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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Para que serve um pai?


Para o menino, ele é o espelho; para a menina, o porto seguro
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Uma pesquisa da Universidade de Connecticut (EUA) mostrou que, em caso de rejeição, a influência do pai é a que mais tem impacto sobre a personalidade do filho. Créditos da imagem ilustrativa: Fotolia

A chegada de um filho muda completamente a vida de um casal. Não é só em termos de rotina ou gastos que isso acontece, mas principalmente na dinâmica psíquica do relacionamento, pois precisa haver espaço para mais um. Quando bem acomodada a essas mudanças, a nova família pode exercitar a flexibilidade e afetividade necessárias para a saúde mental do casal e da criança. Nesse contexto, faz muita diferença se o pai for uma figura presente e singular.

O pai pode participar de tudo. É um grande erro quando os pais se omitem ou as mães os excluem da educação do filho. Pai e mãe têm papéis distintos, mas complementares. A mãe representa o conforto; o pai, a lei e a ruptura desse conforto para ajudar o filho a internalizar limites e reconhecer a si mesmo como alguém diferente. À mãe cabe ajudar na formação da identidade, afetividade e vínculo. Ao pai cabe ensinar como se relacionar com outros e quando neles confiar.

Para um menino, o pai funciona como um espelho. Observando o pai o menino aprende a ser homem. E mesmo que não aprove o jeito do pai, muito provavelmente vai ser mais parecido com ele do que imagina. A forma pela qual o pai trata a mãe também influenciará a maneira pela qual esse garoto tratará sua futura companheira. O pai ajuda na formação da identidade sexual masculina, pois quando brinca com o filho com as coisas de “menino” – bola, lutinhas, carro – está desenvolvendo no filho uma identificação com um mundo que a mãe não pode oferecer em sua totalidade.

Para uma menina, o pai diz muito sobre a importância que ela tem como pessoa e futura mulher. O pai ensina valorização à garota. E sempre que essa garotinha sentir segurança e aceitação incondicional no amor desse pai estarão sendo lançadas as bases para a escolha de um parceiro que a respeite e ame. Não precisará mendigar o amor de um homem se aprendeu do afeto de um pai que a ama pelo que ela é.
No contato do dia a dia, o pai transmite valores e crenças. Sempre que tiver atitudes coerentes com esses princípios, o filho aprenderá. Por outro lado, nada é mais nocivo do que a incoerência. Às vezes, na frente dos outros, parece ser amoroso e adequado, mas em casa é crítico e explosivo. Além de revoltar os filhos, será exatamente dessa forma que eles o tratarão no futuro.

O pai precisa motivar a criança. Sempre dizer algo que seja positivo na construção de sua personalidade. Ninguém muda para melhor se sentido mal com as críticas. O pai deve indicar os pontos em que o filho precisa melhorar, mas não deve reforçar os erros com frases do tipo: “você não tem jeito mesmo”, “nunca vai mudar”, “não adianta eu falar” ou “já cansei de dizer”.

Uma pesquisa da Universidade de Connecticut (EUA) demonstrou que, no caso de haver rejeição, a influência do pai na personalidade do filho pode ser mais impactante do que a da mãe. O estudo revisou 36 trabalhos diferentes com mais de 10 mil pessoas em todo o mundo. Os pesquisadores concluíram que crianças rejeitadas pelo pai sentem mais ansiedade e insegurança, tornando-se mais agressivas e hostis.
Muitas vezes, em caso de morte ou em situações cujo convívio não mais é possível, os filhos sofrem com a falta do pai. Nesses casos, a mãe precisa conciliar carinho e limites. É saudável a proximidade com outro modelo masculino que tenha condutas positivas – avô, tio, padrinho ou irmão mais velho.
Uma coisa é certa: se você é pai, pode se considerar privilegiado. Muitos gostariam de ser pais e não podem. Aproveite cada momento com seu filho – abrace, beije, brinque, toque e elogie. Lance boas sementes e colha os frutos duradouros do companheirismo, respeito, amizade e amor. Acredite, o tempo dessa semeadura é breve e, se você deixá-lo passar, nunca colherá nada. E vai perder o melhor de tudo: seu filho.

TALITA BORGES CASTELÃO é psicóloga clínica, sexóloga e doutora em Ciências

Via Revista Adventista

domingo, 12 de abril de 2015

18 coisas que não me arrependerei de fazer com meus filhos



Como a maioria dos pais , eu tenho aqueles momentos em que culpa e arrependimento me atingem como uma onda. Eu penso, então, em como boa parte do meu tempo como pai já passou e quão pouco resta. Meu filho mais velho tem treze anos. Ele já é um adolescente, restando-lhe apenas mais um ano até o ensino médio, somente oito anos até a idade que eu tinha quando saí de casa para me casar. Minhas meninas o acompanham de perto. Quando aquela onda se levanta, quando sinto que poderia afogar-me debaixo de toda aquela tristeza, às vezes, eu considero estas coisas das quais nunca me arrependerei.

Aqui estão 18 coisas que eu sei que não me arrependerei de fazer com meus filhos.

1. Orar com eles por eles. Fico perplexo com o fato de que uma das coisas que mais me intimida é orar com meus filhos. Não estou falando de orar com toda a família antes ou depois de uma refeição, mas orar com a minha filha por minha filha ou com meu filho por meu filho. No entanto, este tipo de oração permite-lhes perceber que estou preocupado com o que lhes preocupa e permite-nos unir-se em oração por essas mesmas coisas. Eu sei que preciso priorizar isso porque nunca me arrependerei de orar com eles por eles.

2. Ler livros para eles. Quando o verão torna-se outono, quando os dias ficam mais curtos e as noites esfriam, passamos muitas das nossas noites juntos na sala de estar, enquanto eu leio livros em voz alta. Nós lemos sobre o nosso caminho por este mundo, e por muitos outros, nós lemos sobre o porvir na história e sobre dias há muito no passado; nós conhecemos heróis e vilões, e experimentamos tudo isso juntos como uma família. Eu nunca me arrependerei de ler livros para os meus filhos .

3. Dar beijos de boa noite. Os dias se alongam e eu fico tão cansado. Na hora em que as crianças vão para a cama, às vezes estou tão desgastado que a última coisa que quero fazer é vê-los na cama e dar beijos de boa noite. Mas eu sempre me alegro por fazê-lo e, muitas vezes, descubro aquele momento em que as crianças estão mais abertas, mais ansiosas para falar, e mais ansiosas para ouvir. Eu sei que nunca me arrependerei de todos aqueles beijos de boa noite.

Eu sei que nunca me arrependerei de todos aqueles beijos de boa noite.

4. Levá-los para a igreja. Há tanta alegria em estar juntos na igreja como família, adorar juntos o Senhor e juntos ouvir sobre ele em sua Palavra. Eu não levo meus filhos à igreja para que eles possam aprender boas maneiras ou serem pessoas melhores, eu os levo à igreja para que possam saber quem são, para que possam aprender sobre quem é Deus, e para que possam encontrar e experimentar a graça. Eu nunca me arrependerei de priorizar a  igreja.

5. Levá-los para tomar café da manhã. Uma tradição muito amada em nossa família é levar meus filhos para tomar café nas manhãs de sábado – um deles por semana. É uma tradição que perdi, mas voltou, perdi novamente e voltou mais uma vez. É uma tradição que vale a pena manter. A despesa de 10 ou 20 dólares e o tempo que leva nada são em comparação com o investimento em suas vidas. Eu nunca me arrependerei dos nossos cafés da manhã com o papai.

6. Deixar meus amigos serem seus amigos. Adoro quando meus filhos fazem amizade e tornam-se amigos dos meus amigos. Eu quero que meus filhos tenham amigos mais velhos e mais sábios do que eles e amigos que possam ajudá-los nas áreas em que sou fraco. Eu nunca me arrependerei de incentivar meus amigos a serem amigos deles.

7. Fazer devocionais em família. Devocional em família é uma disciplina difícil de manter, especialmente quando as crianças ficam mais velhas e têm mais lição de casa e responsabilidades. Mas, nós nos comprometemos, nos re-comprometemos e perseveramos, porque estes são momentos preciosos – apenas alguns minutos juntos para ler a Bíblia, para falar sobre o que ouvimos e para orar. Eu sei que nunca me arrependerei de um único momento buscando o Senhor juntos.

