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terça-feira, 21 de abril de 2015

Vaticano e ONU querem governo mundial


A participação do secretário-geral da ONU em um próximo evento no Vaticano promovendo um movimento mundial para combater as alterações climáticas, juntamente com um documento pontifício que preconiza a criação de uma autoridade política, econômica e financeira mundial dirigida pela ONU chamou a atenção de um autor que acredita que esses desenvolvimentos apoiam as previsões de um livro seu de 2012. A conferência do Vaticano “Proteger a Terra, Dignificar a Humanidade”, de 28 de abril, que contará com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, tem como objetivo “elevar o debate sobre as dimensões morais da proteção do meio ambiente” e construir “um movimento global em todas as religiões para o desenvolvimento sustentável e as alterações climáticas”.

Thomas Horn, co-autor com Cris Putnam de Petrus Romanus: O Papa Final Está Aqui, observa que a conferência do Vaticano antecipa a encíclica do papa Francisco sobre o aquecimento global e o meio ambiente, prevista para publicação em junho ou julho.

Horn vê a tentativa do Vaticano em unir forças com as Nações Unidas sobre as questões do aquecimento global e das mudanças climáticas como prova adicional de que o Vaticano está seguindo um plano “para a estruturação de autoridades políticas e econômicas do mundo em um governo mundial centralizado”.

Ele ressalta que o cardeal Peter Turkson, chefe do Conselho Pontifício Para a Justiça e Paz, ajudou a escrever o primeiro rascunho da encíclica do papa e também escreveu um documento em 2011 em nome do Vaticano apelando ao estabelecimento de uma autoridade global para eliminar as desigualdades econômicas e redistribuir a riqueza.

Esperado para participar na conferência do Vaticano está o economista norte-americano Jeffrey Sachs, diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia e um assessor especial do chefe da ONU para assuntos de Desenvolvimento do Milênio. Sachs também exerce o cargo de diretor da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Horn disse à WND que as pessoas “devem estar atentas e tomar conhecimento” do evento da ONU por causa do documento de 24 de outubro de 2011, do Vaticano, de autoria de Turkson, intitulado “Rumo à Reforma dos Sistemas Financeiros e Monetários Internacionais no Contexto de uma Autoridade Pública Global”.

Horn disse que o documento “acrescentou a um apelo do Vaticano para uma autoridade política, ambiental e financeira global a ser estabelecida no âmbito das Nações Unidas”.

No documento, Turkson reconheceu que “um longo caminho ainda precisa ser percorrido antes de se chegar à criação de uma autoridade pública com competência universal”.          

“Parece lógico que o processo de reforma deve prosseguir com a Organização das Nações Unidas como referência”, continuou Turkson, “por causa do alcance mundial das responsabilidades da ONU, a sua capacidade de reunir as nações do mundo, bem como a diversidade das suas funções e das suas agências especializadas.”

Turkson descreveu a visão do Vaticano do que seria um desenvolvimento econômico global eticamente aceitável. “O fruto dessas reformas deveria ser uma maior capacidade de adotar políticas e escolhas que são vinculativos, porque elas têm por objetivo alcançar o bem comum aos níveis locais, regionais e mundiais”, escreveu ele.

“Entre as políticas, as que dizem respeito à justiça social global parecem mais urgentes: políticas financeiras e monetárias que não vão prejudicar os países mais fracos; e políticas que visem à criação de mercados livres e estáveis ​​e uma distribuição justa da riqueza mundial, o que também pode derivar de formas sem precedentes de solidariedade fiscal mundial, que serão tratadas mais tarde.”

Em seu livro Petrus Romanus, Horn e Putnam disseram que a diretiva do Vaticano tenta conceber um mandato “moral” para o estabelecimento de “uma autoridade pública global” e “um banco central mundial”.

Horn, também chamou a atenção para Caritas in Veritate, ou Caridade na Verdade, a terceira e última encíclica publicada pelo papa Bento XVI antes de ter abdicado do papado, que defende uma “autoridade política mundial”.

Um dos objetivos da entidade global, disse Bento XVI, deve ser o de “gerir a economia global; reavivar economias atingidas pela crise; evitar qualquer deterioração da crise atual e os desequilíbrios maiores que daí resultariam; proporcionar um desarmamento imediato e integral, a segurança alimentar e paz; garantir a proteção do ambiente e regulamentar os fluxos migratórios”.

