Mostrando postagens com marcador Superstição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Superstição. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Amuletos e Superstições

Dia desses, vi um carro que tinha uma Bíblia aberta em cima do painel. O carro certamente sofreu um acidente, pois estava amassado.
Não pude deixar de observar que a presença de uma Bíblia ali não tinha adiantado de nada. Mas, alguém que crê em superstições logo diria que o carro estava amassado porque a Bíblia não estava aberta no salmo 91.
Hoje, quanta gente tem transferido a sua confiança e tranqüilidade para amuletos e superstições? Nesse sentido, há uma caixa de ferramentas e práticas bem sortidas: a ferradura, que tem de ser com sete furos; pé de coelho; figa; o hábito de não passar por baixo de escada.
Quebrar um espelho ou cruzar com gato preto, então, dá sete anos de azar. Já para espantar os maus espíritos ou repelir mau olhado existe a carranca, muito usada naqueles barcos do rio São Francisco. Ela também deve ser colocada na entrada do local a ser protegido.
No meio evangélico, muitos tratam pejorativamente essas crendices, mas nós, crentes, também temos nossos amuletos e superstições: copo de água ou lenço que podem receber a bênção da oração de algum “sacerdote”; jejum, para dobrar a vontade de Deus.
Vale até adesivo no carro com versículo bíblico ou com alguma frase de “poder”, o que, na prática, tem o mesmo efeito da carranca.
Talvez, alguém possa me tratar com descaso, afirmando que estou esquecendo o significado simbólico e o imaginário que está por trás desses rituais e objetos religiosos; mas, neste momento, estou preocupado não com o que tudo isso significa para o indivíduo, mas o seu significado teológico e bíblico.
Na verdade, queremos um Deus que funcione segundo nossa vontade, que faça a nossa vida dar certo, que autentique um projeto de vida boa. Não estamos preocupados com uma mudança radical de vida, olhando a nossa existência do ponto de vista de Deus.
Tratar a vida espiritual achando que a coisa deve funcionar como um remédio é fácil – é só tomar que faz efeito. Tome a água abençoada, ou ponha o lenço na cabeça, e Deus vai fazer a coisa dar certo.
Esquecemos que Deus nos deu o atributo chamado liberdade, para que muita coisa dependa de nós também. Por isso, precisamos pedir-lhe sabedoria para agir corretamente.
De nada adiantará você colocar um adesivo no carro com os dizeres “Propriedade de Jesus”, se for imprudente ao volante. De nada vale fazer jejum pedindo um emprego para Deus, se você é preguiçoso, incompetente ou trata mal o chefe e os colegas de trabalho. Talvez sejam esses os motivos por que esteja desempregado.
Em vez de alimentarmos crendices e transferirmos nossa responsabilidade para objetos “sagrados”, vamos assumir o risco de construir nossa história com dignidade, pedindo sabedoria a Deus e buscando os referenciais seguros em sua Palavra, para que nossas decisões sigam o caminho da prudência.
No que não depender de nós, vamos confiar que Deus cuidará. Vamos crer também em milagres, mas no momento e do jeito que o Senhor quiser fazê-los.
- Autor: Lourenço Stelio Rega, teólogo, educador e escritor.
Fonte: Eclésia, Edição 104.
Nota do Editor do IASD Em Foco:
Muito oportuno e equilibrado o artigo do Pastor Lourenço Stelio Rega. Particularmente, tenho batido muito nesta tecla com os membros das igrejas onde tenho trabalhado; muitas pessoas, substituem a fé viva – fundamentada num relacionamento de comunhão com o Senhor Jesus – por meras crendices e frases de efeito do tipo “o sangue de Jesus tem poder!”
Um exemplo clássico desse tipo de atitude – como apresento numa das centenas de mensagens à Igreja – é demonstrada na Bíblia pelos “filhos de Ceva”. Paulo estava em Éfeso. A Bíblia conta que “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais de seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos malignos se retiravam” (Atos 19:11-12).
