domingo, 31 de janeiro de 2016

Falsificações confusas de Satanás

Falsificações confusas de Satanás


Por Joe Crews 

Falsificações confusas de Satanás 
Suponha que você tivesse que resumir a Bíblia inteira em apenas duas palavras. Que palavras você escolheria? Eu tenho pensado sobre isso, e eu acredito que pecado e a salvação pode ser a resposta mais precisa. Afinal, Satanás entrou em cena muito cedo para levar o homem ao pecado e para roubar sua salvação. Aliás, que também foi o ponto de viragem para a família humana. Você vê, Deus tinha tudo com base na obediência. Ele tinha fornecido todos os presentes maravilhosos de vida, de caráter justo, domínio sobre a terra, e uma bela casa no Jardim. Então, Ele prometeu que essas bênçãos iriam continuar sem interrupção com uma única condição: Obedeça e viva, desobedece e morre. 

Fóssil de Baleia é encontrado na vertical ultrapassando vários estágios geológicos - evidência do Dilúvio Universal?




A fossilização é um evento raro e, para tanto, deve haver soterramento de forma rápida, antes que o animal morto comece a apodrecer, a se decompor ou a ser consumido no ambiente – devido a animais carniceiros, a microorganismos, à ação da chuva e do sol, etc. Em abril de 1976, foram encontrados os restos fósseis de uma baleia de cerca de 25 metros no interior de um depósito de diatomáceas (esqueletos minúsculos de algas unicelulares), na mina Miguelito, em Lompoc, Califórnia, EUA. Infelizmente, naquele mesmo ano, o fóssil ainda não tinha sido completamente desenterrado quando o artigo descrevendo o achado foi publicado.[1] Mas ao longo do período de escavação a equipe do Museu de História Natural de Los Angeles teve uma surpresa em relação à posição em que o fóssil da baleia se encontrava.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Como sair do poço!




"Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Miquéias 7:19).

Para que possamos sair do poço do pecado, precisamos pedir a Deus que lance nossos pecados nas profundezas do mar. O poço do pecado é profundo e tenebroso. O homem não pode, por si mesmo, sair dele. Somente um poder infinito pode erguer o transgressor, pondo-o em contato com a luz. Jesus veio ao mundo para criar essa possibilidade.

Nossa senhora veneração, adoração ou idolatria?


A veneração também é idolatria, pois outra pessoa está ocupando um lugar que pertence única e exclusivamente a Deus. Nossos irmãos devem ser alvo de nosso AMOR (Rm 12:12) e não veneração. Prova disto é que encontramos no fato de o apóstolo Pedro, considerado como sendo o “primeiro papa”, não ter aceitado que Cornélio ficasse de joelhos perante ele: “Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem.” (At 10:25-26). Nem mesmo um anjo permitiu que o apóstolo João ficasse de joelhos em sua presença:

“Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” (Ap 22:8-9). “… Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” (Mt 4:10)

Fé e luz
Onde está sua fé?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

5 sinais de que o smartphone está destruindo seu casamento




Quer saber se o seu smartphone está destruindo seu casamento tomando o lugar de seu cônjuge? Então veja se você se identifica com os sinais abaixo:

A esquecida Hatshepsut: Evidências de uma conversão?




Por mais de 20 anos, o governante da maior potência da Terra construiu obras faraônicas (literalmente falando) e manipulou a cúpula astuciosamente, com a finalidade de se manter no poder. E esse governante era... uma mulher! Hatshepsut governou o Egito de 1479 e 1458 a.C. Apesar disso, foi alvo de uma incrível campanha anti-iconoclástica – a rainha não possuía caixão, nem estatuetas, nada de roupas, toucas reais, joias, sandálias nem anéis. Suas estátuas e inscrições foram demolidas; além dos monumentos sagrados, que foram alvo de vandalismo. Parte dessa história é passada em revista em uma matéria da National Geographic Brasil.[1] O perfil da poderosa monarca das terras do Nilo é traçado da seguinte forma: “Hatshepsut ergueu e renovou templos e santuários desde o Sinai até a Núbia. Os quatro obeliscos de granito que mandou erigir no vasto templo do grande deus Amon, em Karnak, contavam-se entre os mais majestosos de seu tempo. Hatshepsut encomendou centenas de estátuas de si mesma e deixou testemunhos inscritos na pedra sobre sua ascendência, seus títulos, sua história – tanto a verdadeira quanto a forjada –, e até mesmo sobre seus pensamentos e anseios, os quais ela por vezes confidenciava com candor inaudito. As manifestações das inquietudes da governante inscritas em seu obelisco ainda ressoam com uma quase charmosa insegurança: ‘Meu coração palpita de preocupação só de pensar no que dirão as futuras gerações. Aqueles que hão de ver meus monumentos nos anos vindouros e tecer comentários sobre meus feitos.’”[2] 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Entrevista exclusiva com o goleiro adventista que virou notícia na mídia

Em treze anos de carreira no futebol profissional, Carlos Vítor da Costa Ressurreição nunca esteve tão exposto à mídia quanto nos últimos dias. Titular do Londrina Esporte Clube, o goleiro Vítor, como é mais conhecido, foi manchete nos principais sites, jornais e programas esportivos brasileiros depois de revelar que, por suas convicções religiosas, não iria treinar nem jogar aos sábados. “Durante todos esses anos de dedicação e trabalho no futebol, nunca tomei uma decisão que repercutiu tanto quanto agora. Uma simples decisão de obedecer a Deus ganhou uma enorme proporção”, disse o jogador ao comentar as notícias da semana.





Vítor foi batizado na Igreja Adventista do bairro Pituba, em Salvador (BA), no dia 27 de dezembro de 2015. Desde então, decidiu que sua nova fé determinaria os rumos de sua vida dentro e fora de campo. Essa convicção o levou a rejeitar a proposta de disputar a Série A do Campeonato Brasileiro pelo Chapecoense, ganhando duas vezes mais no clube catarinense do que ele recebe atualmente no Londrina Esporte Clube. Como noticiou o site do jornal Lance, as negociações não avançaram porque Vítor deixou claro que não poderia jogar nem treinar entre o pôr da sexta-feira e o de sábado.

Por causa do que considera um “impedimento” resultante de sua escolha religiosa, a direção do clube no qual Vítor atua também decidiu nesta quarta-feira, 20 de janeiro, que o contrato do jogador, que vence em maio, não será renovado.

