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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Devemos fazer alguma restrição de alimento na semana santa?


Qual o significado da visão de Pedro em Atos 10?
O jejum esta relacionado diretamente com uma bênção?
Devemos fazer alguma restrição de alimento na semana santa?
O que Paulo estava querendo dizer em Timóteo 1:20?
Qual era a marca que Deus colocou em Caim? O que significava?
Quem é a mulher de Apocalipse 12?
Qual foi o momento em que Emanuel passou a ser Jesus? Por que?
Por que no novo testamento não é dada a ordem aos gentis para guardarem o sábado?
Pode ou não comer carne de Porco?
Existe diferença de pecado?



sábado, 28 de fevereiro de 2015

Como praticar o jejum espiritual?


Como deve ser a preparação para um jejum?

O jejum é uma atividade com objetivo espiritual que afeta o corpo como um todo em seus componentes físico e mental. A abstinência de alimentos pode ser mais fácil para algumas pessoas do que para outras. Por essa razão é importante conhecer o próprio corpo e seus limites antes de pensar em fazer um jejum. Se você já decidiu jejuar, leve em consideração este ponto alguns dias antes da data separada para jejuar. Primeiro, é importante manter o corpo bem nutrido e hidratado. Também é importante ter uma alimentação variada com cereais integrais, feijões, castanhas, frutas e hortaliças deve ser previamente. No preparo para o jejum não pode faltar um bom suprimento de líquidos na forma de frutas, sucos, caldos, hortaliças e água pura. É também importante consumir alimentos que contenham carboidratos, tais como cereais, pães e massas integrais.

O que acontece com o corpo durante o jejum aliado à reflexão espiritual?

Durante o jejum de curta duração, por não estar envolvido com o trabalho da digestão de alimentos o organismo pode concentrar os seus esforços em atividades de cunho intelectual, como estudo da bíblia, louvor, meditação e a oração. Além dos benefícios espirituais, o jejum periódico é um excelente exercício de refinamento e controle do apetite e da prática da temperança em geral. É importante recordar o impacto do apetite sobre a queda do homem. O descontrole do apetite continua sendo a causa da ruína de muitos devido às várias doenças que são consequências de hábitos alimentares inadequados.

Há pessoas que defendem o jejum completo, outras o jejum apenas de alimentos sólidos, tolerando o consumo de sucos por exemplo. Do ponto de vista da nutrição, qual seria o jejum correto?

Do ponto de vista nutricional, o jejum pode ser definido como um jejum total (abstinência completa de alimentos por um determinado período de tempo), ou parcial (abstinência de determinados alimentos ou grupos de alimentos, mantendo-se a ingestão de algum alimento como fonte de energia, como por exemplo um jejum de frutas ou sucos). Do ponto de vista do jejum como exercício espiritual, não podemos impor como deve ser o jejum correto em termos de ser parcial ou total. Cada pessoa deve tomar a sua decisão sem criticar a escolha do outro, e sem o espírito de comparação e sim com o coração em contrição perante Deus (Mateus 6:16-18).

Quais as restrições em relação ao jejum?

As restrições em relação ao jejum variam de acordo com o tipo e duração do mesmo. Se for um jejum total, há restrições para pessoas com diabetes tipo 1, já que pode levar a quedas perigosas nos níveis de açúcar no sangue; diabetes tipo 2 em pessoas que façam uso de medicamentos ou insulina para o controle da glicose e que não tenham conhecimento de como fazer os ajustes necessários em caso de jejum, e sem autorização médica. O jejum total é também desaconselhável para mulheres grávidas ou lactantes; pessoas com doenças crônicas (câncer, doenças cardíaca, insuficiência renal, cirrose, etc); enfermos sem autorização médica; crianças; indivíduos empenhados em atividades físicas intensas durante o período em que o jejum ocorreria (ex.atletas, trabalhadores rurais, pedreiros, etc); indivíduos empenhados em atividades que exigem grande esforço mental durante o período em que o jejum ocorreria (ex.num dia de vestibular ou concurso); pessoas muito idosas sem autorização médica e pessoas que façam uso de medicamentos que requeiram a presença de alimentos durante o período em que o jejum ocorreria. Deve-se também desencorajar o jejum total em indivíduos que apresentem preocupação excessiva com a sua imagem corporal pelo risco de desencadearem um transtorno alimentar como a anorexia nervosa, especialmente na fase da adolescência. Se for um jejum parcial, as restrições ao jejum descritas são negociáveis, dependendo das condições de cada um.

