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sábado, 3 de junho de 2017

18 perguntas que uma moça deve fazer antes de casar-se

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Estas perguntas têm influência vital sobre o bem-estar de toda mulher que entra em matrimônio.

1. Aquele com quem está para unir seu destino, é digno? 
2. Qual é seu passado? 
3. É pura a sua vida? 
4. O amor que ele exprime é de caráter nobre, elevado, ou é simples inclinação emotiva? 
5. Ele tem os traços de caráter que a tornarão feliz? 
6. Poderá ela encontrar verdadeira paz e alegria na afeição dele? 
7. Ser-lhe-á permitido conservar sua individualidade? 
8. Ela terá de submeter seu juízo e consciência ao domínio do marido? 
9. Ela pode honrar as reivindicações do Salvador como supremas? 
10. Serão conservados puros e santos o corpo e a alma, os pensamentos e propósitos? 
11. Ajudar-me-á esta união na escalada para o Céu? 
12. Aumentará meu amor a Deus? 
13. Aumentará minha esfera de utilidade nesta vida? 
14. Passada a novidade do casamento, continuará a amar-me? 
15. Será paciente com os meus erros, ou crítico, despótico e ditatorial?
16. Meu pretendente reconhece suas obrigações para com sua mãe? 
17. Tem consideração para com os seus desejos e sua felicidade? 
18. Se ele não respeita nem honra a mãe, porventura manifestará respeito e amor, bondade e atenção para com a esposa?

O verdadeiro amor é uma planta que precisa ser cultivada. Se estas reflexões não apresentarem nada em contrário, então prossegue, no temor de Deus. Que a mulher que deseja uma união pacífica e feliz, que quer escapar a futuras misérias e tristezas, indague, antes de entregar suas afeições. Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus.

(Ellen G. White - Cartas a Jovens Namorados, pp. 24-25)

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Tire suas dúvidas sobre divórcio e novo casamento na Bíblia


A Bíblia menciona as orientações divinas sobre casamento e divórcio. O assunto costuma gerar discussões entre cristãos. O Manual da Igreja Adventista (2015) traz alguns capítulos sobre divórcio e novo casamento com conselhos e princípios que norteiam a temática. Vejamos alguns deles:

O divórcio é contrário ao propósito original de Deus ao instituir o matrimônio (Mt 19:3-8; Mc 10:2-9), mas a Bíblia não é silenciosa a esse respeito. Visto que o divórcio ocorreu como parte da experiência humana caída, uma regulamentação bíblica foi dada para limitar o dano que ele tem causado (Dt 24:1-4). A Bíblia procura consistentemente enaltecer o matrimônio e desencorajar o divórcio descrevendo as alegrias do amor e da fidelidade conjugal (Pv 5:18-20; Ct 2:16; 4:9; 5:1), referindo-se ao relacionamento de Deus com seu povo comparando-o com o casamento (Is 54:5; Jr 3:1), enfocando as possibilidades de perdão e restauração matrimonial (Os 3:1-3), e indicando a aversão de Deus pelo divórcio e a miséria que ele causa (Ml 2:15, 16).

Jesus restaurou o conceito original do casamento como um compromisso vitalício entre um homem e uma mulher e entre o casal e Deus (Mt 19:4-6; Mc 10:6-9). Muitas instruções bíblicas confirmam o casamento e procuram corrigir os problemas que tendem a enfraquecer ou destruir o seu fundamento (Ef 5:21-33; Hb 13:4; 1Pe 3:7). O casamento baseia-se nos princípios do amor, lealdade, exclusividade, confiança e amparo mantidos por ambos os cônjuges em obediência a Deus (Gn 2:24; Mt 19:6; 1Co 13; Ef 5:21-29; 1Ts 4:1-7). Quando esses princípios são violados, as Escrituras reconhecem que trágicas circunstâncias podem destruir o casamento.

A graça divina é o único remédio para os males do divórcio. Quando o casamento falha, os ex-cônjuges devem ser encorajados a examinar sua experiência e procurar conhecer a vontade de Deus para sua vida. Deus provê conforto para os que foram feridos. O Senhor também aceita o arrependimento de pessoas que cometeram os mais destrutivos pecados, mesmo aqueles que trazem consigo consequências irreparáveis (2Sm 11; 12; Sl 34:18; 86:5; Jl 2:12, 13; Jo 8:2-11; 1Jo 1:9). As Escrituras reconhecem o adultério e a fornicação (Mt 5:32) e o abandono por parte de um cônjuge incrédulo (1Co 7:10-15) como motivos para o divórcio.

Não há na Escritura nenhum ensinamento direto sobre novo casamento após o divórcio. Existe, no entanto, uma forte implicação nas palavras de Jesus em Mateus 19:9 no sentido de permitir o novo casamento de uma pessoa que permaneceu fiel, cujo cônjuge foi infiel ao voto matrimonial.

Posição da Igreja Sobre Divórcio e Novo Casamento 
Reconhecendo os ensinos bíblicos acerca do casamento, a Igreja está ciente de que as relações matrimoniais ficam, em muitos casos, abaixo do ideal. O problema do divórcio e do novo casamento só poderá ser visto em sua verdadeira luz se for observado do ponto de vista do Céu, tendo como pano de fundo o Jardim do Éden.

Central no plano sagrado de Deus para o nosso mundo foi a criação de seres feitos à sua imagem, que se multiplicassem e enchessem a terra e vivessem juntos em pureza, harmonia e felicidade. Ele criou Eva do lado de Adão e a deu a ele como sua esposa. Assim foi instituído o matrimônio. Deus, o Autor da instituição, também foi o Oficiante do primeiro casamento. Depois de o Senhor ter revelado a Adão que Eva era verdadeiramente osso de seus ossos e carne de sua carne, nunca poderia lhe surgir na mente dúvida de que os dois fossem uma só carne. Nem deveria surgir dúvida na mente de nenhum dos dois no santo par que Deus queria que seu lar durasse para sempre. 

A Igreja adota, sem reserva, esse conceito do casamento e do lar, crendo que qualquer diminuição dessa elevada visão é, na mesma medida, uma diminuição do ideal celestial. A crença de que o casamento é uma instituição divina se baseia nas Sagradas Escrituras. Por conseguinte, todo pensamento e argumento no intrincado campo do divórcio e novo casamento deve ser constantemente harmonizado com aquele santo ideal revelado no Éden. A Igreja crê na lei de Deus e também na misericórdia perdoadora de Deus. Crê que vitória e salvação podem ser seguramente encontradas por aqueles que transgrediram nesse assunto de divórcio e novo casamento da mesma forma que por aqueles que falharam em quaisquer outras sagradas normas de Deus. Nada do que é apresentado aqui tem a intenção de minimizar a misericórdia de Deus ou do seu perdão. 

