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"Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês." (João 15.20b)
Existem hoje mais de 100 milhões de cristãos que são perseguidos por sua fé, eles compartilham de nossa fé, mas não de nossa liberdade. Confira a relação atualizada dos países mais fechados ao Evangelho em todo mundo e o que mudou em relação à perseguição religiosa.
Entendendo a Classificação
A Classificação da Perseguição Religiosa lista os 50 países com maior grau de perseguição para com aqueles que seguem a Cristo. Ela é atualizada anualmente com base em pesquisas da Portas Abertas Internacional, que consideram as leis no país, a postura das autoridades, da sociedade e da família em relação a cristãos, novos convertidos e igreja. Um questionário cobrindo esses aspectos determina a posição do país na Classificação.
Esse conteúdo nos ajuda a ter um conhecimento mais atual e preciso da perseguição aos cristãos; além de determinar onde a necessidade de apoio é mais urgente. Dessa forma, o planejamento de projetos e ações torna-se mais eficaz.
Perseguição X Liberdade Religiosa
A perseguição aos cristãos ocorre quando:
- São negados os seus direitos à liberdade religiosa;
- A conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;
- São forçados a deixar suas casas ou empregos temerosos da violência que pode lhes sobrevir;
- São agredidos fisicamente ou mortos por causa de sua fé;
- São presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar Jesus.
Assista ao vídeo abaixo
Marcadores: Perseguição
Iraniana se converte após ter o mesmo sonho durante vários meses
Fabian* é um líder cristão responsável por um grupo de oração do Curdistão, uma região que ocupa uma parte do Irã e de alguns países do Oriente Médio. Em entrevista à CBN News, ele disse que conhece um bom número de cristãos que tiveram experiências sobrenaturais com Jesus. "Há muitos cristãos em campos de refugiados, e muitos relataram experiências parecidas. Eles não vivem no mesmo lugar e não se conhecem, mas me contaram sobre sonhos e visões que tiveram. É um fenômeno o que está acontecendo em todo o Oriente Médio", comenta Fabian.
De acordo com a reportagem da CBN News, muitos desses cristãos foram entrevistados e seus depoimentos são bem curiosos, como por exemplo, dessa iraniana que se identifica como Abby*: "Eu tive o mesmo sonho durante vários meses, onde uma luz falava comigo e dizia ‘venha para mim, eu vou te salvar’ e me chamava pelo nome. Depois de 7 meses tendo esse mesmo sonho, eu e minha mãe decidimos aceitar Jesus. Agora, na igreja, depois que conhecemos o Evangelho, sentimos que o sonho se realizou e que Jesus estava nos chamando para a salvação e para nos dar o descanso dessa vida tão difícil que estamos vivendo", revelou.
Os novos convertidos precisam manter sigilo sobre a nova fé, porque o Irã é um país muito perigoso para os cristãos. "Se eu revelar que sigo Jesus vou sofrer perseguição social pelo meu próprio povo e o governo, com certeza, vai mandar me executar, porque estou contra a lei dos homens dessa nação. Mas estou feliz porque agora faço parte da família de Cristo e minha pátria não é essa, agora sou uma cidadã celestial", finaliza Abby.
*Nomes alterados por motivos de segurança.
Via Portas Abertas
Marcadores: Jesus, Perseguição
Aqui no Brasil é normal as pessoas, inclusive as mulheres, irem ao médico para atendimentos de urgência, consultas, exames ou tratamentos.
Já em alguns países do Oriente Médio, ajuda médica e remédios são quase inacessíveis para nossas irmãs. Ser mulher e cristã é a certeza de uma vida de forte perseguição e hostilidade. No Paquistão, país que ocupa a 8ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa 2015, Anita, de 17 anos, foi diagnosticada com câncer e conseguiu marcar uma cirurgia, mas após complicações o médico recusou-se a operá-la.
