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Ele marcou a história da ciência dando seu nome a uma reação química. Seu extenso currículo conta com diversos prêmios, entre eles, a Ordem Nacional do Mérito Científico. No entanto, ele tem dedicado seu conhecimento a estudar e a provar cientificamente que existe uma mente por trás da criação do universo. Nessa entrevista, o principal defensor do Design Inteligente no Brasil, doutor Marcos Eberlin, desmente conceitos básicos do evolucionismo e afirma que os cientistas deveriam pedir desculpas pelos conceitos errôneos espalhados como verdades nas últimas décadas. Acompanhe!
Parte 1
Parte 2
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Mais uma loucura herética deste falso profeta socialista...
"E (a besta) abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu." Apocalipse 13:6
Após se referir ao muçulmanos como "irmãos" (que adoram o mesmo Deus), Bergoglio compara as falhas humanas ao realizar esse trabalho com a Cruz de Cristo, que muitas vezes parece não dar fruto, mas que somos seguidores de Jesus Cristo, e que a vida de Jesus - humanamente falando - terminou em fracasso, o “Fracasso da Cruz”. (confira aqui na Homilia no próprio site Católico).
OOOPS…Foi isso mesmo que o Papa falou? Busquei na Internet a transcrição do seu sermão e confirmei que era isso mesmo que ele havia dito.
Fiquei pensando: “Eu não compreendo como um homem que se diz conhecedor das Escrituras possa dizer tal coisa”.
A morte de Jesus - mesmo humanamente falando - não foi um fracasso. É como se Ele tivesse tentado fazer algo e não conseguiu e acabou morrendo na cruz. A cruz era o objetivo final, Ele veio para isso. Sendo Deus encarnado, Ele pagou pelos nossos pecados nos reconciliando com o Pai, fazendo exatamente aquilo que Ele veio fazer, ou seja, morrer na cruz para se cumprir tudo o que estava escrito na Lei de Moises e dos Profetas. (Mateus 24:44)
Nenhum apóstolo, chamou a cruz de fracasso. Jesus sofreu a vergonha da cruz, (Hebreus 12:2) a maldição da cruz, (Gal 3:13) mas não o fracasso da cruz por que eles sabiam que a cruz não tinha sido um fracasso.
Não houve tempo suficiente para alguém achar que a cruz era um fracasso pois logo após a sua morte, estando Jesus ainda na cruz, o centurião e os homens que estavam ali reconheceram que Jesus era o Filho de Deus após o terremoto e tudo o que havia acontecido. (Mateus 27:54). Os discípulos estavam com medo, mas sabiam que Jesus seria morto e ressuscitaria, pois Ele mesmo os havia dito. (Marcos 10: 33)
A ideia de a cruz ser um fracasso é inexistente na história, tanto que três mil pessoas se converteram na primeira pregação de Pedro pois era sabido por todos que Jesus tinha feito milagres (Atos 2:22) e certamente as centenas de testemunhas oculares da sua ressureição eram provas suficientes para crerem Nele.
Citar a morte de Jesus na cruz como um fracasso do Jesus humano é uma heresia que menospreza seu sacrifício expiatório, não tem base Bíblica, Teológica nem Histórica e foge de todo o ponto central do evangelho. Jesus em nenhum momento na sua vida humana fracassou, sua vida foi perfeita, o plano de Deus foi perfeito.
Se Jesus não tivesse morrido na cruz, ele teria humanamente fracassado. Mas é exatamente por que Ele morreu na Cruz, que sua vida - humana - e morte não foi o “Fracasso da Cruz”, e sim, a “Vitória da Cruz”.
Texto: Joel M Stevao
Pastor, Teólogo, Apologista
Via: http://apologian.blogspot.com.br/ e http://www.acidigital.com/noticias/texto-homilia-do-papa-francisco-nas-vesperas-com-sacerdotes-e-religiosas-em-nova-iorque-15174/
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Neste vídeo, o Dr. Erwin Lutzer explica como lidar com os questionamentos e dúvidas de ateus em relação ao cristianismo.
Marcadores: Ateísmo
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Depois do impacto da Coca-Cola no organismo, surge agora a revelação do que acontece ao corpo apenas uma hora depois de se comer um Big Mac.
O site Fast Food Menu Price criou uma infografia que promete mudar a forma como as pessoas olham (e desejam) um Big Mac, tal como a ilustração do Truth Theory fez com a Coca-Cola. E isto porque é revelado que acontece ao corpo apenas uma hora depois de se comer este tipo de hambúrguer, que contém nada mais, nada menos do que 540 calorias.
Nos primeiros 10 minutos, o cérebro começa a preferir alimentos ricos em calorias, uma vez que a quantidade de açúcar no sangue sobe para níveis anormais e a sensação de prazer é quase plena – devo à libertação da hormona dopamina, responsável pela sensação de recompensa. Este primeiro efeito do Big Mac assemelha-se ao que acontece após o consumo de cocaína.
Nos 20 minutos seguintes, as quantidades exageradas de frutose – presente no xarope de milho usado na confeção – e sódio (cerca de 970 miligramas por unidade) existentes no hambúrguer faz com que o corpo queira mais destes dois nutrientes que, por si só, são já viciantes.
Meia hora depois de comer o hambúrguer, o sódio começa a ‘atacar’ o corpo, que fica desidratado e deixa o cérebro incapaz de distinguir entre fome e sede – o que faz com que se ataquem as batatas fritas ou até mesmo outra dose. Além disso, os rins começam a sentir dificuldade em expulsar o sal e, por isso, o coração começa a bombear com mais intensidade, levando maiores quantidades de sangue para as veias, o que causa pressão arterial alta.
Cerca de 40 minutos depois da ingestão, os níveis de açúcar no sangue ficam descontrolados e o corpo apenas consegue ‘pensar’ em repetir o hambúrguer, ou qualquer outro alimento que se enquadre em fast food. A sensação de fome tende a aumentar.
E passada uma hora do consumo, começa o árduo e longo processo de digestão, que pode demorar mais do que três dias devido à elevada quantidade de gordura presente. De acordo com a infografia, as gorduras trans presentes no hambúrguer (cerca de 1,5 gramas) demoram cerca de 51 dias a serem digeridas, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos, principalmente quando esta refeição é repetida algumas várias vezes.
Fonte: Notícias ao Minuto
Nota: Aí vão mais algumas razões para evitar esse tipo de alimento, segundo Ellen G. White:
"A gordura cozida com o alimento torna-o de difícil digestão. O efeito do queijo é deletério." Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 46 e 47
"A carne é servida cheirando a gordura, porque isto é segundo o gosto pervertido. Tanto o sangue como a gordura de animais são consumidos como uma iguaria. Mas o Senhor deu instruções especiais quanto a não deverem eles ser comidos. Por quê? Porque seu uso ocasionaria uma corrente sanguínea enferma no organismo humano." Carta 102, 1896
"Alimentos cárneos, manteiga, queijo, massas e alimentos requintados e condimentos são usados livremente, por adultos e jovens. Esses artigos fazem sua obra em perturbar o estômago, irritando os nervos e enfraquecendo o intelecto." Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 46 e 47
“As coisas que perturbam a digestão têm uma influência entorpecente sobre os sentimentos mais delicados do coração.” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 298
"O respeito demonstrado no trato adequado do estômago, será recompensado em clareza de pensamento e força de mente. Vossos órgãos digestivos vos não serão prematuramente desgastados para darem testemunho contra vós. Devemos mostrar que apreciamos a inteligência que Deus nos deu, pelo comer, estudar e trabalhar de maneira sábia. É um sagrado dever que sobre nós recai, o de manter o corpo em estado tal que nos permita ter o hálito agradável e puro. Devemos apreciar a luz que Deus nos tem dado sobre a reforma de saúde, refletindo por palavra e por prática sobre outros, clara luz com relação a este assunto." Carta 274, 1908
Megaphone Adventista
Marcadores: Saúde
Existe um "movimento" dissidente da IASD chamado Igreja Adventista da Reforma, o qual também já possui inúmeras ramificações dissidentes, todos "pescando no mesmo aquário": a IASD.
É comum alguns líderes se preocuparem quando membros reformistas entram em contato com Adventistas, criticando a liderança e o estilo de vida da Igreja atual, com a finalidade de "provar" que a IASD se apostatou, e de que o Movimento de Reforma é a "nova" Igreja de Deus.
Há algum tempo disponibilizei algum material sobre o assunto, e resolvi hoje atualizar estes arquivos, pois sei que podem ser as dúvidas de muitos Adventistas zelosos, que não conhecem os detalhes do surgimento dos "Reformistas", e às vezes ficam sem saber o que dizer frente às acusações que o Movimento tanto gosta de fazer.
Os arquivos estão no formato PDF.
Sugiro que leia na sequência.
Bom proveito!
