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segunda-feira, 30 de julho de 2018

O vegetarianismo nos escritos e na experiência de Ellen G. White




Nesse conflito, o vegetarianismo está entre os temas mais discutidos. Encontrar a melhor maneira de abordar o assunto não é tarefa simples, especialmente pelas diferenças culturais, sociais e econômicas que existem no mundo. Ellen G. White foi a principal voz no adventismo sobre a mensagem de saúde, e seus livros estabeleceram a base para o estilo de vida adventista. Portanto, compreender e interpretar corretamente o que ela escreveu é o caminho mais coerente e seguro. 

Adventismo e reforma de saúde
O movimento da mensagem de saúde adventista teve como base a grande corrente americana de reformas sanitárias entre os anos 1800 e 1850. Essas reformas criaram as condições necessárias para a compreensão adventista da saúde, conferindo-lhe alto grau de relevância já nos primeiros anos da denominação.1 Em 1848, quatro anos após sua primeira visão, Ellen G. White recebeu as primeiras informações sobre a mensagem de saúde. Ela viu que tabaco, chá e café eram prejudiciais e deveriam ser completamente abandonados.2 

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A verdade sobre os Magos do Oriente e a Estrela de Belém


Ellen G. White, em O Desejado de Todas as Nações, no capítulo 6, "Vimos a Sua Estrela", pp. 33 a 38 e A Verdade Sobre os Anjos, p. 161, faz o relato do que aconteceu naqueles dias. Vejamos alguns trechos:
"Tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está Aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a Sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-Lo”. (Mateus 2:1, 2)

Os magos do Oriente eram filósofos. Faziam parte de uma grande e influente classe que incluía homens de nobre nascimento, bem como muitos dos ricos e sábios de sua nação. Entre estes se achavam muitos que abusavam da credulidade do povo. Outros eram homens justos, que estudavam as indicações da Providência na natureza, sendo honrados por sua integridade e sabedoria. Desses eram os magos que foram em busca de Jesus. 

Pelas Escrituras hebraicas, os magos tinham aprendido acerca da Estrela que deveria surgir de Jacó, e com ardente desejo esperavam a vinda dAquele que seria não somente a "Consolação de Israel" (Lucas 2:25), mas uma "luz para alumiar as nações" (Lucas 2:32), e "salvação até aos confins da Terra" (Atos 13:47).

Os sábios haviam estudado as profecias e sabiam que se achava às portas o tempo em que Cristo deveria vir. Achavam-se ansiosamente aguardando por algum notável sinal deste grande evento, para que pudessem encontrar-se entre os primeiros a dar as boas-vindas ao Rei celestial e adorá-Lo. 

Estes sábios haviam contemplado os céus iluminados com a luz que irradiara dos mensageiros celestiais que anunciaram o nascimento de Cristo aos pastores de Israel. Depois que a multidão angélica retornara ao Céu, uma brilhante estrela aparecera. A aparência incomum da grande e luminosa estrela, que nunca antes haviam observado, pendente no Céu como que significando um sinal, atraiu a atenção dos magos, e o Espírito de Deus moveu-os a saírem à procura dAquele que viera do Céu para visitar o mundo caído.
"Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino." (Mateus 2:9)

Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno despertou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: 
“Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel." (Números 24:17) 
Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido? Os magos acolheram com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles derramada em mais luminosos raios. Foram instruídos em sonhos a ir em busca do recém-nascido Príncipe.

Em Belém, não encontraram nenhuma guarda real a proteger o recém-nascido Rei. Não havia a assisti-Lo nenhum dos grandes da Terra. Jesus estava deitado numa manjedoura. Os pais, iletrados camponeses, eram Seus únicos guardas. Poderia ser Este Aquele de quem estava escrito que havia de restaurar “as tribos de Jacó”, e tornar a “trazer os remanescentes de Israel”; que seria “luz para os gentios”, e “salvação [...] até à extremidade da Terra”? (Isaías 49:6). 
“E, entrando na casa, acharam o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram.” (Mateus 2:11)

Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. Deram-Lhe o coração como a seu Salvador, apresentando então suas dádivas — “ouro, incenso e mirra”. Que fé a sua! Como do centurião romano, mais tarde, poder-se-ia haver dito dos magos do Oriente: “Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé” (Mateus 8:10).

Por meio dos magos, Deus chamara a atenção da nação judaica para o nascimento de Seu Filho. Suas indagações em Jerusalém, o despertar do interesse popular, e o próprio ciúme de Herodes, que forçou a atenção dos sacerdotes e rabis, dirigiu os espíritos para as profecias relativas ao Messias, e ao grande acontecimento que acabava de ocorrer.

Megaphone Adventista

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Ellen G. White contra o mau humor

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Sabe aqueles dias em que você acorda querendo brigar com a sombra, gritar com o filho porque ele derramou uma gota de leite na toalha da mesa e responder “bom dia, por quê?” quando alguém simplesmente o cumprimentou? Você com certeza despertou sob o domínio do mau humor, esse sentimento tão familiar a todos e infelizmente cada vez mais comum. Embora para muitos possa parecer algo banal – sem repercussões além da própria cara feia e do incômodo sentido por quem está por perto –, esse estado de espírito traz muito mais prejuízos à saúde e à vida espiritual em geral do que se imagina. Vejamos alguns conselhos de Ellen G. White para combater esse mau humor:

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Os Dez Mandamentos apresentados por Ellen G. White

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Segue a transcrição, de forma sucinta, dos Dez Mandamentos conforme apresentados no livro Os Escolhidos (versão na linguagem de hoje do livro Patriarcas e Profetas, cap. 27, de Ellen G. White):

1. “Não terás outros deuses além de Mim” (Êxodo 20:3). Qualquer coisa que acariciamos, que tenda a minimizar o nosso amor a Deus ou venha a interferir no culto que deve ser prestado somente a Ele, fazemos disso um deus.

2.“Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem. […] Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto” (Êxodo 20:4). A intenção de representar o Eterno por meio de objetos materiais rebaixa nossos conceitos de Deus. Nossa mente é atraída para a criatura e não para o Criador. Quando os conceitos a respeito de Deus são rebaixados, da mesma forma o homem também é degradado.

3. “Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o Seu nome em vão” (Êxodo 20:7). Esse mandamento nos proíbe de usar o nome de Deus de maneira descuidada. Ao mencionar Deus impensadamente na conversação comum e pela frequente repetição irrefletida de Seu nome, nós O desonramos.

4. “Lembra-te do dia de sábado para santificá-lo” (Êxodo 20:8). O sábado não é apresentado como uma nova instituição, mas como um tempo que foi estabelecido desde a criação. […] O sábado é um sinal de nossa lealdade a Ele. O quarto mandamento é o único entre os dez que traz tanto o nome como o título do Legislador, o único que mostra por autoridade de quem a lei foi dada. Portanto, ele contém o selo de Deus. […] Todo trabalho desnecessário deve ser estritamente evitado.

5.“Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá” (Êxodo 20:12). Os pais têm o direito a um grau de amor e respeito que a nenhuma outra pessoa devem ser dados. Rejeitar a legítima autoridade dos pais é rejeitar também a autoridade de Deus.

