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sexta-feira, 26 de junho de 2015

A Bíblia não é o Google




É comum algumas pessoas enviarem perguntas do tipo: "onde a Bíblia fala sobre tal assunto?". Ou virem com questionamentos bem específicos e detalhados, mas quererem que se "comprove com textos bíblicos" específicos a resposta.

Pessoas assim pensam que a Bíblia é algum tipo de Wikipédia ou Google, onde a gente tem um assunto na cabeça e ela é "obrigada" a ter as melhores respostas, o mais próximo possível da nossa realidade atual.

O problema para este tipo de situação é que esquecemos algumas coisas bem simples com relação à Hermenêutica Bíblica, ou seja, não levamos em consideração requisitos básicos para se interpretar as Escrituras. Por exemplo:

- A Bíblia precisa ser compreendida em seus princípios universais. Isso significa que nem todo assunto está mencionado ou é abordado nas Escrituras, por isso precisamos entender o princípio universal que está por trás de tal assunto. Ex.: cocaína. Você não encontrará esta palavra na Bíblia, e nem mesmo o assunto "drogas" como é entendido pela sociedade atual; entretanto, existem princípios bíblicos que tratam do cuidado do corpo e da mente que podem perfeitamente ser utilizados na compreensão do que a Bíblia fala sobre as drogas.

- Um outro requisito para se entender a Bíblia é ter em mente que ela não foi escrita, a princípio, para brasileiros do século XXI, por isso precisamos estudar o contexto no qual determinadas passagens foram escritas, para que possamos compreender bem o que o autor quis que seus leitores entendessem. Ex.: a mulher deve ficar calada na Igreja. Não se pode pegar esta "ordem" paulina e tentar aplicá-la aos dias atuais, sem se considerar onde, como e porque Paulo fez esta declaração.

É por não se levar estes e outros importantes requisitos hermenêuticos em consideração que surgem as mais absurdas e infundadas interpretações dos textos bíblicos. Por isso precisamos evitar os dois extremos desse tipo de situação:

1. Achar que a Bíblia é "obrigada" a ter todas as respostas, o que pode me levar a torcer determinados textos para se moldarem à minha interpretação pessoal do tema;

2. Pensar que porque um assunto não é abordado na Bíblia (ou seja, nos livros que formam o cânon sagrado) ele não deve ser alvo de indagações ou questionamentos, tornando-se um "mistério" não revelado.

Acredito que foi exatamente para evitarmos estes tipos de erros na interpretação da Bíblia que o Senhor concedeu (e, talvez, ainda concederá novamente) o dom de profecia à igreja remanescente. Afinal, nas palavras do apóstolo da graça, o dom de profecia seria um importante mecanismo de crescimento da Igreja de Deus dos últimos dias.

"E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Efés. 4:11-14).

Não vou me estender no tema do dom de profecia, pois já escrevi outras postagens sobre o assunto (clique aqui).

Hoje eu só queria chamar a atenção para este "hábito" que temos de achar que todo assunto, por mais específico e peculiar que seja, tenha que estar citado no Texto Sagrado... Isso nem sempre acontecerá. 

Devemos estudar as Escrituras com oração e dedicação, para que o Senhor nos mostre os princípios vitais nEla contidos. Somente assim teremos as respostas para todo assunto que nos interessar... E quando algo não estiver, textualmente, mencionado na Santa Bíblia, ainda há o vasto acervo deixado pelo Espírito de Profecia, no qual alguns temas são desvendados e/ou ampliados ao sincero estudante da Palavra de Deus.


"antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1Ped. 3:15).

Via Gilson Medeiros

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Documentário: Como Eram Mortas as Bruxas e Hereges

sábado, 28 de abril de 2012

Como Escapar das Heresias e Enganos Finais


Não me venha com contos de uma visão noturna ou alguma "palavra de conhecimento" em um sonho. Não fale comigo sobre uma voz, especialmente aquela que você ouviu no meio da noite enquanto estava na cozinha (é mais provável que isso seja um caso de indigestão). 

Não quero ser leviano quanto a questões espirituais sérias, mas esse tipo de revelação extrabíblica não é apenas espúria, mas claramente perigosa. Ela invariavelmente o afasta da verdade de Deus. Sua curiosidade e fascinação vão assumir o controle, eclipsando a autoridade das Escrituras.

Descobri que aqueles que têm uma profunda visão da revelação bíblica são os que menos se envolvem com revelações extrabíblicas. Deus pode agir assim? É claro que pode. Ele é Deus e é capaz de fazer o que desejar. Deus age assim? Em todos os meus anos de ministério, nunca encontrei um incidente confiável de tal tipo de revelação. Por outro lado, tenho visto pessoas sinceras se metendo em enormes problemas e confusões porque confiaram em revelações extrabíblicas em vez de crerem na Palavra de Deus. 

Até Líderes Experientes Caem Nessas "Arapucas" 

Vários anos atrás testemunhei isso na vida de um bom pastor e sua esposa. No início de seu ministério, esse jovem bem-dotado estava comprometido com a exposição clara e prática da Palavra. A igreja que ele pastoreava cresceu, não apenas em número, mas também em harmonia, à medida que os membros se relacionavam uns com os outros em amor. Era um corpo forte e sadio. 

Então, por meio de uma intrigante cadeia de eventos, o pastor e sua esposa começaram a confiar em sonhos e visões na busca de direção, deixando de lado a verdade das Escrituras. 
A congregação dividiu-se no momento em que uma parte do rebanho começou a buscar a vontade de Deus por meio de vários fenômenos extrabíblicos, enquanto outros resistiam a esse ensinamento. Por fim, a pequena fenda destruiu a comunhão. O pastor saiu e deu início a outra igreja a alguns quilômetros de distância, juntamente com seus seguidores fiéis, enquanto outros ficaram para recolher os pedaços.

O que restou foram sentimentos de tristeza e relacionamentos rompidos. A confusão substituiu a harmonia. A autoridade final daquele pastor não era mais baseada na Palavra de Deus mas, cada vez mais, e, sonhos, visões, estranhas interpretações da Bíblia e ensinamentos distorcidos que enalteciam a experiência. 

Nossa Única Segurança

A Palavra de Deus nos fornece toda a luz necessária para nossa jornada nesta vida. Ela é "lâmpada para os meus pés" e "luz para os meus caminhos" (Sl 119:105). Ela leva luz às mentes obscurecidas. Ela nos ajuda a pensar teologicamente.

Por mais estranha e misteriosa que sua orientação possa nos parecer, nunca estaremos perdidos se derivarmos nossa compreensão de uma investigação séria da Palavra escrita de Deus. Assim, permaneceremos em pé sobre a firme rocha da verdade da Palavra de Deus. 