Fonte: Programa Vida e Saúde – TV Novo Tempo

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Benefícios do Jejum


O Jejum Jovem
“O Jejum é a oração do corpo.”
Se houve um tempo em que a nossa juventude deve depender completamente de Deus, esse tempo é agora, esse tempo já chegou e com o mesmo os seus tremendos desafios. Satanás nunca esteve tão ativo assediando os nossos jovens como nesses últimos dez anos. Pois, ele sabe ‘que pouco tempo lhe resta’. O Inimigo tem apresentado inúmeras opções maliciosas de entretenimentos e diversões para desencaminhar os nossos jovens dos caminhos de Deus. É imperioso vigiar e orar como nunca antes.
O Desafio Jovem da década
Diante desses desafios, creio que os nossos jovens nunca precisaram tanto ser seletivos em relação aquilo que lêem, ouvem e especialmente ao que vêem. Eu estou seguro de que o nosso maior desafio para os próximos dez anos, como igreja adventista; seja como líderes de jovens de um continente ou de uma igreja local, chama-se: Internet e suas múltiplas opções de diversões. Diante desse quadro nos perguntamos: Como podemos ajudar a nossa juventude a ser seletiva no uso das mais diversas mídias?
Jovens de Jejum e Oração
Somente levando os nossos jovens a terem uma sistemática e profunda comunhão diária com Jesus. Se partirmos do princípio de que religião é relacionamento, então, a Internet é a mais bem sucedida religião de todos os tempos; pois, o jovem brasileiro passa em média de uma a cinco horas por dia na frente do computador, e a média de idade entre a maioria dos internautas está entre 16 e 24 anos de idade, e o grande tema buscado: Entretenimento ou diversão.
Evidentemente que a saída inteligente para os nossos jovens é o princípio bíblico da seletividade (1 Cor 10:31); então podemos nos perguntar: De onde vêem os critérios para a minha seletividade? Ou ainda, como os nossos jovens poderão ser seletivos em todos os aspectos da vida, e de forma especial no uso das mídias?
A Bíblia – A Paixão da Geração Esperança
Somente estudando e aplicando de forma prática na vida os princípios da Bíblia sagrada. Eu estou certo de que, somente mantendo comunhão diária com Jesus é que os nossos jovens poderão prepara-se para enfrentar qualquer tipo de desafio real ou virtual; exercitando assim, a sua seletividade cristã.  Pois, não há como proibir os jovens de usar as mídias, até porque há muitas coisas boas no mundo cibernético, e sim, vamos orientá-los. E sim, a que sejam seletivos, essa é a voz de comando. O nosso slogan para os jovens na América do Sul é: ‘É a Bíblia na mão e Jesus no coração’. Onde estão os nossos princípios de seletividade?