6.“Não matarás” (Êxodo 20:13). Todos os atos de injustiça praticados (até mesmo desejar intimamente o mal de alguém), ser negligente no cuidado dos necessitados e até o excesso de trabalho que venha a prejudicar a saúde – todas essas coisas, em maior ou menor grau, são uma forma de transgressão ao sexto mandamento. 

7.“Não adulterarás” (Êxodo 20:14). A lei de Deus requer pureza não somente na vida exterior, mas também quanto às intenções e emoções secretas do coração.

8.“Não furtarás” (Êxodo 20:15). Esse mandamento exige estrita integridade nos mínimos detalhes da vida. Proíbe negócios duvidosos e requer o pagamento justo de dívidas e salários. Toda tentativa de obter vantagem pela ignorância, fraqueza ou infelicidade de outros é registrada como fraude nos livros do Céu.

9.“Não darás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16). Toda intenção de enganar se constitui uma falsidade. Um olhar, um movimento da mão, uma expressão do rosto podem representar uma falsidade tão eficaz quanto o que se diz por palavras. Toda tentativa de prejudicar a reputação do próximo é considerada uma transgressão do nono mandamento. 

10.“Não cobiçarás” nada do teu próximo (Êxodo 20:17). Esse mandamento atinge a própria raiz de todos os pecados; proíbe o desejo egoísta, do qual nasce o ato pecaminoso.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Ellen G. White e os anjos que assumem forma humana

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Anjos visitantes
O Senhor gostaria que tivéssemos percepções agudas para entender que esses seres poderosos que visitam nosso mundo têm uma parte ativa em toda obra que temos considerado como nossa. Esses seres celestiais são anjos ministradores e frequentemente se disfarçam na forma de seres humanos. Como estranhos conversam com aqueles que estão empenhados na obra de Deus. Em lugares isolados têm sido companheiros de viajantes em perigo. Em navios castigados pela tempestade, anjos em forma humana têm proferido palavras de animação para desviar o temor e inspirar confiança na hora do perigo, e os passageiros têm julgado que era um dentre eles com quem nunca antes haviam falado.

sábado, 3 de junho de 2017

18 perguntas que uma moça deve fazer antes de casar-se

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Estas perguntas têm influência vital sobre o bem-estar de toda mulher que entra em matrimônio.

1. Aquele com quem está para unir seu destino, é digno? 
2. Qual é seu passado? 
3. É pura a sua vida? 
4. O amor que ele exprime é de caráter nobre, elevado, ou é simples inclinação emotiva? 
5. Ele tem os traços de caráter que a tornarão feliz? 
6. Poderá ela encontrar verdadeira paz e alegria na afeição dele? 
7. Ser-lhe-á permitido conservar sua individualidade? 
8. Ela terá de submeter seu juízo e consciência ao domínio do marido? 
9. Ela pode honrar as reivindicações do Salvador como supremas? 
10. Serão conservados puros e santos o corpo e a alma, os pensamentos e propósitos? 
11. Ajudar-me-á esta união na escalada para o Céu? 
12. Aumentará meu amor a Deus? 
13. Aumentará minha esfera de utilidade nesta vida? 
14. Passada a novidade do casamento, continuará a amar-me? 
15. Será paciente com os meus erros, ou crítico, despótico e ditatorial?
16. Meu pretendente reconhece suas obrigações para com sua mãe? 
17. Tem consideração para com os seus desejos e sua felicidade? 
18. Se ele não respeita nem honra a mãe, porventura manifestará respeito e amor, bondade e atenção para com a esposa?

O verdadeiro amor é uma planta que precisa ser cultivada. Se estas reflexões não apresentarem nada em contrário, então prossegue, no temor de Deus. Que a mulher que deseja uma união pacífica e feliz, que quer escapar a futuras misérias e tristezas, indague, antes de entregar suas afeições. Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus.

(Ellen G. White - Cartas a Jovens Namorados, pp. 24-25)

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Textos Falsificados de Ellen White pelos Reformistas



Os reformistas publicam em seus estudos dois textos que não são de Ellen White, mas são falsos.

A bíblia diz que na boca dos 144 mil não se achou engano, como os reformistas serão salvos entre os 144 mil com essas mentiras?

1º Texto falso:

quarta-feira, 22 de março de 2017

8 orientações bíblicas e de Ellen White para evitar conflitos


Conflitos existem porque ninguém quer perder a razão. Todos querem ter a palavra final. Você precisa mesmo estar certo sempre? Será que existe um vencedor no final de uma discussão? Será que depois de uma guerra alguém sai ileso? Tenham como objetivo amar os que discordam de vocês. Lutem pelo amor e não pela vitória. Jesus disse que o amor sempre vencerá. Para andarmos juntos, nem sempre temos de concordar em tudo.

Quando você se pegar iniciando uma discussão com outra pessoa, use estas orientações bíblicas (por Tiago Castro via Minha Vida Cristã) | Baseado em um texto de Rick Warren):

1. Deixem a misericórdia guiar suas respostas (Pv 3:3-6)
Num conflito, a maioria quer apenas o que é justo, mas a abordagem de Deus não se refere à justiça e sim à graça e misericórdia (Rm 5:8).

2. Permita que Deus determine qual é a verdade (2Co 13:8) 
A verdade não é determinada por sua maneira de pensar ou sentir, nem pela opinião dos outros. É aquilo que Deus diz, Ele é a única autoridade para interpretar toda e qualquer situação (2Co 10:5).

3. Busque a presença de Deus (Mt 28:20)
Satanás quer que acreditemos que estamos sozinhos nessa batalha. Devemos seguir o exemplo de Davi, que acreditou pertencer ao Senhor da batalha (1Sm 17:47)

4. Apoie-se na mente de Cristo (1Co 2:15,16)
A Bíblia diz que não devemos nos apoiar em nosso próprio entendimento, pois o que parece ser certo aos nosso olhos, pode estar completamente errado (Pv 14:12).

5. Procure a verdadeira fonte do conflito (Ef 6:12)
De acordo com a Palavra de Deus, não estamos lutando contra pessoas. Nosso inimigo verdadeiro é Satanás e suas “forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.

6. Largue as armas humanas (2Co 10:4, 5)
Quando tentamos suprir nossas necessidades trabalhando independente de Deus, temos tendência a usar o que Paulo chamou de armas da carne. Manipulação, fofoca, difamação, ridicularização, ameaças, vergonha, murmuração… Quando as usamos, acabamos num círculo vicioso de retribuir “mal com mal”.

7. Aprenda a usar as armas espirituais (2Co 10:4)
A Bíblia diz que a oração é uma forte arma. Depois que vestimos toda a armadura de Deus, devemos orar “… no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica…” (Ef 6:18). A oração leva qualquer discussão a uma perspectiva divina.

8. O perdão é outra arma espiritual
Seu poder é maior do que qualquer coisa que o inimigo possa usar contra você. Deus ordena que perdoemos os outros da mesma forma que fomos perdoados (Mt 6:12).