8. Discipliná-los. Eu odeio disciplinar meus filhos, eu odeio ter que discipliná-los  Contudo, estou absolutamente convencido de que se recusar a discipliná-los é recusar-se a amá-los e respeitá-los. O privilégio revogado, a conversa severa, o tempo gasto sozinho em seu quarto – essas coisas são vistas como ódio no momento, porém, percebidas como amor mais tarde. Eu nunca me arrependerei de disciplinar meus filhos com amor.

9. Fazer coisas especiais. Grande parte da vida é vivida em situações cotidianas e o amor normalmente é demonstrado no dia-a-dia. Mas também há valor no jogo à tarde, na noite de balé, as viagens com o papai. Eu nunca me arrependerei de fazer essas coisas especiais com meus filhos.

10. Pedir perdão. Eu tenho mais dificuldade em pedir desculpas aos meus filhos do que a qualquer outra pessoa. Em algum lugar lá no fundo da minha mente, eu estou convencido de que desculpar-me com eles é revelar fraqueza; mas, nos meus melhores momentos, eu sei que pedir desculpas a eles – pedir perdão quando pequei contra eles – é honrar a Deus e a eles. Eu nunca me arrependerei daquelas vezes em que já pedi perdão a eles.

11. Perdoá-los. Minha grande fraqueza é um dos grandes pontos fortes dos meus filhos. Quando eles pecam, quase sempre são rápidos em buscar o meu perdão. Eu nunca me arrependerei de sincera e imediatamente conceder o perdão que eles pedem.

12. Amar a mãe deles. Eu sei que a estabilidade de uma mãe e um pai que estão firmemente comprometidos um com o outro traz estabilidade para toda a família. Eu posso amar meus filhos ao assegurar-lhes o meu amor por sua mãe por meio das minhas palavras, atos e afeição. Eu nunca me arrependerei de regularmente reafirmar o meu amor pela mãe deles.

Eu posso amar meus filhos ao assegurar-lhes o meu amor por sua mãe por meio das minhas palavras, atos e afeição.

13. Identificar a graça de Deus. Enquanto meus filhos fazem suas profissões de fé e começam a crescer em piedade , tem sido uma alegria ver a graça de Deus em suas vidas. Estou aprendendo a contar-lhes o que eu observo, a elogiá-los por isso, e apontar para Aquele que fez tudo. Eu sei que nunca me arrependerei de identificar esse tipo de graça em suas vidas.

14. Expressar afeto. Gosto de andar de mãos dadas com as minhas filhas e adoro abraçar o meu filho antes de ele ir para a escola. Esta afeição física os faz sentirem-se seguros e amados ao ensinar limites e toques apropriados e platônicos. Eu nunca me arrependerei de continuamente expressar afeto físico.

15. Planejar pequenas surpresas. Os pequenos e ocasionais presentes de quando eu volto para casa depois de uma palestra, uma rosa para minhas meninas enquanto eu compro um buquê de flores para a mamãe, o jantar no McDonalds sem qualquer motivo especial. Eu nunca me arrependerei de planejar e a executar essas pequenas surpresas especiais.

16. Dar-lhes toda a minha atenção. Eu quase sempre tenho um dispositivo eletrônico à mão e, muitas vezes, tenho dois ou três deles. É tão fácil interromper uma conversa a cada zumbido ou bip , quebrar o contato visual e perder a concentração. Eu sei que eu nunca me arrependerei de dar aos meus filhos toda a minha atenção quando eles têm algo a dizer.

17. Conduzir ao evangelho. O evangelho não é apenas uma porta de entrada para a vida cristã, mas a própria fonte de esperança e alegria na vida cristã . Precisamos voltar ao evangelho continuamente, precisamos do evangelho todos os dias. E eu nunca me arrependerei de conduzir meus filhos ao evangelho.

18 . Dizer-lhes “eu te amo”. Eu amo profundamente meus filhos e posso demonstrar esse amor de cada uma das maneiras que listei acima. Mas, quando eles vão para a escola, quando eles saem com os amigos, quando me ligam do escritório, quando usamos o Skype à distância, eu nunca me arrependerei de dizer-lhes novamente: “Eu te amo”.

Precisamos voltar ao evangelho continuamente, precisamos do evangelho todos os dias. E eu nunca me arrependerei de conduzir meus filhos ao evangelho.

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

sábado, 29 de setembro de 2012

Como Preparar Crianças Para O Batismo


A preparação de crianças entre as idades e sete e quatorze anos para o batismo envolve três passos simples.
1 – Leve as Crianças a uma decisão por Cristo
Ensine-lhes uma breve lição acerca do amor de Deus que enviou Seu Filho para morrer por nós, e está agora convidando cada um de nós a nos tornarmos parte de Sua Família. Cada um que crê é adotado como um dos filhos e filhas de Deus. Então as pergunte se querem fazer parte da família de Deus.

2 – Ensine-lhes as doutrinas primárias da Igreja Adventista do Sétimo Dia usando um jogo de lições adaptadas para a sua idade.
A – Lições adaptadas e ilustradas.
B –Certifique-se de fazer um apelo após o estudo e sele a decisão com uma oração repetida.

3 – Peça uma decisão pelo batismo
É importante que você envolva os pais das crianças no processo. Muitos pais que ainda não de decidiram ao batismo podem se unir à criança. E os pais que já são membros da Igreja darão maior apoio se são envolvidos.
Se os pais estão resistindo ao batismo de crianças, com tato e oração louve a sua preocupação para com os filhos, e ouça-os para identificar a causa da oposição ao batismo dos filhos. Uma vez conhecida a razão, explique para eles que Jesus quer que seus filhos O sigam e busque respostas às objeções.


4 – Coopere com o Espírito Santo
“Ao tocar o Espírito Santo o coração  das crianças, cooperai com Sua Obra. Ensinai-lhes que o Salvador as está chamando, que coisa alguma Lhe poderá causar maior alegria do que se entregarem a Ele na florescência e vigor de seus anos”.
                                                          A Ciência do Bom Viver, 44

Como saber se uma Criança está pronta para o Batismo

“Deus quer que toda criança de tenra idade seja Seu Filho, adotado em Sua família. Ainda que de pouca idade, podem os jovens ser membros da família da fé, e ter experiência preciosíssima.
A eminente  teólogo perguntou-se certa vez que idade deveria ter uma criança antes que houvesse razoável esperança de se tornar cristã. A idade nada tem com isso, foi a resposta”
                                                 Orientação da Criança,p.486
“Trabalhando em favor da conversão de nossos filhos, não devemos buscar violentas emoções como testemunho de convicção do pecado. Nem é necessário saber o tempo exato em que se convertem “
                                                 Desejado de todas as Nações p. 575

Há dois indicadores do preparo de uma criança para o batismo. Primeiro, eles devem possuir um relacionamento de respeito e obediência para com seus pais. Ellen White diz, “tão breve uma criança possa amar e confiar em sua mãe, pode ela amar e confiar em Jesus como o amigo de sua mãe. Jesus será seu Amigo, amado e honrado”
Segundo, a criança deve aceitar Cristo  como seu Salvador e ter um entendimento básico das doutrinas.

Advertência:
“...quanto mais os jovens permanecerem impenitentes, tanto mais confirmados se tornarão em resistir ao Espírito de Deus. Ao passarem os anos, é provável que diminuam a sensibilidade pelas coisas divinas e seja menor a susceptibilidade às influências religiosas. Diariamente Satanás trabalha para prendê-las aos hábitos de desobediência e no espirito de impenitência, havendo menos probabilidade de que se tornem cristãos”
                                                 Conselhos sobre Escola Sabatina,p. 80
                     Norman, Dossmam & Jones
                     Gaining Decisions. Personal Ministries Department
                     South Central Conference of S.D.A, 1977. p.p. 77- 80

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pais Corajosos

quarta-feira, 4 de abril de 2012

1 hora em 168 definitivamente não é suficiente! (Vídeo)

Vivemos num mundo em rápida transformação, uma era de avanços tecnológicos impactantes em que nossos filhos são denominados “a geração digital”. De 1998 a 2004, o uso da Internet cresceu mais de 1.400% em comparação aos 555% da população total com acesso a esse meio no mundo desenvolvido. Isso demonstra que a aceitação dessa mídia entre a população infanto-juvenil é dramática. Além dessa realidade, acrescentamos o fato de que uma criança passa, em média, de 24 a 30 horas por semana diante da televisão.


