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sábado, 10 de junho de 2017

5 formas de arruinar um namoro saudável



De repente, namorar ficou muito difícil. Deve ter havido um tempo em que era fácil – as pessoas sabiam o que se esperava delas e como deveriam se comportar (mesmo que, com muita frequência, elas iam lá e não se comportavam). Mas hoje eu converso com uma fila sem fim de jovens que estão presos entre o namoro, a corte e alguma mistura esquisita das duas coisas. Namorar se tornou a coisa mais difícil do mundo, provavelmente porque existem um milhão de livros e blogs dizendo como fazer. Não se pode mais apenas namorar – tem que namorar do jeito desse ou daquele livro. E, em algum ponto do caminho, o namoro acaba sendo arruinado.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais eu já vi pessoas arruinarem o que poderia ter sido algo muito bonito.

Eles começam a fazer sexo. A primeira e principal forma de arruinar um namoro perfeitamente saudável é adicionar sexo à receita. Sexo é para o casamento – vocês sabem disso. Deus criou o sexo para o casamento, não para o namoro. Deus criou o sexo para selar e celebrar a união do casamento, não para experimentar antes dele para saber se é bom ou não. O namoro simplesmente não tem a seriedade, o nível de comprometimento ou a sanção divina para suportar o sexo. Assim, não arruíne seu relacionamento adicionando a menor porção que seja de sexualidade. Haverá bastante tempo para bastante disso mais tarde. Você não vai se arrepender por ter esperado.

Eles deixam de se divertir. Namoro não é hora de sexo, mas é hora de se divertir. É hora de simplesmente aproveitar o tempo gasto junto com a outra pessoa, para aprender quem a outra pessoa é, para aprender o que mexe com a outra pessoa. Isso pode até ser feito de forma deliberada: sentem juntos e façam perguntas um ao outro, leiam livros sobre casamento juntos. Mas talvez a melhor abordagem seja no contexto do serviço (encontrem algo para servirem juntos na igreja!), da diversão (encontrem algo que os dois gostem e façam juntos!) e da informalidade (vocês não precisam planejar absolutamente tudo!). Uma vez que você tirou o sexo dos planos, você é livre para se divertir com a outra pessoa. No contexto da diversão, você vai aprender sobre quem ele ou ela é, o que ele ou ela valoriza e se vocês são compatíveis ou não. Não deixem de se divertir!

Eles sucumbem à introspecção mórbida. Obviamente, o namoro é um período propício a introspecção. É um tempo bom para olhar para dentro e se perguntar se você está pronto para ser um marido ou uma esposa, e pronto para se comprometer completamente com a outra pessoa. Isso é bom. Mas o que eu vejo frequentemente é um nível paralisante de introspecção que leva as pessoas ao desespero. A realidade é que nenhum de nós é completamente qualificado para ser um marido ou uma esposa. Você nunca será digno da honra de ter outra pessoa comprometendo sua vida a você. Nenhum de nós é a melhor escolha dentre as 7 bilhões possíveis no planeta. A maravilha do casamento é que um homem pecador e quebrado pode se casar com uma mulher pecadora e quebrada e, de alguma forma, construírem juntos um relacionamento belo e duradouro que reflete o brilho da glória de Deus e de seu evangelho. Se você esperar até ser digno do casamento, você nunca vai se casar. Se você esperar até estar perfeitamente aceitável, vai esperar para sempre. Você não pode esperar até estar completamente maduro para se casar; às vezes, você precisa se casar para continuar amadurecendo.

Eles mantém expectativas irreais. Se as pessoas são levadas à paralisia quando olham para dentro, elas podem igualmente serem levadas à paralisia quando olham para o cônjuge em potencial. Eu já vi muitas pessoas que tem expectativa irreais a respeito da pessoa com quem gostariam de se casar. Sabe qual é a verdade? Ela não é perfeita. Ela não é a melhor, mais piedosa ou mais bonita pessoa do planeta. Mas quem você pensa que é para pensar que merece tudo isso, o que é isso que você precisa? Quem você pensa que é para pensar “eu mereço mais do que isso?”. E aquele rapaz não é completamente gentil, doce e carinhoso o tempo todo. Mas, novamente, quem é você para merecer o homem perfeito? Todos nós nos casamos sendo pecadores. Todos nós casamos com pecadores. Embora você deva esperar muito do seu futuro cônjuge, é injusto esperar perfeição.

Eles vivem com medo. Se olharmos em busca de algo em comum nas outras formas de arruinar um namoro perfeitamente saudável, penso que encontraremos o medo. Muitas pessoas vivem com medo. Elas tomam as grandes decisões da vida por medo. Mas o namoro é uma época muito boa para se lembrar que servimos a um Deus que é soberano e comprometido com o nosso bem. As instruções dEle a respeito do casamento são básicas: case com um cristão, viva e morra pelo outro e permaneça assim até o fim da vida. Ele não apresenta longas listas de critérios, como você encontra em todos aqueles livros. Ele não descreve uma técnica ou uma metodologia. Ele apenas nos fala sobre o bem e a glória do casamento e espera que aqueles que desejam se casar busquem isso. E assim, de uma forma ou de outra, em meio a alegrias e dificuldades, ele derrama suas bênçãos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

E esse tal de "jugo desigual"?




Aqueles que trabalham com aconselhamento para jovens e adolescentes já perceberam que existem algumas temáticas que estão ficando cada vez mais frequentes: estilos de música, depressão, suicídio, masturbação, bebidas alcoólicas, divertimentos, sexo antes do casamento, entre outros.

Um desses "outros" temas muito discutido e, infelizmente, presente em grande parte de nossas congregações é o JUGO DESIGUAL, ou seja, o namoro, noivado ou casamento de um Adventista com um não-Adventista, apesar dos frequentes apelos e orientações enviadas às igrejas, através dos livros, revistas, lições e demais publicações voltadas ao público jovem. Parece que, em matéria de "coração", não damos muita atenção ao "Assim diz o Senhor". A água se mistura com o óleo? As leis naturais dizem que não!

É comum ouvirmos expressões do tipo:

"Na igreja não há bons rapazes para se namorar".
"As meninas são muito inconstantes".
"Meu(minha) namorado(a) não é Adventista, mas é mais cristão(ã) do que muitos Adventistas que conheço".
"Já procurei mas não encontrei ninguém que me atraia na igreja".
"Ele(a) é super compreensivo, e não me impede de viver a minha fé".
"Eu tenho certeza que ele(a) se converterá futuramente".
"Eu conheço um casal que casou em jugo desigual, mas depois ele(a) se converteu e hoje vivem felizes na igreja".

E por ai vai...

Este tema é muito importante, pois é uma das maiores causas de apostasia entre os jovens Adventistas da atualidade. Portanto, é necessário que ele seja amplamente debatido e os jovens recebam o devido aconselhamento para que tenham relacionamentos saudáveis, duradouros e fundamentados na Palavra de Deus - nossa FONTE de fé e prática. Não basta apenas "disciplinar", mas é importante que os jovens sejam constantemente orientados sobre o assunto, inclusive com a apresentação de testemunhos.

Em 2003, quando realizei um trabalho evangelístico na cidade de Maceió-AL, conheci uma jovem senhora que, na época, já fazia 22 anos que estava casada, e me falou que NUNCA havia sido feliz em seu casamento. O motivo? Jugo desigual...

Ela era uma jovem atuante na igreja, nascida em lar Adventista, mas que se deixou influenciar por uma "paixão" da adolescência, que transformou-se em namoro, noivado e... casamento. Seu esposo, desde o início, demonstrou que não era um "bom partido", mas ela me disse que parecia estar "cega" aos sinais que Deus lhe enviava constantemente. O resultado? Uma vida inteira de infelicidade, traições (por parte dele) e declínio na fé, e agora com os filhos...

Devido ao fato de o número de mulheres ser bem superior ao de homens em nossas congregações, parece que as jovens estão mais sujeitas a enveredarem pelos caminhos tortuosos e perigosos do jugo desigual. Por isso, os líderes (pastores, anciãos, diretores de jovens, etc.) precisam atentar para uma "lacuna" que existe em alguns lugares, no sentido de que não são promovidos encontros, seminários, eventos, etc., que permitam aos jovens Adventistas conhecerem outros solteiros dentro dos nossos "arraiais". A Internet tem ajudado para encurtar distâncias, mas, como eu disse recentemente a uma jovem que me procurou para aconselhamentos neste sentido, todo homem na Internet é rico, bonito, inteligente, romântico, respeitador, etc... Portanto, queridas jovens, cuidado! rsrs

1. O Jugo Desigual

A Bíblia contém amplos conselhos que orientam a uma boa escolha do parceiro para a vida. Em 2Co 6:14 encontra-se um excelente e clássico exemplo: “não vos prendais ao jugo desigual com os incrédulos”.

Já na época de Abraão, havia preocupação por parte dos pais religiosos sobre este assunto (Gên. 24:3). O Comentário Adventista (CBASD) diz que “a demora em fazer planos para o casamento de Isaque, provavelmente se devia ao desejo de Abraão, em evitar que seu filho tomasse por esposa uma Cananéia”. Semelhantemente, Isaque pediu a Jacó para não tomar “esposa de entre as filhas de Canaã” (Gên. 28:1) pois, “ele não as via com bons olhos” (Gên. 28:8). Posteriormente, após o êxodo, Deus proíbe Seus filhos de contraírem matrimônio com as filhas das outras nações (Deut. 7:3), porque, "não pode haver felicidade nem segurança nas alianças feitas com os que não amam nem servem a Deus. As trágicas experiências de Esaú (Gên. 26:34, 35) e Sansão (Jz 14:1) são testemunho eloquente em favor da admoestação divina de manter-se separados dos incrédulos” (CBASD).