Aos 29 anos, embora com um futuro incerto no futebol profissional, o goleiro permanece firme em sua decisão. Em entrevista ao site do Globo Esporte, ele disse não temer as consequências de sua escolha. “Quando tomei essa decisão, eu sabia que teria consequências, ainda mais no futebol! Para muitos, o que mais importa é o dinheiro. Mas para mim, isso não é o mais importante. Eu decidi ouvir meu coração. Minha conversão me faz um homem melhor, um marido melhor, um pai melhor e até um profissional muito melhor. Estudei muito a Bíblia e percebi a importância de dedicar o sábado ao Criador. Eu poderia esquecer, pensar só no trabalho. Mas optei por ouvir meu coração. Eu sei que tudo o que conquistei no Londrina nesses dois anos não foi por acaso. Tenho fé e acredito que Deus tem me ajudado em tudo”, afirmou.

Casado com Gabriela e pai de dois filhos – Vítor Gabriel (9) e Ana Valentina (6 meses) –, nesta entrevista concedida ao portal da Revista Adventista, o goleiro Vítor, que vem de um berço católico, descreve como conheceu o adventismo e fala sobre as implicações de guardar o sábado, a repercussão do caso na mídia, seu futuro no esporte e os possíveis resultados desse testemunho.

Como você conheceu o adventismo?

Foi por meio da família da minha esposa, que é adventista. Quando comecei a namorá-la, minha sogra tinha o costume de fazer cultos na casa dela. Como passei a frequentar esse ambiente, comecei a ter um contato maior com os pastores, com a própria igreja e seus ensinamentos.

Em que momento decidiu aceitar as doutrinas bíblicas pregadas pelos adventistas e ser batizado?

Comecei a estudar a Bíblia com os adventistas há mais de dez anos. Ao examinar as Escrituras, a questão do sábado era o que mais dificultava a aceitação. Isso ia de encontro às minhas conveniências. Mas estudei bastante, pesquisei e tive experiências pessoais com Deus. E, assim, acabei sendo convencido pelo Espírito Santo. Desde 2013 até hoje a guarda do sábado me comove. No fim do ano passado, reconhecendo todas as bênçãos recebidas de Deus, decidi firmar um compromisso definitivo com Ele. Optei por obedecê-Lo e pedi o batismo.

Como foi o processo de guardar o sábado e deixar os interesses pessoais de lado?

Essa era uma ideia que eu vinha amadurecendo há mais de um ano. Chegava a falar para meus colegas de trabalho sobre a questão do sábado, mas eu mesmo não vivenciava essa realidade. No entanto, me sentia incomodado. Até que não consegui mais ignorar a observância de um dia tão especial. Entendi que a verdade que eu tinha descoberto por meio da Palavra de Deus deveria ser cumprida independentemente das consequências dessa decisão.

Desde quando você joga profissionalmente?

Desde 2003. Já passei pelo Vitória (BA) [clube que o revelou], pelo Ponte Preta (SP), pelo Joinville (SC), pelo Portuguesa (SP), pelo Atlético (GO), pelo Bragantino (SP), pelo ABC (RN), pelo Arapongas (PR) e pelo São José (RS). Mas comecei a jogar com 13 anos de idade. Então, a rotina de treinamento existe há 17 anos. Durante esse tempo, tive muitas conquistas. No ano passado, por exemplo, fui considerado o melhor goleiro da Série C e ajudei o Londrina Esporte Clube a passar para a Série B, além de ter participado da conquista do título paranaense em 2014.

E quanto ao seu futuro no esporte, depois de ter rejeitado o convite para jogar no Chapecoense e de saber que seu contrato no Londrina não será renovado?

Pretendo continuar jogando se não houver nada que entre em conflito com minhas crenças. Se minhas convicções forem respeitadas, não vejo motivo algum em deixar o futebol profissional. Enquanto existir um clube que abra as portas para mim e aceite minha fé, vou continuar trabalhando e crescendo no esporte. Tenho os pés no chão. Sei que é difícil a situação de um jogador de futebol que não trabalha aos sábados. Caso as portas se fechem, procurarei outras atividades para desempenhar.

Que avaliação você faz sobre o modo pelo qual a mídia tem abordado sua decisão?

Pelo que tenho acompanhado, além das mensagens que chegam diretamente a mim, as pessoas têm se manifestado favoravelmente, apoiando, confortando e parabenizando o que consideram uma atitude corajosa. No clube, alguns ficaram curiosos, mas, no geral, meus colegas têm demonstrado respeito. Na minha opinião, a repercussão tem sido boa, apesar de algumas manifestações preconceituosas e intolerantes. Entretanto, sou otimista e sei que o alcance da verdade supera qualquer manifestação contrária a isso.

Como sua família está considerando essa postura?

Minha família está apoiando, o que é o mais importante. Espero que o torcedor respeite essa decisão. No mundo em que vivemos, a maioria se preocupa com dinheiro, com bens materiais, em trabalhar sem parar. Mas, do que vale isso tudo? O mais importante é o respeito, o amor, ser uma boa pessoa com seus familiares, com quem está perto de você.

Vale a pena colocar Deus em primeiro lugar?

Totalmente! Até porque a crença em Deus é muito maior do que em qualquer ser humano. Creio que as promessas que leio na Bíblia e as experiências do povo de Deus com Ele não se limitam apenas a uma época. O mesmo Deus que fazia aqueles milagres é o mesmo Deus de hoje. Não vejo a fé como um impedimento.

Fonte: Revista Adventista

Deus Não Está Morto 2 estreia dia 7 de abril no Brasil - Confira o trailer




Uma parceria da California Filmes com a 360WayUp de Ygor Siqueira trará ao Brasil a sequência do filme que foi sucesso de bilheteria no mundo todo, Deus Não Está Morto 2, que tem estreia prevista para o dia 7 de abril. O primeiro longa resultou em mais de 7 milhões de espectadores, sendo mais de 290 mil pessoas apenas no Brasil, de acordo com o BoxOfficeMojo.

O elenco conta com nomes de peso como: Melissa Joan Hart (Sabrina – Aprendiz de feiticeira), Jesse Metcalfe (Dallas), Hayley Orrantia (Os Goldbergs), Ernie Hudson (Os Caça-Fantasmas), Sadie Robertson (Os Reis dos Patos), Fred Dalton Thompson (Lei & Ordem), Maria Canals-Barrera (Os Feiticeiros de Waverly Place) e Ray Wise (RoboCop e Star Trek).

O projeto da produtora Pure Flix tem direção de Harold Cronk. Na nova produção será possível reencontrar alguns personagens que fizeram sucesso na história do primeiro filme, como: Trisha LaFache (Amy Ryan), Benjamin Onyango (Pr. Jude), David A. R. White (Pr. Dave) e Paul Kwo (Martin Yip). Além disso, o filme terá novamente a participação da banda Newsboys (Michael Tait, Duncan Phillips, Jeff Frankenstein e Jody Davis) cantando inclusive a canção de mesmo título, vencedora do prêmio K-Love Fan Awards 2014, God’s Not Dead (Deus Não Está Morto).