Via Portas Abertas
Marcadores: Perseguição
À medida que os ataques aos cristãos continuam a crescer e os grupos extremistas islâmicos ganham mais território, líderes cristãos estão com medo que toda a comunidade cristã, em breve, tenha sido forçada pela violência e intolerância a abandonar a região onde nasceu o cristianismo
O parlamentar libanês Samy Gemayel apelou à comunidade internacional para que alguma coisa seja feita, ou então ele teme que os cristãos desapareçam da região completamente. "Se os Estados Unidos e a comunidade internacional não intervirem, os cristãos podem ser expulsos dos países árabes do Oriente Médio dentro de dois anos", alertou ele durante uma entrevista de rádio neste domingo (29).
Gemayel, um membro sênior do Partido Phalange, descende de uma histórica família cristã libanesa.
Seu pai, Amin, foi presidente do país, enquanto seu irmão, Pierre, era membro do parlamento e ministro do governo antes de seu assassinato, em 21 de novembro de 2006. O tio de Gemayel é o ex-presidente eleito Bashir Gemayel, que também foi assassinado.
Falando à rádio, Gemayel alertou para o fato de que os cristãos e os muçulmanos moderados são vítimas de duas forças extremistas que lutam entre si.
Ele declarou: "Hoje todos os moderados da região estão no centro do fogo cruzado entre duas grandes potências extremistas. De um lado há o Estado Islâmico, na Síria e Iraque, e do outro, o Estado Islâmico do Irã. Então você tem dois Estados islâmicos com duas ideologias muito extremistas lutando uns contra os outros. E os moderados estão presos entre estes dois poderes".
Em meio a relatos generalizados de perseguição aos cristãos nas mãos de extremistas islâmicos, Gemayel reclamou que líderes cristãos regionais e comunidades minoritárias não estão recebendo apoio suficiente da comunidade internacional.
Fonte WND
TraduçãoAna Luíza Vastag
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Princípios do islã fundamentalista semelhantes à ideologia defendida pelo Estado Islâmico têm sido ensinados em escolas públicas da Indonésia. Um livro de assunto religioso islâmico usado em uma escola secundária na província de Java Oriental carrega uma afirmação de que "as pessoas que adoram outro deus que não seja Alá (não-muçulmanos) devem ser mortas"
Esta descoberta levantou uma preocupação crítica entre os meios de comunicação locais, que relataram um sinal de infiltração mais profunda do Estado Islâmico no sistema de ensino da Indonésia. Alguns canais da mídia suspeitam que os livros foram igualmente distribuídos para outras províncias.
Apesar de os ensinamentos fundamentalistas serem comuns em internatos islâmicos, foi a primeira vez que eles chegaram a escolas do governo, onde a maioria dos jovens indonésios estuda. "Estes livros podem impulsionar ainda mais a propagação do extremismo no país", disse Sidney Jones, especialista em terrorismo.
Java Oriental é um dos lugares mais hostis para os cristãos indonésios viverem. Lá têm ocorrido muitos assaltos a cristãos, além de um ataque brutal a um evangelista, enquanto ele estava dormindo. A presença de tal literatura pode justificar ainda mais a violência em nome da religião. Ore por esta situação.
Fonte: Portas Abertas Internacional
Tradução:Ana Luíza Vastag
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Psicóloga conta como seus pais e avós enfrentaram perseguição e pregaram o evangelho atrás da cortina de ferro
Quando Svitlana Samoylenko nasceu, quatro anos antes da queda do Muro de Berlim, o comunismo dava seus últimos suspiros. Do fim daquele regime ela lembra pouca coisa, detalhes como a cor do uniforme escolar e a disciplina rígida ensinada às crianças. Natural de Kirovograd, Ucrânia, ela morou no leste do país, na cidade de Lugansk, até terminar os estudos primários.