Oito Princípios Para O Sábio Uso das Mídias
O jovem cristão tem que ser seletivo em tudo nessa vida, por sua vez, em Filipenses 4:8, Paulo apresenta oito princípios de seletividade para o jovem cristão de todos os tempos e de todos os lugares: “… É verdadeiro, é respeitável, é justo, é puro, é amável, é de boa fama, se há alguma virtude, e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento [mente].”
Separemos tempo para Deus, isto é; tempo com Jesus; isso dará ao jovem cristão uma visão criteriosa e crítica do que pode ser ‘degustado’ no cardápio de um jovem adventista cada dia. Na expectativa de termos uma juventude mais próxima de Jesus e mais comprometida com a missão da nossa igreja no continente, estamos desafiando os nossos jovens a que tenham um programa pessoal de oração e jejum.
Os Jovens adventistas tem algo Mais
O momento em que vivemos exige da nossa juventude algo mais, exige uma parcela muito maior de entrega e de sacrifício a Deus. A hora é agora; e se não for conosco, com quem vai ser? E se não for agora, quando será? Vamos esperar ‘morrer’ essa geração no deserto? Claro que não! A nossa juventude tem que ser mais ousada espiritualmente falando. É como diz a música do DVD jovem de 2010; é com jejum e oração.
A palavra jejum aparece vinte e sete vezes em toda a Bíblia, e em sua grande maioria, está sempre direcionada ou acompanhada com motivos e desafios especiais. Por exemplo, em Ester 4:16 quando é usada a expressão ‘jejuai’, no hebraico a palavra é tsuwm, que quer dizer ‘abster-se de alimento e jejuar’. Já em Mateus 17:21, apalavra para jejum no grego é nesteia, que significa: ‘jejum e abstinência voluntária, ou jejum como exercício religioso’.
Sugestões Para Um Dia de Jejum Jovem
Apartir de agora passo a enumerar algumas sugestões práticas de como poderemos ter um jejum super abençoado; seja num dia da semana, seja num dia do mês, ou até num dia do ano, buscando assim intensificar a vida espiritual dos nossos jovens, e levando-os a serem mais seletivos e criteriosos no uso das mídias e a serem mais comprometidos com a missão da igreja:
1º – Estabeleça um motivo especial  para o jejum.
Quando olhamos para a literatura bíblica, sempre encontramos motivos especiais para acontecerem os jejuns, eis alguns exemplos:
A- Davi esteve jejuando pela sobrevivência do seu filho com Bate-Seba (2 Sam 12:16);
B – Ester pediu para o seu povo jejuar por ela, pois o mesmo corria risco de vida e também de extermínio (Ester 4:14-17); o jejum uniu Israel por um motivo muito especial – a preservação da nação Israelita.
“Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão, trazendo salvação a seu povo.” Recebereis Poder – MM, 1999, Pág. 270
C – Daniel quando descobriu que o seu povo passaria setenta anos no cativeiro babilônico, fez dessa descoberta motivos especiais de jejum e de oração (Dan 9:1-4).
De acordo com esses três fatos históricos, envolvendo três ilustres personagens do Antigo Testamento, me parece que as crises tendem a nos aproximar mais de Deus. Alguém disse que é nas crises que nós revelamos o nosso caráter. Eu diria também que é nas crises que nós descobrimos as nossas limitações em todos os sentidos. Os nossos desafios sejam eles materiais ou espirituais, sempre nos dão uma oportunidade para estreitarmos o nosso relacionamento com Deus.
2º – Faça o seu calendário de jejuns.
Como o jejum bíblico é basicamente a abstinência de alimento sólido e as vezes liquido também, é aconselhável, que você se programe para tal realização, pois, o seu corpo vai ser privado de uma rotina diária de alimentação sólida e liquida. Procure se ‘programar’ mentalmente, afinal de contas serão algumas horas sem alimento. Nesse dia o seu ‘alimento’ será a busca por Deus. Para os países e regiões muito quentes, não é aconselhável excluir o liquido do jejum.
Há pelos menos três longos jejuns na Bíblia, que eu os chamaria de jejuns excepcionais. Moisés fez um jejum de quarenta dias e quarenta noites, quando esteve no monte Sinai para receber as tábuas da santa lei de Deus, (Deut 9:9). Outro exemplo de um jejum extraordinário foi feito por Elias, também nas imediações do monte Horebe, e olha que nesse período Elias estava vivendo uma verdadeira crise, a ponto de pedir a própria morte (1 Reis 19:4-8). O fato é, que os jejuns irão marcar a sua vida para sempre.
Todavia, o exemplo clássico de um jejum extraordinário foi o de Jesus, no deserto da tentação, quando também jejuou quarenta dias e quarenta noites (Mat 4:1). Creio que o jejum de Jesus foi o divisor de águas em seu ministério terrestre, veja o que diz Ellen White, acerca desse jejum: “Foi para vencer o poder do apetite que, nos quarenta dias de jejum no deserto, Ele sofreu em nosso favor a mais rigorosa prova que a humanidade podia suportar.” Ciência do Bom Viver. Pág.333
3º – O Jejum deve estar sempre acompanhado de ação.
É visível em toda a Bíblia que o jejum por si só não alcançará todos os resultados que você almeja alcançar, é imperioso que uma ação efetiva seja realizada paralelamente ao seu programa de jejum, afim de que você possa alcançar os seus objetivos propostos.
O jejum é uma proposta espiritual da nossa completa entrega a Deus, e é exatamente isso que Deus quer de cada jovem sul-americano, veja qual é o objetivo do jejum: “O espírito do verdadeiro jejum e oração é o espírito que rende a Deus mente, coração e vontade.” Conselhos Sobre Regime Alimentar pág. 189. Assim sendo, o alvo de jejum é uma entrega total a Deus. Aproveite a oportunidade para planejar mudanças de hábitos que lhe enfraquecem espiritualmente.
A frase que o ‘jejum é a oração do corpo’ me parece perfeita. O jejum reflete as nossas limitações físicas, mentais e espirituais, e em contrapartida o jejum nos remete a Deus como tendo todo o poder. Poder esse em especial contra as forças de Satanás (Mat 17:14-21). O jejum permite que o nosso cérebro esteja mais oxigenado por mais tempo e a nossa mente mais sensível a ouvir a voz de Deus.
4º – Leia uma literatura especial no dia do seu jejum.
Aproveite o dia do seu jejum para ler uma literatura notadamente espiritual e com um propósito muito bem definido, para isso, separe antecipadamente os livros ou revistas que você irá ler. Claro que a leitura da Palavra de Deus, deve vir em primeiro lugar, eu particularmente gosto de ler os Salmos, ou então eu separo um assunto em especial para estudar naquele dia. O jejum deve ser um dia de reflexão e exame da própria alma diante de Deus.
“Necessitamos humilhar-nos perante o Senhor, com jejum e oração, e meditar muito em Sua Palavra, especialmente nas cenas do juízo.” Grande Conflito Pág.601. O jejum nos move da nossa insuficiência espiritual para a total providência de Deus.
Se você jovem ou ancião ao ler este artigo ainda não fez nenhum jejum, experimente, eu creio que você vai se sentir muito bem ao final. Dê uma oportunidade mais intensa e maior para que  Deus possa lhe alcançar e lhe impressionar espiritualmente. O jejum nos ensina a depender menos do nosso corpo e a depender mais de Deus. O jejum também nos ensina a vivermos mais pela fé em Jesus.
5º – Faça o seu programa de jejum sem alardes.
Não saia por aí trombeteando que você agora tem um extraordinário programa de jejum e oração. Entretanto, se lhe perguntarem, não se omita, compartilhe as razões do seu crescimento espiritual. O nosso jejum precisa ser mais do que uma mera formalidade, precisa sim, ser momentos de profunda reflexão e absoluta dependência de Deus.
“O jejum recomendado pela Palavra de Deus é alguma coisa mais que uma forma. Não consiste meramente em nos privarmos da comida, em usarmos saco, em lançarmos cinza sobre a cabeça. Aquele que jejua com verdadeira tristeza pelo pecado, jamais buscará exibir-se.” Maior Discurso de Cristo Pág.87.
Que o grande Deus, criador dos céus e da terra, possa habilitar a nossa linda juventude, a ser mais seletiva ao usar as mídias, e em especial a Internet. E que a nossa juventude tenha mais compromisso com a missão da igreja. E doravante através da comunhão diária com Jesus o céu seja glorificado, e se essa comunhão puder se intensificar e se aprofundar com jejum e oração, excelente e glórias a Deus. O Jejum é a oração do corpo, portanto, coloque o seu corpo para orar.
Via IASD Bandeirantes