Movimento Reformista de 1914 - Parte I
Movimento Reformista de 1914 - Parte II
Movimento Reformista de 1914 - Parte III
Aspectos Históricos do Movimento de Reforma
Início do Movimento de Reforma na Alemanha
Equívocos dos Reformistas
Testemunho de um Ex-Reformista
Um Velho Método Reformista
Protocolo de Friendensau (documento histórico)
Via Gilson Medeiros
Marcadores: Adventistas do Sétimo Dia
“A mudança climática é um problema que não podemos deixar para as gerações futuras”, disse o papa, manifestando sua urgência, em seu primeiro discurso público, na Casa Branca, em sua visita aos Estados Unidos. “No que respeita ao cuidado de nosso lar”, continuou ele, “estamos em um momento crítico. Estamos a tempo de fazer a mudança de que necessitamos, de criar um mundo sustentável. Sabemos que as coisas podem mudar. Essa mudança demanda de nossa parte um reconhecimento sério do tipo de mundo que estamos liderando, bem como das pessoas que o estão liderando e que não têm reconhecido o problema.”
O presidente Barack Obama, por sua vez, disse o seguinte: “Creio que a emoção que sua visita gera é não apenas por seu papel como papa, mas por suas qualidades únicas como pessoa. Em sua humidade, sua aceitação da humildade, na amabilidade de suas palavras e na generosidade de seu espírito vemos um exemplo vivo dos ensinamentos de Jesus, um líder cuja autoridade moral não apenas chega por meio de suas palavras, mas também por meio de seus atos.”
Depois dos discursos do presidente e do papa, os líderes se retiraram para uma conversa privada no Salão Oval da Casa Branca. O conteúdo da conversa não foi divulgado, mas à mesa estão temas como a abertura de relações entre os Estados Unidos e Cuba, a desigualdade econômica e, claro, as mudanças climáticas – agenda comum entre os dois líderes.
Amanhã, o papa fala no Congresso norte-americano e na sexta, seu discurso será na ONU, diante de líderes de várias nações do mundo.
Criacionismo
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E o tema é MUITO importante para você que é cristão e utiliza roupas sensuais na sua Igreja, ou sabe de alguém que é assim.
Cuidado para não ser escravo da sensualidade. O inimigo não quer que você enxergue a realidade dos fatos.
Marcadores: Igreja
O livro bíblico de Êxodo o descreve como um alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus ao povo Israelita, liderado por Moisés, durante sua estada no deserto após a saída do Egito por volta de 1447 a.C. rumo à terra prometida, atual região do estado de Israel.
Segundo Êxodo, após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, aparecia flocos brancos, como a geada, descrito como uma semente de coentro, que lembrava pequenas pérolas. Diz-se que seu sabor lembrava pães feito com mel.
Com base nesse contexto, o relato atual da queda do Maná na África remonta a entrada da década de 1940. Segundo o artigo publicado na revista Signs of the Times de março de 1947 o inicio desta história se registra na Namba, região central da Angola.
Diz o relato que aquele ano por escassez da chuva e pela distancia que a comunidade se encontrava de outros vilarejos, o grupo de cristãos que ali se encontrava começaram a padecer necessidades além das suportáveis, chegando ao fim de seus suprimentos.
Com a ausência do diretor do grupo por motivos de viagem, a esposa do mesmo convocou uma reunião com as famílias do local e lhes informou a critica situação, contudo, leu diante de todos a promessa bíblica do Maná (provavelmente o capítulo 16 do livro de Êxodos) e com fé afirmou que Deus poderia da mesma forma alimentar o Seu povo mais uma vez se da Sua vontade o fosse.
Depois da oração, sua filhinha, que tinha apenas cerca de cinco anos de idade, e que havia saído do local de oração, voltou logo depois tendo em mãos algo branco, do qual se alimentava.
"Que está comendo?" perguntou-lhe a mãe. Respondeu a pequena: —"Ali fora vi seis homens de branco que me disseram: "O Senhor respondeu a sua oração e lhe enviou maná; tome e coma.”
Quando o povo saiu para colher o maná, encontraram apenas os rastros dos homens de branco. Com a grande quantidade deste alimento notável, foram alimentados até que outra espécie de alimento pôde ser obtida com o retorno das chuvas.
O diretor da missão, Carlos Sequeseque pai da criança que havia colhido o Maná, em uma carta enviada ao missionário que fundou aquela missão disse:
“Foi no dia 19 de Março de 1939, neste mesmo dia, que nosso Deus operou um milagre em Namba, pois fez chover dos céus o pão do céu, que se chama ‘maná’. O povo de Namba comeu e encheu pratos com ele. Não somente homens, mas também mulheres e crianças comeram dele. Todos comeram maná, pelo que lhe envio uma pequena quantidade, para lho mostrar, a fim de que se certifique de que foi verdadeiramente maná que caiu em nossa aldeia de Namba.” [1]
Hoje, 76 anos após o corrido, Deus de alguma forma e por algum motivo tem preservado este milagre no mesmo local. Embora se tenha o relato que com a entrada da guerra civil angolana não tenha ocorrido o registro do Maná, atualmente com o país pacificado e a Missão Adventista do Sétimo Dia da Namba reestabelecida, o milagre voltou a ocorrer semanalmente todas as quartas e sextas-feiras em uma área de aproximadamente 50m² logo atrás da nova capela local.
Uma amostra do material foi enviada ao Laboratório de Espectrometria de Massas da UNICAMP para analise. O resultado consta que “a amostra é constituída majoritariamente de açucares (oligossacarídeos), bem como pequenas quantidades de compostos nitrogenados e óxidos de elementos metálicos adequados a alimentação humana.” [2]
O estudo ainda concluiu que o alimento pode ser uma boa fonte de nutrientes para a dieta humana, favorecendo assim as expectativas para uma verdadeira amostra de maná. [3]
Referências Bibliográficas
[1] Signs of the Times de 1947 - Vol. 74 - No. 09, pág. 5
[2] Relatório Técnico de Análise do Maná - UNICAMP, pág. 10
[3] Keller W., E a Bíblia Tinha Razão, pág. 114-117
Relatório da UNICAMP
Não era assim que eles viviam...
Tenho ouvido argumentos do tipo: se ossos humanos e de dinossauros não são encontrados juntos, então eles não viveram ao mesmo tempo. Porém, não é possível afirmar que eles não viveram ao mesmo tempo. Mas é possível afirmar, sim, que eles não foram enterrados juntos. Especialmente, quando é levada em conta a teoria do zoneamento paleoecológico.[1] Esse modelo explica que é possível diversas criaturas viverem ao mesmo tempo no planeta, mas nunca se cruzarem devido ao fato de que cada organismo vivia em ambientes diferentes.[2] Por exemplo, você já viu um tigre e um urso panda no mesmo habitat? Portanto, só porque os animais não são encontrados juntos no mesmo espaço geográfico ou na mesma camada geológica (considerando seus fósseis) não significa que eles não viveram ao mesmo tempo.
A fossilização é um evento raro, especialmente de seres humanos que têm muita mobilidade em comparação com os répteis (incluindo os dinossauros). Um ponto crucial a ser levado em consideração é o da mobilidade diferencial. Uma vez que as águas do dilúvio universal levaram semanas para cobrir a terra, muitas pessoas poderiam ter feito barcos, ter se agarrado a detritos flutuantes, e assim por diante. Alguns podem ter subido para terrenos mais elevados. Embora eles não tivessem durado tanto tempo e teriam finalmente sido afogados, muitos corpos podem ter ficado flutuando na superfície da água e ter sido decompostos ou devorados (por aves ou animais marinhos carnívoros) e, portanto, não ter sido fossilizados.[3]
Mas suponhamos que esses corpos tivessem sido soterrados pelos sedimentos, a decomposição orgânica poderia ainda ocorrer posteriormente (isto é, pós-deposição). Por exemplo, se as águas subterrâneas que permeiam os sedimentos (tais como arenito) contivessem oxigênio suficiente, em seguida, o oxigênio provavelmente oxidaria as moléculas orgânicas nos corpos enterrados e, assim, as destruiria. Do mesmo modo, as águas subterrâneas quimicamente ativas também poderiam ser capazes de dissolver os ossos humanos, a remoção de todos os vestígios de pessoas enterradas.[3]
Outras hipóteses criacionistas postulam que os continentes pré-diluvianos foram subduzidos para dentro do manto terrestre, aniquilando totalmente os restos das civilizações.[4] Os fósseis que foram preservados devem ter sido soterrados no final do dilúvio, perto da superfície terrestre, e teriam estado sujeitos à erosão e destruição mais uma vez pela força e velocidade das águas que regrediam, enquanto partes do continente se elevavam.
