terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Porque Golias era bem maior do que os homens de sua época, se já havia pecado no mundo?


O gigante Golias, a Bíblia dá sua altura exata: I Samuel 17:4 "... a altura de seis côvados e um palmo."
O côvado vem do hebraico "ammâ", era a distância que ia do cotovelo à ponta do dedo. O povo hebraico considerava esta medida em 44,5 cm., e o côvado egípcio, 44,7 cm. Mas para saber a medida exata, basta ser comparada com a extensão atribuída ao túnel de Siloé, de 1.200 côvados, que são equivalentes a extensão de 533,10 metros. O que daria ao côvado o comprimento de 44,4 cm. Logo, a altura de Golias, que se destacava dos homens de sua época, era entre 2,70 a 3,10 m.
Porque Golias depois do pecado, teve uma altura privilegiada em relação aos homens de sua época?
A Bíblia descreve a existência de vários povos "gigantes." Os Enaquins, são um exemplo, aqueles que os doze espias viram em Canaã, que os fez sentirem-se como gafanhotos. Números 13:28. Também os emins Deut. 2:10, e refains Deut. 2:21, etc.
Havia até uma provérbio da época relatado em Deut. 9:2 "Quem poderá resistir aos filhos de Enaque?"
Os homens altos, não são apenas dos tempos Bíblicos. O Guiness, livro dos recordes, do ano corrente (1994) registra que o homem mais alto do mundo com evidências irrefutáveis, foi o norte-americano Robert P. Wadlow, que nasceu no dia 22 de fevereiro de 1918, que tinha a altura de 2,72 m. de altura.
E não é tão raro, depararmos com pessoas altas ao nos locomovermos de um lugar para outro, ou até observando alguns jogadores de basquete. Não podemos negar, que existiram pessoas altas após o pecado, e que ainda hoje, se notam algumas reminiscências.
A resposta do porque disto, é mais pela medicina do que pela teologia. Segundo informações do Dr. Gerson Trevilato, o que aconteceu com Golias, os enaquins, e o que pode ocorrer hoje também, considerando os fatores de decrepitude, chama-se "Coincidência Genética" que seria a combinação dos melhores genes para a estatura, ou também pode ser "Mutações da Genética" que são conseqüências de algum efeito, tipo radioatividade, etc.
Um exemplo, que presenciei aqui na Rádio Novo Tempo, vai nos ajudar a compreender: O Pr. João Nelsom Bilha, que apresenta o programa Conhecer Jesus é tudo, domingo às 20 Hs, tem uma filha bonita, de olhos azuis. Interessante notar que o Pr. João Nelsom, não tem olhos azuis, nem a esposa, e tão pouco os avós da criança; somente a bisavó é que tem olhos azuis. Logo conclui-se que a combinação genética para a cor dos olhos, deu certo de ser azul, pois havia antecedentes na família com características desta cor de olhos. Concluímos que os pais podem ter olhos castanhos e no entanto, dependendo de sua carga genética, podem ter filhos com olhos azuis.
No caso de Golias e os demais homens altos, concluímos que eles foram privilegiados em sua altura, por causa de sua combinação genética, que trazia da descendência de Adão os genes de uma estatura nobre. Somam-se a isto, os itens que contribuem também para a boa formação do indivíduo: a nutrição, que é fundamental nos primeiros anos de vida e adolescência; o estilo de vida, etc.
Concluímos então, que Adão, o primeiro homem, o Pai da raça humana, foi o homem mais perfeito, e que todos os seus descendentes, de todas as épocas, trazem as mais diferentes combinações genéticas, e com o pecado, a diferença gritante de algumas características físicas daquele homem perfeito. E concluímos também, que algumas vezes, se manifesta no homem pecador, características da altura de Adão, pelas chances da combinação da genética, pelas mutações da genética ou pela nutrição. Como cristãos, acreditamos que ao sermos arrebatados por Cristo aos céus, seremos transformados, e de acordo com o tempo que Deus designar, voltaremos todos a ter a estatura de Adão e Eva no novo céu e na nova terra, vivendo para sempre um Novo Tempo!
Via Advir

O fruto proibido por Deus para ser comido no Jardim do Éden era a maçã?

A Bíblia nada fala sobre a espécie do fruto proibido por Deus, mas na realidade a proibição não tinha nada a ver com alguma fruta em particular. Poderia ser qualquer fruto, qualquer árvore. Acontece que Satanás tinha um limite de ação, e Deus limitou seu raio de ação aquela árvore. Apenas após a queda do homem que o limite de Satanás se expandiu por toda a Terra.
O que estava em jogo no Éden era muito mais do que comer ou não um determinado fruto, a questão era confiar ou não na palavra de Deus. Era a palavra, o caráter de Deus que estava em jogo. Nossos primeiros pais tinham que escolher entre acreditar em Deus ou em Satanás. Esta mesma escolha cabe a nós fazer hoje.

Métodos da Crítica Textual


Crítica Textual pode ser definida como a disciplina que procura restaurar o texto original de um documento, que foi alterado no processo de cópia e recópia.


Mesmo com os métodos modernos de impressão, onde revisões e leitura de provas reduzem ao mínimo os erros, freqüentemente estes aparecem.


Antes da invenção da imprensa, quando qualquer cópia de um documento tinha que ser feita, à mão, os erros eram muito mais comuns. Quando existe o autógrafo, torna-se fácil a correção, comparando-se a cópia ou cópias com o original.


É do conhecimento geral que os autógrafos bíblicos não mais existem e também as cópias diferem entre si em muitos pormenores. Pode-se afirmar, sem receio de contestação, que a tarefa de reconstituir o texto original, em toda a sua perfeição é humanamente impossível.