Se por décadas os adventistas daquela região sofreram perseguição atrás da “cortina de ferro”, hoje a igreja é prejudicada pela crise política que divide o país entre os separatistas pró-Rússia e os mais alinhados com a União Europeia.
No fim de 2014, por exemplo, um pastor adventista foi sequestrado e solto semanas depois com vários problemas de saúde, pois foi deixado apenas com a roupa do corpo em uma cela, no meio do inverno e sem comida suficiente. Nenhuma razão foi dada para essa prisão.
Apesar de viver no Brasil com o esposo, Daniel Meder, que é pastor em Curitiba, e de estar geograficamente distante da Ucrânia, Svitlana carrega consigo a inspiração que recebeu das histórias contadas por seus pais e avós. Nesta entrevista, ela fala um pouco sobre sua família e a fé adventista, revelando como sobreviveram sob o regime comunista.
Como foi sua infância na Ucrânia?
A Ucrânia é um dos maiores países da Europa e foi chamada de “cesta de alimentos” da ex-União Soviética. O país tem uma história interessante, pois fez parte de diferentes impérios em diferentes épocas, sem perder sua identidade e língua. Onde nasci, no leste, falávamos russo. Mas aprendi também o ucraniano, por influência dos meus avós.
Minha infância foi bem normal. O ensino na escola tinha alto nível de cobrança, principalmente nas disciplinas de ciências e matemática. As aulas só eram canceladas quando a temperatura caía para 20 graus negativos. Como uma típica criança adventista, eu estudei violino em uma escola de música. Tínhamos aulas quase a semana toda.
O maior evento da minha infância foi a chegada dos pastores norte-americanos à Ucrânia, logo depois da queda da União Soviética. Os adultos estavam empolgadíssimos. Meu pai foi o motorista dos evangelistas, pois era o único que tinha carro na vila. Eles levaram brinquedos de pelúcia, que não existiam na época, além de adesivos e lápis de cor, com cores e formas que nunca havíamos visto.
Seu avô foi pastor na época da União Soviética. Foi difícil para ele?
Como os outros pastores, ele tinha seu emprego normal durante o dia e exercia o ministério à noite, sem receber salário por isso. Antes de a minha mãe se casar, ela mudou de casa onze vezes, pois, quando alguém na cidade em que moravam descobria que eram cristãos, meu avô era ameaçado. Algumas vezes, no mesmo dia em que chegava a uma cidade, ele já recebia um recado: tinha que deixar o lugar em 24 horas.
Meus avós paternos também eram muito ativos na “igreja”. Eles organizavam cultos camuflados para que os adventistas pudessem ter um momento de adoração aos sábados. Tudo feito em segredo. Enquanto o culto era realizado no porão de uma casa, uma criança era incumbida de “brincar” no quintal. Caso a polícia chegasse, ela deveria gritar alguma frase-código para que os adultos, no porão, se preparassem. Então as Bíblias eram escondidas dentro de massas de pão e colocadas para assar. Cada um começava uma atividade diferente, como se estivessem preparando uma festinha de aniversário.
As reuniões de planejamento eram realizadas na casa do meu avô, pois era a última residência da vila. Assim, os pastores pegavam o último ônibus para a vila e se escondiam na floresta até que anoitecesse e então pudessem entrar na casa dele. Faziam a reunião durante a noite toda e, antes de raiar o dia, eles saíam e se escondiam novamente na floresta, até o horário do primeiro ônibus, para que voltassem ao trabalho.
O que vocês faziam para ter os livros da igreja?
Como não havia livros de Ellen White disponíveis, cópias eram feitas a mão e a partir de raríssimos originais. Em 1965, meu avô paterno copiou o livro Primeiros Escritos. Todos os livros eram encadernados com uma máquina que ele havia construído.
Quando se conseguiu dinheiro na floresta suficiente para comprar uma máquina de datilografia, as coisas ficaram muito mais fáceis. Usando papel carbono, dez folhas podiam ser copiadas de uma vez. O trabalho era feito à noite para evitar suspeita. Minha avó estendia cobertores nas janelas para abafar o som, e ela datilografava com a máquina sobre um travesseiro e cobertores por cima de sua cabeça.
