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domingo, 28 de junho de 2015

Uma Promessa de Paz

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Paz, eis vossa necessidade — o perdão, a paz e o amor celestes em vossa alma. O dinheiro não a pode comprar, a inteligência não a pode adquirir, a sabedoria não a pode alcançar; nunca podeis esperar consegui-la, pelos vossos próprios esforços. Mas Deus vo-la oferece como um dom, “sem dinheiro e sem preço” (Isaías 55:1). Ela vos pertence: basta que estendais a mão e tomeis posse dela. Diz o Senhor: “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã” (Isaías 1:18). “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo” (Ezequiel 36:26).

Confessastes vossos pecados e de coração os abandonastes. Resolvestes entregar-vos a Deus. Ide, pois, a Ele e pedi-Lhe que vos lave de vossos pecados e vos dê um coração novo. Crede então que o fará, porque assim o prometeu. Esta é a lição que Jesus ensinou quando esteve aqui na Terra: que a dádiva que Deus nos promete, nós devemos crer que, de fato a recebemos e que é nossa. Jesus curava as enfermidades dos homens, quando estes tinham fé em Seu poder; ajudava-os nas coisas que podiam ver, inspirando-lhes assim confiança n’Ele quanto às coisas que não podiam ver — levando-os a crer em Seu poder para perdoar pecados. Isto Ele declarou claramente ao curar o paralítico: “Para que saibais que o Filho do homem tem na Terra autoridade para perdoar pecados — disse então ao paralítico: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa.” (Mateus 9:6) O mesmo diz também João, o evangelista, falando dos milagres de Cristo: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome.” (João 20:31).

Agindo segundo a Promessa

Do relato simples da Bíblia, acerca da maneira como Jesus curava os doentes, podemos aprender alguma coisa sobre como crer n’Ele para o perdão dos pecados. Consideremos a história do paralítico em Betesda. O pobre enfermo estava inválido; havia trinta e oito anos que não fazia uso dos seus membros. No entanto, Jesus lhe ordenou: “Levanta-te, toma a tua cama e anda.” (Mateus 9:6). O paralítico poderia ter dito: “Senhor, se Tu me curares, eu obedecerei à Tua palavra.” Mas não; ele creu na palavra de Cristo, creu que fora curado e esforçou-se logo; decidiu andar e andou. Agiu sob a palavra de Cristo e Deus deu-lhe a força. Ele foi curado.

De igual modo sois vós um pecador. Não podeis expiar vossos pecados do passado, não podeis mudar vosso coração, nem tornar-vos santo. Mas Deus promete fazer tudo isto por vós, mediante Cristo. Crede nesta promessa. Confessai os vossos pecados e entregai-vos a Deus. Desejais servi-Lo. Ao fazerdes isto, Deus cumprirá a Sua palavra para convosco. Se credes na promessa – credes que estais perdoado e purificado – Deus transforma a vossa fé em realidade; sois curado, exatamente como Cristo deu poder ao paralítico para caminhar, quando ele creu que estava curado. Assim é, se o credes.

Não espereis até que sintais que estais curado, mas dizei: “Eu creio-o; é assim, não porque eu o sinta, mas porque Deus o prometeu.” Diz Jesus: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.” (Marcos 11:24). Esta promessa tem uma condição: que oremos segundo a vontade de Deus. E a vontade de Deus é purificar-nos do pecado, tornar-nos Seus filhos e capacitar-nos a viver uma vida santa. Podemos, pois, pedir essas bênçãos, crer que as receberemos e agradecer a Deus por as termos recebido. É nosso privilégio ir a Jesus e sermos purificados, e apresentar-nos perante a lei sem vergonha nem remorso. “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.” (Romanos 8:1).

De agora em diante não sois mais de vós mesmos; fostes comprados por preço. “Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados…mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” (I Pedro 1:18, 19). Mediante este simples ato de crer em Deus, o Espírito Santo gerou em vosso coração uma nova vida. Sois agora uma criança nascida na família de Deus e Ele vos ama como ama a Seu próprio Filho.

