No final do Dilúvio, Noé, a sua família e os animais saíram da Arca (Gén. 8:15-17). Os dinossauros portanto, começaram uma nova vida num novo mundo. Juntamente com os outros animais, os dinossauros saíram e repovoaram a Terra. Eles devem ter saído do lugar onde a arca ficou e espalharam-se por toda a superfície da Terra. Os descendentes destes dinossauros deram lugar a lendas de dragões.
Mas o mundo que vieram repovoar era diferente daquele que conheciam antes do Dilúvio de Noé. O Dilúvio tinha-o devastado. Era agora um mundo onde a sobrevivência era muito mais difícil.
Depois do dilúvio, Deus disse a Noé que a partir daí, os animais o temeriam e o homem poderia comer da sua carne (Gén. 9:1-7). Mesmo para o homem, o mundo tinha-se tornado um lugar mais duro. Para sobreviver, a alimentação à base de vegetais que antes obtinham facilmente teria agora de ser complementada com carne de animais.
Tanto os animais como o homem teriam as suas capacidades de sobrevivência testadas ao máximo. Podemos ver a partir do registo fóssil, da história escrita do homem e da experiência ao longo dos séculos recentes, que muitas formas de vida neste planeta não sobreviveram a essa prova.
Precisamos de nos lembrar que muitas plantas e animais terrestres estão extintos desde o dilúvio – devido à acção do homem ou competição com outras espécies, ou por causa do ambiente pós-diluviano ser mais duro. Muitos grupos ainda se estão a extinguir. Os dinossauros parecem estar entre os grupos extintos.
Então, porque é que as pessoas têm tanta curiosidade acerca dos dinossauros e tão pouco interesse na extinção do feto Cladophebius, por exemplo? É o apelo dos dinossauros como monstros que excita e fascina as pessoas.
Os evolucionistas tiraram proveito deste fascínio e invadem o mundo com propaganda evolucionista centrada nos dinossauros. Isto fez com que o pensamento das pessoas, até mesmo de alguns cristãos, fosse inundado pela filosofia evolucionista. Como resultado, tendem a ver os dinossauros como algo misterioso.
Se perguntasses num zoo porque é que têm programas de espécies em perigo de extinção, provavelmente terias uma resposta como esta: “Já perdemos muitos animais desta Terra. Os animais estão a extinguir-se a toda a hora. Olhe para os animais que já desapareceram para sempre. Precisamos de actuar para salvar os animais.” Se perguntares a seguir: “Porque é que os animais se estão a extinguir?” talvez obtenhas uma resposta como esta: “É óbvio! As pessoas matam-nos; há falta de alimento; o homem está a destruir o ambiente; há doenças; problemas genéticos; catástrofes como inundações – existem várias razões.”
Se então perguntares: “Bem, o que aconteceu aos dinossauros?” a resposta seria provavelmente: “Não sabemos! Os cientistas sugeriram dúzias de possíveis razões, mas é um mistério.”
Talvez uma das razões pela qual os dinossauros estão extintos é o facto de não termos começado os nossos programas de animais em perigo de extinção mais cedo! Os factores que causam extinção hoje, que surgiram por causa do pecado do homem – a Maldição, as consequências do Dilúvio (um julgamento), etc. – são os mesmos factores que causaram a extinção dos dinossauros.
Os dinossauros estão mesmo extintos?
Ninguém pode provar que um organismo está extinto sem ter informação acerca do que se passa, simultaneamente, em cada parte da superfície da Terra. Os especialistas têm ficado embaraçados quando, depois de terem declarado animais como extintos, estes são descobertos vivos e bem. Por exemplo, recentemente exploradores encontraram elefantes no Nepal que têm muitas características dos mamutes.
44 Cientistas na Austrália encontraram algumas árvores vivas que se pensava que tinham sido extintas com os dinossauros. Um cientista disse: “… foi como achar um ‘dinossauro vivo’”
45 Quando os cientistas acham animais e plantas que pensavam estar extintos à muito tempo, chamam-lhes ‘fósseis vivos’. Existem centenas de ‘fósseis vivos’, um grande embaraço para aqueles que acreditam em milhões de anos de história da Terra.
46 Exploradores e nativos em África contaram ter visto criaturas que pareciam dinossauros, até mesmo recentemente.
47 Estas têm estado confinadas a lugares remotos tais como lagos bem no interior das selvas do Congo. As descrições encaixam bastante bem nas de dinossauros.
48 Pinturas feitas nas cavernas por Americanos nativos parecem mostrar um dinossauro
27 – se os cientistas aceitam os desenhos de mamutes numa caverna, porque não aceitam os desenhos de dinossauros? A doutrinação evolucionista de que o homem não viveu na mesma altura que os dinossauros impede muitos cientistas de considerar até os desenhos dos dinossauros.
Certamente não seria nenhum embaraço para um criacionista se alguém descobrisse um dinossauro a viver numa selva. Contudo, isto embaraçaria os evolucionistas.