Depois as páginas eram distribuídas sobre uma mesa para que os livros fossem montados. Posteriormente, meu pai aprendeu a tirar e revelar fotos por si mesmo e começou a fotografar as páginas dos livros originais. Dessa forma, o evangelho poderia ser pregado mais rapidamente.
Os adventistas, especificamente, sofreram muito no regime comunista?
Sim. Quando meu pai era criança, havia o constante perigo de as famílias adventistas perderem seus filhos, pois os pais que não enviavam as crianças para a escola no sábado eram considerados inaptos e corriam o risco de perder a guarda delas. Por isso, meus pais foram à escola, mesmo no sábado, até completarem o ensino médio; caso contrário, seriam enviados a um orfanato. Mas meus avós ensinaram valores aos filhos, o que fez com que eles continuassem firmes.
Meu pai foi proibido de frequentar a faculdade, assim como seus irmãos, pois, mesmo tendo passado em todos os exames, “crentes” não deveriam ter nenhum direito. O mesmo acontecia com os melhores empregos. Meu avô chorou na primeira vez que viu uma van cheia de Bíblias, quando os evangelistas americanos chegaram na década de 1990. Para ele, durante muito tempo isso parecia impossível.
Hoje os adventistas podem distribuir livros livremente por lá?
Eles podem e o fazem. Na vila em que meus pais moram, eles distribuem livros regularmente. Mesmo com 77 anos e recursos escassos, meu avô compra vários livros, CDs, DVDs e outros materiais da igreja para estudar e distribuir.
Há alguns anos, um amigo do meu avô declarou sentir que, durante a perseguição, os cristãos são mais dedicados. Ele lembrou que, quando tudo era proibido, os adventistas arriscavam a vida para adorar a Deus. Mas o conforto trouxe certo marasmo à vida da maioria, fazendo com que muitos desanimassem ou mesmo desistissem diante de qualquer problema.
De que forma essas experiências moldaram você?
Elas me fortaleceram para vencer muitas tentações. Até hoje não consigo colocar a Bíblia no chão nem embaixo de outro livro. O sábado também sempre foi tão sagrado para mim que nem passa pela minha cabeça deixar de guardá-lo por causa de um emprego. Sobre os dízimos e as ofertas, aprendi que, mesmo com a crise, tudo o que recebo deve ser consagrado a Deus.
De que maneira a Igreja Adventista está enfrentando a atual crise na Ucrânia?
No leste da Ucrânia, onde vivi, a igreja é relativamente forte. Infelizmente, com a crise, os adventistas também estão divididos entre Rússia e União Europeia. Meus pais estão cuidando de quatro famílias que fugiram do leste do país, e essas pessoas, assim como milhões de outras, não têm nenhuma perspectiva de quando poderão voltar para casa. Conheço muitos que perderam filhos, pois bombas estão sendo jogadas sobre a população.
Eu não imaginava que uma barbaridade dessas poderia acontecer de forma tão súbita. Isso nos mostra que, mesmo em nossa época, a qualquer momento, nossa liberdade pode ser tirada. Sabemos que nosso tempo aqui na Terra está acabando. É hora de acordar da sonolência espiritual e viver o privilégio da liberdade em Cristo.
A psicóloga
Lana, como é chamada pelos amigos brasileiros, fez intercâmbio organizado pelo governo dos Estados Unidos, em 2001, e depois foi estudar no Newbold College, na Inglaterra. Graduou-se em Psicologia e concluiu a pós-graduação em Psicologia do Trauma e o mestrado em Terapia Cognitivo-Comportamental. Atuou durante oito anos na Inglaterra, numa clínica particular, e também numa prisão de segurança máxima, com criminosos perigosos. Além disso, trabalhou com terapia assistida por golfinhos, com crianças e adultos autistas e com paralisia cerebral. Foi também na terra da rainha que Lana conheceu Daniel Meder, na época estudante de Teologia. Casados desde agosto de 2013, o casal pastoral trabalha em Curitiba (PR).