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Como praticar o jejum espiritual ?


O jejum é uma das principais ferramentas para a comunhão com Deus. Mas o que significa jejum espiritual? Simplificando, é a abstenção de alimento para finalidades espirituais. O objetivo é conduzir uma pessoa à plena lucidez espiritual e facilitar a profunda comunhão com Deus, pois o organismo não utilizará energia para a digestão de modo que o cérebro terá mais energia para refletir nas coias espirituais. Como prática religiosa, é voluntário, exige pureza de vida e exclui a exibição.
Para quem é indicado?
1. Para quem tem medo (2 Crônicas 20:3 e 4): Existem muitas coisas na vida que nos provocam medo: desemprego, doenças, fome, pessoas más... O jejum proporciona especial oportunidade para íntima comunhão com Deus. A amizade com Jesus traz paz e segurança ao coração.
2. Para quem está arrependido (1 Samuel 7:6, Jonas 3:5): O arrependimento é obra milagrosa do Espírito Santo. Se o coração encontra-se aflito e há dúvida sobre o perdão divino, faça um jejum. Você terá, na ocasião, espaço ideal para reflexão e leitura da Bíblia. Sendo assim, Deus o fará sentir Seu perdão e promoverá alívio para alma.
3. Para quem busca a conversão (Joel 2:12): Converter-se significa mudar de direção. Deus deseja nos manter sempre em Seu caminho. Ao povo de Israel, o Senhor solicitou jejuns para levá-lo ao quebrantamento do coração e conduzí-lo à conversão. Faça jejum periodicamente e busque maior comunhão com Deus.
4. Para quem necessita de uma resposta divina (Ester 4:16): A ação de jejuar o colocará numa condição de entrega a Deus e o tornará sensível para discernir Suas respostas.
5. Para quem deseja humilhar seu coração (Esdras 8:21, Salmos 35:13): O jejum é um excelente antídoto para o orgulho que deseja instalar-se no íntimo. Por meio dele percebemos que somos completamente dependentes de Deus.
6. Para quem enfrenta forte provação (Mateus 4:1 e 2): Jesus sentia-se fortalecido pelo jejum. Ao enfrentar as terríveis tentações de Satanás, encontrava-se plenamente lúcido. O exemplo de Jesus deve ser seguido. Ao enfrentar tentações ou provações, faça do jejum uma das suas principais armas espirituais.
7. Para quem precisa de poder: O jejum precisa resultar em “poder” para quebrar todas as cadeias do mal e libertar os aflitos de alma.
8. Para quem decidiu entregar-se a Deus (Joel 1:14): O jejum é fundamental para uma vida santa e piedosa diante do Senhor. Todo clamor será ouvido por Deus.
9. Para compreender a Palavra de Deus: Quando se tem alguma dúvida bíblica, o jejum oferece maior facilidade para o estudo e a iluminação do Espírito Santo. O entendimento será aberto pelo Espírito que o guiará por toda a Verdade.