No temor do Senhor, a Igreja estabelece aqui os princípios e práticas que se devem aplicar nessa matéria de casamento, divórcio e novo casamento. Embora o casamento tenha sido realizado primeiramente por Deus só, sabe-se que as pessoas hoje vivem sob governos civis; portanto, o casamento tem dois aspectos: o divino e o civil. O aspecto divino é regido pelas leis de Deus; o civil, pelas leis do Estado. Em harmonia com esses princípios, as seguintes declarações estabelecem a posição da Igreja: 

1. Quando Jesus disse: “Não o separe o homem”, Ele estabeleceu uma regra de conduta para a Igreja sob a dispensação da graça, a qual deve transcender todas as legislações civis que vão além de sua interpretação da divina lei que governa as relações de casamento. Aqui Ele dá uma norma à qual seus seguidores devem aderir mesmo quando as leis civis ou os costumes prevalecentes permitam maior liberdade. “No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade do voto conjugal” (O Maior Discurso de Cristo, p. 63; ver Mt 5:32; 19:9). 

2. A infidelidade ao voto matrimonial geralmente tem sido considerada alusão ao adultério ou fornicação. No entanto, a palavra do Novo Testamento usada para fornicação inclui algumas outras irregularidades sexuais (1Co 6:9; 1Tm 1:9, 10; Rm 1:24-27). Portanto, perversões sexuais, incluindo incesto, abuso sexual de criança e práticas homossexuais, são também reconhecidas como um abuso das faculdades sexuais e uma violação do plano divino no casamento. Como tais, essas práticas são uma causa justa para separação e divórcio. Se bem que as Escrituras permitam o divórcio pelas razões mencionadas acima, bem como por abandono por parte do cônjuge incrédulo (1Co 7:10-15), a igreja e as pessoas envolvidas devem fazer esforços diligentes para a reconciliação, apelando aos cônjuges que manifestem um ao outro um espírito de perdão e restauração. A igreja é instada a tratar amorável e redentivamente o casal a fim de auxiliar no processo de reconciliação. 

3. Na eventualidade de não se conseguir a reconciliação, o cônjuge que permaneceu fiel ao consorte que violou o voto matrimonial tem o direito bíblico de obter o divórcio e também de se casar novamente. 

4. O cônjuge que violou o voto matrimonial (ver itens 1 e 2) estará sujeito à disciplina pela igreja local (ver p. 64-70). Se se arrependeu genuinamente, poderá ser posto sob censura por um tempo determinado em vez de ser removido do rol de membros da igreja. Se não deu evidências de completo e sincero arrependimento, deve ser removido do rol de membros. Em caso de violações que tenham trazido vergonha pública sobre a causa de Deus, a igreja, a fim de manter suas elevadas normas e seu bom nome, pode remover o indivíduo da lista de membros. Qualquer dessas formas de disciplina deve ser aplicada pela igreja de uma maneira que procure alcançar os dois objetivos da disciplina: corrigir e redimir. No evangelho de Cristo, o lado redentivo da disciplina sempre está vinculado a uma transformação autêntica do pecador em uma nova criatura em Jesus Cristo. 

5. Um cônjuge que tenha violado o voto matrimonial e se tenha divorciado não tem o direito moral de casar-se com outra pessoa enquanto o cônjuge que permaneceu fiel ao voto ainda vive e permanece sem casar-se e casto. Se ele se casar, deverá ser removido do rol de membros. A pessoa com quem se casar, se for membro da igreja, também deverá ser removida do rol de membros. 

6. Reconhece-se que algumas vezes as relações matrimoniais se deterioram a tal ponto que é melhor para marido e mulher que se separem. “Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher” (1Co 7:10, 11). Em muitos desses casos, a guarda dos filhos, o ajuste dos direitos de propriedade ou mesmo a proteção pessoal, podem tornar necessária uma mudança no status matrimonial. Em tais casos, em alguns países, pode ser permissível obter o que é conhecido como separação legal. Contudo, em algumas jurisdições essa separação só pode ser obtida por meio do divórcio. Uma separação ou divórcio que resulta de fatores como violência física ou em que não está envolvida a “infidelidade ao voto matrimonial” (ver itens 1 e 2) não dá a nenhum dos cônjuges o direito bíblico de se casar novamente, a menos que no ínterim a outra parte se tenha casado novamente, haja cometido adultério ou fornicação ou tenha morrido. Se um membro da igreja que se tenha assim divorciado se casar novamente sem essas bases bíblicas, deve ser removido do rol de membros; e a pessoa com quem se casar, se for membro da igreja, também deverá ser removida (ver p. 64-70). 

7. O cônjuge que tenha quebrado o voto matrimonial e se tenha divorciado e sido removido do rol de membros e tenha se casado novamente, ou quem se tenha divorciado por outros motivos que não as bases apresentadas nos itens 1 e 2 e se tenha casado novamente e sido removido do rol de membros, deve ser considerado inelegível à qualidade de membro, exceto nos casos previstos a seguir: 

8. O vínculo do casamento é não apenas sagrado, mas também possivelmente mais complexo quando, por exemplo, envolve filhos. Assim, em um pedido para readmissão à qualidade de membro, as opções disponíveis à pessoa arrependida podem ser severamente limitadas. Antes que a decisão final seja tomada pela igreja, o pedido de readmissão deve ser submetido pela igreja, por meio do pastor ou líder distrital, à Comissão Diretiva da Associação para conselho e recomendação quanto aos passos que a pessoa ou as pessoas arrependidas podem dar para obter tal readmissão. 

9. A readmissão ao rol de membros da igreja daqueles que tenham sido removidos pelas razões dadas nos parágrafos anteriores, se dá normalmente com base no rebatismo (ver p. 51, 69, 70). 

10. Quando uma pessoa que tenha sido removida do rol de membros for readmitida, conforme estabelece o parágrafo 8, todo cuidado deve ser exercido para salvaguardar a unidade e harmonia da igreja, não se concedendo à pessoa responsabilidade como líder, especialmente em um ofício que requeira o rito da ordenação, a não ser com cuidadosa consideração junto à administração da Associação. 

11. Nenhum pastor tem o direito de oficiar em uma cerimônia de novas núpcias de uma pessoa que, sob a estipulação dos parágrafos precedentes, não tenha o direito bíblico para o novo casamento.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Haverá casamento, relações sexuais e procriação na Nova Terra?

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As palavras “na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu” (Mt 22:30), constituem-se numa revelação especial de Jesus sobre o futuro dos remidos. 