E não, não podemos clonar um dinossauro, com no filme “Parque Jurássico”, mesmo que tivéssemos ADN de dinossauro. Precisaríamos também de uma fêmea de dinossauro. Os cientistas descobriram que para clonar um animal, precisam de um ovo de uma fêmea, pois há ‘maquinaria’ no citoplasma do ovo que é necessária para se desenvolver uma nova criatura.
49 Avessauros?
Muitos evolucionistas não pensam que os dinossauros estejam extintos! Em 1997, na entrada de uma exposição de aves no zoo de Cincinnati, no Ohio (EUA), estava o seguinte escrito num sinal:
“Os dinossauros extinguiram-se há milhões de anos – ou não? Não, os pássaros são essencialmente dinossauros modernos de cauda curta e com penas.”
Em meados dos anos 60, o Dr. John Ostrom da Universidade de Yale começou a popularizar a ideia de que os dinossauros evoluíram para pássaros.
50 Contudo, nem todos os evolucionistas concordaram com isso. “É só uma fantasia deles,” diz Alan Feduccia, ornitólogo na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e crítico proeminente da teoria dino-para-o-pássaro. “Eles querem tanto ver dinossauros vivos que agora pensam que podem estudá-los no alimentador de pássaros do quintal das traseiras.”
51 Tem havido muitas tentativas para levar o público a acreditar que os pássaros modernos são realmente dinossauros. A revista
Time de 26 de Abril de 1993, tinha na capa uma ‘avessauro’, agora chamado
Mononykus, com penas (uma suposta forma transicional entre dinossauros e pássaros) baseado num achado fóssil que
não tinha penas. No mesmo mês, a revista
Science News tinha um artigo sugerindo que este animal era uma criatura que escavava como uma toupeira.
52 Em 1996, jornais relataram o achado de um fóssil de réptil na China que, supostamente tinha penas.
53 Algumas das reportagens dos media alegaram que, se fosse confirmado, seria uma “evidência irrefutável de que os pássaros actuais evoluíram dos dinossauros.” Um cientista declarou: “A única conclusão a que se pode chegar é que são penas.”
54 Contudo, em 1997, a Academia das Ciências Naturais de Filadélfia mandou quatro cientistas de topo investigar esta descoberta. Eles concluíram que não eram penas. A reportagem dos media declarou, acerca de um dos cientistas: “Ele disse que viu estruturas ‘como cabelos’ – não pêlos – que poderiam ter-se entendido como que uma crista igual à das iguanas.”
55 Logo a seguir a esta reportagem ter surgido, outra reportagem nos media alegou que 20 fragmentos de ossos de um réptil na América do Sul mostrava dinossauros que eram parecidos com pássaros!
56 Os pássaros são de sangue quente e os répteis de sangue frio, mas os evolucionistas que acreditam que os dinossauros evoluíram para pássaros querem ver dinossauros como tendo sangue quente para apoiar a sua teoria. Mas o Dr. Larry Martin, da Universidade do Kansas opõe-se a esta ideia:
“Investigação recente mostrou que a estrutura microscópica dos ossos de dinossauro era ‘característica de animais de sangue frio”, disse o Martin. “Então estamos de volta a dinossauros de sangue frio.”
57 Infelizmente, os media seculares tornaram-se tão evidentes na sua posição anti-Cristã e propaganda pró-evolucionista que são suficientemente audaciosos para fazerem declarações ridículas como: “Os papagaios e os colibris também são dinossauros!”
58 Várias reportagens nos noticiários fizeram explodir o debate pássaro/dinossauro entre os evolucionistas. Uma, que se relaciona com a investigação acerca da origem embrionária dos dedos de pássaros e dinossauros, mostra que os pássaros
não evoluíram dos dinossauros!
59 Um estudo do tal dinossauro com penas, encontrado na China revelou que o dinossauro tinha pulmões e diafragma como os dos répteis, que são muito diferentes dos pulmões das aves.
60 Outra reportagem dizia que as pontas desfiadas que se pensava ser ‘penas’ no fóssil chinês são semelhantes às fibras encontradas imediatamente por baixo da pele das cobras de mar.
61 Não há evidência de que os dinossauros tenham evoluído para pássaros.
62 Os dinossauros sempre foram dinossauros e os pássaros sempre foram pássaros!
E se fosse achado um fóssil de ‘dinossauro’ com penas? Provaria que os pássaros evoluíram dos dinossauros? Não – um pato tem um bico de pato e pés de pato, tal como um ornitorrinco, mas ninguém acredita que isto prove que os ornitorrincos evoluíram dos patos. Escamas reptilianas a tornar-se penas, isto é, numa forma de transição, seria uma evidência impressionante para a crença de que os répteis (ou dinossauros) evoluíram para pássaros, mas não penas totalmente formadas. Um fóssil de algo como um dinossauro com penas seria apenas outro mosaico curioso, como o ornitorrinco, e parte do padrão de semelhanças colocado nas criaturas para mostrar a mão daquele Deus Criador que fez tudo.
Porque é que interessa?
