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domingo, 26 de julho de 2015

A Construção da Arca de Noé foi Possível ( e a ciência confirma)



Por Everton F. Alves

O registro da construção da arca de Noé em Gênesis 6:14-22 levanta sérias questões nas mentes dos críticos da Bíblia, entre elas: Como essa pequena arca poderia carregar 70 mil animais? Como um navio de madeira flutuaria numa tempestade tão violenta? Por que uma arca retangular ao invés de uma embarcação redonda como os atuais navios?

Baseados na engenharia de construção naval moderna e nos filmes que Hollywood apresenta, muitos céticos argumentam que não se podiam construir embarcações enormes como a de Noé a partir de madeira, mesmo utilizando a tecnologia avançada de hoje. Porém, argumentos como esse apenas exibem ignorância diante dos achados históricos. Isso porque documentos antigos descrevem embarcações de madeira que se aproximavam do tamanho da especificação do Gênesis, fornecendo uma confirmação acerca da capacidade dos povos antigos para a construção naval [1].

Há centenas de relatos diluvianos espalhados pelo mundo, indicando que muitos povos relembram o dilúvio. Há, inclusive, documentos arqueológicos antigos (Épico de Gilgamesh) contendo a descrição técnica da obra de engenharia naval que foi a construção da arca de Noé [2]. São relatos que reescreveram de forma similar a história original da arca, evidenciando uma fonte comum.

Atualmente, engenheiros, programadores e especialistas em animais selvagens já consideram que a arca era suficiente e segura para a tarefa [3]. A arca era na verdade uma estrutura enorme do tamanho de um navio moderno −, com três níveis de convés (Gn 6:16), que triplicavam seu espaço para mais de 45.000 m. Isso é equivalente a 569 vagões de trem.

A arca era feita de um material forte e flexível madeira de Gofer que hoje seria semelhante ao cedro (Gn 6:14). O cedro cede sem quebrar. A carga pesada dava estabilidade à arca. Além do mais, arquitetos navais relatam que um vagão retangular flutuante, como a arca, é o tipo de embarcação mais estável em águas turbulentas. Em 1971, cálculos preliminares foram feitos pelo Dr. Henry Morris sobre a estabilidade da Arca [4]. Em 1977, cálculos adicionais foram realizados por um arquiteto naval, David Collins, que levou em conta as condições climáticas adversas que a Arca teria encontrado. Collins concluiu: “A arca de Noé era extremamente estável, mais estável, na verdade, que os navios modernos” [5: p.86].

Em relação à carga dentro da arca, cientistas acreditam que a embarcação de Noé teria levado mais de 35.000 mil animais individuais, isto é, mais de 70 mil animais ao considerar o casal de cada espécie [6]. Mas vale lembrar que as espécies diferentes dentro de cada espécie teriam surgido somente nos séculos após o dilúvio (note que o surgimento de novas espécies é devido à variação, a partir de material genético já existente e não teria exigido novas informações genéticas, logo, não dá suporte à ideia de evolução) [7].

Portanto, o conceito atual de “espécies” não significa o mesmo que o termo “tipo” na Bíblia. Mas, ainda que fosse, haveria provavelmente cerca de 70 mil tipos diferentes de animais terrestres que teriam de embarcar. Dentre eles, 58 tipos básicos de dinossauros entraram na arca [8, 9]. Sem contar que as espécies marinhas permaneceram no mar. E muito dos animais que embarcaram seriam filhotes em estado de torpor (hibernação) durante o tempo que ficariam na arca. Assim, “com suas funções corporais reduzidas ao mínimo, a carga de seus cuidados teria sido grandemente aliviada” [4].

Em 2013, cientistas da área de Física da Universidade de Leicester calcularam as dimensões relatadas na Bíblia para construção da arca de Noé e descobriram que ela não poderia navegar, mas poderia flutuar com segurança (assim como a proposta original era apenas flutuar durante o dilúvio) devido sua forma retangular, e acomodaria perfeitamente todas as espécies [10].

Os autores ingleses começaram tomando por base as medidas de côvado usadas pelos hebreus e egípcios. Estabeleceram uma média para tentar descobrir com exatidão o quanto ele mediria. Os hebreus adotavam a medida de 44,5 centímetros, enquanto que o dos egípcios tinha 52,3 centímetros. Os pesquisadores adotaram a média, ou seja, 48,2 centímetros. Segundo eles, a arca teria 144,6 metros de comprimento por 14,1 m de altura e 24,1 m de largura (Gn 6:15). Isso seria semelhante ao tamanho dos grandes navios cargueiros que existem hoje, como Ark Royal. Por fim, os cientistas afirmam que: “o que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona” [11].