Todos os outros terrenos são areia movediça. - Extraído de Charles Swindoll, "O Mistério da Vontade de Deus", pgs. 51-52. 

domingo, 15 de abril de 2012

"Ai se eu te pego” embala procissão na Semana Santa

Cada vez mais Babilônia me surpreende com suas heresias e blasfêmias contra Deus!
Uma confraria religiosa da cidade espanhola de Alhuma de Murcia resolveu usar a música "Ai se eu te pego", do cantor Michel Teló para animar uma procissão de Jesus ressucitado durante as celebrações da Semana Santa.
Conforme mostra o vídeo abaixo, as pessoas que erguiam a imagem fizeram Jesus "dançar" ao som do hit de Teló. Não é a primeira vez que a confraria comete uma heresia do gênero: ano passado a procissão foi embalada ao som da canção espanhola "Paquito Chocolatero"

via Yahoo notícias

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Deus não tem culpa de o Diabo ser Diabo

 
Imagine a cena: Jesus volta em glória e majestade (Ap 1:7) para executar o juízo final sobre o Diabo (Mt 25:41). Antes de Satanás ser jogado no lago de fogo, eles mantêm o seguinte diálogo para “colocar todas as cartas na mesa”:


Demônio: – Por que serei condenado e jogado no lago de fogo se você, em Sua Onisciência, predestinou-me para ser assim?


Jesus Cristo: – Predestinei-o para ser Satanás por causa da minha Soberania.


Demônio: – Mas, se o Senhor é Soberano, por que não determinou, em Sua Soberania, que eu fosse Lúcifer, um anjo de luz, durante a vida toda? Assim, o universo viveria em harmonia por toda a eternidade e muita dor teria sido evitada.


Jesus Cristo: – Já lhe disse: é a minha Soberania quem define isso.


Demônio: – Mas por que tem que ser assim?


Jesus Cristo: – Por que eu sou Soberano e pronto. Mesmo eu sendo amor e tendo estabelecido princípios morais desde a eternidade, em minha Soberania decidi criar seres que me desobedecessem. O que você tem com isso?


Demônio: – Mas eu não poderia ter escolhido ser bom?


Jesus Cristo: – Não! Eu amo o bem e em mim não há treva alguma (1Jo 1:5); escrevi os Dez Mandamentos (Ex 31:18), porém, eu decidi persuadi-lo, desde a eternidade, a ser mau mesmo. Sou Soberano e faço o que eu quiser. Sou livre para predestinar pessoas a desobedecerem aos mandamentos morais que eu mesmo estabeleci (Ex 20; Dt 5).


Demônio: – Tudo bem, Deus. Já que você decidiu em Sua Soberania que eu me tornaria Diabo, vai em frente. Mas que eu ainda não entendi o porquê de haver me criado assim, não entendi. E, nunca entenderei. Afinal, o Senhor deve ter me predestinado para ser ignorante.


[Fim do diálogo]


Esse é mais ou menos o tipo de “diálogo” que os deterministas rígidos (há um tipo de determinismo mais suave) querem que aceitemos. Não foi à toa que o teólogo Clark Pinnock, ex-calvinista, declarou:


“O Calvinismo envolve a pessoa em dificuldades agonizantes de primeira grandeza [ele afirma isso por experiência própria]. Faz com que Deus se transforme num tipo de terrorista que vai por aí distribuindo tortura e desastre [afinal, Deus “determinou” que Hitler mataria 6 milhões de judeus], e até mesmo exigindo que as pessoas façam coisas que a Bíblia diz que Deus aborrece [...]. Não há maneira de limpar a reputação de Deus, num caso assim. Não é preciso a pessoa pensar muito para responder por que muita gente torna-se descrente, ou ateu, ao defrontar-se com tal teologia. Um Deus assim teria muita coisa por que responder”. (Predestinação e Livre-Arbítrio [Mundo Cristão, 2010], p. 78).


Se o Diabo fosse designado por Deus para ser “homicida desde o princípio” (Jo 8:44), o inimigo teria razão em questionar o poder da Soberania de Deus. Afinal, se Deus é Soberano ao ponto de negar a criaturas racionais o direito de escolha, por que não escolheu por elas, para que elas fossem boas por toda a eternidade, assim como Ele é Bondoso?


Separar a soberania de Deus do amor dEle pela moral, tornando-O responsável por aquilo que Ele mesmo odeia, é um sacrilégio. É uma aberração teológica de primeira “grandeza”.


LÚCIFER É QUEM QUIS SER DIABO


Deus não predestinou Lúcifer para se transformar no “capeta”, e muito menos decidiu “programar” criaturas para O amarem, enquanto “programa” outras para O odiarem. O Criador da razão criou Lúcifer perfeito (Ez 28:15) e dotou a humanidade com livre-arbítrio (Gn 2:16, 17; 3:15) para que todos possam amá-Lo livremente e serem moralmente responsáveis pelas próprias atitudes (Gn 4:7; Js 24:15; Tg 1:14). Apenas assim a doutrina do juízo possui sentido (Ec 12:13-14; Rm 14:12; 2Co 5:10).


Os calvinistas rígidos confundem presciência com a predestinação, sendo que Paulo, de modo claro, diferenciou as duas coisas em Romanos 8:29. Se predestinação e presciência não são a mesma coisa, isso significa que Deus não predestina tudo o que Ele prevê.


É claro que presciência e predestinação trabalham juntas; porém, a presciência de Deus não O faz determinar a perdição de grande parte da população. Se assim o fosse, então a presciência de Deus é tão incompetente que O fez “predestinar” a maioria para a perdição (Ap 20:8, 9), ao invés de fazê-Lo predestinar a maioria para o céu (Mt 7:13, 14).


Além disso, os deterministas supervalorizam a Soberania Divina em detrimento do Seu Amor, Onipotência, etc. E, pior: não têm a compreensão correta do conceito bíblico de Soberania Divina.*


Ao invés de crerem que Deus é tão Soberano ao ponto de fazer criaturas livres e moralmente responsáveis (Is 66:4 – preste atenção nesse texto), mesmo após o pecado (interpretemos Romanos 3 à luz de Gênesis 3:15), creem que Ele é Soberano no sentido de programar a mente de cada um para aceitá-Lo ou rejeitá-Lo, sendo que Ele mesmo fica decepcionado quando o ser humano o rejeita! Veja como a Bíblia ignora tal compreensão determinista:


“Como seria bom se eles sempre pensassem assim, e me respeitassem, e sempre obedecessem a todos os meus mandamentos! Assim tudo daria certo para eles e para os seus descendentes para sempre.” (Dt 5:29, NTLH).


Já pensou Deus ficar chateado por Ele mesmo ter predestinado as pessoas para serem desobedientes e pecadoras? Isso é um absurdo sem tamanho. Imaginou o Criador, em Deuteronômio 5:29, lamentar aquilo que Ele mesmo determinou que as pessoas fossem, ou seja, desobedientes? Se lermos o texto com os olhos calvinistas, poderíamos “reinterpretá-lo” da seguinte maneira:


“Como seria bom se eu tivesse predestinado os Israelitas para obedecerem aos meus mandamentos! Pena que não fiz isso em minha Soberania…”


Graças a Deus que, na Bíblia, não há lugar para o “Deus esquizofrênico” criado pelos calvinistas rígidos.


PARADOXO = DESCULPA ESFARRAPADA


Quando questionados sobre como um ser humano pode ser moralmente responsável pelos próprios pecados, se foi Deus quem decretou que o ser humano pecaria, alguns calvinistas respondem que isso é um “paradoxo”.


Na verdade, o termo “paradoxo”, como usado por eles, é mais uma palavra para justificar o injustificado. É uma maneira de a pessoa “sair de fininho” sem se comprometer ainda mais em dar uma explicação racional para determinado fato contraditório.