Avançando ao Novo Testamento, observar-se-á que Paulo também coloca a impossibilidade de ligação entre o santuário de Deus e os ídolos, por isso, um acordo, casamento ou uma aliança entre crentes e incrédulos é igualmente inconcebível. Pois, “quando se trata de uma relação tão estreita como o matrimônio, o cristão que verdadeiramente ama ao Senhor, em nenhuma circunstância se unirá com um incrédulo, mesmo que tenha a nobre esperança de ganhá-lo para Cristo, o que em outras circunstâncias seria digno de elogio” (CBASD) - grifos meus.

É bom lembrar que "jugo desigual" significa uma "diferença de padrão" entre o casal, ou seja, também entre dois Adventistas ele pode ocorrer: idades muito diferentes, nível social muito diferente, escolaridade muito diferente, ideais de vida muito diferentes, etc.

2. Vitimas do Jugo Desigual

Ellen White também afirma que “o corpo deve ser o servo da mente, não a mente a serva do corpo” (Patriarcas e Profetas, pág. 562). Esse principio é fundamental na escolha de um(a) namorado(a), pois “houvesse Sansão obedecido às ordens divinas tão fielmente como fizeram seus pais, e seu destino teria sido mais nobre e mais feliz” , no entanto “uma jovem que habitava na cidade filistéia de Timna, conquistou as afeições de Sansão e ele decidiu fazer dela sua esposa. A seus pais tementes a Deus, que se esforçavam por dissuadi-lo de seu propósito, sua única resposta era: ela agrada os meus olhos. os pais finalmente aderiram aos seus desejos, e realizou-se o casamento” (Idem).

“Em sua festa nupcial foi levado sansão à associação familiar com os que odiavam a Deus. Quem quer que voluntariamente entre para uma relação tal, sentirá a necessidade de se conformar até certo ponto com os hábitos e costumes de seus companheiros... Quantas vezes se efetuam casamentos entre os que são tementes a Deus e os ímpios, porque a inclinação governa a escolha de marido e mulher!” (Idem, pág. 563).

Se o namoro em jugo desigual evolui para um casamento, como os filhos serão criados? Tomarão café ou cevada? Irão à escola dominical, sabatina, centro espírita ou à catequese? Comerão feijoada (mistura de "feijão" com "porcaiada")? Acreditarão em fantasmas ou no sono da morte? No por-do-sol da sexta estarão no culto da família ou assistindo Malhação? No sábado à tarde estarão na classe bíblica do juvenis ou na "pelada" com o papai? Etc... Etc... Etc...

3. O que diz o Espírito de Profecia?

De acordo com Ellen White, “seja todo passo em direção da aliança matrimonial caracterizado pela modéstia, simplicidade, e sincero propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura tanto neste mundo como no vindouro. O cristão sincero não fará planos que Deus não possa aprovar” (Ciência do Bom Viver, pág. 359).

É indispensável observar esses pontos, pois “é da hora de seu enlace matrimonial que muitos homens e mulheres datam seu êxito ou fracasso nessa vida, e suas esperanças de existência futura” (O Lar Adventista, pág. 43). Lembra-se do exemplo da irmã lá de Maceió?!

“Procure para lhe ficar ao lado, aquela [jovem] que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influencia o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor” (Idem, pág. 45-46).

"Trará aquela a quem desposais, felicidade ao vosso lar? É econômica, ou há de quando casada, gastar não somente todos os rendimentos dela, mas todos os vossos, para satisfazer a vaidade, o amor da aparência? São seus princípios corretos nesse sentido?" (Idem, pág. 46).

"Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus” (CBV, pág. 359).

“Evitai aquele que ama a ociosidade; evitai o que for zombador das coisa sagradas”, [pois] “Deus não dá Sua sanção a uniões que Ele proibiu expressamente” (cf. Lar Adventista, pág. 47 e 61).

4. O Namoro que Deus Aprova

O namoro é um passo importante na escolha, desde que seja seguido corretamente, pois “o modo secreto pelos quais se fazem namoros e casamentos é a causa de grande quantidade de miséria, da qual só Deus conhece a completa extensão” (Fund. Educação Cristã, pág. 103) .

“O jovem que anda em companhia de uma jovem e capta a sua amizade sem o conhecimento dos pais dela, não desempenha um nobre papel cristão para com a moça e seus pais... casamentos contratados sob tais influências não estão de acordo com a palavra de Deus” (Lar Adventista, pág. 57-58).

“Os namoros e casamentos imprudentes, profanos não podem deixar de dar em resultado disputas, contendas, condescendência com irrefreadas paixões, na infidelidade de maridos e esposas, na indisposição para refrear os desejos voluntários desordenados, e na indiferença para com as coisas de interesse eterno” (Lar Adventista, pág. 53).

"[No namoro] os filhos de Deus não devem nunca se aventurar a pisar terreno proibido. O casamento entre crentes e incrédulos é proibido por Deus. Mas muitas das vezes o coração não convertido segue seus próprios desejos, e formam-se casamentos não sancionados por Deus. Por causa disso muitos homens e mulheres estão sem esperança e sem Deus no mundo” (Fund. Ed. Cristã, pág. 500).
** Adaptado de materiais de autoria desconhecida

Conclusão

Se você já casou em jugo desigual, então "carregue sua cruz" e ore para que o Espírito Santo abrande o coração não-convertido do seu cônjuge.

Se ainda não casou, não endureça os ouvidos à voz do Espírito, e não trilhe caminhos que outros já trilharam e FRACASSARAM. Não se iluda! O(a) namorado(a) compreensivo(a) e tolerante acabará se tornando um(a) marido(esposa) incompreensivo(a) e intolerante, que já não permitirá que você viva sua fé com alegria e liberdade.

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (2Cor. 6:14-15).

Lembre-se que "incrédulos" não são, apenas, aqueles que não creem em Deus, mas também aqueles que creem de uma forma deturpada, que acreditam em doutrinas fundamentadas em tradições humanas (por exemplo: santidade do domingo e imortalidade da alma), e que desprezam as advertências que o Senhor concedeu ao Seu povo nestes últimos dias (cf. Mat. 7:21-23; Apoc. 14:12; 12:17; 18:1-4)

Pr. Gilson Medeiros

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O que Evitar no Namoro? - Sem Tabus

domingo, 14 de junho de 2015

3 dicas para um namoro bem sucedido

domingo, 29 de julho de 2012

Escolhendo a Metade da Sua Laranja


1. Introdução

1.1 As três grandes decisões na vida
– A vida é feita de decisões, estamos sempre a escolher, entre possibilidades, entre pessoas, entre situações, entre comportamentos, entre valores, entre interesses… e tudo isto nos parece às vezes, arriscado, complicado e difícil. No entanto a vida nos parecerá mais simples se reconhecermos que há apenas três grandes decisões na vida; três decisões fundamentais, que vão orientar todas as demais decisões e escolhas. São elas:
• Que lugar darei a Deus na minha vida? – Esta é certamente a decisão mais importante de todas. Se compararmos a vida à construção de uma casa, esta seria o alicerce. O lugar que damos a Deus, e não somente o fato de acreditarmos que Ele existe, vai determinar toda a direção da nossa construção.
• Que orientação profissional escolherei? – Que vou fazer com os meus talentos, capacidades, aptidões? Hoje mais do que nunca o jovem é confrontado com a necessidade de especificar a sua área de ação e fazer para ela a formação adequada se quer ter êxito na sua atividade. Atividade que possibilitará a sua subsistência mas também contribuirá para o desenvolvimento da sua personalidade para a realização do seu potencial.
• Com quem partilharei a minha vida? Que pessoa escolherei para formar a minha família? Esta é também uma questão determinante, sobretudo para o crente. E. White diz que alguns com o casamento selam a sua salvação ou a sua perdição (procurar citação). Sendo assim tão importante esta escolha não devemos fazê-la de olhos fechados acreditando na sorte ou no destino. Para que o casamento não seja a tal “carta fechada” é preciso conhecer e tomar como referência alguns critérios para escolher com inteligência e responsabilidade, não deixando que os sentimentos sejam únicos soberanos nesta escolha, porque o “amor cego” é realmente aquele que, sendo irresponsável, não quer ver.