Você consegue imaginar que, das 168 horas semanais, nossos filhos passam, em média, apenas uma hora na igreja aprendendo sobre Jesus e realizando alguma atividade religiosa? Nas 167 horas restantes, eles realizam múltiplas atividades que muitas vezes os distanciam de Deus e da Sua Palavra.


Em muitos lares adventistas, durante a semana, a Palavra de Deus não é aberta para o culto familiar. Sob a desculpa de “não ter tempo”, passamos por alto o que realmente é essencial para o desenvolvimento da vida espiritual das crianças. Será que uma hora das 168 horas semanais é suficiente? Diante dessa realidade, o que devemos fazer? O Departamento do Ministério da Criança da Divisão Sul-Americana preparou um vídeo intitulado Um em 168 não é suficiente! Esse vídeo apresenta aos pais, professores e líderes a necessidade urgente de despertar para essa realidade e otimizar os recursos de que dispõem para preparar esta nova geração para o encontro real com Deus.


Se os pais não concordarem, lembrem-se de que o Senhor lhes deu, em primeiro lugar, a responsabilidade de ensinar a seus filhos o amor a Deus. Sua ordem é clara e específica: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas” (Dt 6:6-9).


Pais, criem um ambiente propício à adoração no lar. Em casa, repassem a lição da Escola Sabatina e ajudem os filhos a realizar as atividades nela sugeridas. Provejam para seu lar música de adoração a Deus, conforme a idade de seus filhos. Acima de tudo, procurem chegar cedo à igreja a cada sábado. Com o passar do tempo, vocês verão como essa atitude fará grande diferença nelas.


Se você é professor ou professora das crianças, a cada sábado tem a sublime responsabilidade que os anjos gostariam de ter: conduzir, com amor, os pequenos aos pés de Jesus. Com cuidado e carinho, prepare cada material, cada detalhe, cada lição bíblica. Seja exemplo de pontualidade. Isso marcará a vida de seus alunos. Estude o auxiliar com antecedência, pois os ensinamentos de Deus não devem ser improvisados.


O tempo que você passa com seus alunos na Escola Sabatina pode ser a única hora da semana em que eles ouvirão do amor de Jesus. Por isso, essa hora deve ser a melhor da semana. Ela poderá mudar a vida deles.


A oração e o preparo espiritual são fundamentais para que você esteja diante de seus alunos e lhes ensine o que é certo. Lembre-se de que você não pode dar o que não tem.


Qual é a responsabilidade dos líderes da igreja? Eles devem se certificar de que tudo funcione no âmbito do Ministério da Criança. A direção desse departamento deve ter competência em suprir as necessidades de cada faixa etária. Cada igreja deve ter um orçamento designado à aquisição dos materiais essenciais para o trabalho com as crianças.


Quando foi a última vez em que você visitou as salas do departamento infantil da sua igreja? Elas são adequadas e o espaço é suficiente para a realização das atividades da Escola Sabatina? Os móveis são apropriados para as diferentes faixas etárias? Há música adequada para cada classe?


A atitude de constante preocupação com o bem-estar das crianças transmite a elas a clara mensagem de que elas são importantes e a igreja realmente as ama. Contribua para que o período que as crianças passam na igreja seja a melhor hora da semana.


O tempo passa rapidamente, a grande crise se aproxima. O mundo que nossas crianças terão de enfrentar será mais violento e corrupto do que o de hoje. Faça sua parte na formação de uma geração com esperança, uma geração conforme o coração de Deus.


E lembre-se: 1 hora em 168 definitivamente não é suficiente!


Departamento do Ministério da Criança e do Adolescente da Divisão Sul-Americana.

Via Sétimo Dia

sábado, 3 de março de 2012

5 maneiras simples de afastar seu filho da igreja


1 – Diante das menores dificuldades, tais como indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Seu filho vai crescer com a ideia de que frequentar as reuniões não é assim tão necessário.


2 – Quando estiver à mesa ou em reuniões familiares, faça comentários e críticas ao ensino e atitude do pastor e dos líderes; assim seu filho crescerá não tendo respeito por eles e nem dando crédito aos seus ensinos.


3  – Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro; afinal, que valor há em aplicar os princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?


4 – Gaste diante da TV ou computador todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para leitura da Bíblia e oração. Basta orar na hora das refeições. Com certeza o seu filho aprenderá que, assim como orar e estudar a Palavra de Deus não tem valor para você, não deve ser importante para ele.


5 – Comente à vontade a vida de outro membro da igreja diante de seu filho. Depois, ao se encontrar com ele no templo, apresse-se a cumprimenta-lo com sorrisos. Se mais tarde seu filho pensar que a vida cristã é pura hipocrisia e não desejar seguir o mesmo caminho, não estranhe.


Você poderia acrescentar mais algum item a esta lista?
Via Amilton Menezes

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ler para o bebê aumenta vínculo entre mãe e filho

Se você não vê a hora de o seu bebê crescer para ler todos aqueles lindos livros infantis com ele, saiba que não precisa esperar. Um estudo feito com 116 famílias no Montreal Children's Hospital, no Canadá, e publicado no Journal of Developmental and Behavioral Pediatrics mostra os benefícios da leitura para as crianças já nos primeiros dias de vida: aumenta o vínculo com os pais, tem efeito tranquilizador e ajuda no desenvolvimento cerebral. 


Conduzida com pais de bebês internados na unidade de tratamento intensivo, a pesquisa apontou que a situação estressante de ir para casa sem o recém-nascido pode dificultar a ligação entre os pais e a criança. Mas o simples ato de ler um livro em voz alta para o bebê facilita essa aproximação. 


De acordo com o relatório, a leitura traz benefícios para toda a família: 69% dos pais sentiram-se mais próximos dos filhos, além de ter a sensação de controle, intimidade e normalidade – mesmo no ambiente hospitalar. Para os bebês, a voz dos pais tem efeito tranqüilizante. “É como se fosse um acalanto. Você está embalando seu filho com palavras”, diz Ilan Brenman, escritor e doutor em educação, que coordenou o projeto Biblioteca viva em hospitais, da Fundação Abrinq, em hospitais de todo o Brasil no início dos anos 2000.


O contato cedo com os livros também ajuda no desenvolvimento da linguagem e facilita, no futuro, a criança aprender a ler. Além disso, a qualidade dos sons que o bebê ouve afeta o funcionamento da audição e a linguagem usada nos livros geralmente é mais rica do que a linguagem do dia a dia. “Ao ler, usamos voz, ritmo e tom diferentes da conversa diária. Isso prende a atenção da criança e, mais para frente, chega na formação do leitor”, completa Brenman.
Fonte: Revista Crescer

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A importância de instruir os filhos no conhecimento do organismo

Não era propósito de Deus que Seu povo se aglomerasse nas cidades, amontoados uns com os outros em terraços e apartamentos. No início colocou Ele os nossos primeiros pais em um jardim, em meio das belas cenas e atrativos sons da Natureza, e deseja que essas cenas e sons alegrem os homens hoje. Quanto mais intimamente estivermos em harmonia com o plano original de Deus, tanto mais favorável será a nossa posição para o restabelecimento e preservação da saúde.


Confinamento na Escola
O sistema de educação mantido por gerações atrás, tem sido destrutivo para a saúde, e mesmo para a própria vida. Muitas crianças têm passado cinco horas por dia em salas de aula mal ventiladas, sem suficiente largueza para a saudável acomodação dos alunos. O ar dessas salas fica em breve envenenado para os pulmões que o inalam.
Muitas não têm senão escassa reserva com que começar a vida, e o confinamento na escola dia a dia, torna-as nervosas e doentes. Seu corpo é impedido de crescer em virtude da exausta condição de seu sistema nervoso.


