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O sexo é bom, perfeitamente natural e prazeroso. É um presente de Deus às Suas criaturas, para ser desfrutado em sua plenitude. A expressão bíblica “tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24) significa que o ato sexual entre marido e mulher, além de ser um meio reprodutivo, tem uma função psicológica, isto é, deve preencher as necessidades emocionais e afetivas do casal, e como veremos abaixo, também pode ser muito benéfico para a saúde. Sem dúvida, Deus deseja que tenhamos uma sexualidade saudável, o que significa esperar nele para encontrarmos amor e companheirismo autêntico, formando o vínculo do matrimônio – ambiente propício para a expressão física do amor.
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Todo mundo sonha com o sexo perfeito, ser um casal perfeito com uma química e uma harmonia 100% incrível. Mas essa realidade não existe. Casais tem dificuldade no sexo sim, e dá pra resolver! Para conversar sobre esse assunto, convidamos o psicólogo Augusto Maia.
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O seu parceiro ou parceira tem alguns hábitos sexuais estranhos? Algumas práticas durante esse momento de intimidade parecem fora do normal para você? Você já ouviu falar de pessoas que têm obsessão pelos pés do parceiro durante o sexo? Ou gostam de se fantasiar? Ou ser amarrados? Bem vindo ao mundo do fetiche. Um tipo de transtorno que pode ser saudável, maléfico ou até mesmo ilegal em alguns casos. É sobre isso que vamos conversar no Sem Tabus de hoje com pastor e "doutor em aconselhamento familiar" Marco Lamarques.
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Fui abusado sexualmente e estuprado mais de uma vez por dois familiares meus. Sinto até hoje enorme culpa e profundo ódio, e não sei como Deus vê isso. Quando contei isso aos meus familiares, zombaram de mim e disseram que eu era gay. Tenho pensamentos obsessivos em relação ao sexo, e isso me machuca muito […] Por favor, me ajude – Anônimo.
Fiquei com muita pena de você ao ler um relato tão triste sobre sua vida. Nestas horas, sinto muito não haver neste País corrupto a pena de morte, segundo a Bíblia o permite (executada apenas por autoridades constituídas – Romanos 13:1-4), para as “pessoas” (não chamarei de animais para não ofender às criaturinhas) assassinas que abusaram sexualmente de você e lhe estupraram:
“Se, contudo, um homem encontrar no campo uma jovem prometida em casamento e a forçar [incluindo, obviamente, uma criança, adolescente ou outro homem], somente o homem morrerá. Não façam nada à moça, pois ela não cometeu pecado algum que mereça a morte. Este caso é semelhante ao daquele que ataca e mata o seu próximo” (Deuteronômio 22:25, 26).
Se eu fiquei com raiva, muito mais você tem razões para ter revolta, ira, dor, e desejo de vingança. Deus lhe entende.
Uma das coisas importantes que mencionou em seu e-mail foi que se sentia “culpado” pelo abuso. Digo que essa afirmação é significativa porque me possibilitará lhe ajudar a compreender algo da dinâmica do abuso sexual.
O amigo sentia essa culpa porque a mente infantil não consegue separar as coisas. A criança, quando maltratada pelo pai, mãe, ou abusada por pessoas mais velhas, “sente” que tudo ocorreu por culpa dela. Além disso, as sugestões do abusador e a falta de ajuda por parte dos pais contribuem para aumentar esse sentimento e geram dor, amargura, ansiedade, frustração e baixa autoestima.
Porém, você nunca foi o culpado pelo que aconteceu. O irmão foi uma vítima do pecado como o que afeta muitas outras crianças. Os maiores culpados na história foram seus pais e irmãos que, infelizmente, além de não lhe protegerem (refiro-me aqui mais especificamente aos seus pais), se deixaram usar pelo diabo para destruir sua autoestima, ao invés de reconstruí-la.
Afinal, como um pai e uma mãe maduros irão ridicularizar o filho (e na frente os irmãos!) por este ter sido abusado por um primo maior?! Não é de admirar que não tenha se sentido à vontade para falar a eles do estupro que veio a sofrer depois, aos 13 anos de idade.
