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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Martírio de cristãos pelo Estado Islâmico: uma reflexão bíblica



A maioria de nós leu a história dos 21 cristãos egípcios sequestrados na Líbia. Um vídeo do Estado Islâmico mostrou cerca de 12 deles sendo decapitados, e é quase certo que todos eles foram assassinados.

Não estamos surpresos

Jesus nos disse para esperar perseguição, ensinando os seus discípulos que os incrédulos nos odiariam assim como o odiaram (João 15.18-20).

Jesus previu que alguns daqueles nos matariam, pensariam estar oferecendo serviço a Deus (João 16.2).

Embora a maioria de nós não venha a perder a própria vida em nome de Cristo, não devemos ficar surpresos se isso acontecer. Todos nós precisamos estar prontos para entregar as nossas vidas por Cristo. “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14.26).

Somos mais que vencedores

Jesus nos chama a ser fiéis até a morte para receber a coroa da vida (Apocalipse 2.10).

Jesus também nos chama a nos alegrarmos quando perseguidos, pois é grande honra morrer pelo nosso Senhor e Salvador, e a nossa recompensa excederá em muito o nosso sofrimento (Mateus 5.10-12; Atos 5.41). Naturalmente, podemos ficar temerosos e assustados com tal possibilidade, preocupados de que não tenhamos a força para sofrer. E não temos a força em nós mesmos, mas Deus promete ser conosco no fogo e na água (Isaías 43.2), e promete nos dar graça para suportar o que há de mais difícil. “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9.8).

Ao morrer em nome de Cristo, ao não amar as nossas próprias vidas mesmo mediante a morte, não somos perdedores, mas vencedores; não somos vencidos pelo mal. Pelo contrário, somos “mais que vencedores” (Romanos 8.37; Apocalipse 12.11). Aqueles que são mortos em nome de Cristo ressuscitam e reinam com Jesus Cristo (Apocalipse 20.4).

Choramos com os que choram

Paulo diz que “o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1.21). Ainda assim, a questão não é simplista, e a vida não é fácil. Nós choramos com aqueles que choram (Romanos 12.15). Paulo disse que se Epafrodito tivesse morrido, ele teria experimentado “tristeza sobre tristeza” (Filipenses 2.27). A tristeza enche os corações daqueles que ficam.

Oramos tanto pelos nossos inimigos quanto pelos nossos irmãos e irmãs que sofrem

Precisamos de uma graça especial para orar pela salvação daqueles que praticaram tamanho mal.

Também oramos pelos nossos irmãos e irmãs que sofrem ao redor do mundo; pedimos que Deus conceda a eles alegria, força e perseverança para suportar até o fim.

Oramos para que Deus os proteja e sustente a sua igreja.

Oramos pelo justo juízo de Deus

Ao mesmo tempo, assim como os mártires debaixo do altar em Apocalipse 6.9-11, nós clamamos: “Até quando, ó Soberano Senhor?” Quando tu agirás com justiça para com este mundo? Quando tu vindicarás os teus santos e julgará os perversos por amor ao teu grande nome?

O dia do juízo está chegando, o dia em que tudo será ajustado. Enquanto isso, Deus está chamando muitos mais para serem seus filhos, mesmo dentre aqueles que nos perseguem. Nós louvamos a Deus tanto pelo seu amor salvador quanto pelo seu justo juízo, e oramos: “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22.20).

Via Voltemos ao Evangelho

quarta-feira, 27 de julho de 2011

170 mil conversões por dia e 175 mil mártires por ano


Quase todos os anos, são divulgadas pesquisas atualizadas sobre as religiões do mundo, trazendo dados estatísticos curiosos. Porém, dentre as pesquisas divulgadas nos últimos anos, a que chama mais a atenção é a do International Bulletin of Missionary Research (IBMR). A instituição norte-americana, que mantém uma revista mensal apenas para assinantes e colaboradores, divulgou recentemente que, dos 6,7 bilhões de pessoas no mundo, 2,2 bilhões são cristãos (aqui, como na maioria das pesquisas, somam católicos romanos com ortodoxos e protestantes de várias matizes), 1,4 bilhão são muçulmanos, 888 milhões são hindus, 391 milhões são budistas e 15 milhões são judeus. De acordo com esse censo, há 1,13 bilhão de católicos romanos, 806 milhões de protestantes de várias matizes e 253 milhões de ortodoxos.

Informações ainda mais interessantes surgem quando o IBMR apresenta os dados detalhados do Cristianismo no mundo. Trata-se de uma fotografia quase perfeita de como anda a fé cristã em nosso planeta.

