“A mudança climática é um problema que não podemos deixar para as gerações futuras”, disse o papa, manifestando sua urgência, em seu primeiro discurso público, na Casa Branca, em sua visita aos Estados Unidos. “No que respeita ao cuidado de nosso lar”, continuou ele, “estamos em um momento crítico. Estamos a tempo de fazer a mudança de que necessitamos, de criar um mundo sustentável. Sabemos que as coisas podem mudar. Essa mudança demanda de nossa parte um reconhecimento sério do tipo de mundo que estamos liderando, bem como das pessoas que o estão liderando e que não têm reconhecido o problema.”
O presidente Barack Obama, por sua vez, disse o seguinte: “Creio que a emoção que sua visita gera é não apenas por seu papel como papa, mas por suas qualidades únicas como pessoa. Em sua humidade, sua aceitação da humildade, na amabilidade de suas palavras e na generosidade de seu espírito vemos um exemplo vivo dos ensinamentos de Jesus, um líder cuja autoridade moral não apenas chega por meio de suas palavras, mas também por meio de seus atos.”
Depois dos discursos do presidente e do papa, os líderes se retiraram para uma conversa privada no Salão Oval da Casa Branca. O conteúdo da conversa não foi divulgado, mas à mesa estão temas como a abertura de relações entre os Estados Unidos e Cuba, a desigualdade econômica e, claro, as mudanças climáticas – agenda comum entre os dois líderes.
Amanhã, o papa fala no Congresso norte-americano e na sexta, seu discurso será na ONU, diante de líderes de várias nações do mundo.
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