Em função de sua natureza espiritual (Hb 1:14), os anjos de Deus não se casam e nem procriam. Eles foram criados por Deus para executarem a Sua vontade como mensageiros. Por sua vez, os seres humanos foram criados por Deus para serem fecundos, multiplicar-se, encher a terra, sujeitarem-na e dominar os animais (Gn 1:28). Diferentemente dos anjos, que são seres espirituais, o ser humano foi feito do barro (Gn 2:7) e recebeu a incumbência de procriar por meio da instituição matrimonial (Gn 2:24). Em comparação aos anjos, os homens são inferiores (Hb 2:7). 

Um dos propósitos divinos em criar o ser humano era que este, após ser aprovado no teste, repovoasse o céu, em lugar dos anjos que foram expulsos com Satanás. Este propósito será alcançado após a ressurreição dos justos. Em si, este fato significará uma promoção funcional para os justos redimidos, pois, de acordo com a revelação de Cristo, eles serão “como os anjos no céu” (Mt 22:30). Deste modo, “como os anjos no céu” não significa que os remidos se tornarão anjos, mas que desfrutarão dos privilégios dos anjos, como estar na presença de Deus, louvar a Sua Pessoa, receberem asas e, principalmente, cumprir uma missão especial, que será a de testemunhar aos habitantes dos outros mundos que não pecaram sobre o amor e a justiça de Deus. 

Assim, os justos redimidos, por serem levados ao céu pelo Senhor, compartilharão da mesma condição dos anjos, onde não é necessário o casamento nem a procriação, porque exercerão uma função eminentemente superior às que realizavam na terra. Enfim, os remidos não casarão e não se darão em casamento porque o Senhor também o revelou à Sua serva Ellen G. White:

"Homens há hoje que expressam a crença de que haverá casamentos e nascimentos na Nova Terra; os que creem nas Escrituras, porém, não podem admitir tais doutrinas. A doutrina de que nascerão filhos na Nova Terra não constitui parte da “firme palavra da profecia” (2Pe 1:19). As palavras de Cristo são demasiado claras para serem mal compreendidas. Elas esclarecem de uma vez por todas a questão dos casamentos e nascimentos na Nova Terra. Nenhum dos que forem despertados da morte, nem dos que forem trasladados sem ver a morte, casará ou será dado em casamento. Eles serão como os anjos de Deus, membros da família real." (Medicina e salvação, 99-100)

Há uma outra declaração de Ellen G. White que contribui para esclarecer a origem das crenças referentes a casamento na nova terra. Em carta endereçada a determinado irmão ela afirmou:

"O inimigo ganha muito quando consegue levar a imaginação de um dos escolhidos servos de Jeová a demorar o pensamento nas possibilidades de associação, no mundo por vir, com uma mulher a quem ama, e ali criar família. Não precisamos desses quadros aprazíveis. Todos esses pontos de vista se originam da mente do tentador. Temos a clara afirmação de Cristo de que no mundo vindouro os redimidos “não se casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. (Lc 20:35 e 36). Foi-me apresentado o fato de que as fábulas espirituais estão levando cativos a muitos. Tua mente é sensual e, a menos que venha uma mudança, isso se demonstrará tua ruína. A todos os que condescendem com fantasias profanas, desejo dizer: Parai por amor de Cristo, parai exatamente onde estais. Estais em terreno proibido. Arrependei-vos, eu vos rogo, e convertei-vos." (Carta 231, 1903)

Desse modo, pode-se perceber que os ensinos relacionados com a realização de casamentos, relações sexuais e procriação a terem lugar na Nova Terra têm sua origem e inspiração com Satanás, o inimigo de Deus. Como bem se pode constatar, não haverá relacionamento conjugal na vida pós-ressurreição, no sentido de relações íntimas e procriação. Por outro lado, haverá convivência familiar. Em carta escrita a um irmão que perdera sua esposa e ficara só para cuidar dos filhos, Ellen G. White afirmou:

"Oraremos por vós e por vossos preciosos pequeninos, para que possais, mediante paciente continuação em fazer o bem, conservar vossa face e vossos passos sempre em direção do Céu. Oraremos para que tenhais influência e êxito em guiar vossos pequenos, a fim de que, com eles, possais alcançar a coroa da vida, e no lar lá de cima, que agora está sendo preparado para nós, vós e vossa esposa e filhos possais ser uma família reunida, feliz e jubilosa, para nunca mais vos separardes. Com muito amor e simpatia." (Carta 143, 1903)

Após Sua segunda vinda, Cristo levará os justos vivos transformados e os justos ressuscitados para estarem com Ele, inicialmente por mil anos no céu e, depois, pelos anos da eternidade nesta terra que será renovada. Os salvos não casarão nem se darão em casamento porque vivenciarão uma nova qualidade de existência. Eles fruirão eternamente a presença de Deus e Seus anjos.

Alguns não conseguem compreender por que na nova ordem da vida pós-ressurreição não haverá casamento, relações sexuais e procriação. Argumentam que aquilo que era bom e não tinha relação com o pecado deveria continuar na eternidade. Pareceria uma injustiça privar os salvos da intimidade do relacionamento conjugal. Neste aspecto, trata-se de uma subestimação pueril do caráter e poder de Deus. É bom lembrar as palavras do apóstolo Paulo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Co 2:9). É preciso confiar, Deus tem algo infinitamente melhor entesourado para os Seus filhos redimidos do que casamento e sexo. Certamente os relacionamentos na vida por vir serão mais íntimos do que no casamento e a comunicação, mais profunda do que o sexo.

Textos extraídos de Centro de Pesquisas Ellen G. White
Via Megaphone Adventista

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

10 perguntas para diagnosticar seu casamento

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Recentemente, conversei com um amigo meu que sugeriu que a risada é geralmente um bom indicador de quão bem o casamento está indo. Quando as brincadeiras diminuem, pode ser porque você está num momento de sofrimento, mas também pode significar que vocês saíram da fase de paz e confiança. O casal que ri unido permanece unido.

Essa ideia me deixou pensando: quais são algumas outras perguntas que podem ajudar a diagnosticar nossa vida conjugal? Aqui estão dez que podem ser úteis.

1. Vocês oram juntos?
Essa pode ser a mais difícil, então coloco em primeiro. Embora eu conheça bons casamentos em que o marido e a esposa não oram juntos tanto quanto gostariam, não conheço qualquer casamento ruim em que o marido e a esposa oram juntos o tempo todo.

2. Vocês ainda notam um ao outro? 
Eu não me lembro muito do filme Dave – Presidente por Um Dia (um filme dos anos 90 em que um sósia ocupa a vaga de um presidente falecido), mas eu me lembro de uma cena em que o presidente substituto (papel de Kevin Kline) é pego olhando para a s pernas de sua “esposa” (Sigourney Weaver). Mais tarde, revela-se que ela sabia desde o começo que aquele homem não era o marido verdadeiro porque o verdadeiro (que morreu tendo um caso) não tinha olhado para as pernas dela por anos. Tudo bem, não é um filme excelente, mas não é uma lição ruim. Há alguma chance de que alguém poderia pegar você notando seu cônjuge como atraente?

