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sábado, 12 de dezembro de 2015

Nossos anjos nos deixam ao entrarmos no cinema?

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O cinema no tempo da Sra. White era o teatro ao vivo, não os filmes. O nível moral, entretanto, era provavelmente tão ruim quanto o dos filmes de hoje. Aqui estão algumas declarações que tem haver com a pergunta que você fez sobre os anjos nos deixarem quando vamos a lugares não recomendáveis.

“Anjos de Deus preservarão Seu povo enquanto ele andar no caminho do dever; não há, porém, garantia dessa proteção para os que deliberadamente se aventuram no terreno de Satanás” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 198).

A declaração anterior não é sobre o cinema, mas indica que, de acordo com as escolhas que fazemos, podemos pelo menos restringir, se não impedir, o trabalho e até mesmo a presença dos anjos. Com certeza, esse é um assunto sério que não deve ser considerado de maneira leviana.

Eis uma declaração que se refere ao teatro e também aos anjos:

Quando pensar em acompanhar a esposa e os filhos ao teatro ou ao salão de bailes, que o professo cristão se pergunte: “Posso pedir a bênção de Deus sobre este cenário de prazer? Meu Mestre seria um convidado em um lugar destes? Os anjos estariam ali cuidando de mim?” (Signs of the Times, 23 de fevereiro de 1882).

Note porém as palavras encorajadoras:

Os anjos nunca deixam o tentado como presa ao inimigo que destruiria a vida dos homens, caso isto lhe fosse permitido. Enquanto há esperança, até que eles resistam ao Espirito Santo para sua ruína eterna, os homens são guardados por seres celestiais (Signs of the Times, 6 de junho de 1895).



FAGAL, William. 101 perguntas sobre Ellen White e seus escritos. Tatuí, SP : Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 120 .

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Adventistas e o Cinema



por: Pr. Douglas Reis

Há razões bíblicas para não frequentarmos o cinema? Antes de analisar a questão, temos que admitir que o problema não é simples. Embora a Igreja Adventista do Sétimo Dia sustente que o cinema constitui um ambiente “mundano”, conclamando seus fiéis a não frequentá-lo, faz décadas que vêm sendo feitas objeções por parte de alguns de seus próprios membros. Em sua maioria, defensores e contrários à prática usam a mesma classe de argumentos, que se fundamentam na cultura e em detalhes técnicos do próprio cinema como mídia.

Aqui a abordagem não seguirá esse caminho, por um motivo bem simples: não é a cultura que determina o que deve ser praticado pelo cristão. Se fosse, a base de nossa fé seria insegura e mutável. Como adventistas, acreditamos em três princípios (ou pressupostos) para orientar nossa experiência e nossas escolhas: sola Scriptura (somente as Escrituras), tota Scriptura (as Escrituras em sua totalidade) e prima Scriptura (as Escrituras acima de tudo).
Nesse caso, quais princípios bíblicos poderiam ser evocados para defender a posição oficial da igreja? Com “posição oficial da igreja”, estou assumindo que a igreja ainda orienta seus membros a não ir ao cinema, uma alegação que pode ser comprovada consultando o manual da denominação e seus documentos envolvendo estilo de vida. Vale notar que edições mais antigas do manual empregavam a palavra textualmente, enquanto as mais recentes utilizam termos mais abrangentes, na tentativa de contemplar outros tipos de mídia que venham a existir.

