sábado, 30 de março de 2013

Louvor “Tapa Buraco”



por: Pr. Isaac Malheiros
Você teria coragem de dizer ao pastor da sua igreja “vai pregando aí enquanto eu ligo o projetor para cantar com a congregação“, ou “vai pregando aí até o fulano chegar“, ou “comece a pregar logo pra ver se o pessoal para de conversar“?
Com certeza não. O sermão é um momento especial, e nunca o usaríamos para preencher o tempo ou distrair o pessoal. Mas o louvor congregacional…
Certa vez, estava em um culto de domingo à noite em uma grande igreja. Haveria uma apresentação de um famoso grupo musical, de modo que o templo já estava lotado com vinte minutos de antecedência. A conversa cada vez aumentava mais, e isso incomodou muito ao pastor daquela igreja. Um tanto irritado pelo barulho da congregação, ele chamou os músicos e ordenou: “Comecem a cantar com a congregação pra ver se eles se calam!” A mensagem subliminar transmitida por esse tipo de comportamento é a seguinte: “A letra do hino não importa, a melodia do hino não importa. Na realidade o próprio hino não tem importância alguma, pois o culto ainda nem começou.”

A parte do documento votado pela Divisão Sul-Americana (Filosofia Adventista da Música) relacionada ao Louvor Congregacional estabelece:

1.Não deve ser utilizado para preencher espaços vagos, ou imprevistos. Deve estar inserido dentro de qualquer culto ou programa, em momento nobre, valorizando sua importância.
2. Não deve ser realizado de maneira fria, automática ou despreparada. Os hinos a serem cantados e a mensagem a ser exposta devem ter ligação entre si, fruto do planejamento e da cuidadosa organização entre os líderes e o Ministério da Música. (Ver Testemunhos Seletos, vol.1, pág. 457.)

Sejamos sinceros: em nossos cultos e eventos, frequentemente usamos musica para tapar buracos e “encher lingüiça”. E normalmente é a musica congregacional, mas esse é um costume prejudicial. Precisamos dar ao louvor congregacional um lugar especial em nossos cultos de adoração. Ela não pode ser usada para preencher espaços vazios, ou ocupar a congregação enquanto não começa algum programa. [1]

Algumas comunidades possuem um “momento de louvor” antes de começar o culto. Cantam-se três ou quatro hinos (que não têm a menor relação temática entre si [2]) e então alguém diz: “Vamos fazer uma oração para iniciar o nosso culto.” Curioso…. Quer dizer então que o louvor congregacional não valeu nada? Foi tudo um passatempo? Já não estávamos cultuando a Deus?
A inteligência da congregação muitas vezes é subestimada quando usamos hinos para preencher tempo, para cobrir falhas de outras pessoas ou para distrair a congregação. Se não valorizarmos o canto congregacional, planejando-o com sabedoria, estaremos cada vez mais perto do modo levítico de “adorar por procuração”. As pessoas estarão em nossas reuniões mais para assistir algo do que para oferecer algo a Deus. Manteremos a congregação no átrio externo, enquanto apenas uns poucos privilegiados entram no Santo dos santos!
“Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos” – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481.

Dê prioridade ao essencial
O “normal” em nossos cultos é sacrificar o louvor congregacional em benefício de qualquer coisa. Quando o tempo está escasso, cortam-se hinos. Mas há um universo de frivolidades que são quase intocáveis: apresentação dos componentes da plataforma, anúncios (apesar do boletim), promoções de departamentos, leituras intermináveis de atas (existem alternativas para isso: boletins, murais, etc) e outras coisas.
Num culto de Adoração (preste atenção ao nome) é inadmissível diminuir o momento de louvor. Ou então mudamos o nome da reunião…
Pense: das 2 horas que ficamos na igreja durante a Adoração, o que é realmente “de adoração” em nosso culto? Em alguns cultos, apenas as orações são os elementos de adoração (cerca de 5 minutos!). Se precisar, corte os anúncios, corte a promoção do departamento, e a bajulação ao pregador, mas não toque no momento precioso de adoração ao rei do Universo. [3]

