Segundo a Enciclopédia Online Wikipédia, o Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao Dia de Todos-os-Santos.
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Hoje é dia de finados. Não é um dia “legal”. Aliás, quando menino, morei em frente a um cemitério. Tinha pesadelos à noite depois dos sepultamentos. Aquelas velas acesas, que tremulavam até altas horas da noite, eram assustadoras para mim.
A Bíblia, porém, garante a morte da morte. E isso é maravilhoso. Tudo não acaba na sepultura, onde estão hoje dormindo todos os mortos – bons e maus. Deus promete a ressurreição de todos eles. Para os justos, quando Ele voltar segunda vez. A chamada primeira ressurreição. Para os maus, injustos ou ímpios, só mil anos depois, na “segunda ressurreição”, conforme conta o Apocalipse, capítulo 20.
Veja só que texto pleno de conforto para você que chora a saudade de um querido: “Porque o mesmo Senhor descerá dos céus com alarido e com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (I Tessalonicenses 4:16). Veja mais: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a ultima trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:52). “E deu o mar os mortos que nele havia, e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia…” (Apocalipse 20:13).
Que coisa impressionante! No dia da volta de Cristo, todos os mortos justos de todos os tempos, serão chamados por um poder muito maior que a própria morte, e sairão do mar e da terra, para fazer parte da grande família Deus.
Hoje choramos e lamentamos quando perdemos alguém que amamos, mas a morte não é o fim para um cristão. Um dia ela terá fim. O que já venceu a morte virá para resgatar dela todos os que são seus e libertá-los para sempre.
O que é preciso fazer? A resposta está novamente na Palavra de Deus: “Quem tem o filho tem a vida; quem não tem o Filho não tem a vida” (I João 5:12).
Jesus é a garantia da ressurreição. Se Ele não tivesse ressuscitado, seria vã a nossa fé. O cristianismo seria uma enganação.É preciso, porém, como diz o texto acima, ter o Filho de Deus em nossa vida. Você já O aceitou como Salvador pessoal? Se ainda não, faça-o agora. Confesse os pecados e comece nova vida com Ele.
Esse é o caminho para o novo tempo quando Ele “enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4).
Eu creio. Do fundo do meu coração. E você?
por Amilton Menezes
O dia de finados teve origem entre os clérigos romanos no início da paganização do cristianismo, institucionalizada na Igreja Católica Romana. Antes mesmo de o dia de finados ser criado, o culto aos mortos já existia no mundo pagão, e quando começou a ser praticado – inicialmente de forma sutil e depois mais abertamente – pela Igreja Católica Romana, sofreu a crítica de um pequeno grupo de cristãos da época, centrados no ensino da Palavra de Deus, e que foram rechaçados pelos líderes de Roma. Posteriormente, essa prática só aumentou.
Na época carolíngia, que compreende os séculos 9 e 10dC, surgiu o registro dos vivos e mortos a serem lembrados nas missas, como ocorre ainda hoje em toda Igreja Católica Romana, tomando o lugar dos antigos dípticos, tabuinhas de cera onde figuravam os nomes dos doadores de oferendas. Esses registros eram chamados libri vitae (livros da vida) e incluíam os vivos e os mortos.
Não muito tempo depois de criados esses registros, os mortos foram separados dos vivos nessas listas. Já no 7º século, na Irlanda, passou-se a escrever os nomes dos mortos em rolos que eram lidos nos monastérios e igrejas. Essa tradição deu origem às necrologias, lidas nos ofícios católicos romanos, e aos obituários que lembravam os serviços e obras dos defuntos nas datas em que completavam aniversário de falecimento. Os libri memorialis, como eram conhecidos, na época carolíngia continham de 15 mil a 40 mil nomes a serem lembrados. As necrologias da Abadia de Cluny, na França, faziam menção a 40 ou 50 nomes de defuntos por dia.