Voltando à pergunta, reconheço não haver um claro “assim diz o Senhor” no tocante à frequência ao cinema, com todas as letras, por uma série de razões. A mais óbvia: não é um problema dos tempos bíblicos, pois se trata de uma tecnologia mais recente, com pouco mais de um século. Então, quer dizer que o assunto não deveria ser abordado biblicamente? Ora, as Escrituras não encerram apenas ordens diretas (“não matarás”, “lembra-te do dia de sábado”), mas falam de princípios. Eis alguns exemplos de questões não abordadas diretamente pelas Escrituras: Seria proibido consumir maconha? Seria errado viver de forma consumista? A prática da eutanásia seria moralmente aceitável? Em todos esses casos, é necessário mais do que “caçar versículos” para tratar do assunto. Exige-se um tratamento mais amplo.
Por isso, sugiro uma abordagem da teologia sistemática, aquela que faz mais do que simplesmente coletar textos. O ideal seria termos uma teologia da cultura (quando falamos de cinema, estamos procurando entender uma prática cultural à luz da Bíblia) que cobrisse alguns temas, entre os quais a frequência ao cinema. É óbvio que algo dessa natureza é complexo. Assim, não é meu objetivo desenvolver tal teologia neste momento. Primeiro, por causa do espaço; segundo, por achar que outros já fizeram isso com relativo sucesso, especialmente o professor Demóstenes Neves, do Iaene. Neves escreveu um pequeno livro intitulado Entretenimento e Mídia: Cinema, Televisão, Filmes e Internet, o qual traz pesquisa interessante sobre o assunto.
Os princípios elencados a seguir também poderiam servir para abordar outras temáticas que envolvam a matriz de nosso assunto (cultura à luz da Bíblia). Pense no seguinte:
1. A importância da contemplação. Somos transformados por aquilo que contemplamos (Jeremias 2:5; II Coríntios 3:18), o que nos mostra que há consequências espirituais para todo tipo de mídia que consumimos ou objeto a que passamos a nos devotar (ou simplesmente com o que gastamos tempo). Obviamente, alguns podem alegar que se trata de entretenimento, mas nada é produzido no vácuo; há sempre um conjunto de valores oferecidos e isso acaba tendo um efeito cumulativo sobre a mentalidade de quem assiste (não significa que assistir a filmes violentos fará alguém cometer crimes, por exemplo, mas poderá amortizar sua sensibilidade à exposição da violência).
2. O imperativo para renovar a mente. Isso implica fugir de padrões do mundo, que poderíamos igualar à perspectiva secular, capaz de moldar nossas percepções e valores (Romanos 12:2; Efésios 4:22-24), muitas vezes contrários ao plano que Deus tem para nós. Na perspectiva de que vivemos um grande conflito, é de se esperar que as artimanhas de Satanás sejam sutis e disseminadas, para atingir todos sem que percebam.
3. O princípio de filtrar todas as coisas. Devemos selecionar tudo de acordo com critérios do evangelho, constituídos por valores bem definidos (Filipnses 4:8), ao mesmo tempo que há de se cuidar com o “mito da imunidade”. A Bíblia nos ordena a sequer nomear algumas práticas pecaminosas (Efésios 5:3). Isso nos faz entender que filtrar não significa assistir, ler, praticar ou experimentar algo e, em seguida, ponderar (como se fôssemos imunes à exposição de práticas pecaminosas), mas, em alguns casos, nem tomar conhecimento da prática ou consumir a mídia em questão. Filtrar é dizer não ao que é claramente prejudicial, em lugar de tentar extrair lições de um conteúdo negativo.
4. A noção da dimensão imaginativa do pecado. Uso o termo “imaginativa” por ter relação com a imaginação e os pensamentos humanos, embora tal dimensão não seja menos real do que a dimensão prática do pecado, pois Jesus igualou ambas (Mateus 5:21, 22, 27, 28; Jó 31:1). Esse ponto tem estreita ligação com a ficção, pois é comum o envolvimento da pessoa com a mídia e a identificação solidária com personagens (a sensação de que estamos dentro da história). Logo, quando vejo ou leio algo de conteúdo contrário à Bíblia, os pensamentos assumem, por vezes acriticamente, aquela perspectiva (como no exemplo de quando torcemos para o herói matar seu inimigo ou quando queremos que o casal passe a noite juntos, após se conhecerem).
5. A admoestação de fazer uso adequado do tempo. Se o ser humano tem duração limitada de vida (Salmos 90:10; Isaías 40:6-8), ela deve ser muito bem aproveitada, não apenas pela busca de experiências significativas e satisfatórias (perspectiva secular), mas para encontrar verdadeiro significado e satisfação em ser vir ao Senhor (Romanos 14:8; Colossenses 4:3-5). Um fator que contribui para isso é que vivemos em contagem regressiva até o encontro com Jesus. Isso levou o apóstolo a insistir conosco para que vivamos de maneira qualitativamente distinta (Efésios 5:15, 16). O entretenimento, em geral, ocupa muito do tempo de nossa sociedade midiática, fazendo com que várias reflexões e experiências humanas fiquem desvalorizadas (não há tempo para elas). E o que dizer de nossos esforços para pregar o evangelho e para buscar viver o cristianismo? Será que tais preocupações não se perdem devido a interesses divididos, ao tempo que gastamos com diversão, muitas vezes fútil? Creio que é possível suscitar outras razões, embora tais princípios pareçam suficientes para justificar a orientação da igreja.
Obviamente, o assunto aguarda outras contribuições mais amplas. E ainda prescindimos de uma teologia abrangente que lide com questões relacionadas à cultura. Assim, a construção de um pensamento cristão fortemente estabelecido a partir da revelação ajudará a conter tanto o conservadorismo não embasado quanto o liberalismo que desprestigia (por vezes, inconscientemente) a revelação como critério para avaliar cada prática culturalmente aceitável.

