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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Armagedom, Terceira Guerra Mundial e a Contenção Divina


Podemos considerar o Armagedom como a terceira guerra mundial?
Muitas teorias especulativas têm sido propostas na tentativa de interpretar o Armagedom mencionado em Apocalipse 16:12-16. Hoje, uma das mais populares é a de que ele será uma guerra nuclear de grandes proporções. Como já ocorreram duas guerras mundiais, e o texto bíblico fala que nesse confronto estarão envolvidos os “reis do mundo inteiro” (verso 14), muitos imaginam que o Armagedom só poderá ser uma terceira guerra mundial. Por mais fascinante e lógica que essa ideia possa parecer, ela não passa de uma teoria especulativa, sem base bíblica.

Conflitos bélicos certamente continuarão existindo, e mesmo se intensificando, até o fim dos tempos (ver Mt 24:6-8). Mas o Armagedom é descrito no livro do Apocalipse como “a peleja do grande Dia do Deus todo-poderoso” (16:14), travada entre os poderes demoníacos da “besta” e dos “reis da terra, com os seus exércitos”, de um lado, e o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” e “o seu exército”, do outro (19:16 e 19).

domingo, 4 de novembro de 2012

O Armagedom e o Secamento do Rio Eufrates



O que é o Armagedom e em que consiste o secamento do rio Eufrates (Ap 16:12-16)? As guerras no Oriente têm que ver com o cumprimento das profecias?

A palavra Armagedom vem de duas outras palavras hebraicas: AR = monte, montanha, e MEGIDO = cidade localizada perto dos vales de Sarom e Jezreel, onde se cruzavam duas importantes rotas comerciais. A cidade foi fortificada por Salomão (1 Rs 9:15) e se tornou cenário de grandes batalhas (Jz 5:19-21; 2Rs 23:29). Etimologicamente, Armagedom significa “Monte de Megido”.

Como no Armagedom ocorreram grandes batalhas, esse lugar passou a figurar nas profecias como o lugar da batalha final entre Deus e Seu povo, de um lado, e Satanás e os ímpios, do outro. A batalha ocorrerá quando as forças do mal tentarem acabar com o povo de Deus, mas Ele os protegerá. Isso ocorrerá pouco antes da segunda vinda de Cristo. A sexta praga tem que ver com a preparação das nações para o Armagedom, e a sétima com a batalha propriamente dita (ver Ap 16:12-21).

O secamento do rio Eufrates está diretamente relacionado com essa batalha final entre as forças do bem e do mal. Alguns de nossos pioneiros pensavam que o secamento desse rio seria o desaparecimento da Turquia (país onde o rio Eufrates se forma pela junção de dois outros: o Kara (Eufrates Ocidental), que nasce nas montanhas orientais da Turquia, e o Murat (Eufrates Oriental), que se origina no lago Van). Pensavam que o Eufrates secaria para dar passagem às tropas em guerra, numa batalha física entre nações inimigas. Mas, como o Apocalipse é um livro bastante simbólico, o “secamento do Eufrates” e a ”guerra” ou batalha final (o Armagedom) também devem ser simbólicos. Assim sendo, essa guerra final será uma batalha espiritual entre a verdade e o erro. O secamento das águas do Eufrates será, então, a retirada do apoio humano à Babilônia simbólica (poderes religiosos, que antes estavam coligados e unidos contra a verdade e o povo de Deus). Essa idéia tem apoio em Apocalipse 17:1-3,15, onde “águas” representam povos e nações.

Comentando sobre o Armagedom, diz Ellen G. White: ”Todo o mundo estará em um ou no outro lado da questão. Será travada a batalha do Armagedom. E nesse dia nenhum de nós deverá estar dormindo. Precisamos estar bem despertos, como as virgens prudentes, tendo azeite em nossas vasilhas com nossas lâmpadas. O poder do Espírito Santo deve estar sobre nós, e o Capitão do exército do Senhor estará à frente dos anjos para dirigir a batalha…. Precisamos estudar o derramamento da sétima taça (Ap 16:17-21). Os poderes do mal não capitularão no conflito sem uma luta. Mas a Providência Divina tem uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a glória do anjo de Apocalipse 18, os elementos religiosos, bons e maus, despertarão do sono, e os exércitos do Deus vivo pôr-se-ão em campo. Em breve será travada a batalha do Armagedom. Aquele em cuja vestimenta está escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores, conduz os exércitos do Céu montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro [Ap 19:11-16]” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 250, 251).

Seriam as guerras no Oriente Médio o cumprimento das profecias? Não vemos base bíblica para se afirmar que as guerras que ocorreram ou ocorrem no Oriente Médio sejam o cumprimento direto das profecias. No máximo, a elas podem-se aplicar as palavras de Jesus de que, antes do fim, “haveria guerras e rumores de guerras” ( Mt 24:6 e Mc 13:7). Mas, atualmente, essas palavras podem ser aplicadas a qualquer guerra, em qualquer parte do mundo.

Ozeas C. Moura, editor na Casa Publicadora Brasileira. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Podemos considerar o Armagedom como a terceira guerra mundial?


Muitas teorias especulativas têm sido propostas na tentativa de interpretar o Armagedom mencionado em Apocalipse 16:12-16. Hoje, uma das mais populares é a de que ele será uma guerra nuclear de grandes proporções. Como já ocorreram duas guerras mundiais, e o texto bíblico fala que nesse confronto estarão envolvidos os “reis do mundo inteiro” (verso 14), muitos imaginam que o Armagedom só poderá ser uma terceira guerra mundial. Por mais fascinante e lógica que essa idéia possa parecer, ela não passa de uma teoria especulativa, sem base bíblica.


Conflitos bélicos certamente continuarão existindo, e mesmo se intensificando, até o fim dos tempos (ver Mt 24:6-8). Mas o Armagedom é descrito no livro do Apocalipse como “a peleja do grande Dia do Deus todo-poderoso” (16:14), travada entre os poderes demoníacos da “besta” e dos “reis da terra, com os seus exércitos”, de um lado, e o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” e “o seu exército”, do outro (19:16 e 19).


A natureza essencialmente espiritual desse conflito é confirmada pela participação nele tanto de Cristo, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” que monta o “cavalo branco” (Ap 19:11, 16, 20), quanto do “dragão”, que é Satanás, e de outros “espíritos de demônios” (Ap 16:13 e 14 e 12:9). Os dois grupos conflitantes serão definidos pelo seu relacionamento com os “mandamentos de Deus” e o “testemunho de Jesus” (Ap 12:17). De um lado, estarão “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, e que, conseqüentemente, não adoram “a besta e a sua imagem”; e, do outro, estarão os que adoram “a besta e a sua imagem”, e que, por conseguinte, não “guardam os mandamentos de Deus” e que não “têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17, 14:9-12).


Longe de ser um mero conflito bélico-nuclear, o Armagedom será o confronto cósmico final entre as forças do bem e os poderes do mal, no qual será decidido, para sempre, quem é digno de adoração (comparar com 1Rs 18). Embora os ímpios se prepararão belicamente para a batalha (Ap 16:14; ver também 20:7-9), cremos que os justos jamais assumirão uma postura de combatência militar (ver Mt 5:38-48, Rm 12:17-21). Nesse conflito espiritual (ver Ef 6:10-18), Cristo e os Seus anjos pelejarão em favor dos justos, triunfando definitivamente sobre Satanás e suas hostes (Ap 20:1-21:8).


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, março/abril de 2001. p. 20. Via Sétimo Dia

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