A Crítica Textual é uma disciplina bastante antiga, pois a História nos relata que em 274 a.C. Zenodato de Éfeso fez uma comparação de muitos manuscritos da Ilíada e da Odisséia com a finalidade de restaurar o texto original.


No fim do segundo século da nossa era, Teodato e seus companheiros empreenderam uma obra de recensão crítica do texto bíblico. Não muito distante de Teodato, um dos maiores intelectuais do seu tempo, Orígenes de Alexandria, começou um estudo crítico de todo o Antigo Testamento em hebraico e de diversas traduções gregas. Sua monumental obra – a Hexapla – foi durante muitos anos consultada por intelectuais da Patrística na Biblioteca de Cesaréia, até sua destruição no sétimo século pelas hordas islâmicas. O trabalho de crítica textual, levado a efeito por Orígenes, encontra-se abundantemente exemplificado em obras estrangeiras especializadas nesta disciplina.


Apenas duas rápidas referências ao seu trabalho neste campo:


1ª) Alguns poucos manuscritos como o Y teta e o C trazem a variante Jesus Barrabás para Mateus 27:16, enquanto quase a totalidade dos unciais e a maioria dos minúsculos trazem simplesmente Barrabás. Orígenes rejeitou a variante Jesus Barrabás em defesa da simples forma Barrabás, justificando que o nome Jesus não podia ser aplicado a alguém que praticasse o mal. Este argumento não me parece de muito peso.


2ª) Em João 1:28 aparece outra variante: Betânia e Betábara. A crítica textual crê que a forma primitiva era Betânia, mas algum copista achando difícil a harmonização geográfica alterou para Betábara. Orígenes defendeu para o lugar de batismo de João, Betábara, fundamentando-se na geografia e na etimologia. O manuscrito sinaítico e a King James trazem Betábara. Vincent em “Word Studies in the New Testament” diz que a correta variante é Betânia, não a Betânia de João 11:18, mas uma desconhecida vila, acrescentando que era comum dois lugares terem o mesmo nome, como as duas Betsaidas (Mar. 6:45; João 1:44); duas Cesaréias (Mat. 16:13; Atos 8:40), as duas Antioquias, uma na Síria e a outra na Pisídia.


São  Jerônimo


Julgando de acordo com os padrões modernos, São Jerônimo (347-420), foi um crítico textual mais sagaz do que Orígenes, bem cônscio das variantes de erros que aparecem na transcrição de manuscritos. Ele se refere, por exemplo, à possibilidade da confusão de letras semelhantes, confusão de abreviações, acidentes envolvendo haplologia, metátese, assimilação, transposição e até deliberadas emendas dos copistas.


Em cartas a monges e no Prefácio da sua revisão dos Evangelhos há diversas referências que provam o seu profundo interesse na crítica textual. Por exemplo, em carta a dois monges que lhe pediram explicações de diversas passagens da Bíblia, ele discute diversas formas do texto de I Cor. 15:51, indicando que preferia a variante: “Todos dormiremos, mas nem todos seremos transformados”.


Olhando para o aparato crítico de um Novo Testamento grego inteiramo-nos de que assiste razão a São Jerônimo, porque o manuscrito sinaítico e alguns outros trazem: “Todos dormiremos, nem todos seremos transformados”. O problema principal com este verso parece ser este: a ordem diferente das palavras na frase altera o seu sentido.


Santo  Agostinho (354-430)


Mostrou apreciável perspicácia crítica, no julgamento de problemas textuais. Um dos problemas estudados por ele se encontra em Mateus 27:9. Há aqui uma citação atribuída a Jeremias, quando na realidade é de Zacarias. Santo Agostinho sugere que deveria ser notado o seguinte: a atribuição da passagem a Jeremias não se encontra em todos os manuscritos dos Evangelhos, pois alguns trazem simplesmente: foi dito por intermédio do profeta. Os manuscritos que não contêm o nome do profeta, talvez fossem copiados de outros onde o nome de Jeremias se encontrava, mas os copistas o eliminaram, pensando que desta maneira solucionariam o problema. Um estudo mais aprofundado dos manuscritos gregos nos mostra que o nome de Jeremias aparece nos principais e mais antigos códices.


O trabalho da Critica dos textos bíblicos sempre prosseguiu com maior ou menor intensidade, porém, o ponto de partida da moderna Crítica Textual foi a edição de Westcott e Hort em 1881, a qual foi precedida de numerosos trabalhos, entre eles destacando-se os de Tischendorf.


Alta  e  Baixa  Crítica


Antes de prosseguir seria útil saber que há duas espécies de crítica bíblica: Alta Crítica e Baixa Crítica.


A Alta Critica preocupa-se em estudar o autor do livro, tempo, lugar e circunstâncias em que ele foi escrito, sua validade histórica, etc. A expressão “Alta Crítica” tem dado motivo a objeções, por parecer indicar algo de superioridade, achando alguns que uma designação mais própria seria “Crítica Histórica”.


A Baixa Crítica estuda a linguagem (vocabulário, questões de gramática), a história da transmissão do texto, incluindo as tentativas para restaurar o texto do autógrafo original. Este estudo é chamado de Crítica Textual.


O material com que trabalham os críticos textuais da Bíblia inclui não somente as cópias dos manuscritos nas línguas originais, mas também antigas traduções e citações da  Bíblia pelos Pais da Igreja. O conjunto destes materiais chama-se em Crítica Textual “testemunhas”.