Douglas Reis é professor no Instituto Adventista Paranaense

Fonte: Revista Adentista, Julho de 2014, pp. 20-21

terça-feira, 11 de agosto de 2015

No escurinho do Cinema


O Twitter têm se revelado um laboratório para se estudar o comportamento humano.

As 'hashtags' e os 'trends' que exibem os principais assuntos mais comentados no estado, país e pelo mundo, têm ajudado a entender o que se passa na mente das pessoas.

Recentemente os jovens que usam a rede social fizeram uma hashtag subir - #Cite5CoisasPraFazerNoCinema e o que se evidenciou foi um dos argumentos mais usados para se afirmar que o cinema não é um ambiente para os cristãos se divertirem.

Dentre as '5 coisas pra se fazer no cinema' muitas delas estavam relacionadas ao sexo.




O argumento de que a sala de cinema é um ambiente familiar, é muito usado para os que apoiam o uso deste ambiente como entretenimento. Mas o que as pessoas vão fazer realmente ali é outra coisa.

O problema do cinema é o ambiente, as companhias e o que elas estão fazendo ali.

Cinema ou qualquer outro ambiente duvidoso deve ser evitado pelo cristão. Divertir-se com mundanos é se "assentar na roda dos escarnecedores" Salmo 1.1.  

Por Ivair Augusto

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cinema: Por que não ir?


Há alguns anos atrás o cinema era rotulado como um local onde os namorados gostavam de se encontrar para trocar carícias. O ambiente escuro e confortável era ideal para servir de “namoródromo”. Você já deve ter ouvido falar sobre os “lanterninhas” que ficavam a procura desses casais apaixonados.

Hoje o cinema é visto de uma forma mais abrangente, como mais uma opção de lazer da cidade moderna onde não somente namorados freqüentam, mas famílias, crianças, etc.

Como jovem adventista sempre aprendi que ir ao cinema era desaconselhável. Os argumentos usados eram fundamentados em questões sócio-culturais e até tecnológicas, como pretendo mostrar adiante. Esse artigo tem por objetivo refletir em alguns pontos sobre a presença de um cristão no cinema e prover argumentação bíblica para a questão, ajudando aos líderes a explicar os motivos que levam a nossa igreja a desaconselhar a freqüência neste local.

Argumentos Comumente Usados Contra a Freqüência ao Cinema:

1- Argumentação acerca do local: 


Este argumento afirma que o local é pecaminoso, conseqüentemente inadequado para um cristão. O espaço físico do cinema em si não é o problema, pois tal espaço é amplamente usado nos dias de hoje para finalidades sacras e educativas, como cultos, congressos, encontros, palestras, etc. É um ambiente agradável, confortável e limpo. É válido lembrar que muitas denominações estão comprando o espaço físico do cinema e transformando em igrejas, por causa de sua infra-estrutura.

Desta forma, falar que o ambiente físico do cinema é o problema não faz muito sentido, uma vez que ele pode ser usado para finalidades educativas e religiosas. O que determina se um local é pecaminoso não é seu nome, mas sua finalidade.

2- Argumentação acerca do ambiente e a tecnologia: 


A afirmação de que o ambiente é escuro e a atenção é direcionada somente ao telão. Essa mesma técnica é usada na igreja para exibir um filme bíblico, uma projeção, etc. Com o desenvolvimento tecnológico, muitos lares já dispõem de projetores de vídeos, grandes telas de led, LCD ou plasma, sistemas de áudio profissionais (semelhante ao do cinema - Home Theatre Systems) tornando um cômodo da casa em um pequeno “cinema”. Dessa forma, não é o meio de comunicação áudio-visual, o tipo de aparelho de projeção ou a iluminação que torna o ambiente pecaminoso, mas o conteúdo que será exibido.

Por que exibir o filme de Moisés num projetor e com as luzes apagadas num local que esteja escrito IGREJA é lícito, mas o mesmo filme exibido da mesma forma em outro local escrito CINEMA é errado? Foi divulgado na Revista Veja (abril, 2004) que muitas igrejas alugaram cinemas para que seus membros assistissem ao filme “A Paixão de Cristo”, mostrando que até o público pode ser o mesmo nos dois locais: igreja e cinema.

É dito ainda que em casa você pode desligar o aparelho de televisão, se a cena ou o filme é impróprio. Mas uma pessoa está proibida de sair do cinema se não estiver satisfeita com o filme?

3- Argumentação acerca do filme em exibição: 


Os filmes são inapropriados para um cristão.Sobre a qualidade do filme a ser exibido, é verdade que a maioria dos filmes não são indicados para cristãos.

Por outro lado, há filmes bons e inspiradores, religiosos ou não. Sendo assim, não é o filme em si mesmo o pecado, mas a sua mensagem, sua moralidade e seus objetivos. Lembrando mais uma vez que a maioria dos filmes são inapropriados, pois são imorais, infundados, irreais, espiritualistas, violentos e ateus. Sendo assim, esse argumento não consegue, da mesma forma, desaconselhar a freqüência ao cinema.