2. Critérios de seleção

2.1 Porque escolhemos quem escolhemos
De todos os tempos os seres humanos se têm questionado sobre as razões das escolhas amorosas. Porque escolhemos uma pessoa e não outra? Porque nos sentimos atraídos para uma determinada pessoa, enquanto outra pessoa nos deixa indiferentes? Parece que muito dessa escolha é inconsciente; os estudiosos têm tentado desvendar as motivações gerais, inconscientes das escolhas amorosas e dão um bom leque das mesmas, das quais consideraremos algumas:
a) Teoria Evolucionista ou Bio-lógica. Segundo esta teoria os humanos selecionam parceiros que garantirão a sobrevivência da espécie. Está neles subjacente a preocupação, inconsciente, da reprodução da espécie. Assim os homens escolhem mulheres jovens, belas e saudáveis, pois estas têm as condições ideais de boas reprodutoras. Enquanto que as mulheres selecionam parceiros com boa situação econômica, que garantam a subsistência da prole, com capacidade de dominar outros machos e trazer para casa o maior “quinhão da matança”. O domínio masculino assegura a sobrevivência do grupo familiar.
b) Teoria da Permuta. Segundo esta teoria selecionamos parceiros que tenham as qualidades que nos faltam e vice-versa. Quando estamos à procura de alguém, consciente ou inconscientemente, observamo-nos mutuamente com a frieza com que um executivo analisa um negócio, neste caso, o que se avalia é a atração física, o nível financeiro e social, os diversos traços de personalidade, como a bondade, a criatividade e o sentido de humor. Com a velocidade de um computador somamos o total de pontos, um do outro, e se os números são aproximadamente equivalentes a campainha soa e a transação tem início.
c) Teoria do Modelo Interior. Esta teoria tem que ver com as figuras parentais interiorizadas. Diz que procuramos sempre alguém que tenha as características predominantes das pessoas que nos criaram. Procuramos, também, pessoas que satisfaçam as nossas necessidades fundamentais não plenamente satisfeitas pelos nossos pais. Trata-se de uma tendência para recriar o ambiente da nossa infância a fim de curar velhas feridas que permaneceram abertas.
d) Teoria da Persona: Aqui o fator mais determinante na seleção do parceiro é a maneira como um candidato em potência aumenta o nosso amor – próprio.
Cada um de nós tem uma máscara, uma “persona” que é a face que mostramos ao mundo. A nossa escolha recai na pessoa que dá ênfase a essa auto-imagem.
e) Expectativas de realização Pessoal: Segundo esta teoria enamoramo-nos da pessoa que pressentimos ter qualidades e condições que nos permitam a realização das nossas capacidades pessoais, ou que tenham elas qualidades que temos mas não pudemos desenvolver e que de alguma maneira a vamos desenvolver através delas, vivendo a sua realização como se fora nossa.
f) Predestinação : Teoria da alma gêmea, a qual me está destinada, por Deus ou pelos astros, desde a criação do mundo. Só que quando as coisas não vão bem, especialmente no casamento, alguns deduzem que se enganaram e continuam buscando a alma gêmea.
Será que Deus escolhe para nós algo sem nós? E logo numa coisa tão importante?
Ainda que cada uma destas teorias seja insuficiente para desvendar todo o mistério da atração amorosa, certamente que cada uma tem uma parte da verdade. Assim, mais recentemente, os especialistas organizaram e resumiram todas estas teorias em três grandes critérios gerais:
2.2 Três critérios gerais
1º- Homogamia – Segundo este critério a atração amorosa é determinada pelo fato de que os dois parceiros têm os mesmos valores e objetivos de vida, acreditam nas mesmas coisa, têm os mesmos gostos, as mesmas aspirações, e os mesmos interesses. Está baseado no principio comportamental de que “ Os semelhantes atraem-se…”
No critério por homogamia os parceiros satisfazem-se, mutuamente, no seu intercâmbio ao ponto de quererem reforçar e continuar essas relações. A relação amorosa é então resultado de experiências positivas feitas um com o outro.
2º- Heterogamia – Como o próprio nome indica este critério de escolha é baseado na diferença. A atração amorosa é determinada pelo fato de que cada parceiro ama no outro a necessidade inversa, complementar da sua. Está baseado no principio de que “Os opostos atraem-se…”
Exemplos: Alguém que sente a necessidade de proteger, sente-se atraído por outro que sente necessidade de proteção. Alguém que necessita de dominar será atraído para alguém que tem necessidade de ser dependente, etc.
3º- Compatibilidade – A compatibilidade é o acordo de características individuais combinadas de maneira a que os cônjuges (ou namorados) recebam benefícios mútuos. A questão coloca-se em termos de personalidade global e não segundo uma lista de necessidades comparadas.
Aqui o êxito da relação é diretamente proporcional ao grau de compatibilidade, quanto maior compatibilidade maior satisfação e maior realização do casal. Esta compatibilidade consiste numa dosagem delicada e única de semelhanças e diferenças.
2.3. Fatores específicos a considerar
Sem negar que possa haver algo de inconsciente nas nossas escolhas amorosas, temos no entanto a certeza que nenhum ser humano é joguete nas mãos de forças que não pode controlar. Uma maneira de controlar essas forças e ser autor e ator da sua própria história, é refletir, analisar e escolher de maneira responsável usando todos os recursos de que dispõe, inteligência, informação, sensibilidade, responsabilidade, fé e outros.
Proximidade espacial – algo que não devemos esquecer é que geralmente escolhemos pessoas que estão dentro da nossa esfera de vida, que já encontramos, observamos, comunicamos etc. Embora possa ocorrer o fenômeno do “amor à primeira vista”, atração que se pode sentir por uma pessoa exterior ao nosso campo, durante um encontro fortuito. Também pode acontecer a atração por alguém não apenas fora do nosso espaço relacional como do existencial, o que é bastante menos frequente mas que pode acontecer; disso são exemplo Eduardo VII de Inglaterra que abdicou do trono por uma mulher plebéia, divorciada, com quem se casou, a Sª Simpson. Mas, à parte raros casos, escolhemos os nossos parceiros dentro dos nossos espaços de vida.
Vejamos então alguns fatores a considerar na escolha de parceiro(a) amoroso(a):
Etnia ou raça – Não por causa da cor da pele, do formato dos olhos ou outras características físicas, menos ainda, por qualquer complexo de superioridade ou inferioridade racial, pois como diz o apostolo Paulo, “Deus de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face de toda a terra…” Atos 17:26, mas as diferenças por vezes muito grandes a nível da cultura, mentalidade e por consequência dos valores e comportamentos devem levar o jovem a ter muito cuidado na escolha de um parceiro de outra raça. Geralmente o amor que sentem um pelo outro no início não aguenta a pressão e o desgaste de diferenças que podem ser destabilizadoras, para além das pressões, geralmente exercidas, sobre eles pelas famílias e pela sociedade. Citação de E.white.
Origem Social – Ainda que a história esteja cheia de bons exemplos de casamentos com êxito entre pessoas oriundas de meios sociais diferentes, a experiência mostra também que, numa grande percentagem, a construção do casal se faz mais dificilmente. As diferenças entre as famílias de origem, dos valores e perspectivas fazem com que as grelhas de interpretação de ambos sejam, por vezes, tão diferentes que poderão quase parecer antagônicas. Não se trata de uma questão de valor pois como diz o livro de provérbios, “ O homem de classe alta e o de classe baixa, um e outro são vaidade”, mas de diferenças que tornam difícil a conjugalidade.
Cultura ou instrução - O mesmo é verdade, praticamente pelos mesmos motivos, no que diz respeito à diferença a nível da cultura ou instrução. As grelhas de interpretação das situações podem ser tão diferentes que torne quase impossível uma compreensão de base, necessária ao êxito da vida conjugal.
Idade – As grandes diferenças de idade são também um fator destabilizador pelas diferenças de experiências de vida, de interesses, muitas vezes de saúde, etc. Durante algum tempo a construção parece fazer-se normalmente mas chegará o momento em que a diferença de idade se tornará pesada e isso, na generalidade, com prejuízo para o parceiro mais jovem para quem a existência pode perder o brilho e tornar-se num fardo privando-o do apoio e companheirismo tão necessários ao seu desenvolvimento.
Religião – As diferenças religiosas são, certamente, das mais difíceis de conjugar e de transpor, dependendo da importância que as crenças têm para cada parceiro. Quanto mais seguras as convicções mais difícil o acordo com parceiro de convicções diferentes.
Apesar de todos os conselheiros desaconselharem casamentos mistos, a tendência a agir dessa maneira não pára de crescer. Estimativas indicam que 1 em cada 4 judeus casa com pessoa não judia. 2 em cada 4 católicos casa com pessoa não católica. 2 em cada 4 protestantes se casa com pessoa não protestante. A revista americana “Seventeen” inquiriu 200 adolescentes, raparigas, acerca da relação entre namoro e religião, 97% responderam que a religião não tem nada a ver com a escolha do namorado e 75% afirmaram que não poriam objeções ao casamento com pessoa de formação religiosa diferente da sua.
Muitas pesquisas têm indicado que aqueles que não têm religião estão expostos a maiores riscos que aqueles que professam uma fé. Nos casamentos em que apenas uma pessoa é religiosa, o divórcio e a delinquência juvenil são, geralmente, duas vezes mais elevados que entre os casamentos onde os dois parceiros partilham a mesma fé. Durante os períodos de namoro e noivado, o par que frequenta a igreja é mais bem sucedido, tem menos rompimentos e depois de casados, os casais que frequentam regularmente uma igreja, apresentam um grau mais elevado de satisfação matrimonial.
2.4 Consequências de casamentos mistos:
Conflitos sobre frequência à igreja: numa boa parte destes casamentos ou namoros o crente para evitar conflitos e decepções acaba por ir cedendo, primeiro reduzindo a frequência à igreja para se ajustar ao programa do descrente e depois acabará por ceder nos princípios e finalmente desistirá por considerar impossível conjugar as duas coisas, casamento e fé.
Conflito acerca da religião para os filhos: A maior causa de problemas é a educação religiosa dos filhos. Se os casais já não conseguem entender-se sobre questões religiosas, quando os filhos entram em cena tudo se complica ainda mais. A pergunta é: Daremos educação religiosa aos filhos? Em caso positivo, qual religião? Quando se é jovem a ideia de ser pai ou mãe é algo de muito longínquo, esta questão não parece pertinente, mas quando o momento de ser pai, ou mãe, chega, até a pessoa que aparentemente perdeu o interesse na religião antes, ou pouco depois, do casamento terá dificuldades em permanecer indiferente em relação à educação a dar aos filhos, e alguns descobrirão que as coisas que antes tinham perdido sentido para eles voltaram a tê-lo.
Conflitos com os sogros – As atitudes dos dois pares de sogros em matéria religiosa vem também à baila e contribui para o conflito matrimonial. Cada um estará observando e esperando para ver se o neto será criado na igreja “verdadeira”. Podem também sentir-se compelidos a pressionar os pais, tentando levá-los a ceder. E as crianças, joguetes nas mãos de uns e de outro, acabarão não se interessando por nada.