Certo dia, estavam no auditório sete rapazes – filhos de um judeu chamado Ceva – que, notaram e acharam bonito, quando Paulo falava a algum pobre enfermo e dizia: “Em nome de Jesus Cristo de Nazaré, sê curado” – e imediatamente essa pessoa ficava curada. Ao verem isso, eles pensaram que devia algum poder mágico nas palavras de Paulo e decidiram verificar se essa “fórmula mágica”iria funcionar, também, com eles.
Foi quando apareceu um homem dominado por um espírito maligno e, cheio de si, um deles gritou para o espírito maligno: “Eu te esconjuro por Jesus a quem Paulo prega” (Atos 19:13). E, em conjunto, todos eles ordenaram para que o espírito saísse.
Nada aconteceu! Pelo menos daquilo que eles esperavam. Ao contrário, diz a Bíblia: “o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (Atos 19:15).
Em seguida, o endemoninhado saltou sobre eles, “subjugando a todos” (Atos 19:16), rasgando-lhes as vestes e dando-lhes um surra. Os sete rapazes apanharam feio e, diz a Bíblia, tiveram que fugir apavorados – nus e feridos.
Naquele dia, aprenderam uma lição que todos os cristãos – em especial, os meros crentes – deveriam aprender: Nunca deveriam usar o nome do Senhor Jesus como se ele fosse um talismã, amuleto ou palavra mágica!
Aliás, não existe nenhuma garantia de vitória neste nome para aquele que não esteja ligado intimamente à Pessoa a Quem este Nome representa! Prova disso é que o diabo temia (e teme) a Jesus, respeitava a Paulo, mas não tinha nem um pouquinho de medo dos sete filhos de Ceva.
Cristão “postiço”, de fachada, nem o diabo respeita!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SUPERSTIÇÃO e Crendices, o que a Bíblia Diz?

O QUE É SUPERSTIÇÃO?
Do latim. superstitione. O Dicionário Aurélio define superstição da seguinte maneira:
1. Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice.
2. Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos.
3. Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa:
O Brasil, devido a mistura de raças (o índio, o negro e o europeu) é um campo fértil para as mais variadas e aberrantes superstições. A religião que deveria ser a sanadora deste problema, na verdade é a que mais o formenta. A religião indígena animista, o espiritismo africano misturado com práticas supersticiosas católicas, formaram e moldaram durante estes 500 anos as crendices do povo brasileiro.
VOCÊ ACREDITA NISSO?
Não se sabe ao certo a origem exata de como a superstição começou influenciar na vida do homem. Mas com certeza essas práticas que existem hoje tem sua origem nas antiqüíssimas religiões da Assíria, Babilônia, Egito, Grécia e Roma. São resquícios de práticas idólatras já há muito tempo condenadas pela Bíblia. O homem apartado de seu criador procura subjugar o reino das trevas através de amuletos, encantamentos, rezas portáteis e esconjuros aos quais atribuem poderes mágicos. Veja por exemplo, o ritual católico de exorcismo, mais se assemelha a rituais pagãos do que ao ensino Bíblico sobre expelir demônios. O universo das crendices é deveras enorme. Existem superstições para todas as ocasiões e pessoas. Há aquelas que são ligadas a avisos tais como:
Borboletas negras = sinal de morte.
Caiu um talher = visitas chegando.
Viajar com padres = desgraça na certa.
Vestir roupa ao avesso = recebimento de dinheiro.
Sentir a orelha quente = alguém está falando da pessoa.
Morto de olho aberto = haverá outro morto.
Colocar vassoura virada atrás da porta faz a visita ir embora
Passar debaixo de escadas traz azar
Dormir com os pés voltados para a porta traz a morte.
Quebrar espelho= sete anos de azar
e muitas outras....