Diante dos comentários acima, como explicar para um cristão que o Cinema é desaconselhável? Como argumentar com os jovens que são bombardeados e influenciados por uma sociedade liberal e possuem informações semelhantes às citadas acima para freqüentarem livremente o Cinema?

Por que não ir ao cinema?

1. Temos orientação profética.

"O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro [cinema], ao circo e a qualquer lugar de diversão duvidosa". Mensagens aos Jovens, 380. Acréscimo nosso.
Cinema é um teatro filmado e editado, mas o princípio não muda. Deus revelou que esses são lugares de diversão duvidosa. Note que o circo é citado e eu poderia citar outros lugares de diversão duvidosa como: boates, danceterias, bares, shows, estádios, touradas, rodeios, rinhas, etc.

2. É norma da igreja. 

No voto batismal o cinema é citado como um lugar desaconselhável para o candidato ao batismo. A Bíblia é clara em nos orientar a seguir e obedecer as autoridades constituídas e creio que a igreja é uma das principais autoridades divinas aqui na terra. Prefiro seguir sua orientação do que me rebelar e correr o risco de está desobedecendo a Deus. Pastores líderes jovens também nos orientam assim e como são ungidos do Senhor devemos respeitá-los.

3. A maioria dos filmes são inapropriados. 

Pense bem nos últimos filmes exibidos no cinema, que proveito eles têm?

Faça o teste bíblico e pergunte se este filme segue a seguinte recomendação de Deus:

"Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." Filip. 4:8.

4. Não devo ser causa de tropeço para meu irmão.

“Não vos torneis causa de tropeço nem para os judeus, nem para os gentios, nem tampouco para a igreja de Deus, assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” (ICor. 10:32 e 33).

Por que vou usar minha liberdade para escandalizar meus irmão fazendo o que a igreja desaconselha?

“Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos” (ICor. 8:9).

Conclusão: 

Diante desses argumentos creio que devemos respeitar essa norma de nossa igreja tendo a certeza que estamos agradando a Deus. Hoje podemos assistir bons filmes em nossa casa, não temos a necessidade de ir ao cinema.

Cuidado para não ser viciado em filmes (quem não passa uma semana sem assistir um) e não use cópias piratas por que além de crime você está roubando.

Um abraço.
Fonte: Nisto Cremos

PR. YURI RAVEM
Mestre em teologia e pastor da Igreja Adventista. Casado com Andressa, mestre em educação.
Editor Associado do Blog Nisto Cremos

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ir ao cinema é a melhor escolha?