Sobre o filme
O longa conta a história de uma professora cristã que tem sua fé colocada à prova em tribunal. Após citar aos seus alunos um exemplo da fé cristã, ela poderá perder seu emprego por falar de Cristo durante a aula. Nessa trajetória a professora Grace (Melissa Joan Hart) deverá decidir entre negar sua fé ou ir a júri para lutar por seu direito à liberdade religiosa. (Com informações do portal Guiame)

Assista ao trailer dublado:


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Reverência - Tutorial de como assistir um culto - Passo a passo




Para acompanhar o tutorial, segue alguns conselhos extras de Ellen G. White extraídos do livro Testemunhos Para a Igreja, volume 5, páginas 491 a 500:

1. Ao entrar na igreja coloque seu celular no silencioso ou modo avião
Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor são os meios que Deus proveu para preparar um povo para a assembléia lá do alto, para aquela reunião sublime à qual coisa nenhuma que contamine poderá ser admitida.

2. Faça uma breve oração pedindo que Deus fale com você 
Ao ser aberta a reunião com oração, todos devem ajoelhar-se na presença do Altíssimo e elevar o coração a Deus em silenciosa devoção. As orações dos fiéis adoradores serão ouvidas e o ministério da palavra provar-se-á eficaz. Todo o culto deve ser efetuado com solenidade e reverência, como se fora feito na visível presença do próprio Deus.

3. Não converse assuntos seculares dentro da igreja
Quando os adoradores entram na igreja devem guardar a devida compostura e tomar silenciosamente seu lugar. Conversas vulgares, cochichos e risos não devem ser permitidos na igreja, nem antes nem depois das reuniões. Os arredores imediatos da igreja devem caracterizar-se por uma sagrada reverência, evitando os crentes a fazer deles lugar de encontro com os amigos, a fim de trocarem frases banais ou tratarem de negócios. Tais coisas não convêm na casa de Deus. Ardente e profunda piedade deve caracterizar os adoradores.

4. Enquanto a igreja estiver em oração ou cantando, não entre ou saia  
Perdemos geralmente muito da suave comunhão com Deus pela nossa inquietação, por não promovermos momentos de reflexão e oração. O estado espiritual da alma necessita muitas vezes ser passado em revista, e a mente e o coração serem elevados ao Sol da Justiça. Deus e os anjos têm sido desonrados em algumas igrejas pelas risadas barulhentas e irreverentes e o ruído dos pés.

5. Por mais cansado que esteja, tente não dormir
Quando a palavra é exposta, vocês devem lembrar-se de que é a voz de Deus que lhes está falando por meio de Seu servo. Escutem com atenção. Não dormitem nessa hora; porque assim fazendo é possível que lhes escapem nesse momento justamente as palavras que mais necessitam ouvir – palavras que, atendidas, os livrariam de enveredar por algum caminho errado. Satanás e seus anjos estão ativos, criando uma espécie de paralisia dos sentidos, de modo a não serem ouvidas as admoestações, advertências e repreensões; ou, se ouvidas, não terem efeito sobre o coração, transformando a vida.

6. Ao terminar, saia em reverência
Ao ser pronunciada a bênção, todos devem conservar-se quietos, como temendo ficar privados da paz de Cristo. Saiam então todos sem se atropelar e evitando falar em voz alta, sentindo que estão na presença de Deus e lembrando-se de que Seus olhos repousam sobre todos e devem agir como se estivessem em Sua visível presença. Ninguém deve deter-se nos corredores para encontros e tagarelice, impedindo a passagem aos outros que buscam a saída. 

É um fato deplorável que a reverência pela casa de Deus esteja quase extinta. As coisas e lugares sagrados quase já não são discernidos; as coisas santas e elevadas não são apreciadas. A menos que aos crentes sejam inculcadas idéias precisas acerca da verdadeira adoração e da verdadeira reverência, prevalecerá entre eles uma crescente tendência para nivelar o que é sagrado e eterno ao que é comum. E os que professam a verdade serão uma ofensa a Deus e uma lástima para a religião. Com suas idéias destituídas de cultivo jamais poderão apreciar um Céu puro e santo, e estar preparados para se associarem aos adoradores de Deus nas cortes celestiais, onde tudo é pureza e perfeição, e onde toda criatura demonstra absoluta reverência a Deus e Sua santidade.

Megaphone Adventista

Posição do Comentário Bíblico Adventista e da Bíblia Andrews sobre o voto de Jefté.



30.Jefté fez voto.

O  registro do precipitado voto do Jefté nos põe frente a uma dessas
passagens bíblicas difíceis de explicar, nos quais o relato é muito
breve para permitir saber sem lugar a dúvidas o que ocorreu em realidade. 
Segundo uma explicação, Jefté realmente ofereceu a sua filha como holocausto, o qual o colocaria em uma posição abominável.  Já que Deus lhe deu êxito logo depois de ter feito esse voto, tal ação de sua parte parece
especialmente odiosa e dificilísima de entender.  A segunda posição, que
supõe que Jefté dedicou sua filha a uma vida de celibato, exoneraria-o da
acusação de havê-la devotado como sacrifício (ver com. vers. 39).

Aqui, como também em outras passagens, temos o dever de determinar o que diz a Bíblia e de evitar os intentos por fazer harmonizar suas declarações com
nossos conceitos do relato.  Temos que aceitar o que a Bíblia diz, e nos conformar com isso.  É obvio que não devemos pensar mal de uma pessoa
desnecesariamente, e não devêssemos julgá-la sem provas.

O Voto.

A literatura das nações da antigüidade mostra que com freqüência os
antigos faziam votos a seus deuses.  Esta prática era comum entre os hebreus (ver Gén. 28: 20; 1 Sam. 1: 11; 2 Sam. 15: 8).

O voto do Jefté foi feito sob a pressão das circunstâncias, quando estava
na soleira de um exército muito perigoso.  Por desgraça, os votos como este
faziam-se pelo general em momentos de perigo ou crise, quando a pressão de
as emoções contribuía à formulação de promessas precipitadas.

31.Qualquer que sair.

Quem podia esperar Jefté que saísse das portas de sua casa a recebê-lo
quando voltasse da vitória se não sua esposa, sua filha, ou algum escravo? 
Alguns tentaram demonstrar que nesta passagem está comprometida um animal, que usualmente havia na casa dos antigos.  Mas o vocábulo hebreu usado por ele, traduzido "me receber", não concorda com esta idéia.  Esta palavra se usa geralmente para referir-se ao encontro entre pessoas (ver Gén. 18: 2; Exo. 18: 7; 2 Reis. 1: 6; etc.). Há-se dito que o voto de oferecer um cordeiro ou um boi em agradecimento pela vitória não teria sido algo extraordinário. Muitos israelitas tinham devotado esses sacrifícios.