Quando os manuscritos que contêm a Bíblia no idioma original diferem entre si em algum pormenor, o modo diferente que aparece em cada manuscrito chama-se “variante”. A finalidade primordial da Crítica Textual seria determinar que “variante” tem mais possibilidade de ser a original.


O trabalho da Crítica Textual requer muita perícia e técnica especializada que deve ser conquistada com muito esforço.


Para chegar a um bom fim, o crítico, entre outras coisas, deve saber:


a) Paleografia – A ciência da escrita antiga;


b) A técnica da recensão – comparação entre os manuscritos;


c) Ser perito em “Examinatio” – o processo de seleção das “variantes” nos manuscritos.


Como proceder a uma escolha judiciosa dentre as variantes?


Para fazer esta distinção, a crítica dispõe de dois critérios diferentes, embora necessariamente simultâneos e interdependentes: a Crítica Externa e a Crítica Interna. Estes Critérios são também denominados: Evidências Externa e Evidência Interna.


Evidência  Externa


Envolve considerações como:


1º) A idade do manuscrito. Quanto mais Antigo é o documento, menos viciado ele deve estar pelos copistas. Pode também acontecer que manuscritos modernos sejam cópias de outros antiqüíssimos que desapareceram. Um manuscrito do VI século pode ter sido copiado dum manuscrito do IV século.


2º) A família a que o manuscrito pertence. Os manuscritos e versões foram classificados em grupos para facilitar a sua leitura e interpretação.


O mais importante na crítica textual externa é reconstituir, tanto quanto possível, a história dos diferentes estados do texto, agrupando os documentos semelhantes e procurando saber porque se teriam tornado diferentes. É um trabalho difícil, porque não foi possível ainda reunir todos os documentos necessários para se chegar a uma conclusão satisfatória.


3º) O número de manuscritos que apresentam a variante. Este número tem um valor relativo, desde que o princípio clássico “non numerantur sed ponderantur” não pode ser esquecido.


Evidência  Interna


Esta procura precisa o valor dos textos através do seu conteúdo, envolvendo o que Hort designou: probabilidade transcricional.


A probabilidade intrínseca procura descobrir o que o autor mais provavelmente teria escrito, considerando:


1º) Seu estilo e vocabulário através do livro;


2º) O contexto;


3º) Harmonia com o uso do autor em outros lugares nos Evangelhos;


4º) Sempre considerar a base aramaica do ensino de Jesus;


5º) Não esquecer, advertem os entendidos, a precedência do Evangelho de Marcos.


A probabilidade transcricional, conhecendo os problemas enfrentados pelos copistas, estabeleceu as seguintes premissas:


1ª) A mais difícil variante deve ser preferida. Pela regra de Bengel “Proclivi scriptioni praestat ardua”, a tendência do copista era sempre simplificar e nunca acrescentar uma dificuldade;


2ª) Em geral uma variante mais curta deve ser preferida a uma mais longa;


3ª) Textos divergentes devem ser preferidos, porque a tendência dos copistas, era harmonizar passagens paralelas em desacordo;


4ª) Se o texto revelar aperfeiçoamento estilístico, não deve ser autêntico;


5ª) Ter sempre em mente a destacada influência da igreja primitiva sobre os copistas.


Além destas evidências externas e internas, o crítico textual não pode olvidar este princípio fundamental.


O principal critério para a avaliação de diferenças textuais é este: “escolher a variante que melhor explique a origem das outras”. Quando há duas variantes, igualmente sustentadas por provas externas, a mais provável é a que melhor se adapta ao sentido.


O conselho de Lake é bastante oportuno para aquele que se dedica à critica textual: “O crítico deve estar sempre pronto para revisar seu julgamento. Deve sempre suspeitar ainda mais de suas próprias conclusões.


A seguir, encontram-se três aplicações das regras aqui apresentadas; sendo as duas primeiras fornecidas por Joseph Angus em História, Doutrina e Interpretação da Bíblia, vol. 1, cap. IV, e a terceira, uma tentativa de aplicar o método e historiar a doxologia do Pai Nosso.


AS  TRÊS  TESTEMUNHAS  CELESTIAIS  EM  1 JOÃO 5:7


A passagem se encontra nas edições Clementinas da Vulgata, na Poliglota Complutensiana, e na terceira edição de Erasmo, por isso ela aparece também nos textos de Estêvão, Beza e Elzevir.


Contra sua legitimidade pode dizer-se:


a) Nenhum manuscrito grego de data anterior ao século XV a contém. Não vem em muitos manuscritos cursivos e no a A, B, etc.


b) Falta em todas as antigas versões, exceto na latina.


c) Os antigos Pais da Igreja nunca a citaram em qualquer dos seus argumentos a favor da doutrina da Trindade. Os versos 6, 8 e 9 são mais de uma vez citados, mas nunca o verso 7.


Em favor de sua legitimidade pode ser dito:


a) A passagem existe em alguns manuscritos gregos cursivos, no Códice Raviano de Berlim, no Códice Ottobiano do Vaticano, no Códice Regius de Nápoles e no Montfortianus de Dublin, devendo contudo observar-se que o primeiro é uma cópia do Complutensiano, o segundo é simplesmente uma tradução da Vulgata, e o terceiro conserva-se somente na margem. O quarto pertence ao século XV, ou é posterior.


b) Acha-se num manuscrito de extratos do Velho Latim (Speculum), pertencente ao sexto ou sétimo século.


c) É citada por Virgilius de Thapsus pelos fins do quinto século e também na Confissão de Fé que um grupo de cristãos, apresentou em 484 AD, e que pertence à história das perseguições dos vândalos na África.


d) Estas palavras são exigidas pela construção e conexão do texto.