3. Vocês dão as mãos?
No cinema? No sofá? Caminhando pelo bairro? Durante a oração na igreja? No carro? Todos nós amamos ver casais de idosos de mãos dadas. Quando criança, sempre me fazia sentir-se bem ver meu pai pegar na mão da minha enquanto ele dirigia (sim, às vezes, era perigoso). Se esse simples ato de afeto está em falta, mais do que você percebe pode estar faltando. [N.do.T.: Lembrando que, nos EUA, a maioria dos carros usam marcha automática, o que facilita uma mão livre no volante. No Brasil, isso é ainda mais perigoso – então, cuidado! :) ]

4. Quando foi a última vez que você disse “Me desculpe”?
Não como uma desculpa. Não com um resmungo. Mas, um pedido de perdão sincero, tenro e contrito.

5. Quando foi a última vez que você disse “Obrigado”? 
Eu não estou falando de educação ao passar o sal. Estou falando sobre uma expressão específica de gratidão por lavar a louça, por deixar dormir mais um pouco, pelo trabalho duro de sustentar a família, por cuidar dos filhos o dia todo ou por fazer seu prato preferido.

6. Quando foi a última vez que você planejou uma surpresa? 
Semanas atrás, eu dei flores à minha esposa sem nenhum motivo especial. Apenas pareceu que já tinha muito tempo desde a última vez que me esforcei para dar algo especial. Vocês ainda surpreendem o outro com presentes, saídas especiais, com um beijo do nada, voltar mais cedo pra casa (ou esperar acordado até tarde)?

7. Quando foi a última vez que vocês fizeram seus filhos ficarem constrangidos? 
As crianças deveriam revirar os olhos de tempo em tempo ao ver quão bobos mamãe e papai podem ser. Eles deveriam ver vocês dançando, beijando, agindo como bobos. As crianças odeiam, mas no fundo, elas provavelmente amam também. Filhos precisam ver seus pais se divertindo muito juntos.

8. Quando foi a última vez que vocês saíram e falaram sobre algo além dos filhos? 
Vocês não precisam gastar dinheiro. Vocês podem dar uma caminhada ou não pedir refrigerante aonde vocês forem. Apenas deixe os filhos um pouco e tente não fixar a atenção neles quando eles não estão presentes.

9. O que outros pensariam sobre seu cônjuge apenas ouvindo falar sobre ele ou ela?
Todos nós temos ocasiões em que falamos sobre nosso cônjuge a outros – em um pequeno grupo, numa reunião de oração, com outro amigo, com um parente, com o pastor. Se alguém pudesse ouvir tudo que você disse sobre seu marido ou sua esposa em um mês e, então, se encontrassem com seu cônjuge pela primeira vez, eles ficaram surpresos com a pessoa que eles encontraram? Pelas suas conversas, os outros adivinhariam que seu cônjuge é um sapo, e não um príncipe, ou a rainha das harpias?

10. Vocês pensam mais sobre o que não estão dando ou sobre o que não estão recebendo?
Todos nós nos magoamos no casamento. Todos nós ficamos decepcionados. Fique com alguém até a morte e você se sentirá injustiçado uma vez ou outra. Mas, quando você pensa sobre o que precisa de ajuda em seu casamento, você está preocupado com as deficiências do seu cônjuge ou aquilo que você precisa melhorar? Amar como Cristo é comprometer-se a amar mesmo quando não somos amados como merecemos.

Kevin DeYoung | Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Sete Fundamentos Para Se Ter Um Casamento Feliz e Bem Sucedido

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Gênesis – 2:18 – 24 “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idónea. Havendo pois o senhor Deus formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem deste a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, as aves dos céus, e a todos os animais selváticos; para o homem todavia não se achava uma auxiliadora que lhe se já idónea. Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: Tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem transformo-a numa mulher e lhe trouxe. E disse o homem: esta afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne, chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro o homem e a mulher estavam nus e não se envergonhavam.”
Afirmação: O casamento é uma instituição que foi Criada e elaborada por Deus.

7 Fundamentos para se ter um casamento feliz e bem sucedido:

1- Co-igualdade: A mulher foi feita de uma costela tirada ao lado de Adão; não de sua cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser pisada por ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço para ser protegida, e perto de seu coração para ser amada.
2- Fidelidade – O Mundo não acredita mais na fidelidade. Todavia, um casamento alicerçado neste princípio tem muito mais possibilidades de subsistir diante das pressões do dia a dia. A fidelidade é uma atitude “sine Qua non” para que se tenha um casamento feliz e bem sucedido.
3- Verdade – A verdade deve sempre prevalecer independente do conflito em questão. Aonde existe verdade existe confiança, e aonde existe confiança não existe possibilidade de incoerências e “achismos”.
“A Verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça, e a falsidade é sempre fraca, não importa o quão forte pareça.”( Phillips Brooks)
4- Amor: - I Co. 13: 4-7. “ O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
5- Aliança – O que faz o casamento uma instituição duradoura, não são os bens que possuímos, as boas relações que desenvolvemos, ou o amor que temos um pelo outro. O que sustenta o matrimónio é a aliança que fazemos um com outro diante de Deus, familiares e amigos.
6- Compreensão e determinação: Existem 2 factores que comumente agem de forma implacável e persistente sobre o casamento nos dias de hoje:
* A incompreensão entre os cônjuges. Duas pessoas que se amam têm que desenvolver a habilidade de compreender uma à outra. Isto é, desenvolver uma atitude compreensiva e madura para com as fraquezas do seu cônjuge, não intencionando mudá-lo(a) com críticas ou insinuações maldosas. O casamento é um ajustamento Contínuo.
* Falta de determinação de manter o casamento. O casamento mantém-se não só pelo amor, mas sobretudo pela aliança feita pelo casal diante Deus.
7- Ter Jesus como âncora e socorro. Com certeza os conflitos virão, e ainda que nós desenvolvamos todos os princípios citados, sem Jesus, estamos fadados ao fracasso.

terça-feira, 5 de julho de 2016

O Casamento de José com Maria – Mateus 1:18




Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, de Pedro Apolinário.

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, Sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo”.

A Bíblia de Jerusalém assim o traduz:

“A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria Sua mãe, comprometida em casamento com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo”.

Esta mesma Bíblia traz a seguinte nota para este verso:

“Trata-se de um compromisso de casamento, isto é, de um noivado, mas o noivado judaico era um compromisso tão real que o noivo já se dizia ‘marido’ e não podia desfazê-lo senão por um repúdio”.