Em minha opinião, essa palavra, quando empregada pelos deterministas, é um eufemismo para desculpa esfarrapada.


Nossos irmãos calvinistas deveriam aceitar o que a Bíblia ensina em Lucas 7:30: que o pecador rejeita a Cristo por decisão própria e não por decreto Divino:


“Mas os fariseus e os mestres da Lei não quiseram ser batizados por João e assim rejeitaram o plano de Deus para eles.” (Lc 7:30, NTLH).


Veja que Deus é tão Soberano que permitiu aos fariseus rejeitarem o plano dEle para eles! Deveríamos ler a Bíblia e aceitá-la como ela é. Assim, não precisamos criar termos para justificar aquilo que é absurdamente contra a razão e o bom senso.


Assim como o plano do Salvador para os fariseus não era a perdição, o plano da Divindade para você, amigo leitor, não é o lago de fogo. “Deus idealizou e resolveu a estrutura do plano de salvar a humanidade” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, [Casa Publicadora Brasileira, 2011] p. 132), segundo Efésios 1:9, e não idealizou que alguns O rejeitassem.


Desse modo, use corretamente o livre-arbítrio que Ele devolveu ao ser humano (Gn 3:15). Aproveite que Ele colocou em seu coração uma “inimizade” contra a “serpente” (Satanás – Ap 12:9) e decida-se por Jesus Cristo e as Verdades dEle. Aceite o plano de salvação disponibilizado a “todo o mundo” (Mc 16:15) e faça parte do povo de Deus que desfrutará de vida e felicidade eternas ao lado da Divindade:


“[...] Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida.” (Ap 22:17)


E aí, caro leitor? Você crê que Deus criou Lúcifer para ele se transformar em Diabo e Satanás, trazendo assim dor e sofrimento ao universo? Caso não, parabéns! Você não é (ou está deixado de ser) um calvinista rígido e, portanto, compreenderá melhor o plano de salvação e o amor infinito que Deus sente por todas as criaturas dEle.


Esse amor Ele evidencia também ao dar a cada ser a oportunidade de escolher amá-Lo ou não. Se não fosse assim, o próprio Deus não seria “portador” do amor altruísta de 1 Coríntios 13.





www.leandroquadros.com.br


@namiradaverdade


@lsquadros


 * Nota: Nenhum de nós pode compreender a Onisciência Divina. Afinal, não somos deuses. Como afirmou Davi, no Salmo 139:6: “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir.” Porém, podemos no mínimo nos aproximarmos da Verdade a respeito do assunto, como revelada na Bíblia (de que a Onisciência Divina não fez o Diabo ser Diabo – Ez 28:15). Basta deixarmos as Escrituras falarem por si mesmas e submetermos nossa lógica pecadora à lógica Divina (Is 55:8, 9).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Portal Padom publica que "Grupo Adventista, diz que o Fim do Mundo será em outubro deste ano!"


Meus queridos amigos(a) leitores do blog Bíblia e a Ciência. Já estou quase de cabelo em pé em ver tanto material cheio de heresias e mentiras falando mal da igreja Adventista do Sétimo Dia! Por que será que Satanás quer tanto atacar essa igreja? Será por que ela é a igreja verdadeira?Já apresentamos aqui em outros momentos três blogs independentes, que só faltaram acusar o piso da igreja de não estar de acordo com a Bíblia(vai aí uma idéia pra vocês críticos! Escrevam sobre isso, já que não entendem a ordem de Jesus de ir e pregar o evangelho a todo o mundo). Segue abaixo  um artigo encontrado no respeitado site (até agora)  "Portal Padom".


Sem tempo para esperar o Fim do Mundo, profetizado por Harold Camping, “que será” dia 21 de outubro. Uma seita chamada de “A Verdade Eterna” está disseminando que o mundo acabara no dia 15 de outubro (Tishri 15).


A seita “A Verdade Eterna”, também conhecida como “Sentinelas da Divindade”,  que é um grupo ligado a igreja Adventista(Não sei em que planeta, no nosso não!),  está colocando anúncios em vários países como na Espanha, América Latina e Estados Unidos, anunciando o fim do mundo para o 15 de Outubro.


De acordo com uma corrente adventista(Ham?), o 15 de Tishri, este ano será a vinda de Cristo a Terra, acompanhado por nada mais nada menos do que o fim do mundo, ou pelo menos de uma era.


Tishri Ou Tishrey corresponde a um dos meses judaicos lunar, e está entre setembro e outubro. A estimativa desta data é para 15 de outubro de 2011.

Este grupo se comprometeu a divulgar em seu site “laverdadeterna.com” a vinda de Jesus Cristo, assim como negam a Trindade (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo)(Isso é o que esses sites heréticos adoram fazer) Qualquer pessoa que queira pertencer a seu grupo precisa negar a Trindade e batizado em nome de Deus o Filho.(Atenção fiquem longe!)


No site deles, você poderá encontrar vários vídeos, documentos, “revelações” e “toda a verdade que ainda não foi revelada.”(2Tm 3:16; Galátas 1:8-9, Que Deus nos proteja!) Além de conter séries de eventos mundiais que seriam o prelúdio para o 15 de outubro, algo como “Notícias Final”, entre os quais as viagens do papa em um dia, e a fumaça e chamas “de origem inexplicável” em um monte de Cartagena, entre outras.


Esses “profetas” tem essas profetadas, mas veja o que diz a Palavra de Deus


“Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.”  -Marcos 13:32.


“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” Mateus 25:13


Qual é a sua opinião sobre as profecias desses profetas? Você dá créditos a elas, ou esta preparando constantemente como nos alerta a Palavra de Deus?POrtal Padom


Nota do Site Bíblia e a Ciência
Sem dúvida nenhuma, esse grupo não tem nenhuma ligação com a Igreja Adventista do Sétimo Dia!!Por favor  administrador do site "Portal Padom" não falem o que não sabem, no próprio site "Laverdadeterna" não à nenhuma menção que pertencem a igreja Adventista do Sétimo Dia!Tá na cara que se trata de mais um site herético para tentar denegrir a imagem da igreja. Pode ver ali no site a notícia “Ex-pastores adventistas se unem….” Quando vejo isso já me dá calafrios, pois temos lidado com muitos sites de ex-adventistas, que são aberrações, que distorcem tudo o que a bíblia diz. A Bíblia diz claramente que “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.” -Marcos 13:32. Como foi apresentado no artigo, a data marcada foi dia 15 de outubro, já estamos no dia 19. Portanto esse site é de falsos profetas  que introduzem heresias destruidoras como advertido em II Pedro 2:1, são lobos disfarçados de ovelhas ( Mateus 7:15) e não possuem ligação alguma e não expressam a posição oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre a Volta de Jesus, se alguém quiser conhecer a verdadeira posição sobre a volta de Jesus da igreja adventista, procure somente em sites oficias da mesma, sendo alguns:
http://novotempo.com
Portal adventista
Advir
" O adm do Portal Padom "deve" desculpas à cerca de 20 milhões de Adventistas do Sétimo Dia ao redor do mundo por publicar informações incorretas que podem prejudicar a imagem da igreja.
Atenciosamente administrador do site Bíblia e a Ciência

domingo, 25 de setembro de 2011

Cuidado! Três blogs adventistas independentes difamando a noiva de Cristo!