Outro ponto que dificulta a possibilidade de encontrar fósseis humanos e de dinossauros juntos relaciona-se aos locais de escavação desses fósseis. Os paleontólogos têm escavado regiões desérticas, principalmente na África, conclui o jornalista Michelson Borges.[5] Porém, Genesis 8:1 relata que, após o dilúvio, Deus enviou um vento forte que levou para longe os cadáveres que estavam boiando. Possivelmente, para as montanhas - onde esbarrariam, seriam soterrados e teriam a chance de ser fossilizados. Quem sabe um dia eles ainda não sejam descobertos por lá? As evidências levantadas pelo biólogo Roberto César de Azevedo corroboram essa nossa inferência, ao listar alguns locais com grande possibilidade de se encontrar fósseis de seres humanos antediluvianos.[6]
Por outro lado, é fato que os vestígios de cadáveres podem desaparecer de uma só vez. Em 26 de dezembro de 2004, por exemplo, o tsunami que atingiu o sudeste da Ásia (Indonésia) foi um lembrete chocante da velocidade com que a água e outras forças podem eliminar todos os vestígios de corpos, mesmo quando se sabe o local exato por onde procurar. Segundo relatório emitido pela ONU e a Cruz Vermelha, cerca de 37.000 vítimas do tsunami nunca foram encontradas após cessarem as buscas.[7, 8] Possivelmente, muitos foram soterrados e podem ter sido fossilizados.
Dezenas de fósseis são encontrados todo mês e, por isso, muitos acreditam que as descobertas de fósseis humanos também sejam abundantes. Porém, o número encontrado de fósseis humanos e dinossauros, na verdade, é relativamente pequeno, comparado a outros tipos de criaturas.[3, 9] Segundo pesquisas, 95% de todos os fósseis são de criaturas marinhas (moluscos, corais, trilobitas, etc.). Dos 5% restantes, 4,74% dos fósseis são de plantas. Menos de 1% de todos os fósseis são animais terrestres. Isso inclui répteis (dinossauros, por exemplo), anfíbios, mamíferos, aves e humanos.
Outro ponto interessante é o de que a população humana pré-diluviana era relativamente pequena, embora as estimativas sejam baseadas em pouca informação, já que Gênesis 1 não informa sobre o tamanho das famílias ou sobre o crescimento populacional. O que se sabe é que Noé estava na décima geração de sua linhagem, e ele viveu cerca de 1.650 anos após a semana da criação. Gênesis também indica que as crianças da linhagem até Noé nasceram quando os pais tinham idades entre 65 e mais de 500 anos (quando Noé gerou seus três filhos). Sabe-se que as pessoas das linhagens de Adão a Noé viviam mais de 900 anos cada uma, mas não se sabe ao certo se todos viveram tanto tempo.
Também são desconhecidas as taxas de natalidade e mortalidade das crianças. Entretanto, a Bíblia relata que a violência encheu a terra; assim as taxas de morte podem ter sido extraordinariamente altas. As estimativas indicam que existia no momento do dilúvio entre 5 a 17 milhões de pessoas.[10-12] Mesmo se fizermos uma suposição generosa de 200 milhões de pessoas no momento da inundação, haveria pouco mais de um fóssil humano por quilômetro cúbico de sedimentos previsto pelo dilúvio.
Diante disso, é possível que os fósseis humanos do período diluviano possam existir, mas simplesmente ainda não foram encontrados. E mesmo que os fósseis de humanos e de dinossauros não sejam encontrados na mesma camada, isso não afeta em nada a narrativa bíblica da história, diante das evidências aqui apresentadas.
(Texto traduzido e adaptado do original Hodge [13] por Everton F. Alves, enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)
Referências:
[1] Clark HW. The New Diluvialism. Angwin, CA: Science Publications, 1946, pp. 37-93.
[2] Roth AA. Origins: Linking Science and Scripture. Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publ. Assn., 1998, p. 170-175.
[3] Snelling AA. “Where are all the human fossils?” Creation 1991; 14(11):28-33. Disponível em: http://creation.com/where-are-all-the-human-fossils
[4] Morris JD. “Why Don’t We Find More Human Fossils?” Acts & Facts 1992; 21(1). Disponível em: http://www.icr.org/article/why-dont-we-find-more-human-fossils/
[5] Borges, M. A História da Vida. Tatuí, SP: CPB, 2011.
[6] Azevedo RC. A origem superior das espécies: uma nova teoria. São Paulo: Unaspress, 2004, p. 136.
[7] Relatório da Cruz Vermelha. “Indonésia: a resposta humanitária desde o tsunami” [13/04/2005]. Disponível em: https://www.icrc.org/por/resources/documents/update/6e8gfv.htm
[8] Cluff LS. “Effects of the 2004 Sumatra-Andaman Earthquake and Indian Ocean Tsunami in Aceh Province.” The Bridge. 2007; 37(1):12-16. Disponível em: https://www.nae.edu/File.aspx?id=7405
[9] Morris J. The Young Earth. GreenForest, AR: MasterBooks, 2001.
[10] Morris HM. Biblical Cosmology and Modern Science. Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1970, 77-78.
[11] Pickett T. Population of the PreFlood World. Lambert Dolphin’s Library, 2004. Disponível em: http://www.ldolphin.org/pickett.html
[12] Morris JD. The Young Earth. Green Forest, AR: Master books, 2007.
[13] Hodge B. “Why Don’t We Find Human & Dinosaur Fossils Together?” Capítulo 13, The New Answers Book, 2007. Disponível em:
https://answersingenesis.org/dinosaurs/humans/why-dont-we-find-human-dinosaur-fossils-together/
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Como a riqueza musical dos Salmos pode inspirar os compositores cristãos hoje
O maior livro da Bíblia é um hinário com 150 poemas e canções: o livro dos Salmos. A beleza de seus versos só encontra paralelo na amplitude de seus temas, que cobrem não só a história da redenção como também as angústias, alegrias e esperanças dos seres humanos.
Mesmo que não saibamos como eram suas antigas melodias, os Salmos têm algo a nos dizer sobre música cristã. Há pelo menos quatro pontos que podem orientar músicos, cantores, regentes e a congregação de adoradores:
1. Criatividade poética. A sugestão de imagens nos Salmos é bastante rica: “O meu corpo Te almeja como terra árida” (Sl 63:1); “Tirou-me de um poço de perdição, salvou-me da lama e meus pés firmou na rocha; Ele me pôs nos lábios nova canção” (Sl 40:2-3); “E se tomar as asas da alva e habitar no extremo do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá” (Sl 139:9-10). Em tempos de chavões desgastados e refrões repetitivos, encontramos originalidade, beleza poética e riqueza vocabular nos antigos salmos.
2. Variação temática. Os Salmos convidam ao louvor alegre (Sl 100) e também à exaltação reverente do nome de Deus (Sl 46:10). Nos Salmos, Cristo é apresentado como cordeiro e pastor, como vítima e como salvador. Deus é apontado como criador e mantenedor do mundo (Sl 24) e também como aquele que guia os humildes e ensina os mansos (Sl 25:9). Há salmos de súplica e de esperança (Sl 91), de confissão de pecados (Sl 32) e de declaração de amor à lei de Deus (Sl 119).
O repertório criado pelos músicos cristãos ao longo da história apresenta grande amplitude temática, incluindo hinos de louvor e adoração a Deus (sem deixar de mencionar a Trindade) e cânticos sobre o perdão divino, a cruz, a ressurreição, o chamado missionário, o caráter de Deus, a conversão, a vitória pela fé, o novo céu, a segunda vinda de Cristo etc.. Em contraste, atualmente vigora um repertório evangélico de louvor e adoração que tem reduzido os temas a uma música alegre sobre a soberania do Pai, uma canção apaixonada pelo Filho e um pedido choroso pelo derramamento do Espírito.
Em todo tempo, a diversidade de temas, como nos Salmos, merece ser buscada pelo compositor cristão e pela comunidade de fiéis.
3. A dupla dimensão da vida cristã. Os Salmos revelam uma dimensão teológica objetiva, que proclama a criação, a lei de Deus, o perdão e a salvação, descrevendo o modo divino de agir; e uma dimensão teológica subjetiva, que representa os sentimentos humanos de alegria e reverência, de angústia e esperança.
Esse duplo aspecto teológico sempre esteve presente na prática musical cristã. Assim, há músicas que buscam celebrar a grandiosidade do poder e do amor de Deus e a esperança de Seu povo e há músicas que contam os fracassos e vitórias espirituais de cada um de nós. Há canções que transmitem o “nós”, a coletividade de crentes que adora a Deus, e outras que expressam o “eu”, a individualidade de cada pessoa que está vivendo a experiência cristã em seu cotidiano.
4. A renovação musical. Os Salmos foram escritos num período de 900 anos. Cada capítulo da história do povo de Israel gerava a produção de um novo repertório. Isso nos diz que a inovação musical anda ao lado das canções mais antigas. A inevitável renovação das formas musicais é companheira dos tradicionais hinos que nos conectam às raízes da igreja.