Essa é uma questão polêmica para alguns e já definida para outros, mas de vez em quando a discussão aparece. Tenho recebido algumas perguntas buscando mais orientação, e depois da estréia do filme “A Paixão de Cristo”, parece que as discussões aumentaram. Vamos entender um pouco mais do assunto?
Primeiro ponto: Precisamos considerar que o cinema faz parte de uma realidade mais ampla, que envolve o grande conflito entre Cristo e Satanás. Esta batalha tem a ver com a influência sobre os pensamentos e desejos. Por isso, se localiza na mente humana. Quem consegue maior controle sobre os pensamentos, tem melhor influência sobre os desejos e, em conseqüência, sobre toda a vida.
Existem dois meios que causam um impacto tremendo sobre a mente humana: sons e imagens. Por isso, dá para entender por que as opções populares de músicas e filmes são tão grandes e atraentes. Tem alguém tentando ganhar essa batalha.
Por outro lado, você já viu como seminários ou conversas sobre música, cinema e filmes quase sempre acabam em discussão? É difícil encontrar o caminho. São muitos gostos pessoais e “achismos” em jogo, dificultando uma solução ou o fortalecimento de nossas defesas. A questão que precisa estar sempre muito clara é: com o que estamos alimentando nossa mente e, como conseqüência, quem vai vencer o grande conflito?
Quando falamos sobre imagens, sempre vem à mente aquele ditado: “Uma imagem vale mais que mil palavras.” É apenas um ditado, mas mostra a força desse instrumento de comunicação. Sabemos que, por trás de um filme, estão centenas e até milhares de pessoas envolvidas. O investimento é imenso em enredo, imagens, direção e marketing, tudo isso para apresentar uma mensagem. Normalmente, Satanás usa toda essa estrutura para tornar interessante e atrativo o pecado, como sempre é sua estratégia. Por isso, é fundamental avaliar essa questão com oração, conscientes de que estamos em um terreno perigoso buscando fazer a melhor escolha.
E quanto ao cinema, especificamente? Existem mais alguns pontos que devem ser avaliados. O assunto cinema vai além da questão “vídeo”, “DVD” ou “televisão” e, por isso mesmo, se torna mais polêmico. Essa polêmica e seus questionamentos são variados. Por um lado, alguns dizem: “O cinema não é mais aquele lugar pervertido que foi no passado. Além do mais, aquilo que se assiste lá facilmente pode ser visto dentro de casa. Por isso mesmo não há problema.” Porém, há um outro grupo que defende a idéia de não freqüentá-lo, independente do filme em cartaz, pois não é um bom lugar. E, então, qual das duas opiniões é a mais correta? Qual é a mais edificante?
Pense comigo: Se o cinema não é mais um lugar impróprio como foi no passado, o que mudou? O cinema ou as pessoas? O cinema ficou melhor ou as pessoas começaram a achar normal o que acontece lá? O cinema melhorou ou os padrões baixaram? Algumas pessoas dizem: “Veja, hoje o cinema não é mais um lugar de imoralidade. Até as famílias vão lá.” Será que o fato de encontrarmos famílias significa que o lugar tenha melhorado? Se você observar, ele continua sendo o mesmo que sempre foi. Aliás, o que é apresentado hoje é bem mais forte e violento do que no passado. Isso demonstra que a questão está nos valores. Hoje eles são outros. O que não se aceitava há alguns anos atrás e os pais não ofereciam para seus filhos, hoje não é visto como problema. Por isso, as famílias estão lá.
Além disso, estamos inseridos na cultura do entretenimento. As famílias estão lá em busca da diversão que agrada, sem levar em conta os valores. Isso ainda nos leva a uma outra pergunta: A mudança de visão da sociedade deve provocar, também, a mudança da nossa visão? Se a sociedade passou a ver como normal alguma coisa, devemos segui-la automaticamente? Ou nossos motivos vão mais além? Nossos critérios de escolha não estão fundamentados nos valores da sociedade, ou na maneira como ela encara as coisas, mas nos valores de Deus e do Céu. Por exemplo, há cerca de 20 anos o homossexualismo não era bem visto pela sociedade ou pelas famílias. Hoje a realidade é completamente diferente, e nem é preciso entrar em detalhes. Por que a posição da sociedade mudou, nosso conceito de certo ou errado deve mudar também?
Um dos argumentos mais usados para defender o cinema é o fato de que aquilo que se vê no cinema é o mesmo que se vê em casa. “É a mesma coisa”, alguns dizem. Será que assistir a um filme em casa e no cinema tem realmente a mesma influência? Usar este argumento faz com que o cinema se torne um lugar melhor, ou nos faz ter critérios mais firmes para selecionar os vídeos e programas de TV? Se a influência de um vídeo ou programa de televisão já pode ser muito prejudicial, imagine a influência destas mesmas imagens em um lugar onde a tela não tem 14, 20 ou mesmo 29 polegadas. O tamanho da tela torna a influência do filme muito mais forte. É preciso considerar, também, a diferença da influência de um programa ou filme visto na TV de casa, com gente passando ou conversando, barulhos na rua, lanchinho na mão, campainha tocando, e outras tantas situações comuns, para um filme visto em um ambiente de poltronas próprias, piso inclinado e direcionado à tela, luzes apagadas, silêncio geral, som estéreo e outras características do cinema. É claro que o cinema torna a influência do filme muito maior. Além disso, em casa você domina aquilo a que assiste. Você tem um controle remoto e um botão “stop” no vídeo, DVD ou TV. Se você tem critérios saudáveis e o filme não combina com eles, você pode desligar e… adeus. No cinema, você paga e entra, as portas se fecham, a platéia quer silêncio, ninguém fica entrando ou saindo, e como resultado, você acaba assistindo ao filme independente da qualidade, mesmo que não combine com seus princípios. Daria até para dizer que em casa você pode dominar aquilo a que assiste, mesmo que tenha sido enganado pela propaganda. No cinema, não.