Por que temos esses hábitos?
Essa cultura do louvor “tapa-buraco” é alimentada por vários fatores, mas creio que existem alguns que se destacam:
1) Lideres que não louvam. A participação dos líderes na adoração é muito importante. Os pastores, anciãos, diáconos, diretores e todos os outros devem ser exemplos para os adoradores, cantando, orando, ouvindo respeitosamente a apresentação musical e o sermão. O que temos observado é que os líderes e dirigentes aproveitam os momentos musicais para resolver problemas, revisar o sermão, conversar, fazer anotações ou simplesmente ficar andando de um lado para o outro no templo. Alguns minutos de planejamento durante a semana e tudo isso seria evitado. A impressão que se tem é que o único momento em que todos devem estar atentos é o sermão, o resto é mera enrolação.
2) Músicos não valorizam o louvor congregacional. Dificilmente você vai conseguir reunir um grupo de cantores e instrumentistas adventistas para ensaiarem hinos e cânticos congregacionais. A explicação é simples: isso não faz parte da nossa “cultura”!
Conseguimos reunir um grupo para ensaiar quartetos, conjuntos e corais, mas hinos e música congregacional… isso sempre foi feito de última hora. Devemos reconhecer: louvamos pouco, louvamos de improviso e louvamos mal… [4]
Mas esse comportamento é contrário à Filosofia Adventista de Música, à revelação dada a Ellen White e à Bíblia. O Louvor Congregacional é a parte musical mais importante de nossos cultos, mas não dedicamos nada a ele. Em suma, é mais que uma questão de costume: é um costume pecaminoso.
Os músicos devem aprender a valorizar o ministério que Deus os confiou. Portanto, nada de cantar para passar tempo, ou para distrair a congregação. O culto não é picadeiro, você não é animador de auditório, nem mestre de cerimônias, muito menos atração circense “enquanto o culto não começa”!
“Nem sempre o canto deve ser feito por apenas alguns. Tanto quanto possível, permita-se que toda a congregação participe.”- Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pág. 144

Notas:
[1] Isso de forma alguma é culto racional (Rm 12:1). É irracional, mesmo sem emocionalismo, línguas estranhas, êxtases e outros elementos que usamos para rotular o culto irracional.
[2] Normalmente os hinos são precedidos pela pergunta-chavão “alguma escolha?” Falta planejamento. A música deve ser escolhida de maneira específica para cada ambiente, programa ou culto da igreja. "Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.
[3] Alguns pregadores deveriam pensar seriamente em cortar partes do sermão, seguindo os claros e específicos conselhos de Ellen White.
[4] Os cd`s de louvor congregacional apenas facilitaram o “trabalho” dos ociosos. Agora, nem cantar de improviso é mais necessário: o cd canta no lugar da congregação.

Fonte: Adoração Adventista

A sexta-feira é santa?



Nessa época do ano lembro-me com saudade dos tempos de menino. Na páscoa, não tínhamos ovos de chocolate. Eram casquinhas de ovos de galinha recheadas de amendoim, misturado com calda de açúcar. As casquinhas eram coletadas desde janeiro e coloridas com tinta guache. Em casa ou na escola.  Uma caixinha de sapato, devidamente forrada e enfeitada ao redor com papel crepom de diferentes cores, complementava o “ninho” onde os ovos eram guardados até o domingo de páscoa.

Na sexta-feira “santa” havia uma espécie de silêncio reverenciando o dia. As pessoas falavam baixo. Não se ouviam gritos, fogos ou ruídos altos. Lembro-me de um incidente curioso que aconteceu no final da década de 1980, em minha pequena cidade. Iríamos comemorar no sábado o aniversário de nosso programa radiofônico “A Voz da Mocidade” com a presença ilustre de Sonete, Williams Costa Jr., Flávio Santos e Eclair. Na sexta-feira santa chovia bastante. Decidimos gravar um convite e usá-lo em carro de som, circulando pelas ruas da cidade e arredores. Em um vilarejo próximo, porém, o carro quase foi apedrejado por estar fazendo “barulho em um dia santo”.

