frutos da árvore da vida, e beberão a água cristalina.

E diz o profeta que de sábado em sábado virá toda a humanidade para adorar o Rei da glória, Jesus Cristo. Esse foi o dia que Ele criou para a nossa adoração a Deus, para que nós descansássemos de nossas atividades, nossos trabalhos, e nos dirigíssemos a um encontro com o nosso Criador, a fim de recebermos mais de Sua Santidade e Perfeição. E isso continuará por toda a eternidade, lá nos Céus (Isa. 66:23). 

Certa vez uma menina estava passeando com o seu pai, era noite, uma noite estrelada, e a menina olhou para aquele céu estrelado, e ficou tão encantada que disse: "Papai, se o céu é tão belo do lado de cá, como não será do outro lado!?"

Esta é uma grande verdade: a Cidade Eterna, a habitação de Deus e do Seu povo será tão linda, o Céu dos céus será tão belo que a língua humana não tem palavras para descrever!


II – NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

Mas onde será localizada a Cidade celestial?

O apóstolo João disse que a viu descer do Céu à Terra (Apo. 21:2), e o profeta Zacarias disse que o monte das Oliveiras se dividirá ao meio, (Zac. 14:4) tornando-se numa grande planície para receber a Cidade eterna. Este mundo será transformado para receber a cidade celestial.


A) TEMOS A GLORIOSA A PROMESSA

O apóstolo Pedro nos lembra a promessa da transformação do nosso velho mundo, o que lemos em 2Ped. 3:13 – "Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça."

Deus prometeu, e é fiel Aquele que prometeu restaurar todas as coisas e renovar a nossa Terra.

B) COMO SERÁ A NOVA TERRA?

Como se tornará essa Terra, depois da transformação? 
Ezeq. 36:35 – "E dirão (os remidos): Esta terra que estava assolada tem-se tornado como jardim do Éden; e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortalecidas e habitadas."


A Bíblia diz que o fogo de Deus descerá do céu e purificará esse globo, eliminando pecado e pecadores, e então Ele fará surgir das cinzas desta Terra um maravilhoso Paraíso, no qual haverá justiça.

Um mundo completamente restaurado, todo florido, semelhante e até mais belo que o jardim do Éden. Os desertos serão revestidos de linda folhagem e encantadora vegetação, o ermo florescerá abundantemente como a rosa e o narciso (Isa. 35:1). Disse o profeta: "Florescerá (a Terra) abundantemente, jubilará de alegria e exultará; deu-se-lhes a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Sarom; eles (os justos) verão a glória do SENHOR, o esplendor do nosso Deus." 

Ou seja, esta Terra será transformada no Céu, habitação do próprio Criador. Esta Terra renovada será "o Tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles." (Apo. 21:3).

E como poderia ser diferente, se Ele deu o Seu próprio Filho Jesus Cristo, que por Sua vez nos ofereceu graciosamente a Sua gloriosa vida, morrendo por nós pecadores, derramando o Seu preciosíssimo sangue nesta Terra, e tornou-Se nosso excelso Redentor e Salvador, resgatando este planeta por toda a eternidade? Não seria este planeta transformado no próprio Centro do Universo, tendo a Cruz de Cristo como o Seu mais poderoso argumento?

C) E AS CONDIÇÕES DE VIDA?

Como nós viveremos nessa Terra, nesse Paraíso, que terá também muitas cidades fortificadas e cuja capital será a Nova Jerusalém – sim, como viveremos?

1) A Bíblia diz que eterna alegria, felicidade imortal, e cada vez mais intensa será a sorte de todos quantos herdarem o Céu (Isa. 35:10).

Haverá felicidade completa, indizível; nós não veremos a dor, as lágrimas, o luto e a morte, e o sofrimento. O pecado, que é o causador de tudo isso, não mais erguerá a sua hedionda cabeça. "Não se levantará por duas vezes a angústia". (Naum 1:9). Haverá alegria, gozo, felicidade, exultação eterna.

2) Lá no Céu, nesta Terra renovada, nós teremos a feliz companhia de animais que serão lindos, mas não serão ferozes: o leão, o lobo, o leopardo, o elefante, e todas as belas criaturas de Deus. Eles serão os nossos companheiros no Céu; nós gostaremos de brincar com eles. (Isa. 11:6). Aqui está o ideal de Deus: beleza sem ferocidade, sem violência, mas plena harmonia em toda a Sua criação.
3) Nós sabemos que uma das condições de felicidade mesmo aqui nesta Terra é o trabalho. E lá no Céu nós também teremos atividade; Ninguém viverá em ociosidade. Os justos "edificarão casas", casas do mais caro e precioso material, "e nelas habitarão"; "plantarão vinhas, e comerão do seu fruto", e também de toda a espécie de árvores frutíferas (Isa. 65:21).