Queridos amigos(a)  leitores do Blog Bíblia e a Ciência. Estou escrevendo esse artigo pelo motivo de que 59 % dos acessos a esse site são de amigos de denominações religiosas sinceras que amam aprender sobre a Palavra de Deus, e almejam por descobrir a Verdade(Jesus) nela contida, e também aos 41% de adventistas que aqui tem encontrado um Blog de estudos diários da Bíblia. Quero alertar vocês sobre os falsos ensinos, aberrações e heresias contidas em três sites que serão descritos em seguida.
Trata-se do blog "1assimdizosenhor", "caiubabilonia" e "adventistas.com"
São sites heréticos que faz dos pioneiros a regra de fé ao invés da Bíblia! Os próprios pioneiros ficariam chocados em ver que um grupo de dissidentes faz deles a "regra de fé e prática"! (Is 8:19, 20). Recomendamos que você vá à Bíblia para aprender sobre o Espírito Santo, pois esses sites tem "rebaixado" a posição do Espírito Santo como Deus. Usam e deturpam a palavra de Deus, interpretando textos fora de contexto para apoiar seus falsos ensinos. Fazem malabarismos incríveis com textos bíblicos  para distorcer a clara doutrina da Trindade, onde negam e apaguam o Espírito Santo( 1 Ts 5:19), em alguns artigos até rebaixam a divindade de Jesus, que é claramente descrita em (Cl 2:8) .É lamentável ter que ver sites como esses, que apelam ao fanatismo e perfeccionismo, que falam mal da igreja que é a noiva de Cristo. Jesus pagou um valor altíssimo para casar-se com a igreja. Ele comprou a igreja com o seu próprio sangue (Atos 20:28). “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). Ai daqueles que falam mal da noiva de Cristo!
Deixos-vos bem claro que os artigos contidos nesses "sites" NÃO EXPRESSAM a real posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Estes sites faz qualquer um DESAPRENDER sobre o Espírito Santo e outras doutrinas. Dúvidas sobre nossas doutrinas devem ser consultadas somente em SITES OFICIAIS da nossa igreja. Vocês poderão consultar as crenças sobre a Divindade do Espírito Santo conforme o artigo aqui publicado 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e no marcador Espiríto Santo ou também através dos sites relacionados em meu blog!Um grande abraço e continuem no único e verdadeiro caminho."Que a graça de Jesus, o amor de Deus, o Pai, E a comunhão do Espírito habite em todos vós." IICoríntios 13:13
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Papa fala heresias e diz que Maria é a Arca da Aliança

Este é um dia para admirar e louvar pelas grande coisas que o Onipotente por meio da Virgem Maria e pelas coisas que Ele operou nela, disse o Papa Bento XVI na solenidade de Assunção de Maria, celebrada nesta segunda-feira, 15.

Durante a homilia da Santa Missa realizada nesta manhã na paróquia pontifícia “Santo Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo, o Papa destacou que Maria indica “um caminho e uma meta que podem e devem se tornar, de qualquer modo, o nosso mesmo caminho e a nossa mesma meta”. 

Guiado pela Liturgia do dia, o pontífice indica que a arca descrita no Antigo Testamento, se torna “arca viva” no Novo Testamento.

“Qual o significado da arca? O nos que parece? Para o Antigo Testamento, esse é o símbolo da presença de Deus no meio do seu povo. Mas, agora, o símbolo deu lugar a realidade. Assim, o Novo Testamento nos diz que a verdadeira arca da aliança é uma pessoa vida e concreta: é a Virgem Maria”, elucida o Papa. 

O Santo Padre ressalta que Deus não vive num objeto, Deus habita numa pessoa, num coração: Maria, naquela que carregou em seu colo o Filho eterno de Deus feito homem, Jesus nosso Senhor e Salvador. 

Maria é a arca da aliança, porque acolheu em si Jesus; colheu em si a Palavra vivente, todo o conteúdo da vontade de Deus, da verdade de Deus; acolheu em si Aquele que é a nova e eterna aliança, culminando com a oferta do seu corpo e do seu sangue: corpo e sangue recebidos de Maria”, enfatiza.

Maria no Apocalipse

No Livro do Apocalipse, é indicado um outro aspecto importante da realidade de Maria. Nele, ela, arca vivente da aliança, tem um destino de glória extraordinária, pois está estreitamente unida ao Filho, aquele no qual ela acolheu na fé e gerou na carne, sendo ela capaz de compartilhar integralmente a glória do céu. 

“Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; estava grávida... atormentada para dar à luz. Ela deu à luz um filho, um varão, que Irá reger todas as nações...” (Ap 12,1-2; 5). 

Hoje, a Igreja canta o amor imenso de Deus por esta sua criatura: “a escolhida como verdadeira 'arca da aliança', como aquela que continua a gerar e a doar Cristo Salvador à humanidade, como aquela que no céu divide a plenitude da glória e goza da mesma felicidade de Deus”, explica o Papa. 

Maria visita Isabel

Já no Evangelho de Lucas é descrita a visita de Maria a Isabel. Maria deixa sua casa em Nazaré e parte para chegar “logo” à cidade de Judá. Esse “logo” mostra a rapidez na qual Maria se coloca para fazer a vontade de Deus. 

“As coisas de Deus merecem rapidez, na verdade, as únicas coisas no mundo que merecem rapidez são justamente aquelas de Deus, que têm uma verdadeira urgência para nossa vida”, salienta Bento XVI. 

Zacarias, Isabel e o pequeno João Batista representam todos os justos de Israel, no qual os corações, ricos de esperança, atendem a vinda do Messias salvador, explica o Papa. “É o Espírito Santo que abre os olhos de Isabel e a faz reconhecer em Maria a verdadeira arca da aliança, a Mãe de Deus, que vem para visitá-la”.

“Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre! E de onde provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? (Lc 1,42-43). É assim que Isabel recebe Maria, e é o Espírito Santo que abre o coração de João Batista no ventre de Isabel. 

“Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre” (Lc 1,44). 

No seio da mãe, João Batista dança como o Rei Davi no Antigo Testamento diante da arca da aliança. João Batista reconhecesse Maria como a nova arca da aliança, “diante da qual o coração exulta de alegria, a Mãe de Deus presente no mundo, que não tem para si a divina presença, mas a oferece, dividindo a graça de Deus”.

Destinados ao amor de Deus 

O Papa destaca que “também nós somos destinados a esse imenso amor que Deus reservou” e é Maria quem indica, com luminosa clareza, o caminho em direção a verdadeira Casa, aquela na qual é possível viver a comunhão da glória e da paz com Deus.

Fonte: Canção Nova

Nota: Como a Palavra de Deus é distorcida por aquele que deseja usurpar o lugar de Deus! Há um limite para suas heresias e em breve o Senhor retribuirá com o vinho de Sua cólera, preparado sem mistura. Anunciemos ao mundo: "Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição". Apocalipse 14:8
Fonte 2: Evidências Proféticas

domingo, 10 de julho de 2011

Denúncia- Mais uma sem vergonhice - Trízimo!