3. O Projeto de Deus

3.1 Um amor universal
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a Palavra de Deus é muito clara sobre este tão importante assunto:
“ O Senhor teu Deus, vai-te conduzir à terra, para onde te diriges, a fim de tomares posse dela. Ele vai expulsar muitos povos… Não faças aliança com eles, nem tu, nem teus filhos, nem tuas filhos. Pois, dessa forma, os teus filhos deixariam de me seguir e prestariam culto a outros deuses …” Deut.7:1-4 (Português corrente).
“Não se prendam aos que não têm fé. Pois que poderá haver de comum entre a fé e a descrença? Que ligação existe entre a luz e a escuridão? Que harmonia pode haver entre Cristo e o Diabo? Ou que colaboração pode haver entre um crente e um descrente? Que têm os falsos deuses a ver com o templo de Deus? é que nós somos templos do Deus vivo.” II Cor.6:14-16
É importante que compreendamos, jovens e menos jovens, que Deus não proíbe os casamentos mistos pelo fato dos crentes serem melhores pessoas do que os descrentes. Muitas vezes, é o contrário que se verifica. Também não devemos pensar que Deus ama mais os crentes do que os descrentes, que uns são queridos e outros, carne para canhão. Pessoas sensíveis podem, por vezes, sentir-se chocadas com aquilo que parece ser mais segregação religiosa do que outra coisa. Não se trata de uma preferência de Deus, mas de uma manifestação do seu amor e sabedoria. Deus ama todos os seres humanos de igual modo. Muitos dos que hoje somos crentes, já fomos descrentes e Deus amou-nos, e buscou-nos, e salvou-nos e continuará a fazer isso sem cessar a todos os outros, quase sempre através de nós, individualmente e como igreja.
3.2 Um projeto maravilhoso
Mas Deus tem projetos para os seus filhos e a associação com descrentes pode solapá-los completamente. Deus tinha um projeto para Israel, projeto que tinha como objetivo último, a salvação de todos os povos, incluindo a daqueles mesmos com quem Deus proibiu o seu povo de fazer aliança pelo casamento. O casamento é um mau e ineficaz meio de evangelização. Quase todos os que usaram este meio ficaram, uns frustrados e outros perdidos. Para Deus o problema reside não em que tragamos os descrentes para Ele, de todas as maneiras Ele vai procurá-los, mas em que eles afastem de Si os que já são crentes. Esta é a única razão apresentada por Deus. A experiência tem demonstrado que Deus tinha razão… Ou seja, a maioria dos que têm optado por essa decisão têm abandonado a fé, morrido espiritualmente e os que, apesar de tudo, permanecem vindo à igreja, não estarão mortos mas são cristãos em coma; a igreja não pode contar com eles, o seu investimento é mínimo. Diferente é a situação dos que se convertem estando já casados, em que a conversão de um confronta o outro, e pode ser positiva para os dois.
Deus tem um plano para cada filho Seu: que este realize todo o seu potencial humano, a nível intelectual afetivo e espiritual e que, pela graça de Deus, atinja, plenamente, a sua semelhança com Cristo, no caráter e no serviço, preparando-se, já aqui, para a eternidade. Ora o casamento é um dos meios providos por Deus para a realização desse plano. Pela natureza íntima e total dessa aliança, que implica partilha de corpos, vida, interesses e objetivos, o crescimento de um promove o crescimento do outro, como o movimento de duas rodas dentadas. No caso de um casamento com descrente é quase sempre este que condiciona o movimento da relação e, quase sempre, produz afastamento, desinteresse, tornando-se no maior e mais perigoso obstáculo da caminhada cristã. Como diz E.White Deus não quer que morramos.

4. A personalidade ideal

Não basta considerar os aspectos externos da escolha amorosa, a personalidade do eleito(a) é também muito importante. Dois jovens podem ser da mesma raça, do mesmo extrato social, terem cultura equivalente, pertencerem à mesma igreja e, ainda assim, não serem a escolha adequada um para o outro. A personalidade e as experiências de vida são muito importantes para uma escolha acertada.
4.1 Quatro características indispensáveis
Honestidade : capacidade de reconhecer suas forças e fraquezas, sua verdade, seus erros; pois só isso promove a superação e o crescimento.
Tolerância: Esta qualidade depende da primeira. Quando aceitamos os nossos fracassos estamos dispostos a aceitar também os dos outros, sem fazer disso um drama.
Capacidade afetiva: Capacidade para dar amor, carinho, apoio, entreajuda…
Maturidade: ser capaz de gerir frustrações e êxitos sem ficar nem exaltado nem prostrado, sabendo colher de cada situação todas as possibilidades que oferecem.
4.2 Dez fatores especiais considerados promotores de maturidade:
1- Pais felizes
2- Infância feliz
3- Ausência de conflito com a mãe
4- Disciplina doméstica firme mas não severa
5- Forte apego à mãe
6- Forte apego ao pai
7- Ausência de conflito com o pai
8- Pais de diálogo franco sobre sexo
9- Castigos pouco frequentes e suaves na infância
10- Atitudes pré-matrimoniais para com o sexo livres de aversão.
4.3 Três Critérios Indispensáveis
Face à escolha de um namorado(a) o crente deve referir-se a três parâmetros: 1) Os seus sentimentos ou enamoramento. Deve questionar-se: quem desejo? Quem amo? Quem quero? 2) A sua razão. Questionando-se: Quem será o meu companheiro? Quem será mãe/pai dos meus filhos? Quem partilhará comigo penas, alegrias, derrotas e vitórias? 3) A sua Fé, questionando-se: Qual é o projeto de Deus para mim? O que pensa Deus do meu eleito? É importante que consiga respostas positivas nos três domínios.

5. Quando começar a namorar?

Com que idade se deve começar a namorar? Esta é uma questão muitas vezes colocada pelos jovens, e nem sempre fácil de responder. Há dois tipos de idade: biológica e psicológica, física e emocional. A idade emocional é aquela que revela a maturidade, e é mais importante para o namoro do que a biológica. A idade emocional varia grandemente entre os jovens; alguns com 13 anos já são estáveis emocionalmente; outros com 18 anos ainda não o são. Alguns jovens de 18 anos agem como se tivessem 13, daí a dificuldade em responder a esta pergunta.
Um inquérito levado a cabo por um psicólogo americano, o Dr.Thomas Poffenberger, revelou que 13% dos alunos do ensino médio já tinham namorado aos 14 anos de idade. Revelou também que 5% já tinham namorado aos 12 anos e 95 aos 13 anos. Quando questionados sobre com que idade começar a namorar, 11% sugeriram que poderia ser entre os 13 e os 14 anos, 67% concordaram com a idade de 14 a 16 anos. Os demais acharam que não se deveria começar antes dos 17 ou 18 anos ou até mesmo depois.
Há 50 anos a idade aceitável para começar a namorar era aos 16 anos. Hoje começa-se mais cedo ainda que os casamentos se realizem muito mais tarde. O importante parece-nos ser que os jovens adolescentes desenvolvam muitas e boas amizades com jovens de ambos os sexos. Por isso, as famílias e as igrejas tem aqui um papel a desempenhar, e felizmente têm-no feito, em proporcionar atividades aos jovens a fim de que este espírito de camaradagem saudável, supervisionado por alguns adultos, se desenvolva e promova a maturidade indispensável para namoro.
Texto de autoria do Pr.José Carlos Costa
Fonte: Sétimo Dia

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Por que não é bom namorar em jugo desigual?



Aqueles que trabalham com aconselhamento para jovens e adolescentes já perceberam que existem algumas temáticas que estão ficando cada vez mais frequentes: estilos de música, depressão, masturbação, bebidas alcoólicas, divertimentos, sexo antes do casamento, entre outros.

Um desses “outros” temas muito discutido e, infelizmente, presente em grande parte de nossas congregações é o JUGO DESIGUAL, ou seja, o namoro, noivado ou casamento de um Adventista com um não-Adventista, apesar dos frequentes apelos e orientações enviadas às igrejas, através dos livros, revistas, lições e demais publicações voltadas ao público jovem. Parece que, em matéria de “coração”, não damos muita atenção ao “Assim diz o Senhor”. A água se mistura com o óleo? As leis naturais dizem que não!
É comum ouvirmos expressões do tipo:

“Na igreja não há bons rapazes para se namorar”.
“As meninas são muito inconstantes”.
“Meu(minha) namorado(a) não é Adventista, mas é mais cristão(ã) do que muitos Adventistas que conheço”.
“Já procurei mas não encontrei ninguém que me atraia na igreja”.
“Ele(a) é super compreensivo, e não me impede de viver a minha fé”.
“Eu tenho certeza que ele(a) se converterá futuramente”.
“Eu conheço um casal que casou em jugo desigual, mas depois ele(a) se converteu e hoje vivem felizes na igreja”.