Deve recordar-se que embora Jefté adorava ao Deus do Israel, e confiava nele em esta empresa, criou-se em um país estrangeiro entre gente pagã. Nestas nações se ofereciam sacrifícios humanos em momentos de grande crise. 
Compare-se com a ação do rei de Moabe que sacrificou a seu filho maior ao deus Quemos como um último ato desesperado para salvar a sua cidade do ataque dos israelitas (2 Rei. 3: 26, 27). A lei do Moisés proibia sacrifícios
humanos (Lev. 18: 21; Deut. 12: 31; etc.), mas, até os tempos do Acaz e
Manasés (2 Crón. 28: 3; 33: 6), ocasionalmente foi desdenhada esta proibição.

O Espírito de Deus veio sobre o Jefté para que o Israel pudesse ser salvo da
destruição.  Mas a presença do Espírito não garante infalibilidade nem
onisciência.  Quem recebe o Espírito segue tendo livre-arbítrio, e se
espera dele que progrida devidamente em seu crescimento e conhecimento
espirituais. Jefté, ignorando o que era correto, precipitadamente prometeu
algo mau.  Da mesma maneira, embora Gideão esteve revestido do Espírito de
Deus e efetuou uma grande libertação, o Espírito não lhe impediu que
estabelecesse um culto legal.  Este relato do voto precipitado do Jefté se
narra, como tantos outros casos bíblicos, sem notas nem comentários pois não são necessários.  No caso do Jefté só cabe a desaprovação.

Será do SENHOR
Evidentemente, no mesmo sentido em que Jericó e seus habitantes foram
"dedicados" ao SENHOR (ver com. Jos. 6: 17).

E o oferecerei.

Alguns procuraram traduzir a conjunção hebraica por "ou". Acreditam que Jefté haveria dito em realidade: "Algo que sair das portas de minha casa a me receber será consagrada exclusivamente ao serviço do Senhor, se for um ser humano, ou, se for um animal limpo, oferecerei-o como holocausto". Já que saiu a filha do Jefté a recebê-lo, tais intérpretes dizem que se aplicaria a
primeira frase: "será do SENHOR".  Os comentadores que tomam esta posição
explicam que a declaração do Jefté significa que a moça nunca se casou,
mas sim se dedicou ao serviço religioso durante toda a vida (ver com. vers.
39).

"O".
Alguns comentadores explicam que "o" é um objeto indireto que se
refere a Deus, e traduzem: "Oferecerei [a] ele [Deus] holocausto".  Mas a
construção hebraica exige que "o" seja o objeto direto do verbo, pelo
que a tradução da RVR é bem precisa.  Além disso, a dor do Jefté (vers.
35), o pranto de sua filha (vers. 37) e a impressão causada sobre os
contemporâneos (vers. 37, 40), exigem algo inteiramente fora do comum, algo
mais que o holocausto de um simples animal.

Com pandeiros.

Era costume que as mulheres recebessem assim aos homens quando voltavam
vitoriosos da guerra (1 Sam. 18: 6; cf. Exo. 15: 20).

"Filha única." 
A construção hebraica é enfática: "Ela sozinha era filha única".  A família de
Jefté se extinguiria no Israel, o qual todos os hebreus deploravam.

35."Rompeu seus vestidos."
Costume habitual entre os hebreus para expressar grande dor (Gn. 37: 29; 2
Sam. 13: 19, 31; etc.).

"Prostras por completo."
Quando Jefté viu sua filha, o significado pleno de seu voto apressado o deixou
débil e quebrantado.

"vieste a ser causa de minha dor."
"A causa de minha desgraça" (BJ).  A palavra hebréia 'akar, traduzida "dor",
designa um pesar excepcional, uma ansiedade ou aflição desmesurada.Toda a vida do Jefté tinha sido uma contínua sucessão de lutas e problemas. Agora sua própria e preciosa filha lhe ocasionou a dor mais aguda de todos.

"Dei-lhe palavra."

Expressão usada para referir-se à formulação de votos (ver Sal. 66: 13, 14).
 A fim de ser obrigatório, um voto devia pronunciar-se (Núm. 30: 2, 3, 7; Deut.
23: 23).

"Não poderei me retratar."

Considerava-se que era uma grave falta retratar-se de um voto tão sério.  Entre os hebreus se conheciam dois tipos de voto: o voto simples, néder (Lev. 27:2-27), e o que era "consagrado", o "interdição", jérem.  O que se consagrava a Deus mediante um jérem não podia redimir-se, e se considerava "coisa muito santo" para ele e devia sacrificar-se 377 (Lev. 27: 28, 29; ver com.  Lev. 27: 2, 28). 
O voto do Jefté era um néder.  Apesar de que era um voto sagrado, quem o
fazia não estava obrigado a cumpri-lo se por isso tinha a obrigação de
realizar uma má ação (ver PP 540).  O voto do Jefté era contrário ao
mandato rápido da lei, e portanto seu cumprimento não era obrigatório. 
Entretanto, acreditou que lhe era obrigatório, e embora tinha jurado em prejuízo próprio, não esteve disposto a retratar-se.

36."Então lhe respondeu."

A angústia do pai e o sentido de suas palavras, induziram à filha a
discernir imediatamente, com o rápido pressentimento feminino, qual era a
natureza desse voto.  Não precisava dizer-lhe 

"O SENHOR fez vingança."

Por sua compreensão limitada da natureza de Deus, ela acreditou sinceramente que a vitória tinha sido ganha devido ao voto de seu pai, e que seu sacrifício era um preço apropriado que devia pagar-se por tal vitória.

37. "me deixe."

O cumprimento de um voto podia adiar-se por uma razão definida.

"Chore minha virgindade."

A perspectiva de não poder participar da alegria dos festejos de umas bodas
ou do prazer de criar filhos era algo extremamente amargo para uma menina hebraica ,sobre tudo para uma filha única.  Isso significava para a filha do Jefté que ela e a casa de seu pai perderiam a esperança de compartilhar as futuras glórias do Israel.

38."Com suas companheiras."

Suas jovens amigas, com as quais muitas vezes tinha falado e sonhado de um
futuro matrimônio, lhe uniram para chorar o triste fim que lhe ia tocar.

39. "Conforme ao voto que tinha feito."

Isto parece indicar que a ofereceu como holocausto, conforme tinha prometido (ver com. vers. 31).  Sugeriu-se que ao autor do livro de Juizes, com fino
recato, correu o véu para que não se visse o trágico ato do sacrifício.

Em relação com a outra opinião de que Jefté não sacrificou a sua filha (ver com. vers. 31) pode mencioná-lo seguinte:

Em torno do ano 1200 DC, o rabino Kimchi, junto com muitos outros autores,
divulgou a opinião de que Jefté não sacrificou a sua filha.  Disse que as palavras "oferecerei-o em holocausto" (vers. 31) só se aplicavam se o que recebia a Jefté era um animal apto para o sacrifício.  Interpretou que o vers. 39 significa que Jefté construiu a sua filha uma casa onde esta passou o resto de seu vida separada dos homens, em sagrado celibato, a fim de que estivesse sempre dedicada ao Senhor, e que as virgens do Israel foram ali cada ano a visitá-la e a chorar sua sorte.