Instruir as crianças e jovens no conhecimento do organismo
Os pais e os professores, ao assumirem a responsabilidade de instruir essas crianças, não sentem a obrigação diante de Deus de conhecer o organismo físico, para que possam cuidar do corpo de seus filhos e alunos de maneira a preservar a vida e a saúde. Milhares de crianças morrem em resultado da ignorância dos pais e professores. As mães gastam horas e horas em trabalho desnecessário relacionado com as suas próprias vestes e as de seus filhos, a fim de exibi-los, e alegam então que não dispõem de tempo para ler e obter a informação necessária para zelar da saúde de seus filhos. Acham mais fácil confiar o seu corpo aos cuidados dos médicos. Muitos pais sacrificaram a saúde e a vida dos filhos a fim de acompanhar a moda e os costumes.


Relacionar-se com o maravilhoso organismo humano, os nervos, os músculos, o estômago, o fígado, os intestinos, coração e poros da pele, e compreender a dependência de um órgão para com outro no que respeita ao saudável funcionamento de todos, é assunto em que a maior parte das mães não tem nenhum interesse. Nada sabem da influência do corpo sobre a mente, e desta sobre o corpo. A mente, que liga o finito ao Infinito, elas parecem não compreender. Todo órgão do corpo foi feito para servo da mente. Esta é a capital do corpo.


Alimentos dados aos filhos
Permite-se às crianças comer carne, especiarias, manteiga, queijo, porco, massas muito temperadas, e condimentos em geral. É-lhes também permitido comer alimentos insalubres a horas irregulares e entre as refeições. Essas coisas fazem sua obra em desarranjar o estômago, excitando os nervos a uma ação fora do natural, e enfraquecendo o intelecto. Os pais não compreendem que estão lançando a semente que há de produzir doença e morte.
Fonte: Ellen G White – Conselho sobre Saúde, 174-176

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dez maneiras para Falar de Cristo com seus Filhos

 Muitos pais acham difícil falar com seus filhos sobre Deus e assuntos espirituais. Entretanto Deus deu aos pais a responsabilidade de motivar e promover o desenvolvimento espiritual de seus filhos. Deuteronômio 6:6 – 7 diz “Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” Deus nos deu uma grande responsabilidade e uma tremenda oportunidade de ajudar nossos filhos a desenvolverem uma fé forte.
Aqui vão algumas sugestões práticas de como fazer isso:
1) Seja você mesmo. Você não precisa de um diploma de Seminário para falar de Deus para os seus filhos. Você não precisa dominar a Bíblia em grego ou hebraico para falar de espiritualidade. Na verdade se você começar a fazer isso, seus filhos vão achar muito estranho. Então seja você mesmo! Compartilhe com eles o que você entende de Deus e porque Deus é importante para você.
2) Não deixe as suas conversas sobre espiritualidade apenas para os sábados! Não caia na armadilha de limitar sua fé à certos dias ou momentos. Deixe que seus filhos saibam que a espiritualidade é importante em todos os momentos da sua vida. É exatamente isso que Deuteronômio diz: falar de Deus quando você está sentado em casa, quando você está no carro, quando você vai se deitar e quando você se levanta! Espiritualidade deve ser parte das conversas diárias em nossos lares.
3) Deixe que seus filhos vejam como você conduz sua vida espiritual. Você tem um tempo devocional (leitura da Bíblia e oração) com Deus? Seus filhos sabem disso? Você já pensou em deixar que seus filhos vejam você em suas práticas espirituais. Não se esqueça de que suas ações ensinam aos seus filhos mais sobre a sua fé do que as suas palavras.
4) Procure oportunidades naturais para falar de assuntos espirituais. Isso exige que você fique constantemente atento às oportunidades que aparecem ao longo da vida para essas conversas. Há situações que quase pedem uma conversa à luz da nossa fé e do nosso compromisso cristãos. Muitas oportunidades vão aparecer na sua vida diária. Por exemplo, como é que você reage quando leva uma “cortada” no trânsito. Sua reação pode dar chance para uma boa conversa sobre vingança e perdão.
5) Assuma uma postura de alguém que está aprendendo junto com eles e abandone a postura de professor-aluno. Mostrar a eles que você também está aprendendo, tira a pressão de manter a posição de quem sabe tudo (nessa idade seus filhos já entenderam que você não sabe tudo mesmo). Haverá perguntas que você não conseguirá responder, mas tudo bem dizer “eu não sei, mas vamos tentar achar a resposta juntos.”
6) Utilize a mídia para iniciar conversas sobre Deus e a vida cristã. Embora hoje a mídia traga muita influência e valores negativos, você pode se utilizar dela para mostrar como os valores cristãos vão na contra-mão de tudo o que é dito.
7) Faça um planejamento para oração e devocional de família. Você pode utilizar um material devocional para famílias. Depois faça um planejamento (diário, semanal ou nas horas das refeições). Tenha disciplina para que seus filhos entendam que esse é um hábito da família.
8- Divirta-se com seus filhos! Infelizmente muitos de nossos filhos associam igreja ou espiritualidade com algo chato e sem graça. Você precisa mostrar aos seus filhos que a vida cristã é uma vida de amor, paz e alegria. Crie momentos de diversão com seus filhos. Deixe que eles vejam que a vida cristã pode ser divertida.
9) Envolva-se num ministério com sua família. O chamado cristão é um chamado para servir. Você pode demonstrar a sua fé em Cristo através da sua disposição em servir. A família que se envolve no serviço em um ministério experimenta um maior crescimento espiritual e comunhão.
10) Discipule e equipe seus filhos. Ensine aos seus filhos sobre Deus e sobre como é a vida cristã de forma ativa. Por que você não faz um estudo bíblico semanal com seu filho ou sua filha? Peça material de estudo bíblico para o pastor ou para os líderes de seus filhos. Outra idéia é ler um livro juntos e depois ter uma discussão semanal sobre o que vocês leram.
Fonte : Novo Tempo

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quando uma criança está em condições de se decidir ao lado de Cristo?


Uma preocupação que os pais normalmente têm é sobre como conseguir que as crianças tomem decisões relacionadas à experiência religiosa, desde as mais simples, como obedecer, até as mais complexas, como aceitar a  Cristo e pedir o batismo. É justificada esta preocupação? O quanto é possível alcançar neste sentido? Até onde os pais devem orientar os filhos para que tomem  uma decisão?

A VONTADE COMO GERADORA DE DECISÕES

A decisão é um ato da vontade. Aprende-se a decidir quando aprende-se a exercer a vontade. A criança não é uma máquina caça-níquel na qual colocamos moedas e esperamos algum resultado. Não é sempre possível – nem conveniente- contar-lhe uma história e arrancar-lhe uma decisão.

“A vontade é o poder que governa a natureza do homem, colocando todas as outras faculdades sob seu domínio. A vontade não é gosto nem inclinação; é o poder de decidir que atua nos filhos dos homens levando-os a obedecerem a Deus ou a Lhe desobedecerem.”(EGW, 5T, 513) “Toda a criança deveria compreender a verdadeira força da vontade. Ela deveria ser levada a ver quão grande é a responsabilidade envolvida neste dom. A vontade é o poder de decisão ou de escolha.”. (EGW, Ed, 280)

Uma criança só poderá fortalecer sua vontade exercendo- a . Você como pai, mãe ou professor lhe dá a oportunidade de exercê-la? Dificilmente, o infantil poderá escolher bem, se não é educado para isto. É necessário dar-lhe oportunidades para escolher e decidir (que hino quer cantar, se deseja orar, em que classe deseja estar, sobre que tema deseja conversar, etc.).

Não deveríamos confundir decisão com promessa. A decisão é uma resolução a que se chega através de passos progressivos; pode levar um tempo curto ou longo, e está sujeita  a modificações. A promessa é o cumprimento de uma determinada resolução. A decisão tem valor duradouro. A promessa é um compromisso de honra pela da palavra empenhada. A decisão altera condutas. A promessa, tem que ver com a conquista de uma determinada conduta.

A decisão incentiva, embora deva ser modificada. A promessa que não pode ser cumprida, frustra, origina sentimento de culpa ou sensação de inutilidade e de baixa auto estima.

A criança deveria ser incentivada a decidir, não tanto prometer.

IDADE E DECISÕES RELIGIOSAS

1.Até os 3 anos: As decisões têm a ver basicamente com a obediência.
2.De 4 a 6 anos: As decisões giram ao redor dos hábitos, da relação social e do amor a Jesus.
3.De 7 a 9 anos: As decisões estão em relação com o plano da salvação e a incorporação de conceitos abstratos como pecado, perdão, vida eterna e entrega a Cristo.
4.De 10 a 12 anos: As decisões mais importantes têm a ver com a aceitação de Jesus como Salvador pessoal e com o Batismo.