É possível extrair do livro dos Salmos um aprendizado sobre a tensão entre o tradicional e o moderno. Em vez de justificar atritos de gerações e de gostos, essa tensão pode funcionar como ponto de equilíbrio entre sentimento humano e atuação divina, entre o simples e o sofisticado, entre tradição e atualização. Não por acaso, o apóstolo Paulo escreveu que uma igreja cheia do Espírito busca o diálogo “com salmos, hinos e cânticos espirituais”. Tal igreja avançará em sua missão “cantando e salmodiando ao Senhor” (Ef 5:19).
Joêzer Mendonça, doutor em Música (UNASP), é professor da PUC-PR e autor do livro Música e Religião na Era do Pop.
Revista Adventista
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Quer dizer colocar a si mesmo na posição de Deus, usurpar a autoridade de Deus. Esse é o mesmo poder que Paulo antecipou “que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II Tess.2:4). Você conhece algum poder religioso surgido do império romano que se autodenomine o representante de Deus na Terra?
“O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado, que não é um mero homem, mas é como se fosse Deus e o vicário de Deus.” – “De modo que, se fosse possível que os anjos errassem, ou que pudessem pensar de maneira contrária à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo papa.” – “O papa é como se fosse Deus na Terra, único soberano dos fiéis a Cristo, o maior rei dos reis, tendo plenitude de poder.” Lucius Ferraris, em sua Prompta Bibliotheca, vol.VI, pág.26-29.
“Estou diante de um homem vestido de branco, com uma cruz no peito. Não posso deixar de ver que este homem, que chamam de papa (pai em grego), é em si um mistério, um sinal de contradição. Até mesmo uma provocação, um ‘escândalo’, segundo aquilo que para muitos é o bom senso. Com efeito, diante de um Papa é preciso escolher. O chefe da Igreja Católica é definido pela fé como: ‘Vigário de Jesus Cristo’. Ou seja, é considerado o homem que na Terra representa o Filho de Deus, que ‘faz as vezes’ da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Isto é o que afirma cada papa de si mesmo. E os católicos acreditam nisto e, por isso, o chamam Santidade”. – João Paulo II, Cruzando o Limiar da Esperança, pág. 27. Observação: Este livro é de autoria de João Paulo II, apenas foi composto através de entrevistas dadas ao jornalista italiano Vittorio Mesori.
Essas declarações, e muitas outras que poderiam juntar-se a elas, expressam o que cada sumo-pontífice romano fala acerca de si mesmo; é como eles são vistos e como se vêem perante o mundo: “Nós (papas), ocupamos na Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso”. – Leo VIII, em 20 de junho de 1894.
“Magoará os santos do Altíssimo” (v.25)
Cruzadas, massacres e perseguições de todos os tipos foram usados para tentar compelir a todos para que se subjugassem a esse poder religioso na Idade Média. Você sabe dizer qual foi o poder religioso que produziu a chamada Inquisição?
“Julgada pelos padrões contemporâneos, a inquisição, especialmente do modo como ocorreu na Espanha, já no final da Idade Média, pode ser classificada apenas como sendo um dos capítulos mais tenebrosos na história da igreja.” – New Catholic Encyclopedia, arts. “Inquisição”.
“Cuidará em mudar os tempos e a lei” (v.25)
Você é capaz de identificar o poder religioso que mudou a lei de Deus escrita em Êxodo 20:3-17? Esse poder retirou o segundo mandamento, para permitir a prática da adoração de imagens. E para que, com a extinção do segundo, os mandamentos continuassem a ser dez, houve a divisão do décimo mandamento em dois. Não bastasse, alterou o quarto mandamento, substituindo o sábado pelo domingo.
“O papa pode modificar a lei divina, uma vez que o seu poder não é o de homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a Terra...” Prompta Bibliotheca, 8 volumes, art. “Papa, II”.
“Um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (v.25) – Aqui um tempo equivale a um ano (Dan.11:13). Assim, essa expressão se refere a três anos e meio ou 42 meses. Considerando que em profecia cada dia é contado como um ano (Núm.14:34), temos então o período de 1.260 anos. Esse período da profecia começou a contar a partir do decreto de Justiniamo, em 538 d.C., quando ele investiu o bispo de Roma como o líder de todas as igrejas. Exatamente 1.260 anos após essa data, o general Berthier entrou em Roma, aprisionou o Papa e o levou para a França, onde viria a morrer em exílio.
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Ao longo dos séculos da existência de Roma, os papas têm regularmente alegado serem divinos. Como o suposto sucessor de Pedro, o Papa afirma a infalibilidade, ocupar a posição de Deus na Terra, e ter a capacidade de julgar e excomungar os anjos.
O Concílio católico de Trento em 1545 declarou o seguinte:
“Nós definimos que a Santa Sé Apostólica (Vaticano) e o Pontífice Romano (Papa) têm a supremacia sobre todo o mundo” (The Most Holy Councils Volume XIII, Column 1167).
No mesmo século, o cardeal Roberto Belarmino afirmou o seguinte:
“Todos os nomes que nas escrituras se aplicam a Cristo, por virtude dos quais é estabelecido ser Ele cabeça da igreja, são aplicáveis ao papa” (Robert Bellarmine, On the Authority of Councils Volume 2: 266).
Em 1895, um artigo do National Catholic disse o seguinte:
“O Papa não é apenas o representante de Jesus Cristo, mas ele é Jesus Cristo, Ele mesmo, oculto sob o véu da carne” (Catholic National – July 1895).
Essa crença foi tão assimilada no pensamento da sociedade que foi acreditada por muitos além dos círculos católicos.
Segundo a TIME, a tentativa de assassinato do Papa João Paulo II levou um jovem judeu a dizer, “Atirar no Papa, é como atirar em Deus” (George J. Church et. al, “Hands of Terrorism,” TIME (May 25, 1981).
Mais citações de Documentos do Vaticano mostram a crença do Papado na infalibilidade papal
“Ele [o papa] pode pronunciar sentenças e acórdãos em objeção aos direitos das nações, à lei de Deus e ao homem … Ele pode libertar a si mesmo dos mandamentos dos apóstolos, sendo ele seu superior, e das normas do Antigo Testamento … O Papa tem o poder de mudar os tempos, revogar leis, e dispensar todas as coisas, até mesmo os preceitos de Cristo” (Decretal de Translat. Episcop. Cap.)
Em 1512 Cristóvão Marcellus disse isso ao Papa Júlio II:
“Tome cuidado para que não percamos esta salvação, esta vida e respiração que nos tem dado, porque vós sois o Pastor, vós sois o médico, vós sois o governador, vós sois o chefe da família, enfim, vós sois um outro Deus na terra” (Christopher Marcellus addressing Pope Julius II, in Fifth Lateran Council, Session IV (1512), Council Edition. Colm. Agrip. 1618, (J.D. Mansi, ed., Sacrorum Conciliorum Vol. 32, col. 761). Also quoted in Labbe and Cossart, History of the Councils Volume XIV, Column 109).
A Glosa de Extravagantes de João XXII, diz o seguinte:
“Acreditar que nosso Senhor Deus o Papa, não tem o poder de decreto … deve ser considerado herético” (The Gloss of Extravagantes of Pope John XXII, Cum. Inter, title 14, chapter 4, “Ad Callem Sexti Decretalium”, Column 140 (Paris, 1685). In an Antwerp edition of the Extravagantes, the words, Dominum Deum Nostrum Papam (“Our Lord God the Pope”) can be found in column 153).
E falando sobre o mesmo documento, o Padre A. Pereira disse o seguinte:
“É muito certo que os papas nunca tenham reprovado ou rejeitado este título “Senhor Deus o Papa”, pois o mesmo aparece na edição do Direito Canônico publicado em Roma por Gregório XIII” (Statement from Fr. A. Pereira).
Documentos papais também dizem o seguinte:
“Aqueles a quem o Papa de Roma acaso separar, não é um homem quem os separa, mas Deus. Pois o lugar que o Papa detém na terra, não é simplesmente de um homem, mas do verdadeiro Deus …. dissolvido, não por humanos, mas sim pela autoridade divina …. Eu estou em todos e acima de todos, de modo que o próprio Deus e eu, o vigário de Deus, temos ambos um consistório, e eu sou capaz de fazer quase tudo o que Deus pode fazer … portanto, se essas coisas que eu faço são ditas não sendo feitas pelo homem, mas por Deus, O que você acha que sou senão Deus? Novamente, se prelados da Igreja são chamados por Constantino de deuses, eu, então, estando acima de todos os prelados, por esta razão estar acima de todos os deuses. (Decretales Domini Gregori IX Translatione Episcoporum, (“On the Transference of Bishops”), title 7, chapter 3; Corpus Juris Canonice (2nd Leipzig ed., 1881), Column 99; (Paris, 1612). )
“O Papa toma o lugar de Jesus Cristo na terra … por direito divino o papa tem poder supremo e total na fé, e na moral sobre cada e todo pastor e seu rebanho. Ele é o verdadeiro vigário, o chefe de toda a igreja, o pai e mestre de todos os cristãos. Ele é o governador infalível, o fundador dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, sendo julgado por ninguém , o próprio Deus na terra” (Quoted in the New York Catechism).