Não sei até que ponto essa reverência à sexta-feira santa continua sendo observada, hoje. Os anos passam e os costumes arraigados vão sendo, paulatinamente, abandonados.  Agora pouco fui ao mercado. Estava lotado. A maioria preocupada em encher seus carrinhos com os ovos de chocolate. O açougue tinha a fila mais longa. E não era carne de peixe que procuravam…

Jesus morreu, como um cordeiro pascal, em uma sexta-feira. Descansou na sepultura no sábado e ressuscitou na madrugada do primeiro dia da semana.  Está na Bíblia! Alguns tentam sacralizar um ou outro dia. “A sexta é mais importante: foi o dia em que Ele deu a vida”, dizem alguns. “Não. É o domingo, pois Ele ressuscitou nesse dia”, argumentam outros.

Graças a Deus por ter enviado Seu Filho Unigênito ao mundo para nos oferecer, gratuitamente, o perdão dos pecados e a vida eterna para todos aqueles que crerem em tão incomparável gesto de amor!

Não precisamos, porém, perder tempo com discussões relacionadas a sacralização da sexta ou do domingo. Lá no começo do mundo Deus separou o sábado como dia de repouso, comunhão e comemoração da criação. Anos depois, promulgou essa decisão na lei dos mandamentos em Êxodo, capítulo 20. Após a crucifixão e sepultamento de Jesus, ao entardecer da sexta, “no sábado descansaram, segundo mandamento” (Lucas 23:56). E assim continuaram procedendo os  primeiros cristãos anos após a ressurreição, como esclarecem outros textos bíblicos ( Atos 13:42,45; 15:21; 16:13; 17:1 e 2; 18:4, Apocalipse 1:10; Isaías 66:23 …)

O principal significado para “santo”, na Bíblia, é “separado”. O que Deus separa para um fim ou finalidade sagrado é santo. E é exatamente assim que devemos proceder com o dia que Ele escolheu: o sábado. Foi Ele quem separou!

A sexta-feira “santa”, ou qualquer outro dia da semana, deve ser um dia de reflexão diante do inexplicável gesto de amor por parte do Criador em oferecer o que de melhor tinha para resgatar a humanidade escravizada por satanás.  Não fizemos nada por merecer. Pelo contrário, zombamos, escarnecemos, batemos nEle, cuspimos na Sua cara, pregamos mãos e pés no madeiro da cruz; com raiva apertamos em Sua cabeça a coroa de espinhos… Mesmo assim Ele nos perdoa, nos ama e nos espera de braços abertos! Todos os dias.

Via Amilton Menezes

quinta-feira, 21 de março de 2013

A emoção de quem vê uma Bíblia pela primeira vez



Você tem dado valor à Bíblia que você possui?

sábado, 16 de março de 2013

A história da páscoa.

terça-feira, 12 de março de 2013

Abatedouros legalizados fornecem carnes prejudiciais à saúde

segunda-feira, 11 de março de 2013

A profecia de Apocalipse 17 já se cumpriu? É realmente uma profecia?


Se uma pessoa morre, devo deixar de orar por ela, ou orando ainda, Deus pode mudar seu destino?
O selo de Deus é o sábado ou o Espírito Santo?
Qual a conseqüência ao cometer o pecado contra o Espírito Santo?
Qual a correta genealogia de Jesus?
Quem esteve envolvido na criação do ser humano?

terça-feira, 5 de março de 2013

Peixe Voador




Tem bastante bicho que voa, e um deles é um peixe. Os peixes-voadores são capazes de saltar para fora da água e planar por longas distâncias, um mecanismo usado para escapar de predadores.
Sua forma corporal é semelhante à de um torpedo, e ajuda-o a ganhar energia suficiente para atravessar a superfície da água com velocidades de até 60 km/h. As nadadeiras peitorais  são grandes asas que permitem que se sustente no ar. Uma vez lá, ele pode planar por até 200 metros, usando a nadadeira da cauda como um tipo de hélice. No Japão, em 2008, foram observados peixes voadores planando por um tempo recorde de 45 segundos.