A DECISÃO POR CRISTO: O BATISMO

A decisão por Jesus depende da experiência religiosa da criança, de sua maturidade e do trabalho do Espírito Santo. Algumas crianças fazem sua decisão aos 6 anos, outras, aos 12. Por que a diferença? Vários fatores que influem sobre isto:

1.    Maturidade Espiritual- As crianças intelectualmente mais maduras, geralmente estão prontas para aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal mais cedo em suas vidas. Quando este é o caso, deveríamos animá-las a responder ao chamado do Espírito Santo.
2.    Formação religiosa- Se esta formação é sólida, é provável que a criança se decida “precocemente” por Jesus. É necessário descobrir quão consciente está a criança de que Deus realmente a ama. Ela compreende bem o que é o pecado? Sabe que o pecado deve ser castigado? Sabe que Jesus tomou  o lugar dela e pagou  pecados ? Entende a criança que há duas tendências opostas que agem no
mundo e em sua vida pessoal?
3.    Habilidade para amar e confiar- O amor é uma força motivadora da salvação, à qual as crianças respondem também com amor. O amor de Jesus inspira-as e elas responderão de acordo com seu caráter.
4.    Conhecimento da Bíblia- A criança que aprende a conhecer sua Bíblia, que crê na Palavra de Deus e a ama, desejará obedecê-la. Esta confiança nas Escrituras é a base da salvação, mas só será conseguida através de  passos graduais e sucessivos.
5.    O lar e os modelos- A criança que procede de um lar onde há uma vida espiritual rica, sentirá a necessidade de um Salvador antes de outra, que não tenha recebido, no lar, a influência religiosa.( O lar onde não se vive o que é ensinado nele, sufoca, ou  , apaga, a religião)

QUANDO PODEM DECIDIR SUA VIDA RELIGIOSA?

As crianças judias, aos 12 anos, estavam plenamente capacitadas para decidir sua vida religiosa. Por isso, eram levadas à Festa da Páscoa. Recordemos a experiência de Jesus  nessa idade.

A Dra. Donna J. de Habenicht, da Universidade Andrews, em um encontro com uma centena de obreiros, lhes perguntou a que idade sentiram que haviam aceitado a Jesus como Salvador. 30% responderam que o haviam feito ao redor dos 8 anos; 60% o fez antes da adolescência; 9% entre os 13 e os 15 anos, e só 1% aos 18.

Não ensinemos nossos filhos ou alunos a pensarem que em algum tempo futuro terão suficiente idade para arrepender-se e crer na verdade. Se os instruímos devidamente, mesmo os menores, de pouca idade, podem ter opiniões corretas acerca de sua condição pecaminosa e do caminho da salvação por meio de Cristo. “ As crianças de 8, 10 e 12 anos têm já bastante idade para que se lhes fale da religião pessoal”.(EGW, 1 JT, 150[cit. em CN, 464].
COMO SE MANIFESTA A DECISÃO POR CRISTO?

Não deveríamos esperar uma emoção violenta como indicação da conversão de uma criança. Esta não é necessariamente uma evidência de convicção do pecado. Tampouco, é necessário saber o tempo exato  em que se converteu. O importante é fazer o convite, dar ao Espírito Santo a oportunidade de que trabalhe na vida da criança. Para a criança que cresce em uma atmosfera cristã, a conversão é um passo a mais no crescimento espiritual.

A criança que procede de um lar não-cristão ou de um cristianismo  apenas nominal, responderá de  modo mais dramático, menos preciso. Para ela, a salvação é uma notícia. O convite para aceitar a Cristo a induzirá a dar uma resposta definida.

Os pais e professores têm uma grande responsabilidade: levar a criança a Cristo antes que os anos endureçam seu coração. “É provável que com o passar dos anos, diminua sua sensibilidade às coisas divinas e sua susceptibilidade às influências da religião”.

COMO AJUDAR A CRIANÇA A ACEITAR A SALVAÇÃO

1.    Mostrar à criança, com muito amor, que ela é pecadora e que necessita da salvação. Necessário é que se tenha certeza  de que ela se dá conta dessa realidade.
2.    Explicar-lhe o caminho da salvação: Cristo morreu e ressuscitou por cada pecador. Dar-lhe a segurança de que depois de aceitar a Jesus,  receberá o perdão e a
salvação.
3.    Fazer com que compreenda  que receberá a salvação, por ter decidido  fazer de Jesus seu Salvador pessoal.
4.    Levar a criança a sentir a segurança da Salvação. Mostrar-lhe o que deve fazer, se pecar, para que Jesus a perdoe.
5.    Mostrar-lhe como deve crescer em uma nova vida.
Estes passos ajudarão tanto a uma criança como a um não-cristão. A aceitação de Cristo deve manifestar-se nas obras de quem O aceita. Não se deve esperar perfeição dele, mas sim, uma mudança visível em seu estilo de vida.

COMO INDUZIR À DECISÃO POR CRISTO

1.    Ore muito com e pela criança, pedindo a direção do Espírito Santo.
2.    Fale acerca da salvação e da decisão que em algum momento, ela deverá tomar, a favor ou contra Jesus. Não tenha medo  de falar sobre este tema: O Espírito Santo é o responsável pelos resultados.
3.    Não pressione a criança à decisão, pois ela pode responder pelo prêmio ou para agradar ao adulto. Também não é  conveniente oferecer recompensas por essa decisão.
4.    Aproveite situações naturais: relatos, hora de dormir, culto vespertino, caminhadas sozinhos, classe bíblica. Esteja alerta aos sinais de persuasão do Espírito Santo.
5.    Ajude-a a tomar decisões progressivas a favor de Jesus: testemunhar, distribuir folhetos, etc.
6.    Oriente-a para fazer sua decisão, primeiramente em particular, depois em público.
7.    Ajude-a a familiarizar-se com a Bíblia. Entusiasme-a com histórias de jovens e crianças que fizeram decisões importantes: Abel, Caim, Samuel, Sansão, Salomão,
e mostre-lhe os resultados- felizes ou infelizes- de suas decisões.
8.    Dê-lhe oportunidade de compartilhar sua decisão.
9.    Não julgue a genuína conversão da criança por suas emoções, mas pelos resultados.
10.    Lembre-se de que a criança não é uma grande pecadora. Ela deve sentir que necessita reparar suas faltas e, às vezes, não sabe como. Você pode ajudá-la. Assegure-lhe que Deus odeia o pecado mas ama o pecador. A criança deve sentir a paz do perdão e do amor.

CONVERSÃO IGUAL OU DIFERENTE À DO ADULTO?

Igual no sentido da clara consciência dos pecados,  necessidade de Cristo e  evidência de uma mudança de vida.

Diferente porque a criança não tem sido arrastada às profundezas do pecado e não tem as marcas de uma vida pecaminosa. Talvez, em vez de grandes pecados, tenha só erros. Ela tem diante  de si toda uma vida para crescer na graça e no serviço.

QUANDO ESTÁ PRONTA PARA O BATISMO?

1.    Quando compreende os princípios da fé.
2.    Quando conhece o significado do batismo.
3.    Quando aceita o sacrifício de Cristo por ela.
4.    Quando compreende o que significa ser membro da Igreja.
5.    Quando da evidências em sua vida de haver feito um pacto com Deus.
6.    Geralmente, a conversão de uma criança é um processo gradual que culmina quando ela já é um membro ativo da Igreja. Muitas vezes, a criança pode elaborar esse processo sozinha, outras, necessita da dedicação quase exclusiva de um adulto. O importante é pedir que o Espírito Santo trabalhe em sua terna vida, e que os adultos mostrem o caminho até Cristo antes que os anos endureçam seu coração.