Como jejuar?
1. Defina o seu objetivo: Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a direção e os objetivos para o seu jejum e oração.
2. Faça o seu compromisso:
a) Qual será a duração do seu jejum? De meio dia, dia inteiro ou mais?
b) Que tipo de jejum você vai adotar? Tomando apenas água, água e sucos, comendo apenas frutas...
c) Quanto tempo  você dedicará à oração e à Palavra de Deus?
d) De que atividades físicas ou sociais você irá abster-se? Idas a shoppings, TV, Internet...
3. Prepare-se espiritualmente: Peça a Jesus Cristo perdão por todos os seus pecados e clame pelo batismo do Espírito Santo.
4. Avalie sua condição física: Se tiver algum problema de saúde, consulte um médico para saber qual o tipo de jejum ideal para você.
5. Termine o jejum gradualmente: Não coma comidas sólidas imediatamente após o jejum. Se você terminar o jejum aos poucos será melhor para sua saúde.
6. Programe o seu próximo jejum: Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente também precisamos de novos períodos de jejum perante Deus.

Existe também outro tipo de jejum que produz enormes benefícios para a mente, na comunicação com Deus.

Veja a seguir o jejum espiritual para os cinco sentidos – realize-o durante dez dias, pelo menos:
1) Audição – não ouça rádio e músicas seculares. Procure ir à natureza para ouvir o seu som.
2) Visão – não assista TV (exceto conteúdos espirituais), não veja revistas e evite sites seculares. Leia a Bíblia.
3) Paladar – não coma carne, doces, leite, queijos e frituras. Use frutas, verduras, grãos e cereais. Pratique as boas regras de saúde.
4) Olfato – Respire ar puro logo pela manhã. Ao longo do dia respire profundamente.
5) Tato – Faça caminhadas em locais de muito verde e se possível ande de pés descalços.

O jejum que Deus não aceita:
– Por orgulho ou penitência:  “Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto” (Isaías 58:3 e 4).
– Praticar o jejum para exibir cristianismo, provocar intrigas e visar interesses egoístas não é aceitável a Deus. O que deveria ser uma bênção torna-se então uma maldição.
– O jejum não pode tornar-se uma espécie de “justificação pelas obras”, ou seja, “vou jejuar para me salvar”. A salvação vem unicamente pela fé em Cristo Jesus. O jejum deve ser útil apenas como um instrumento de uma busca mais profunda pelo Salvador.

O Senhor Deus deseja conceder-lhe um vigoroso discernimento espiritual, novas percepções de Sua glória e desenvolver em você a fé incondicional. Faça um plano pessoal de jejum. Você se sentirá física, mental e espiritualmente fortalecido, e todas as suas orações terão respostas.

Perguntas para reflexão:

De acordo com seu estudo, qual a importância do jejum na sua vida espiritual?
Qual o principal objetivo de Deus ao pedir o jejum para os Seus filhos?
O que você acha de iniciar pelo jejum dos cinco sentidos? 