E por ai vai…

Este tema é muito importante, pois é uma das maiores causas de apostasia entre os jovens Adventistas da atualidade. Portanto, é necessário que ele seja amplamente debatido e os jovens recebam o devido aconselhamento para que tenham relacionamentos saudáveis, duradouros e fundamentados na Palavra de Deus – nossa FONTE de fé e prática. Não basta apenas “disciplinar”, mas é importante que os jovens sejam constantemente orientados sobre o assunto, inclusive com a apresentação de testemunhos.

Em 2003, quando realizei um trabalho evangelístico na cidade de Maceió-AL, conheci uma jovem senhora que, na época, já fazia 22 anos que estava casada, e me falou que NUNCA havia sido feliz em seu casamento. O motivo? Jugo desigual…

Ela era uma jovem atuante na igreja, nascida em lar Adventista, mas que se deixou influenciar por uma “paixão” da adolescência, que transformou-se em namoro, noivado e… casamento. Seu esposo, desde o início, demonstrou que não era um “bom partido”, mas ela me disse que parecia estar “cega” aos sinais que Deus lhe enviava constantemente. O resultado? Uma vida inteira de infelicidade, traições (por parte dele) e declínio na fé, e agora com os filhos…

Devido ao fato de o número de mulheres ser bem superior ao de homens em nossas congregações, parece que as jovens estão mais sujeitas a enveredarem pelos caminhos tortuosos e perigosos do jugo desigual. Por isso, os líderes (pastores, anciãos, diretores de jovens, etc.) precisam atentar para uma “lacuna” que existe em alguns lugares, no sentido de que não são promovidos encontros, seminários, eventos, etc., que permitam aos jovens Adventistas conhecerem outros solteiros dentro dos nossos “arraiais”. A Internet tem ajudado para encurtar distâncias, mas, como eu disse recentemente a uma jovem que me procurou para aconselhamentos neste sentido, todo homem na Internet é rico, bonito, inteligente, romântico, respeitador, etc… Portanto, queridas jovens, cuidado! rsrs

1. O Jugo Desigual

A Bíblia contém amplos conselhos que orientam a uma boa escolha do parceiro para a vida. Em 2Co 6:14 encontra-se um excelente e clássico exemplo: “não vos prendais ao jugo desigual com os incrédulos”.

Já na época de Abraão, havia preocupação por parte dos pais religiosos sobre este assunto (Gên. 24:3). O Comentário Adventista (CBASD) diz que “a demora em fazer planos para o casamento de Isaque, provavelmente se devia ao desejo de Abraão, em evitar que seu filho tomasse por esposa uma Cananéia”. Semelhantemente, Isaque pediu a Jacó para não tomar “esposa de entre as filhas de Canaã” (Gên. 28:1) pois, “ele não as via com bons olhos” (Gên. 28:8). Posteriormente, após o êxodo, Deus proíbe Seus filhos de contraírem matrimônio com as filhas das outras nações (Deut. 7:3), porque, “não pode haver felicidade nem segurança nas alianças feitas com os que não amam nem servem a Deus. As trágicas experiências de Esaú (Gên. 26:34, 35) e Sansão (Jz 14:1) são testemunho eloquente em favor da admoestação divina de manter-se separados dos incrédulos” (CBASD).

Avançando ao Novo Testamento, observar-se-á que Paulo também coloca a impossibilidade de ligação entre o santuário de Deus e os ídolos, por isso, um acordo, casamento ou uma aliança entre crentes e incrédulos é igualmente inconcebível. Pois, “quando se trata de uma relação tão estreita como o matrimonio, o cristão que verdadeiramente ama ao Senhor, em nenhuma circunstância se unirá com um incrédulo, mesmo que tenha a nobre esperança de ganhá-lo para Cristo, o que emoutras circunstancias seria digno de elogio” (CBASD) – grifos meus.

É bom lembrar que “jugo desigual” significa uma “diferença de padrão” entre o casal, ou seja, também entre dois Adventistas ele pode ocorrer: idades muito diferentes, nível social muito diferente, escolaridade muito diferente, ideais de vida muito diferentes, etc.

2. Vitimas do Jugo Desigual

Ellen White também afirma que “o corpo deve ser o servo da mente, não a mente a serva do corpo” (Patriarcas e Profetas, pág. 562). Esse principio é fundamental na escolha de um(a) namorado(a), pois “houvesse Sansão obedecido às ordens divinas tão fielmente como fizeram seus pais, e seu destino teria sido mais nobre e mais feliz” , no entanto “uma jovem que habitava na cidade filistéia de Timna, conquistou as afeições de Sansão e ele decidiu fazer dela sua esposa. A seus pais tementes a Deus, que se esforçavam por dissuadi-lo de seu propósito, sua única resposta era: ela agrada os meus olhos. os pais finalmente aderiram aos seus desejos, e realizou-se o casamento” (Idem).

“Em sua festa nupcial foi levado sansão à associação familiar com os que odiavam a Deus. Quem quer que voluntariamente entre para uma relação tal, sentirá a necessidade de se conformar até certo ponto com os hábitos e costumes de seus companheiros… Quantas vezes se efetuam casamentos entre os que são tementes a Deus e os ímpios, porque a inclinação governa a escolha de marido e mulher!” (Idem, pág. 563).

Se o namoro em jugo desigual evolui para um casamento, como os filhos serão criados? Tomarão café ou cevada? Irão à escola dominical, sabatina, centro espírita ou à catequese? Comerão feijoada (mistura de “feijão” com “porcaiada”)? Acreditarão em fantasmas ou no sono da morte? No por-do-sol da sexta estarão no culto da família ou assistindo Malhação? No sábado à tarde estarão na classe bíblica do juvenis ou na “pelada” com o papai? Etc… Etc… Etc…

3. O que diz o Espírito de Profecia?

De acordo com Ellen White, “seja todo passo em direção da aliança matrimonial caracterizado pela modéstia, simplicidade, e sincero propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura tanto neste mundo como no vindouro. O cristão sincero não fará planos que Deus não possa aprovar” (Ciência do Bom Viver, pág. 359).

É indispensável observar esses pontos, pois “é da hora de seu enlace matrimonial que muitos homens e mulheres datam seu êxito ou fracasso nessa vida, e suas esperanças de existência futura” (O Lar Adventista, pág. 43). Lembra-se do exemplo da irmã lá de Maceió?!

“Procure para lhe ficar ao lado, aquela [jovem] que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influencia o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor” (Idem, pág. 45-46).

“Trará aquela a quem desposais, felicidade ao vosso lar? É econômica, ou há de quando casada, gastar não somente todos os rendimentos dela, mas todos os vossos, para satisfazer a vaidade, o amor da aparência? São seus princípios corretos nesse sentido?” (Idem, pág. 46).

“Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus” (CBV, pág. 359).

“Evitai aquele que ama a ociosidade; evitai o que for zombador das coisa sagradas”, [pois] “Deus não dá Sua sanção a uniões que Ele proibiu expressamente” (cf. Lar Adventista, pág. 47 e 61).

4. O Namoro que Deus Aprova

O namoro é um passo importante na escolha, desde que seja seguido corretamente, pois “o modo secreto pelos quais se fazem namoros e casamentos é a causa de grande quantidade de miséria, da qual só Deus conhece a completa extensão” (Fund. Educação Cristã, pág. 103) .

“O jovem que anda em companhia de uma jovem e capta a sua amizade sem o conhecimento dos pais dela, não desempenha um nobre papel cristão para com a moça e seus pais… casamentos contratados sob tais influências não estão de acordo com a palavra de Deus” (Mens. Jovens, pág. 57-58).

“Os namoros e casamentos imprudentes, profanos não podem deixar de dar em resultado disputas, contendas, condescendência com irrefreadas paixões, na infidelidade de maridos e esposas, na indisposição para refrear os desejos voluntários desordenados, e na indiferença para com as coisas de interesse eterno” (Lar Adventista, pág. 53).

“[No namoro] os filhos de Deus não devem nunca se aventurar a pisar terreno proibido. O casamento entre crentes e incrédulos é proibido por Deus. Mas muitas das vezes o coração não convertido segue seus próprios desejos, e formam-se casamentos não sancionados por Deus. Por causa disso muitos homens e mulheres estão sem esperança e sem Deus no mundo” (Fund. Ed. Cristã, pág. 500).

Adaptado de materiais de autoria desconhecida
Conclusão

Se você já casou em jugo desigual, então “carregue sua cruz” e ore para que o Espírito Santo abrande o coração não-convertido do seu cônjuge.

Se ainda não casou, não endureça os ouvidos à voz do Espírito, e não trilhe caminhos que outros já trilharam e FRACASSARAM. Não se iluda! O(a) namorado(a) compreensivo(a) e tolerante acabará se tornando um(a) marido(esposa) incompreensivo(a) e intolerante, que já não permitirá que você viva sua fé com alegria e liberdade.