Vinde Como Estais

Agora que vos entregastes a Jesus, não volteis atrás; não vos afasteis d’Ele, mas dizei, dia a dia: “Pertenço a Cristo; a Ele me entreguei”; e rogai-Lhe que vos dê Seu Espírito e vos guarde por Sua graça. Do mesmo modo que vos tornastes filho de Deus entregando-vos a Ele e n’Ele crendo, assim também deveis n’Ele viver. Diz o apóstolo: “Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo assim também andai n’Ele.” (Colossenses 2:6).

Alguns pensam que têm de submeter-se a uma prova e demonstrar primeiro ao Senhor que estão transformados, antes de poder pedir Sua bênção. Mas podem reclamar a bênção de Deus agora mesmo. Necessitam de Sua graça, do Espírito de Cristo, para lhes ajudar nas suas fraquezas; caso contrário, não conseguirão resistir ao mal. Jesus gosta que vamos a Ele exatamente como estamos, pecadores, impotentes, dependentes. Podemos ir a Ele com todas as nossas fraquezas, loucuras e pecaminosidade e prostrar-nos arrependidos aos Seus pés. É Seu desejo envolver-nos em Seus braços de amor, curar nossas feridas, limpar-nos de toda a impureza.

É aqui que milhares fracassam: não creem que Jesus lhes perdoa pessoal e individualmente. Não creem em Deus segundo a Sua palavra. É privilégio de todos os que cumprem as condições, saber por si mesmos que o perdão é oferecido amplamente para todo o pecado. Afastai a suspeita de que as promessas de Deus não se referem a vós. Elas são para todo o transgressor arrependido. Força e graça têm sido providas por meio de Cristo, para serem levadas por anjos ministradores a toda alma crente. Ninguém é tão pecador que não possa encontrar força, pureza e justiça em Jesus, que por ele morreu. Cristo aguarda tirar-lhe as suas vestes manchadas e poluídas pelo pecado, e vesti-lo com vestes brancas de justiça; Ele ordena-lhe viver e não morrer.

Olhai para cima, vós que duvidais e tremeis, pois Jesus vive para fazer intercessão por nós. Agradecei a Deus pelo dom de Seu querido Filho e orai para que Ele não tenha morrido em vão por vós. O Espírito convida-vos hoje. Vinde a Jesus de todo o vosso coração e podeis reclamar a Sua bênção.

Ao lerdes as promessas, lembrai-vos que elas são a expressão de inexprimível amor e misericórdia. O grande coração de Amor infinito é atraído para o pecador com ilimitada compaixão. “Temos a redenção pelo Seu sangue, o perdão dos pecados.” (Efésios 1:7). Sim, tão somente crede que Deus é o vosso ajudador. Ele quer restaurar Sua imagem moral no homem. À medida que d’Ele vos aproximardes, em arrependimento e confissão, Ele Se aproximará de vós, com misericórdia e perdão.

Baseado no livro Caminho a Cristo
Via Glow

Uma Fé Inteligente ?

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O Joel e o Marco eram dois amigos com crenças muito diferentes. O Joel acreditava em Deus como o Rei soberano que criou tudo o que existe. O Marco era um ateu devoto que se ria da religião e pensava que todo o mundo, incluindo ele próprio, surgiu por acidente, um acaso biológico. “Como sabes que Deus existe e que a Bíblia não é um livro de histórias?”, desafiava o Marco frequentemente. “Deus existe porque a Bíblia assim o diz e podes confiar na Bíblia porque é a Palavra de Deus”, respondia o Joel. O Marco ria-se deste argumento ilógico e dizia “Isso é como se dissesses, ‘Sou um bom trabalhador porque o Carlos assim o disse.’ E eu te perguntasse ‘Como podemos confiar no Carlos?’ e tu respondesses ‘Simples: sou eu que o afirmo.’”. A lógica do Joel tem falhas e não convencerá ninguém da existência de Deus ou de que a Bíblia é verdadeira. Ainda assim, muitos hoje não têm argumentos melhores para a sua crença na Bíblia. Será que existem provas sólidas a favor da validade da Bíblia? Será que a inteligência e a razão saem pela janela quando as pessoas se tornam Cristãs?