Agora, vejamos 8 orientações que Ellen G. White nos deixou para evitarmos contendas e conflitos:

1. Unidade com Deus resulta em união
Deus é a personificação da benevolência, misericórdia e amor. Os que se acham verdadeiramente ligados a Ele não podem estar em divergência, uns com os outros. Seu Espírito reinando no coração, criará harmonia, amor e união. O contrário disto se vê entre os filhos de Satanás. É sua obra provocar inveja, discórdia e ciúme. Em nome de meu Senhor eu pergunto aos professos seguidores de Cristo: Que frutos produzis? — Testimonies for the Church 5:28

2. Semeando e colhendo dissensões
Quem espalha as sementes da dissensão e discórdia, colhe em sua própria alma os frutos mortíferos. O próprio ato de olhar para o mal nos outros, desenvolve o mal em quem olha. — A Ciência do Bom Viver, 492

3. Satanás deleita-se com a contenda
Contendas, lutas e processos judiciais entre irmãos são uma desgraça para a causa da verdade. Os que seguem esse procedimento expõem a igreja ao ridículo de seus inimigos e levam a triunfar os poderes das trevas. Eles traspassam de novo as feridas de Cristo e O expõem ao opróbrio público. — Testimonies for the Church 5:242, 243

4. Polêmicas levam à combatividade
A obra especial, enganosa de Satanás tem sido a provocação de debates, para que haja contendas em torno de palavras, que nenhum proveito trazem. Bem sabe ele que isto ocupará a mente e o tempo. Desperta a combatividade e sufoca, na mente de muitas pessoas, o ardor da convicção, levando-as à diversidade de opiniões, acusação e preconceito, o que cerra a porta para a verdade. — The Review and Herald, 11 de Setembro de 1888; Evangelismo, 155

5. Contendas entre irmãos retardam o segundo advento
Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. ... É a incredulidade, a mundanidade, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos. — Manuscrito 4, 1883; Evangelismo, 696.

6. Não há tempo para contenda e controvérsia
Homens e mulheres que professam servir ao Senhor, contentam-se com ocupar tempo e atenção com assuntos de somenos importância. Satisfazem-se com estar em divergência uns com os outros. Se fossem dedicados à obra do Senhor, não estariam porfiando e contendendo qual família de meninos indisciplinados. The Review and Herald, 10 de Setembro de 1903

7. A atitude positiva tem mais poder
Não cultiveis um espírito de controvérsia ou polêmica. Pouco bem é realizado pelos discursos acusatórios. O mais seguro meio de destruir falsas doutrinas, é pregar a verdade. Apegai-vos à afirmativa. Fazei com que as preciosas verdades do evangelho matem a força do mal. Manifestai um espírito brando, compassivo para com os que erram. Ponde-vos em contato com os corações. — Carta 190, 1902; Evangelismo, 304

8. No Céu não haverá contenda
Que ninguém pense, ainda que teoricamente possa estar firme na verdade presente, que não comete erros. Se, porém, forem cometidas faltas, que haja presteza em corrigi-las. E evitemos tudo o que possa criar dissensão e contenda, pois há um Céu diante de nós, e entre os seus habitantes não haverá contenda. — The Review and Herald, 8 de Agosto de 1907; Conselhos Sobre Saúde, 244

quinta-feira, 16 de março de 2017

15 pecados que mais entristecem o Espírito Santo segundo EGW

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Entristecer o Espírito Santo não significa lutar contra Ele. Você e eu precisamos diferenciar a luta com a Terceira Pessoa da Trindade para vencermos nossas fraquezas da batalha contra o Espírito Santo, que consiste numa constante rejeição aos Seus apelos para que reconheçamos a Jesus como Messias. Desse modo, essa listagem não tem o objetivo de insinuar que você esteja “pecando contra o Espírito Santo”, mas apenas lhe advertir sobre alguns dos pecados que mais O entristecem. Assim como um pai e uma mãe que, apesar de se entristecerem ou se decepcionarem com um filho, não o abandonam, Deus também não abandona Seus filhos por que estes Lhe causaram tristeza em certos momentos. O Senhor insiste em trazer-nos de volta para perto de Si (leia em Oseias 11 e 12).

A seguir, os 15 pecados que mais entristecem o Espírito Santo segundo os escritos de Ellen G. White:

1. Divertimentos que são impróprios
“Mais que qualquer outra coisa, estão os divertimentos contribuindo para anular a operação do Espírito Santo, e o Senhor é ofendido” (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 281).

2. Cristãos que não são sinceros de coração e não vivem as verdades
“O Espírito de Deus é ofendido porque muitos não têm a vida e o coração retos; sua professa fé não harmoniza com suas obras” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, p. 247).

3. Cobiça
“Depois, Ananias e Safira ofenderam o Espírito Santo cedendo a sentimentos de cobiça […] O mesmo pecado foi muitas vezes repetido na história posterior da igreja, e é cometido por muitos em nosso tempo. Mas, embora, possa não manifestar-se visivelmente o desagrado de Deus, não é menos desprezível a Sua vista agora do que o foi no tempo dos apóstolos” (Atos dos Apóstolos, pp. 72, 76).

4. Duvidar do amor de Deus e desconfiar de Suas promessas
“Quando nos inclinamos a duvidar do amor de Deus, a desconfiar de Suas promessas, nós O desonramos e ofendemos ao Seu Santo Espírito” (Caminho a Cristo, p. 118).

5. Não controlar a imaginação
“Você [chamada na obra de “irmã F”, que por seus acessos de raiva maltratava os membros da família] é capaz de controlar a imaginação e vencer esses acessos nervosos. Você tem força de vontade, e deve trazê-la em seu auxílio. Não tem feito isso, mas tem deixado a imaginação altamente agitada a controlar a razão. Nisso você tem ofendido o Espírito de Deus”. (Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 310).

6. Temor injustificado e queixas
“Fazem eles bem em ser assim incrédulos? Jesus é seu amigo. Todo o céu se acha empenhado em seu bem-estar, e seu temor e queixas ofendem o Espírito Santo.” (Obreiros Evangélicos, p. 261).

7. Indolência e preguiça
“Quando a ignomínia da indolência e preguiça tiver sido afastada da igreja, o Espírito do Senhor se manifestará graciosamente. Revelar-se-á o poder divino. A igreja verá a providencial operação do Senhor dos Exércitos. A luz da verdade brilhará em raios claros, fortes, e, como no tempo dos apóstolos, muitas almas volverão do erro para a verdade. A terra será iluminada com a glória do Senhor”. (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 219).

8. Condescendência com o egoísmo e a desunião entre irmãos na fé
“O Espírito de Deus não habitará onde há desunião e contenda entre os que creem na verdade. Mesmo que esses sentimentos não sejam expressos, eles tomam posse do coração e expulsam a paz e o amor que deveriam caracterizar a igreja cristã. Eles são resultados do egoísmo no sentido mais pleno […] A condescendência com o egoísmo certamente expulsará o Espírito de Deus do local.” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, p. 221).