Bento XVI disse que “em face ao crescimento incessante da interdependência global, há uma necessidade fortemente sentida, mesmo no meio de uma recessão global, de uma reforma da Organização das Nações Unidas, e também das instituições econômicas e financeiras internacionais, de modo que o conceito da família de nações possa ser realmente concretizado”. 

Em um e-mail para a WND, Horn confirmou as conclusões do “Accuracy in Media’s Cliff Kincaid” após a publicação da Caritas in Veritate, em 2009.

“Kincaid está certo em se preocupar porque o líder da Igreja Católica em todo o mundo, considerado pelos católicos o representante pessoal de Jesus Cristo, se tornou um defensor de uma das organizações mais corruptas na face da terra – as Nações Unidas”, disse Horn. “Esses desenvolvimentos têm implicações proféticas para os cristãos, que temem que uma ditadura global vai tomar o poder na terra nos últimos dias.”

(WND; tradução: Filipe Reis)

Nota: Que país tem maior influência sobre a ONU? E que líder mundial tem maior respeitabilidade e crescente influência sobre a entidade? O cenário vai ficando cada vez mais interessante! [MB]

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Uma Visão Adventista Teocêntrica da Verdade


Existem, no Cristianismo, pelo menos dois modelos fundamentais para a definição da verdade, O primeiro modelo é o teocêntrico (clássico/ conservador), que parte da pressuposição de que Deus é uma unidade indivisível, e que Sua vontade é uniforme, harmoniosa e consistente em todas as suas expressões.


Esse modelo define a verdade corno objetiva, normativa e centralizado na Revelação proposicional que se origina em Deus e é por Ele comunicada aos homens através de Sua Palavra (Jo 5:39).


O segundo modelo fundamental para a definição da verdade é o antropocêntrico (moderno/liberal), que nega a natureza objetiva da verdade, colocando o ser humano como seu próprio referencial.


O alto grau de subjetivismo deste modelo deve-se ao fato de definir a verdade na perspectiva da compreensão humana da Revelação divina, culturalmente condicionada. Como as culturas são diferentes e as pessoas são distintas, a verdade assume neste modelo características essencialmente pluralistas, sugerindo que o que é verdade para uma pessoa pode não o ser para outra.


Colocando a experiência individual acima da Revelação, este modelo tem corroído a identidade denominacional de vários grupos religiosos modernos.[1]


Sua expressão erudita mais radical é o movimento do Diálogo Inter- religioso contemporâneo.[2] Uma versão popular desse mesmo modelo se reflete na tradicional alegação de que “todos os caminhos levam a Deus.”


Vivendo num mundo em que as verdades objetivas da Revelação têm sido substituídas pelos conceitos do subjetivismo experiencial[3], os adventistas do sétimo dia crêem que sua missão é restaurar e proclamar ao mundo o conceito teocêntrico da verdade,[4] expresso em Apocalipse 14:6 e 7:


“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.


A compreensão adventista teocêntrica da verdade possui pelo menos sete características básicas.


A Verdade Centraliza-se em Deus e dEle Procede


As Escrituras identificam a verdade como centralizada em Deus. Referências são feitas ao “Senhor, Deus da verdade” (SI 31:5); a Cristo como “a verdade” (Jo 14:6); e ao Espírito Santo como o “Espírito da verdade’ (Jo 14:17; 16:13).


Esta Trindade Divina Se auto-revela nas Escrituras como um Deus ao mesmo tempo transcendente e imanente. De acordo com Paulo, Deus “é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4:6).


Deus, no entanto, não é apenas a verdade mas também a fonte de toda a verdade. Tiago 1:17 diz que “toda a boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”


Isto nos leva a ver as obras de Deus no Universo como expressões dessa verdade última que se encontra em Deus. No dizer do Salmista, “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (SI 19:1).


Esta visão integrada de Deus com o Universo possui pelo menos três profundas implicações: (1) ela é um antídoto contra o Deísmo (transcendência exclusiva), que afasta Deus da criação; (2) ela se opõe ao Panteísmo (imanência exclusiva), que confunde Deus com a criação; e (3) ela fornece um conceito abrangente e integrado da verdade, onde Deus é visto como a Fonte da verdade, e a Palavra e a Criação de Deus são tidas como manifestações consistentes da verdade.