O Sonho

Uma forma de testar a validade da Bíblia é verificar as suas profecias. Uma das afirmações de Deus é que Ele, através da Bíblia, pode revelar o futuro (Isaías 46:9,10). Examinar os registos históricos da antiga Babilónia, no livro de Daniel, ajuda a responder à questão da validade da Bíblia. Aqui encontramos um rei chamado Nabucodonosor, um rei mencionado não apenas na Bíblia mas também noutros registos históricos.

Numa noite ele teve um sonho perturbador. Porém, quando acordou, não se conseguia lembrar do sonho, apenas que este o tinha perturbado profundamente. Ele convocou os seus sábios e ordenou-lhes que lhe contassem o seu sonho e a interpretação. Os seus sábios ficaram perplexos com este pedido. Eles disseram: “Não há homem algum na terra que possa fazer o que o rei quer…” (Daniel 2:10-11). O rei ficou furioso e ordenou que todos os sábios da Babilónia fossem mortos (Daniel 2:12). É aqui que surge um homem Hebreu chamado Daniel. Daniel tinha sido levado cativo para Babilónia quando era ainda um adolescente. Daniel era crente em Deus. Quando o oficial da corte do rei, Arioque, falou com Daniel sobre o decreto, Daniel foi ao rei e pediu-lhe tempo para lhe contar o sonho e a sua interpretação. O rei concordou. Daniel foi para casa e suplicou a Deus por sabedoria. Deus respondeu à sua súplica e “o segredo foi revelado a Daniel numa visão noturna” (Daniel 2:19).

A Grande Estátua na História

Na manhã seguinte Daniel foi à sala do trono do rei e revelou-lhe o seu sonho. O rei tinha visto uma grande estátua. Estava dividida em cinco secções diferentes. A cabeça era de ouro, o peito e os braços de prata, a barriga e as coxas de bronze, as pernas de ferro e os pés de uma mistura de ferro e barro. Depois uma grande pedra atingiu a imagem e a esmiuçou, como palha, e o vento a levou (Daniel 3:32-35). Daniel disse então ao rei o significado do sonho. A cabeça de ouro representava a Babilónia. A prata significava a Medo-Pérsia; o bronze simbolizava a Grécia. As pernas de ferro representavam Roma.

Os pés e os dedos de ferro misturados com barro representavam o poder dividido de Roma, em parte fraco e em parte forte. Tal como o ferro não se mistura com o barro, estas nações não se ligariam umas às outras. A grande pedra que esmagou a imagem representava o reino de Deus. “E…o Deus do céu fará um reino que não será destruído, mas esmiuçará e consumirá todos estes reinos, e durará para sempre” (Daniel 2:38-44).

O Cumprimento do Sonho

Cada uma destas previsões dos reinos representados por metal cumpriu-se com uma precisão infalível. O primeiro reino, Babilónia, dominou o mundo de 605 a 539 a.C. A nação dos Medos e Persas governou de 539 a 331 a.C. O império seguinte, a Grécia, dominou de 331 a 168 a.C. O poder de ferro de Roma governou de 168 a.C. até 476 d.C. O último reino, dividido em muitos reinos menores, representa o poder dividido de Roma, as nações modernas da Europa, que ainda hoje permanecem separadas. A Bíblia foi exata em todos os cinco reinos e na altura em que surgiriam

Mais Provas Específicas

Céticos têm sugerido que as previsões de Daniel são falsas, tendo o seu livro sido escrito muito mais tarde na História. Mesmo se isto fosse verdade, o fato de que os Manuscritos do Mar Morto contêm oito manuscritos de Daniel – dos quais o mais antigo data do ano 125 a.C. (a qual é uma cópia de uma versão anterior) – mostra que esta profecia foi escrita centenas de anos antes da divisão de Roma nas nações da Europa moderna. Esta profecia é apenas um exemplo entre centenas que poderiam ser citadas para provar a inspiração da Bíblia. Outro exemplo concreto é visto na profecia do capítulo nove de Daniel, onde as datas exatas do batismo e morte de Cristo são preditas centenas de anos antes. De fato, após um exame de provas válidas como as que temos nas profecias bíblicas, podemos concluir que podemos confiar plenamente em Deus e na Bíblia! O capítulo dois de Daniel mostra-nos quão precisas e verdadeiras estas previsões são, as quais nos dão bases para ter uma fé inteligente. A Bíblia é a palavra de Deus inspirada e podemos confiar nela como nosso guia em todas as circunstâncias.