De vez em quando, encontro algumas outras pessoas que dizem: “o cinema pode ser um bom ou mau lugar, dependendo daquilo a que você assiste. Eu só vou lá para ver filmes bons”. Cuidado com afirmações desse tipo, pois elas trazem sérios problemas. Que critério você usa para escolher os “filmes bons”? Será que o gosto pessoal e a consciência são os melhores juízes para fazer essas escolhas? Uma consciência que não esteja totalmente ligada a Deus pode escolher o que é errado achando que é certo. Pior do que isso, ainda, é a realidade de que ir ao cinema só para ver filmes bons é sempre a desculpa de quem vai as primeiras vezes. Nestas primeiras vezes, a pessoa está cheia de critérios para selecionar aquilo a que vai assistir. Mas com o passar dos dias, o cinema vai virando simplesmente mais um lugar de entretenimento, como uma pizzaria ou sorveteria. Chega sábado à noite e a turma se pergunta: “O que a gente vai fazer hoje?” No meio de algumas sugestões, alguém já responde: “Vamos pegar um cineminha.”
Ninguém pergunta o que vai passar, simplesmente se torna mais um lugar de lazer. Foram-se os critérios!
Quando o assunto vai esquentando, sempre aparece alguém para dizer: “Não é bem assim. O mal está na sua cabeça.” Será que é assim mesmo? O Dr. W. W. Charters, no livro Our Movie Made Children, apresenta um estudo comprovando que 75 a 80% do que é apresentado nos filmes envolve sexo, ocultismo e violência. A pergunta que fica é: Será que o mal está somente na cabeça das pessoas?
Ainda tem outra coisa que me preocupa: o testemunho. A sociedade continua vendo os cristãos como pessoas que têm outros valores e outros interesses. Gente que tem vontade de estar com Deus, de buscá-Lo ou de estar em lugares puros. Essa imagem não combina com o cinema. Deus não é buscado nem encontrado ali; além disso, o que é apresentado lá, não combina com a pureza ou com os valores de Deus. O que você faz no silêncio da sua casa está entre você e Deus, mas aquilo que você faz, ou nos lugares aonde vai, em público, envolvem outras pessoas e aí o seu compromisso é maior. Como filho ou filha de Deus, seu compromisso é ser sempre testemunha dEle, e evitar se tornar pedra de tropeço para alguém. Se minha freqüência a algum lugar vai prejudicar a vida ou a visão religiosa de alguém, aí já está um motivo para mudança.
A Bíblia fala fortemente sobre esse princípio em I Coríntios 8. Paulo diz que alguns, não tendo conhecimento profundo da verdade, têm uma consciência fraca. No verso 9, ele estabelece o princípio quando diz: “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos.” Em I Coríntios 10:23 e 32, ele destaca que “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm. … Não vos torneis causa de tropeço… para a igreja de Deus.” E o que mais me impressiona é a declaração do capítulo 8:12, onde ele diz: “E deste modo [referindo-se ao pecado do escândalo], pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.” É importantíssimo ter cuidado!
A última questão para você pensar é a visão do cinema como um lugar de adoração. Parece meio pesado e até estranho, mas é uma realidade. Se você parar para pensar que cerca de 80% daquilo que é apresentado no cinema se concentra em sexo, violência e ocultismo, a questão que surge é: Quem é o interessado em passar isso às pessoas? Essas são mensagens fortes e claras que levam ao estilo de vida de Satanás. Aliás, no cinema, ele apresenta essas mensagens com seus melhores e mais atrativos recursos. Olhando por este ângulo, o cinema pode ser comparado a uma igreja. A igreja é um lugar público onde a vontade de Deus é ensinada e Ele é adorado. O cinema, por outro lado, pelo que apresenta publicamente, passa a ser um centro de ensinamento das mensagens do inimigo de Deus (a televisão também pode desempenhar esse papel). Onde sua vontade é ensinada aberta e super atrativamente, ele se manifesta, e se torna um centro de aprendizado e adoração. Afinal, as pessoas vão aos lugares onde é apresentado aquilo em que elas acreditam, ou pelo menos se interessam. Algumas comparações podem ser feitas entre os dois lugares:
TEMPLO                   CINEMA
Bem localizado Localizado em área de fácil acesso
Prédio imponente Prédio imponente, shopping
Ambiente de adoração Ambiente reverente
Possui uma mensagem Tem um enredo
Possui um púlpito para apresentação da mensagem Possui um palco para apresentação do filme
O adorador devolve o dízimo O assistente paga o ingresso
Possui um inimigo, definitivamente destruído no final Possui um vilão, sempre vencido no final
Possui um Salvador Possui um herói
Os presentes adoram Os assistentes fazem tietagem
É muito perigoso estar envolvido com um lugar assim. Mesmo que, de vez em quando, exista algum filme que pareça bom, cuidado com a isca. À casa do inimigo a gente não vai nem para uma festinha de aniversário.
Não se esqueça de que somos o palco do grande conflito entre Cristo e Satanás. Ambos querem conquistar nossa mente e nossa vontade. Por isso Paulo deixa uma recomendação preciosa e muito válida quando se fala em cinema e filmes: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há, e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” Filip. 4:8. O cinema desenvolve ou apóia estes pensamentos que dão a vitória a Deus? Pense nisso, e faça a escolha de Davi: “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos” (Sal. 101:3).
por Erton Köhler