Texto extraído da lição 5 do Curso Intimidade com Deus

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O jejum e a santificação



“Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda” (Isaías 58:8).
Em sua obra Coma Pouco e Viva Muito, Jean Rialland, fala dos benefícios físicos do jejum: “A finalidade do jejum, higienicamente é, portanto, contribuir para o repouso do organismo e permitir-lhe o trabalho de purificação. Com efeito deste, o organismo é deixado a si mesmo, sem influência alimentar ou medicamentosa, e começa imediatamente uma ordem e um expurgo que se denomina de desintoxicação’’.
Segundo Ellen G. White, o jejum realmente tem um poder terapêutico: “A intemperança no comer é muitas vezes a causa da doença, e o que a natureza precisa mais é ser aliviada da indevida carga que lhe foi imposta. Em muitos casos de doença, o melhor remédio é o paciente jejuar por uma ou duas refeições, a fim de que os sobrecarregados órgãos digestivos tenham oportunidade de descansar” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 189). Porém, além de revitalizar o organismo, o jejum pode gerar um positivo resultado espiritual: “Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto, não confiando em sua sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte dias de jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer moderadamente, do alimento mais simples” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, págs.188-189).
O jejum na Bíblia - No Antigo Testamento, o jejum só era prescrito na lei para o Dia da Expiação, mas em determinadas épocas se multiplicavam os dias de jejum por comemoração de aniversários de lutos. Temos exemplos de pessoas que jejuaram por vários motivos. Os israelitas jejuaram após a morte dos filhos de Benjamim (Juízes 20:26). Davi e seus companheiros jejuaram por causa da morte de Saul (2 Samuel 1:12). Davi também jejuou quando intercedia pelo seu filho com Bate-Seba (2 Samuel 12:21-23); e Ester jejuou antes de interceder pelos judeus perante o rei Assuero (Ester 4:16). Josafá quando estava para enfrentar os filhos de Moabe e os filhos de Amom, convocou todo o Judá para jejuar ( II Crônicas 20:5)
O Novo Testamento fala que Jesus jejuou quarentas dias. Os judeus piedosos jejuavam duas vezes por semana, na segunda e na quinta-feira. Esta prática, em si mesma, não foi aprovada ou reprovada por Jesus, mas Ele ensinou que o jejum fosse sincero e não tivesse a finalidade de aparentar maior santidade. Como motivo de orgulho espiritual, a prática foi reprovada: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa’’ (Mateus 6:16).
O jejum e a santificação - Por outro lado, o jejum praticado por Jesus, tinha três objetivos fundamentais. Primeiro, estava ligado à oração e comunhão com o Pai. Segundo, como um meio para vencer os ataques de Satanás. Terceiro, um modelo espiritual para todos nós.
“Quando Cristo Se via mais tenazmente assaltado pela tentação, não comia nada. Confiava-Se a Deus, e mediante fervorosa oração e perfeita submissão à vontade de Seu Pai, saía vencedor. Os que professam a verdade para estes últimos dias, acima de todas as outras classes de professos cristãos, devem imitar o grande Modelo na oração” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 186).
Para os nossos dias o jejum pode nos trazer vários benefícios espirituais. Dentre esses queremos destacar três: purificação do coração, cria uma situação favorável para a meditação na Palavra de Deus e para a oração. A orientação profética para nós é seguinte: “Para certas ocasiões, o jejum e oração são recomendáveis e apropriados. Na mão de Deus são o meio de purificar o coração e promover uma disposição de espírito receptiva. Obtemos resposta às nossas orações porque humilhamos nossa alma perante Deus” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, págs. 187-188).
Em muitas ocasiões especiais o jejum foi praticado por Jesus e foi um recurso fundamental para que Ele se saísse vitorioso em todos os confrontos com as hostes satânicas. Agora pense: se Cristo que tinha uma visão espiritual tão profunda, necessitou do jejum, imagine nós. Como você tem enfrentado as suas lutas e provações? Tem usado esta ferramenta poderosa? Se não por que? Gostaria de lhe convidar para começar um programa de jejum semanal até o fim dessa jornada, aceita o desafio? Caso não tenha costume de jejuar sem ingerir nenhum alimento, comece um jejum com sucos naturais ou com uma refeição em 24 horas conforme aprendeu no SEE II. Certamente, como Jesus e os demais crentes, você deve ter lutas, tentações e provações no seu dia a dia, então em nome de Jesus passe a jejuar e sua vida espiritual vai ser outra. Vivendo essa experiência as pessoas por quem você está orando serão mais abençoadas e você será ainda mais do que elas. Aceita o desafio? Então em oração fale para a Trindade que a partir de agora você será mais um cristão a entrar nas fileiras daqueles que jejuam.
O verdadeiro jejum – Colocando em prática essa experiência sagrada a nossa mente será mais aberta para as necessidades do próximo, ou seja aquele que padece necessidade que está mais próximo a mim, em especial familiares, visinhos e amigos. Vivendo na presença do Pai da abundância será impossível ser indiferente ás necessidades dos que sofrem. Afinal quem são as mãos e pernas do Criador e Mantenedor dos necessitados? Não porventura as minhas? O jejum no seu sentido amplo está diretamente relacionado a esse assunto, ele tem um sentido também um sentido pró-ativo, escutemos o profeta Isaías a esse respeito: “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?” (Isaías 58:6-7).
Alice Gray, em seu livro Histórias Para o Coração, pág. 46, narra um fato que nos leva a refletirmos sobre “o verdadeiro jejum” do qual fala o profeta Isaías.
Logo depois do término da Segunda Guerra Mundial, a Europa começou a juntar os cacos que restaram. Grande parte da Inglaterra fora destruída e encontrava-se em ruínas. Talvez o lado mais triste da guerra tenha sido assistir às crianças órfãs morrendo de fome nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã muito fria de Londres, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Quando ele virou a esquina, dirigindo um jipe, avistou um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinha. Faminto e com os olhos arregalados, o menino observava todos os movimentos do confeiteiro. O soldado parou o jipe junto ao meio-fio, desceu, e caminhou em silêncio até o local onde o menino se encontrava. Através do vidro embaçado pela fumaça, ele viu aquelas rosquinhas quentes e de dar água na boca retiradas do forno. O menino salivou e deu um leve gemido quando o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
Em pé, ao lado do menino, o soldado comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
– Filho… você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino assustou-se.
– Ah, sim… eu gostaria!
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas; colocou-as dentro de um saco de papel e dirigiu-se ao local onde o menino se encontrava, sob a neblina gelada da manhã de Londres. Ele sorriu, entregou-lhe as rosquinhas, e disse simplesmente:
– Aqui estão.
Quando o soldado se virou para se afastar, sentiu um puxão em sua farda. Ele olhou para trás e ouviu o menino perguntar baixinho:
– Moço… você é Deus?
Lógico que aquele homem não era Deus, mas ele praticou um ato divino. O mundo não será transformado por pessoas que apenas fazem longos jejuns e orações, mas quando homens e mulheres estiverem dispostos a quebrarem o jejum do faminto e atenderem as orações do próximo.
O verdadeiro jejum, pode aproximar o homem das verdades contidas na palavra de Deus, mas não pode distanciar o homem do sofrimento humano.
Miguel Pinheiro Costa é teólogo