Tem ainda as superstições ligadas à medicina natural como simpatias para curar bronquite úlcera, dores e inflamações. Por exemplo: banhar os olhos em urina de recém nascido do sexo masculino cura conjuntivite; passar no pescoço o sangue de galinha preta cura inflamação na garganta; comer formigas para recuperar a visão; a mulher deve beber um copo de água em que o marido tenha lavado o rosto para evitar aborto.
ORIGEM DE ALGUMAS SUPERSTIÇÕES
Por que a sexta feira 13 é considerada o dia do azar?
Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira delas, houve, no Valhalla – a morada celestial das divindades –, um banquete para 12 convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu Balder, o favorito dos deuses. Instituiu-se, então, a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça na certa e esse número ficou marcado como símbol do azar. A segunda lenda é protagonizada pela deusa do amor e da beleza, friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e Friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, Friga passou a reunir-se, todas as sextas feiras, com outras 11 feiticeiras, mais o próprio satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, a superstição espalhou-se por toda a Europa, reforçada pelo relato bíblico da Ultima Ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo – que aconteceu numa sexta-feira. No Antigo Testamento judaico, inclusive, a sexta-feira já era um dia problemático desde os primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maça a Adão numa sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.
Como surgiu o costume de bater na madeira para afugentar o azar?
A versão original consistia em bater no tronco de uma árvore e sua origem mais provável pode estar no fato de os raios caírem freqüentemente sobre as árvores. Os povos antigos – desde os egípcios até os índios do continente americano – teriam interpretado este fato como sinal de que tais plantas seriam as moradoras terrestre dos deuses. Assim, toda vez que sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco com os nós dos dedos para chamar as divindades e pedir perdão. “A s árvores são sagradas em todas as culturas e religiões: um símbolo universal do elemento de ligação entre o céu e a terra”, diz Maria Ângela de Almeida, teóloga da Pontífice Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Os celtas também eram adeptos desse costume: seus sacerdotes, os druidas, batiam na madeira para afugentar os maus espíritos, acreditando que as árvores consumiam os demônios e os mandavam de volta à terra. Já na Roma antiga, batia-se na madeira da mesa, peça de mobília também considerada sagrada, para invocar as divindades protetoras do lar e da família.
Por que o gato preto é considerado mau agouro?
A superstição teve origem na Idade Média, quando se acreditava que os felinos, devido a seus hábitos noturnos, tinham parte com o demônio – e se o bichano era da cor negra, habitualmente associada às trevas, pior ainda para ele(coitado do bichinho). Assim, no imaginário medieval, o gato preto tornou-se tão inseparável da mística figura da feiticeira quanto a vassoura voadora. No século XV, o papa Inocêncio VIII (1432-1492) chegou a incluir o pequeno animal na lista de perseguidos pela inquisição, campanha assassina da Igreja Católica contra supostas heresias e bruxarias. A perseguição atingiu seu auge na Inglaterra do século XVI, época de repentino aumento da população felina nas cidades. Consta que, em certa noite de 1560, em Lincolnshire, um gato preto foi ferido a pedradas. Encurralado, ele refugiou-se na casa de uma velhinha que costumava a dar abrigos a gatos de rua. No dia seguinte, essa pessoa também apareceu machucada – o que fez o povo local concluir que ela era uma bruxa e o gato, seu disfarce noturno. Nessa tentativa de combater o paganismo, a Inquisição inverteu uma tradição milenar, pois os gatos eram reverenciados como divindades, principalmente entre os antigos egípcios. Na França, a perseguição aos gatos durou até 1630, quando foi proibida pelo rei Luiz XIII (1601-1643). Há, no entanto, uma pesquisa do hospital de Long Island, nos Estados Unidos, que indica que, pelo menos para pessoas alérgicas, um contato com um gato preto pode ter péssimos efeitos. Isso porque os pêlos felinos dessa cor conteriam uma maior quantidade de substancias alérgicas.
Por que a ferradura é símbolo de boa sorte?