Publicado Originalmente na Revista Adventista de março de 2015
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A organização International Christian Concern informou que uma igreja no Canadá anunciou o desaparecimento de seu pastor depois de uma viagem humanitária à Coreia do Norte, no final de janeiro. Ele não retornou para casa no voo programado para o início de fevereiro.
O porta-voz da Igreja Presbiteriana Light Korean em Toronto, Lisa Pak, disse semana passada que o pastor Hyeon Soo Lim viajou da capital do Canadá para a Coreia do Norte como parte de uma missão humanitária. Essa viagem, de acordo com a Fox News, é uma ocorrência regular para o pastor, uma vez que ele "apoia um lar de idosos, uma creche e um orfanato" no país.
Lim, de 60 anos, chegou à Coreia do Norte no dia 31 de janeiro e deveria estar em casa em 4 de fevereiro. Em vez disso, no entanto, nada se sabe do pastor desde que ele entrou no país. "Nós não queremos causar histeria desnecessária. Nós só queremos saber se ele está bem", disse Pak.
De acordo com a agência de notícias Asia News, o pastor Lim é "totalmente apolítico" e já fez mais de 100 visitas à Coreia do Norte. Casado e com um filho adulto, ele participou do crescimento da Igreja Presbiteriana Light Korean de cinco famílias para três mil membros, relata a ABC News. "A igreja está sob estresse", disse o vereador de Toronto, Raymond Cho, um amigo de longa data do pastor Lim. Cho indicou que Lim era bem conhecido por ajudar norte-coreanos necessitados. "Se o estiverem mantendo detido por qualquer motivo, realmente não soará bem para a Coreia do Norte", disse ele.
Cristãos têm sido presos e enviados para campos de trabalhos forçados na Coreia do Norte nos últimos anos por atividades semelhantes. Kenneth Bae, um cristão dos Estados Unidos, passou dois anos em um campo de trabalhos forçados depois de viajar para a Coreia do Norte. Ele foi acusado de "atos hostis contra a República", que incluiu tentativas de derrubar o governo. Bae cumpriu dois anos de sua pena original de 15 anos, antes de ser libertado. Da mesma forma, um missionário australiano, John Short foi preso em fevereiro de 2014 por distribuir material religioso. Ele foi solto um mês depois, por "razões humanitárias".
Classificação da Perseguição Religiosa
Segundo pesquisas da Portas Abertas, há 13 anos consecutivos, a Coreia do Norte é o país mais opressor aos cristãos.
Fonte ICC
Tradução Ana Luíza Vastag
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Um casal de colaboradores da Portas Abertas viajou até o Iraque para se encontrar com cristãos forçados a fugir de suas casas por causa da perseguição do Estado Islâmico. No vídeo, eles contam como foi essa experiência. Assista e engaje-se nesta causa. Mantenha a Igreja viva no Iraque!
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No estado de Chiapas, no sul do México, as tensões estão aumentando entre os indígenas que se convertem ao cristianismo e os indígenas que misturam o cristianismo trazido pelo conquistador europeu com costumes e práticas indígenas. Os líderes da aldeia autorizaram o retorno de 47 cristãos que haviam sido expulsos de suas casas por se converterem, desde que retornem às antigas práticas religiosas e à tradição indígena.
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Mulheres cristãs no Paquistão são alvos comuns de estupros, casamentos e conversões forçadas, além das falsas acusações de blasfêmia, principal problema enfrentado pelos seguidores de Jesus.
Segundo o jornal cristão Pakistan Post, Nusrat Bibi e a irmã, Rani Bibi, estavam com suas duas filhas a caminho do trabalho, em um início de noite em dezembro, quando um muçulmano aproximou-se e começou a molestar a filha de Nusrat.