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Jejum como Estilo de Vida

 
A prática do jejum como disciplina espiritual é defendida pelos mais diferentes segmentos religiosos. Até nas religiões pagãs antigas era praticado como forma de preparo para o encontro com uma divindade. Acreditava-se que essa experiência proporcionava uma abertura para a influência divina [1].
Além dos cristãos, outros grupos continuam com essa prática em nossos dias. Dentre esses segmentos, podemos destacar os seguidores de Maomé, que promovem o jejum no mês de Ramadã, quando comemoram a entrega do Alcorão por Alá.
No cristianismo, o jejum é praticado de diferentes maneiras e por motivos diversos. Em meio a essa diversidade, precisamos entender o que é e o que não é jejum, a relevância desse rito no ministério de Cristo, qual é seu sentido amplo e a importância dessa disciplina em nosso preparo diário para o encontro com Cristo.

O que o jejum não é

Para que não nos sintamos confusos na exposição desse ensino bíblico, vamos mostrar em que não consiste o jejum na visão bíblica.
1. Não é penitência (expiação de pecado, sacrifício para se livrar de culpa, aflição, tormento ou ato para demonstrar que alguém é mais santo do que o outro). A Bíblia deixa claro que o perdão e a purificação vêm pelo arrependimento, confissão e abandono do pecado, e só existe um Ser que pode fazer isso por nós. A Palavra diz: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (ljo 1:9).
2. Não é ritual público de tristeza para mostrar superioridade. Nos dias de Cristo, era comum os fariseus jejuarem para mostrar uma fachada de “santidade”. O que mostravam no exterior não correspondia ao que estava no interior, pois o coração deles estava longe de Deus. O Salvador foi ao ponto em Seus ensinos para que não caiamos no mesmo erro. Ele afirmou: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6:16).
3. Não é greve de fome. O jejum não deve ser usado para chamar a atenção de Deus e das pessoas para nossos objetivos e metas. O contexto de Isaías 58 mostra claramente isso. No verso 3, o profeta descreve o clamor dos “grevistas”: “Por que jejuamos nós, e Tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e Tu não o levas em conta?” Por que o que eles faziam não era aceito? No fim do verso vem a resposta: “Eis que, no dia em que jejuais, cuidais de vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho.”
É importante compreender essas coisas porque o que já se viu no passado se repete em nossos dias. O Espírito de Profecia diz: “É verdade que há pessoas com mente desequilibrada, que se consideram muito religiosas e que impõem a si mesmas jejum e oração com prejuízo de sua saúde. Essas pessoas se deixam enganar. Deus não requereu isso delas. [...] Confiam em suas boas obras para a salvação e estão procurando comprar o Céu por obras meritórias próprias em vez de, como deve todo pecador, depender somente dos méritos de um Salvador crucificado e ressurreto.” [2]