A opinião geral dos intérpretes da Bíblia é assim expressa pelo Dr. Scrivener:


“Não hesitamos em declarar nossa convicção de que as palavras em questão não foram escritas pelo autor da Epístola de São João; mas que foram colocadas como piedosa e ortodoxa anotação na margem do verso oito, depois foram desta transportadas para o texto nos exemplares latinos da África, e do latim passaram para dois ou três códices gregos, penetrando depois no texto primitivo, lugar que não lhes pertence por legítimo direito.”


O  PROBLEMA  DE  UMA  EXPRESSÃO  EM  LUCAS 6:1


Depois da palavra sábado em Lucas 6:1 o “Textus Receptus”, e muitas traduções modernas trazem a expressão “o segundo-primeiro”. Sendo que esta expressão não aparece em outra parte, tem sido um problema exegético de difícil solução. Em virtude da palavra não constar nos melhores manuscritos, poder-se-ia afirmar que ela não se encontra no original, não fosse a suspeita de que algum copista a tivesse omitido por causa da sua obscuridade.


O principio da probabilidade transcricional torna necessário explicar a sua inserção, se não é genuína. Meyer engenhosamente sugere que a palavra é simplesmente a fusão de duas notas marginais, opinião esta que foi adotada por W. H. e outros. Como no versículo 6, está a expressão “noutro” (heteros) sábado, algum escriba pôs à margem no verso primeiro a nota “num primeiro” (proto). Mas a recordação de diversos incidentes, que se tinham dado em sábados anteriores, levou outro copista a fazer uma correção “num segundo” (deuteros) sobre a (deuteroproto) que algum copista posterior intercalou no texto para confusão dos comentadores. Ou seja assim, ou não, o fato esclarece uma deturpação do texto original.


A  DOXOLOGIA  DO  PAI  NOSSO


Se Jesus tivesse concluído Sua oração com a doxologia não haveria necessidade deste estudo, mas a realidade parece ser bem diferente.


Como é do conhecimento de todos os estudiosos dos problemas do texto bíblico, a grande maioria dos manuscritos e das antigas versões não trazem esta parte do Pai Nosso. Portanto, cabe à crítica textual explicar como ela apareceu, ou provar a sua autenticidade.


Sabemos que não é fácil desarraigar um hábito de muitos anos, mas porque a verdade precisa ser conhecida, o assunto será tratado realisticamente, embora com a dignidade e respeito que as palavras merecem, em face do uso que delas fazemos. A doxologia nos é tão familiar e agradável, embelezando tanto o final desta oração, que apenas discutir a sua omissão poderá parecer sacrilégio para alguns.


Que diz a Crítica Textual sobre este problema?


Os principais manuscritos das famílias Ocidental e Alexandrina a omitem, embora apareça nas famílias Cesareense e Bizantina por se caracterizarem pelo polimento e aperfeiçoamento do estilo, não apresentam o mesmo peso em evidências textuais. Sendo a doxologia um polimento que aformoseia o Pai Nosso, não merece muito crédito o seu aparecimento nas citadas famílias.


Dos 250 manuscritos unciais apenas seis registram a doxologia, sendo eles: o Teta ou Coridete, o W, que se encontra em Washington, o K e o L de Paris, o Delta e o PI. Dos 2.646 manuscritos minúsculos ela aparece em mais ou menos uns 20. Alguns manuscritos trazem a doxologia em sua forma reduzida e ainda outros com redação alterada.


A doxologia não aparece nos Pais da Igreja (excetuando-se Crisóstomo e seus discípulos).


Todos os grandes vultos que se dedicaram ao estudo da Crítica Textual concluem que esta parte não pertence ao escrito original de Mateus.


O Comentário Bíblico Adventista diz:


“Importante evidência textual pode ser citada para a omissão desta doxologia. . . . Contudo, o sentimento que ela expressa é escriturístico, intimamente relacionado com I Crônicas 29:11-13.”


Diante destas evidências a conclusão apenas deve ser esta: Sendo que o texto grego termina com a palavra poneros = mal, a doxologia deve ser suprimida da Bíblia, como fazem as Bíblias Católicas.


Como a doxologia achou seu caminho para o texto bíblico?


A doxologia surgiu quando algum copista achou que o Pai Nosso precisava de um acréscimo litúrgico ou pela observação de que as outras orações terminavam com uma doxologia.


Este término produz em nós a impressão de um mais completo ato de adoração.


Deixando de lado o aspecto científico e dando apenas vazão à afetividade poderíamos concluir como fez o prof. Aécio Cairus do Colégio Adventista do Prata:


“De qualquer modo, não há porque interromper o costume de usar estas formosas palavras quando oramos. O comentário ou utilização que delas fazem a Sra. White, só garantem a sanidade e veracidade declarativas – não a origem ou canonicidade, a menos que queiramos canonizar também os escritos pagãos que Paulo cita para exemplo. Mas nos dão razão de sobra para utilizar a formosa doxologia sem a qual para os que estamos habituados a ouvi-la, o Pai Nosso perderia algo de sua sonoridade.” (O Ministério Adventista, janeiro e fevereiro de 1975, p. 16).


Texto de Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico, Capítulo 10.

Nomes para a Palavra de Deus


I. Bíblia - A palavra Bíblia, usada com referência às Escrituras Sagradas desde o IV século, é a forma latina da palavra grega Bíblia, plural neutro de Biblion, que por sua vez é diminutivo de Biblos – nome grego para a planta da qual se fazia o papel – papiro. Pelo uso que se fez do papiro é que biblos veio a significar livro e biblion um livro pequeno.