A Verdade Está Hoje em Conflito Com o Erro


Embora a verdade seja em essência co-eterna com Deus, ela se encontra hoje em conflito com o erro (cf. Ap 12). Esse conflito originou-se no Céu e se estenderá até a final erradicação do pecado.


Os fatos da verdade estar ligada a um Deus eterno e do erro estar relacionado a um poder antagônico temporal (1) evidenciam a natureza eterna da verdade, em contraste com a transitoriedade do erro, e (2) asseguram o triunfo final da verdade sobre o erro.


O reconhecimento desse conflito fornece ao estudante das Escrituras a devida moldura para a compreensão da verdade. O estudante da Bíblia é aconselhado por Ellen White a obter conhecimento de seu [da Bíblia] grandioso tema central, do propósito original de Deus em relação a este mundo, da origem do grande conflito, e da obra da redenção.


Deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela supremacia, e aprender a delinear sua operação através dos relatos da História e da Profecia, até à grande consumação. Deve enxergar como este conflito penetra em todos os aspectos da experiência humana; como em cada ato de sua vida ele próprio revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, quer queira quer não, ele está mesmo agora a decidir de que lado do conflito estará. [5]




A Verdade é Revelada na Palavra de Deus


No contexto deste conflito entre a verdade e o erro, as Escrituras Sagradas são a expressão autêntica (cf. 2Tm 3:16), proposicional (cf. 2Pe 1:19-21) e normativa (cf. GI 1:8; 2J0 10; Ap 22:18, 19) da verdade. O Salmista afirma que a eterna Lei de Deus, transcrita nas Escrituras, “é a própria verdade” (SI 119:142); que os mandamentos divinos “são verdade” (v. 150; e que as palavras de Deus “são em tudo verdade desde o princípio” (v. 160).


Cristo reiterou o conceito de que a Palavra de Deus “é a verdade” (Jo 17:17). ElIen White, por sua vez, esclarece que as “divinas verdades” são expressas nas Escrituras em linguagem humana, apresentando “uma união do divino com o humano” semelhante à união que “existiu na natureza de Cristo, que era o Filho de Deus e Filho do homem.” [6]


Uma vez que as Escrituras são a Palavra de Deus e a consciência humana foi obliterada pelo pecado (cf. l Sm 16:7; Pr 14:12; 16:25), o aferidor da verdade não se encontra na subjetiva consciência humana mas na objetiva Palavra de Deus. De acordo com Ellen White, as Escrituras, como “autorizada e infalível revelação” da vontade divina, “são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa.” [7]


A Revelação e a Compreensão da Verdade São Progressivas


As restrições impostas aos seres humanos pelo pecado têm limitado tanto a compreensão humana quanto a própria revelação divina da verdade. Cristo declarou aos Seus discípulos: ‘Tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (Jo 16:12). Ellen White advertiu que não devemos nos convencer “de que toda verdade já foi revelada e que o Ser Infinito não tem mais luz para Seu povo.”


Existem, além das verdades aplicáveis a todos os tempos e lugares, também verdades restritas a tempos e lugares específicos. Os adventistas referem-se a esse último tipo de verdades como “verdade presente.”


Comentando o conteúdo de 2 Pedro 1:12, o livro Estudos Bíblicos declara:


“Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto presente verdade para toda geração; outras são de caráter especial, e aplicam-se unicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois de sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de Noé, de um dilúvio por vir. Para a geração a quem foi pregada, aquela mensagem era verdade presente; para as gerações posteriores, ela tem sido verdade passada, e não uma mensagem atual, probante. Semelhantemente, houvesse a mensagem do primeiro advento de João Batista, de que o Messias estava às portas, sido proclamada uma geração antes ou depois do tempo de João, e não teria sido aplicável – não teria sido verdade presente. O povo da geração anterior não teria vivido para ver-lhe o cumprimento, e para os que vivessem depois teria sido fora de lugar. Não é assim com as verdades gerais, como o amor, a fé, a esperança, o arrependimento a obediência, a justiça e a misericórdia. Estas são sempre oportunas, e de caráter salvador. As presentes verdades, no entanto, incluem sempre todas essas, sendo assim de caráter salvador, e de importância vital”. [9]


ElIen White acrescenta que


“em cada época há um novo desenvolvimento da verdade. uma mensagem de Deus para essa geração. As velhas verdades são todas essenciais; a nova verdade não é independente da antiga mas desdobramento dela, Só compreendendo as velhas verdades é que podemos entender as novas.” [10]


O Conhecimento da Verdade é Essencial à Salvação


O conhecimento experiencial da verdade exerce uma influência libertadora e santificadora sobre a vida das pessoas. Cristo disse certa ocasião: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32); e em Sua oração sacerdotal Ele rogou ao Pai: “santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (Jo 17:17).