Obs: Este artigo foi escrito por MONICA CASARRAMONA (professora de Ciências da Educação e redatora da ACES, que é a Casa Publicadora da Argentina. 
 Nisto Cremos

domingo, 21 de agosto de 2011

Conversando sobre sexualidade com os filhos


CBR001070O mundo que cerca nossas família está cheio de coisas para ensinar. Contudo, como bem sabemos, muitas dessas coisas nós não deveríamos aprender de acordo com a filosofia que rege esse mundo. O assunto sexualidade é uma destas coisas.
A mídia está repleta de informações sobre relacionamento amoroso, sexo, opção sexual, etc… e cada dia tem se empenhado mais em trabalhar esses assuntos na mente dos telespectadores, leitores de revistas, sites e jornais. E como estão as famílias?? Será que os pais têm conseguido conversar sobre esses assuntos com seus filho? Onde é que os filhos de pais cristãos estão aprendendo essas coisas?
Muitos pais pensam que essa é uma responsabilidade da escola. Na verdade, pensam que muitas de suas responsabilidades são da escola (mas este é um outro assunto!). Mas os professores entram e saem das vidas dos nossos filhos, eles têm suas próprias opiniões e valores, que não necessariamente são semelhantes aos da família.
Na maioria das vezes, a dificuldade que cerca os pais de conversarem com seus filhos assuntos sobre sexualidade vem de um histórico de vida dos próprios pais e do histórico da relação com o filho. Muitos pais tiveram criações sem diálogo, aprenderam tudo com a vida, por tentativa e erro, batendo a cabeça por aí, e hoje sentem dificuldade de fazer com os filhos aquilo que seus pais não fizeram com eles.
Mas, muitas vezes, a dificuldade de diálogo não se resume a esse assunto específico. Muitos pais têm dificuldade de conversar muitas outras coisas com os filhos. Não passaram tempo suficiente com suas crianças para poder conhecê-las e criar um vínculo de amizade; não cultivaram um relacionamento de companheirismo e confidências, e hoje, não conseguem conversar como bons amigos sobre diversos assuntos.
Bem… não podemos alterar o passado, isso é fato! Mas podemos, sem dúvida trabalhar o presente que temos vivido. Apesar de tudo que tem dificultado as relações de pais e filhos, é preciso sempre se arriscar em favor de um progresso na relação. Claro que pais que nunca exercitaram conversar com seus filhos, terão mais dificuldades que aqueles que já fizeram isso algumas vezes, mas tudo nessa vida exige uma primeira vez para que se torne algo natural.
A mídia já entendeu que falar de amor e sexo dentro das famílias é um tabu, e já iniciou seu trabalho acerca deste tema. Isso nos sinaliza que está mais do que na hora de pais cristãos assumirem suas responsabilidades na educação daqueles que são herança do Senhor!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conselho às Crianças – Ellen White

Buscar a Deus Cedo

oração 
Crianças e jovens devem começar cedo a buscar a Deus; pois os primeiros hábitos e impressões freqüentemente exercem poderosa influência sobre a vida e o caráter. Portanto o jovem que desejar ser como Samuel, João e especialmente como Cristo, deve ser fiel nas coisas mínimas, afastando-se de companheiros que planejam o mal e que pensam que sua vida no mundo deve ser de prazer e condescendência egoísta. Muitos dos pequenos deveres domésticos são passados por alto como de nenhuma conseqüência; mas se as pequenas coisas são negligenciadas, os deveres maiores também o serão. Vós deveis desejar ser homens e mulheres íntegros, com o caráter sadio, puro e nobre. Começai a obra no lar; assumi as pequenas tarefas, e fazei-as com exatidão e inteireza. Quando o Senhor vir que sois fiéis no mínimo, confiar-vos-á maiores responsabilidades. Vede como construís, e que espécie de material pondes no edifício. O caráter que agora estais formando, será permanente como a eternidade.

Deixai que Jesus tome posse de vosso espírito, de vosso coração e afeições; e trabalhai como Cristo trabalhou, cumprindo conscienciosamente os deveres do lar, pequenos atos de abnegação e obras de bondade, empregando os momentos diligentemente, mantendo-vos em constante vigia contra os pequenos pecados e o coração agradecido pelas pequenas bênçãos, e tereis afinal tal testemunho a vosso respeito como o que foi dado de João e Samuel, e especialmente de Cristo: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” Luc. 2:52.The Youth”s Instructor, 3 de novembro de 1886.

“Dá-Me o teu Coração”

Deus diz ao jovem: “Dá-Me, filho Meu, o teu coração.” Prov. 23:26. O Salvador do mundo Se deleita em que as crianças e jovens Lhe dêem o coração. Há talvez um grande exército de crianças que serão encontradas fiéis a Deus por andarem na luz, assim como Cristo na luz está. Amarão ao Senhor Jesus, encontrando prazer em agradar-Lhe. Não ficarão impacientes quando reprovadas; mas alegrarão o coração do pai e da mãe com sua bondade, paciência, boa vontade para fazer tudo quanto puderem para os ajudar a suportar os fardos da vida diária. Através da infância e juventude, serão achados fiéis discípulos de nosso Senhor. Mensagens aos Jovens, pág. 333.

sábado, 6 de agosto de 2011

Convivendo com a Dor- Pfizer

Para pais e educadores, constitui um apropriado material didático, até como forma de reciclagem e atualização profissional e pessoal. Como lidar com contusões e dores em geral é o foco desse vídeo. Em sala de aula ou em casa, saber lidar com situações extremas, especialmente na área da saúde humana, pode ser mais importante do que muitas vezes parece.

Quem nunca precisou tratar de um processo dolorido qualquer? Como lidar com isso em casa, nas pequenas ou grandes emergências do dia a dia, eis uma questão que merece toda nossa atenção. Um educador atualizado e preocupado com o bem estar de filhos ou alunos, não pode mais ficar alheio a esse tipo de conhecimento.

Sem dúvida, trata-se de um excelente material didático, perfeito para exibição nos círculos de pais e mestres, ou mesmo para ser usado como lastro para debates em qualquer ocasião. Pode ser usado como material básico para trabalhos em equipe, ou para reciclagem ou atualização de grupos multidisciplinares.

Como sugestão, assista uma vez como aperitivo, e depois assista com mais atenção, tomando o cuidado de ir fazendo as anotações que julgar necessário, para exposições em sala de aula, ou com a família. 

terça-feira, 14 de junho de 2011

10 Maneiras de Ensinar a Criança a Orar!

 “Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo como passar dos anos não se desviará deles.” (Provérbios 22:6 – Bíblia Sagrada NVI)
1- Ser uma pessoa de oração! Visto que as crianças aprendem a partir daquilo que vêem em seu ambiente, o elemento fundamental para ensinar crianças menores a orar é sermos pessoas de oração.
2 - Usar linguagem apropriada e do dia a dia com elas, e ver que as orações sejam breves, simples, sinceras e diretas. Assegure-se de orar a respeito de fatos do dia a dia a fim de que cada criança possa compreender. Por exemplo: toda vez que ouvir as sirenes do carro de bombeiros, pare! Profira uma oração em voz alta. Faça-a com as crianças.
3- Fazer da oração uma prioridade! Defina uma hora e lugar acolhedor e amoroso para ajudar as crianças a aceitarem a Deus. Prepare um lugar aconchegante de oração para ser usado antes do início do programa. Você pode incluir uma Bíblia para crianças, almofadas macias, música suave e relaxante como também livros sobre a oração e apropriados à faixa etária.
4- Tornar a oração uma rotina! As crianças apreciam a rotina e assim esta deve ser incorporada sempre que possível. Por exemplo, comece o dia com uma oração cumprimentando a Deus: “Pai celestial, ouça a minha oração. Que eu esteja sob o Seu amor e cuidado. Sê meu guia em tudo o que eu fizer hoje. Abençoe aqueles que me amam e a todas as crianças também”. Se durante a programação as crianças forem comer algo, profira esta linda oração: “Obrigado Senhor Deus por este mundo tão belo. Obrigado pelo alimento”.
5- Praticar a oração de improviso! Quando a criança o procura com uma preocupação ou problema, pare e faça uma oração com ela. Peça a direção de Deus. Por exemplo, você pode dizer: “Querido Deus, por favor, ajuda o José a ser melhor. Ajuda-o a partilhar seus brinquedos especiais com seu amigo João”. Por meio de nosso apoio podemos instilar a idéia de que podemos conversar com Deus, a qualquer ora e de que Ele sempre irá ouvir.
6- Usar orações diferentes! Como adultos usamos orações de agradecimento, de adoração, de petição e de louvor. Agradecemos a Deus pela melhor parte de nosso dia e sempre que algo bom acontece – não importa o quão pequeno – dedicamos um minuto para mostrar gratidão. Devemos ensinar isso às crianças. Muitas vezes agradecemos a Deus por Suas bênçãos; devemos incentivar aqueles que estão aos nossos cuidados a fazerem o mesmo.
7- Incorporar atividades práticas sempre que possível! É boa prática planejar formas de permitir às crianças se movimentarem, ver ou tocarem como parte da lição. Crie uma colagem de “Obrigado, Deus” em sua classe e desenhe ou escreva suas orações. Elas podem também mostrar ou dizer como Deus respondeu a cada um. Para as crianças muito pequenas, alguém pode escrever por elas.
8- A cada momento dirigir a atenção das crianças para a Criação de Deus! Dê apoio ao senso natural de admiração e temor daqueles que estão sob sua responsabilidade. Agradeça a Deus, espontaneamente, ao ver um arco-íris depois de uma tempestade, ou as flores da primavera. Diga: “Vejam o que Deus fez para nós”!
9- Convidar as crianças a orarem por motivos específicos! Troquem idéias com as crianças e falem a respeito de situações e de pessoas por quem orar. Torne suas orações significativas ao orar especificamente por crianças da sala, pelas vítimas de alguma catástrofe local ou em outra região.
10- Celebrar a oração de cada criança! Alimente a auto-estima e elogie a oração proferida pela criança. “Muito bem, você fez uma oração muito bonita!” “Obrigado, (nome da criança). Deus fica feliz quando nos dirigimos a Ele”.!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Crianças, fiquem longe de bebidas energéticas