“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (2Cor. 6:14-15).
Lembre-se que “incrédulos” não são, apenas, aqueles que não crêem em Deus, mas também aqueles que crêem de uma forma deturpada, que acreditam em doutrinas fundamentadas em tradições humanas (por exemplo: santidade do domingo e imortalidade da alma), e que desprezam as advertências que o Senhor concedeu ao Seu povo nestes últimos dias.

Gilson Medeiros

domingo, 27 de novembro de 2011

Quando “paquerar” é pecado


Se em sua região a palavra “paquera” é pejorativa ou não é muito bem vista, perdoe-nos e aceite esta explicação: usaremos a palavra “paquera”, como é entendida na maior parte do Brasil. (o ato de observar alguém “interessante”, visando uma possibilidade de namoro).
Um sentimento especial
Homem e mulher sentem-se atraídos um pelo outro, algo diferente ocorre, uma certa sensação de conquista, que tem um aspecto interessante: O OLHAR !
Olhos se cruzam, um certo charme “paira no ar”, e aquele sorriso discreto, traz um clima de expectativa e surpresa. Tudo acontece muito intensamente.
Paquera “saudável”
A paquera saudável é aquela onde tudo acontece naturalmente. Você está com um grupo de amigos conversando e de repente, alguém interessante aparece! Você começa a dar uma atenção especial à pessoa. Papo vai, papo vem… e como você está “solteiríssimo(a)” acaba gostando da história.
É o momento para conversar, conhecer o outro, encontrar afinidades, saber seus sonhos e alvos. Mas sempre de uma forma discreta, pura e sem malícia.
Este primeiro momento é decisivo, para continuar ou não com a ideia. Algumas vezes, acontece do outro nem perceber que foi alvo de suas intenções. Numa pequena conversa você já percebe que não daria certo, um namoro entre vocês.
Por outro lado, você também pode se surpreender. A cada momento que o papo se prolonga, o entusiasmo toma conta. Você dá a entender que gostaria de conversar novamente e convida para no próximo Sábado, ir à reunião de jovens da sua Igreja.

A “prejudicial”
Pode um momento tão emocionante como este, ser prejudicial? Deus faz um comentário “preocupante”, sobre o coração do homem, quando fala ao profeta Jeremias:
Jr 17:9-10 : “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá ? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os pensamentos; e isto para dar a um segundo o seu proceder, segundo o fruto de suas ações.”
O coração do homem é enganoso. Uma coisa simples pode transformar-se em algo negativo, que pode magoar e deixar marcas. Analisando a paquera, à luz de alguns textos e princípios bíblicos, podemos dizer que ela é prejudicial, nestas situações:
1) quando não tem um ideal : desperta expectativas no outro e na hora “H”, pula fora sem assumir o que fez e ainda diz: “Foi uma brincadeira, você é que entendeu mal, você leva tudo a sério…”.
Pv 26:18-19 : “Como louco que lança fogo, flecha e morte. Assim é o homem que engana o seu próximo e diz : fiz isso por brincadeira”.
2) quando há uma intenção impura : quando a pessoa começa a paquera, com o principal pensamento na atração e sedução física, no desejo sexual e na malícia.
Mt 5:27-28 : “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu porém vos digo : qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.”
3) quando envolve defraudação : cria-se uma ilusão, desperta-se um desejo físico no outro, que você sabe que não poderá ir adiante, por não ser namorado da pessoa. Isso é o que a Bíblia condena e chama dedefraudação.
1Ts 4:6-7 : “e que nesta matéria, ninguém ofenda, nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus, não nos chamou para a impureza e sim para a santificação.”
Todo o cuidado é pouco
Já dizia o poeta : “a maior covardia de um homem, é despertar o amor de uma mulher, sem a intenção de amá-la.” Esta frase diz respeito aos homens, mas também é valida para as mulheres. Portanto, todo cuidado é pouco.
A sensatez é uma das grandes virtudes. Usar a paquera para enganar, afirmar-se e sentir-se seguro, é covardia e egoísmo. Não condiz com a integridade de alguém que quer levar Deus a sério.
O importante nos contatos e relacionamentos é desenvolver uma amizade sadia. Buscar conhecer o outro sem malícia e “segundas intenções”. Aí sim, valerá a pena !
Pv 15:3 : “O Deus eterno vê o que acontece em toda a parte; ele está observando todos, tanto os bons, como os maus.”(BLH)
Percebeu a responsabilidade? Não adianta querer trapacear. Deus conhece o seu coração e está observando suas atitudes.
Fonte: BibliaWorldNet.

sábado, 19 de novembro de 2011

Carícias no Namoro - Sem Tabus



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Noivado, Casamento e Lar

Os acontecimentos mais importantes da vida de uma pessoa são o nascimento, o casamento e a morte.


Quanto ao nascimento e à morte, a pessoa nada tem a dizer. Ela não decide quem será seu pai, nem a nacionalidade que gostaria de ter; chega ao mundo sem ser consultada. No que respeita à morte, não podemos evitá-la, pois ela é certa.


Alguns chegam a viver até uma idade avançada, e alegremente saúdam a grande Ceifadora; outros convidam a morte pela negligência da saúde ou por uma vida de dissolução. São estes os que não podem apreciar nem a vida nem a morte.


Quanto ao segundo caso, o casamento, a coisa é diferente. Se uma pessoa deseja casar-se, ela pode exercer considerável controle sobre isto. Tem em seu poder algumas das chaves da felicidade. Mas geralmente falando, poucos jovens consideram a natural importância da escolha do seu companheiro ou companheira para a vida. A maioria simplesmente deixa que a natureza siga o seu curso, não dando senão superficial consideração ao futuro.


O lar é o mais importante lugar da Terra. Sem o seu ambiente acolhedor dificilmente valeria a pena viver neste mundo – é ou não é verdade? Tal como o dia de repouso tão necessário para a saúde do homem e seu erguimento espiritual, a instituição do casamento veio-nos como herança do Éden. Essas duas bênçãos vieram ao homem desde o início da criação, quando nosso mundo estava ainda no estado de perfeição.


O matrimônio é a associação mais sagrada e íntima que existe. O próprio Deis oficiou o casamento de nossos primeiros pais. Jesus Cristo quando do Seu ministério na Terra, confirmou o casamento. Seu primeiro milagre foi operado numa festa de casamento, quando em Caná da Galiléia Ele transformou a água no mais delicioso vinho. Assistindo a esta festa, o Senhor Jesus pôs Sua aprovação e bênção à sagrada instituição do matrimônio.


O principal objetivo da existência do homem é fazer outra pessoa feliz. O estado matrimonial permite que este objetivo alcance sua maior perfeição. Mediante o estabelecimento de um lar piedoso, toda a comunidade pode tornar-se mais feliz.


Condição Atual do Casamento


Certa mulher, comentando com uma de suas filhas o seu próximo aniversário de casamento, fez a seguinte pergunta:


– Sabe você quantos anos seu pai e eu Estamos casados? Você não é capaz de adivinhar!


Mas antes que a filha tivesse tempo de responder, a netinha, de cinco anos, exclamou :


– Eu sei vovó! Você está casada com vovô há 40 anos!


– Como você sabe, querida? – interrogou compenetrada a avó, surpresa ante a resposta da criança, A pequena respondeu com seriedade:


– Muitas vezes tenho ouvido vovô dizer a seus amigos:


“Temos visto juntos o Sol nascer durante quarenta anos!”


A lição é óbvia. Mas não é de lamentar que na maioria os casamentos hoje são contraídos sem a devida reflexão? Os psicólogos, os psiquiatras, os sacerdotes e ministros que estão em mais íntimo contato com as famílias, estão em condições de declarar que apenas dez por cento dos casamentos são felizes. E no entanto não pode haver nada mais precioso que um lar bem constituído. Mas por outro lado, não pode haver pior inferno que estar entre uma família desunida.


Nos países onde se preparam estatísticas fidedignas, verificamos que há um divórcio para cada três casamentos. Mas nos países onde o divórcio não é legalizado, quando surgem dificuldades entre casais, um dos cônjuges pode abandonar o lar e passar a viver com outra pessoa. Nesses países a média de lares desfeitos é a mesma que nos países onde há o divórcio.


Quando duas pessoas se casam, unem-se por laços de deveres, para o seu próprio bem-estar futuro e felicidade, no fervente atendimento à instrução do seu Criador, que instituiu o casamento. As Sagradas Escrituras ensinam que “o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (S. Mat. 19:6.) Isto sugere que a despeito de dificuldades que possam surgir entre marido e mulher, seria melhor para ambos prosseguirem um ao lado do outro a preferirem a separação. Em vez de mudar a aparência, seria melhor para marido e mulher que mudassem o próprio caráter.


Filhos que nascem num lar onde a discórdia reina entre os pais, tornam-se anti-sociais, mal-humorados, intempestivos e muito infelizes entre si. É significativo o fato de que filhos criados em lares cristãos onde o amor reina soberanamente, raramente caem em delinqüência juvenil, ou em relações sexuais pré-conjugais.


Mas é fato que, quando os pais abandonam o lar ou o divórcio dissolve o matrimônio, as dificuldades simplesmente aumentam. Não raro os problemas econômicos logo criam prévias condições de insatisfação, pois além dos encargos do novo lar, o marido tem de suportar o pesado ônus da sustentação da esposa anterior e de seus filhos.