“O papa é uma dignidade tão grande e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas é como se fosse Deus, e o vigário de Deus … Somente o Papa é chamado santíssimo … Portanto o Papa é coroado com uma tríplice coroa, como rei do céu e da terra e do inferno. Além disso, a superioridade e o poder do Pontífice Romano, de maneira nenhuma pertence apenas as coisas celestiais, mas também as terrenas, e as debaixo da terra, e mesmo sobre os anjos, a quem ele é superior. Assim, se fosse possível que os anjos pudessem errar na fé, ou pudessem pensar contrários à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo Papa … o Papa é como se fosse Deus na terra, único soberano dos fiéis de Cristo, chefe dos reis, Tendo a plenitude do poder” (Lucius Ferraris, “Concerning the extent of Papal dignity, authority, or dominion and infallibility,” Prompta Bibliotheca Canonica, Juridica, Moralis, Theologica, Ascetica, Polemica, Rubristica, Historica Volume V (Paris: J. P. Migne, 1858) ).
Palavras dos Papas sobre si mesmos
Em 1302 o Papa Bonifácio disse isso em uma carta à Igreja Católica:
“Além disso, nós declaramos, proclamamos, e definimos que é absolutamente necessário para a salvação, que toda criatura humana esteja sujeita ao Pontífice Romano” (Pope Boniface VIII, Unam Sanctam (Rome: 1302).
O Papa Pio V disse o seguinte:
“O Papa e Deus são a mesma coisa, então ele tem todo o poder no Céu e na terra” (Pope Pius V, quoted in Barclay, Cities Petrus Bertanous Chapter XXVII: 218).
O Papa Pio XI disse isso sobre si mesmo:
“Pio XI, Pontifex Maximus” (Pope Pius XI, Mortalium Animos—The Promotion of True Religious Unity (Rome: 1928)).
O Papa Leão XIII disse isso sobre o papel do Papa:
“Ocupamos sobre a terra o lugar do Deus Todo-Poderoso” (Pope Leo XIII, Praeclara Gratulationis Publicae—The Reunion of Christendom (Rome: 1894)).
Muitos comparam o Papa com Jesus
O papado não é a única fonte da doutrina da infalibilidade papal. Muitos católicos e outros usam os títulos de Cristo para descreverem o Papa.
A doutrina da infalibilidade papal não é bíblica
A Bíblia não oferece suporte a crença da infalibilidade papal. A Palavra de Deus declara que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23). Isso inclui o Papa. Esta jactância do papado satisfaz a previsão da Bíblia do que o poder do Anticristo faria:
“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei” (Daniel 7:25).
“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfémias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfémias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu” (Apocalipse 13:5-6).
Qual é o conselho de Jesus para as pessoas que fazem parte da Igreja que prega essas heresias?
(Apocalipse 18:4) – “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.
(Apocalipse 18:5) – “Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela”.
por Profecia e Tempo
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Muitas pessoas, sinceras como sejam, entre católicos e protestantes dizem que é errado mudar de religião, que é errado seguir uma nova religião. E isto é verdade. Não sabem, porém, que com esta sentença, se condenam a si mesmas, pois ignoram que a religião que têm – não adotada por investigação e convicção, mas herdada inadvertidamente dos pais – já é uma religião mudada, nova, porque difere da religião dos profetas, de Cristo e dos apóstolos.
Se, por exemplo, se dissesse hoje a um católico que o dia de guarda semanal é o sábado e não o domingo; que o segundo mandamento da Lei de Deus, conforme consta na Bíblia Sagrada, proíbe o culto das imagens; que a invocação dos “santos”, para dirigir-lhes orações, é igualmente proibida; que entre Deus e o homem só há um mediador, que é Jesus Cristo; que não existe imortalidade de alma, nem estado consciente dos mortos; que, ao morrer ninguém vai para o Céu ou para o inferno; que é errado batizar crianças, e também errado batizar por aspersão, pois o batismo só pode ser recebido na idade da razão, por imersão; e outras coisas mais, diria que isto é uma nova religião.
No entanto, assim criam e ensinavam os apóstolos e o próprio Senhor Jesus Cristo. Isso achamos na Bíblia e nos documentos históricos. Encontramos também, nos anais históricos, as sucessivas alterações que houve. Podemos determinar a data ou a época de cada ensino original abandonado e de cada novo ensino e nova prática introduzidos. É, pois, muito fácil saber se uma religião é velha ou nova. Devemos compará-la com a doutrina original, constante da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Se confere com a mesma em todos os pormenores, é velha; se difere da mesma, é nova.
Assim é que, quando se apresenta a verdade ao povo, muitos a rejeitam como se fosse coisa estranha. Isso aconteceu outrora com os judeus, mais tarde com a igreja católica, e ultimamente com as igrejas protestantes. Como “não receberam o amor da verdade para se salvarem”, Deus lhes enviou “a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade” (2 Tessalonicenses 2:10-12).
Quando uma igreja ou um indivíduo decai rapidamente, e ficam envoltos em trevas, tal não sucede porque Deus lhes tenha retirado Sua graça arbitrariamente, mas porque essa igreja ou esse indivíduo rejeitaram os misericordiosos convites e repetidos chamados, dos Altos para um arrependimento e conversão. Tal sucede quando rejeitam o testemunho da Palavra de Deus sobre as verdades negligenciadas ou abandonadas. Então sobrevêm as trevas e a decadência.
Na história dos judeus, da igreja cristã nos primeiros séculos, e das igrejas protestantes, vemos que estas causas trazem irremediavelmente esses efeitos. Quando lhes foram apresentadas preciosas verdades da Palavra de Deus, que jazem no despejo do esquecimento, e cujo lugar fora preenchido por tradições humanas, sem valor perante Deus, rejeitaram essas verdades como se fossem inovações. “Escrevi para eles as grandezas da Minha Lei”, diz o Senhor, “mas isso é para eles como coisa estranha” (Oséias 8:12). As igrejas têm a tendência de formar, aos poucos, uma nova religião, abandonando, por um lado a doutrina original, a Palavra de Deus, e admitindo, por outro lado, costumes humanos, crendices, e práticas pagãs, etc. Passadas várias gerações, nota-se que houve uma transformação. A transformação é progressiva. E quando se chama a atenção do povo para a doutrina original, para as verdades abandonadas, muitos as ignoram.
“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14, versos 6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra. Quando os que ‘não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade’ (2 Tessalonicenses 2:12), forem abandonados para que recebam a operação do erro e creiam a mentira, a luz da verdade brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para recebe-la, e os filhos do Senhor que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: ‘Sai dela, povo Meu’” (O Grande Conflito, pág. 389).
Por Júlio César Prado
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Perguntará alguém: Se o Apocalipse se destina à Igreja de Deus, por que não foi escrito ou revelado em linguagem comum?
Não seria mais fácil os servos de Deus o entenderem e todos os que o quisessem estudar? Em primeiro lugar respondemos que o motivo por que o Apocalipse foi revelado e escrito em símbolos, funda-se no fato de que o tempo em que ele foi dado à Igreja cristã era desfavorável ao cristianismo.
O imperador romano, Domiciano, tencionava exterminar o cristianismo e as Escrituras Sagradas. Além disso o livro do Apocalipse falava, como ainda fala, contra o império romano. Se ele fosse escrito em linguagem corrente e comum, os romanos o destruiriam seguramente por falar contra eles. Também o Apocalipse fala contra três grandes corporações religiosas existentes no mundo hoje.
Estas, por certo, o destruiriam se ele falasse em linguagem clara. E também o livro fala contra o Anticristo, e este infalivelmente o desfaria se pudesse entendê-lo. Assim os inimigos de Deus e da verdade leem no Apocalipse mensagens contra eles e não as entendem; deixam então o livro em paz e dizem que ele é um mistério impenetrável. Esta foi a razão por que Cristo falou em parábolas quando dirigia a palavra diretamente a Seus adversários (S. Mateus 13:10, 12-16). Eis, pois, as razões do simbolismo do livro do Apocalipse e de não ser ele escrito em linguagem vernácula.
Por Júlio César Prado
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Difamação, Calúnia, Mexerico e Mentira – Perigo na Igreja
Consegue segurar sua língua? Já mentiu alguma vez? Já falou mal dos outros? Difamar quer dizer: Enredo, intriga, bisbilhotice.
Difamação quer dizer também mentira, embuste. Porque; ora fala-se de um erro na vida de uma pessoa, ora inventa-se ou aumenta-se.