Os fenícios se ocupavam grandemente do comércio de papiro, por isso no segundo século a.C. deram o nome de Biblos ao seu principal porto, passando depois à cidade, e conservado até hoje para as suas ruínas. A palavra Biblos encontra-se em Marcos 12:26 como referência a um livro de Velho Testamento, ou a um grupo no plural para designar os livros dos profetas – Daniel 9:2. O plural usado no Velho Testamento passou à Igreja Cristã e as Escrituras são designadas por livros, livros divinos, livros canônicos.


O nome Bíblia para o conjunto dos livros sagrados, foi usado pela primeira vez por Crisóstomo, no IV século.


Alguns pais da Igreja denominaram as Escrituras de Biblioteca Divina.


II. Escrituras - O Novo Testamento, que ocupa menos da terceira parte do Velho, usa a expressão – Os Escritos ou as Escrituras para os livros do Antigo Testamento, em Mateus 21:42 e João 5:39.


III. Outras Expressões


1. Nomes Técnicos:


a) A Palavra de Deus – Heb. 4: 12
b) A Escritura de Deus – Êxo. 32:16
c) As Sagradas Letras – II Tim. 3:15
d) A Escritura da Verdade – Dan. 10:21
e) As Palavras da Vida – Atos 7:38
f) As Santas Escrituras – Rom. 1:2


2. Nomes figurativos:


a) Uma luz. “Uma luz para o meu caminho.” Sal. 119:105.
b) Um espelho – Tiago 1:23
c) Ouro fino – Sal. 19:10
d) Uma porção de alimento – Jó 23:12. Leite – I Cor. 3:2. Pão para os famintos – Deut. 8:3
e) Fogo – Jer. 23:29
f) Um martelo – Jer. 23:29
g) Uma espada do Espírito – Ef. 6:17


IV. Pentateuco - Etimologicamente, Pentateuco significa cinco estantes, onde se colocavam os livros e depois, por metonímia, os próprios livros. Pesquisando um pouco mais tem-se a impressão de que as estantes eram aqueles pedaços de madeira que sustentavam os rolos, vindo depois a designar os próprios rolos.


O termo pentateuco, de origem grega, significando cinco rolos tem sido usado para os cinco livros de Moisés, enquanto o nome hebraico para estes mesmos livros é Torá. Este vocábulo começou a ser usado para os primeiros cinco livros da Bíblia depois da tradução da Septuaginta.


Estes livros constituem a primeira divisão do Cânon Hebraico, que é formado, como é do conhecimento geral, da Lei, dos Profetas e dos Escritos.


Eruditos modernos têm usado o termo “Hexateuco” em vez de Pentateuco, por adicionarem aos primeiros livros da Bíblia o livro de Josué, por notarem muita afinidade entre os seis. Nenhuma razão plausível existe para a aceitação desta nova nomenclatura, desde que o termo tem sido usado por críticos que não admitem tenha sido Moisés o autor do Pentateuco.


V. Testamento - Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. Sabemos que toda a Bíblia se divide em duas partes chamadas Antigo Testamento e Novo Testamento; contendo a primeira, os escritos elaborados antes de Cristo, a segunda registra o que foi redigido no primeiro século da nossa era.


A palavra portuguesa testamento corresponde à palavra hebraica “berith” – aliança, pacto, contrato, e designa aquela aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, aliança sancionada com o sangue do sacrifício como vemos em Êxodo 24:1-8; 34:10-28. Sendo esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jer. 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo. (Mat. 26:28). Os escritores neotestamentários denominam a primeira aliança de antiga (Heb. 8:13), contrapondo-lhe a nova. (II Cor. 3:6, 14).


Os tradutores da Septuaginta traduziram “berith” para “diatheke”, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, desde que berith designa aliança (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de “última disposição dos próprios bens”, “testamento” (compromisso unilateral).


Pela figura de linguagem, conhecida como metonímia, as respectivas expressões “antiga aliança” e “nova aliança” passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança.


O termo testamento veio até nós através do latim quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum. São Jerônimo revisando esta versão latina manteve a palavra “testamentum”, eqüivalendo ao hebraico “berith” – aliança, concerto, quando a palavra como já foi visto não tinha essa significação no grego. Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para contrato, aliança deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico “berith”.


As denominações Antigo Testamento e Novo Testamento, para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do II século AD, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como Escrituras.


O cristianismo distinguiu duas etapas na manifestação do dom de Deus à humanidade:


1ª) A antiga – feita por Deus ao povo de Israel. II Cor. 3:14.
2ª) A segunda ou nova designa a união que o próprio Deus, tomando a forma humana, selou com o homem pela oblação de Cristo. II Cor. 3:6.


VI. Torah - Palavra derivada do verbo Yarah, que no “hifil” significa lançar, jogar (Êxo. 15:4, I Sam. 20:36) e de modo especial lançar flechas para se conhecer a vontade divina (Jos. 18:6; II Reis 13:17). O mesmo verbo é usado no sentido de mostrar com a mão, apontar com o dedo (Gên. 46:28; Êxo. 15:25). A significação fundamental de yarah é, portanto; indicar uma direção. O substantivo cognato tem o sentido bíblico mais corrente: ensinamento, instrução, como se deduz da leitura de Isaías 30:9, 42:4; Miquéias 4:2; Malaquias 2:6; Jó 22:22, onde esta palavra aparece.


Do estudo desta palavra conclui-se que o termo português “lei” não traduz o vocábulo hebraico em toda a sua extensão. A torah é o ensinamento que inspira bom procedimento em nosso viver.