No mês de dezembro o apóstolo Valdemiro Santiago recebe uma "inspiração divina"(satânica é mais certo) e lança o Trízimo! ...Ele diz que tem que contribuir com 30% da renda para a igreja mundial do poder de Deus, 10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo.

Vejam o que a Biblia diz desses falsos apóstolos:
“Acautelai-vos que ninguém vos engane”.Mt 24:4

"Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.
Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras." IICo 11.13-15

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Igreja prega que para receber perdão dos pecados, basta plantar árvores

Esqueça os Pais-Nossos e Ave-Marias! Na paróquia católica Sagrado Coração de Jesus, no município goiano de Pires do Rio, os fiéis recebem outro tipo de penitência para a absolvição dos pecados confessados: o plantio de árvores.

Para cada “falta” admitida no confessionário, o fiel recebe a incumbência de plantar uma semente de qualquer árvore nativa da região. A penitência é a mesma para todos os pecados e, em outubro, a Paróquia realizará uma procissão para que todas as mudas cultivadas pelos fiéis sejam plantadas em uma área devastada da cidade.
A ideia foi do Frei Sebastião, que procurava uma maneira de envolver os frequentadores da Paróquia na Campanha da Fraternidade – iniciativa da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, que anualmente elege um tema, relacionado a um problema nacional, para despertar a mobilização dos fiéis. Em 2011, o assunto escolhido foi Fraternidade e a Vida no Planeta, que busca chamar a atenção dos frequentadores da Igreja para os problemas ambientais, com foco nas mudanças climáticas.
Por enquanto, a sugestão do Frei Sebastião tem feito sucesso na cidade: motivados, os fiéis da Paróquia lotaram a última confissão comunitária realizada na Igreja e se comprometeram a plantar as mudas solicitadas para a absolvição dos pecados. Segundo o religioso, a expectativa é de que a iniciativa renda mais de mil novas árvores para o município de Pires do Rio. Você aprova que a ideia seja adotada por outras Igrejas do país?
Fonte: Revista Super Interessantes / Portal Padom

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cristo e a Eucaristia

 
Wilson Borba, professor de teologia no Equador  
Artigo extraído da Revista Ministério, julho de 1998.
Milhares de adventistas no Brasil são oriundos do catolicismo romano. Em maior ou menor grau, foram anteriormente influenciados a crer que Cristo está presente e morto nos elementos do pão e vinho eucarísticos. Diante disso, é importante conhecermos um pouco sobre a origem e o desenvolvimento da doutrina da transubstanciação. Sintetizar a história e o desenvolvimento desse ensinamento é um desafio. São mais de 1.500 anos de história. A questão é difícil, até porque, segundo Hermann Sasse, “nenhum livro sobre assunto dessa espécie foi escrito ou poderá ser escrito com absoluta imparcialidade”.1

Os primeiros ensaios da doutrina da transubstanciação surgiram durante a Era Patrística, aproximadamente entre os anos 100 e 600.

De Inácio a Jerônimo


A carta de Inácio de Antioquia aos romanos, escrita aproximadamente no ano 110, apresenta fortes ensaios da transubstanciação. Parte da carta diz: “eles se abstêm da eucaristia e da oração, porque não admitem que a eucaristia seja a carne do Salvador Jesus Cristo, a carne que o Pai por Sua bondade a ressuscitara. Eles pois que contradizem o dom de Deus morrem em suas discussões”2

Tem-se dito que, por este escritor ter vindo num tempo em que predominava a heresia dos docentistas, os quais afirmavam que Jesus não viera em carne, declarações tais como essas são compreensíveis dentro do contexto que o cercava. Aparentemente clara, a posição de Justino Mártir tem gerado muitas discussões. Cerca do ano 150, enviou ao imperador romano, Antônio Pio, duas apologias em que defende a fé cristã. Sobre a eucaristia, afirmou: “Mas Jesus Cristo encarnou, tornou carne e sangue para a nossa salvação, assim também este alimento, que se tornou Eucaristia graças à oração formada das palavras de Cristo que sustenta e assimila à nossa carne e sangue de Jesus encarnado: tal é a doutrina que nós recebemos.”3

Essa antiga declaração de Justino Mártir tem sido criticada como imprudente, pois em outras passagens no Diálogo de Trifo enfatiza apenas um sentido metafísico para a Ceia do Senhor.

Irineu, bispo de Lion, martirizado no ano 202, escreveu contra os gnósticos, e sobre a eucaristia declarou: “Porque nós oferecemos a Deus coisas de Sua própria criação e anunciamos a comunhão da carne com o Espírito; porque assim como o pão, produto da terra, quando recebe a invocação de Deus, não é mais pão comum, mas Eucaristia, constituindo de duas realidades, uma terrena e outra espiritual, assim também nosso corpo quando recebe a Eucaristia não é mais corruptível, mas possui a esperança da ressurreição para a eternidade.”4

Segundo alguns, essa declaração de Irineu não fundamenta a transubstanciação. Estaria afirmando apenas que os cristãos não deveriam receber a Ceia do Senhor simplesmente como uma realidade de coisas terrenas como o pão e o vinho, produtos da terra, mas como coisas sagradas. Orígenes (185-253), célebre professor da Escola de Alexandria, destacou-se pelo uso da interpretação alegórica tal como escreveu: “Ninguém poderia escutar a Palavra de Deus se não fosse santificado, quer dizer, se não é santo de corpo e de espírito e se não lavou as suas vestes. Dentro de alguns instantes ele vai entrar no banquete nupcial vai comer a carne do Cordeiro, vai beber o sangue da salvação. Que ninguém entre nesse banquete de vestes poluídas.”5

Até aqui, apresentamos declarações de pais da Igreja segundo e terceiro século. Não há condições de se estabelecer a doutrina católica romana da transubstanciação tal como ela é hoje, ou pelo menos como foi na Idade Média, se procurarmos suas bases em afirmações do primeiro e segundo séculos. Elas são esparsas, denotando que o foco da atenção daqueles teólogos não era o mesmo da Idade Média, como ainda veremos.

Estabelecer a transubstanciação fica mais difícil quando chegamos a Agostinho, bispo de Hipona, África, após o ano 300. É considerado pela Igreja Católica Romana o mais douto dentre os santos e o mais santo entre os doutores. Esse pai da Igreja foi anti-realista em relação à Ceia do Senhor; não aceitava a presença real do Senhor Jesus Cristo, morto ou vivo, nos elementos da eucaristia. Apresentou uma interpretação simbólica para as palavras de Cristo: “Quem ousará comer a seu Senhor? Eu sem embargo disse: Ele que me come, vive em mim. Comer a Cristo é comer a vida. Não é morto para ser comido, antes Ele vivifica os mortos... Seja comido Cristo; comido vivo, porque da morte ressuscitou.”6

Pelo que se pode notar, Agostinho cria no Cristo presente na Ceia, mas não morto. Sua presença não poderia ser nos elementos, porque segundo suas palavras, ninguém deveria ter a pretensão de comer a seu Senhor. Tratava-se de uma presença espiritual e viva, pois Ele já havia ressuscitado. Esse pensamento influenciou muito a Berengário, no século XI, e a Lutero, monge agostiniano e principal reformador do século XVI.