Mexerico é também uma maneira covarde de se falar da vida alheia e ocorre principalmente na ausência daquele de quem se fala. A fofoca não leva assinatura, não implica em responsabilidades. O fofoqueiro ou difamador teme as implicações das suas palavras porque no fundo não sabe se é verdade aquilo que falou.
O fofoqueiro ou difamador que age no meio do povo de Deus é um instrumento do diabo, praticando abominação contra o Senhor. Este tipo de pecado é um dos pecados mais graves e comuns no seio das igrejas, crentes que tem dificuldade de controlar a língua, pior, que estas pessoas chamadas de “linguarudas” parecem muito espirituais, livres de qualquer suspeita. Deus condena esta prática. Na igreja lamentavelmente temos muito mais difamadores e fofoqueiros do que qualquer outro tipo de pecados. O mais triste é que o fofoqueiro é conhecido no meio do povo de Deus. A fofoca já é uma praga dentro de nossas comunidades cristãs.
A bíblia dá alguns conselhos para aqueles que não seguram a língua:
"Quem, Senhor, habitará no Teu tabernáculo? Quem há de morar no Teu Santo Monte? Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu próximo "Salmo 15:1-3
“O que difama é um insensato" Prov. 10:18
“O difamador separa os maiores amigos" Prov. 16:28
"O mexeriqueiro descobre o segredo". Prov. 11:13
"Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; nem conspirarás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor. " Levítico 19:16
A igreja de Jesus é um lugar de paz e união. Quem provoca atritos, está fazendo o trabalho do diabo.
“Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só, se te ouvir, ganhaste o teu irmão. Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois...”
Em Tiago 1:26 encontramos o resumo deste tema: "Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a sua religião é vã."
Não seja hipócrita, segura tua língua.
Por: Hugo Bustamante.
A palavra trono ocorre 62 vezes no Novo Testeamento. Desta, 47 aparecem no livro do Apocalipse e , no capítulo 4, temos 14 ocorrências, ou seja, trono é uma palavra-chave neste capítulo. Este é o trono de Deus e suas várias referências servem para nos lembrar que existe um trono exaltado acima e todos os tronos, de onde Deus governa este planeta conduzindo sua história para um final feliz para todos os que aceitam Seus planos. O cenário da visão de Apocalipse 4 e Apocalipse 5 é o próprio Santuário Celestial, onde se encontra o trono de Deus e Cristo ministra em favor de Seus filhos.
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"Eu não podia falar nada da Lei de Deus, porque se eu falasse eu ficava sozinho no púlpito, ou ensinando, sozinho, em uma sala".
Pr. Evangélico (Assembléia de Deus) Sebastião Antonio Tavares (Pr. Tavares), relata seu testemunho de fé ao batismo na Igreja Adventista
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O criacionismo defende que, após a Criação, havia uma só língua, ou seja, uma só estrutura linguística, com um vocabulário comum, como pode ser observado em Gênesis 11:1. Entretanto, essa língua comum foi um dos fatores utilizados pelo ser humano para violar uma das primeiras recomendações divinas, a de encher e dominar a Terra. De fato, opondo-se a esse claro desígnio de Deus, o ser humano começou a construir uma cidade e uma torre, “para não serem espalhados pela superfície da Terra”. Foi essa, em parte, a razão pela qual o mesmo Deus que havia dado a linguagem aos homens deu origem a várias famílias linguísticas (Gn 11:7), em resultado do que a humanidade acabou se espalhando por todo o planeta. O ponto de vista criacionista, baseado no relato bíblico, explica assim não só a unidade, mas também a diversidade das línguas.
É sobre isso que o professor Orlando Rubem Ritter fala nesta entrevista concedida ao jornalista Michelson Borges. Ritter é natural de Porto Alegre. Formado em Matemática pela USP, é também mestre em Educação pela Andrews University, nos Estados Unidos. Além de ter sido diretor de faculdades e fundador de escolas, foi professor de Matemática e Física por mais de 30 anos, e professor de Ciência e Religião por mais de 40 anos. Foi também coordenador do curso de Pedagogia do Centro Universitário Adventista, campus São Paulo.
Fale um pouco sobre a variedade linguística e étnica no mundo.
A variedade é um fato marcante neste planeta. Enquanto seres humanos foram capazes de pintar a Capela Sistina e compor belíssimas sinfonias, há tribos que ainda não sabem usar o fogo. É um grande contraste. No que diz respeito aos aspectos étnicos, ou raciais,* e linguísticos, também há grande variedade. Só na África são mais de mil etnias. Os ramos linguísticos são cerca de cinco mil.
[*Nota do entrevistador: No entanto, em nível genético, essa diferença acaba sendo mínima, o que está de acordo com a visão criacionista. Note o que a revista Veja publicou, em sua edição de 5 de maio de 1999 (p. 113): “Pesquisas de cientistas da Universidade da Califórnia, campus de San Diego, indicam que a humanidade por um tempo esteve às raias da extinção, e as razões apresentadas para tanto vão desde a provável queda de um meteoro que teria dizimado muitas espécies de vida, a epidemias por doenças trazidas por grupos nômades, mudanças bruscas na temperatura, etc. (E por que não um dilúvio global?) O fato é que foi descoberto que ‘a diversidade genética das pessoas, mesmo entre populações distintas e de lugares muito distantes entre si, como a Amazônia e a Sibéria, é muito pequena. ... Isso leva à conclusão de que ‘os seres humanos descendem todos de um pequeno grupo de ancestrais’. Daí entra a explicação de que uma imensa mortandade teria ocorrido em algum ponto da pré-história, ninguém sabendo exatamente o que ocorreu. A variedade genética da humanidade hoje é muito pequena para uma árvore evolucionária que tem tantos elementos e ramificações’, afirmou o coordenador da pesquisa, David Woodruff. ... ‘É como se fôssemos todos clones de uma única matriz, como na experiência com a ovelha Dolly.’”]
Existe consenso com relação à origem comum de toda a humanidade, a partir de um casal original?
Sim. É a Antropologia Descritiva (ou a Etnologia) que estuda as etnias humanas. A Linguística* estuda as línguas. Conhecer a origem das etnias e das línguas é realmente algo empolgante. A origem comum da humanidade a partir de um par original é chamada monogenismo, e esse conceito também se aplica à origem das línguas.
Podemos utilizar a Bíblia como fonte de hipóteses, sustentadas, é claro, por evidências, para ter uma ideia de como se deu a origem das etnias e das diversas línguas.
[*Nota do entrevistador: A Linguística Histórica surgiu no fim do século 18, com a descoberta feita na Índia – por um juiz britânico que se inclinou ao estudo das línguas e suas relações – de que muitas línguas da Europa e do Oriente estavam reunidas como em uma família, à qual se deu o nome de indo-europeu.]
O que a Bíblia fala sobre o primeiro homem?
Adão, ou Adam, em aramaico, quer dizer “tornar vermelho” ou “ficar vermelho”, o que sugere que a pele dele tinha coloração avermelhada (e é bom lembrar que ele foi feito da terra). Na tradição hindu, aparece o ancestral Adamu; e na tradição sumeriana, a mais antiga civilização pós-diluviana, aparece Adapa. Segundo essa tradição, Adapa vivia num país onde não havia morte, o ar era puro e a água, limpa. Mas Adapa acabou perdendo o direito à imortalidade. Várias culturas possuem relatos que mostram uma origem comum para a humanidade, com Adão e Eva, no Jardim do Éden.
Por que o mundo antediluviano não promovia muita variabilidade?
A humanidade primeva vivia em um mundo bem diferente. O apóstolo Pedro fala do “mundo daquele tempo” ou “mundo de então” (2 Pedro 3:6), deixando clara a idéia de que o mundo antediluviano era bem diferente do nosso. Os criacionistas e os evolucionistas concordam em que havia um único continente, a Pangea, com clima e topografia diferentes dos atuais. Esses fatores, e outros, promoviam a relativa invariabilidade de então, situação que perdurou até o Dilúvio.*
[*Nota do entrevistador: A ação da seleção natural ocorrendo nos diferentes ambientes pós-diluvianos juntamente com o total isolamento geográfico a que as populações humanas estavam submetidas no passado, pode ser uma boa explicação para a origem das etnias humanas. Por exemplo, se após o Dilúvio um grupo de indivíduos migrou para o sul da África, acabou se isolando totalmente dos grupos que viviam na Ásia, pois as viagens eram difíceis naquele tempo, e eles nunca mais voltaram a casar entre si. Em lugares quentes, como a África, a pele negra apresenta vantagem em relação à pele branca; então, os indivíduos que nasciam com pele mais escura levavam vantagem seletiva em relação aos indivíduos de pele mais clara. Com o passar de muitos anos e total isolamento reprodutivo (ou seja, esses indivíduos de pele mais escura não se casavam com os de pele clara, pois estavam isolados geograficamente), a pele gradualmente se tornou mais escura. Atualmente estamos vendo o processo inverso acontecer: devido às facilidades de transporte, as barreiras geográficas estão sendo quebradas. Pessoas de etnias diferentes estão se casando e gradualmente estão desaparecendo as diferenças marcantes entre as “raças”.]