O grande problema, de acordo com ElIen White, é que “um homem pode ouvir e reconhecer toda a verdade, e todavia nada conhecer da piedade pessoal e da verdadeira religião experimental. Ele pode explicar o caminho da salvação a outros, e ser todavia um rejeitado.” [11]’ Nas experiências do apóstolo João e de Judas Iscariotes encontramos o patético contraste entre alguém que permitiu ser santificado pela verdade e alguém que resistiu a esse poder santificador.’ [12]


O apelo para um conhecimento experiencial da verdade transparece nas palavras de Oséias 6:3: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.”


A Verdade é um Sistema Harmonioso e Consistente


A verdade centralizada em Deus e revelada em Sua Palavra forma um sistema harmonioso e consistente em todas as suas manifestações. [13] Urias Smith afirmou que:


“a verdade presente é harmoniosa em todas as suas panes. Seus elos são todos conectados. O inter-relacionamento de todas as suas partes é como o funcionamento de um relógio. Mas quebre um dente, e o funcionamento é interrompido. Quebre um elo, e a corrente é quebrada. Desfaça um ponto da costura, e poderemos descosturar o todo”. [14]


De acordo com Ellen G. White,


“a verdade para este tempo é ampla em seus contornos, de vasto alcance, abrangendo muitas doutrinas; estas, porém, não são unidades destacadas, de pouca significação; são unidas por áureos fios, formando um todo completo, tendo cristo como o centro vivo”. [15]


A mesma autora declara também que nosso povo carece “de um conhecimento sistemático dos princípios da verdade revelada” nas Escrituras. [16] Uma tentativa de sistematizar a compreensão adventista da verdade bíblica parece sugerir um sistema tendo: (1) a Deus como seu centro originador, (2) o grande conflito como sua moldura, (3) o concerto eterno como sua base, (4) o santuário como seu motivo organizador, (5) as três mensagens angélicas como sua proclamação escatológica, e (6) o remanescente como seu resultado missiológico. [17]


O Conhecimento da Verdade Precisa Ser Comunicado ao Mundo


O mesmo Espírito que guiaria os seguidores de Cristo “a toda a verdade’ (Jo 16:13), também os assistiria na proclamação da verdade ao mundo (At 1:8; cf. Mt 28:18-20). Cristo ordenou que Seus seguidores deveriam ensinar as pessoas “a guardar todas as cousas” que Ele lhes ordenara (Mt 28:20).


ElIen White adverte:


“É princípio universal que sempre que alguém se recusa a usar as faculdades que Deus lhe deu, essas faculdades se debilitam e morrem. A verdade que não é vivida, que não é’ repartida, perde seu poder de comunicar vida, sua virtude salutar.” [18]


Sumário e Conclusão


Portanto, a compreensão adventista teocêntrica da verdade crê; (1) que a verdade centraliza-se em Deus e dEle procede; (2) que a verdade ‘está hoje em conflito com o erro; (3) que a verdade é revelada na Palavra de Deus; (4) que a revelação e a compreensão da verdade são progressivas; (5) que o conhecimento da verdade é essencial à salvação; (6) que a verdade é um sistema harmonioso e consistente; e (7) que o conhecimento da verdade precisa ser comunicado ao mundo.


Que Deus nos ajude a conhecermos a verdade, a vivermos a verdade e a proclamarmos a verdade, até aquele dia em que Aquele que é “o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14:6) há de conduzir a verdade ao seu triunfo final!