9. Falta de cooperação entre obreiros de instituições
“Essas coisas ofendem o Espírito Santo. Deus deseja que aprendamos uns dos outros. A não santificada independência nos coloca no lugar em que Ele não pode trabalhar conosco. Satanás é que muito se agrada com tal estado de coisas”. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, p. 197).

10. Relaxamento na observância do Sábado 
“Quando julga que suas circunstâncias temporais requerem atenção, você transgride sem preocupação o quarto mandamento. Você torna a guarda da lei de Deus uma questão de conveniência, obedecendo ou desobedecendo, segundo o indicam suas ocupações ou inclinações. Isto não é honrar o sábado como uma instituição sagrada. Você ofende o Espírito de Deus e desonra seu Redentor, seguindo esse procedimento descuidado.” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, p. 248).

11. Dureza de coração
“Enquanto estava ao lado do leito de morte de meu marido, eu sabia que se houvera outros com quem repartir as cargas dele, teria ele sobrevivido. Então supliquei com agonia que os que estavam ali presentes não mais ofendessem o Espírito do Senhor por sua dureza de coração.” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 67).

12. Unir-se com uma pessoa descrente (jugo desigual)
“Unir-se a um descrente é colocar-se no terreno de Satanás. Você entristece o Espírito de Deus e perde Sua proteção. Será capaz de suportar tão terríveis desvantagens ao travar a luta pela vida eterna?” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p.p. 364, 365).

13. Manifestar represália
“Se surgem provações que parecem inexplicáveis, não devemos permitir que nossa paz nos seja roubada. Conquanto sejamos tratados injustamente, não demonstremos paixão. Alimentando o espírito de represália, prejudicamo-nos a nós mesmos. Destruímos nossa confiança em Deus e entristecemos o Espírito Santo”. (Parábolas de Jesus, p.p. 171, 172).

14. Rivalidade entre instituições da Igreja
“Não deve haver concorrência entre nossas casas publicadoras [editoras de livros adventistas]. Se esse espírito existir, irá crescer e se fortalecer, impedindo o espírito missionário. Entristecerá o Espírito de Deus, e banirá da instituição o ministério dos anjos enviados para cooperar com aqueles que participam da graça de Deus”. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, p.p. 173, 174).

15. Observações severas e sarcásticas
“Quando o Salvador em nós habita, as palavras O revelam. Mas o Espírito Santo não habita no coração daquele que se impacienta quando os outros não concordam com suas ideias e planos. Dos lábios de tal homem saem palavras fulminantes, que afugentam o Espírito e desenvolvem atributos satânicos, em vez de divinos. O Senhor deseja que os que estão ligados a Sua obra falem, a todo tempo, com a mansidão de Cristo. Manifestai a brandura de que Cristo nos deu o exemplo em Sua vida.” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 115).

Não se esqueça de que o seu olhar não deve estar voltado para dentro de si. Do contrário, nunca se sentirá salvo. Fixe seus olhos em Cristo e não verá possibilidade de perder a vida eterna! (Hb 12:2). 

Que a paz do Espírito Santo esteja com você.

Extraído de artigo de Leandro Quadros ( Na Mira da Verdade)

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Os Dez Mandamentos apresentados por Ellen G. White



Segue a transcrição, de forma sucinta, dos Dez Mandamentos conforme apresentados no livro Os Escolhidos (versão na linguagem de hoje do livro Patriarcas e Profetas, cap. 27, de Ellen G. White):

1. “Não terás outros deuses além de Mim” (Êxodo 20:3). Qualquer coisa que acariciamos, que tenda a minimizar o nosso amor a Deus ou venha a interferir no culto que deve ser prestado somente a Ele, fazemos disso um deus.

2.“Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem. […] Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto” (Êxodo 20:4). A intenção de representar o Eterno por meio de objetos materiais rebaixa nossos conceitos de Deus. Nossa mente é atraída para a criatura e não para o Criador. Quando os conceitos a respeito de Deus são rebaixados, da mesma forma o homem também é degradado.

3. “Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o Seu nome em vão” (Êxodo 20:7). Esse mandamento nos proíbe de usar o nome de Deus de maneira descuidada. Ao mencionar Deus impensadamente na conversação comum e pela frequente repetição irrefletida de Seu nome, nós O desonramos.

4. “Lembra-te do dia de sábado para santificá-lo” (Êxodo 20:8). O sábado não é apresentado como uma nova instituição, mas como um tempo que foi estabelecido desde a criação. […] O sábado é um sinal de nossa lealdade a Ele. O quarto mandamento é o único entre os dez que traz tanto o nome como o título do Legislador, o único que mostra por autoridade de quem a lei foi dada. Portanto, ele contém o selo de Deus. […] Todo trabalho desnecessário deve ser estritamente evitado.

5.“Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá” (Êxodo 20:12). Os pais têm o direito a um grau de amor e respeito que a nenhuma outra pessoa devem ser dados. Rejeitar a legítima autoridade dos pais é rejeitar também a autoridade de Deus.

6.“Não matarás” (Êxodo 20:13). Todos os atos de injustiça praticados (até mesmo desejar intimamente o mal de alguém), ser negligente no cuidado dos necessitados e até o excesso de trabalho que venha a prejudicar a saúde – todas essas coisas, em maior ou menor grau, são uma forma de transgressão ao sexto mandamento. 

7.“Não adulterarás” (Êxodo 20:14). A lei de Deus requer pureza não somente na vida exterior, mas também quanto às intenções e emoções secretas do coração.

8.“Não furtarás” (Êxodo 20:15). Esse mandamento exige estrita integridade nos mínimos detalhes da vida. Proíbe negócios duvidosos e requer o pagamento justo de dívidas e salários. Toda tentativa de obter vantagem pela ignorância, fraqueza ou infelicidade de outros é registrada como fraude nos livros do Céu.

9.“Não darás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16). Toda intenção de enganar se constitui uma falsidade. Um olhar, um movimento da mão, uma expressão do rosto podem representar uma falsidade tão eficaz quanto o que se diz por palavras. Toda tentativa de prejudicar a reputação do próximo é considerada uma transgressão do nono mandamento. 

10.“Não cobiçarás” nada do teu próximo (Êxodo 20:17). Esse mandamento atinge a própria raiz de todos os pecados; proíbe o desejo egoísta, do qual nasce o ato pecaminoso.

Via Megaphone Adventista

domingo, 8 de janeiro de 2017

Dia de Reis e a verdadeira história dos Sábios do Oriente


O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "alguns magos do oriente" (Mateus 2:1) que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis". A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios, sendo o dia em que são desarmados os presépios, e portanto, são retirados todos os enfeites natalícios. (Informações de Wikipédia)

Ellen G. White em O Desejado de Todas as Nações, no capítulo 6, "Vimos a sua estrela", nas páginas 33 a 38, faz o relato do que aconteceu naqueles dias. Vejamos alguns trechos:

"Tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está Aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a Sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-Lo”. (Mateus 2:1, 2)

Os magos do Oriente eram filósofos. Faziam parte de uma grande e influente classe que incluía homens de nobre nascimento, bem como muitos dos ricos e sábios de sua nação. Entre estes se achavam muitos que abusavam da credulidade do povo. Outros eram homens justos, que estudavam as indicações da Providência na natureza, sendo honrados por sua integridade e sabedoria. Desses eram os magos que foram em busca de Jesus. [...]

"Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino." (Mateus 2:9)

Viram os magos uma luz misteriosa nos céus, naquela noite em que a glória de Deus inundara as colinas de Belém. Ao dissipar-se a luz, surgiu uma luminosa estrela que permaneceu no céu. Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno despertou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: “Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel." (Números 24:17)

Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido? Os magos acolheram com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles derramada em mais luminosos raios. Foram instruídos em sonhos a ir em busca do recém-nascido Príncipe. [...]

Em Belém, não encontraram nenhuma guarda real a proteger o recém-nascido Rei. Não havia a assisti-Lo nenhum dos grandes da Terra. Jesus estava deitado numa manjedoura. Os pais, iletrados camponeses, eram Seus únicos guardas. Poderia ser Este Aquele de quem estava escrito que havia de restaurar “as tribos de Jacó”, e tornar a “trazer os remanescentes de Israel”; que seria “luz para os gentios”, e “salvação [...] até à extremidade da Terra”? (Isaías 49:6).

“E, entrando na casa, acharam o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram.” (Mateus 2:11)

Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. Deram-Lhe o coração como a seu Salvador, apresentando então suas dádivas — “ouro, incenso e mirra”. Que fé a sua! Como do centurião romano, mais tarde, poder-se-ia haver dito dos magos do Oriente: “Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé”. (Mateus 8:10). [...]

Por meio dos magos, Deus chamara a atenção da nação judaica para o nascimento de Seu Filho. Suas indagações em Jerusalém, o despertar do interesse popular, e o próprio ciúme de Herodes, que forçou a atenção dos sacerdotes e rabis, dirigiu os espíritos para as profecias relativas ao Messias, e ao grande acontecimento que acabava de ocorrer.


Leandro Quadros expõe as lições que podemos tirar desta história:



Via Megaphone Adventista

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Satanás pode ler nossos pensamentos?



De acordo com a Bíblia, o único que sabe os pensamentos de todas as criaturas do universo é Deus.

“Ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, já que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens.” (1 Reis 8:39)

“O SENHOR conhece os pensamentos do homem..." (Salmos 94:11)

De acordo com estes textos, Satanás não pode ler os pensamentos dos seres humanos; a Bíblia não apresenta a Satanás como possuidor da onisciência (que sabe tudo); este atributo é uma qualidade apresentada nas Escrituras apenas para o Eterno:

“SENHOR, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda." (Salmos 139:1-4)

Vejamos o que diz Ellen G. White acerca deste assunto::

“Satanás não pode ler os nossos pensamentos, mas pode ver os nossos atos, ouvir-nos as palavras; e por meio do seu longo conhecimento da família humana, pode moldar suas tentações para tirar vantagem de nossos pontos fracos de caráter. E quão frequentemente lhe revelamos o segredo de como poderá obter vitória sobre nós! Oh! como deveríamos dominar nossas palavras e ações! Quão fortes poderíamos tornar-nos se nossas palavras fossem tais que nos não envergonhássemos de enfrentar o seu registro no dia do juízo! Quão diferentes aparecerão elas no dia de Deus do que agora aparentam ao serem pronunciadas!” (Mensagens aos Jovens, p. 328)
A única coisa que o diabo pode fazer é “chutar” o que uma pessoa está pensando, pois ele aprendeu a conhecer algumas coisas olhando a fisionomia do rosto de alguém. Só em ver o semblante da pessoa, Satanás pode perceber se está nervosa, angustiada, etc.

O inimigo também poder saber o que está em nossos pensamentos através de nossas palavras e ações. Devemos ter muito cuidado no tipo de palavras que proferimos e como agimos. Não devemos dar chance a ele para que descubra todos os nossos defeitos de caráter. Quando ele descobre nossas fraquezas, passa a trabalhar em cima delas a fim que nos induza a pecar. Ele monta uma grande estratégia a fim de tentar nos pegar nos pontos fracos; e no momento em que ‘mostramos a ele’ nossos pontos fracos, mais chances damos às trevas para serem usadas contra nós.

"O adversário das pessoas não tem permissão de ler os pensamentos dos homens; é, porém, perspicaz observador, e nota as palavras; registra-as e adapta habilmente suas tentações de modo a se ajustarem ao caso dos que se colocam em seu poder. Caso trabalhássemos para reprimir os pensamentos e sentimentos pecaminosos, não lhes dando expressão em palavras ou ações, Satanás seria derrotado pois ele não poderia preparar suas especiais tentações para adaptar ao caso. Mas quantas vezes, por sua falta de domínio próprio, professos cristãos abrem a porta ao adversário das pessoas!" ((Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p. 658)

Satanás não pode entrar na mente sem nosso consentimento:
"Se vivemos inteiramente para Deus, não permitiremos que a mente se demore em imaginações egoístas. Se houver um meio qualquer pelo qual Satanás possa alcançar acesso à mente, ele semeará o seu joio e o fará crescer até que redunde em farta colheita. Em caso algum pode Satanás obter domínio sobre os pensamentos, palavras e ações, a menos que voluntariamente lhe abramos a porta e o convidemos a entrar. Ele entrará então, lançando fora a boa semente semeada no coração e tornando de nenhum efeito a verdade." (O Lar Adventista, p. 402)

Apesar de Deus nos ajudar a vencer, incluindo os maus pensamentos, isto não quer dizer que não tenhamos de fazer nossa parte. Devemos purificar nossos pensamentos, a fim de que não façamos ou falemos coisas erradas para que Satanás não tenha ainda mais armas para usar contra nós:

“Precisamos de um constante senso do enobrecedor poder dos pensamentos puros, e da danosa influência dos pensamentos maus. Ponhamos nossos pensamentos em coisas santas. Sejam eles puros e verdadeiros, pois a única segurança para qualquer pessoa é o pensar correto. Devemos usar todos os meios que Deus pôs ao nosso alcance, para o governo e o cultivo de nossos pensamentos. Devemos pôr a mente em harmonia com a mente divina." (Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p. 659)


A purificação dos pensamentos - uma comunhão com Deus tão profunda a ponto de nossa vida ser plenamente dEle – é o que mais necessitamos. Ore a Deus. Tenha certeza de que, mesmo orando em pensamento, Ele irá atender-lhe. Creia no Eterno Senhor. Aceite a Jesus como seu Salvador. Fazendo isto, sua vida será outra e sua vitória será certa.

domingo, 25 de setembro de 2016

O que fazer com aqueles que não se desconectam dentro da igreja?

 

Será que os smartphones têm influenciado de alguma maneira a mudança de comportamento dentro da Igreja? Se sim, isso tem sido bom ou ruim? As novas tecnologias podem se tornar nossa aliada durante os cultos? O que fazer com aqueles que não se desconectam nem dentro do templo?

