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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Outra Ellen White?


“Deus suscitará, à semelhança do que fez com Ellen G. White, outra mensageira ou mensageiro para o povo de Deus, principalmente nos dias finais da História para, entre outros propósitos, encorajar o remanescente final. Esse último mensageiro não seria o anjo do cumprimento de Apocalipse 18, que iluminará a Terra toda com a sua glória? Ademais, parece que, à luz do que ela previu em Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 412 (alguém há de vir, no espírito e poder de Elias), esta questão requereria uma resposta positiva.”

Só Deus sabe se, à semelhança de Ellen G. White, deverá ou não se levantar outra(o) mensageira(o) para o povo de Deus antes que Jesus venha. Se Ele achar necessário para o fortalecimento do Seu povo, podemos estar seguros que Ele o fará no tempo certo e da maneira correta, e que “o eleito” não precisará alardear para os quatro ventos ser ele o Elias que haveria de vir. Deus proverá que o mesmo seja reconhecido como tal, justamente como aconteceu como a Sra. White.
Quanto à citação de Mensagens Escolhidas, não podemos esquecer que o bom senso e a prudência requerem que não se faça uma afirmação taxativa de fé ou doutrina, inclusive em assuntos proféticos, fundamentada em uma citação isolada, seja da Bíblia, seja do Espírito de Profecia. Se não respeitarmos os corretos princípios de interpretação, nós o faremos dizer o que queremos que digam. Com prioridade à Bíblia, há que se ver igualmente em Ellen G. White o que é dito sobre esse e qualquer outro ponto em seus escritos, se queremos saber o que ela, de fato, afirma.
Por exemplo, ela também declara: “A obra de João Batista e a obra dos que nos últimos dias saem no espírito e poder de Elias para despertar as pessoas de sua apatia são idênticas em muitos aspectos.” – Maranata, o Senhor Vem, pág. 20. “Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel Elias, assim como João veio no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo.” – Testemunhos para a Igreja, vol. 3, pág. 62. “Na ocasião apropriada, Ele envia Seus fiéis mensageiros para fazer uma obra semelhante à de Elias.” – Ibidem, vol. 5, pág. 254. “Elias foi um tipo dos santos que estarão vivendo na Terra por ocasião do segundo advento de Cristo.” “Hoje, no espírito e poder de Elias e de João Batista, mensageiros escolhidos por Deus estão chamando a atenção de um mundo em vias de julgamento para os solenes acontecimentos a terem lugar breve em conexão com as horas finais de graça e o aparecimento de Cristo Jesus como Rei dos reis e Senhor dos senhores.” – Profetas e Reis, págs. 227 e 716. Nesses trechos, é evidente o sentido coletivo do “Elias que há de vir”, adotado pela mensageira do Senhor.
Entre os aludidos princípios de interpretação, situam-se os contextos histórico e literário de qualquer passagem, e se não os levarmos em conta, o resultado será uma interpretação apressada e, precisamente por isso, superficial, tendenciosa e equivocada. Conferindo a referência de Mensagens Escolhidas, observa-se que ela está censurando a atitude dos judeus do tempo de Jesus de resistir à verdade e tentar impedir sua proclamação. Então ela nos deixa entrever que essa atitude se repete inclusive em nossos dias, de tal modo que mesmo aquele que vem no espírito e poder de Elias seja também resistido.
O anjo de Apocalipse 18 que ilumina toda a Terra com sua glória, a exemplo dos três anjos de Apocalipse 14, não é um indivíduo, não importa se homem ou mulher, mas uma comunidade de fiéis; nesse caso, o remanescente final, sob o poder da chuva serôdia.
Segundo o mesmo Apocalipse, uma das qualidades da Igreja de Jesus Cristo é que ela possui o “espírito de profecia” (Apocalipse 12:17; 19:10). Isso é particularmente verdade com relação ao povo de Deus nos últimos dias, o que significa que o exercício profético poderá eventualmente se manifestar de forma específica no meio dessa Igreja, como no início se manifestou na pessoa e nos escritos de Ellen G. White. Não estou afirmando que terá que se manifestar, pois como disse, só Deus sabe se, como um povo, necessitamos de uma segunda ou terceira (ou até mais de uma terceira) Ellen G. White. A meu ver, não precisamos, pois a Bíblia (secundada pela luz menor, os escritos dela) contém tudo o que precisamos para chegar ao último dia preparados para a transladação. Outra coisa: devemos lembrar que possuímos o espírito, ou dom, de profecia não porque possuímos Ellen G. White, mas temos Ellen G. White porque possuímos o espírito de profecia. Segundo o Novo Testamento, o ato de se estudar e proclamar as profecias bíblicas equivale a “profetizar”; isto é, para se profetizar não é necessariamente imperativo que haja sonhos e visões, ou predições inéditas do futuro. O último livro da Bíblia confirma esse fato, assinalando que os 144 mil, a última geração de salvos, é constituída de “servos” (Apocalipse 7:3), um termo técnico identificativo dos “profetas” (ver 1:1; 10:7; 11:18; 22:9). Em outras palavras, os 144 mil perfazem uma comunidade profética, e não precisamos assumir que eles viverão sonhando e tendo visões. Essa comunidade profética última de fiéis cumpre as especificações de Elias a ser enviado antes do “grande e terrível dia do Senhor” (Malaquias 4:5; ver SDABC, vol. 4, pág. 11840), e que cumprirá a obra prevista nesse texto, através da pregação, em todo o mundo, da tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14. Tudo, é claro, sob o poder e providência do Espírito Santo, segundo o que transparece na obra do “quarto anjo” de Apocalipse 18.

Por José Carlos Ramos, professor de teologia do Seminário Latino-americano de Teologia, em Engenheiro Coelho, SP. Publicado na Revista Adventista em abril de 2007. 

sábado, 29 de dezembro de 2012

Professores de Teologia se posicionam sobre Ellen G. White

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Qual a diferença entre profeta e adivinho?

Vamos começar com a definição de profeta. O termo “profeta” significa “Boca de Deus”. O termo profeta aparece cerca de 460 vezes nas Escrituras (Levando-se em conta também a palavra ‘profetas’).  O profeta prediz os acontecimentos futuros segundo a vontade de Deus, ou seja, é Deus quem revela suas predições e não o profeta quem adivinha por si próprio; não há nada de magia.
Sempre que Deus revela uma profecia ao profeta é para orientar Seu povo e instrui-lo. Jesus advertiu que além dos verdadeiros profetas, há os “falsos profetas”, dos quais temos de nos precaver (Mateus 7:15; 24:11 e 24; Marcos 13:22; Lucas 6:26).
Já o adivinho fala por si próprio ou por rituais de magia, feitiçaria entre outros, que não procedem de Deus. Entre estes destacam –se os astrólogos, cartomantes, etc. A Bíblia condena veementemente qualquer tipo de adivinhação por esta proceder do diabo (Levítico 19:31; 20:6 e 37; Deuteronômio 18:10-14; 2 Reis 21:6; Ezequiel 13:18; Malaquias 3:5).

sábado, 30 de abril de 2011

PROFETAS _cartazes com personagens bíblicos

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