Referências:


1. Uma interessante discussão sobre a corrosão da identidade metodista por influência do pluralismo é apresentada por Jerry L. Walls em seu livro “The Problem of Pluralism: Recovering United Methodist Identity” (Wilmore, KY: Good News Books, 1986).
2. Para um estudo mais detido do movimento do Diálogo Inter-religioso, ver, por exemplo, Leonard Swidler, ed., Toward a Universal Theology of Religion, Faith Meets Faith Series (Maryknoll, NY: Orbis, 1987); Faustino Teologia das Religiões: Uma Visão Panorâmica (São Paulo: Paulinas, 1995).
3. A influência da vida política sobre reestruturação das denominações norte-americanas é analisada por Robert Wuthnow em sua obra intitulada “The Restructuring of American Religion: Society and Faith since World War II (Princeton, NJ: Princeton University Press, 1988).
4. Samuel Koranteng-Pipim, “Receiving the Word: How New Approaches to the Bible Impact Our Biblical Faith and Lifestyle” (Berrien Springs, MI: Berean Books, 1996).
5. Ellen G. White, Educação, págs. 189-190.
6. Idem, O Grande Conflito, pág. 8.
7. Ibidem, pág. 9.
8. Idem, Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 32.
9. Estudos Bíblicos, pág. 106.
10. Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pág. 127.
11. Idem, Evangelismo, pág. 682.
12. Ver: Alberto R. Timm, “Santifica-os na Verdade”, Revista Adventista, setembro 1983, pág. 46.
13. Ver: Alberto R. Timm, “A Singularidade da Mensagem Adventista”, O Ministério, julho-agosto de 1996, págs. 8 e 9.
14. Uriah Smith
15. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. II, pág. 87.
16. Idem, Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 101.
17. Timm, “The Sanctuary and the Tree Angels Messages”, págs. 476-477.
18. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág. 206.


Autor: Alberto Ronald Timm, Ph.D; artigo publicado na Revista Teológica do SALT-IAENE de Julho-Dezembro de 1998.Via Sétimo Dia

segunda-feira, 5 de março de 2012

ONU insiste para que haja união de todas as religiões

Nassir Abdulaziz Al-Nasser, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, destacou recentemente o potencial “de todas as religiões do mundo” para promoverem a paz e a estabilidade no mundo. “Reconhecemos e celebramos os valores que são partilhados pelas tradições religiosas”, disse. Ele afirmou também que as religiões têm princípios comuns que podem ser usados ​​para trazer unidade e harmonia entre as pessoas.

Seu discurso foi por ocasião da Semana Mundial da Harmonia Interreligiosa, realizada em Nova York, e reuniu representantes de diferentes credos religiosos.

Para Al-Nasser, as religiões e as Nações Unidas têm muito em comum: “Essas semelhanças incluem o respeito pelos direitos humanos – confrme está na Declaração Universal dos Direitos Humanos – a afirmação do valor igual de todos os seres humanos e a importância da compaixão e serviço ao próximo e as aspirações universais pela paz”.

Os estados-membros da ONU decidiram num assembleia em 2010 realizar o evento anualmente. O presidente da Assembleia Geral detacou que a ONU foi estabelecida para “permitir a procura de valores universais como a paz, liberdade, direitos humanos, dignidade e uma unicidade da humanidade, que também são adotados por muitas religiões no mundo”.

A Vice-Secretária-Geral Asha-Rose Migiro destacou que, embora a fé seja ”a ligação que muitas vezes une as comunidades e as culturas ao redor do mundo”, muitas vezes foi usada como uma desculpa para “enfatizar as diferenças e aprofundar as divisões”.

“Só ao encontrarmos uma causa comum, no respeito mútuo de valores espirituais e morais é que podemos esperar que haja verdadeira harmonia entre as nações e os povos”, disse ela.

Migiro enfatizou: “O evento de hoje é uma prova dos benefícios que podem derivar de caminharmos juntos e aprendermos uns com os outros”.

Ela pediu ainda que as comunidades religiosas se posicionem contra o extremismo e a intolerância, permanecendo firmes na luta pela justiça social, dignidade e compreensão mútua.

Foi anunciado ainda que em 22 de março haverá um dia temático na Assembleia, visando “promover a compreensão intercultural para a construção de sociedades pacíficas e inclusivas”, questões que já foram levantadas ano passado no 4 º Fórum da ONU - Aliança das Civilizações em Doha, no Catar.