Médicos americanos alertam que crianças e adolescentes devem evitar bebidas energéticas e só consumirem bebidas esportivas em quantidade limitada.


Especialistas temem que bebidas como Gatorade e Red Bull possam ter efeitos colaterais nos pequenos. “As crianças nunca precisam de bebidas energéticas”, afirma Holly Benjamin, da Academia Americana de Pediatria. “Elas contêm cafeína e outras substâncias estimulantes que não são nutritivas”.

Segundo os médicos, as crianças podem ser mais vulneráveis ao conteúdo das bebidas energéticas do que os adultos. Se elas tomarem regularmente, isso vai “estressar” o organismo, e não é bom forçar o corpo de uma pessoa que está crescendo.

Para fazer novas recomendações, os pesquisadores revisaram estudos anteriores e relatórios sobre bebidas energéticas e bebidas esportivas, que não contêm quaisquer estimulantes.

Eles observaram que as bebidas energéticas contém uma mistura de ingredientes, incluindo vitaminas e extratos de ervas, com possíveis efeitos colaterais nem sempre bem compreendidos.

Embora não haja muitos casos documentados de danos diretamente ligados às bebidas, estimulantes podem perturbar o ritmo cardíaco e causar convulsões em casos muito raros.

Porém, é definitivamente uma preocupação. Recentemente, um garoto de 15 anos com déficit de atenção e hiperatividade foi parar no hospital com uma crise depois de ter bebido duas garrafas de um refrigerante que contém cafeína.

Segundo Holly, o menino já estava tomando medicação estimulante, e a cafeína extra pode ter “sobrecarregado” seu corpo. “Nunca se sabe”, comenta.

Pediatras já descreveram casos de convulsões, delírios, problemas cardíacos e renais ou lesão de fígado em pessoas que tinham bebido uma ou mais bebidas energéticas não alcoólicas, incluindo marcas como Red Bull, Spike Shooter e Redline.

Esses casos podem ser raros, e não conclusivamente ligados à bebida, mas os médicos pedem cautela, especialmente em crianças com condições médicas.

Os fabricantes afirmam que seus produtos melhoram o desempenho físico e mental, e não causam nenhum problema. Em comunicado, a empresa Red Bull expressou: “Os efeitos da cafeína são bem conhecidos. Como uma lata de Red Bull contém aproximadamente a mesma quantidade de cafeína que uma xícara de café (80 mg), deve ser tratada como tal”.

Holly Benjamin disse que, para a maioria das crianças, a água é a melhor coisa para saciar a sede. Para jovens atletas, uma bebida esportiva pode ser útil também, porque contém açúcar. Mas para crianças que levam uma vida menos ativa, bebidas esportivas e energéticas podem apenas servir para acumular alguns quilos extras. Sim, são necessárias mais pesquisas, mas antes prevenir do que remediar.[Reuters]

terça-feira, 5 de abril de 2011

Um Bom Exemplo dos Pais vai Refletir em toda a família

domingo, 3 de abril de 2011

Tudo eu Darei Clipe Emocionante Sobre um Menino Que Deu Tudo o Que ele Tinha Para Mudar o Mundo

Clipe Emocionante Sobre um Menino Que Deu Tudo o Que ele Tinha Para Mudar o Mundo.Vídeo com a música de Moises Cardoso.

sábado, 19 de março de 2011

"Série: Criando uma mente saudável " - A Criança e a Vocação

Um adulto consciente de suas limitações, tende a ser mais compreensivo, tornando-se um aliado e não um inimigo das crianças.
Quando se induz uma criança a seguir uma carreira profissional, seja para se cumprir uma tradição familiar, ou uma preferência de parentes, estamos anulando por completo nessa criança, qualquer senso de iniciativa própria que a mesma poderia um dia, em si, despertar. Abre-se então caminho para a frustração e o conflito pessoal, o sentimento de incapacidade, o sentimento de inferioridade, e aquele futuro adulto não terá vida própria, será apenas uma extensão do desejo de poder, de continuação dos gostos e das vaidades dos seus pais.

Pode ser que num primeiro momento, essa criança ou jovem, não se dê conta, de que foi induzido a seguir um caminho profissional, sem direito a conhecer, antes, outras opções. É claro que, muitas vezes, por não conhecer nada mais além daquilo que lhe é apresentado em casa, desde cedo, acabe por se adaptar, sem questionamentos, e até, passe a gostar da coisa, mas isso jamais poderá ser confundido com vocação. Um soldado fanático, que desde pequeno, aprenda a odiar um inimigo que não conhece, também passa pelo mesmo processo.
Quando se institui prêmio e castigo como método de aferição para alguma coisa, por trás dessa prática, dessa ideia de castigos e recompensas, há nas crianças, um sentimento de ameaça oculta. E o que predomina na mente delas é o medo iminente a estas ameaças. Assim elas cumprem suas obrigações, não pelo prêmio, ou pelo sentimento de que aquilo é a coisa certa a ser feita, mas simplesmente pelo medo da ameaça de castigo, que está oculta, por trás dessa prática horrível de se recompensar qualquer ação.
Deve o descobrir da vocação de uma criança, ser uma das mais importantes preocupações de educadores e pais. Na ânsia de cumprir suas metas na grade escolar, normalmente, os educadores se preocupam mais em encher suas cabeças com o conteúdo dos livros. Do mesmo modo, estes educadores, tentam lhes induzir a seguirem aquilo que preferem, defendendo as qualidades e virtudes dos seus gostos pessoais, ou aquilo que a tradição da família ou do grupo determina, ou o seu conjunto de crenças particulares que elegeram como padrão, para si mesmos.
A juventude é a melhor época para se investigar, questionar qualquer coisa. Uma mente adulta não possui esse interesse, está na maioria das vezes já cristalizada, morta, já se tornou embrutecida, opaca, e nada disso, nada que signifique mudança, é mais do seu interesse. Prefere seguir os outros, sem questionar, e tem na força do hábito, das tradições, seu lugar seguro, do qual jamais pretende se distanciar. Vejam como há em nós uma espécie de conformação, como tocamos nossa vida à espera de um milagre. Estamos sempre no aguardo da chegada de uma onda de mudanças, que vindo de fora, contagie o planeta, e num estalar de dedos, reconfigure o mundo, ao nosso gosto e desejos.
Sabendo disso, pais e educadores, se conseguirem deixar suas próprias limitações e frustrações de lado, devem então ajudar sua crianças, a se tornarem, desde cedo, questionadoras, investigadoras, e não meras repetidoras, como eles, os adultos, já o são. Poderão também, se assim o desejarem, estes mesmos adultos, adotarem para si mesmos o estado de questionadores. Poderão, por exemplo, investigar em si mesmos, por que nosso mundo, a despeito das novas gerações, continua a repetir, na íntegra, a mesma mentalidade dos antigos, com todos os seus velhos problemas, e medos, e frustrações, ou correntes de violência, que ora apenas ganham uma nova indumentária.