No entanto, apenas crer nesta informação não passa disso mesmo – informação. A crença, por si só, não tem poder salvador nas nossas vidas. Devemos ser mudados pela nossa crença. É de importância eterna não apenas crer na Bíblia, mas permitir que ela nos mude. A Bíblia diz que “até os demónios creem – e tremem!” (Tiago 2:19) Deus vai pegar nas nossas vidas e transformá-las em algo lindo se O deixarmos. Você vai deixar?

1. Procure “Nabucodonosor II” em wikipedia.org

2 “A Próxima Superpotência” -Mark Finley

3 ”O Significado dos Manuscritos do Mar Morto” pg. 137 – James C. VanderKam, Peter Flint

4“A Próxima Superpotência” -Mark Finley

Via Glow

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Faça uma Pausa!

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Antigamente as estações televisivas transmitiam o hino nacional e encerravam a emissão pouco depois da meia-noite. Isso acabou. Hoje em dia, o horário noturno está repleto de programação. Quem está acordado a essas horas pode ser bombardeado com noticiários sem fim, meteorologia, e/ou televendas de engenhocas que nem sabia que precisava. Mesmo em pequenas cidades, há centros comerciais abertos todo o dia. Cada vez mais, vivemos num mundo ativo 24 horas por dia, 7 dias por semana.

E as horas de expediente são mais ocupadas que nunca. O sistema de multitarefas tornou-se a norma. Mesmo na estrada, podemos receber ou efetuar chamadas, enviar uma mensagem ao tio na França, consultar os preços das ações, ver as notícias ou descarregar músicas ou vídeos no nosso iPhone, Blackberry ou Netbook.

Para muitos de nós, as oito horas diárias no escritório estenderam-se a todas as outras horas, em que o escritório e o mundo invadem os nossos lares. Mas, mais cedo ou mais tarde, apercebemo-nos de que precisamos de repouso — não de inatividade total, mas de uma mudança de ritmo.

Uma mudança das preocupações infindáveis com os preços das ações e os resultados do próximo trimestre…para coisas intemporais e eternas. Uma mudança, sim, para o amor, a família e o nosso lugar no universo. Sócrates disse “A vida não examinada não vale a pena ser vivida”, e cada vez mais sabemos que isto é verdade. Trabalhamos e planeamos, lutamos e adquirimos, mas para quê? Enquanto nos deixarmos levar pelo ambiente frenético que nos envolve, não faremos uma pausa para refletir sobre os assuntos verdadeiramente importantes.

Chegou-se mesmo ao ponto de publicações de negócios como o Wall Street Journal estarem a pedir um regresso a um dia de descanso. No editorial de 15 de Junho de 2007, “O Declínio do Dia de Descanso”, Mollie Z. Hemingway colocou isso da seguinte forma: “A prosperidade que apreciamos desencadeou uma troca de um dia de descanso por um dia de consumismo. O ritmo do desenvolvimento económico e da tecnologia proporcionam opções nunca vistas que levam a se ignorar a família, a religião e o descanso — não apenas no dia de descanso, mas também nos outros dias da semana.”*

O dia de descanso concede-nos precisamente o antídoto de que precisamos para enfrentar o excesso de informação e os problemas de ansiedade de hoje em dia. Proporciona-nos um refúgio, uma pausa na atividade constante e na infindável onda de “notícias”.

A Bíblia diz-nos que Deus criou a nossa necessidade de repouso — e o respetivo remédio — na estrutura da Criação. Deus “abençoou o sétimo dia e fê-lo santo, porque nele descansou de todo o trabalho da Sua obra que havia feito” (Génesis 2:3). Ao descansar de todo o trabalho que fizera, Deus deu-nos um exemplo. Nos Dez Mandamentos, Ele explicita o compromisso patente nesse exemplo: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do SENHOR teu Deus” (Êxodo 20:9,10). Repare-se que nenhum dos textos diz “trabalha em seis dias e descansa num qualquer”. Pelo contrário, é explícito que esse dia de descanso, o sétimo dia, é o Sábado. O sétimo dia, e não um sétimo dia. E esse dia é o Sábado.