O fato de que nos costumes daquela época não se registra de mulheres
monjas, vai contra esta interpretação.  consideravam-se a virgindade
perpétua e a falta de filhos como as desgraças máximas.  No AT não aparece
nenhuma lei, nenhum uso, nenhum costume que insinúe sequer que uma mulher solteira fora considerada mais Santa, mais do Senhor ou mais inteiramente entregue a ele que uma mulher casada.  Isto não formava parte alguma da lei dos sacerdotes ou nazareos.  diz-se claramente que Hulda e Débora, profetisas as duas, eram casadas.  Mais ainda, se a filha tinha que permanecer solteira, em harmonia com tal costume desconhecido, o caso não teria sido tão trágico como se o pinta nesta passagem; tampouco teria necessitado dois meses para chorar sua virgindade, pois teria tido o resto de sua vida para fazê-lo.  Todos os intérpretes cristãos e judeus até o tempo do Kimchi, sustentaram que tinha ocorrido exatamente o que a passagem diz: que Jefté sacrificou a sua filha como oferenda ao Senhor, coisa que Abraão quase fez com seu filho Isaac em circunstâncias diferentes.

"Nunca conheceu varão."

Pode também traduzir-se, "não tinha conhecido varão" (BJ).  Ver Gn. 24: 16
onde aparecem as mesmas palavras em hebreu.

Comentário da Bíblia Andrews sobre os versos:



Juízes 11:30 "Fez Jefté um voto" Um gesto em busca de segurança, assim como Baraque recebeu segurança de Débora (cap.4), e Gideão, das provas/dos sinais (cap. 6-7).

11:31 "quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro"
Ao manter indefinido, Jefté achou que estava deixando a escolha da vítima do sacrifício para o Senhor. A referência a porta de sua casa não significa que ele tinha um ser humano em mente ( como um servo). Arqueólogos descobriram que os israelitas, habitantes do leste do Jordão, durante esse período, mantinham os animais no piso térreo das casas de dois andares.

11:36 "faze, pois, de mim segundo o teu voto."
Ela acreditava, assim como o pai, que ele tinha obrigação absoluta de cumprir o voto, porque o Senhor havia cumprido a condição de libertar o povo. A confiança que ela demonstrou era como a de Jesus, que orou a seu Pai no Getsêmani: "Não se faça a minha vontade, e sim a tua" (Lc 22:42 ; comparar com Mt 26:39). Esta trágica história se assemelha à de Abraão e Isaque no monte Moriá (Gn 22). No entanto, a angústia de Jefté e o consentimento da filha em ser sacrificada são registrados e, desta vez, Deus não interrompe. Muito embora o sacrifício não devesse ter acontecido (ver nota sobre Jz 11:39), em alguns aspectos, ele foi mais parecido com o sacrifício de Jesus do que o ocorrido no monte Moriá.

11:37 "chore a minha virgindade". 
A vida da moça nunca chegaria à plenitude do casamento.Isso era especialmente sério porque era a unica filha de Jefté. (v.34); portanto, ele não teria descendentes.

11:39 "lhe fez segundo o voto por ele proferido"
Este é um dos versículos mais perturbadores da Bíblia. Fica claro que Jefté ofereceu a filha em holocausto. Ele é o maior exemplo de alguém que "jura com dano próprio e não se retrata" porque teme ao Senhor ( Sl 15:4). Jefté não era uma pessoa mais precipitada do que os outros libertadores; mas, por ser finito, não conseguia prever as consequências do voto. Por causa dessas limitações humanas, Jesus, mais tarde, advertiu contra fazer juramentos (Mt 5:33-37).Conquanto sua filha se encaixasse na especificação do voto que ele havia feito, Jefté não deveria tê-la sacrificado. Um animal poderia substituir um ser humano (Gn 22:13; Ex 13:13,15), e seria uma vítima apropriada para um holocausto (Lv 1). Deus havia proibido o sacrifício de filhos ( Dt 12:3). Todavia, Jefté parece ter pensado que seu caso era excepcional e que o próprio Deus havia escolhido a vitima. Ele se motivou por piedade equivocada, não por rebelião contra o Senhor. Alguns intérpretes argumentam que Jefté não pode ter sacrificado a filha, pois a Bíblia não o condena (comparar com 2 Rs 16:3; 21:6), e ele foi incluido na lista de heróis da fé em Hebreus 11:32. Dizem que ele deve tê-la dedicado a Deus para servir no santuário, assim como Ana consagrou Samuel ( 1 Sm 1:22). Entretanto, a dedicação em vida não explicaria a tristeza de Jefté (contraste com a alegria de Ana; 1 Sm 2:1), a virgindade da filha (Samuel teve filhos;1Sm 8:1-5)(Se ela fosse dedicada tbm teria) nem a observação explicita de que ele agiu segundo o voto que havia proferido. As Escrituras não o condenam porque sua punição foi óbvia: eliminou sua descendência em potencial com as próprias mãos. Assim como os outros heróis em Hb 11 ( inclusive Gideão e Sansão), Jefté foi usado por Deus para fazer algo grande pela fé, muito embora fosse falho.


Bíblia e a Ciência

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Qual a situação diante de Deus de um casal casado apenas no civil e não no religioso?


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Algumas pessoas pensam (e dizem) que um casal casado apenas no civil, e não no religioso, estão vivendo em adultério. As pessoas pensam assim devido a acharem que os sacramentos são os únicos meios de termos acesso a Deus, e o casamento (para estas pessoas) é um sacramento.

A Bíblia não sustenta esta idéia. Para Deus a união sexual de duas pessoas equivale ao casamento. Se elas se casam no civil e no religioso, muito bem. Mas se elas se casaram apenas no civil, isto não quer dizer de forma nenhuma que estão vivendo em adultério.

Diante da Bíblia é necessário o casamento civil? Cremos que sim. Deus quer que estejamos em harmonia com as leis dos homens que são justas. A lei do casamento civil é uma lei justa. As autoridades constituídas existem pela permissão de Deus e obedece- las (sempre que não seja exigido transgredir a Lei de Deus) é nossa obrigação.

Romanos 13:1 diz: ‘Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas’. E Romanos 13:2, acrescenta: ‘De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação’.

Recomendamos o casamento civil para que os cônjuges estejam de acordo com as leis do país, para confirmar a dignidade do casamento e também para preservar direitos dos filhos. Mas isto não quer dizer que duas pessoas apenas casadas no civil não tenham a benção de Deus ou que estejam em adultério.