Fonte - Gospel Prime

Nota Cristo Voltará: Os que deram grande incentivo para que a ONU se envolvesse na união das religiões e igrejas foram o rei da Arábia Saudita e líderes políticos da Rússia. Ou seja, vem basicamente do Islã e de um país ex. comunista. E tem o apoio de grandes líderes mundiais. A intenção é criar condições para a “paz e segurança” no mundo, e esse é o objetivo primeiro no Estatuto da ONU bem como no movimento do Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso. A expressão “paz e segurança” vem sendo muito pronunciada nos altos fóruns globais. Porém, se atentar bem para o texto acima, na verdade ele permite perceber que vem pela frente a não tolerância da pregação do evangelho de CRISTO, em seu lugar, uma outra pregação, filosófica e comum entre as religiões e igrejas, associada aos desejos oriundos dos líderes políticos e econômicos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Assis 2011 - Encontro inter-religioso

São 300 representantes religiosos e académicos, provenientes de 50 países: cristãos de várias denominações, judeus, muçulmanos, hindus, budistas, religiões africanas e asiáticas e até agnósticos, no encontro que marca os 25 anos da primeira iniciativa do género, organizada pelo Papa João Paulo II. 


"Ao aproximar-nos da última crise, é de vital importância que existam entre os servos do Senhor harmonia e união. O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda. Contudo, ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata." (Ellen White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 171)

Fonte: O Tempo Final

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ecumenismo: encontro entre patriarca de Moscovo e Bento XVI


Castel Gandolfo, Itália, 29 set 2011 (Ecclesia) – Bento XVI recebeu hoje em Castel Gandolfo, arredores de Roma, o metropolita Hilário, número dois do patriarcado ortodoxo da Rússia, o qual admitiu um encontro, em breve, entre o Papa e o patriarca de Moscovo, Cirilo I.

Em declarações ao portal de notícias do Vaticano, «news.va», Hilário – presidente do departamento para as relações eclesiásticas externas – afirmou que “mais tarde ou mais cedo, no futuro, haverá esse encontro”.

“Ainda não estamos prontos para discutir a data, o lugar ou o protocolo de tal evento, porque aquilo que conta para nós é fundamentalmente o conteúdo desse encontro”, disse o metropolita, após o seu terceiro encontro com o atual Papa, admitindo a existência de “pontos divergentes”.

O metropolita Hilário ocupa o cargo deixado pelo atual patriarca Cirilo I, eleito no final de janeiro de 2009 para liderar uma Igreja com cerca de 100 milhões de fiéis, uma das mais importantes do mundo ortodoxo.

No último domingo, Cirilo I recebeu na capital russa o cardeal Josef Tomko, enviado especial do Papa para a celebração do centenário de fundação da catedral católica, pedindo-lhe que transmitisse a Bento XVI o seu “respeito e amor fraterno”.

O cardeal Tomko, por sua vez, afirmou que o patriarca de Moscovo é o símbolo e o grande responsável pela ressurreição dos templos e a transformação na alma dos crentes da Rússia.

Ao contrário do que acontecia com João Paulo II, falecido em 2005, o patriarcado ortodoxo de Moscovo não coloca de parte uma possível visita de Bento XVI à Rússia, desde que os problemas existentes sejam resolvidos.

Entre eles, o tema tido como mais delicado é o alegado proselitismo da Igreja Católica em territórios da antiga URSS, para além do uniatismo (termo com o qual os ortodoxos se referem aos cristãos de países de tradição ortodoxa em união com o Papa).

Apesar dos avanços verificados desde a eleição Bento XVI, o acordo sobre estas matérias não se afigura fácil, dado que o Vaticano nega qualquer intenção proselitista e defende o direito de cada pessoa a tomar a sua própria decisão confessional.

O cenário mais esperado para um encontro entre o Papa e Cirilo I seria, por isso, um território considerado "neutro" pelas duas Igrejas.

Fonte: Ecclesia / Evidências Proféticas

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Igreja Anglicana de Washington adere a Igreja Católica

Em comunicado emitido nesta segunda-feira, 6, a Arquidiocese de Washington, nos Estados Unidos, informou que, “depois de um profundo período de reflexão“, o reitor e os fiéis da paróquia episcopal anglicana de São Lucas, em Bladensburg, estado de Maryland, “decidiram aderir à Igreja Católica Romana através da uma nova estrutura aprovada pelo Papa Bento XVI chamada ordinariato“. Esta paróquia é a primeira na área metropolitana de Washington a dar este passo.
Conforme o bispo anglicano, John Bryson Chane, esta foi uma conversão que foi decidida “em um espírito de sensibilidade pastoral e de respeito mútuo”. “Os cristãos se movem de uma Igreja a outra com frequência maior que no passado, às vezes como indivíduos, às vezes como grupos. Alegra-me poder satisfazer as necessidades espirituais dos fiéis e do sacerdote de São Lucas, de uma forma que respeita a tradição e a política de nossas Igrejas”, disse.