Vamos falar sobre seus pensamentos.
O Senhor sabe que você não tem culpa alguma pelos tipos de pensamentos que vêm à sua mente. Por isso, não se martirize. O Criador não olha para o amigo do mesmo modo que vê outra pessoa que nunca foi violentada. Jamais perderá sua salvação, pois o sangue de Cristo é infinitamente mais poderoso do que aquilo que lhe incomoda em sua mente!
Vou lhe dar algumas dicas.
1) Aceite sua limitação. Parece contraditório, mas, quanto mais aceitarmos nossas limitações, mais libertos seremos delas. O amigo não pode mudar seu padrão mental de uma hora para outra e talvez não o consiga fazê-lo totalmente.
Portanto, é possível que fique com algumas sequelas. Porém, com o passar do tempo em que o irmão for submetido à psicoterapia, a intensidade dos pensamentos diminuirá.
Sempre que os pensamentos lhe assaltarem, lembre-se de que o Senhor lhe entende, perdoa e sabe que foram os abusos (sexual e verbal), a insegurança e o sentimento de abandono que criaram esses caminhos neurais“fora de rota” em sua mente. Apegue-se à graça dEle todos os dias, pois o Criador promete lhe sustentar!“Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim” (2Co 12:9).
2) Viva sua vida com Cristo, como tem feito e, quando vierem as lembranças ruins, diga a você mesmo:“Fulano, estou com você. Ninguém mais irá abusar de nós. Cuidarei de ti, menino. Deus nos compreende e sabe que não temos culpa alguma”. Esse diálogo com o eu é fundamental para sua mente registrar que você se ama e se perdoa, e que o “Eu adulto” está apoiando e cuidando do “Eu infantil”, que está ferido e precisa de amor, carinho e cuidados. Tenha certeza de que essa atividade diária contribuirá muito para seu processo cura!
3) Escreva em um papel toda a raiva que sente dessas pessoas assassinas. Inclusive, a mágoa que tem dos pais e irmãos que, na época, foram extremamente ignorantes e insensíveis em lidar com você. Em seguida, queime esse papel. Esse desabafo será uma válvula de escape para que a pressão de sua mente diminua.
4) Faça a terapia do perdão com seus pais e irmãos. Diga a você mesmo, ou escreva: “eu perdoo vocês por não terem me ajudado e me ridicularizado quando contei que fui abusado”. O registro desse perdão na mente será terapêutico. Todavia, não se cobre. Dê tempo a si mesmo.
5) Tenha uma vida sexual satisfatória com a esposa. Cuidar da sexualidade é muito importante, pois, satisfeito física e psicologicamente, menos sua mente irá para outros caminhos.
6) Pratique atividade física. Ela é vital para que nossa mente vá adquirindo mais força para dominar os pensamentos: “O proporcionado esforço das faculdades mentais e físicas evitará (no seu caso, diminuirá) a tendência aos pensamentos e atos impuros […] O exercício […] é maravilhosa salvaguarda contra a sobrecarga do cérebro” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1 [Tatuí, SP. Casa Publicadora Brasileira, 2001], p. 120).
É impossível que pessoas, especialmente que tenham sido abusadas, vivam felizes e se recuperem do trauma sem atividade física regular.
7) Evite alimentos estimulantes como café, chá-mate, refrigerantes e carnes vermelhas (quanto menos carne comer, melhor). A temperança no comer (tirando da dieta o prejudicial e comendo com moderação aquilo que é saudável) também facilita o trabalho de dominar as paixões sexuais. Coma verduras e use diariamente frutas, legumes e castanhas. Além disso, beba bastante água.
8) Invista o que for preciso para fazer terapia. Não há como curar traumas tão profundos sem ajuda profissional. Com certeza, esse será um dos melhores investimentos de sua vida depois de sua comunhão com Deus, de seu casamento e da atividade física.