Segundo os relatos, a moça, cuja idade não foi revelada, conseguiu se defender dos ataques, mas o agressor, identificado como Khawar Khokhar, ficou furioso e começou a bater nela com seu bastão de críquete. Ele agarrou a jovem e advertiu Nusrat e Rani para não se intrometerem, enquanto arrastava a jovem para outro lugar, possivelmente para abusar sexualmente dela.
Entretanto, a mãe e a tia não hesitaram em ajudar a moça, conseguindo soltá-la das mãos do agressor, que ficou ainda mais furioso e começou a bater nas duas. Conforme os relatos, Nusrat foi a mais machucada, quebrando o braço esquerdo e dois dedos da mão esquerda. As irmãs tiveram suas roupas rasgadas e manchas no corpo revelavam sinais de violência. Khokhar fugiu. Nenhum vizinho apareceu para socorrer as mulheres porque sabiam que o agressor tinha prestígio e influência política e também um passado criminoso. Todos fecharam as portas de suas casas.
Familiares das irmãs e os ativistas dos direitos dos cristãos pediram uma ação por parte do governo contra Khokhar, apesar da afirmação da polícia de que foi um incidente. Oficiais afirmaram que falharam na prisão do agressor.
As irmãs Bibi também foram ameaçadas por muçulmanos a “retirarem as acusações ou então sofrerem as consequências diretas.” Autoridades policiais também as pressionaram para que façam um acordo com Khokhar fora do tribunal.Os cristãos vítimas de crimes no Paquistão raramente recebem suporte do sistema judiciário do país. Mais do que isso, as vítimas de ataques e estupros são diretamente pressionadas a não prestarem queixa e ainda a firmarem um acordo com os agressores.
Fonte: Christian Post
Tradução: Vera Hadddad
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Há 12 anos consecutivos, a Coreia do Norte ocupa o primeiro lugar na Classificação da Perseguição Religiosa no mundo. No país, a fidelidade a Cristo é vista como a maior ameaça ao governo, religião e regime político, o que acarreta em tortura, morte e perseguição aos cristãos.
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Os ataques a cristãos continuam com força total da Nigéria. Relatórios apontam que mais de cem pessoas foram mortas por terroristas armados na semana passada e o grupo extremista islâmico Boko Haram, mais uma vez assumiu a responsabilidade por eles. Enquanto fontes diferentes contabilizam a quantidade de pessoas que perderam a vida na semana passada, uma história divulgada pela Baptist Press chamou atenção. Cerca de 50 membros da Igreja de Cristo na Nigéria, moradores da aldeia de Maseh, foram queimados vivos depois de se refugiarem na casa de seu pastor, quando fugiam de mais um ataque terrorista. “Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinham ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos”, explicou Dachollom Datiri, vice-presidente da denominação Igreja de Cristo na Nigéria.
Lideranças da Igreja confirmaram que mais de cem membros foram mortos em diversas aldeias na Nigéria, incluindo Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.
“A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, disse Jerry Dykst, porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA. “O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça de que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia”, concluiu.
Innocent Chukwuma, consultor de justiça criminal da Nigéria, vai além. “Eu não acho que o Boko Haram poderia invadir essas aldeias sozinho. Eles precisam do apoio e da colaboração dos moradores locais”, disse.
O pastor Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, fez um apelo, afirmando que o Boko Haram é uma organização terrorista e pedindo que a comunidade internacional lute contra ela como faz com a Al Qaeda. “Há certos extremistas muçulmanos que acreditam que a Nigéria deve ser uma nação islâmica e o Boko Haram é o principal órgão desse grupo de pessoas… O país sempre teve uma população muito bem dividida entre as duas grandes religiões [cristianismo e islamismo ], então não é possível simplesmente islamizar a Nigéria”, acrescentou o pastor.