Espera-se que antes do casamento religioso os noivos realizem a cerimônia civil do casamento. Mas o que confere santidade ao casamento não é o casamento civil e nem mesmo a cerimônia religiosa! A cerimônia religiosa é um privilégio e não uma obrigação. Quem confere santidade ao casamento é Deus quando dá a duas pessoas o amor mútuo e a habilidade de serem fiéis uma a outra. Mateus 19:6 registra o seguinte:’ Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.’

Quem torna o casamento santo é Deus. Nenhum ser humano pode conferir esta bênção que só Deus pode dar. Quando uma autoridade cristã pronuncia no casamento religioso a bênção nupcial, está sendo um porta-voz de Deus. Mas isto não quer dizer que quem não puder ter o seu casamento religioso não terá a bênção do Pai. De modo algum! Cada cristão poderá buscar individualmente esta bênção diretamente do Pai. É só orar e confiar. Desde a morte e ressurreição de Jesus Cristo temos acesso direto ao Pai. ‘porque por ele [Jesus Cristo] … temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito’. (Efésios 2:18).

Uma das maiores alegrias de Deus é abençoar um jovem casal. Deus não está limitado por cerimônias humanas para poder abençoar. Creiamos sempre em seu amor e bondade.

Via Novo Tempo

O que acontece ao seu corpo quando 'larga' os laticínios




Uns defendem que os produtos lácteos são essenciais, outros ripostam que são prejudiciais para a saúde e que não é ‘natural’ ingeri-los.


Afinal, o que é que acontece ao corpo quando ‘larga’ o hábito de uma vida a consumir laticínios?

O Metro britânico foi descobrir e aponta as cinco coisas que poderão acontecer:

1. A sua digestão poderá melhorar. Cerca de 65% da população mundial tem dificuldade em digerir o leite, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA. Poderá sentir ainda que a barriga fica menos inchada, menos flatulência ou dores de estômago.

2. Menos acne. Estudos sugerem que o leite de vaca é um estimulante para a acne, uma vez que contém esteroides anabólicos, bem como hormônios de crescimento.

3. Menor risco de cancro. As mulheres que ‘cortem’ ou reduzam o seu consumo de leite poderão ter menos risco de desenvolver cancro nos ovários. Isto porque um estudo sugere que as mulheres que bebem três ou mais copos de leite por semana têm um risco moderadamente aumentado de desenvolver este tipo de cancro. Um estudo de Harvard sugere ainda uma relação entre o consumo de laticínios e cálcio e o cancro da próstata.

4. Menor risco de diabetes. Estudos sugerem uma ligação entre os laticínios e a diabetes. Um dos estudos sugeriu uma forte ligação entre o consumo de iogurte e o aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2, por exemplo.

5. Não ficará com os ossos mais fracos. Pode contrariar tudo o que já lhe disseram mas, afinal, o leite pode não ajudar a prevenir os ossos fracos e quebradiços na vida adulta como se pensava. É a conclusão de um estudo de Harvard que contou com cerca de 78 mil mulheres, que não encontrou qualquer evidência de que o leite e o cálcio ajuda a prevenir fraturas.

Via Arauto do Advento 
Fonte: Notícias ao Minuto

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Saul e a Pitonisa de En-Dor – 1Samuel 28:7-25



Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, de Pedro Apolinário.

O relato de 1Samuel 28:7-25 tem levado muitos a citarem esta experiência como uma prova do estado de consciência na morte.

Os versículos que narram a história do rei Saul e a pitonisa aparecem sem nenhum comentário. Esta narrativa é verdadeiramente dramática e o autor inspirado não detém a sequência da ação para uma exposição doutrinária. É necessário, portanto, conhecer todo o contexto e as circunstâncias que envolveram o incidente, bem como todas as verdades dadas em outras partes da Bíblia, para compreender se o pleno significado da história desta sessão espírita.

Antes de mais nada, devemos ter em mente que o rei Saul era homem perdido, a quem Deus rejeitara e de quem o Espírito Santo Se retirara (2Samuel 13:11-14; 15:13-35; 16:14). Havia ele cometido o pecado imperdoável de persistir na justificação própria e desobediência até que Deus cessou inteiramente de comunicar-Se com ele, deixando-o ao inteiro domínio de Satanás (1Samuel 28:6). Foi depois de haver chegado a este ponto que Saul teve a sua experiência com a pitonisa de En-Dor. As ações de um homem perdido, inteiramente sob o controle de Satanás, são fonte paupérrima de prova para a verdade. Elas só podem constituir uma fonte dos enganos de Satanás.

Examinemos a seguir o contexto dos atos de Saul na consulta à pitonisa. Os filisteus tinham invadido a terra de Israel, e Saul estava acovardado. Estava grandemente necessitado do auxílio de Deus, que lhe recusou resposta por qualquer dos meios que Ele próprio estabelecera para revelar-se a Seu povo. (1Samuel 28:6). Os três meios menciona dos neste verso foram vedados a Saul porquanto era homem perdido.

O significado da afirmação encontrada em 1Samuel 28:6 é que nenhuma comunicação sobrenatural que Saul subsequentemente pudesse receber seria de Deus, mas sim do diabo. Evidentemente Saul sentiu isto, pois foi à procura de outra fonte que não a de Deus. “Então disse Saul aos seus servos: Apontai-me uma mulher que seja médium”. Outras traduções dizem: que tenha o espírito de feiticeira (1Samuel 28:7). Pela lógica das circunstâncias, essa mulher só poderia ser uma fonte de informações satânicas, e coisa alguma na entrevista em questão nos autoriza a tomá-la como verdade de Deus.

Examinemos os pormenores da experiência em si. Saul teve alguma dificuldade em encontrar uma pessoa que estivesse em comunicação com os espíritos, porque Deus havia proibido tais agentes de Satanás entre Seu povo. Ao estabelecer a nação de Israel numa terra expurgada da idolatria, Ele proibiu, sob pena de morte, toda comunicação com os espíritos (Êxodo 22:18; Deuteronômio 18:9-14). Esta é mais uma razão para não aceitarmos nada nesta entrevista como sendo verdade ou evidência de alguma doutrina verdadeira. Sua fonte é uma “abominação” para Deus.

Tudo nesta entrevista está mesclado de falsidade. “Saul se disfarçou” (1Samuel 28:8). Ele enganou a mulher com sua identidade (1Samuel 28:12). É esta a maneira de revelar-nos Deus a verdade – pela mentira e por um processo que Ele chamara “abominação”?