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cinco razões porque não vou ao cinema

Como um adventista que nasceu na igreja, vejo estampado no rosto dos nossos jovens hoje,o mesmo drama e conflito que vivi. É pecado ir ao cinema ou não? A igreja parece impotente para dar respostas convincentes, e os nossos jovens exigem uma que esteja escrita na Bíblia ou no Espírito de Profecia. No tempo de Ellen White não havia cinema, mas havia teatro e ela foi claramente contra.
A igreja, no intuito de preservar os nossos jovens da influência do mundanismo, estabeleceu o estigma de que ir ao cinema é pecado. O cinema em si pode não ser ruim, contudo, a tradição religiosa da igreja diz que isso é pecado (tanto no Brasil, como nos Estados Unidos, para minha surpresa). Na realidade, o motivo da proibição, era impedir os nossos jovens de assistir aos filmes, e não de ir ao cinema em si. Com o advento do viodeocassete, a igreja foi traída pela sua proibição, e agora todo mundo assiste em casa, e a polêmica definitivamente se estabeleceu. Ir ou não ir? Pode ou não pode? Em primeiro lugar, temos que lembrar que para a pessoa que está realmente determinada a ir ao cinema, nada vai convencê-la do contrário.
Contudo, as cinco razões que apresento aqui pode ajudar aqueles que são sinceros, e que, na dúvida, estão orando a Deus, querendo fazer a Sua vontade.
A Primeira Razão:
Vou usar como primeiro argumento aquilo que muitos jovens acham elementar. Se hoje você vai ao cinema e alguém o vê indo, essa pessoa pode ficar escandalizada, e isso é pecado.
Se o seu comportamento escandaliza o seu irmão, o princípio é claro ao dizer que é melhor não fazer. A Bíblia fala fortemente sobre esse princípio em I Coríntios 8. Paulo fala que alguns, não tendo conhecimento profundo da verdade, têm uma consciência fraca. No verso 9, Paulo estabelece o princípio quando diz: “vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos.” Em I Coríntios 10:23 e 32, Paulo diz que “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm”. “não vos torneis causa de tropeço…para a igreja de Deus.
 E o que mais me impressiona é a declaração do capítulo 8:12 quando Paulo diz: “E deste modo (referindo-se ao pecado do escândalo), pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.” Se ao ir ao cinema, escandalizo a minha igreja ou o meu irmão, estou pecando contra Cristo, diz a Bíblia.
Segunda Razão:
Um princípio elementar, mas que não deixa de ser uma razão, é que ali é a “roda dos escarnecedores”. Bem, você pode dizer que a “roda dos escarnecedores” está em todo lugar, no metrô, no ônibus, etc.
Contudo, a “roda dos escarnecedores” do cinema é específica. O grupo que ali está, não está por uma necessidade, mas porque querem ir espontaneamente para satisfazer a si próprios e entreter o seu ego. Vão lá porque gostam e querem assistir ao filme, mas existe algo mais que o filme: como o ambiente, o escurinho, o silêncio, o som e o tamanho da tela. Tudo isso é planejado de uma maneira, não para fazer você assistir ao filme, mas para você entrar no filme.
Concordo com o salmista no Salmo 1:1, quando ele diz: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. Creio que o cinema é uma roda específica de escarnecedores, que estão buscando um tipo de prazer que só lá dentro alcançarão.
Será que ao ir ao cinema não estou me detendo no caminho dos pecadores?
Terceira Razão:
 A escuridão do ambiente afeta tremendamente o ouvinte. Engraçado é que ninguém percebe e acha normal. E é aí que a gente vê como o diabo é sutil. O ambiente escuro é para ninguém ver ninguém, e para tentar colocar na sua cabeça que aquela imagem é uma realidade só sua, feita para você; ainda que seja só naquele momento. Seu subconsciente consegue captar mensagens que podem afetar profundamente sua maneira de ver, pensar e agir, baseado em imagens que muitas vezes nem sequer fazem parte do nosso mundo real. normalmente, não gostamos da escuridão. Temos medo.
E tão logo entramos em um ambiente escuro, procuramos uma luz para acender. Entretanto, no cinema, as trevas têm por objetivo captar a sua mente, levando você a uma fantasia que não é a sua realidade. Pode parecer que não, mas ver o filme no escuro do cinema, e ver no claro na sala de estar da sua casa, faz uma grande diferença quanto à influência que você recebe. E às vezes, essa influência é involuntária, você nem a percebe, mas ela está lá. Ao escrever esta declaração, não estou defendendo a liberação de qualquer filme em casa, mas tentando mostrar que, definitivamente, o cinema não é um lugar para cristãos.
Quarta Razão:
O tamanho da tela gera uma imagem muito realística, que associada com o escuro, exerce um poder fascinante, transportando você da sua realidade para dentro de um mundo imaginário no filme. Como todo mundo nesta vida de pecado tem sonhos, os filmes não são outra coisa senão os sonhos dos seres humanos se tornando realidade. Daí porque o mundo está fascinado com Hollywood. Jamais a tela de um televisor, por maior que seja, vai exercer sobre você um poder tão fascinante como dentro do cinema. Se fizermos uma pesquisa com duas pessoas, sendo que uma assiste a dez filmes em casa, e depois dermos um questionário para elas responderem, buscando ver o efeito dos filmes no subconsciente, compreenderemos o poder do cinema, e por que a igreja está certa em dizer que ele é pecado.
Quinta Razão:
O último motivo pelo qual o cristão não deve ir ao cinema é simples. Eu até diria elementar, mas de uma sabedoria fantástica: “Na dúvida, não ultrapasse.” Por que correr o risco, se o assunto é polêmico? Será que Jesus entraria com você no cinema? A mesma pergunta pode ser feita quanto à escolha que você faz dos seus filmes. Será que ele sentaria com você na poltrona da sua casa e assistiria aos filmes que você está assistindo? acho que, na dúvida, não é bom ultrapassar. Que sabe esse último princípio, ainda que simples, possa salvar jovens que ainda não têm fé suficiente para compreender os quatro princípios anteriores.
Talvez você não esteja convencido de que não deve ir, mas se a dúvida está no seu coração, é mais seguro não ir. Para aqueles que não têm dúvida, e que se sentem confortáveis em ir, achando que não há nada de mais, eu diria que a sua consciência não é um guia seguro. Você pode até estar sendo sincero no que faz, mas se caminhar na direção errada, perderá o jogo da vida eterna.
Uma coisa que devemos nos lembrar, é que antes de ser aceito como membro da igreja, é feito uma entrevista com o candidato ao batismo, e nela se pergunta “há quanto tempo você não freqüenta: Teatros, bailes, CINEMAS, etc”, e após essa entrevista, o candidato assina, assumindo a responsabilidade que deixou as praticas para trás. Porque após sermos batizados ainda nos restam duvidas? Se quando aceitamos a Jesus declaramos que não faremos mais as coisas que fazíamos antes!
Certa vez, li uma história em que a Coca-Cola resolveu fazer um teste de marketing para testar o poder da imagem sobre o subconsciente das pessoas. Na produção de um filme para o cinema, eles incluíram várias vezes, no meio da projeção, rápidas imagens de uma garrafa de Coca-Cola . Os flashes eram rápidos como um relâmpago e, embora as pessoas vissem aquele rápido flash na tela, elas não conseguiam identificar a imagem. Na saída do cinema, eles colocaram bancas de Coca-Cola para vender e, à porta ,eles perguntavam às pessoas se elas podiam dizer o que viram na imagem dos flashes.
Ninguém conseguiu dizer o que tinha visto na imagem, mas todos perceberam o flash rápido. Apesar de não terem notado a imagem da garrafa de Coca-Cola, 70% daqueles que assistiram ao filme, compraram uma garrafa de Coca-Cola para beber, na saída do cinema. Os outros 30% não compraram, mas confessaram que estavam com vontade de beber. Essa experiência mostra que o poder do subconsciente de captar as imagens é muito grande. Somos afetados sem perceber, e aí reside o perigo.
Em minha opinião, a igreja está certa quanto a não ir ao cinema. Se bem que também devemos cuidar muito com o que assistimos em casa. Hollywood está determinando o comportamento da sociedade moderna e criando filmes que, em lugar de entreter as pessoas, as levam a ficarem insatisfeitas com a sua vida, porque elas vêem nos filmes um mundo de sonhos e cores. A comparação é uma arma de Satanás para nos conduzir ao pecado. Ele fez isso no Éden, tentando comparar o homem a Deus.
E hoje ele usa os meios mais sofisticados para levá-lo a comparar a realidade da sua vida com a imagem fantasiosa dos filmes. Se a sociedade pudesse imaginar o que existe por trás dessas produções, e como se situa o mundo artístico, talvez nem assistisse aos filmes que por eles são produzidos. O critério para provar se um filme é bom ou não?
Faça a pergunta:  Poderia Jesus assistir comigo? Sim ou não? O filme se enquadra com as características de Filipense 4:8? Lembre-se de que lá no Céu não existe o mundo imaginário dos filmes e das superproduções. Lá, sim, nos encontraremos com a verdadeira realidade dos nossos sonhos, e a tela, seja do cinema ou da TV, já não terá mais poder sobre nós, e nem existirá, porque Aquele que é real, nos transformará para as realidades eternas.
Vinicius A. Miranda

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