CONCLUSÃO: mesmo estando continuamente atrasada e cega (por opção), a ciência moderna acaba confirmando o relato bíblico de Gênesis. Confira por si só e verás que o livro de Gênesis é uma fonte de informações científicas precisa e legítima.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:

[1] Pierce L. The large ships of antiquity. Journal of Creation 2000; 22(3):46-48. http://creation.com/the-large-ships-of-antiquity

[2] Sarfati J. Noah’s Flood and the Gilgamesh Epic. Journal of Creation 2006; 28(4):12-17. http://creation.com/noahs-flood-and-the-gilgamesh-epic

[3] Hong SW, Na SS, Hyun BS, Hong SY, Gong DS, Kang KJ, Suh SH, Lee KH, Je YG. Safety investigation of Noah’s Ark in a seaway. Journal of Creation 1994; 8(1):26–36. http://creation.com/safety-investigation-of-noahs-ark-in-a-…

[4] Morris HM. The Ark of Noah. Creation Research Society Quarterly 1971; 8:142-4.

[5] Collins DH. Was Noah's Ark stable? Creation Research Society Quarterly 1977; 14:83-7.

[6] Whitcomb JC, Morris HM. The Genesis Flood: The Biblical Record and its Scientific Implications. 50th Anniversary Edition. Phillipsburg, NJ: Presbyterian & Reformed Publishing, 2011.
[7] Wieland C. Darwin’s finches: Evidence supporting rapid post-Flood adaptation. Journal of Creation 1992; 14(3):22-23. http://creation.com/darwins-finches

[8] Czerkas SJ, Czerkas SA. Dinosaurs: A Global View. New York: Bdd Promotional Book Co, 1991, pág. 151.

[9] Norell M. Gaffney ES, Dingus L. Discovering Dinosaurs in the American Museum of Natural History. New York: Knopf, 1995. figure 56, págs. 86–87.

[10] Youle O, Raymer K, Jordan B, Morris T. P2_9 The animals float two by two, hurrah! Journal of Physics Special Topics 2013; 12(1):1-2. http://physics.le.ac.uk/…/index.php/pst/article/view/676/475

[11] Entrevista concedida por Thomas Morris. Noah's Ark would have floated...even with 70,000 animals. [Abr. 2014]. Entrevistadora: Sarah Knapton. Science News. The Telegraph, 2014. http://www.telegraph.co.uk/…/Noahs-Ark-would-have-floated..…

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Arca de Noé comportaria 70 mil animais



Maravilha náutica

Desde que o filme Noé obteve grande sucesso nos cinemas, a história bíblica da salvação dos animais do dilúvio voltou a ser comentada. Inclusive no meio acadêmico. Estudantes do mestrado de Física e Astronomia na Universidade de Leicester, Inglaterra fizeram um aprofundado estudo sobre as dimensões exatas da grande barca descritas em Gênesis. Sua motivação era descobrir se uma construção tão grande e tão pesada poderia mesmo flutuar. Deus instruiu Noé a construir uma arca com 300 côvados de comprimento por 50 de largura e 30 de altura. Mandou usar madeira de Gofer e revestir com piche [resina, no original, o que pode ter sido uma substância de origem vegetal]. Os estudantes ingleses começaram tomando por base as medidas de côvado usadas pelos hebreus e egípcios. Estabeleceram uma média para tentar descobrir com exatidão o quanto ele mediria. Os hebreus adotavam a medida de 44,5 centímetros, enquanto que o [côvado] dos egípcios tinha 52,3 centímetros. Os pesquisadores adotaram a média, ou seja, 48,2 centímetros.

Feita a multiplicação a partir desse referencial, concluíram que a Arca tinha 144,6 metros de comprimento por 14,1 m de altura e 24,1 m de largura. Isso seria semelhante ao tamanho dos grandes navios cargueiros que existem hoje, como o Ark Royal.

Os pesquisadores dizem que Gofer poderia ser cedro, cipreste ou pinheiro. Para efeitos da pesquisa foi utilizado o cipreste, estimando que seria semelhante em densidade. O peso da arca vazia seria cerca de 1,2 milhão de quilos.