As mudanças
Sempre que surgem novas tecnologias, mudanças ocorrem no comportamento humano. Por exemplo, com a invenção da luz elétrica a humanidade passou a dormir mais tarde. Atualmente, as novas gerações estão substituindo os aparelhos de rádio e TV pelos tablets e smartphones. Com isso passam mais tempo consumindo conteúdo e em todos lugares. O fato é que criador e criatura, homem e tecnologia, interagem entre si e se influenciam mutuamente gerando novas mudanças.

Mudanças positivas ou negativas?
Lembra do tempo que na igreja não existiam playbacks ou vídeo-projetores? É claro que os mais novos não conheceram essa época, mas possivelmente o surgimento dessas tecnologias alterou a dinâmica dos cultos e o formato da adoração. Apesar de existirem igrejas que evitam usar, a maioria já assimilou e tem dificuldade em realizar os cultos se um dos equipamentos não funcionar perfeitamente. Será que no futuro outras novas tecnologias serão usadas para melhorar ou ampliar nossa experiência na adoração? Pode ser que sim.

O futuro presente
Tenho visto que algumas igrejas já aceitam o uso da tecnologia e procuram usá-las positivamente. Algumas transmitem seus cultos, enquanto outras se relacionam durante a semana não só nos pequenos grupos, mas também pelo Whatsapp. Boa parte já tem seu próprio website e página no Facebook para ser mais visível à comunidade. Mas a mudança ainda vai mais além.

Em uma igreja que visitei, o pastor incentivava os membros a “tuitarem” frases-chave e passagens bíblicas do sermão. Dessa forma a mensagem poderia chegar a muitos que estão do lado de fora e poderia incentivá-los a conhecer a igreja. Em outro lugar, um pastor convidava a congregação a dar opinião sobre o tema do sermão por meio de SMS. Ainda no púlpito, recebia o “feedback” e adaptava o tema em cima das dúvidas e necessidades dos membros. Como igreja, precisamos reconhecer que novas tecnologias ainda virão e que irão provocar novas mudanças. Mas, para isso, necessitamos ser equilibrados, aprender a fazer o melhor uso, estabelecer limites e nos adaptar a elas.

Quando a tecnologia gera conflito
Certa vez uma diaconisa me contava que repreendeu severamente um menino que, durante o momento de louvor, não desligava seu smartphone. Irada, se aproximou dele e esbravejou “você não desliga essa coisa nem na hora do culto?”. O menino com uma paz angelical se voltou para ela e respondeu: “Tia, estou usando meu hinário”. Confusa e sem ter o que dizer, ela se desculpou e saiu.

Mesmo na igreja é possível que ocorram os conflitos de gerações devido à tecnologia. Uma geração “off-line” ou “analógica” convive ao mesmo tempo com outra que já nasceu conectada e não vive sem Internet. Se por um lado os novos irmãos “digitais” precisam ajudar na reverência e adoração, por outro lado os “analógicos” precisam entender que o uso da tecnologia é algo natural e espontâneo para os “digitais”.

Adventistas digitais
Segundo as últimas estatísticas da igreja, cerca de 40% dos adventistas na América do Sul está na faixa dos nativos digitais, ou seja, possuem menos de 24 anos. Os pesquisadores apontam para essa nova geração como sendo bem diferente daquela da qual faziam parte seus pais: são multitarefas, usuários de múltiplas telas, hiperconectados, mais espertos, mais ousados, mais sedentários, etc. Dessa forma, temos um novo desafio que é conviver com diferentes gerações e mentalidades.

Seguem abaixo algumas dicas para que os “analógicos” (como eu) saibam como conviver e envolver os adventistas “digitais” na missão da igreja.

Características dos digitais / Como lidar
Perda de atenção ou atenção fragmentada nos cultos:
* Evite palestras e sermões muito longos.
* Use histórias, ilustrações, frases curtas e vá direto ao ponto.

Falta de envolvimento nos programas da igreja:
* Se possível, permitir que eles participem interagindo de alguma forma com o culto.
* Incentive e crie “causas”.
* Estabeleça metas e comemore os resultados.
* Deixe eles participarem dando ideias na elaboração dos planos e estratégias.

Não participam do evangelismo tradicional:
* Incentive o uso dos conhecimentos do mundo virtual e redes sociais para compartilharem sua fé.

Ellen White, as novas tecnologias e a unidade
Antevendo o rápido avanço das invenções humanas, Deus nos deixou conselhos através de sua serva Ellen G. White sobre o uso correto e equilibrado, bem como sobre a importância de manter a unidade em meio as mudanças e a diferença entre as gerações.
“Deus dotou os homens de talentos e capacidade inventiva, a fim de que seja efetuada a Sua grande obra em nosso mundo. As invenções da mente humana parecem proceder da humanidade, mas Deus está atrás de tudo isso. Ele fez com que fossem inventados os rápidos meios de comunicação para o grande dia de Sua preparação”. (Fundamentos da Educação Cristã, p. 409)

“Descobrir-se-ão meios para alcançar os corações. Alguns dos métodos usados nesta obra serão diferentes dos que foram usados na mesma no passado; mas não permitamos que alguém, por causa disto, ponha obstáculos no caminho mediante a crítica”. (Review and Herald, 30 de setembro de 1902)

“Não deve haver regras fixas; nossa obra é progressiva, e deve haver oportunidade para os métodos serem melhorados. Sob a direção, porém, do Espírito Santo, a unidade deve ser preservada e sê-lo-á”. (Review and Herald, 23 de julho de 1895)

Fonte: Megaphone Adventista, por Carlos Magalhães (via Notícias Adventistas) (Título original: Adventistas Digitais)

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O dia em que Satanás tentou matar Ellen G. White


Tiago e Ellen White estavam envolvidos em visitar grupos de adventistas que se formavam no estado de Ohio. De carruagem, passaram por Green Spring (26/02/1858), Gilboa (06 e 07/03), chegando a Lovett’s Grove (hoje Bowling Green - 150 milhas de Battle Creek) para o próximo fim de semana (13-14 de março). Os encontros foram realizados numa escola pública da pequena cidade.

No domingo à tarde, houve uma cerimônia fúnebre no mesmo local onde o grupo de adventistas haviam se reunido. O pastor Tiago White foi convidado para fazer o sermão. Quando ele terminou, suas palavras de consolo, Ellen sentiu o desejo de também falar sobre a breve volta de Jesus e a ressurreição, a esperança do cristão. Enquanto falava, ela foi tomada em visão. Esta visão durou 2 horas. Cena inusitada: ali estava o caixão fúnebre com uma multidão expectante do que iria acontecer. Ao voltar da visão, um grupo foi para o cemitério e outro permaneceu para ouvir um resumo do que havia sido revelado.

Em visão, vários assuntos foram mostrados a Ellen White: conselhos práticos aos irmãos de Ohio, a atitude própria que deveríamos ter com parentes que não criam na mensagem, a filosofia correta quanto ao plano de benevolência sistemática, etc. O principal tema da visão sobre o tema “do grande conflito, que já tinha sido me apresentado cerca de 10 anos antes, foi agora repetido, e me foi mostrado que deveria escrever.” O que se conclui é que Ellen White já havia tido outras visões mais curtas que exploravam o mesmo tema, mas que agora ela tivera uma exposição mais plena e com a recomendação de que deveria escrever. Ela foi também advertida de que Satanás faria de tudo para impedir, mas que os anjos do Senhor haveriam de sustê-la.