Lutero, porém, desenvolveu, em contraposição à doutrina da transubstanciação, a doutrina da consubstanciação, ensinando a presença de Cristo vivo embaixo e por cima dos elementos do pão e do vinho eucarísticos. Ele não poderia basear-se totalmente em Agostinho para desenvolver a consubstanciação, pois este não chegou a definir uma possível presença de Cristo vivo nos elementos ou embaixo deles.

É justamente em Agostinho e em Ambrósio que se tornam distintas duas linhas teológicas que iriam causar influência em teólogos que iriam causar influência em teólogos futuros, como Pascásio Radberto, no século IX; Berengário, no século XI; Lutero, Calvino e Zwínglio, no século XVI, estendendo-se aos nossos dias.  Enquanto Agostinho propunha uma interpretação simbólica para as palavras de Cristo quanto ao pão e ao vinho, na instituição da Ceia, Ambrósio é a grande autoridade no realismo sacramental que prevaleceu nos séculos seguintes. Falando da transformação operada na eucaristia, escreveu: “Reconhecemos que isto não é o que a natureza formou, mas o que a benção consagrou e que a força da benção ultrapassa a força da natureza, porque pela benção a natureza se encontra transformada... A palavra de Cristo que pode fazer do nada o que não existia, então não poderia mudar as coisas existentes naquilo que elas não eram ainda? Porque quem dá a natureza às coisas a ‘fortiori’ pode muda-la.”7

É interessante que a Idade Média não conseguiu descobrir a diferença e notar as duas linhas de pensamentos antagônicos desses pais da Igreja. Foi somente a partir do século IX que a polêmica quanto à presença real se tornou importante, e quando a Igreja sentiu necessidade de definir o dogma. Por quase 500 anos, os dois tipos de sacramento coexistiram lado a lado.

A presença real do corpo e do sangue de Cristo não podia ser entendida de maneira mais realista ou mais espiritual. A diferença podia ser tolerada porque a questão quanto à relação que realmente existe entre o corpo do Senhor crucificado e ressurreto, de um lado, e o corpo de Cristo no Sacramento, do outro, ainda não se tornara problema teológico. É apropriado consultar Jerônimo, um dos mais cultos entre os pais da Igreja, falecido no ano de 420. Em seus escritos, nada há que se pareça com a presença real. São suas estas palavras, na Epístola 98:13 “O pão representa o corpo de Cristo e a eucaristia é um memorial da redenção.”8

De Pascásio ao Concílio de Latrão.


O desenvolvimento da doutrina da transubstanciação ocorreu de forma lenta e sem grande resistência, nos primeiros séculos. A influência do realismo sacramental de Ambrósio de Milão foi, porém, decisiva para o estabelecimento da doutrina a tal ponto que nenhum teólogo do início da Idade Média jamais duvidou serem o pão e o vinho respectivamente o corpo sagrado e o sangue de Cristo. O único caso de um encontro tratar da eucaristia foi incidental. O Sínodo 787 (Nicéia II) decidiu em favor da adoração de ícones ou imagens, rejeitando a resolução anterior, tomada pelo Sínodo 754. Este havia se posicionado contra a adoração de imagens na Igreja, a não ser a imagem de Cristo nos elementos da eucaristia.

Comentando a decisão do Sínodo de 787, Hermann Sasse declara: “A decisão de 787 pressupunha a doutrina e assim entendeu a questão em parte, que o pão e o vinho consagrados não são imagens figuradas ou símbolos, mas são o verdadeiro corpo e sangue de Cristo.”9

O começo das discussões teológicas mais acirradas em torno da eucaristia aconteceu no ano de 831, com o lançamento de uma obra favorável à transubstanciação, o primeiro livro medieval sobre o assunto, escrita por Pascásio Radberto. Abstendo-se de usar a palavra transubstanciação, ele a substituía por “transformação”. A esse teólogo coube o mérito de ter, pela primeira vez, estabelecido a diferença entre a substância e a espécie na eucaristia.  Radberto cria no milagre da consagração, segundo o qual o pão e o vinho seriam transformados em corpo e sangue reais de Cristo, sendo o próprio corpo que nasceu da virgem Maria, foi crucificado e ressuscitou dos mortos.

Ratramno, um de seus principais oponentes da época, não negava que o pão e o vinho consagrados eram o corpo e o sangue de Cristo, mas distinguia o corpo do sacramento do corpo histórico. Para ele, os elementos não eram transformados e permaneciam pão e vinho reais. Apenas virtualmente eram o corpo e sangue de Cristo.

Historicamente, existem três interpretações para o acontecimento e significado da Ceia do Senhor: sacrifício, comemoração e celebração.

Eucaristia como sacrifício é a linha teológica que segue a interpretação de Ambrósio de Milão e a de Pascásio, a qual foi instituída pelos concílios na Igreja Católica Romana. A idéia de comemoração segue o pensamento de Rábano Mauro, no século IX (em oposição a Radberto), e por Berengário, no século XI, alcançando seu grande defensor no reformador suíço do século XVI, Ulrico Zwínglio.

Os que vêem na Ceia do Senhor uma comemoração, fundamentam-se nas palavras de Cristo: “...fazei isso em memória de mim” (Lc 22:19). Procurando apoio também em Agostinho, uma vez que ele rejeitou a presença de Cristo morto nos elementos.

O aspecto de celebração é característica do pensamento de Agostinho, Lutero, Melancton e Calvino, com alguma diferença entre este e Lutero. Esse conceito rejeita a interpretação da Ceia como sacrifício, considerando-a um absurdo, recusando igualmente a idéia de comemoração.

Pascásio explicava a transformação ou conversão dos elementos do corpo e sangue de Cristo como um mistério. Segundo alguns autores, isso representava herança de Agostinho, o qual em usa teologia mostrou-se influenciado pelo neoplatonismo. Acredito que o pensamento do bispo de Hipona constituía uma barreira para os intérpretes realistas e, até certo ponto, dividia as opiniões. Sendo a maior autoridade teológica entre os pais da igreja, Agostinho iria afetar o trabalho de quase todos os teólogos, incluindo Pascásio, que se posicionou no extremo com o radicalismo sacramental, explicando a transformação dos elementos como uma conversão misteriosa.

Em 1088, ouviu-se forte voz em oposição à presença real de Cristo morto nos elementos da eucaristia. Berengário, arcediago da igreja de Angers, França,  e professor de Teologia, em sua obra A Sagrada Cena Contra Lanfranco, manteve a tese agostiniana, defendendo a presença simbólica. A referência feita ao pão e ao vinho, como o corpo e sangue de Cristo, ensinava Berengário é figurada. Foi a partir do século XI que as duas linhas de interpretação se tornaram mais visíveis e claras: de um lado, os realistas, seguindo Pascásio Radberto; e, do outro lado, os simbolistas, seguindo Berengário, que foi bem mais longe do que Agostinho, combatendo o “mistério” dos gregos com racionalismo, e considerando a presença real como absurdo lógico e contrário ao “culto racional” de Romanos 12:1.