Sábado? Podemos ter aprendido que o Sábado foi dado apenas para os Judeus. A ser verdade, então “não matar” e “não roubar” também seria aplicável apenas aos Judeus. Talvez tenhamos já ouvido que a cruz acabou com a guarda do Sábado. Mais uma vez, isso quereria dizer que somos livres de assassinar e roubar — mas ninguém acredita nisto. Talvez tenhamos sido ensinados a adorar no Domingo, em honra à ressurreição de Cristo. Certamente é algo memorável. Mas a Bíblia nunca nos diz para lembrar a Sua ressurreição, no entanto, é-nos dito para lembrar a Sua morte (I Coríntios 11:26).

É-nos dito para “lembrar” a sua morte, um paralelo flagrante com a forma com que os Dez Mandamentos nos disseram para “lembrar” o Sábado. E é interessante que o único dia completo em que Jesus descansou no sepulcro foi — o Sábado. Em vez de abolir o Sábado, a morte de Jesus reforça-o. Assim como Ele descansou da Sua obra no sétimo dia da semana da Criação, Jesus descansou do Seu trabalho de redenção no sétimo dia da semana da redenção (a “semana da paixão”).

Claro, a maioria das pessoas não gosta das ideias de “mandamentos” ou “obediência”. Mas imaginemos que um médico nos disse para tirar férias e depois revelou que tinha umas férias propositadas para irem ao encontro das nossas maiores necessidades. O Sábado consiste exatamente nisso. O próprio Jesus disse, “O Sábado foi feito para o homem, não o homem para o Sábado”. Isso significa que o Sábado não é um extra qualquer — temos “extras” suficientes nos outros seis dias — o Sábado é antes um repouso adaptado às nossas necessidades.

Mas porque não Domingo, ou Terça-Feira? Porquê Sábado? Lembra-se que a história da criação em Génesis nos conta que “Deus abençoou o sétimo dia e o fez santo”?

O que significa “fazer algo santo”? Quando Moisés estava perante a sarça-ardente, ele pisava solo sagrado. O que o tornava santo? A presença de Deus. Deus torna o Sábado santo por estar presente nesse dia de uma forma especial. “Um momento”, pode dizer. “Não está Deus presente todos os dias?” Certamente. Mas é também verdade que Deus está presente em todo o lado. Repare-se que Moisés não tinha de tirar as sandálias em todo o lado, apenas perto da sarça-ardente; tal como no Sábado, Deus estava presente na sarça-ardente de uma forma diferente da Sua presença em todos os outros lugares. E os que separam o Sábado, o sétimo dia, para repousar das suas buscas diárias e para estar com a sua família e com Deus, podem comprovar que Ele pode ser experimentado de uma forma especial nesse dia.

Se gostava de explorar as características do Sábado, há pessoas que vivem por perto e que ficarão felizes por partilhá-lo consigo. Pode descobrir mais sobre este assunto e outras informações interessantes e úteis em www.glowonline.org.

*http://www.opinionjournal.com/taste/ ?id=110010216

Via Glow

terça-feira, 9 de junho de 2015

Falando Com Deus

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A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que isso seja necessário para que Deus saiba o que somos, mas para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus descer até nós, mas eleva-nos a Ele. Quando esteve na Terra, Jesus ensinou Seus discípulos a orar. Ele os instruiu a apresentar suas necessidades diárias perante Deus, e a lançar sobre Ele todas as suas preocupações. E a certeza que Ele lhes deu de que suas orações seriam ouvidas, é uma certeza para nós também.