Os planos para a publicação de um livro sobre o tema do Grande Conflito era o assunto da conversa do casal White no seu retorno para Battle Creek (agora de trem). Quando chegaram em Jackson, foram para a casa do irmão Palmer para um breve descanso. Enquanto conversava com a irmã Palmer, Ellen teve um “derrame” ou “isquemia” (AVC).

“Minha língua se recusava a falar o que desejava dizer, e parecia grande e amortecida. Uma sensação estranha e gelada passou por meu coração, por minha cabeça, e no meu lado direito. Fiquei insensível, mas fui erguida por fervorosa oração. ... Por um curto período de tempo eu não esperava viver. Era o terceiro derrame que tinha com paralisia, e embora estivesse à 22 km de casa, eu não tinha esperança de rever as crianças. Lembrei-me do triunfo que havia experimentado em Lovett’s Grove, e pensei que tinha sido meu último testemunho, e me senti reconciliada para morrer” (Life Sketches, 271).

Por meio de orações, pouco a pouco ela voltou ao seu estado normal. Por semanas não teve forças nas mãos e não podia sentir até mesmo a água gelada colocada sobre sua cabeça. Três meses mais tarde, ela teve uma visão que lhe mostrou o que realmente havia ocorrido na casa da família Palmer: Satanás havia tentado tirar a sua vida, mas os anjos do Senhor vieram ao seu socorro. A princípio, não podia escrever mais do que uma página por dia e, então, descansar três. Mas logo as forças foram voltando.

Com o poder de Deus ela contou à Assembleia da Conferência Geral (21-24 de maio de 1858 - cerca de 400 adventistas estavam presentes), a visão que havia recebido (tarde e noite do dia 23 - a reunião foi até às 23h) e que estava se empenhando para publicar em breve. Em meados de agosto, o livro foi completado e publicado: O Grande Conflito Entre Cristo e Seus Anjos, e Satanás e seus Anjos. Esta obra apareceu como o primeiro volume do Spiritual Gifts, com 224 páginas. Em 1882, o conteúdo deste pequeno livreto foi reimpresso como a segunda parte do livro Primeiros Escritos.

Texto extraído da História do Livro “O Grande Conflito”


Assista esta história contada por Jim Nix, diretor do White State, Silver Spring, EUA:

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O renomado evangelista Billy Graham revela “o grande mal do mundo”



Em um texto publicado no seu site pessoal, o renomado evangelista Billy Graham respondeu à seguinte pergunta de um leitor: “O que você acha que é o maior problema que o mundo enfrenta hoje? Nós discutimos sobre isso em nossa classe bíblica na igreja, mas não conseguimos chegar a uma conclusão”, disse o internauta. Fiel ao estilo que marcou sua trajetória, Billy Graham, 93 anos, citou vários textos bíblicos para afirmar: “O maior problema que o mundo enfrenta hoje é o mesmo que sempre foi: o coração humano. A Bíblia diz sem rodeios: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? (Jeremias 17:9)”.

O evangelista fez então uma proposta: “Pense por um minuto como seria caso pudéssemos nos livrar de nosso orgulho e egoísmo. Teríamos um mundo perfeito. Poderíamos viver em harmonia uns com os outros, e não haveria mais conflitos ou guerras. O ódio e a inveja iriam acabar. Viveríamos motivados por amor, compaixão e respeito mútuo”. Assegurou que, como isso não acontece fica claro que ainda estamos longe de viver “o mundo perfeito que a Bíblia promete: ‘Uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear (Isaías 2:4)’”.

Famoso por usar o bordão “a Bíblia diz” em suas cruzadas, Billy diz que as advertências todas estão nas Escrituras. “Terrorismo, violência, crime, drogas, corrupção, relações quebradas, a lista é quase infinita”, asseverou. Emendou falando sobre o coração, numa citação de Tiago 4:1: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?”.

Do alto de sua experiência de décadas no ministério, faz uma exortação em tom pastoral, lembrando que “nossa maior necessidade hoje é o que sempre foi: se voltar para Deus para o perdão e uma nova vida que precisamos”. Finalizou dizendo que isso só é possível porque Jesus Cristo deu a Sua vida por nós”. Ele entende que a ideia de paz plena no planeta Terra é ilusória, mas a promessa de Jesus é verdadeira para os seus: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou (Jo 14:27)." (Gospel Prime)

Nota: Vejamos qual é a opinião de Ellen G. White acerca desse assunto:

"Ter uma mudança de coração é retirar as afeições do mundo, e uni-las a Cristo. Ter um coração novo é possuir nova mente, novos propósitos, motivos novos. Qual é o sinal de um coração novo? — A vida transformada. Há um morrer dia a dia, hora a hora, para o egoísmo e o orgulho. (Mensagem aos Jovens, p. 72)

"O pecado extinguiu o amor que Deus colocara no coração do homem. O trabalho da igreja é reacender esse amor. A igreja deve cooperar com Deus na tarefa de erradicar do coração humano o egoísmo, pondo em seu lugar a benevolência que estava no coração do homem em seu estado de perfeição original." (Carta 134, 1902)


"Quem entre nós segue fielmente o Modelo? Quem começou e continua na batalha contra o orgulho próprio? Quem tem, com determinação, lutado contra o egoísmo até expulsá-lo do coração e da vida? Queira Deus que as lições a nós dadas, enquanto contemplamos a cruz de Cristo e vemos os sinais que nos aproximam do Juízo Final se cumprindo, possam impressionar nosso coração e tornar-nos mais humildes, mais abnegados e bondosos uns para com os outros, menos ressentidos, menos críticos e mais dispostos a levar as cargas uns dos outros." (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 18)

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Ellen White e o retrato da face de Jesus Cristo


“Our Saviour” – John Sartain

Ellen G. White quando visitava a família da Srª Abbie Kellogg Norton sempre contemplava na parede da sala uma gravura de Jesus, da autoria de John Sartain, feita em 1866, e dizia ser o mais parecido com o que via em visão. No testemunho pessoal de Abbie, escrito em 19 de março de 1935, ela diz:

“Lembro-me bem de ver o irmão e a irmã White vindo à nossa casa muitas vezes quando eu era criança, provavelmente entre os anos de 1878-1881. A irmã White comentava sobre a semelhança da imagem e o Salvador que ela tem visto em suas visões. Suas palavras eram: ‘Sim, sim, ele parece o Salvador como me tem sido mostrado em visão – é o mais semelhante do que qualquer outro que tenho visto.’ Isso causou uma grande impressão em todos nós. Pouco antes de minha mãe morrer, ela recontou essa história a alguns dos irmãos e irmãs de Mountain View, Califórnia."

Como Ellen White descreveu a aparência física de Jesus?