Pelas leis da física, para flutuar, um objeto precisa exercer uma força igual ao peso da água deslocada por ele. Portanto, a arca afundaria se sua densidade fosse maior que a da água ao seu redor.

O estudante Benjamin Jordan, 21, explica: “Usando as dimensões da Arca e a densidade da água, fomos capazes de calcular a força de empuxo. Isso, de acordo com o princípio de Arquimedes, é igual ao peso do volume de fluído deslocado pelo objeto. Não há dúvidas que o peso gravitacional superaria a força de empuxo, fazendo com que o ela não afundasse.”

A pesquisa indicou que para abrigar todos os animais que a Bíblia [menciona], seriam necessários 8.454 metros quadrados, com a capacidade de cerca de 34 metros cúbicos de espaço. Seria o equivalente a 445 vagões, ou 10 trens com 44 vagões cada.

Tendo um formato de “caixa”, poderia carregar 51 milhões de quilos, sem afundar. Isso seria o equivalente ao peso de 70 mil animais, levando em conta o tamanho e peso médio de cada espécie. Eles usaram esse referencial a partir de uma pesquisa anterior, a qual estima que havia cerca de 35 mil espécies de animais que precisariam ser salvos por Noé.

Presumindo que todas as espécies marinhas permaneceram no oceano, logo a arca acomodaria perfeitamente todas as espécies que existiam naquele tempo.

A conclusão dos ingleses é que um barco com essas dimensões e peso poderia sim flutuar. O estudante Thomas Morris, 22, esclarece: “Não estamos tentando provar que ela realmente existiu, mas o que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona”. 

(Gospel Prime; com informações do Telegraph)

domingo, 19 de abril de 2015

Quanta água estava a bordo da Arca?

Quanta água estava a bordo da Arca?

Sabemos que houve muita água fora da Arca durante Dilúvio de Noé. Mas você já pensou em quanta água Noé e sua família teria precisado a bordo e como eles iriam obtê-lo?

É claro que eles precisam de água potável para si e todos os animais. A água também teria sido necessária para tomar banho e para lavar roupas e pratos. A família de Noé poderia tê-lo usado para limpar alguns dos estábulos de animais, e alguns dos anfíbios teria ocasionalmente necessária a sua água para ser transferido para fora.

Timber # 1
No Colorado, recentemente, o primeiro feixe foi cortado e commemoratively gravada para ser colocado dentro do tamanho natural Arca de Noé no norte Kentucky! (LR: Leroy Troyer e Todd Geer de Troyer Construção; Patrick Marsh, Mike Zováth, Leroy LaMontagne da AIG / Ark Encounter)


No Encontro Ark, atualmente em construção no norte do Kentucky (veja a foto associada acima), calculamos aproximadamente a quantidade de água que teria sido necessário para todas essas atividades. A Arca tinha espaço mais do que suficiente para confortavelmente para cisternas grandes o suficiente para um quarto da água necessária, o que equivale a cerca de um fornecimento de três meses. Na verdade, não há espaço suficiente para cisternas ainda maiores, mas para manter a água ficando estagnada é melhor para reabastecer continuamente uma quantidade menor.

Então, de onde veio toda essa água fresca? Noé poderia ter usado o telhado da Arca para recolher e canalizar chuva para grandes cisternas. De lá, a água pode ser canalizada para locais em toda a Arca.

Sem dúvida, houve chuva suficiente durante a fase inicial do Dilúvio para manter as cisternas completas, mas haveria chuvas suficientes durante o resto do tempo que eles estavam na Arca? Nossos cálculos mostram que apenas uma polegada de chuva por semana teria mantido as cisternas abastecidas. Isto é sobre o mesmo montante que a precipitação média em Kentucky. A evaporação da água  quente das enchentes provavelmente teria causado mais chuva, o suficiente para cair durante o resto do tempo de Noé na Arca, garantindo que eles tivessem muita água.

Artigo Traduzido pelo Site Bíblia e a Ciência do Original How Much Water Was On Board the Ark?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Peguntas Frequentes Sobre a Arca de Noé Respondidas !