A Nossa Necessidade de Orar

O próprio Jesus, enquanto viveu entre os homens, estava frequentemente em oração. O nosso Salvador identificou-Se com as nossas necessidades e fraquezas, tornando-Se um suplicante, pedindo ao Seu Pai novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair fortalecido para enfrentar Seus deveres e provações. Ele é o nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão nas nossas fraquezas, “como nós, em tudo foi tentado”, mas sendo Aquele que nunca pecou, Sua natureza recuava perante o mal. Ele suportou lutas e tortura de alma num mundo de pecado. Sua humanidade fez da oração uma necessidade e um privilégio. Encontrou conforto e alegria na comunhão com Seu Pai. E se o Salvador dos homens, o Filho de Deus, sentiu necessidade de orar, quanto mais não deviam seres mortais frágeis e pecadores sentir a necessidade de constante e fervorosa oração.
O nosso Pai celestial deseja derramar sobre nós a plenitude de Sua bênção. É nosso privilégio beber abundantemente na fonte do ilimitado amor. É surpreendente notar que oramos tão pouco! Deus está pronto e disposto a ouvir a oração sincera do mais humilde dos Seus filhos, contudo manifesta-se demasiada relutância da nossa parte em tornar conhecidas as nossas necessidades a Deus. Que podem os anjos celestiais pensar de pobres seres humanos impotentes, sujeitos à tentaçã o, quando o coraçã o de infinito amor de Deus anseia por eles, pronto a dar-lhes mais do que eles podem pedir ou pensar, e todavia eles oram tão pouco e têm tão pouca fé? Os anjos gostam de prostrar-se diante de Deus; gostam de estar perto d’Ele. Eles consideram a comunhão com Deus a sua maior alegria; e os filhos da terra, que precisam tanto da ajuda que só Deus pode dar, parecem satisfeitos em andar sem a luz do Seu Espírito, o companheirismo da Sua presença.
A Chave para Vencer

As trevas do maligno envolvem os que negligenciam a oração. As tentações segredadas do inimigo atraiem-os a pecar; e tudo isto porque não fazem uso dos privilégios que Deus lhes tem dado no encontro divino da oração. Porque deveriam os filhos e filhas de Deus ser relutantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos do crente para abrir os depósitos do Céu, onde estão entesourados os ilimitados recursos da Omnipotência? Sem oração incessante e vigilância diligente, estamos em perigo de nos tornarmos descuidosos e de nos desviarmos do caminho certo. O adversário busca continuamente obstruir o caminho para o trono de misericórdia, para que não possamos, por meio de fervorosa súplica e fé, obter graça e poder para resistir a  tentação.
Ore no seu aposento e, ao sair para as suas ocupaçõções diárias, deixe que o seu coraçã o se erga frequentemente a Deus. Estas oraçõções silenciosas erguem-se como incenso precioso diante do trono da graça. O inimigo não pode vencer aquele cujo coraçã o está assim firme em Deus.
Condições da Oração

Há certas condições para que possamos esperar que Deus ouça e responda às nossas orações. Uma das primeiras é que sintamos nossa necessidade do Seu auxílio. Ele prometeu: “Derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca”. (Isaías 44:3). Os que têm fome e sede de justiça, que anseiam por Deus, podem estar certos de que serão satisfeitos. O coração deve abrir-se a  influência do Espírito, caso contrário a bênção de Deus não pode ser recebida.
A nossa grande necessidade é, em si mesma, um argumento e intercede eloquentemente em nosso favor. Mas é necessário que busquemos ao Senhor para que Ele faça estas coisas por nós. Ele diz: “Pedi, e dar-se-vos-á”. E “Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também, com Ele, todas as coisas?” (Mateus 7:7; Romanos 8:32).

se nos apegarmos a algum pecado conhecido, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração da alma penitente e contrita é sempre aceite. Quando todas as faltas conhecidas forem corrigidas, podemos crer que Deus atenderá nossos pedidos. Os nossos próprios méritos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é a dignidade de Jesus que nos salvará, o Seu sangue que nos purificará; todavia temos uma obra a fazer, cumprindo com as condições de aceitação.
Outro elemento de oração perseverante é a fé. “É necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6). Jesus disse aos Seus discípulos: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Marcos 11:24). Cremos nós na Sua palavra?
Nada Grande Demais Para Deus Suportar