Nenhum país é melhor que os cidadãos que o compõem, e a qualidade dos cidadãos depende dos lares que possuam. Se há maior número de lares edificados sobre o fundamento cristão, teremos governantes e governados que temem a Deus e respeitam os semelhantes. A humanidade deixaria de estar sujeita a ódios, injustiças, rixas e guerras.


Em que Consiste a Felicidade Matrimonial?


Vejamos o que faz que um lar seja feliz. Em primeiro lugar, as duas pessoas candidatas ao casamento devem ter os mesmos ideais na vida. Se o marido deseja morar no campo, e a mulher na cidade, estão em vias de incompreensões e atritos.


Deve haver reciprocidade também quanto à maneira de considerar o trabalho ou profissão. Se uma jovem tem o ideal de desposar um advogado, mas se apaixona por um jovem que ama a mecânica, e pensa que depois de casada fará dele um advogado, pode correr o risco de frustração pelo resto da vida. Deve haver também a mesma idéia quanto ao tipo de lar que desejam estabelecer.


Um casal feliz está sempre de acordo quanto ao manejo das finanças. Eles têm um alvo financeiro para o qual trabalham entusiasticamente, como por exemplo construir a casa própria e preparar a segurança financeira para os anos da velhice.


A religião constitui o centro da filosofia da vida. Por isto mesmo S. Paulo aconselha: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis.” (II Cor. 6 :14.) A diferença em crença religiosa é muitas vezes uma constante causa de fricção, porque infalivelmente surgirão problemas de várias espécies, principalmente no que respeita à educação dos filhos.


Um casal feliz é o que contrai matrimônio quando há sincero amor de parte à parte, um amor puro que é sempre altruísta e unicamente procura tornar o outro feliz, mesmo ao ponto do sacrifício, se isto promove a felicidade do companheiro ou companheira.


Corretamente se diz que o amor é a corrente elétrica da alma, e portanto, como a eletricidade, pode servir tanto para o bem como para o mal. Devemos manejá-lo com grande prudência. Se tocamos a corrente elétrica de qualquer jeito, corremos o risco de ser eletrocutados, mas se a usamos em harmonia com as leis da Física, nos fará muito bem e dela nos advirá muita satisfação. Com ela podemos usar o rádio, a televisão, o computador. Ela nos fornece a luz e o calor, e muitas outras coisas úteis.


Assim é com o amor: se nós o cultivarmos e o manejarmos com o devido cuidado, ele não destruíra nossa felicidade, pelo contrário, ele nos dará muita satisfação.


É ideal que ambos os parceiros no matrimônio tenham o mesmo nível de cultura, mas se tem que haver uma diferença a este respeito, é preferível que seja o homem intelectualmente superior, ou mais avançado em cultura. Em geral não é bom que a esposa seja mais culta que o homem, porque em muitos casos acontece que ela se torna vítima de um homem que não sabe apreciar suas boas qualidades.


Num casamento feliz, a jovem esposa quase sempre vem de um lar onde os pais vivem em perfeita harmonia. Onde a boa vontade, a compreensão e a essência da religião cristã foram vividas em todos os aspectos da vida, a filha irá desfrutar o seu próprio lar feliz. Mas se ela vem de um lar onde os pais brigam constantemente, onde a esposa censura o esposo e este é ríspido e descortês para com a esposa, é mais que provável que a infelicidade será o resultado. A melhor garantia para um casamento feliz entre dois jovens é o casamento feliz dos pais.


A Idade Própria para o Casamento


As estatísticas provam que 85 por cento dos casamentos contraídos antes dos 18 ou 19 anos resultam infelizes. Por quê? Porque nem o moço e nem a moça que contraem matrimônio antes desta idade estão prontos do ponto de vista mental, física ou emocionalmente. Não desenvolveram convenientemente o senso de responsabilidade.


A melhor idade paira o casamento é entre 20 e 27 anos para a mulher; e entre 22 e 30 para o homem. Depois desta idade, em geral, os riscos aumentam porque a personalidade de um já está tão inflexivelmente formada que é difícil adaptar-se à personalidade do outro.


O que o Noivo Deve Saber


É natural apaixonar-se, mas ninguém deve fazê-lo estultamente. Infelizmente, a maioria dos rapazes dão maior importância a uma cara bonita, a qual no decurso dos anos fenece como as flores no jardim, do que as virtudes de caráter, como a honestidade, boas maneiras, integridade, bondade e pureza.


Mulheres de natureza dominadora não são boas donas-de-casa. O homem aprecia a mulher que tenha muitas características femininas e que seja amorável e sinta que sua felicidade e segurança dependem dele. E em geral o homem normal tudo fará para proteger e tornar feliz a mulher que possua essas características. O jovem observará se as emoções da jovem são estáveis. Ele verificará também se pode discutir com ela assuntos controvertidos sem que ela se torne imperativa e perca a paciência.


Jovens sensíveis não contrairão matrimônio sem que tenham a plena aprovação e bênção dos pais, uma vez que tudo que eles conhecem reduz-se a ideais e ilusões, ao passo que seus pais, que lhes desejam a felicidade, podem dar-lhes conselhos que lhes assegurarão essa felicidade no lar futuro.


É bom que o noivo se informe dos hábitos de limpeza e ordem de sua prometida no seu próprio lar, visto que como regra geral o seu futuro lar não será melhor do que aquele de onde vier sua futura esposa.


É bom também que ele observe o tratamento que ela dispensa aos pais, porque, casados, será esse o tratamento que dela receberá.


Que todo jovem proceda com a jovem de sua escolha, com pureza de consciência. Assim o futuro casamento será tanto mais feliz, e ao mesmo tempo terão evitado os perigosos escolhos que são a fonte de quase todo casamento fracassado.


O que a Noiva Deve Saber


Infelizmente há algumas mães que dão a impressão de que desejam que as filhas casem por dinheiro ou por um automóvel em vez de um homem nobre e honrado. Não devia ser assim, mas a verdade é que algumas mães aconselham suas filhas: “Não case com quem não tenha dinheiro.”


O mais precioso tesouro, que deve ter supremacia sobre todas as riquezas do mundo, é o bom caráter e a integridade de um jovem, e se por acaso ele possui dinheiro também, tanto melhor. Mas o essencial é não considerar a riqueza como o fator dominante na escolha do companheiro.


Da mesma maneira o rapaz deve ser bem previdente. Algumas vezes sucede que uma jovem desposa um rapaz cuja situação financeira é precária, esperando que as coisas melhorarão depois da lua-de-mel, mas logo sua esperança murcha. O rapaz deve demonstrar no período do noivado que é capaz de sustentar um lar, embora humilde.


A jovem deve fazer a si mesma a pergunta: “Eu o amo com todas as suas faltas?” Lembre-se, elas não desaparecerão após o casamento.


Jovens, vocês sentem orgulho de seu noivo na presença de amigos e parentes? Se vos sentis envergonhadas por algo, está aí a segura evidência de futura incompatibilidade e infelicidade. O melhor conselho neste caso é: Não se case com ele.


Em 80 por cento de casamentos arruinados, é a mulher a vítima inocente; o homem é inocente em apenas 20 por cento. Assim as jovens devem ser mais cautelosas mesmo na escolha do futuro companheiro do que o rapaz. É muito melhor não casar quando existe forte evidência de que o casamento redundará em desastre. É preferível permanecer solteiro a casar-se com a probabilidade de ser infeliz pelo resto da vida de um dos dois.


É sobremodo importante não casar com um homem que tenha vícios. Toda jovem prudente observará as ações e hábitos do seu prometido. É muito importante saber tudo isto antes da cerimônia nupcial. Muitas mulheres levam em conta essas coisas depois do casamento, e então lamentam a vida inteira o não terem sabido antes.


Outro entre os principais fatores na futura estabilidade do lar é a saúde. Portanto, é bom que a jovem saiba se o homem que lhe pretende a mão em casamento é livre de enfermidades chamadas sociais, da tuberculose e outras enfermidades infecciosas. É bom que o pai da moça se assegure disto de maneira discreta, a fim de evitar futuras lamentações.


É também sábio da parte da jovem observar se o moço sabe como manter relações harmoniosas com as pessoas que o cercam, com seus companheiros de trabalho, com os vizinhos e assim por diante, porque quem não se dá com outras pessoas não está apto a tornar feliz a própria esposa.


Duração do Noivado


Quando dois jovens comprometidos estão juntos diariamente, um noivado de seis meses a um ano pode ser suficiente. Mas se vivem distantes um do outro e têm poucas oportunidades de estarem juntos, pode ser necessário que o noivado se prolongue por dois ou três anos, para que possam estar seguros de que estão em condições de viver em harmonia até que a morte os separe.


Agora consideremos a lua-de-mel. Luas-de-mel de fim de semana não são bastante longas para que se estabeleça real fundamento de compreensão para o futuro. Mas muitos casais não dispõem de meios para uma viagem de lua-de-mel, e seria melhor irem da igreja diretamente para o seu novo lar. Serão muito mais felizes não gastando o que ainda não ganharam. Não está correto comprometer a felicidade futura do lar pela ostentação.


O Marido Ideal


Como deve proceder o marido após a lua-de-mel?


Em 1º lugar: Considerar a esposa como o bem mais precioso.