As características dos filhos de Noé sugerem alguma coisa ao pesquisador?
Noé tinha 480 anos quando Deus lhe ordenou construir a arca. Com 500 anos nasceu-lhe o primeiro filho: Jafé. Os dois seguintes, nasceram com dois anos de diferença cada: Sem e Cão. Creio que as características diferenciadas entre eles seja uma possibilidade de explicação para a variação étnica verificada entre os humanos.*
Jafé possivelmente tenha nascido com a pele diferente da dos pais e um pouco mais clara, considerando-se as etnias que se originaram dele, ou seja, os caucasianos. Curiosamente, o significado do nome Sem é “nome”. Isso mesmo. Nunca vi alguém chamado “Nome”, mas o plano de Deus era que esse filho de Noé preservasse justamente o nome da família e o nome de Deus. Sem originou os povos semitas que, de fato, contribuíram para manter viva a religião monoteísta.
Cão significa “quente”. Possivelmente sua bagagem genética tenha sido remodelada por Deus para enfrentar as regiões mais quentes que haveria no mundo, após o Dilúvio. Mas é claro que também devemos levar em conta o fato da adaptação biológica natural e o fator isolamento geográfico.
Gênesis 9:19 diz que desses três homens – Sem, Cão e Jafé – se povoou a Terra, originando-se as etnias e as línguas. O mundo passou por grande fragmentação geográfica e mudanças climáticas e topográficas, o que favoreceu a variabilidade em diversos aspectos.
[*Nota do entrevistador: Essa diferença também poderia ser explicada pelas esposas dos filhos de Noé. Elas poderiam ser bastante diferentes entre si. Assim, entre os netos de Noé já poderia haver certa diferenciação. Mas certamente essas diferenças se acentuaram mais com o isolamento geográfico que ocorreu depois do Dilúvio.]
Por que o senhor acha que Deus promoveria essa diferenciação entre eles ou teria dotado a humanidade com essa capacidade adaptativa?
Vejo aqui a presciência de Deus em dotar a humanidade renascente com características que lhes ajudariam a se adaptar melhor ao estranho mundo pós-diluviano. Além disso, era também uma forma de conter a maldade, isolando os povos.
Coincidentemente com a visão bíblica, os etnólogos classificam as etnias a partir de três grandes “raças” e troncos linguísticos. Mas o centro de dispersão, segundo a Bíblia, fica na Ásia Menor, no Cáucaso, ou terra de Ararate, e não na África, como querem alguns.
Aliás, na África, na última metade do século 20, foram encontrados fósseis de criaturas com aparência e características simiescas, como baixa capacidade craniana, membros aptos para agarrar e segurar, mas com o andar ereto, dentes pequenos, etc., e foram chamados de australopitecineos (Australopithecus africanus foi o nome de um dos primeiros encontrados).
Por causa das marcas humanas e de acordo com teorias correntes, muitos foram levados a considerá-los como antepassados pré-humanos e a África, como o “berço da humanidade”. Nesse contexto, causou muita sensação o achado de um esqueleto quase completo de australopiteco, que inclusive recebeu o nome de Lucy.
Nos anos 1960 foram descobertos, num desfiladeiro da África Oriental, fragmentos fósseis de uma criatura jovem com abóbada craniana maior que a dos australopitecos. Como nas vizinhanças desse local alguns anos antes haviam sido encontradas pedras lascadas de modo bastante rude, presumiu-se que tivessem sido produzidas por essa criatura, razão pela qual foi-lhe dado o nome de Homo habilis.
Como era de se esperar, alguns viam nessa criatura um elo intermediário entre os gêneros Australopithecus e Homo. Contudo, após estudos posteriores e não pouca discussão, prevaleceu a tendência de considerá-la como um australopiteco, por causa de características tipicamente simiescas nas proporções corporais e na dentição.
Não parece simples colocar os australopitecos numa linha filogenética evolutiva indo do macaco em direção ao homem. O peso das características simiescas é muito grande e são observados diferentes graus de variabilidade nas diversas partes do corpo, não permitindo formar uma linha evolutiva, mas sim uma disposição em mosaico dentro do grupo. Por isso, para muitos, parece prevalecer a ideia de considerar os australopitecos apenas como um grupo diferente e peculiar de primatas.
Os traços peculiares dos três filhos de Noé podem ser identificados ainda hoje?
Sem dúvida. Até hoje os povos semitas (descendentes de Sem) podem ser reconhecidos pelos traços fisionômicos. As línguas que falam, apesar das variações, também podem ser identificadas através dos sons guturais fortes, como no árabe, e das raízes trilíteras, compostas unicamente de consoantes (só mais tarde os massoretas acrescentaram vogais ao hebraico).
Jafé deu origem aos povos indo-europeus, ou caucasianos, ou ainda arianos. Os jafetitas, além de povoarem a Europa, imigraram para o vale do Rio Indo (Índia), ocorrendo a miscigenação com os povos que lá já havia. Os hindus têm, portanto, ascendência jafetita e sua língua tem como base o sânscrito, que é uma língua jafetita. Dessa língua surgiu uma grande família que originou idiomas como o latim, o grego e o português, “a última flor do Lácio”. São línguas agradáveis, “de cultura” e ampla flexão nominal e verbal, que permitem expressar ideias profundas, o que não ocorria com as línguas semíticas.
Um dos sete filhos de Jafé, Gômer, originou os europeus; Javã originou os gregos; Magog, os povos eslavos (russos); e Madai, os medo-persas.
Cão, por sua vez, deu origem às etnias negróides, australóides e mongolóides – ou camíticas. Suas línguas sofreram grande fragmentação. São silábicas e aglutinantes. Exemplo: Itatiaia, palavra indígena que significa pedra (ita) de muitas pontas.
Do filho mais velho de Cão, Cush, surgiram os cushitas, que deram origem aos etíopes, sudaneses e núbios, ou seja, os negros. Ninrod, também filho de Cão, fundou Babel, onde houve a grande fragmentação linguística. Misrain originou os egípcios; e Canã, que quer dizer púrpura, deu origem aos cananitas. Quando os gregos entraram em contato com os cananitas, na costa mediterrânea, chamaram-nos de fenícios, que quer dizer justamente púrpura.
Fale um pouco mais sobre as características das três grandes etnias.
Os semitas tinham propensão à religiosidade. Agarravam-se a Deus, ou a deuses. Como disse, o hebraico, por exemplo, é uma língua rígida, invariável, própria para transmitir verdades imutáveis. Cogitavam do mundo espiritual, característica que nossa cultura cristã herdou.
Os jafetitas, por causa de sua linguagem e estrutura mental, tinham vocação intelectual. Suas línguas eram próprias para a literatura, a poesia e o canto. Buscavam a verdade, o que fizeram de fato os grandes filósofos.
Já os povos camíticos foram os desbravadores do mundo. Preocupavam-se mais com o “aqui e agora”, eram práticos. Desenvolveram tecnologia náutica e de outras naturezas. Veja o bumerangue dos aborígenes australianos, por exemplo. Uma maravilha da engenharia. Quando os outros povos se lançaram a descobrir novos territórios, os descendentes de Cão já estavam lá. Tome como exemplo a América.
Como se pode ver, todas essas etnias têm características positivas que ajudaram a humanidade, de uma ou de outra forma.
E o que dizer sobre os restos fossilizados de seres humanos com marcas divergentes das normalmente apresentadas pelo homem atual (Homo sapiens) e encontrados no Vale de Neanderthal, na Alemanha, e posteriormente em muitos lugares da Europa?
Foi um esqueleto completo, encontrado em 1908, na gruta Chapelle-aux-Saints, na França, que serviu de base para a descrição desse homem fóssil pelo paleontologista francês Marcelin. Conhecido como “homem das cavernas”, o neanderthal era baixo, atarracado, com cabeça volumosa (capacidade craniana igual à do homem moderno), face longa, ossos nasais enormes e desenvolvidos, osso frontal fugidio, arcadas superciliares salientes, órbitas enormes e arredondadas, e outras marcas diversas, consideradas primitivas, que lhe davam um aspecto um tanto bestial.
Deve ter sido dos primeiros habitantes da Europa, onde enfrentou as agruras de um clima hostil e condições ambientais extremamente adversas. A adaptação ao frio daquelas regiões, segundo a regra de Állen, teria resultado em criaturas humanas com cabeça grande, corpo atarracado e estatura baixa, como ainda hoje se pode observar nos esquimós e nos lapões.