Saul pediu à mulher que fizesse “subir a Samuel”. Por que não “descer”, se é que Samuel estivesse no Céu? Parece que a mulher foi a única pessoa que viu a aparição, pois Saul pediu que ela a descrevesse (1Samuel 28:13 e 14). Sua descrição convenceu a Saul de que o espírito era Samuel; mas isso não prova de maneira alguma que de fato fosse Samuel. Apenas prova que houve materialização sobrenatural de algo que se assemelhava a Samuel. Uma vez que Satanás tem o poder de personalizar-se para executar seus maus propósitos (2Coríntios 11:13-15), nada do que essa aparição disse, fez ou procurou parecer, prova por si mesmo ser Samuel. Tal prova haveria de ser inteiramente objetiva, isto é, fora das declarações da aparição em si mesma.

O espírito que apareceu era real, pois a própria mulher estava aterrorizada (1Samuel 28:12 e 13). Se tal aparição fosse de um anjo, ou o espírito de um santo de Deus vindo do Céu, teria produzido conforto e paz, em vez de temor. As palavras do espírito a Saul foram impertinentes e mal-humoradas (1Samuel 28:15), indignas de um santo glorificado ou de um anjo bom. Além disso, o diálogo entre Saul e o espírito, indicam claramente que ambos sabiam que Saul estava buscando uma fonte de informação não divina ou celestial. Os versos 17-18 estão em harmonia com o malicioso espírito de Satanás; ele sempre atormenta aqueles aos quais engana e leva ao pecado. Nada há em toda esta conversação que lembre Samuel ou qualquer indício do Espírito de Deus, muito embora o espírito declarasse ser Samuel.

O clímax do aspecto satânico das palavras do espírito é encontrado no verso 19. O espírito simplesmente não poderia manter-se mascarado até ao fim. Samuel, sem dúvida, se as almas mortas estão conscientes, foi imediatamente para o Céu após sua morte. A Bíblia afirma que ele havia morrido e sido sepultado (v. 3). Mas o espírito de Saul, levando-se em conta repetidas afirmações de que ele era homem perdido, inteiramente rejeitado por Deus, não poderia ir para o mesmo bem-aventurado lugar de habitação que o espírito de Samuel. Entretanto esse espírito diz que Saul e seus filhos estariam com ele – onde quer que ele fosse! Saul subentendeu por essas palavras o significado de sua morte. Ou esse espírito não era Samuel ou este mentiu ao dizer que Saul iria para o Céu quando morresse – ou as duas coisas são mentira. Se o espírito fosse de fato Samuel, não mentiria, mas o espírito mentiu em dois pontos: nem é verdade que o espírito de Saul tenha ido para o Céu, nem seria no dia seguinte, mas vários dias mais tarde, quando Saul morreu. Saul ter-se-ia mostrado feliz se tivesse entendido pelas palavras do espírito que iria para o Céu. Em vez disso, porém, sabendo-se homem perdido por comunicar-se com o espírito de Satanás, as palavras ameaçadoras do arquiinimigo levaram-no a tentar o suicídio nessa noite (1Samuel 28:20-23) e executar esse propósito vários dias mais tarde (1Samuel 31:3-6).

Nada há nessa entrevista que não seja engano, mentira e perversidade. É parte do grosseiro piano de Satanás infligir um último engano à vítima já levada à destruição.

Para que crêssemos ser este espírito a alma desencarnada de Samuel, precisaríamos de testemunho mais objetivo do que a declaração da pretensa materialização e a febril imaginação do médium e de Saul. Aliás, a evidência objetiva é toda para o outro lado. Antes deste evento, temos as repetidas afirmações de que consultas desta natureza eram abominação para Deus, por serem comunicações com falsos deuses, ou demônios. Depois do acontecimento, temos a afirmação de que por esse pecado culminante Saul perdeu a vida e a salvação (1Crônicas 10:13-14). E temos as afirmações reiteradas da Bíblia de que “os mortos não sabem coisa nenhuma”, não voltam, e dormem na sepultura até que Deus os chame no dia da ressurreição. (Eclesiastes 9:5-6 e 10; Jó 14:10; 12-15, 20-22; 17:13; Salmos 146:4; 6:5).

Nota: Resposta dada pelo Pregador Adventista, novembro-dezembro de 1953, págs. 23-24, a uma consulta do leitor.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Teria Jefté Sacrificado A Própria Filha?



Sempre fiquei maravilhado com a perfeição, perspicuidade das Sagradas Escrituras. Não obstante, algumas passagens sempre me intrigaram em razão de debates e discussões prévias a respeito das mesmas. Como exemplo disso, tomo a passagem de Juízes 11.29-40, que narra a história de Jefté, seu voto e sua filha. Especificamente, refiro-me aos versículos 30 e 31: “Fez Jefté um voto ao SENHOR e disse: Se, com efeito, me entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, quem primeiro da porta da minha casa sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”. O verso 39 diz: “Ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai, o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido...”. Holocausto? Sacrifício humano?

Teólogos e scholars de todos os segmentos afirmam que, de fato, Jefté não só votou que sacrificaria um ser humano como cumpriu o que prometeu. A Bíblia de Estudo de Genebra, por exemplo, faz o seguinte comentário a respeito da passagem em questão:

Jefté derrotou os amonitas, mas, durante a batalha, fez um voto precipitado ao Senhor, com base no qual foi obrigado a sacrificar sua filha querida como holocausto. Ao contrário dos deuses pagãos, Deus não deveria ser adorado com sacrifícios humanos (Dt 32.17; Sl 106.37-38). O voto imprudente de Jefté mostra como lhe faltava fé para liderar; sem essa fé, sua casa não seria estabelecida.


Dentre os muitos colaboradores responsáveis pelos comentários da Bíblia de Estudo de Genebra, destacam-se homens como Mark Futato (Reformed Theological Seminary), R. Laird Harris (Covenant Theological Seminary), Meredith Kline (Gordon-Conwell Theological Seminary), Tremper Longman III (Westmont College), Raymond C. Ortlund Jr. (First Presbyterian Church of Augusta), Richard L. Pratt Jr. (Reformed Theological Seminary) e Bruce K. Waltke (Reformed Theological Seminary). Não sei exatamente quem escreveu os comentários do livro de Juízes. No entanto, sei que tal interpretação passou pelo crivo do editor responsável pelo Antigo Testamento, o Dr. Bruce K. Waltke, e do editor-geral, o Dr. Richard L. Pratt Jr.

Sempre que lia a passagem em questão me sentia desconfortável com a ideia de que Jefté teria oferecido a sua filha como um holocausto. Eu pensava: “Mas Deus jamais aceitaria um voto nestes termos!” Apesar de não aceitar tal entendimento, eu não dispunha de argumentos exegéticos satisfatórios que fundamentassem minha discordância.

Recentemente, adquiri um livro junto à Reformation Heritage Books, de autoria do Dr. Joel R. Beeke, intitulado Contagious Christian Living (Viver Cristão Contagiante). O primeiro capítulo do livro é dedicado à submissão sacrificial da filha de Jefté. Gostaria de compartilhar com o leitor do Cristão Reformado oito razões apontadas pelo Dr. Joel Beeke, que mostram que o voto de Jefté não foi precipitado nem que ele sacrificou a sua própria filha. Mais uma vez, peço que o leitor seja misericordioso com a tradução. Transcrevo na íntegra abaixo:

Compreendendo Mal o Voto de Jefté.