Em que consiste o jejum

O sentido teológico do jejum transcende o significado de se abster de alimento por determinado período de tempo. “O jejum é a oração do corpo.” [3] É o momento em que o corpo se priva daquilo de que gosta e se entrega, sem reserva, à comunhão íntima com o Criador e Salvador.
Essa comunhão se desenvolve na presença de Deus, ouvindo Sua voz por meio da Bíblia e em oração, reagindo ao que Ele fala. Nesse relacionamento diferenciado, podemos notar o verdadeiro sentido do jejum. A palavra profética diz: “O espírito do verdadeiro jejum e oração é o espírito que rende a Deus mente, coração e vontade.” [4]
O jejum pode ser completo ou parcial. O completo é aquele em que a pessoa se abstém de todo tipo de alimento por certo período de tempo. No jejum parcial, a pessoa faz uso de frutas frescas, sopas, caldos, sucos naturais nos horários normais das refeições. O uso de água deve ser normal em qualquer opção de jejum.

O jejum no ministério de Cristo

Logo depois do batismo e antes de começar Seu ministério, Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites. “O grande objetivo por que Cristo suportou aquele longo jejum no deserto, foi ensinar-nos a necessidade da abnegação e da temperança.” [5]
Por meio da abnegação e da temperança, Ele pôs sob controle o apetite e mostrou que não havia desculpa para a queda de Adão e Eva pela simples satisfação do apetite. Assim, onde eles falharam, Cristo venceu e deixou o sublime exemplo de que não há desculpa para nenhum seguidor Seu quebrar o relacionamento por meio do pecado.
Não foi sem lutas e dificuldades que Ele venceu e subjugou o apetite e suas paixões humanas. Satanás usou as mesmas armas que levaram nossos pais à queda, [6] mas Ele Se firmou no poder da Palavra e disse: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” [7]
Com essas palavras, Cristo deixa clara a receita para a vitória sobre as confederações satânicas nos momentos mais extremos e no cotidiano – comunhão com Deus por meio do estudo da Bíblia, oração e jejum. Foi assim que Ele viveu e venceu a cada dia.

Sentido amplo do jejum

O capítulo 58 de Isaías explica esse conceito ampliado do jejum, jejuar é mais do que se abster de alimento; é uma disciplina que aprofunda o compromisso com um estilo de vida segundo o modelo de Cristo. Ele viveu como amigo de todas as pessoas e classes; amava todos e Seu amor ia além de palavras.
“O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (Io 2L19). [8]
Aqui está o modelo de como se deve viver Isaías 58, especialmente os versos 6, 7 e 13. O Espírito de comunhão, compaixão e amor, esse sentimento que acompanha a pessoa enquanto está em jejum, deve acompanhá-la em todos os seus relacionamentos sociais, familiares, de trabalho e na vida em geral. O jejum só faz sentido quando nos projeta para uma vida de santificação antes, durante e depois.
A disciplina do jejum deve ser praticada tendo em vista nosso preparo diário para o encontro com Cristo. A orientação profética para os nossos dias é: “Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto, não confiando em sua própria sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte dias de jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer moderadamente, do alimento mais simples.” [9]
A disciplina habitual do jejum aliada ao objetivo do SEE, que visa a desenvolver e consolidar o hábito de buscar a Deus na primeira hora de cada manhã, pode ser uma grande bênção tanto para o corpo como para a alma. Eilen G. White diz: “É impossível avaliar os bons resultados de uma hora ou mesmo de meia hora diária dedicada à Palavra de Deus” [10] e à oração. Outro conselho oportuno: “jejuar um dia por semana lhes proporcionaria incalculável benefício.” [11]
Podemos afirmar com segurança que o caminho para o preparo diário para o encontro com Cristo a qualquer momento passa pela comunhão e o jejum de forma habitual.

Referências

1. Colin Brown, Novo Dicionário Internacional de Teologia do Nouo Testamento (Vida Nova: São Paulo, 1982).
2. Eilen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 172,173.
3. Madeline S. Johnston, “Jejum com equilíbrio”, Ministério, maio/ junho de 1995.
4. Eilen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 189.
5. Conselhos Sobre Saúde, p. 125.
6. No Deserto da Tentação, p. 52.
7. Mateus 4:4.
8. Ellen G. White, Benejjcência Social, p. 60.
9. Eventos Finais, p. 82.
10. Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 42.
11. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 189.
Texto de autoria de Miguel Pinheiro, diretor do Departamento de Mordomia Cristã da Divisão Sul-Americana da IASD. Publicado na RA de Mai/2010.
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