Em última análise, o problema com esta passagem é o seguinte: Traduções antigas apresentavam os pais de Jesus como sendo casados, porém, hoje, traduções mais afinadas com o original não o fazem. O verbo grego mnesteuo significa: pedir em casamento, noivar, estar comprometido; refere-se ao prévio contrato de casamento.

Broadus, em seu Comentário do Evangelho de Mateus, pág. 64, escreveu: “Desde o momento que se faziam noivos, cada uma das partes se achava legalmente ligada à outra, podendo ser chamados marido e mulher”.

As palavras do Comentário Bíblico Adventista sobre Mateus 1:18 são precisas e trazem luz para a solução do problema:

“O noivado constituía um relacionamento legal, um pacto tão solene que apenas poderia ser desfeito por processos legais, isto é, pelo divórcio”.

Entre os judeus, uma moça noiva era chamada de esposa, e como tal era tratada. O período que ia do noivado às bodas, propriamente ditas, era mais ou menos de um ano, quando o jovem casal deixava a casa dos pais para viver juntos (Gênesis 24:55; Juízes14:8; Deuteronômio 20:7). A quebra do sétimo mandamento, neste período, por qualquer um dos noivos, era adultério e a união só poderia ser desfeita através do divórcio.

A noiva, se ela fosse culpada, como parecia no caso de Maria, aos olhos de José devia ser apedrejada (Deuteronômio 22:23-24). Mas José podia legalmente escolher dois caminhos, de acordo com as leis do Velho Testamento:

1º) Expor a sua noiva à vergonha pública, acusando-a de adúltera (Deuteronômio 22:21) para depois ser apedrejada.

2º) Desquitando-se “secretamente”, sem mencionar na carta de desquite as razões para sua atitude.

Mateus, no verso 19, apresenta José como justo, mas, apesar disso, não queria viver com uma mulher que lhe tinha sido infiel, pensava ele; mesmo assim, por ser de coração magnânimo, não queria a sua morte. Por essa razão intentou deixá-la secretamente; ou optou pela segunda alternativa, que não foi consumada porque a intervenção divina fez com que o problema fosse solucionado (Mateus 1:20).

A palavra que aparece traduzida por infamar ou difamar do verso 19 é a forma verbal grega “deigmatisai” – que significa fazê-la um espetáculo (público). Há manuscritos gregos que trazem “paradeigmatisai” – fazê-la um exemplo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

5 sinais de que o smartphone está destruindo seu casamento




Quer saber se o seu smartphone está destruindo seu casamento tomando o lugar de seu cônjuge? Então veja se você se identifica com os sinais abaixo:

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Qual a situação diante de Deus de um casal casado apenas no civil e não no religioso?


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Algumas pessoas pensam (e dizem) que um casal casado apenas no civil, e não no religioso, estão vivendo em adultério. As pessoas pensam assim devido a acharem que os sacramentos são os únicos meios de termos acesso a Deus, e o casamento (para estas pessoas) é um sacramento.

A Bíblia não sustenta esta idéia. Para Deus a união sexual de duas pessoas equivale ao casamento. Se elas se casam no civil e no religioso, muito bem. Mas se elas se casaram apenas no civil, isto não quer dizer de forma nenhuma que estão vivendo em adultério.

Diante da Bíblia é necessário o casamento civil? Cremos que sim. Deus quer que estejamos em harmonia com as leis dos homens que são justas. A lei do casamento civil é uma lei justa. As autoridades constituídas existem pela permissão de Deus e obedece- las (sempre que não seja exigido transgredir a Lei de Deus) é nossa obrigação.

Romanos 13:1 diz: ‘Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas’. E Romanos 13:2, acrescenta: ‘De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação’.

Recomendamos o casamento civil para que os cônjuges estejam de acordo com as leis do país, para confirmar a dignidade do casamento e também para preservar direitos dos filhos. Mas isto não quer dizer que duas pessoas apenas casadas no civil não tenham a benção de Deus ou que estejam em adultério.

Espera-se que antes do casamento religioso os noivos realizem a cerimônia civil do casamento. Mas o que confere santidade ao casamento não é o casamento civil e nem mesmo a cerimônia religiosa! A cerimônia religiosa é um privilégio e não uma obrigação. Quem confere santidade ao casamento é Deus quando dá a duas pessoas o amor mútuo e a habilidade de serem fiéis uma a outra. Mateus 19:6 registra o seguinte:’ Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.’

Quem torna o casamento santo é Deus. Nenhum ser humano pode conferir esta bênção que só Deus pode dar. Quando uma autoridade cristã pronuncia no casamento religioso a bênção nupcial, está sendo um porta-voz de Deus. Mas isto não quer dizer que quem não puder ter o seu casamento religioso não terá a bênção do Pai. De modo algum! Cada cristão poderá buscar individualmente esta bênção diretamente do Pai. É só orar e confiar. Desde a morte e ressurreição de Jesus Cristo temos acesso direto ao Pai. ‘porque por ele [Jesus Cristo] … temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito’. (Efésios 2:18).

Uma das maiores alegrias de Deus é abençoar um jovem casal. Deus não está limitado por cerimônias humanas para poder abençoar. Creiamos sempre em seu amor e bondade.

Via Novo Tempo

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Considerando a Modéstia no Dia do Seu Casamento




Antes que você inicie sua busca entusiasmada pelo vestido perfeito de noiva ou de madrinha, queremos encorajá-la a considerar uma pergunta que provavelmente você não ouvirá de um vendedor: “A escolha deste vestido trará glória a Deus?”

Sabemos que seu desejo é fazer de Deus o foco do dia do seu casamento. A Palavra de Deus diz, em 1 Timóteo 2.9-10, “As mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade… (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras”. Nós, pastores, desejamos ajudá-la a descobrir como aplicar a Palavra de Deus até mesmo no dia do seu casamento.

Em primeiro lugar, por favor, considere o propósito do dia do seu casamento.

Albert Mohler nos lembra: “O objetivo do culto de um casamento é demonstrar a glória por meio da união de um homem e uma mulher em pureza, monogamia e fidelidade diante Dele; ser obediente aos seus mandamentos e receber todos os presentes e dons inclusos na aliança matrimonial”. [1]

Em segundo lugar, por favor, considere as seguintes perguntas ao escolher vestido para o casamento

1) Este vestido reflete o fato de que a cerimônia do meu casamento é um momento santo de adoração? (Nossa cultura considera cerimônias de casamento algo como um desfile de moda. Você tem a oportunidade de chamar a atenção para alguém bem mais importante do que você: nosso Salvador, Jesus Cristo).