Por outro lado, segundo a mesma regra, a adaptação ao calor implicaria no desenvolvimento de criaturas com estatura elevada, membros longos e crânios pequenos, com capacidade variando entre 750 e 1.300 cm3, como pode ser verificado nos restos do chamado Homo erectus, encontrados na Ásia e na África (Homem de Java ou Pithecantropus erectus, Homem de Pequim, Homem da Rodésia, etc.). Num contexto criacionista, parece certo considerar o Homo erectus como uma variedade do Homo sapiens profundamente modificada.
Não parece difícil concluir que imediatamente após o dilúvio universal tenha havido condições para o aumento da variabilidade em pequenas populações, especialmente se sujeitas a isolamento geográfico, a profundas e rápidas mudanças ambientais e aos ataques da entropia.
Num tal contexto, haveria condições para a sobrevivência de eventuais aberrações decorrentes de genes mutantes que se espalhariam com mais facilidade graças à diminuição da competitividade resultante do pequeno número de indivíduos e do surgimento rápido de novas condições ambientais entrando em cena.
É o que pode ter ocorrido com populações desgarradas logo após o Dilúvio. Pequenas populações enfrentando condições muito adversas tendem a sofrer acentuada variabilidade física, preservando, contudo, suas marcas culturais.
Por outro lado, grandes populações tendem a sofrer menor variabilidade física em vista da possível eliminação de genes aberrantes, podendo ao mesmo tempo, em tal contexto, desenvolver maior variabilidade cultural, como se pode observar no estudo dos povos e etnias.
À luz da visão criacionista, não parece tão difícil explicar a tremenda diversidade física e cultural humana, evidente não só na humanidade do passado, mas em pleno século 21.
Quais o senhor acha são as maiores evidências de que o homem foi criado por Deus?
Há um grande número de atributos que conferem ao homem status singular que jamais poderia ter se desenvolvido gradualmente a partir de atributos animalescos. Tampouco poderiam existir num mundo sem significado ou propósito. Vejamos alguns:
Capacidade para raciocínio abstrato e para o uso de linguagem complexa. É significativa a conclusão de linguistas de que as línguas possuem uma subestrutura universal que compreende a gramática, o vocabulário e, eventualmente, a fonologia. Por isso, não existem “línguas primitivas” ou “pré-línguas”, mesmo entre os povos considerados atrasados. Por outro lado, é reconhecida a existência de uma superestrutura não universal transmitida culturalmente, o que explica a existência de “línguas de cultura”, mostrando que a língua que a pessoa fala e o modo como é falada influi na vida intelectual. Os seres humanos estão, portanto, pré-programados para a fala, o que é em si forte evidência de desígnio.
Capacidade de produzir cultura “cultivando” a mente ao prover-lhe conhecimento e ao interagir com outros nos modos de pensar, crer, relacionar-se e comportar-se.
Senso de história e temporalidade. É marca humana sui generis descobrir-se imerso no tempo, “datado”, sentindo o presente, o hoje, sem a ele ficar preso, podendo atingir o ontem, o passado, e reconhecer o amanhã, o futuro.
Senso de responsabilidade e dever. Tremenda é a peculiar capacidade humana de possuir e de poder desenvolver uma consciência que o dirige ao que é certo, de acordo com códigos morais que o homem pode conhecer, entender, cumprir e ele mesmo elaborar.
Transcendência. O ser humano, embora consciente da realidade objetiva na qual se situa e imerso na matéria, é capaz de libertar-se da unidimensionalidade e do seu senso de finitude e transcender ao sobrenatural e ao espiritual.
Capacidade de fazer escolhas livres. Outro grande atributo do ser humano que normalmente possui o senso de que “existe” e não meramente de que “vive” ou “acontece”. Ele é capaz de defrontar escolhas e opções, refletir antes de agir, e depois de haver optado e já tendo agido, bem ou mal, sente ainda que poderia ter agido diferente.
Apreciação da beleza e gratificação estética são outras marcas essencialmente humanas.* Apenas um ser muito singular em toda a natureza seria capaz de extasiar-se ante um amanhecer, ante uma noite estrelada ou na contemplação de uma paisagem calma. Somente o ser humano é capaz de apreciar a beleza, que parece estar sendo esbanjada, às vezes parece escondida e outras vezes se encontra até perdida na bagagem genética dos seres vivos. Interessante... há a beleza que parece propositalmente existir para ser apreciada e há o ser humano que, de propósito, parece feito para apreciá-las, desde o ciciar da brisa mansa até os acordes de uma Nona Sinfonia.
Por que apreciamos a beleza, desfrutamos a música, e temos essa grande indagação quanto à existência? Essas características mentais parecem ir além do nível mecanicista e estar acima dos requisitos de sobrevivência esperados da seleção natural.
Feitos incríveis da humanidade. É realmente notável perceber as culminâncias atingidas pela humanidade. Em todos os domínios do conhecimento e das realizações, são notáveis as realizações humanas, alcançadas em decorrência da tremenda força do espírito humano, capaz de enfrentar obstáculos e desafios os mais diversos e atingir alturas quase inimagináveis.
É impressionante o elenco de obras humanas, desde o busto de Nefertiti (rainha egípcia do 14º século a.C.), até a estátua de Moisés, esculpida por Michelangelo; desde a pintura da Capela Sistina, até os Girassóis de Van Gogh; desde a obra Les Misérables, de Victor Hugo, até Os Sertões, de Euclides da Cunha; desde o Salmo 19, de Davi, até a obra Kosmos, de Alexander von Humboldt; desde a Didática Máxima, de Johan Amos Commenius, até o livro Educação, de Ellen G. White.
Notáveis são no ser humano seus atributos racionais, morais, estéticos e espirituais, que quando cultivados permitem não só empreender a busca da verdade, mas desenvolver o amor, a bondade, o desprendimento, como se observa, por exemplo, nas vidas de Albert Schweitzer, Madre Tereza de Calcutá e tantos outros.
Lamentavelmente, está sendo consumada a grande tragédia humana, que consiste na opção pelo acaso e na renúncia a uma origem nobre. A comunidade intelectual, e especialmente a comunidade científica, escolheu a visão naturalista do mundo como cenário para a ciência, limitando assim o conhecimento e estreitando a visão de mundo. A visão naturalista, tanto quanto a visão criacionista, são emolduradas por pressuposições e atos de crença. A opção depende muito da formação, do contexto vivencial e da estrutura mental de cada um. É só pensar e escolher.
[*Nota do entrevistador: Sobre o ponto de vista evolucionista, a própria evolução da linguagem não teria explicação sem a aceitação de uma convivência social de grupos de seres humanos cooperando entre si. Assim, não se pode adotar a hipótese da sobrevivência do mais apto por seleção natural, o que serve de alerta em relação à aplicação indiscriminada dos conceitos biológicos darwinistas – questionados até mesmo no âmbito da própria Biologia – a outros setores da ciência. Outra dificuldade para o evolucionismo é explicar o surgimento da capacidade de raciocínio abstrato, que envolve a potencialidade cerebral para a compreensão e a utilização dos conceitos de concreto e abstrato. Max Müller, o eminente filólogo alemão, contemporâneo de Darwin, confrontando-o, criticou a teoria da evolução com as seguintes palavras: “É nosso dever advertir aos ilustres discípulos de Darwin que, antes de conseguirem uma verdadeira vitória, antes de poderem declarar que o homem descende de um animal mudo, devem cercar formalmente uma fortaleza que não se renderá por uns poucos tiros disparados ao acaso – a fortaleza da linguagem, que até o momento permanece inamovível exatamente na fronteira entre o reino animal e o homem” ("Linguagem e Antropologia", citado em Folha Criacionista nº 22, p. 46).
[Curiosamente, o que não se conseguiu na Biologia, no sentido de se construir uma árvore genealógica dos seres vivos (o que confirma a estrutura conceitual criacionista, segundo a qual os seres vivos foram criados independentemente, “cada um segundo a sua própria espécie”), está se conseguindo aos poucos na Linguística, já que os fatos apontam para uma árvore com muitos galhos e um tronco comum (confirmando, também, a posição criacionista baseada no relato de Gênesis, e estando plenamente de acordo com as declarações do apóstolo Paulo, feitas no Areópago de Atenas, perante os mais ilustres sábios da época: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas ... de um só fez toda a raça humana para habitar sobre a face da Terra” (Atos 17:24, 26).]
[*Nota do entrevistador: É interessante ler o que Darwin escreveu a seu amigo norte-americano Asa Gray, em The Life and Letters of Charles Darwin, v. 2, p. 296: “Lembro-me muito bem do tempo quando pensar no olho me fazia esfriar todo, mas já superei esse estágio da doença, e agora pequenos particulares insignificantes de estrutura muitas vezes me deixam muito pouco à vontade. A visão de uma pena na cauda de um pavão, toda vez que a observo, me deixa doente!”]
Via Criacionismo
Marcadores: Criacionismo
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