4) Também teremos estudo lá no Céu. Todos os remidos serão ensinados do Senhor Jesus, e toda a Terra se encherá do conhecimento de Deus, como as águas que cobrem o mar. (Isa. 54:13; 11:9).

Lá poderemos conhecer os mistérios do microcosmo e do macrocosmo, da Química, da Física, da Astronomia, e de todas as ciências, e particularmente da Ciência da salvação. Nossas faculdades espirituais se ampliarão cada vez mais, pelos séculos da eternidade, e o conhecimento de Deus nunca se esgotará. A Cruz do Calvário será a maior Ciência que ocupará a nossa atenção e será o mistério a ser estudado para todo o sempre.

5) Lá os santos conhecerão como eles são conhecidos. Lá nós poderemos nos reconhecer. Teremos o nosso nome, teremos a semelhança que nos possibilitará o reconhecimento (1Cor. 13:12). Lá nós veremos Abraão, Isaque, Jacó, e todos os patriarcas, profetas e apóstolos, e também o próprio Adão ao lado de Eva.

Lá nós reconheceremos os nossos familiares, mas a nossa maior alegria será reconhecer a Jesus Cristo, contemplar o nosso Salvador, Aquele mesmo que morreu por nossos pecados, que deu a Sua vida para que nós pudéssemos entrar na Cidade eterna.

APELO

– Mamãe, – disse uma meninazinha – meu professor da classe bíblica me disse que este mundo é apenas um lugar em que Deus nos deixa viver por algum tempo, para que nos preparemos para um mundo melhor. Mas, mamãe, não vejo ninguém se preparando. Eu vejo a senhora aprontar-se para sair de férias, e a tia Elisa se preparando para vir passar uns tempos conosco. Mas não vejo ninguém aprontar-se para ir para lá. Por que não tratam de se aprontar?

Quando morreu o patrão de Benjamim, disseram-lhe que ele havia partido para o Céu. Benjamim sacudiu a cabeça, dizendo: 
– Receio que o patrão não foi para lá... 
– Mas, por que, Benjamim? – perguntaram. 
– Porque, quando o patrão ia para o interior, ele falava disso já muito tempo antes, e se aprontava. Mas eu nunca o ouvi falar acerca de ir para o Céu; nunca vi que ele se preparasse para o Céu.

Meu amigo, eu estou fazendo planos para estar lá; eu desejo muito as moradas eternas. Já dei a minha vida para o serviço de Deus, procurando, assim, conduzir o máximo de pessoas para este santo e bom lugar. 

Você gostaria de entrar lá?

– "Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas". 

Sim, esta é a Cidade que não tem cemitérios, porque abriga os redimidos de todas as eras – aqueles que, aceitando a salvação em Cristo, obtiveram direito e acesso à Vida Eterna (Apoc. 22:14).
 

por Pr. Roberto Biagini

terça-feira, 26 de julho de 2011

Agentes imobiliários do Céu

Agentes imobiliários trabalham com compradores e vendedores de terras, prédios e casas. Eles devem ser eficientes para realizar a burocracia necessária sendo fiéis as leis governamentais. É interessante que saibam trabalhar bem com pessoas. Trabalhar no ramo imobiliário é uma verdadeira incógnita, pois o sucesso profissional pode variar muito. Mas, apesar das dificuldades, ainda tem pessoas que se dedicam a esta área.
Em João 14:2-3, nós encontramos o maior dono de residências do universo, e o mais interessante é que Ele não as quer vender e sim doar. Ele preparou cada morada com Suas próprias mãos e cada detalhe já foi feito de forma personalizada, bem do jeitinho de seus futuros moradores. Essas residências estão sendo doadas para todas as pessoas do mundo independente da etnia, idade ou classe social, todos tem direito, só basta querer.
Existe apenas uma coisa que preocupa este bondoso proprietário de imóveis, é que muitas pessoas não sabem que tem direito a este presente, e isso o entristece, pois Ele quer agradar a todos e de maneira igual. Para isso Ele convida constantemente as pessoas que já compreenderam a magnitude de Seu presente para serem Seus Agentes Imobiliários.
Deus, esse grande proprietário de imóveis, espera que todos nós aceitemos a Sua oferta de trabalho e que para alcançarmos total sucesso profissional sigamos o manual mais bem elaborado para tal profissão, a Bíblia.
Você pode já ter um emprego, mas isso não o impede de aceitar essa proposta de trabalho tão divina que é ser um AGENTE IMOBILIÁRIO DO CÉU.
Texto enviado por Isabelle Palma

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