Antes de tirarmos conclusões apressadas, deixe-nos dar uma olhada mais íntima na passagem. Quanto terminarmos, descobriremos que Jefté não fez um voto apressado e tolo, e que ele não ofereceu a sua filha como um holocausto. Isto vai contra algumas antigas interpretações desta história. Alguns comentaristas afirmaram que Jefté viveu em tempos difíceis e que, indubitavelmente, foi influenciado por ideias pagãs, as quais incluíam sacrifícios humanos e suborno aos deuses, a fim de se conseguir seus favores. De acordo com esta antiga visão, Jefté deu vazão a estas ideias pagãs e, por isso, deve ser menosprezado.

Entretanto, examinando esta narrativa de perto, podem ser percebidas oito questões no contexto que, tomadas em conjunto, conduzem-nos para longe daquela suposição de que Jefté sacrificou a sua filha.

Em primeiro lugar, Jefté não era um homem precipitado. Jurar que você sacrificará qualquer pessoa que saia de sua casa para o encontrar pode ser precipitado. Porém, Jefté já tinha provado aos anciãos de Israel e ao rei dos Amonitas que era um homem cauteloso. Um pouco antes, Jefté não atendeu prontamente o pedido dos anciãos para se tornar o líder de Israel, mas, cuidadosamente, os questionou a fim de descobrir, primeiramente, os seus motivos e intenções. Ele também não se precipitou na batalha, mas enviou mensageiros aos Amonitas em uma tentativa de encontrar uma alternativa diplomática em vez da guerra, para pleitear a justiça da causa de Israel.

Segundo, em suas discussões com os Amonitas, Jefté demonstrou sua familiaridade com as Escrituras. Seguramente, então, ele devia ter conhecimento de que Levítico 18.21 e Deuteronômio 12.29-32 proíbem o oferecimento de sacrifícios humanos – especialmente seus próprios filhos – como uma abominação diante de Deus. Em adição, Juízes 11 está colocado em um contexto de reforma. Israel, incluindo Jefté, tinha se arrependido e voltado para – não para longe – o Deus vivo.

Terceiro, quando Jefté fez o seu voto, o Espírito de Deus estava sobre ele. O Espírito o inspiraria a fazer um voto que contrariasse tão claramente a Escritura revelada pelo próprio Espírito? Isso é difícil de acreditar, desde que a Palavra e o Espírito nunca contradizem um ao outro. Também é difícil acreditar que Israel tivesse seguido a Jefté como um líder se ele tivesse desobedecido a Escritura de forma tão notória e se tivesse, de fato, sacrificado a sua filha.

Quarto, olhemos mais de perto Juízes 11.31, que diz: “quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”. Uma possível opção para essa tradução é lembrar que holocausto em hebraico nem sempre significa sacrifício-sangrento. A palavra hebraica também pode significar “total dedicação”. Neste caso, o voto de Jefté teria sido: quem sair da porta da minha casa “será do SENHOR, e eu o oferecerei para uma completa dedicação ao SENHOR”.

Outra questão de tradução nos impede de entender a passagem corretamente. O último verso de Juízes 11 diz que as filhas de Israel iam anualmente para “lamentar” a filha de Jefté. A palavra traduzida aqui como “lamentar” não é traduzida deste modo em nenhum outro lugar na Bíblia. Ao invés disso, ela é entendida como “ensaiar” ou “comemorar”. Assim, as filhas de Israel não lamentaram a morte da filha de Jefté. Elas comemoraram sua dedicação ao serviço de Deus, o qual envolvia a submissão total do seu coração.

Quinto, depois de derrotar os Amonitas e encontrar a filha, Jefté teve bastante tempo para ponderar acerca do que faria. Ele concedeu à sua filha dois meses para que ela lamentasse a sua virgindade. Você não acha que, se realmente Jefté pretendesse sacrificar a sua filha, os sacerdotes de Siló teriam vindo até ele durante aquele tempo a fim de o lembrarem da proibição divina relativa a sacrifício humano?

Sexto, mesmo se o voto de Jefté tivesse sido precipitado, Levítico 5.4-5 lhe oferecia a possibilidade de se arrepender de tal voto e Levítico 27 a possibilidade de Jefté redimir a sua filha mediante o pagamento de um resgate. Mesmo assim, Jefté recusou essas opções.

Sétimo, quando a filha de Jefté foi lamentar por dois meses, ela não lamentou a sua morte iminente, mas sim a sua virgindade perpétua (Juízes 11.38).


[4]. Finalmente, se ela tivesse de enfrentar a morte ao fim dos dois meses, teria sido muito simples para ela casar-se com alguém e viver com essa pessoa durante os dois meses que antecederiam sua morte. Não havia razão para a filha de Jefté lastimar pela sua virgindade, a menos que estivesse com a perspectiva de viver toda uma vida nessa condição. Com Jefté não tinha outros filhos, sua filha não se lamentou acerca de sua virgindade por causa de nenhum desejo sexual ilícito.


Note que Jefté é recomendado em vez de ser repreendido na Escritura. Ele governou sobre Israel durante outros seis anos. E 1 Samuel 12.11 menciona Jefté como um dos que mantiveram Israel a salvo. Samuel teria recomendado Jefté se ele tivesse sacrificado a própria filha? Mais importante, Hebreus 11.32 menciona Jefté como um herói da fé em lugar de uma figura pagã desprezível.

Em conclusão, então, Jefté não prometeu matar sua filha, mas a dedicou ao serviço de Deus, o que envolveu o desafio notável da sua virgindade perpétua. É o que diz o versículo 39, que ele levou a cabo o seu voto, mas não adiciona, “e ela morreu”. Ao invés disso, diz que, “ela jamais foi possuída por varão”. Jefté cumpriu o seu voto assim porque a sua filha viveu o resto da vida como uma virgem.

Por Alan Rennê, complementos Bíblia e a Ciência.

Fonte: Joel R. Beeke, Contagious Christian Living. Reformation Heritage Books and Pryntirion Press, pp. 12-16.


[1] BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA, (São Paulo: Cultura Cristã, 2009), 327. Edição Revista e Ampliada.

[2] Conferir também a afirmação de H. A. Hoffner Jr., in Merrill C. Tenney, Enciclopédia da Bíblia Cultura Cristã, Vol. 3, (São Paulo: Cultura Cristã, 2008), 394.

[3] Joel R. Beeke, Contagious Christian Living, (Grand Rapids, MI: Reformation Heritage Books and Brytirion Press, 2009), 12-16. Minha tradução.


[4] MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe.

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