domingo, 3 de março de 2013

Dormir pouco altera atividade dos genes



Muitos estudos já mostraram uma relação entre o sono insuficiente e consequências negativas à saúde e ao dia a dia, como o aumento do risco de obesidade e de problemas cardiovasculares e mentais. No entanto, pouco se sabe sobre o que acontece no organismo após uma noite mal dormida e que desencadeia efeitos como esses. Segundo um novo estudo inglês, a resposta está nos genes – ou seja, a privação do sono reduz a atividade de vários genes, entre eles alguns associados à regulação do metabolismo, alterando funções como o apetite, a queima de calorias e os sistemas imunológico e cardíaco. Essas conclusões foram publicadas nesta segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

No estudo, 26 voluntários, em um ambiente controlado, passaram uma semana dormindo durante o tempo adequado (aproximadamente 8,5 horas) e outra semana dormindo poucas horas (5,7 horas em média). Ao longo de todos esses dias, os pesquisadores analisaram os genes dos participantes a partir de amostras de sangue recolhidas deles. Segundo os resultados, um grande número de genes se tornou menos ativo na semana em que houve privação do sono.

De acordo com Simon Archer, coordenador do estudo, o próximo passo de sua equipe será investigar de que forma poucas horas de sono, ao reduzirem a atividade de determinados genes, afetam a saúde a longo prazo. Archer também quer descobrir se há pessoas mais vulneráveis do que outras aos efeitos negativos de um sono insuficiente.

Fonte Veja

Canção Dos Mártires - Artista Desconhecido


‎( Canção Dos Mártires - Artista Desconhecido ) ORE PELA IGREJA PERSEGUIDA !

Tirem os meus olhos, ainda posso vê-lo
Tire a minha língua, eu canto por dentro
Tirem as minhas mãos, eu posso sentí-lo

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Tire a minha casa e eu vivo nele
Tudo que eu tenho nunca foi meu
Queime a minha carne, o meu espírito vive

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Podem até me torturar, mas em honra eu direi
Que és meu amor e não o negarei
Não importa o quanto doa em mim
Ter que morrer como morrestes

Tire a palavra e ele vive em mim
Eu sei o bastante pra permanecer
Tente me mudar, vou orar pra que o vejam em mim

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Tire a minha alma, nunca vencerás
Tente me entender, eu nunca morro
Não há o que fazer, eu vivo em jesus

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor


Que possa ser a nossa canção também!

Por que Jesus não ressuscitou no sábado?


A ressurreição de Jesus foi profetizada por ele mesmo, como está escrito nos seguintes textos:
            “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.” Mateus 12:40
            “Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia. Então, se lembraram das suas palavras.” Lucas. 24:5-8
Podemos encontrar a resposta partindo do seguinte raciocínio lógico: sendo que Ele foi morto na sexta, para o cumprimento da profecia Ele teria que ressuscitar no domingo, e foi isso que aconteceu. Vale ressaltar que Deus não erra, portanto Ele, que sabe o fim desde o princípio, predefiniu todo o plano da salvação, o que incluía a ressurreição e cada detalhe desta.
“Cristo repousou na tumba no dia de sábado, e quando os santos seres tanto do Céu como da Terra estavam em atividade na manhã do primeiro dia da semana, Ele ressurgiu do túmulo para reiniciar a tarefa de ensinar aos discípulos. Esse fato, no entanto, não consagra o primeiro dia da semana, nem o faz dia de repouso. Jesus, antes de Sua morte, estabeleceu um memorial de Seu corpo partido e Seu sangue derramado pelos pecados do mundo, na ordenança da Ceia do Senhor, dizendo: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha." I Coríntios 11:26.
O crente arrependido, que dá os passos requeridos na conversão, comemora em seu batismo a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Ele é baixado às águas na semelhança da morte e sepultamento de Cristo, e levantado das águas na semelhança da Sua ressurreição, para viver uma nova vida em Cristo Jesus.” [1]
Que o seu interesse pela verdade seja sempre crescente e que o amor de Jesus seja a grande motivação da sua vida. Deixe que a luz divina, a qual emana da cruz de Cristo, ilumine seus caminhos e os motivos do seu coração. Nunca esqueça que o sábado não é uma invenção humana, mas um presente de Deus para o benefício do homem.







[1] SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.113.

sábado, 2 de março de 2013

Animais! Realmente bonito

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