Conserve suas necessidades, alegrias, tristezas, preocupações e temores perante Deus. Não O podeis sobrecarregar, nem cansar. Aquele que enumera os cabelos de sua cabeça não é indiferente a s necessidades dos Seus filhos. “O Senhor é muito misericordioso e compassivo” (Tiago 5:11). Seu coração de amor se enternece com nossas tristezas e até pela nossa referência a elas. Entregue a Ele tudo o que perturba a sua mente. Nada é grande demais para Ele suportar, pois Ele sustém os mundos e governa o Universo. Nada do que diz respeito à nossa paz é pequeno demais para Ele não notar. Não há capítulo demasiado negro na nossa existência que Ele não leia, nem perplexidade demasiado difícil que Ele não possa resolver. Nenhuma calamidade cai sobre o mais pequeno dos Seus filhos, nenhuma ansiedade que lhe perturbe a alma, nenhum regozijo feliz, nenhuma oração sincera que lhe escape dos lábios, que o Pai celestial não observe, ou se interesse imediatamente. “Ele sara os quebrantados de coração, e liga-lhes as feridas” (Salmos 147:3). As relações entre Deus e cada pessoa são tão particulares e íntimas, como se não existisse outra pessoa por quem Ele tivesse dado o Seu amado Filho.

Baseado no livro Caminho a Cristo

Via Glow

A Saúde Passo a Passo

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Ser saudável significa mais do que simplesmente não estar doente. Uma boa saúde é uma vida vivida ao máximo – fisicamente, mentalmente, socialmente e espiritualmente. A Bíblia chama a isto “vida abundante” (ver João 10:10), e é exatamente isso que Deus quer que você tenha. Ele diz “desejo que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma” (III João 2). Para o ajudar a viver esta vida abundante, Deus deu alguns passos simples e fáceis de seguir, para uma saúde melhor. Você não pode controlar todas as coisas que causam doença ou acidente, mas pode fazer escolhas que reduzem os seus riscos e promovem a saúde. Eis aqui oito passos simples para uma saúde melhor, os quais pode começar a pôr em prática hoje.

Passo 1: Nutrição
Os alimentos que você come afetam a forma como se sente e a sua capacidade de desfrutar da vida. Assim sendo, escolher alimentos bons e nutritivos é importante. A alimentação original no Jardim do Éden consistia de frutos, cereais, frutos secos e sementes. Após o Jardim do Éden, os vegetais, que eram alimento para os animais, foram acrescentados ao regime alimentar. É interessante notar que produtos animais ricos em colesterol foram excluídos. Se os países ocidentais adotassem uma dieta vegetariana, muitas doenças mortais, como a arteriosclerose, desapareceriam. Estudo após estudo mostra que o regime alimentar baseado no reino vegetal, dado por Deus na Criação, é superior a qualquer outro (ver Génesis 1:29,30).

Passo 2: Exercício
O seu corpo foi feito para ter atividade. Estar em boa forma física significa ser capaz de fazer todas as tarefas do dia-a-dia — e ter ainda energia para a família e atividades de lazer.
Uma simples rotina de exercício diário ajudá-lo-á a atingir essa boa forma. Caminhar é uma excelente maneira de começar. Inicie o exercício lenta e gradualmente, aumentando a sua duração e intensidade. Talvez já tenha ouvido dizer que se não sente dor ao exercitar-se, é porque não está a fazê-lo bem — mas isto não é verdade. A dor pode indicar que está a esforçar-se demasiado. Exercite-se até respirar profundamente, mas sem perder o fôlego. Trinta minutos por dia é um objetivo excelente, mas como os benefícios do exercício são cumulativos, mesmo períodos mais curtos, três a cinco vezes por semana, são úteis.
Não tem tempo para se exercitar? Na nossa sociedade é frequente o nosso tempo livre ser ocupado com diversos tipos de entretenimento passivo, como a TV, vídeo-jogos e a Internet. Quando escolhemos desligar o computador, a TV e os vídeo-jogos e passamos esse tempo em exercício saudável, teremos recompensas saudáveis! Você descobrirá que o exercício tem muitos benefícios — controlo do peso, gestão do stress, melhoria do sistema imunitário e redução do risco de doença. O exercício pode acrescentar anos à sua vida mas, mais importante ainda, acrescenta vida aos seus anos.

Passo 3: Água
A água é essencial à vida. Muitas pessoas usam a sede como indicador de quanta água deveriam beber, mas a sede é o primeiro sinal de desidratação dado pelo nosso corpo. Todos nós perdemos água cada dia através da urina, fezes, suor e evaporação pelos pulmões. Assim sendo, os adultos precisam de beber seis a oito copos de água todos os dias — e ainda mais, com tempo quente ou durante o exercício. A água é vital para a função renal, para a regulação da temperatura corporal e manutenção dos fluidos corporais. Então beba. A água é boa para si e não tem calorias! Lembre-se: o café, os refrigerantes e o álcool não substituem a água! Eles são prejudiciais à sua saúde. Na realidade, estudos demonstraram que o café elimina mais líquidos do corpo, do que fornece!