Há registros de que esse objeto já era considerado um amuleto poderoso desde a Grécia antiga. Primeiro, porque era feito de barro, elemento que os gregos acreditavam proteger contra todo mal. Além disso, seu formato lembrava a lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade. Os romanos, herdeiros de boa parte das tradições gregas, adotaram também esta superstição e a passaram adiante. Os cristãos europeus, por sua vez, creditam sua origem a São Dunstan de Canterbury (924-988), monge e arcebispo inglês conhecido como grande estudioso da metalurgia, tendo aperfeiçoado as técnicas de fabricação de sinos – além de ser músico e pintor. Segundo a lenda, Dunstan teria colocado ferradura no próprio demônio e somente as tirou depois de ouvir as promessas do capeta de que nunca mais se aproximaria do objeto. A tradição manda colocar ferradura no alto da porta, com as pontas viradas para cima, se não a sorte vai embora. Mas há países, como a Espanha, em que acredita-se que a ferradura deve apontar para baixo, para que a sorte se espalhe por toda a casa.
Quebrar espelho traz azar?
Outra superstição bem conhecida diz que se alguém quebrar um espelho vai ter 7 anos de azar. Esta crença remonta a milhares de anos, quando se acreditava que a imagem de uma pessoa, seja numa pintura ou um reflexo, era parte dela e qualquer coisa que acontecesse com a imagem, sucederia a ela.
Porque deseja-se “saúde” quando se espirra?

Quando se espirra diz-se “gesundheith” – que em alemão quer dizer “boa saúde para você” ou, como dizemos, “Deus te abençoe”. Porque não oferecemos uma oração a quem tosse, só a quem espirra? Esta crença também é muito antiga, quando se acreditava que o espírito do indivíduo morava em sua cabeça, e um bom espirro poderia faze-lo ir embora. A idéia corrente era que os espíritos maus andam rodeando, tentando entrar na cabeça da pessoa, e seus amigos deveriam dizer uma prece para manter os espíritos maus longe.
Daniel Cohen também dá outra ilustração sobre a antiga crença de que os espíritos poderiam sair do corpo: “Quando se espirra, deve-se cobrir o nariz com um lenço. É uma questão de bom senso porque o espirro espalha germes. Mas por que razão cobre-se a boca com um lenço quando se boceja? Não fazer isso é considerado grosseiro, embora o bocejar espalhe poucos ou nenhum germe. Este hábito também começou a milhares de anos, quando o homem tinha medo que seu espírito poderia escapar pela boca aberta ou que algum espírito mau pudesse entrar. Assim tapava a boca com a mão. Em nossa época esta crença antiga mudou. Há pais que dizem aos filhos para cobrir a boca ao bocejar, senão pode entrar um mosquito.
Liberte-se!!
O povo Brasileiro precisa urgentemente ser liberto das crendices que assolam a sua vida espiritual. A única pessoa que leva vantagem em tudo isto é o inimigo de nossas almas: o diabo, nosso adversário. A Bíblia diz que ele cegou o entendimento dos incrédulos (II Co. 4:4). Por outro lado, Jesus, veio para nos libertar das crendices e superstições. O diabo prende as pessoas debaixo do medo desses espíritos, mas a Bíblia nos diz que o Filho de Deus se manifestou para destruir as obras do diabo (I Jo. 3:8). O único poder que pode libertar verdadeiramente o ser humano é a verdade através do evangelho de Cristo, pois ele mesmo disse: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8:32). Você não precisa viver mais dependendo de rezas, encantamentos, amuletos, plantas, rogos ou qualquer espécie de artifício para afugentar o mal. Não precisa ir mais na benzedeira para “trancar o corpo” ou coisa parecida, tão somente deixe Jesus entrar em seu coração e você verá que nada disso atinge um verdadeiro servo de Deus, um cristão de verdade. A Bíblia chega mesmo a dizer que “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca.” ( I Jo. 5:18).
Por Prof. Paulo Cristiano, complementos Douglas

▲ TOPO DA PÁGINA