9) Quanto tiver quedas em relação à pornografia, peça perdão a Deus e creia que Jesus lhe purifica imediatamente (1 João 2:1, 2). Ele sabe que sua luta é mais dura que a de outros e será paciente com o irmão nesse processo de cura, restauração e santificação. Viva pela fé (Romanos 1:17) e contemple a Jesus, não a você mesmo (ver Hebreus 12:2). Olhe somente para a cruz e nunca perderá a esperança (1 Coríntios 2:2).
Estarei em oração por sua vida e por sua mente. Deixo-lhe um texto para reflexão:
“Jesus, nosso Advogado, está familiarizado com todas as circunstâncias que nos envolvem, e trata conosco de acordo com a luz que temos e as situações em que fomos colocados [há os que foram abusados ou tiveram uma criação difícil] Alguns possuem melhor constituição [genética, física e psíquica] que outros. Enquanto uns estão continuamente atormentados, aflitos e em dificuldades por causa de seus desditosos traços de caráter, tendo de guerrear contra inimigos internos e a corrupção de sua natureza, outros não têm nem a metade dessa batalha” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 2 [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005], p. 74).
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O José desejava ser Maria. Se preparava para a mudança de sexo quando entendeu sua verdadeira identidade. Um processo doloroso mas cheio de amor. Amor que o faz muito mais feliz!
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Há quem diga que é possível deixar de ser homossexual recorrendo a fé em Deus, mas como é possível? Basta orar?
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Por J. Washington - Novo Tempo
Muitas pessoas — ou por ignorância ou como um meio de justificar seus atos de imoralidade — dizem que Deus condenou toda e qualquer manifestação sexual. Mas a verdade é exatamente o contrário. A Bíblia sempre fala dessa relação aprovativamente — desde que seja limitada a casais casados. E quanto a se relacionar sexualmente nas horas do sábado, dia abençoado e santificado pelo Criador, pode?
Foi Deus quem criou o sexo. Ele formou humanos, não com o fim de torturar homens e mulheres, mas para proporcionar-lhes satisfação e senso de realização pessoal. Conservemos sempre em mente como foi que isso se deu. O homem sentia-se irrealizado no Jardim do Éden. Embora vivesse no mais belo ambiente do mundo, cercado de animais mansos de toda espécie, ele não tinha uma companheira. Então, Deus retirou de Adão um pedaço de seu corpo, e realizou outro milagre da criação — a mulher — semelhante ao homem sob todos os aspectos, com exceção do aparelho reprodutor. Ao invés de serem opostos, eles se completavam mutuamente. Será que Deus iria ter o trabalho de preparar Suas criaturas, dando-lhes a capacidade de realizar determinada atividade, para depois proibi-los de realizá-la? Não seria o Deus de amor tão descrito na Bíblia. Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas (Romanos 8:32).
Examinando os fatos objetivamente, temos que concluir que o sexo foi dado ao homem, pelo menos em parte, para sua satisfação conjugal. Para termos outras evidências de que Deus aprova o ato sexual entre casais, consideremos a bela narrativa que explica sua origem. De todas as criaturas de Deus, apenas o homem foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Isso torna a humanidade uma criação singular dentre as criaturas da Terra. O verso seguinte explica: E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos (Gênesis 1:28). A seguir, Ele faz um comentário pessoal acerca de Sua criação: Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31).
O capítulo dois de Gênesis apresenta uma descrição mais detalhada da criação de Adão e Eva, incluindo a informação de que o próprio Deus conduziu Eva até Adão, dando-lhe como presente (verso 22) e, evidentemente, apresentou-os um ao outro, e ordenou para serem fecundos. Em seguida, o texto descreve a inocência deles com as seguintes palavras: Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam (verso 25). Adão e Eva não sentiram nenhum constrangimento, nem ficaram envergonhados nessa ocasião, por três razões: haviam sido apresentados um ao outro por um Deus santo e reto, que lhes ordenara que se amassem; sua mente não estava preconcebida quanto a culpa, pois ainda não havia sido feita nenhuma proibição relativa ao ato sexual; e não havia outras pessoas por ali, para observarem suas relações íntimas.