2) Posso me imaginar usando este vestido por um extenso período de tempo apenas a alguns passos de distância do meu pastor enquanto ele abre a Bíblia e me guia durante meu voto matrimonial? [2]

3) Eu usaria um vestido (ou outra roupa) tão revelador quanto este em um culto normal ou em qualquer outra ocasião?
Finalmente, aqui estão algumas sugestões práticas de como escolher um vestido de noiva ou madrinha:

1) Encontre um vestido com um decote discreto.

2) Procure vestidos que não deixem suas costas à mostra.

3) Lembre-se de que vestidos do tipo tomara-que-caia ou com alças muito finas são reveladores demais e provavelmente não servem aos homens que participarão do seu casamento.

Caso você tenha dificuldade em encontrar um vestido modesto nas lojas de roupas para festa, considere a possibilidade de encomendá-lo a uma costureira. Ela ou ele poderá criar um vestido para você com base em um modelo de revista ou nas suas ideias.

Esperamos que essas recomendações a ajudem a planejar uma cerimônia que glorifique a Deus!

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♦ “Considerando a Modéstia no Dia do Seu Casamento” por C. J. Mahaney
♦ FONTE: C. J. Mahaney (Ed.). Mundanismo: Como resistir à sedução de um mundo caído. Niterói: Tempo de Colheita, 2010. pp. 139-140.
♦ Extraído de:http://www.mulherespiedosas.com.br/considerando-a-modestia-no-dia-do-seu-casamento-por-c-j-mahaney/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Como sair fortalecido da crise?

"E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa,..."


Em nenhum momento Jesus disse que pelo fato de estarmos edificando sobre fundamento sólido, com material de primeira e de acordo com o projeto original, não teríamos problemas. Ele disse que o vento iria soprar, a chuva iria cair torrencialmente e haveria combate contra a casa. Jesus não prometeu te livrar dos problemas, mas sim no problema. Deus não livrou Daniel da cova, mas o livrou na cova. Problemas existem, mas podem ser superados.


"Seu casamento é fortalecido à medida que os dois aprendem a transformar tragédias em triunfos e tornam-se vencedores em vez de vítimas".

(Barbara Russel Chesser)


O que pode desencadear uma crise no relacionamento de casal?Uma gravidez não planejada, a morte de um filho, o desemprego do marido (desequilíbrio financeiro), impotência sexual ou frigidez da mulher, o nascimento do primeiro filho, a necessidade de acolher os pais em casa, doenças, um acidente que colocou um dos cônjuges em uma cadeira de rodas, um filho que assume um comportamento homossexual, um filho que se envolve em drogas, uma filha que engravida do namorado e o mesmo não assume a criança, uma mudança de casa e de cidade contra a vontade de um dos cônjuges, um filho com problema mental, a necessidade de acolher um irmão, etc.


1. Saiba que o casamento é o único "jogo" em que os dois podem "ganhar". Em artigo para a revista seleções o psiquiatra Pittman disse: "Não há como ganhar contra seu cônjuge. Ou vocês dois ganham ou os dois perdem".

2. Não use o cônjuge como bode expiatório. Enfatize os sentimentos positivos de um para com o outro e não dê muita atenção aos sentimentos negativos. Focalize as qualidades do companheiro (a).

3. Mantenha os canais de comunicação aberto. É nestes momentos de turbulência que o casal precisa conversar muito, dialogar e "discutir construtivamente".

4. Evite a todo custo que o "passado" seja o combustível que alimenta e torna a crise mais intensa e prolongada.Podemos até lembrar o passado para recapitular as lições aprendidas, mas é necessário tirar o foco do passado e colocá-lo no futuro. (Fl. 3:13)

5. Mantenha-se aberto para receber ajuda e aprender com outras pessoas. Sempre haverá pessoas com mais experiência que poderão ajudar, pode ser um membro da família, um irmão, um amigo ou alguém da liderança da igreja que trabalha na área de aconselhamento.

6. Lute contra a tempestade, motivado por aquilo que gera esperança. Os chineses talvez tenham sido os primeiros a reconhecer a natureza dupla da crise. Sua palavra para crise é escrita com dois caracteres, um que significaperigo e um que significa oportunidade. A crise é, de fato, mais do que apenas um problema - é um momento decisivo, uma catalisadora de forças para quebrar velhos padrões, evocar novas reações e determinar novas direções e novos inícios. Reflita nas palavras deste verso: "Dois espiam pela grade; Um vê a lama e o outro, estrelas de verdade" (Rm. 5:3-5).

7. Seja sensível para perceber a presença de Deus. Este é um recurso espiritual muito poderoso. Concordo quando alguém diz que, sua razão para esperança e sua fé em Deus, lhes dá um senso de propósito e força. A percepção da presença de Deus te faz mais paciente, perdoador, o leva a vencer mais depressa a raiva, a ser mais positivos e a apoiar mais um ao outro.

8. Lute consciente de que as promessas de Deus não morrem. Morrem os profetas, mas Deus é fiel no que prometeu. Quem tem promessas, tem razões para ter esperança. (Hb. 13:5; 6:18,19; Sl. 46:1; Sl. 23)

9. Faça uma leitura positiva da crise. Paulo nos ensina sobre isso em Rm 5:3-4 quando diz: a) nos gloriamos nas tribulações; b) a tribulação produz a paciência; c) paciência a experiência; d) experiência a esperança.

10. Faça da crise uma oportunidade para o Espírito Santo desenvolver em você o seu fruto (Gl. 5:22). A crise pode adubar o terreno do nosso coração para a produção do fruto do Espírito.

11. Administre o problema com inteligência emocional.Deixa a razão ir à frente da emoção. Nunca se esqueça que os mansos herdarão a terra. (Mt. 5:5)

12. Olhe para o casamento com suas dificuldades, como ferramenta de Deus para libertar você de você mesmo.Uma das maiores vitórias de Deus em nossas vidas é quando Deus nos liberta de nós mesmos. O maior problema do homem é o próprio homem.

13. É na crise que se mede a profundidade de caráter. Os problemas, as tensões, as crises, têm este papel, revelar quem verdadeiramente somos.

14. É na crise que mostramos ao diabo, que a gente serve a Deus pelo que Ele É e não por aquilo que Ele nos dá. (Ex. Jó) Ao perder tudo, Jó disse, receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. (Jó 2:10)


Ernest Hemingway escreveu: "A vida quebra a todos e depois muitos ficam mais fortes nos lugares quebrados". Enquanto muitos casamentos fracassaram depois de uma crise, os cônjuges que sobreviveram a catástrofes dizem freqüentemente, ao olhar para trás: - Saímos mais fortes agora.