Embora os dinossauros sejam fascinantes, alguns leitores podem dizer: “Porque se dá tanta importância aos dinossauros? Certamente existem muitas outras questões importantes com que lidar no mundo actual como o: aborto, as famílias desfeitas, o racismo, a promiscuidade, a desonestidade, o comportamento homossexual, a eutanásia, o suicídio, o desregramento, a pornografia e por aí fora. De facto, devíamos falar às pessoas acerca do Evangelho de Jesus Cristo e não nos preocuparmos com questões laterais como os dinossauros!”
Mas, na verdade, as filosofias evolucionistas que se espalham na sociedade têm uma grande importância pois são a razão porque muitas pessoas se recusam a ouvir o Evangelho e portanto, o motivo porque abundam hoje os problemas sociais acima mencionados.
As implicações
Se aceitarmos os ensinamentos evolucionistas sobre os dinossauros, então devemos aceitar que o registo histórico bíblico é falso. Se a Bíblia está errada nesta área, então não é a Palavra de Deus e podemos ignorar tudo o que ela diga e que achemos inconveniente.
Se tudo se fez a si próprio por processos naturais – sem Deus – então, não pertencemos a Deus e Ele não tem o direito de nos dizer como devemos viver. De facto, nesta maneira de pensar Deus simplesmente não existe e portanto não há base absoluta para a moralidade. Sem Deus, vale tudo – conceitos de certo e errado são somente uma questão de opinião. E sem uma base para a moralidade, não existe algo como o pecado. A inexistência de pecado significa que não há um julgamento de Deus a temer e, portanto, não há necessidade do Salvador, Jesus Cristo.
Milhões de anos e o Evangelho
O ensinamento de que os dinossauros viveram e morreram milhões de anos antes do homem ataca directamente as bases do Evangelho numa outra forma. O registo fóssil, do qual os dinossauros formam uma parte, documenta a morte, doença, sofrimento, crueldade e brutalidade. É um registo muito feio. Permitindo milhões de anos nas camadas de fósseis significa aceitar morte, derramamento de sangue, doença e sofrimento antes do pecado de Adão.
Mas a Bíblia torna claro que a morte, derramamento de sangue, doença e sofrimento são uma consequência do pecado. Em Génesis, 2:17 Deus avisou Adão de que, se ele comesse da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, ele “certamente morreria”. O hebraico traduzido “certamente morrerás” significa realmente “morrer, irás morrer”. Por outras palavras, uma morte espiritual imediata seria seguida por um processo de decadência física, que iria terminar na morte corporal.
Depois de Adão ter desobedecido a Deus, o Senhor vestiu Adão e Eva com “casacos de peles” (Gén. 3:21). Para fazer isto Ele precisou de matar e de derramar o sangue de pelo menos um animal. A razão para isto pode ser resumida em Hebreus 9:22:
“E quase tudo, segundo a lei, é purificado com sangue; sem derramamento de sangue não há remissão.”
Deus exigiu o derrame de sangue para perdão dos pecados. O que aconteceu no Jardim do Éden foi uma imagem do que estava para acontecer com Jesus Cristo, que derramou o Seu sangue na Cruz como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Agora, se tivesse havido derramamento de sangue antes do pecado, como teria acontecido se o Jardim estivesse assente num registo fóssil de seres mortos com milhões de anos, então as fundações da expiação seriam destruídas.
Esta ‘imagem panorâmica’ encaixa também com Romanos 8, que diz que toda a criação “geme” por causa dos efeitos da Queda de Adão – não estava a “gemer” com a morte e o sofrimento antes de Adão pecar. Jesus Cristo sofreu uma morte física e derramou o Seu sangue porque a morte era a punição para o pecado. Paulo fala sobre isto em detalhe em Romanos 5 e 1 Coríntios 15.
Os capítulos 21 e 22 de Apocalipse tornam claro que um dia haverá um “novo Céu e uma nova Terra” onde não haverá morte nem maldição – tal como era antes do pecado mudar tudo. Obviamente, se vai haver animais na nova Terra, estes não morrerão, nem se comerão uns aos outros ou às pessoas redimidas.
Portanto, o ensinamento de milhões de anos de morte, doença e sofrimento antes de Adão ter pecado é um ataque directo à base da mensagem da Cruz.
Conclusão
Se aceitarmos a Palavra de Deus, começando por aceitar Génesis como sendo verdadeiro e tendo autoridade, então podemos explicar os dinossauros, e as evidências que observamos no mundo à nossa volta farão sentido. Ao fazer isto, estamos a ajudar as pessoas a ver que Génesis é absolutamente de confiança e logicamente defensável, e é o que alega ser – o registo verdadeiro da história do universo e da humanidade. O que acreditamos acerca do livro de Génesis irá determinar aquilo em que acreditamos sobre o resto da Bíblia. E isto, irá afectar a forma como uma pessoa se vê a si própria, ao resto dos seres humanos e o significado da vida, incluindo a sua necessidade de salvação.
Fim da Série