VII. Nomes dos Livros da Bíblia - Estes nomes são de origem hebraica, grega e latina.


Os nomes pelos quais são conhecidos, hoje, os livros da Bíblia vêm da Septuaginta (tradução do hebraico para o grego feita no III século a.C.), por isso muitos deles são gregos.


Os títulos foram dados levando-se em consideração duas coisas: a matéria principal contida no livro e os nomes já usados pelos hebreus alexandrinos.


Os judeus designavam os livros do Antigo Testamento pelas primeiras palavras com que se iniciavam.


a) Gênesis - Em grego origem, pois ali é revelada a origem do mundo, do homem e do povo hebreu. Os judeus o chamavam de “bereshith” = no princípio. Gênesis em hebraico seria toledoth, do verbo hebraico yalah, que significa gerar.


b) Êxodo - Palavra grega formada da preposição ec, denotando separação e ódos = caminho. Êxodo portanto significa saída, caminho para fora. É a história da saída do povo de Israel do Egito. Os hebreus o chamavam de Vele semoth = eis aqui os nomes.


c) Levítico - Do grego leviticon, por ser escrito para a tribo de Levi. São leis para os sacerdotes da tribo de Levi. O título hebraico tirado das primeiras palavras do livro é vaiicra = e Ele chamou.


d) Números - O nome Números provém da Vulgata (Numeri), que é a tradução do grego Arithmoi. Os judeus o denominavam de bam ebbar = e falou. O nome números foi dado por causa dos dois recenseamentos do povo de Israel, mencionados no livro.


e) Deuteronômio - Palavra grega composta de deuteros – segunda e nomos – lei. Foi assim denominado porque as leis do livro de Êxodo aparecem aqui repetidas.


f) Crônicas - Do grego chronos = tempo. Narrações históricas segundo a ordem do tempo. Na Bíblia hebraica as Crônicas formavam um só volume com o título de divere haiamim, isto é, “acontecimentos diários”.


Os tradutores da Septuaginta dividiram o livro em dois, denominando-os de Paraleipómenas, que quer dizer “coisas omitidas ou esquecidas”, recebendo este nome porque neles se narram fatos omitidos em Samuel e Reis. A tradução de Figueiredo, em português, conservou o nome Paralipômenos.


O nome Crônicas foi dado por São Jerônimo, na Vulgata.


g) Ester - Nome da principal personagem do livro. Palavra persa que significa estrela. O nome hebraico é “Hadhassah”.


h) Salmos - Ignora-se o nome com que os hebreus designavam esta coleção. Modernamente, na Bíblia hebraica aparecem sob a designação de Thehilim – os louvores. Os setenta o denominaram de Salmos, palavra grega, derivada do verbo “psallo”, que significa tocar instrumentos de corda.


i) Provérbios - Os judeus, denominando os livros pela palavra inicial, conheciam este pela designação de Mischele, termo derivado de maschal, que significa comparação, semelhança, e por extensão máxima, provérbio. Na Septuaginta, recebeu o título de Paromiai que quer dizer provérbios, comparações, parábolas.


O nome Provérbios se derivou da Vulgata, que lhe deu o nome de “Liber Proverbiorum”.


j) Eclesiastes - O título deste livro é tirado do nome que toma o autor “Koheleth”, cuja tradução grega é Eclesiastes, palavra que significa “aquele que fala a uma assembléia”.


O nome hebraico “Koheleth” derivado do verbo “kahal”, significa aquele que chama, convoca para instruir, especialmente com propósitos religiosos.


São Jerônimo, o erudito autor da Vulgata Latina, afirma que Eclesiastes significa no grego – aquele que reúne a congregação. Percebe-se logo que a palavra tem a mesma origem de ecclesia – igreja.


l) Cânticos dos Cânticos - O título hebraico do livro, formado pelas duas primeiras palavras, é shir hashirim, que traduzido em português é Cântico dos Cânticos.


Tem esse nome por ser o cântico por excelência, o mais belo dos cânticos. Segundo a Gramática Hebraica, de Gesenius, esta é uma das maneiras de construir o superlativo naquela língua. As construções – mestre dos mestres, senhor dos senhores, rei dos reis, tão usuais em português, são uma decisiva influência semítica através da Bíblia.


“A Septuaginta e a Vulgata adotaram o nome dado ao livro no “Cânon Hebraico”, mas algumas versões da Bíblia chamam-no ‘O Cântico de Salomão’ ou ‘Cantares de Salomão’. (Panorama do Velho Testamento, vol. 1, p. 153).


m) Apocalipse - É a transliteração da palavra grega, que se fosse traduzida seria revelação, como aparece em inglês.


O vocábulo foi formado dos seguintes elementos:


1º) Da preposição apó, que tem o sentido de separação de alguém ou de alguma coisa, como ilustram as palavras apogeu, apóstata, apóstolo, apócrifo, apoteose.


José Oiticica, no Livro Manual de Análise, pág. 110, escreveu: “Apó – fora de, idéia de afastamento, separação, movimento ou ação contrária à indicada pelo radical.” Apó tem portanto sentido negativo, equivalendo ao prefixo latino des.


2º) Calipsis – ação de ocultar, esconder, do verbo calipto – cobrir, esconder.


Do exposto acima conclui-se que: Apocalipse significa o que não deve estar escondido, aquilo que deve ser conhecido de todos.


Os outros nomes não foram estudados por não apresentarem o mesmo interesse.


Texto de Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico, Capítulo 9.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Os Perigos da Wicca

"Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus" (3 João 11).