Fonte-REDE DE CASAIS

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Terei minha família na Nova Terra?



"Na Nova Terra, continuaremos como família assim como somos aqui hoje? Exemplo: Eu tenho minha esposa e duas filhas. Na Nova Terra, estas que são minha esposa e minhas filhas, continuarão sendo minha família, e moraremos juntos?"

Existe um senso comum, baseado na passagem de Mateus 22:23-22, de que não haverão novos casamentos, nem relacionamento conjugal (sexual) na Nova Terra, pois o modo de vida será diferente do que temos atualmente sob o pecado.

Entretanto, existem outras teorias (especialmente entre seitas evangélicas americanas, e até entre alguns Adventistas) de que o casamento foi instituído por Deus no Éden, e que não há nenhum problema no casamento santo e fiel entre marido e mulher. Portanto, para estas pessoas, mesmo durante a eternidade continuarão a existir os relacionamentos conjugais normais que existem hoje em nosso mundo.

O pensamento "tradicional" da Igreja Adventista é o senso comum que mencionei anteriormente, ou seja, de que não existirá relacionamento conjugal, novos casamentos, nem contatos íntimos na Nova Terra, mesmo entre os que já eram casados aqui.

Com relação à dúvida específica apresentada acima, ou seja, se um marido continuará unido a sua atual família após a volta de Jesus, existe uma declaração de Ellen White que oferece uma resposta. Veja o que ela diz:

"Oraremos por vós e por vossos preciosos pequeninos, para que possais, mediante paciente continuação em fazer o bem, conservar vossa face e vossos passos sempre em direção do Céu. Oraremos para que tenhais influência e êxito em guiar vossos pequenos, a fim de que, com eles, possais alcançar a coroa da vida, e no lar lá de cima, que agora está sendo preparado para nós, vós e vossa esposa e filhos possais ser uma família reunida, feliz e jubilosa, para nunca mais vos separardes" - Mens. Escolhidas, vol. 2, pág. 262-263.

Portanto, do texto acima depreende-se que mesmo que o relacionamento sexual íntimo, seja "diferente" na Nova Terra (o quão diferente será, nós não temos como dizer ainda), as famílias que forem salvas aqui permanecerão juntas por toda a eternidade.

Para uma compreensão detalhada deste tema, eu sugiro a leitura do excelente artigo do Dr. Natanel Moraes (um dos maiores teólogos Adventistas do Brasil na atualidade, na minha opinião), que foi publicado na Revista Parousia, do 1º semestre de 2005. O título do artigo é "Haverá casamentos na Nova Terra?".

Gilson Medeiros

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

E esse tal de "jugo desigual"?




Aqueles que trabalham com aconselhamento para jovens e adolescentes já perceberam que existem algumas temáticas que estão ficando cada vez mais frequentes: estilos de música, depressão, suicídio, masturbação, bebidas alcoólicas, divertimentos, sexo antes do casamento, entre outros.

Um desses "outros" temas muito discutido e, infelizmente, presente em grande parte de nossas congregações é o JUGO DESIGUAL, ou seja, o namoro, noivado ou casamento de um Adventista com um não-Adventista, apesar dos frequentes apelos e orientações enviadas às igrejas, através dos livros, revistas, lições e demais publicações voltadas ao público jovem. Parece que, em matéria de "coração", não damos muita atenção ao "Assim diz o Senhor". A água se mistura com o óleo? As leis naturais dizem que não!

É comum ouvirmos expressões do tipo:

"Na igreja não há bons rapazes para se namorar".
"As meninas são muito inconstantes".
"Meu(minha) namorado(a) não é Adventista, mas é mais cristão(ã) do que muitos Adventistas que conheço".
"Já procurei mas não encontrei ninguém que me atraia na igreja".
"Ele(a) é super compreensivo, e não me impede de viver a minha fé".
"Eu tenho certeza que ele(a) se converterá futuramente".
"Eu conheço um casal que casou em jugo desigual, mas depois ele(a) se converteu e hoje vivem felizes na igreja".

E por ai vai...

Este tema é muito importante, pois é uma das maiores causas de apostasia entre os jovens Adventistas da atualidade. Portanto, é necessário que ele seja amplamente debatido e os jovens recebam o devido aconselhamento para que tenham relacionamentos saudáveis, duradouros e fundamentados na Palavra de Deus - nossa FONTE de fé e prática. Não basta apenas "disciplinar", mas é importante que os jovens sejam constantemente orientados sobre o assunto, inclusive com a apresentação de testemunhos.

Em 2003, quando realizei um trabalho evangelístico na cidade de Maceió-AL, conheci uma jovem senhora que, na época, já fazia 22 anos que estava casada, e me falou que NUNCA havia sido feliz em seu casamento. O motivo? Jugo desigual...

Ela era uma jovem atuante na igreja, nascida em lar Adventista, mas que se deixou influenciar por uma "paixão" da adolescência, que transformou-se em namoro, noivado e... casamento. Seu esposo, desde o início, demonstrou que não era um "bom partido", mas ela me disse que parecia estar "cega" aos sinais que Deus lhe enviava constantemente. O resultado? Uma vida inteira de infelicidade, traições (por parte dele) e declínio na fé, e agora com os filhos...

Devido ao fato de o número de mulheres ser bem superior ao de homens em nossas congregações, parece que as jovens estão mais sujeitas a enveredarem pelos caminhos tortuosos e perigosos do jugo desigual. Por isso, os líderes (pastores, anciãos, diretores de jovens, etc.) precisam atentar para uma "lacuna" que existe em alguns lugares, no sentido de que não são promovidos encontros, seminários, eventos, etc., que permitam aos jovens Adventistas conhecerem outros solteiros dentro dos nossos "arraiais". A Internet tem ajudado para encurtar distâncias, mas, como eu disse recentemente a uma jovem que me procurou para aconselhamentos neste sentido, todo homem na Internet é rico, bonito, inteligente, romântico, respeitador, etc... Portanto, queridas jovens, cuidado! rsrs

1. O Jugo Desigual

A Bíblia contém amplos conselhos que orientam a uma boa escolha do parceiro para a vida. Em 2Co 6:14 encontra-se um excelente e clássico exemplo: “não vos prendais ao jugo desigual com os incrédulos”.

Já na época de Abraão, havia preocupação por parte dos pais religiosos sobre este assunto (Gên. 24:3). O Comentário Adventista (CBASD) diz que “a demora em fazer planos para o casamento de Isaque, provavelmente se devia ao desejo de Abraão, em evitar que seu filho tomasse por esposa uma Cananéia”. Semelhantemente, Isaque pediu a Jacó para não tomar “esposa de entre as filhas de Canaã” (Gên. 28:1) pois, “ele não as via com bons olhos” (Gên. 28:8). Posteriormente, após o êxodo, Deus proíbe Seus filhos de contraírem matrimônio com as filhas das outras nações (Deut. 7:3), porque, "não pode haver felicidade nem segurança nas alianças feitas com os que não amam nem servem a Deus. As trágicas experiências de Esaú (Gên. 26:34, 35) e Sansão (Jz 14:1) são testemunho eloquente em favor da admoestação divina de manter-se separados dos incrédulos” (CBASD).