A diferença básica entre Berengário e Agostinho, nesse assunto, é o racionalismo do primeiro em contraposição ao misticismo neoplatônico do segundo. O resultado mais importante da controvérsia berengária foi a definição dogmática que, para a Igreja Romana, solucionou as disputas em torno da presença real. Em 1097, Berengário foi forçado a aceitar uma fórmula pela qual se entendia a conversão ou transformação como significado que o corpo de Cristo era “despedaçado pelos fiéis”. Suas obras foram condenadas à fogueira e ele veria o mesmo fim, se não tivesse se retratado com juramento.

O cardeal Belarmino, que viveu alguns anos após o Concílio de Trento, confirmou o que foi exigido de Berengário: “Dizemos que o corpo de Cristo colocado sobre o alar, verdadeira e propriamente é posto, tirado, levado das mãos à boca, e desta ao estômago; e isto mesmo foi Berengário obrigado a reconhecer no concílio celebrado em Roma no pontificado do papa Nicolau; que o corpo de Cristo era sensivelmente tocado e partido pelas mãos do sacerdote.”10 O próprio Berengário, envergonhado por sua negação, mais tarde escreveu: “Confundido pela loucura do papa, e porque Deus, punindo-me por meus pecados não me deu um coração mais firme, lancei-me no chão e confessei com ímpia voz que tinha errado, temendo contra mim sentença de excomunhão e que como necessária conseqüência, a população me levasse à pior das mortes”11

Não obstante essa tremenda coação, a doutrina da presença real de Cristo morto nos elementos e comido pelos fiéis, estava ainda longe de sua vitória. Embora não abertamente, por medo de opressão, havia os defensores das idéias de Berengário. A luta estava se acentuando e o IV Concílio de Latrão, realizado em 1215, veio colocar um ponto final na luta, dando ao novo dogma o cunho de oficialização.

A palavra transubstanciação apareceu no Concílio de Latrão, no pontificado de Inocêncio II, em novembro de 1215, na primeira parte dos 70 capítulos que se supõe haverem sido redigidos pelo próprio Inocêncio III, e que se referiam à extirpação das heresias. Entre as decisões de Latrão, citamos os sete pontos seguintes:

“1) Que Jesus Se acha presente na Eucaristia todo inteiro em corpo, sangue,alma e divindade, real e substancialmente, e não em sinal, figura ou virtude; 2) que não resta substância alguma do pão e do vinho unida ao corpo e ao sangue, senão as meras aparências; 3) que Cristo Se acha todo inteiro sob cada uma das espécies e sob cada uma de suas partes destacadas; 4) que o corpo e o sangue existem não somente quando se recebem, mas antes e depois; 5) que o verdadeiro corpo do Senhor permanece inteiro em todas as hóstias que restam depois da comunhão; 6) que Cristo, filho único de Deus, deve ser adorado no santo sacramento, ainda exterior conforme os ritos e ofertas da Igreja;  7) que é comido não só espiritualmente, mas também real e sacramentalmente.”12

Precisamos honestamente reconhecer que a dogmatização da transubstanciação não foi suficiente para silenciar as objeções e que agora começaram a surgir perguntas mais difíceis de responder, tais como : “Se realmente ocorre um milagre de transformação, porque o pão e o vinho permanecem com a mesma aparência?” O Concílio de Latrão simplesmente afirmou a transformação dos elementos, mas não explicou como ela ocorria.

Era fácil condenar os pontos de vista de Berengário e obriga-lo a retratar-se; difícil porém, foi refutar as seguintes objeções: “Qual é a relação entre o corpo de Cristo que está no Céu e o corpo de Cristo no sacramento? Se Seu corpo deve estar no Céu e na Terra ao mesmo tempo, como pode estar sobre muitos altares simultaneamente? Como se pode explicar que a conversão da substância deixa todos os acidentes do pão e do vinho inalterados?”13

De Tomás de Aquino a Trento.


Tomás de Aquino (1225-1274) é o teólogo católico medieval cujas sínteses da teologia cristã e da filosofia de Aristóteles se tornaram um clássico da teologia católica por vários séculos. Tomás de Aquino é considerado entre os doutores católicos como o teólogo clássico no campo da doutrina eucarística. Foi ele quem deu à Igreja Romana aquele conceito de transubstanciação que essencialmente se tornaria o dogma de Trento. Aquino procurou explicar a transubstanciação através da filosofia aristotélica. A grande vantagem dessa interpretação do dogma era que o milagre da transubstanciação situava-se na esfera metafísica e da espiritualidade. Esse foi o mais flagrante exemplo da grande síntese entre a fé cristã e a filosofia aristotélica.

A doutrina da transubstanciação tal como foi formulada por Tomás de Aquino contém a doutrina da concomitância. Segundo a teoria de Aquino, o sangue de Cristo está junto com o corpo depois da consagração do pão, e, igualmente, o corpo com o sangue depois que tudo foi consagrado. O corpo e o sangue, além disso, se fazem acompanhar pela alma de Cristo e por Sua natureza divina. O Concílio de Trento (1545-1563) aceitou e confirmou a doutrina de Aquino sobre essa questão, incluindo expressamente a alma e a divindade de Cristo na concomitância. Mais tarde, o papa Paulo VI, referindo-se à doutrina tomista, afirmou: “A Igreja quis reconhecer na doutrina de São Tomás de Aquino, a expressão particularmente elevada, completa e fiel, quer do seu magistério, quer do sensus fidei de todo o povo de Deus”.14

É assim que Aquino explicou a transformação da substância dos elementos enquanto eles permaneciam inalterados. “A substância que é sujeito tem duas propriedades: primeiro, não ter necessidade fundamento intrínseco para ser sustentada, mas sustenta-se a si mesma; segundo, ser fundamento dos acidentes, sustentando-os e por isso diz-se que sub-está. Acidente é o ser cuja essência deve estar em outra coisa. Convém que o ser deles seja acrescido ao ser da substância e dependa desta. A substância, diz Aristóteles, é o simples ser e se realiza por si mesma; todos os outros gêneros de seres diversos da substância são seres de certo modo e existem pela substância. Por conseguinte, a substância é o primeiro entre os seres.”15

Em sua Sessão XIII, de 11/10/1551, o Concílio de Trento afirmou a presença real como uma “conversão” do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo, conversão esta também chamada de transubstanciação. Tomás de Aquino deu um toque refinado à doutrina da transubstanciação, o que salva a igreja Católica de ser acusada de ensinar canibalismo ou propor na missa o “almoço” de Cristo morto e presente. Diante da acusação de magia na missa, os teólogos católicos se defendem dizendo que não são pronunciadas palavras mágicas e que eles não fazem qualquer milagre; pois as palavras de Cristo são de Cristo e Ele mesmo é o consagrador dos elementos.

Em terminologia moderna, o que o Concílio de Trento definiu poderia ser expresso da seguinte maneira: o pão e o vinho, sem perder suas propriedades, ou, sem que alguma mudança tenha acontecido neles no plano do fenômeno, deixaram de ser no plano metafísico o que eram; ao invés, sobre este plano Jesus Cristo mesmo tornou-Se presente de modo misterioso.

Depois de Trento.