Queridos irmãos, neste exato momento, diante de nossa insignificante comodidade e liberdade cristã mal aproveitada, oremos pelos cristãos perseguidos na Nigéria.
(Gospel Prime, via Jornal Pequeno)
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Você pode assinar entrando no site abaixo:
http://pray4togo.com/pt/
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( Canção Dos Mártires - Artista Desconhecido ) ORE PELA IGREJA PERSEGUIDA !
Tirem os meus olhos, ainda posso vê-lo
Tire a minha língua, eu canto por dentro
Tirem as minhas mãos, eu posso sentí-lo
Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor
Tire a minha casa e eu vivo nele
Tudo que eu tenho nunca foi meu
Queime a minha carne, o meu espírito vive
Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor
Podem até me torturar, mas em honra eu direi
Que és meu amor e não o negarei
Não importa o quanto doa em mim
Ter que morrer como morrestes
Tire a palavra e ele vive em mim
Eu sei o bastante pra permanecer
Tente me mudar, vou orar pra que o vejam em mim
Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor
Tire a minha alma, nunca vencerás
Tente me entender, eu nunca morro
Não há o que fazer, eu vivo em jesus
Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor
Que possa ser a nossa canção também!
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Irritados e agressivos, extremistas hindus restringiram o acesso à água e ameaçaram cortar o fornecimento de rações alimentares caso os cristãos não interrompessem os cultos de adoração a Deus.
A calma e a paz estão cada vez mais precárias a 20 milhas a leste (aproximadamente 32 km) da maior cidade da Índia. Ali, em uma vila rural, hindus atacaram cristãos por duas vezes unicamente por causa de sua fé em Jesus. Em decorrência à violência, as vítimas comprometeram-se a cancelar as reuniões que aconteciam em uma sala de oração.
O primeiro ataque ocorreu em 30 de dezembro, quando cristãos tribais da etnia Adivasi, que vivem na aldeia de Tamsai, encontraram-se para um culto na Igreja Yehovah Nisih Prayer. Durante a celebração, cerca de 20 hindus invadiram o local, conforme narrou um membro da igreja, Bharat Patel.
"Ao entrarem, os extremistas gritaram que não há lugar para reuniões cristãs na aldeia e, se quiséssemos orar a Deus, devíamos nos mudar para Mumbai. Eles rasgaram Bíblias e quebraram nossos instrumentos musicais antes de nos bater com brutalidade", relatou Patel.
Segundo o cristão, sua orelha esquerda ficou bastante ferida, enquanto três outros membros também sofreram ferimentos graves: um deles, um corte na cabeça. O assalto de uma hora de duração só terminou com a intervenção de líderes cristãos da área, que recolheram as vítimas e as levaram até a polícia para relatar o incidente.
Em 13 de janeiro, a autoridades policiais organizaram um encontro entre os cristãos e os hindus envolvidos no caso. Os extremistas concordaram em cessar o boicote social aos cristãos, restaurar seu acesso à água e outros serviços comunitários.
Por sua vez, "os cristãos concordaram em realizar reuniões de oração em suas casas, apesar de possuírem os registros necessários para o funcionamento da igreja e a sala de oração", disse o secretário geral de um fórum cristão local, Joseph Dias, à Portas Abertas.
A trégua durou um dia
Em 14 de janeiro, às duas horas da tarde, três mulheres cristãs estavam lavando roupa em um poço público. Perto dali, uma menina de 12 anos de idade carregava um telefone celular, no qual estava tocando uma música gospel.
Diante dessa situação, alguns moradores iniciaram um protesto alegando que "essas músicas não deveriam estar no limite de sua faixa de audição", contou Dias. Nesse mesmo dia, mais tarde, cerca de 50 pessoas concentraram-se próximas às casas das três mulheres, chamando-as para fora. De acordo com Patel, ao saírem, elas foram terrivelmente agredidas.