Avançando ao Novo Testamento, observar-se-á que Paulo também coloca a impossibilidade de ligação entre o santuário de Deus e os ídolos, por isso, um acordo, casamento ou uma aliança entre crentes e incrédulos é igualmente inconcebível. Pois, “quando se trata de uma relação tão estreita como o matrimônio, o cristão que verdadeiramente ama ao Senhor, em nenhuma circunstância se unirá com um incrédulo, mesmo que tenha a nobre esperança de ganhá-lo para Cristo, o que em outras circunstâncias seria digno de elogio” (CBASD) - grifos meus.

É bom lembrar que "jugo desigual" significa uma "diferença de padrão" entre o casal, ou seja, também entre dois Adventistas ele pode ocorrer: idades muito diferentes, nível social muito diferente, escolaridade muito diferente, ideais de vida muito diferentes, etc.

2. Vitimas do Jugo Desigual

Ellen White também afirma que “o corpo deve ser o servo da mente, não a mente a serva do corpo” (Patriarcas e Profetas, pág. 562). Esse principio é fundamental na escolha de um(a) namorado(a), pois “houvesse Sansão obedecido às ordens divinas tão fielmente como fizeram seus pais, e seu destino teria sido mais nobre e mais feliz” , no entanto “uma jovem que habitava na cidade filistéia de Timna, conquistou as afeições de Sansão e ele decidiu fazer dela sua esposa. A seus pais tementes a Deus, que se esforçavam por dissuadi-lo de seu propósito, sua única resposta era: ela agrada os meus olhos. os pais finalmente aderiram aos seus desejos, e realizou-se o casamento” (Idem).

“Em sua festa nupcial foi levado sansão à associação familiar com os que odiavam a Deus. Quem quer que voluntariamente entre para uma relação tal, sentirá a necessidade de se conformar até certo ponto com os hábitos e costumes de seus companheiros... Quantas vezes se efetuam casamentos entre os que são tementes a Deus e os ímpios, porque a inclinação governa a escolha de marido e mulher!” (Idem, pág. 563).

Se o namoro em jugo desigual evolui para um casamento, como os filhos serão criados? Tomarão café ou cevada? Irão à escola dominical, sabatina, centro espírita ou à catequese? Comerão feijoada (mistura de "feijão" com "porcaiada")? Acreditarão em fantasmas ou no sono da morte? No por-do-sol da sexta estarão no culto da família ou assistindo Malhação? No sábado à tarde estarão na classe bíblica do juvenis ou na "pelada" com o papai? Etc... Etc... Etc...

3. O que diz o Espírito de Profecia?

De acordo com Ellen White, “seja todo passo em direção da aliança matrimonial caracterizado pela modéstia, simplicidade, e sincero propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura tanto neste mundo como no vindouro. O cristão sincero não fará planos que Deus não possa aprovar” (Ciência do Bom Viver, pág. 359).

É indispensável observar esses pontos, pois “é da hora de seu enlace matrimonial que muitos homens e mulheres datam seu êxito ou fracasso nessa vida, e suas esperanças de existência futura” (O Lar Adventista, pág. 43). Lembra-se do exemplo da irmã lá de Maceió?!

“Procure para lhe ficar ao lado, aquela [jovem] que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influencia o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor” (Idem, pág. 45-46).

"Trará aquela a quem desposais, felicidade ao vosso lar? É econômica, ou há de quando casada, gastar não somente todos os rendimentos dela, mas todos os vossos, para satisfazer a vaidade, o amor da aparência? São seus princípios corretos nesse sentido?" (Idem, pág. 46).

"Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus” (CBV, pág. 359).

“Evitai aquele que ama a ociosidade; evitai o que for zombador das coisa sagradas”, [pois] “Deus não dá Sua sanção a uniões que Ele proibiu expressamente” (cf. Lar Adventista, pág. 47 e 61).

4. O Namoro que Deus Aprova

O namoro é um passo importante na escolha, desde que seja seguido corretamente, pois “o modo secreto pelos quais se fazem namoros e casamentos é a causa de grande quantidade de miséria, da qual só Deus conhece a completa extensão” (Fund. Educação Cristã, pág. 103) .

“O jovem que anda em companhia de uma jovem e capta a sua amizade sem o conhecimento dos pais dela, não desempenha um nobre papel cristão para com a moça e seus pais... casamentos contratados sob tais influências não estão de acordo com a palavra de Deus” (Lar Adventista, pág. 57-58).

“Os namoros e casamentos imprudentes, profanos não podem deixar de dar em resultado disputas, contendas, condescendência com irrefreadas paixões, na infidelidade de maridos e esposas, na indisposição para refrear os desejos voluntários desordenados, e na indiferença para com as coisas de interesse eterno” (Lar Adventista, pág. 53).

"[No namoro] os filhos de Deus não devem nunca se aventurar a pisar terreno proibido. O casamento entre crentes e incrédulos é proibido por Deus. Mas muitas das vezes o coração não convertido segue seus próprios desejos, e formam-se casamentos não sancionados por Deus. Por causa disso muitos homens e mulheres estão sem esperança e sem Deus no mundo” (Fund. Ed. Cristã, pág. 500).
** Adaptado de materiais de autoria desconhecida

Conclusão

Se você já casou em jugo desigual, então "carregue sua cruz" e ore para que o Espírito Santo abrande o coração não-convertido do seu cônjuge.

Se ainda não casou, não endureça os ouvidos à voz do Espírito, e não trilhe caminhos que outros já trilharam e FRACASSARAM. Não se iluda! O(a) namorado(a) compreensivo(a) e tolerante acabará se tornando um(a) marido(esposa) incompreensivo(a) e intolerante, que já não permitirá que você viva sua fé com alegria e liberdade.

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (2Cor. 6:14-15).

Lembre-se que "incrédulos" não são, apenas, aqueles que não creem em Deus, mas também aqueles que creem de uma forma deturpada, que acreditam em doutrinas fundamentadas em tradições humanas (por exemplo: santidade do domingo e imortalidade da alma), e que desprezam as advertências que o Senhor concedeu ao Seu povo nestes últimos dias (cf. Mat. 7:21-23; Apoc. 14:12; 12:17; 18:1-4)

Pr. Gilson Medeiros

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