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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ORIGEM DA GANÂNCIA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS

Lucas 22:3-6
1. Judas é um misterioso seguidor de Cristo, mas ilustra a vida cristã de muitos adeptos ao cristianismo moderno.
2. Judas estava interessado em ganhar dinheiro vendendo Jesus como muitos descaradamente fazem ainda hoje.
3. Judas passou tempo com Jesus ouvindo todos os Seus sermões, vendo Seu poder como Filho de Deus e mesmo assim permitiu que o Diabo entrasse nele.
I. HOJE HÁ RELIGIOSOS COMO JUDAS QUE NÃO SE PERMITE SER TRANSFORMADO PELO PODER DO EVANGELHO (Lucas 22:3-4)
Muitos dos que se denominam cristãos evangélicos nunca se tornaram novas criaturas praticantes dos princípios cristãos.
Muitos pregadores do evangelho nunca aprenderam de Cristo a serem mansos e humildes de coração.
Muitos líderes do cristianismo não possuem o caráter digno de serem chamados de cristãos.
II. HOJE HÁ RELIGIOSOS COMO JUDAS QUE APROVEITAM OPORTUNIDADES PARA COMERCIALIZAR EM NOME DE JESUS (Lucas 22:5-6)
Igrejas que mercadejam (comercializam) o evangelho são seguidores de Judas, não de Cristo.
Igrejas que vendem bênçãos aos necessitados são inspiradas nas atitudes “espirituais” de Judas.
Igrejas que cobram pelo que faz (oração, pregação, louvor, milagres, curas, etc) seguem a tradição filosófica de Judas.
CONCLUSÃO:
1. O fim da vida de Judas revela o fim daqueles que seguem o evangelho com objetivos errados.
2. O suicídio de Judas expõe o vazio do coração daqueles que andam bem perto de Cristo, mas não aprendem com Ele.
3. A tragédia de Judas representa a tragédia daqueles que andam vendendo Jesus às pessoas.
Pr. Heber Toth Armí

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O que a Bíblia diz sobre a Ganância?

“Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” (Marcos 8:36)
Não é necessário ser nenhum estudioso no assunto para observar com clareza como nossa sociedade moderna é a influenciada pelo dinheiro e pelo poder. A ganância e a cobiça imperam no mundo como jamais se viu. A sociedade impõe às pessoas, implicitamente (ou seria explicitamente?), um estilo de vida em que acumular bens e correr atrás da prosperidade material é o que conta, custe o que custar.
Os que seguem essa filosofia (humana) logo se deparam com as conseqüências dessa escolha. Os relacionamentos com as pessoas, a família, a ética e a moral, o bom senso e, muitas vezes, os princípios e valores fundamentais são sacrificados porque a ganância por riquezas e poder foi colocada em primeiro lugar na vida dos seres humanos. Já dizia o sábio salomão: “Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos” (Eclesiastes 5:10). Não é verdade? Tente lembrar de algumas “coisas” que você almejava MUITO, mas depois de um tempo, ou até de bem pouco tempo, perdeu totalmente o sentido, o gosto. O homem se esquece que é filho do Eterno, portanto, só poderá estar totalmente satisfeito com aquilo que também é eterno.
Mais cedo ou mais tarde, sendo ou não bem-sucedidos no propósito de acumular dinheiro e bens, percebe-se que corre-se em vão, atrás de um objetivo vazio; atrás do vento como também dizia o sábio rei. Enfim, muitos descobrem que o que realmente buscam é uma vida significativa, relevante, uma vida de contentamento e de valores, ou seja, algo que o dinheiro, mesmo com a falsa sensação de poder e segurança apenas temporária que ele proporciona, não pode oferecer.
“Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lucas 12:15).
Você quer uma vida relevante, verdadeiramente significativa? Liberte-se da ganância! Não corra em vão. Mas, se a vida não consiste na quantidade dos seus bens, então, em que consiste? Deus não nos deixou sem respostas às maiores perguntas do nosso coração: “Busquem, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas lhe serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Muitos professos cristãos, mesmo cientes de que devem buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e viver uma vida cristã autêntica como verdadeiros discípulos do Mestre, facilmente esquecem isso e também colocam a busca por dinheiro e prosperidades materiais como a prioridade das suas vidas, tornando irrelevante e infrutífero o seu testemunho. Muitos destes, na sua sinceridade, apenas “copiam” as orientações espúrias de seus líderes religiosos que ensinam falsamente que a prosperidade em busca de “coisas” é fato indiscutível do “bom cristão”. Alegam na maioria do tempo nas suas supostas pregações, o quanto que a bíblia fala de rendimentos, mas se esquecem de que o próprio Jesus nem sequer tinha um lugar para reclinar sua cabeça (Mateus 8:20). E realmente é verdade, o Livro sagrado fala mais de 2000 vezes sobre este e outros assuntos relacionados, mas fala também das desgraças decorrentes dos homens que tiveram muitos bens e poder e se perderam em consequência de suas próprias situações.
Está escrito: “Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas”. (Colossenses 3:2). Outro texto diz: “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros”. (Filipenses 2:4). Quando corremos desesperadamente atrás de coisas, nos esquecemos do mais importante: as pessoas. Infelizmente o homem “bem sucedido” aos olhos da sociedade faz justamente o contrário, “usa as pessoas e ama as coisas”! Interessante notar também que a sabedoria popular, se é que posso chamar assim, ensina que “deus deu a vida para que cada um cuide da sua”… nada parecido com o que o texto bíblico nos ensina. Este certamente não é um ensino do Deus verdadeiro!
Esse versículo de filipenses resume qual deve ser o foco da vida de um cristão autêntico: não viver para si mesmo, mas para servir aos outros, mostrando-lhes o caminho para a vida eterna; não viver focado nas coisas deste mundo, mas na perspectiva da eternidade. Com isso em mente, é possível compreender, de fato, como ter uma vida de contentamento e lidar com o dinheiro e com as posses materiais conforme a vontade de Deus. Talvez você não aprecie a idéia, mas o verdadeiro Deus ensina que aquele que tem mais recursos, deve dividir com aqueles que não tem (Atos 2:44-46), ou seja, “Deus nos deu a vida para que cuidássemos do próximo também”.
Jamais permita que a ganância seja uma realidade em sua vida, “pois o que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” (Marcos 8:36).
REFLEXÃO: “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4:12-13).
Não levaremos nada do mundo!!"Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e do seu trabalho nada poderá levar consigo"Eclesiastes 5:15 e 1Tm 6:7

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