A mãe da menina, que estava entre a multidão que atacava as mulheres, correu para ajudá-la e também foi espancada, disse Patel. Uma das mulheres sofreu contusões e escoriações por todo o corpo e seu rosto ficou inchado. As outras duas sofreram ferimentos leves.
Joseph Dias também informou que os cristãos foram atacados em Tamsai porque os extremistas hindus não aprovam suas atividades de adoração a Deus, incluindo serviços de cura. Os cristãos, disse ele, se recusam a participar do culto aos ídolos hindus e, mediante a isso, alguns hindus têm descoberto a verdadeira graça que só o Senhor pode dar. Ore pelo fortalecimento desses novos irmãos e pela segurança do Corpo de Cristo na Índia.
Fonte Portas Abertas Internacional
Tradução Ana Luíza Vastag
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A subida ao poder da Irmandade Muçulmana no Egito, após a chamada “Primavera Árabe” tem gerado muita especulação sobre os rumos desse inimigo histórico de Israel. O presidente Mohammed Morsi prometeu tratar igualmente aos membros de todas as religiões.
Mas órgãos de mídia do Oriente Médio confirmam que durante os recentes ataques, membros da Irmandade Muçulmana “crucificaram os opositores do presidente Morsi em árvores em frente ao palácio presidencial, enquanto outros foram espancados”.
Raymond Ibrahim, do Projeto de Investigação sobre o Terrorismo, disse que as crucificações são feitas pelo que a mídia árabe chama de “partidários”, “apoiadores” e “seguidores” da Irmandade Muçulmana, mas não necessariamente do governo atual.
As vítimas são todas as pessoas que, de alguma forma, contraria o novo governo, isso inclui muitos cristãos egípcios, esclarece Ibrahim. A brutalidade é reservada para os cristãos, mas as crucificações são por causa de doutrina islâmica e são ensinadas pelo Alcorão, garante o especialista. Os detalhes das sobre as crucificações não foram divulgados, nem o número total de pessoas, embora sejam dezenas.
Clare Lopez, do Centro para Política de Segurança Americana, lembra que, para o Islã, a crucificação é um hadd [punição], estipulada pela Sura 5:33 do Alcorão, e, portanto, uma parte obrigatória da Shariah. “Essa tem sido uma punição tradicional dentro do Islã… A Irmandade Muçulmana não tem a opção de não incluir a crucificação em seu código legal. É algo obrigatório para se cumprir a sharia. E claro, para chocar também, pode ter certeza”, esclarece Lopez.
Lopez dá um aviso aos cristãos do Egito, em especial a minoria copta. “Eles devem sair do Egito o mais rápido possível… para os que não conseguirem sair, esperem ver as coisas ficarem semelhantes ao que enfrentarem os judeus na Alemanha nos anos 1930″.
Pamela Geller, analista de Questões do Oriente Médio e Islamismo, concorda plenamente e também cita o Alcorão. “Os cristãos estão com sérios problemas, porque o Alcorão na Sura 9:29 ordena que os muçulmanos façam uma guerra contra eles e os subjuguem”, lembra.
A ONG International Christian Concern, liderada no Oriente Médio por Aidan Clay acredita que há uma relação entre esses recentes ataques contra os inimigos do regime e o ataque de extremistas a Israel através da fronteira do Sinai.
Esse incidente que envolveu guerrilheiros do Hamas resultou na demissão do Ministro da Defesa, o marechal Mohammed Tantawi e de outros líderes militares. A resposta do presidente Morsi incluiu um novo ministro simpatizante da Irmandade Muçulmana. “É evidente que Morsi está rapidamente se tornando líder absoluto dos exércitos do Egito, o que significa que o controle do país estará nas mãos da Irmandade Muçulmana também”, disse Clay. Isso pode colocar em risco tanto a situação dos cristãos no Egito quanto a paz com Israel.
Fonte: Diário da Profecia
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