Passo 4: Luz Solar
Talvez você não pense na luz solar como algo que afete a sua saúde. No entanto, já reparou na facilidade com que fica deprimido e desencorajado durante os meses de inverno, quando os dias são mais curtos e o céu fica nublado ou chove? A luz solar também ajuda o seu corpo a produzir vitamina D. Este nutriente essencial controla as hormonas corporais e o crescimento celular; ele ajuda o seu corpo a absorver e a utilizar o cálcio de que necessita para tornar os ossos e os dentes fortes, e ainda ajuda a desenvolver um sistema nervoso e imunitário saudáveis. No entanto, demasiada luz solar pode ser prejudicial e causar cancro da pele. Assim sendo, evite uma exposição prolongada à luz solar forte; use chapéu e protetor solar.

Passo 5: Equilíbrio ou Moderação
Um estilo de vida equilibrado é um estilo de vida saudável. Isto não significa “tudo com moderação”. Em vez disso, significa adotar cuidadosamente todos os bons hábitos que promovem a saúde, enquanto se evitam completamente os hábitos que a destroem. O equilíbrio é um estilo de vida que aumenta a sua qualidade. Por exemplo, comer demais origina dores de estômago e/ou obesidade. Comer de menos leva à subnutrição ou fome. Trabalho a mais leva à exaustão ou doença. Trabalho a menos leva à preguiça e fraqueza muscular. Moderação é um conceito chave para uma vida saudável e feliz.

Passo 6: Ar
O ar é obviamente essencial; afinal de contas, apenas podemos viver alguns minutos sem respirar. Mas a qualidade do ar que respiramos também é importante. A poluição pode causar doenças e a morte, caso haja uma concentração de poluentes durante vários dias ou semanas — especialmente para os mais novos e os mais velhos, ou para aqueles que sofrem de insuficiência cardíaca congestiva ou de doenças pulmonares crónicas. Provavelmente a poluição do ar mais prejudicial é a que provem do fumo do tabaco. As informações e estudos sobre os efeitos nocivos de fumar são tão conhecidos, que já não se questiona que o tabaco leva a uma morte
precoce. Para ajudar a manter uma boa saúde, respire profundamente ar puro e limpo.

Passo 7: Descanso
Estudos continuam a demonstrar que um adulto precisa de oito horas de bom sono por noite para um desempenho eficaz. Podemos dizer a nós mesmos que sobrevivemos com menos, mas a privação do sono é um problema sério na nossa sociedade frenética. Além de dormir o suficiente, você precisa de lazer na sua vida. Passar um dia na natureza, um passeio nas montanhas ou na praia, podem revigorá-lo e ajudá-lo a lidar com o stress. Deus reconheceu a nossa necessidade de descanso e relaxamento ao darnos um dia de descanso por semana — o sétimo dia, o Sábado (ver Êxodo 20:8-11).

Passo 8: Confiança em Deus
A dimensão espiritual da saúde é ainda mais importante para o seu bem-estar do que os fatores físicos. O stress, a preocupação e a culpa roem as suas forças vitais e podem causar doença. Confiar em Deus, o seu Criador, dá um sentido à sua vida que pode ajudá-lo a ultrapassar os efeitos negativos do stress, da preocupação e da culpa. Você pode aumentar a sua confiança em Deus ao ler diariamente a Sua Palavra, a Bíblia (ver Romanos 10:17). Para uma forma fácil de aprender mais sobre Deus e a Bíblia, veja a oferta gratuita no verso deste folheto. Deus diz “aqueles que esperam no Senhor, terão as suas forças renovadas. Eles […] correrão e não se cansarão, andarão e não se fatigarão” (Isaías 40:31). A confiança em Deus é um aspeto vital para uma boa saúde.

Conclusão
Estes oito passos fáceis para uma melhor saúde podem parecer simples, mas eles são poderosos. Comece a pô-los em prática na sua vida hoje — e veja a diferença!

Via Glow

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