No 11º século, exatamente entre 1024 e 1033dC, Cluny instituiu a comemoração dos mortos em 2 de novembro, estabelecendo a conexão deste dia com o chamado dia de todos os os santos. O dia de todos os santos foi criado pela Igreja Católica Romana em 835dC e comemorado no dia 1º de novembro em honra aos mortos, mas foi o abade beneditiano Odílio (962-1049dC), de Cluny, que modificou e substituiu o tal dia de finados, que seria um dia reservado às orações pelas almas no purgatório. O dia de finados começou a ser aceito por Roma em 998dC, juntamente com a celebração do dia de todas as almas, e foi oficializado no início do século 11, sendo cristalizado já no século 20.
É interessante notar que o dia de todos os santos, de onde tudo começou, foi copiado dos cultos pagãos dos celtas e dos gauleses. A festa dos espíritos era celebrada pelos celtas em 1º de novembro. Nessa data os celtas ofereciam sacrifícios para liberar os espíritos que eram aprisionados por Samhain, o príncipe das trevas. O império romano também absorveu o dia de pomona, dos gauleses, transformando as duas festas em uma só. Posteriormente, a Igreja Católica Romana tomou a data para celebração do dia de todas as almas, absorvendo a crendice dos pagãos.
Em 1439, quando Roma bateu o martelo decisivamente pró doutrina do purgatório, o dia de finados foi fortalecido, sendo confirmado definitivamente com o Concílio de Trento, no século 16, que inseriu na Bíblia católica romana os livros apócrifos. É no livro apócrifo de 2 Macabeus que se baseia o culto aos mortos, promovido por Roma todo mês de novembro.
Os católicos romanos alegam que Judas realizou sacrifício pelos mortos no livro de Macabeus (2 Macabeus 12.44-45), mas não podemos de forma alguma tomar este livro como sendo parte das Escrituras Sagradas. O autor de Macabeus, ao final do livro, pede desculpas por algum erro que possa ter cometido. Se fosse um livro inspirado por Deus, o Senhor precisaria pedir perdão por alguma coisa? Veja o que o epílogo do livro de Macabeus afirma: “Finalizarei aqui a minha narração. Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor”, 2 Macabeus 15.38.
As pessoas as vezes preferem acreditar mais em tradições humanas e experiências pessoais do que procurar estudar a Bíblia para verificar o que ela realmente fala a respeito do assunto. Não há base, em nenhum trecho das Sagradas Escrituras, para o purgatório. Não se deve orar pelos mortos porque a Bíblia diz que, depois da morte, segue-se o juízo (Hebreus 9.27).
Veja o absurdo ensinado pelos romanistas ao falarem do purgatório: “Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino a ser aberto, seja anátema” (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão de Fé, Seção VI, papa Pio IV).
Como pode-se ver, a doutrina do purgatório simplesmente menospreza a obra expiatória de Cristo na cruz do Calvário, quando a Bíblia diz que o que Jesus fez é definitivo. Se alguém está em Cristo, nenhuma condenação há (Romanos 8.1), há completo livramento do juízo vindouro (João 5.24). Como, então, ensinar que Deus queima seus filhos no purgatório para satisfazer à sua justiça já satisfeita pelo sacrifício de Cristo, ou mesmo para satisfazer a si mesmo, como se o que Cristo fez não fosse suficiente? Como Deus pode purgar pecados já expiados? Além disso, teria o papa mais poderes que Jesus, já que Roma ensina que Jesus, que do Céu intercede pelos pecadores, vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no purgatório, e só o papa possui a chave daquele cárcere?
Orar por quem já morreu NÃO adianta. É antibíblico e inócuo. O dia de finados não se sustenta, porque ele é uma mera tradição religiosa, nada mais que isso. É uma invenção religiosa, bem explorada pelo comércio e pela Igreja Católica Romana. Uma farsa, como qualquer outra. Devemos orar pelos vivos. Isso sim é bíblico!
Pense Nisso…
por Sétimo Dia
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