Ele deve ter em mente uma grande verdade, admiravelmente expressa por Jeremias Taylor nas seguintes palavras: “Uma boa esposa é o último e melhor dom do Céu ao homem, uma gema de muitas virtudes, seu cofre de jóias; sua voz é suave música, seu sorriso o seu mais brilhante dia; o seu beijo, o guardião de sua inocência; seus braços, o pálio de sua segurança; a sua diligência, sua mais segura riqueza; sua economia, a mordomia mais garantida; seus lábios, seus fiéis conselheiros; o seu coração, o mais suave travesseiro dos seus cuidados.” Esta magnífica descrição de que uma boa esposa é preciosa devia inspirar cada homem a desejar ser o esposo ideal.


Em 2º lugar: Inspirar confiança. Para que a felicidade no lar seja mantida, o esposo se conduzirá de tal maneira que a esposa tenha plena confiança em sua integridade moral.


Em 3º lugar: Ter em mente o fato de que fisicamente a esposa é diferente dele: mais delicada, de constituição física mais frágil. Seu sistema nervoso é constituído para as coisas mais delicadas e mais finas da vida. Ele não esperará de sua esposa tarefas que devem estar a cargo unicamente do homem.


Em 4º lugar: Dar importância ao fator econômico na conquista da felicidade no lar. A esposa tem o direito de saber quanto seu esposo ganha. O casamento não pode ser feliz quando o marido não considera a esposa como sócia nas questões financeiras. Se for possível, tenham uma conta bancária em comum e ajudem-se mutuamente a alcançarem saldos. O orçamento mensal deve ser preparado por ambos com antecedência.


Em 5º lugar: Lembrar sempre do dia do aniversário da esposa, e sobretudo seu aniversário de casamento, e ter alguma agradável surpresa para ela. Ele deve agir durante o tempo de casado como quando eram noivos e lhe dispensava pequenas atenções: um ocasional buquê de flores, cartões, caramelos, etc.


Em 6º lugar: Elogiar a esposa pelas boas refeições, por sua maneira de vestir, seu novo penteado, e também pelo arranjo atrativo dos móveis. Palavras de apreciação fazem que o impossível se torne possível. Uma esposa que sabe que é apreciada pelo esposo, está pronta a fazer sacrifícios pela felicidade do companheiro.


Em 7º lugar: A palavra “eu” deve desaparecer do dicionário matrimonial, e ser substituída por “nós,” porque, conforme as palavras do Mestre da Galiléia, “deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão ambos uma só carne.” (S. Mat. 19:5). O pior inimigo da felicidade no casamento é o ego dos cônjuges, que lhes causa muitas aflições e dificuldades.


Em 8º lugar: A esposa aprecia experimentar o senso de “pertencer” ao esposo. Ela quer sentir que está sendo amada e desejada. É um desejo natural e inato de toda mulher normal. Isto a ajuda a conservar-se bela e saudável.


Há alguns sérios traços pessoais em homens que empanam a felicidade da esposa. Em ordem de importância, são eles: o egoísmo ou desconsideração, falta de sucesso nos negócios, infidelidade, queixumes, falta de mostrar afeição por ela, indisposição de falar sobre coisas, impaciência com as crianças, nervosismo, criticismo, renda insuficiente, tédio quando ela lhe fala sobre suas atividades do dia.


Cada manhã antes de deixar o lar, e cada noite antes de ir para a cama, é bom que o esposo e a esposa orem juntos e supliquem a guia divina sobre o lar; que supliquem perfeição de caráter, felicidade mútua bem como segurança econômica. Com a oração da manhã é recomendável ler algumas porções escolhidas de leitura espiritual, dando-se preferência às Sagradas Escrituras, o que servirá como guia e conselho para os problemas do dia.


A Esposa Ideal


Em 1º lugar: Lembrar que seu marido é uma preciosa aquisição. Saber que o esposo é único meio que lhe permitirá alcançar o zênite da felicidade e realizar seus mais íntimos anseios. Portanto, ela o tratará sempre como o melhor amigo, porque se o esposo percebe que ela tem uma amiga na qual confia mais que nele, haverá dificuldades. .O esposo deve sentir que é o verdadeiro confidente de sua esposa.


Em 2º lugar: Fazer todo o possível para manter o bom-humor e ser atrativa aos olhos do marido. Deverá ter em mente que o primeiro ano de vida juntos é sempre o mais difícil, e que durante o período de ajustamento ela deverá ser muito paciente.


Em 3º lugar: Jamais permitir que uma terceira pessoa partilhe da intimidade do casal, sejam os pais, irmãos ou irmãs. Por outro lado, nem o esposo e nem a esposa devem criticar um ao outro diante dos outros membros da família, muito menos diante de estranhos. A falta de observância destas regras pode produzir desajustamentos que redundarão afinal em separação.


Em 4º lugar: Considerar que a paz do lar vale mais que a satisfação de alguns pequenos caprichos, evitará tudo que tenha o aspecto de intolerância, de criticismo e egoísmo, e não exigirá que seu esposo haja sempre conforme ela deseja.


Em 5º lugar: Procurar sempre melhorar sua condição no sentido de manter passo com o crescimento intelectual do marido. Demais disto, procurará desenvolver juízo amadurecido que a guiará em todas as suas ações.


Em 6º lugar: Se a esposa tem que trabalhar fora do lar para aumentar as entradas da família, é sempre razoável que o esposo em tal caso compartilhe com ela das responsabilidades da arrumação da casa. Se fizer isso, haverá tempo suficiente nas tardes para divertimentos e recreação, o que ajuda a conservar unidos esposo e esposa.


Em 7º lugar: Evitar os traços de personalidade que ameaçam seriamente a felicidade do marido. São eles em ordem de importância: irritabilidade, desafeição, egoísmo ou desconsideração, demasiada interferência em seus “hobbies,” desleixo na aparência, falta de equilíbrio, discussão com ele na presença dos filhos, falta à verdade, etc.


Em 8º lugar: Procurar que o esposo sinta que ela é companheira amorável. Isto encorajará a fidelidade do esposo a ela. Finalmente, eu gostaria de dar a cada senhora casada o seguinte conselho: “Se deseja derramar poucas lágrimas no futuro, seja bondosa agora.”


Os Filhos


As Escrituras nos dizem que “os filhos são a herança do Senhor,” e que “bem-aventurado é o homem que enche deles a sua aljava,” Sim, o maior tesouro que um casal pode adquirir e que produzirá a mais permanente satisfação da vida, e conforto e confiança na velhice, são os bons filhos.


Alguém expressou uma irredutível verdade quando disse: “Um lar sem filhos é como um jardim sem flores.” Os casais que evitam assumir a responsabilidade de filhos não desfrutarão a plenitude da vida. Na velhice não há maior prazer do que ver-se rodeado de bons filhos.


Não há satisfação comparável à de criar e educar um filho que pode ser perfeito em todos os passos da vida e ser o orgulho e alegria dos pais através da existência. Por esta razão os pais jamais deverão permitir que surjam desarmonias no lar.


Que os filhos cresçam na convicção de que esse é o lar mais feliz e harmonioso do mundo. Assim quando eles tiverem os seus próprios lares, também serão felizes, porque aprenderam a ser felizes no próprio ambiente do lar paterno.


Tem sido estabelecido que quando há incompatibilidade de caracteres, acusações mútuas, reprovações e aversões entre os pais, os filhos terão complexo de inferioridade, melancolia, falta de interesse nas disciplinas elevadas, disposição irritadiça e insegurança.


Muitas vezes, quando os filhos têm más notas escolares e deficiência na sua educação, isso é devido à infeliz atmosfera do lar em que vivem.


Como pode um Casal Infeliz Reconquistar a Felicidade?


Tenho encontrado através dos anos muitas pessoas que se separaram e formaram novo lar, mas quase todos eles me confessaram que ao fazê-lo cometeram um erro. Reconheciam que teria sido melhor se tivessem mudado sua personalidade ou disposição, em vez de mudar de esposo ou de esposa.


Meu conselho é, portanto, que os que estão tendo dificuldades procurem sinceramente perdoar e esquecer os erros do passado e desenvolver no futuro mais paciência, compreensão e espírito de amor e sacrifício de um para com o outro. Procedendo assim com sinceridade e determinação de que o casamento pode ser um sucesso, virá a felicidade.


Se aparecem dificuldades entre esposo e esposa, o melhor a fazer é sobrepor-se a elas e pedir a Deus sua graça e paciência, para que a vida matrimonial possa renascer, rejuvenescida numa atmosfera de tolerância, compreensão e amor.


Tenhamos sempre em mente as seguintes palavras, divinamente inspiradas, escritas pelo apóstolo S. Paulo:


(Efés. 5:22-25, 28-31): As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja; sendo Ele mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela…” “Assim também os maridos devem amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque nunca ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também o Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.”


E se por acaso alguém se sente gravemente ofendido pelo companheiro ou companheira, esqueça os agravos do passado, e mostre nova afeição.


Se alguém tem sido frio ou indiferente para com o esposo ou esposa, está disposto e determinado a tornar o outro cônjuge feliz? Fazendo isto, vocês estarão criando sua própria felicidade. Digam para sua esposa, ou para seu esposo, que você o ama. Comecem nova lua-de-mel, que durará por toda a vida.


Moços e moças em idade de casar, apelo a vocês para que busquem do Altíssimo um companheiro para a vida que os possa fazer feliz, e a quem darão sua verdadeira felicidade, que é o maior dom do Céu.


Lembrem-se de que um lar feliz é um antegozo da felicidade que os espera nas mansões do Alto.


Que Deus os abençoe!


Pr. Walter Schubert, via Sétimo Dia

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