A bruxaria nos dias de hoje é conhecida como WICCA , o neo paganismo que a cada dia tem alcançado adolescentes e jovens "adoradores de Harry Potter" - O garoto propaganda da neo bruxaria. 
Magia Wicca – O que é Wicca?
O que é Wicca e o que é a Magia Wicca? Apesar de ter suas raízes nas antigas crenças pagãs, a religião Wicca, como praticada hoje, tem apenas 50 anos de idade. Wicca é um sistema de crenças iniciado na década de 1940 e 1950 por Gerald Gardner que se originou de uma variedade de tradições e crenças religiosas, bem como de rituais maçônicos. Já que Gardner publicou vários livros defendendo o seu sistema de adoração, muitos ramos e variações de Wicca têm surgido. 


Não há nenhuma conformidade especial entre os wiccanos, ou "sábios", sobre em que eles acreditam e adoram. Alguns adoram a "Deusa", alguns adoram o "Deus" e alguns adoram ambos. Outros adoram a natureza. Alguns wiccanos afirmam adotar a doutrina Cristã, enquanto outros a rejeitam. A maioria dos defensores do Wicca acreditam em reencarnação. 


Uma coisa com a qual a maioria dos wiccanos concorda é o fato de que Satanás não faz parte de seu panteão, por isso eles rejeitam veementemente qualquer adoração a Satanás como uma de suas práticas. Eles repudiam a noção de moral absoluta. Não há tal coisa como bem e mal porque tudo é relativo. Wiccanos têm apenas uma lei à qual estão ligados; chama-se de "A Rede". Essa lei simplesmente diz: "Faça o que fizer, não cause dano a ninguém". Em outras palavras: "Faça o que você quiser fazer contanto que ninguém se machuque". A Lei Tríplice governa as consequências e é uma lei de retornos que afirma: "Tudo de bom que uma pessoa fizer à outra retorna três vezes mais nesta vida; qualquer coisa ruim também retorna três vezes mais".
Os adeptos da Wicca recebem o ensinamento de que Satanás é um mito bíblico e uma difamação do verdadeiro deus da luz, que segundo eles é Lúcifer.*1


Magia Wicca – Controle de Mente
E a magia e feitiços wicca? Nem todos os wiccanos praticam bruxaria (a qual eles chamam de "magia branca" para se distinguirem dos ilusionistas e mágicos). Magia é para o Wicca o que a oração é ao Cristianismo. Wiccanos afirmam que a prática da magia é simplesmente usar suas mentes para controlar a matéria, enquanto que os Cristãos clamam a Deus para curar as pessoas e para intervir e trabalhar em suas vidas. Porque a Rede proíbe que outras pessoas sejam prejudicadas e a Lei do Retorno Tríplice estabelece consequências para aqueles que o fazem, os Wiccanos enxergam a si mesmos como "feiticeiros brancos" ou "bruxos da natureza". 


Wicca é basicamente uma religião que preocupa-se em cuidar de sua própria vida sem se intrometer na dos outros e viver em paz com seus vizinhos e ambiente. Wiccanos muito anseiam traçar paralelos entre si e o Cristianismo bíblico a fim de ganhar credibilidade, mas o que a Bíblia tem a dizer sobre esta religião? Você não vai encontrar a palavra "Wicca" na Bíblia, por isso vamos avaliar as crenças à luz do que Deus diz sobre elas.


Magia Wicca é idolatria – Romano 1: 25 diz: "pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador..." Quem quer se contentar com o segundo melhor? Em Isaías 40, Deus pinta um quadro muito legal de quão maior do que a Sua criação o Criador é. Se você está prestando culto a qualquer outra coisa que não seja o Criador, você está apenas girando suas rodas sem ir a lugar algum.


Magia Wicca traz falsa esperança. Hebreus 9:27 diz: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo". Deus diz que temos apenas uma chance na vida e pronto. Não tem como repeti-la. Se não aceitarmos o dom de Deus através de Jesus em nossa vida, Ele nos julga como alguém que não quer estar na Sua presença, e somos condenados à morte eterna. 


Magia Wicca traz desilusão. Marcos 7:8 diz: "Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens". Deus é Deus, e nós não somos. Temos que tomar uma decisão. Será que vamos acreditar na Palavra de Deus e adotar a Sua visão do mundo, ou não? Conhecer a Deus é um trabalho duro que requer muita disciplina. Wicca é uma religião que tem um monte de mentiras apresentadas de forma romântica, além de buscar uma forma bem intencionada, mas preguiçosa, de vender suas doutrinas fracas. 


Magia Wicca encoraja rebeliãoDeuteronômio 18:10-12 diz: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR..." Bruxaria Wicca é um pecado e Deus odeia isso. Por quê? Porque é uma tentativa de cortar a nossa dependência dEle e obter respostas em outro lugar.


Magia Wicca – Separação de Deus
 Romanos 6:23 . O versículo diz: "... mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". Deus sabia que iríamos nos rebelar de uma forma ou de outra, por isso Ele providenciou um caminho para que pudéssemos evitar essa separação.
Na Bíblia Sagrada, feitiçaria é uma espiritualidade associada às obras da carne e jamais à vida no Espírito. Lemos: "não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5.20-21).

"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes porém reprovai-as"Efésios 5:11
Por que Temos que Estar a Par de Tudo Isso
Nós cristãos, temos que estar dispostos a nos mantermos informados a respeito da enorme infiltração do ocultismo na sociedade atual.

Colocamos em nosso viver o amor genuíno por Deus e, "finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe os vosso pensamento" (Filipenses 4.8).