1. A arca de Noé foi encontrada?


Não. Várias expedições buscaram encontrá-la, mas sem sucesso. Algumas formações rochosas com “forma de barco” foram encontradas na área do Ararat, mas não há nada especial com relação a elas. Há numerosos relatos de pessoas que dizem ter visto a arca, mas não há evidências para apoiar estes relatos. Parece pouco provável que a arca venha a ser encontrada. Deve-se rejeitar as afirmações de que a arca foi encontrada, mas que é necessário mais dinheiro para obter as provas. Se a arca fosse realmente descoberta, os meios de comunicação iriam assegurar que todos soubessem disso rapidamente.


2. Como todos os milhões de espécies de animais poderiam caber na arca?


Não poderiam. A arca foi projetada para incluir apenas vertebrados terrestres — aqueles que caminham sobre a terra e respiram através de narinas (Gênesis 7:22). Isso não inclui animais marinhos, vermes, insetos e plantas. Há menos de 350 famílias de vertebrados terrestres vivos. A maioria destes são do tamanho de um gato doméstico ou menor. Se cada família taxonômica estivesse representada na arca por um par de espécimes, e com as poucas famílias “limpas” representadas por sete pares, a arca deveria conter menos do que 1000 indivíduos. A arca poderia provavelmente acomodar dez vezes este número (1). A questão de espaço para os animais na arca não é um problema difícil.


3. É razoável supor que cada família taxonômica poderia ser representada por um único par ancestral na arca? Isto não irá exigir taxas evolutivas absurdas após o dilúvio?


Algumas famílias taxonômicas podem ser grupos que representam mais do que um par de espécimes ancestrais. Entretanto, um par pode ter sido suficiente na maioria dos casos. Sabe-se que algumas espécies atuais possuem suficiente variabilidade genética para produzir variações morfológicas equivalentes a gêneros diferentes (2). As taxas de mudança morfológica podem depender do grau de isolamento genético, da quantidade de stress ambiental e também do tempo (3).


4. O que se pode dizer sobre alimentação, água e saneamento para todos aqueles animais?


Estas questões não são discutidas na Bíblia. A água da chuva poderia estar disponível, tornando o armazenamento de água desnecessário. O alimento foi aparentemente guardado na arca (Gênesis 6:21-22). O Deus que revelou a vinda do dilúvio, instruiu Noé sobre como preparar a arca e dirigiu os animais para a arca, certamente cuidou da “logística” necessária para o cuidado deles.


5. O que se pode dizer sobre animais com alimento muito específico, tais como o coala que requer folhas de eucalipto?


Não sabemos se os coalas foram sempre restritos a folhas de eucalipto, ou se sua dieta mudou. Nem mesmo sabemos se os coalas existiram antes do dilúvio, ou se eles se diferenciaram a partir de um ancestral que tenha sido preservado durante o dilúvio. Possivelmente não haja um meio de obter a resposta.


6. Como os animais puderam encontrar seu caminho a partir da arca até a América do Sul ou a Austrália?


Não sabemos, mas parece provável que os animais foram dirigidos de forma sobrenatural para ir para a arca, e de novo para se dispersar a partir da arca. Isto pode ter sido obtido pela implantação de um impulso instintivo para migrar, ou pode ter sido através da ação direta de anjos. Alguns podem objetar sobre a invocação de atividade sobrenatural, mas esta é inerente a toda a história do dilúvio. Atividades sobrenaturais não implicam necessariamente violação de leis naturais, mas sim que os eventos foram dirigidos por seres de inteligência superior.


7. Que problemas não resolvidos sobre a arca de Noé são de maior preocupação?


Quantas espécies diferentes de animais foram salvas na arca de Noé, e quais são seus descendentes? Como os vertebrados terrestres se espalharam da arca até sua atual distribuição?


Notas para as perguntas sobre a arca


1. Para uma discussão criacionista sobre o espaço na arca, ver: Wodmorappe J. 1994. “The biota and logistics of Noah’s ark”. In Walsh R. E, editor, Proceedings of the Third International Conference on Creationism, July 18-23, 1994. Pittsburgh, PA: Creation Science Fellowship, p 623-631.


2. (a) Wayne R. K. 1986. “Cranial morphology of domestic and wild canids: the influence of development on morphological change”. Evolution 40:243-261; (b) Ver também as perguntas feitas sobre mudanças nas espécies.


3. Parsons P. A. 1988. “Evolutionary rates: effects of stress upon recombination”. Biological Journal of the Linnean Society 35:49-68.


Fonte: Sociedade Criacionista Brasileira

sábado, 2 de junho de 2012

Dimensões da Arca

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domingo, 18 de dezembro de 2011

A Arca de Noé realmente existiu?

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