Fora do Éden, após o pecado da desobediência, o primeiro casal e todos os demais enfrentaram as conseqüências. Preocupado com a saúde e bem estar dos seus filhos, Deus pede que as relações sexuais sejam evitadas no período que a mulher esteja menstruada. “Não tenha relações com uma mulher durante a menstruação”. (Levítico 18:19)
Vários séculos depois, o profeta Ezequiel registrou as palavras de Deus que relacionam o “homem justo” com aquele que não se chega “à mulher na sua menstruação” (Ezequiel 18:5 e 6). Hoje podemos compreender que, por razões higiênicas e estéticas, a penetração deve ser descartada durante as regras da mulher. Não há na Bíblia, um mandamento que diga que o sexo no sábado é pecado. O sábado é santo, o casamento é santo e o ato sexual deve ser santo. “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros”. (Hebreus 13:14)
A única proibição da Bíblia diz respeito a atos sexuais extra ou pré-conjugais. A abstinência de sexo em um dia da semana ou em uma ocasião específica deve ser uma decisão exclusiva do casal.
“O homem deve cumprir o seu dever como marido, e a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa. A esposa não manda no seu próprio corpo; quem manda é o seu marido. Assim também o marido não manda no seu próprio corpo; quem manda é a sua esposa. Que os dois não se neguem um ao outro, a não ser que concordem em não ter relações por algum tempo a fim de se dedicar à oração. Mas depois devem voltar a ter relações, a fim de não caírem nas tentações de Satanás por não poderem se dominar”. (1 Coríntios 7:3-5)
O casal que concorda em não fazer sexo e se dedica a práticas religiosas, deve ser respeitado. Deus não tem prazer na infelicidade de ninguém, Ele deseja que todos tenham vida abundante. É importante lembrar que sexo é, também, uma necessidade natural. Há organismos que ficam mais dias sem tal prática, outros não. O Criador conhece cada caso. O sexo entre um homem e uma mulher os torna uma só pessoa, uma só carne, uma bênção. Essa união foi estabelecida por um Deus que criou seres humanos a Sua imagem e semelhança. O sexo criado pelo Senhor não tem nada com a pornografia dos dias atuais.
Se “é lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mateus 12:12); salvar uma ovelhinha, amar, fazer um carinho, alimentar-se, não configuram pecado. Fazer sexo no sábado não é um ponto de tensão na Bíblia. A questão a se refletir é que tipo de sexo está sendo praticado, se o sexo está sendo feito de forma santa ou profana, se essa experiência enobrece e eleva os filhos de Deus a uma experiência benéfica para o corpo, mente e espírito. Se Deus está sendo honrado ou não. Esse princípio reflexivo vale para tudo que fizermos na vida, especialmente no dia em que o Criador nos convida para um encontro especial com Ele. (Êxodo 20:8-11)
No livro de Provérbios, a relação sexual não tem limitações de tempo, pois está escrito: “Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias” (Provérbios 5:19). Obviamente, em todo o tempo e sempre incluem os sete dias da semana. Lamentavelmente, ainda existe na grande comunidade cristã o preconceito milenar de que o sexo teve algo a ver com o pecado original do casal edênico. Portanto, crê-se que é um “mal necessário” para procriar, mas que fora isso, praticá-lo por puro prazer é promover as “concupiscências da carne” e desejar o pecado. Tal postura é totalmente antibíblica. Você acha que Adão recebeu Eva e a ordem para o ato de procriar na sexta e ficou esperando até no domingo? Portanto, se o sábado é santo, e o sexo no casamento é tão santo, não há nada que poderia se combinar melhor, ao ponto de podermos dizer que não haveria um dia mais adequado para tanto. Aconselha-se a leitura do livro “O Ato Conjugal”, de Tim e Beverly LaHay, Editora Betânia.
Por fim, não há nada que possa tornar ilícito ou imoral o ato sexual no dia do sábado. Isto é, desde que seja um ato legítimo que não interfira com o dar a primazia a Deus e às atividades sagradas do sábado planejadas pela igreja. Embora seja legítimo fazê-lo no sábado, não se deveria planejá-lo sistematicamente para esse dia, como tampouco para nenhum dia específico da semana, dando assim lugar à espontaneidade.
Seja feliz!
Com carinho: J. Washington - Novo Tempo
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