"As palavras de João não se podiam aplicar a nenhum outro senão ao longamente prometido. O Messias se achava entre eles! Sacerdotes e principais olharam em torno, com assombro, na esperança de descobrir Aquele de quem João falara. Ele, porém, não era distinguível entre a multidão." (O Desejado de Todas a Nações, p. 120)

"Ao olhar Natanael para Jesus ficou decepcionado. Poderia esse homem que apresentava os vestígios da labuta e da pobreza, ser o Messias? (Idem, p. 124)

"Era assinalado o contraste entre Jesus e o sumo sacerdote, quando juntos falavam… Perante essa augusta personagem achava-Se a Majestade do Céu, sem adorno ou ostentação. Tinha nas vestes os vestígios das jornadas; Seu rosto era pálido e exprimia tristeza; todavia, nEle se estampavam dignidade e benevolência em estranho contraste com o ar orgulhoso, presunçoso e irado do sumo sacerdote." (Idem, p. 568)

"Ele viajava a pé, ensinando Seus discípulos à medida que seguia. Suas vestes eram empoeiradas e manchadas pela viagem. Sua aparência não era atraente; porém as verdades apontadas de modo simples que caíam de Seus lábios divinos faziam com que os ouvintes se esquecessem de Sua aparência e se sentissem atraídos, não pelo homem, mas pela doutrina que Ele ensinava." (Testemunhos para a Igreja vol. 4, p. 373)

"Ele deveria ser dotado de beleza tal O tornasse singular entre os homens. Não deveria manifestar atrativos maravilhosos de modo a atrair atenção para Si mesmo." (Seventh-day Adventist Bible Commentary vol. 5, p. 1131)

"Ele depôs Sua glória e majestade. Era Deus, no entanto, as glórias da forma divina, Ele, por um pouco, renunciou." (The Review and Herald, 5 de julho, 1887)

O que a Bíblia diz em relação à aparência física de Cristo quando esteve aqui na Terra?
"Porque foi subindo como renovo perante Ele, e como raiz duma terra seca, não tinha aparência nem formosura; olhamo-Lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse." (Isaías 53:2)
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus não julgou, como usurpação o ser igual a Deus; antes a Si mesmo se esvaziou, assumindo, a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana." (Filipenses 2:5-7)

"Mas no meio de vós está quem vós não conheceis, o qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias." (João 1:26 e 27)


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O que Ellen White disse sobre as competições esportivas?


Que ideia vem à sua mente quando ouve a palavra ESPORTE? Um pênalti que decidirá todo o jogo, torcidas gritando? Uma enterrada de basquete? Um bloqueio emocionante de vôlei? Esportes podem ser divertidos e empolgantes. Para algumas pessoas é o prazer da competição, a demonstração de suas habilidades na quadra ou no campo ou o suspense por não saber quem vai ganhar. Para outros é apenas diversão, fazer exercícios e passar tempo com os amigos.

Embora Ellen White condene a competição extrema que muitos esportes entusiastas sugerem, ela enfatiza a prática de exercícios, em especial ao ar livre. Ellen White adverte contra os perigos de levar certas atividades ao extremo. Ela condena a obsessão pelos esportes. Seu conselho é que os esportes não desvirtuem algumas pessoas de sua educação, amizades e principalmente o relacionamento com Jesus. Com certeza Ele ficaria triste em saber que algumas pessoas estão mais interessadas em destruir e vencer o outro time, não importa o quanto custe.

Aqui apresentamos alguns princípios dos escritos de Ellen White e também algumas dicas que podemos usar para fazermos escolhas sobre esportes e recreação:

"Preocupam-me muito os resultados quase sempre inevitáveis que vêm na esteira de esportes competitivos. Eles levam a um gasto de dinheiro que devia ser aplicado em levar a luz da verdade às almas que não conhecem a Cristo. Divertimentos e gasto de meios para satisfação própria, que levam passo a passo à glorificação do eu, bem como o treinamento nesses jogos para obtenção de prazer produzem amor e paixão pelas coisas que não favorecem o aperfeiçoamento do caráter cristão." (O Lar Adventista, p. 499)

“Nós não deveríamos ignorar as atividades que proveem exercício e recreação. Contudo, essas atividades devem ser manejadas dentro dos limites, a fim de que não percam o seu propósito e alimentem o egoísmo”. (Manuscript Releases, v. 1, p. 391)

“Em regra, o exercício mais proveitoso aos jovens será encontrado nas ocupações úteis. Desde a infância os esportes devem ser tais que promovam não somente o crescimento físico, mas também o mental e espiritual. Ao adquirir força e inteligência, achará o melhor recreio para ela em alguma espécie de esforços que sejam úteis. Aquilo que treina as mãos para a utilidade e ensina o jovem a encarar com a sua participação nos encargos da vida é o mais eficaz na promoção do crescimento do espírito e do caráter.” (Educação, p. 215 - adaptado)

“Quanto tempo é gasto por seres humanos inteligentes em jogos de bola! Mas acaso a satisfação nesses esportes dá aos homens o desejo de conhecer a verdade e a justiça? Mantêm a Deus em seus pensamentos? Levá-los-á a indagar: Como vai com a minha alma?” (Conselhos Professores, Pais e Estudantes, p. 456)

“Não tenho conseguido encontrar nenhum caso em que Jesus tenha ensinado os Seus discípulos a empenharem-se na diversão do futebol ou em jogos de competição, a fim de fazerem exercício físico, ou em representações teatrais; e, no entanto, Cristo era nosso modelo em todas as coisas. Cristo, o Redentor do mundo, deu a cada um a sua obra, e ordena: “Negociai [ocupai-vos, na versão inglesa] até que Eu venha.” Lucas 19:13.” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 229)

"Aqueles cujos hábitos são sedentários devem, quando o tempo permitir, fazer exercício ao ar livre todos os dias, de verão e de inverno... O exercício aviva e equilibra a circulação do sangue, mas na ociosidade o sangue não circula livremente, e não ocorrem as mudanças que nele se operam, e são tão necessárias à vida e à saúde." (A Ciência do Bom Viver, p. 238 e 240)

Talvez, você tenha percebido que o Espírito de Profecia não é contra nós nos exercitarmos, pelo contrário, somos estimulados a movimentarmos nosso corpo em benefício do templo do Espírito Santo. Mas, para mostrar a preocupação de Ellen White com os esportes competitivos, confira um trecho do livro The Ellen G. White Encyclopedia, escrito por Denis Fortin e Jerry Moon:

"Ellen White evitou esportes competitivos em praticamente todas suas formas. De fato, seus escritos deixam claro que ela matinha pouco ânimo quanto a atividades esportivas de qualquer espécie. A origem de sua oposição se explica tanto pelo espírito combativo inerente à maioria dos esportes, como porque, de maneira geral, eles desviam a mente das atividades mais sérias da vida.”

Concluímos, segundo os ensinos de Ellen White, que esportes competitivos, que tiram nosso alvo do Céu, atividades que promovam embate e nos inclinam indevidamente ao perigo, não são coerentes ao estilo de vida cristão. Talvez todos nós façamos a pergunta: “Os esportes que eu escolho tornam mais fácil ou mais difícil pensar sobre o céu?” (Colossenses 3:1-3). Bom esporte a todos!



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