Ao observar com interesse uma criança, o educador, finalmente aprende como ensiná-la corretamente.


Uma criança deve ser observada de longe por pais e educadores, da mesma maneira que se observa um animal arisco. Assim, pela observação dos seus gestos naturais, na sua espontânea maneira de reagir diante das coisas e situações, poderão lhes traçar um perfil básico, a partir do qual, a vocação das mesmas poderá ser descoberta, incentivada, aperfeiçoada, fortalecida.
Pela natural observação de seus atos, das suas primeiras preferências e disposições, poderá o educador ou o pai, investigar se aquilo trata-se de uma semente vocacional ou simples compulsão, isto é, uma atração por um modismo passageiro. Sendo um modismo, logo ela tenderá a abandonar naturalmente a ideia, partindo para outra. Poderão lhes ajudar os adultos, investigando de forma discreta o porquê daquelas predisposições, e isso se consegue quando as crianças confiam neles.
Finalmente, vocação não se descobre a partir de testes psicológicos, que na maioria das vezes, mais funcionam como indutores, que, determinantes de uma verdade. São eles simples gabaritos estatísticos, uma maneira infantil de se tentar determinar um estado emocional que não pode ser aferido. Do mesmo modo que não podemos mostrar a alguém um sentimento de ansiedade, por exemplo, a partir de uma descrição, também não podemos a partir de um gabarito, determinar uma vocação. Mas podemos, a partir da propaganda, da força de uma sugestão, fazer alguém crer que aquilo é sua preferência. Seu futuro de profissional frustrado, sem criatividade, acabará por revelar o erro cometido com aquela escolha.
Autores: Jon Talber / Ester de Cartago

quarta-feira, 16 de março de 2011

"Série: Criando uma mente saudável " - O Educador e a Educação

Um educador consciente de suas limitações, tende a ser mais compreensivo, tornando-se um aliado, disposto a ajudar suas crianças; isso inclui seus filhos e alunos. A educação verdadeira começa com o pai ou o educador, que deve primeiramente compreender-se, ver a si mesmo, como é e age, em casa e na rua, e então livrar-se dos padrões que criam os comportamentos desajustados, tudo aquilo que não educa. Isso é fundamental, porque aquilo que eles são como adultos, inseridos nessa cultura social, ou nação, com seus vícios, seus hábitos, suas crenças, isso, eles transmitem para seus filhos e educandos.

Se ele, o adulto, não for educado corretamente, o que pode dar para seus educandos senão aquilo no qual ele próprio crê, ou prefere? E os seus pontos de vista, as conclusões e conjunto de valores que já fazem parte do seu caráter? O problema não é então educar a criança, mas educar o educador. Isso vale para os pais ou qualquer outro que se proponha a ensinar, ou constituir família.

Vejam quantos anos e rigor se exige para que um advogado, engenheiro, ou outro profissional qualquer, seja autorizado a exercer sua função. No entanto, para se exercer a função de pai, falamos do casal, que deveria ser o mais importante papel dentro de uma sociedade criativa, sensata, justa, nenhum pré-requisito é exigido, e mesmo a falta de experiência é bem vista, uma vez que nunca é combatida. Experiência em criar, não se resume ao saber cuidar, nutrir o bebê, falamos aqui de educação, não de cuidados físicos. Cuidar fisicamente a sociedade sabe fazer bem, pelo menos possui os recursos para isso.

Antes de começar, o educador deve perguntar a si mesmo, o que para ele é ensino. Será ensino para ele a aplicação das matérias tradicionais, padrões da grade curricular de qualquer instituição, conforme determina a regra já exaustivamente praticada ao longo dos anos? Tem ele a intenção de ajustar a criança, fazê-la pensar e agir conforme todos da sociedade, que não funciona, já o fazem? Isto é, condicioná-la para se tornar mais uma engrenagem da gigantesca máquina social, pronta a seguir o pensamento corrente, ou deseja torná-la independente, um questionador de todos estes falsos valores?

Fazê-los compreender como devem examinar os valores e influências que estão em volta deles, que direcionam suas condutas, não exige que esse mesmo educador esteja também ciente desses fatos? Um analfabeto é capaz de ensinar outro a ler? Se estamos limitados pelos nossos próprios problemas, e medos, como podemos ensinar estas crianças a resolver coisa semelhante? Assim, primeiro aprender, vivenciar, sentir pela própria experimentação, e só depois ensinar, não seria a coisa mais sensata e lógica?

Se ele pretende apenas ensinar os jovens a passarem pelos exames de avaliação escolar, então o ensino tradicional já faz isso, basta seguir o roteiro. Nesse caso, nem educador, nem educando precisam pensar, ou questionar nada, basta serem capazes de imitar, e dessa capacidade, todos, já foram dotados de berço. Numa situação de tal natureza, qual o papel do educador, senão simplesmente informar aos seus educandos qual página dos seus livros devem abrir ou fechar? Devem se preparar então, pois logo, todos, sem exceção, serão substituídos por máquinas, por modernos computadores. Isso não tardará a acontecer, financeiramente, será mais vantajoso para as instituições, mais atraente para os jovens.

Para aconselhar sobre o medo, suas nuances e malefícios, primeiro deve o educador compreender como ele próprio se comporta diante da questão. Não sendo capaz de resolver seus medos, não poderá aconselhar seus educandos sobre o medo. Mas poderá ser sincero com eles e falar da sua própria fraqueza em relação ao medo. Isso criará entre ele e os alunos uma forte empatia, e uma vez que compartilha de seus temores e fraquezas com os mesmos, os alunos também se sentirão à vontade para fazer coisa semelhante.

Um verdadeiro educador, jamais se colocará num pedestal da autoridade que sabe mais diante dos seus alunos. Afinal de contas, quem aprenderá a lidar com os alunos, estudará seus comportamentos para compreender suas disposições e preferências, quem, senão o educador? Então, quem está ensinando a quem? Se for educador por vocação, ficará grato por lhe ser permitido aprender com seus educandos. Um educador primeiro aprende, depois ajuda seus educandos a encontrar a melhor solução, respeitando os limites individuais de cada um deles.








Paciência também se aprende, não é coisa do instinto, isso se aprende com os adultos. A criança precisa aprender sobre seus limites desde muito cedo, ou será tarde demais.

Falar dos próprios limites aos alunos, constitui um dos mais elevados níveis de auto-aprendizado. Os benefícios são tantos, para os dois lados, que é impossível falar sobre o assunto em poucas linhas. Os alunos incutirão forte empatia e respeito pelo mestre, que como eles, também é imperfeito, e não nega isso. Eles também se sentirão à vontade para expressarem suas fraquezas, e limitações, e mais profundas dúvidas existenciais. Deve, no entanto, o mestre, resguardar-se de comentários que o possam colocar em situações embaraçosas, ou perderá o respeito. Falar demais nunca é bom, falar o necessário é a melhor política.

Para criar em sala de aula um clima de respeito, seriedade, deverá o educador ficar atento às suas promessas, que devem ser cumpridas na íntegra. Agindo assim, ele poderá cobrar dos seus educandos. Explicar aos alunos o porquê de cada coisa, isso inclui as falhas pessoais, ou o não cumprimento de uma promessa, ajuda-os a criarem a necessária coragem, para compartilharem dos seus próprios dilemas individuais, e dúvidas.

Conselho em demasia, tem o mesmo valor que qualquer coisa que recebemos em excesso; faz mal, cansa, torna-se coisa sem valor. Num momento crítico, as críticas e ressalvas mais prejudicam que ajudam. Alguém que está se afogando, precisa de alguém que lhe estenda a mão, não de alguém disposto a lhe passar um sermão. Passada a crise, uma conversa franca, interessada, questionando tudo que estava envolvido, de forma discreta, ordenada, será coisa bem vinda. Sendo o aluno ou filho arredio, encontrar um momento adequado, cuidando de não deixar a ocasião se distanciar muito do ocorrido, é essencial. Deixar passar o momento, é desprezar uma excelente oportunidade de aprendizado, para as duas partes.


Autores: Jon Talber / Ester de Cartago

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