O comunicado anuncia também que o arcebispo de Washington, Cardeal Donald Wuerl, deu uma calorosa mensagem de boas-vindas à paróquia de São Lucas no seio da Igreja Católica e afirmou que reconhece a “abertura da comunidade à guia do Espírito Santo e seu caminho de fé”. O purpurado afirmou ainda que a estrutura dos ordinariatos, criada pelo Papa Bento XVI para acolher anglicanos que desejam a plena comunhão com Roma, “proporciona um caminho à unidade, uma vez que reconhece nossas crenças compartilhadas em matéria de fé e, ao mesmo tempo, respeita o patrimônio litúrgico da Igreja Anglicana”.

Por sua vez, o reitor da Igreja de São Lucas, reverendo anglicano Mark Lewis, agradeceu ao cardeal Wuerl e ao bispo Chane pelo apoio no caminho de reflexão de sua comunidade. O reverendo será ordenado sacerdote católico brevemente.

O primeiro ordinariato nos Estados Unidos ainda não foi estabelecido pela Santa Sé, por isso, a paróquia de São Lucas, que tem aproximadamente 100 membros, ficará, por enquanto, sob o cuidado da Arquidiocese de Washington.

A estimativa é de que durante a próxima Assembleia Ordinária da Conferência Episcopal norte-americana, a ser realizada no dia 15 de junho, seja apresentado o processo de estabelecimento do ordinariato no país. O cardeal Wuerl é a pessoa encarregada pela Santa Sé para implementar esse ordinariato.

Fonte: Canção Nova
Nota: Por que a adesão não foi no sentido contrário? A cada dia que passa, um pedaço da imagem da besta é acrescentado. Breve teremos a imagem completa da besta que foi ferida, mas está recuperada!

Fonte: Adventismo em Foco

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Bento XVI pede união de todas as Igrejas cristãs

O papa Bento XVI pediu hoje a unidade de todas as igrejas cristãs, porque “a comunhão dos cristãos torna mais crível e eficaz o anúncio do Evangelho”, antes de rezar o Ângelus dominical na Praça de São Pedro, diante de cerca de 50 mil fiéis. Bento XVI anunciou que

terça-feira, 17 de maio de 2011

Católicos e judeus devem defender dignidade juntos

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 12 de maio de 2011 (ZENIT.org) - Bento XVI disse hoje que judeus e católicos podem colaborar muito mais do que em mera ação social, pois partilham uma visão da pessoa e da sua dignidade dadas por Deus. Esta foi sua reflexão ao receber hoje, em audiência, uma delegação da B'nai B'rith International, associação judaica mundial de ação social, que está envolvida no diálogo entre católicos e judeus.

Carta do Papa sobre o Domingo

Alguns me perguntaram sobre a Carta do Papa João Paulo II, dirigida aos fiéis e líderes católicos de todo o mundo, no qual o Pontífice Romano exorta para que todos busquem uma maior santidade do Domingo, o Dies Domini, segundo a Igreja de Roma.

Desde 1998 que esta carta está circulando no mundo, e seus argumentos puramente filosóficos tentam solapar a teologia e doutrina bíblicas do santo sábado do sétimo dia.

Ou seja, na visão da Igreja Romana, todas as bênçãos que o Senhor colocou sobre o sétimo dia, ela, a Igreja, transferiu para o primeiro dia da semana, em uma pseudo-honra à ressurreição de Cristo.

Vejam como o papa conclui a carta:

Bento 16 realizará reunião com líderes religiosos para discutir paz mundial

O papa Bento 16 anunciou neste sábado que vai organizar uma reunião com líderes religiosos em outubro para discutir formas de promover a paz mundial.

Cresce movimento de retorno de Luteranos ao catolicismo

O que primeiramente começou com luteranos proeminentes, como Richard John Neuhaus (1990) e Robert Wilken (1994), ingressando na Igreja Católica, tornou-se uma avalanche que poderá culminar num grande grupo de luteranos regressando coletivamente.

Diálogo oficial entre católicos e anglicanos em nova fase

Cidade do Vaticano, 17 mai 2011 (Ecclesia) – A comissão internacional para o diálogo oficial entre a Igreja Católica e a Igreja Anglicana (ARCIC) começa hoje uma nova fase de trabalhos, a terceira em mais de 40 anos.

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