Não seria de esperar, que, após as declarações do Concílio de Trento, um cardeal da Igreja Católica Romana tivesse a coragem de admitir com dúvida que o texto bíblico referente à instituição da Ceia do Senhor fosse suficientemente explícito para se concluir que ocorra a transubstanciação: “Não é de todo improvável que não haja na Escritura passagem clara e expressa que prove a transubstanciação, sem a declaração da Igreja.”16

Outro fato notável é que a Igreja Ortodoxa Grega, a qual antigamente estava em comunhão com as igrejas do Ocidente, jamais creu na doutrina da transubstanciação. Para a Igreja Oriental, o corpo e o sangue de Cristo são verdadeiros mistérios que não são mudados em carne humana. A Igreja Católica Romana tem oficialmente sua doutrina ligada ao Concílio de Trento. Atualmente, porém, outras explicações pretendem substituir a interpretação escolástica, por terem outras filosofias tomando o lugar do pensamento tomista. F.X. Durrwell, teólogo católico moderno, expressa a nova tendência da interpretação: “Não se fala mais de uma substância nova, mas de determinação de um novo sentido.”17

Ora, essa tendência no catolicismo, analisada à luz da História, é a voz abafada pelos simbolistas descendentes de Agostinho e Berengário que está tentando tomar o lugar dos realistas descendentes de Ambrósio e Mascásio. Como está claro, a Igreja Católica é conservadora, mantendo-se fiel às declarações de Trento; este é um assunto a respeito do qual poucos expressam opinião. O próprio Durrwell, embora aponte a existência de tendências simbolistas, declara-se conservador das idéias tridentinas: “Nem o pão, nem o vinho, nem a refeição, nem a assembléia, sejam eles compreendidos segundo uma filosofia de intenção ou de natureza, poderão justificar a presença eucarística.”18

Nota-se porém que já há uma certa abertura da igreja para o diálogo, principalmente tendo em vista o ecumenismo. Isso se torna evidente quando um novo elemento, por muito tempo esquecido, é introduzido no assunto da eucaristia, o Espírito Santo: “Quando Ele Se torna presente para a Igreja na Eucaristia, é pela força do Espírito que o pão e o vinho se tornam o corpo e o sangue de Cristo. É pelo Espírito Santo que a igreja se torna o corpo de Cristo, o sacramento na presença do mundo do Cristo pascal.”19. O método de Durrwell é “explicar” como se realizaria a transubstanciação fugindo do aristotelismo de Tomás de Aquino. Mas se alguém afirma que a eucaristia perdeu sua importância dentro da Igreja Católica romana está enganado. É seu propósito fazer desse assunto “o projeto do mundo, a direção da história, isto é, o projeto eucarístico”.20

Não é a questão dos pobres a mais importante. O grande tema para a Igreja Católica Romana é o projeto eucarístico. Pode-se falar da eucaristia como visitação, refeição, encontro, projeto, reconciliação, festa, celebração, comunhão ou sinal de unidade, mas a Igreja dirá: A eucaristia é muito mais do que isto: é a presença e o sacrifício de Cristo.

Karl Rahner, um dos principais teólogos católicos da atualidade, e talvez o mais ecumênico entre eles, produziu um livro no qual fala sobre a presença real de Cristo em termos de “visita”. Ele procura conciliar católicos e evangélicos, propondo a necessidades dessa visita pelo fato de que Cristo tem prazer em estar conosco, ser honrado e adorado. Lembra que a estrutura básica da eucaristia é um banquete, mas não decepciona os católicos conservadores: “Este princípio implica certamente a presença real de Cristo, pois o alimento oferecido não é senão o Seu corpo e Seu sangue, mas vai mais além desta simples afirmação, pois apresenta-se como sendo destinado a ser tomado como alimento.”21

Não se vê, ecumenicamente falando, alguma concessão da parte da Igreja Romana no que se refere à eucaristia. A caminhada em direção ao diálogo é visível, mas a questão permanece no mesmo ponto: o fiel católico realmente crê que, por um milagre de fé, o pão e o vinho deixam de ser o que eram antes, transformando-se na carne e sangue reais de Cristo, o qual é partido e comido em todas as missas. É muito apropriado saber o pensamento do papa João Paulo II, que tem pregado o diálogo entre católicos e evangélicos, e é considerado o papa mais missionário de todos os tempos.

Diz ele: “O sacerdócio ministerial ou hierárquico, o sacerdócio dos bispos e dos presbíteros e, ao lado deles, o ministério dos diáconos, estão em relação muito íntima com a Eucaristia. Esta é a principal e central razão de ser do sacramento do sacerdócio, que nasceu efetivamente no momento da instituição da Eucaristia e justamente com ela. Não é sem motivo que as palavras “fazei isto em memória de Mim” são pronunciadas imediatamente depois das palavras da consagração eucarística, e que nós as repetimos todas as vezes que celebramos o santo sacrifício.”22

Por esta e outras declarações do líder maior da Igreja Católica, é evidente a importância que essa Igreja dá à eucaristia como sacrifício. João Paulo II é guardião da transubstanciação, pois se realmente ocorre o sacrifício de Cristo na eucaristia, são necessários os altares, as missas e os sacerdotes. Caso contrário, toda a estrutura eclesiástica da Igreja estaria abalada, pois tanto altares como missas e sacerdotes seriam desnecessários.



1 Hermann Sasse, Isto é o Meu Corpo, Porto Alegre: Casa Publicadora Concórdia. 1967, pág 5.
2 Raphael Gióia Martins, Ceia ou  Missa? Livraria Independente Editora s.d. pág 40.
3 Lucien Deis, A Ceia do Senhor, São Paulo: Edições Paulinas
4 Raphael Gióia Martins, O Sacramento da Eucaristia, Livraria Independente Editora, 1962, pág 43.
5 Jean-Jacques Von Allmenn, Estudos Sobre a Ceia do Senhor, São Paulo: Editora Duas Cidades, 1968, pág. 75.
6 Fr. Amador Del Fueyo, Obras de San Agostinho,, São Paulo: s.d., pág. 141.
7 V. Héris, A Eucaristia Ministério da Fé, São Paulo: Edições Paulinas, 1987, pág. 55
8 Raphael Gióia Martins, Op. Cit, pág. 66.
9 Hermann Sasse, Op Cit., pág. 27.
10 Guilherme Dias, Inovações do Romanismo, Livraria Evangélica, 1912, pág. 57.
11 Philip Schaff, História da Igreja, vol. 4, pág. 84.
12 Raphael Gióia Martins, Ceia ou Missa, pág. 84.
13 Hermann Sasse, Op. Cit., pág. 27.
14 Tomás de Aquino, Exposição Sobre o Credo, Rio de Janeiro: Presença Edições, 1975, pág. I.
15 Ibid., págs. 98 e 99.
16 Guilherme Dias, Op. Cit,. Pág. 57
17 F.X. Durrwell, A Eucaristia, Presença de Cristo, São Paulo; Edições Paulinas, 1976, pág. 26.
18 Ibid., pág. 28.
19 Ibid,. Pág 56.
20 Aturo Paoli, Fraternidade no Mundo, Exigência da Eucaristia, São Paulo: Edições Paulinas, 1980, pág. 80.
21 Karl Rahner, A Eucaristía e os Homens de Hoje, São Paulo: Edições Paulinas, s.d., pág. 162.
22 João Paulo II, Eucaristía: Sacramento de Amor, pág. 13.

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