Número de convertidos e desviados por dia


Um dos dados interessantes do International Bulletin of Missionary Research diz respeito ao número total de convertidos e desviados todos os dias no mundo em relação a todos os segmentos denominados cristãos.


De acordo com o IBMR, cerca de
170 mil pessoas se convertem todo dia ao Cristianismo no mundo, mas, em contrapartida, todos os dias 91 mil cristãos se desviam, o que significa que há um acréscimo real diário de 79 mil novos cristãos em todo o mundo.

Ou seja, 53% dos que se convertem ao Cristianismo todos os dias no mundo se desviam. Apenas 47% permanecem. Claro que há razões, peculiaridades e contextos variados dentro desse número de desviados por dia, mas esse dado não deixa de enfatizar
a necessidade de as igrejas investirem mais em discipulado.

Cabe a cada um de nós, que formamos a Igreja, o Corpo de Cristo, fazer a nossa parte com afinco.
“Erguei os vossos olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa.” João 4:35

Frequência aos cultos e número de mártires cristãos


Mais duas informações interessantes da pesquisa do IBMR dizem respeito à frequência à igreja dos cristãos e ao número de mártires do Cristianismo no mundo atualmente.


Segundo o levantamento do IBMR, dos 2,2 bilhões de cristãos no mundo, apenas 1,5 bilhão são cristãos que vão regularmente à igreja. Isto é, 700 milhões não vão à igreja ou quase não vão, o que significa que 33% dos cristãos do planeta são nominais.


Ainda segundo a IBMR, há 39 mil denominações cristãs hoje no mundo, com 3,7 milhões de congregações.


Quanto aos mártires, a IBMR afirma que o número de mártires cristãos chega a 175 mil por ano.
Isso significa que em nenhuma outra época da História da Humanidade morreram mais cristãos por causa da sua fé do que agora. Nem na época da perseguição à Igreja Primitiva por parte do Império Romano havia tantas mortes de cristãos assim como vemos hoje. São 480 novos mártires por dia em todo o planeta. Homens, mulheres e jovens que pagam com a vida pelo “crime” de seguirem a Cristo.

Fonte: CPAD News

O sangue apagou a fogueira


Uma das histórias mais impressionantes sobre os mártires do cristianismo é a de Policarpo. Ele foi um dos grandes heróis da fé cristã nos seus primórdios. Irineo conta que Policarpo foi discípulo do apóstolo João e muito bem relacionado com outros que conheceram a Cristo. Foi contemporâneo de Irineu, quando Inácio era bispo de Antioquia. Foi dele que Policarpo recebeu uma carta pouco antes de ser queimado em Roma, como um herói da fé. Em Roma, Policarpo testemunhou da doutrina apostólica e lutou contra as heresias que começavam a invadir a igreja.

Escreveu várias cartas, mas apenas a “Epístola aos Filipenses” foi preservada. Ele exorta a igreja de Filipos a buscar a piedade em todas as relações da vida e a se preparar para o segundo advento de Cristo e a ressurreição” (The Conditionalist Faith of Our Fathers, vol. 1, p. 792).

Quando Policarpo soube que o buscavam para levá-lo a Roma, ele escapou, mas foi logo descoberto por uma criança. Após ter dado de comer aos guardas que o prenderam, pediu que lhe permitissem orar por uma hora e foi atendido. Orou com tal fervor que seus guardas sentiram ter que levá-lo ao procônsul. Este apelou a Policarpo para que abjurasse de sua fé cristã, dando vivas a César e declarando-o seu Senhor. Mas ele se negou!

Levaram então Policarpo à praça do mercado para ser queimado vivo. Mais uma vez o procônsul apelou: “Jura e eu te libertarei. Blasfema de Cristo!” Policarpo então respondeu: “Por 86 anos eu tenho servido a Cristo, e Ele nunca me fez nenhum mal. Como, pois, eu blasfemaria contra o meu Rei, que me salvou?” (Fox’s Book of Martyrs, p. 9).

E quando as chamas já estavam acesas, Policarpo orou: “Oh, Senhor Deus Altíssimo, Pai de Teu amado e abençoado Filho Jesus Cristo. Eu Te dou graças por me teres considerado digno deste dia e desta hora, de que eu tenha parte no número de Teus mártires, no cálice do Teu Cristo, para ressurreição da vida eterna, tanto do corpo como da alma, pela incorrupção comunicada pelo Santo Espírito” (The Conditionalist Faith of Our Fathers, p. 795).

As chamas, porém, não o queimavam… circulavam o seu corpo sem o tocar! Então furaram o corpo de Policarpo. Foi tanto sangue que este apagou o fogo! Depois de morto, então o queimaram.

O sangue dos mártires é a semente do Evangelho. Em todos os tempos.



(da série “Tempo de Refletir”)

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