*1- Informações extraídas do livro Desmascarando o Ocultismo de Cindy Jacobs
 Fonte 2: allabouttheoccul, complementos adm Site Bíblia e a Ciência

Desenhos Bíblicos para Colorir - As Dez Virgens

Título: “Parábola: As Dez Virgens”

1- Recepção / Bate-papo (Receba as crianças, cumprimente-as e converse um pouco com elas sobre a sua semana).
2- Louvor / Adoração
3- Oferta
4- Pedidos de Oração: Orar pela Família e pela Campanha (e demais pedidos). Orar para que possamos estar prontos para a volta de Jesus.
5- Objetivo: Levar às crianças a se prepararem agora para a volta de Jesus.
6- Quebra-Gelo:  Jesus vai voltar para buscar a Sua Igreja, a Sua noiva, que somos nós,  que O aceitamos como o nosso Salvador e Senhor. Como você acha que será a volta de Jesus? Imagine agora como você gostaria que fosse. Ele voltará numa carruagem?  Estará junto com os anjos?  Que cor será a sua roupa? O que  ele vai falar para você?
7- Versículo para Memorizar: “Vigiem, porque vocês não sabem qual será o dia e a hora que Jesus virá.” Mateus 25:13
8- Referência Bíblica: Mateus 25:1-13
9- Mensagem: Jesus disse: — Naquele dia o Reino do Céu será como dez moças que pegaram as suas lamparinas e saíram para se encontrar com o noivo. Cinco eram tolas, e cinco eram sábias (Líder, explique que sabias, são pessoas que tomam decisões certas e tolas são pessoas que não aceitam conselhos dos outros, são rebeldes e por isso tomam decisões erradas). As moças tolas pegaram as suas lamparinas, mas não levaram óleo de reserva. As sábias levaram vasilhas com óleo para as suas lamparinas. Como o noivo estava demorando, as dez moças começaram a cochilar e pegaram no sono. — À meia-noite se ouviu este grito: “O noivo está chegando! Venham se encontrar com ele!”— Então as dez moças acordaram e acenderam as suas lamparinas. Aí as moças tolas disseram às outras: “Dêem um pouco de óleo para nós, pois as nossas lamparinas estão se apagando.” “De jeito nenhum”, responderam as moças sábias. “O óleo que nós temos não dá para nós e para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar!” —  Então as moças tolas saíram para comprar óleo, e, enquanto estavam fora, o noivo chegou. As cinco moças que estavam com as lamparinas prontas entraram com ele para a festa do casamento, e a porta foi trancada. — Mais tarde as outras chegaram e começaram a gritar: “Senhor, senhor, nos deixe entrar!” — O noivo respondeu: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!” E Jesus terminou, dizendo: — Portanto, fiquem vigiando porque vocês não sabem qual será o dia e a hora.
10- Aplicação: As noivas sábias e prudentes representam às pessoas que estão preparadas, esperando a volta de Jesus, já as tolas são aquelas pessoas que se esqueceram da volta de Jesus e vivem a sua vida normalmente.  Muitas vezes por causa dos afazeres do nosso dia-a-dia, nossos compromissos esqueceram a volta de Jesus. Mas precisamos vigiar, estarmos preparados para a volta de Jesus, porque  nós somos a Sua Igreja, a Sua Noiva. Há muitas pessoas que não aceitam a Jesus e dizem que mais tarde vão vir para a igreja ou para a célula, e  que agora querem aproveitar a vida, mas  Jesus voltará sem avisar e essas pessoas serão com as moças tolas e não vão se encontrar com o Noivo porque não estavam preparadas, estavam envolvidas com os prazeres do mundo.
11- Atividade: Elaborar uma lista ou desenhos com as crianças,  em uma cartolina bem enfeitada, sobre as coisas que podemos fazer enquanto esperamos por Jesus. Ensiná-las a diferenciar que uma coisa é fazer coisas para passar o tempo em uma sala de espera, outra é esperar por Jesus. Exemplo: Em uma sala de espera, no médico, por exemplo, você pode ler revistas, ver televisão, brincar, mexer no celular, comer, enfim. Já esperar por Jesus você pode ir à escola, ajudar nos afazeres de casa, pintar, desenhar, passear, assistir televisão, crescer, arrumar um emprego, casar, etc... Mas ao mesmo tempo devemos ter nossa vida diária com Deus, ir à igreja e freqüentar a célula, participar dos eventos da igreja e estar espiritualmente preparados, vivendo todos os dias para agradar ao Senhor.
12- Comunhão / Encerramento
História extraída do blog de Mirian Galli

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Destino Eterno: Em que sentido o castigo dos ímpios será eterno?


Muitas pessoas associam o “castigo eterno” (Mt 25:46) com a crença popular de um inferno no qual os ímpios serão queimados por toda a eternidade. Mas, sendo assim, por que o pecado, que não é eterno, teve um início mas nunca poderá ter fim? Por que uma criança que viveu apenas 12 anos neste mundo e morreu deveria ser submetida às chamas torturantes do inferno por toda a eternidade, à semelhança dos maiores criminosos da História? Não estaria essa crença medieval distorcendo o conceito bíblico de um Deus justo e amoroso?


É certo que a Bíblia relaciona o “castigo eterno” dos ímpios com o “fogo eterno” (Mt 18:8; 25:41) ou “fogo inextinguível” (Mc 9:43) que os haverá de destruir após o milênio (Ap 20:7-15). Mas esse fogo será “inextinguível” no sentido de que não se apagará enquanto não houver cumprido completamente a sua missão destruidora. Será “eterno” em suas conseqüências. Aqueles que forem por ele destruídos jamais voltarão à existência. Judas 7 coloca a destruição de Sodoma, Gomorra e das cidades circunvizinhas (ver Gn 19:1-29), que não estão queimando até hoje, como um “exemplo do fogo eterno”.


“A Bíblia esclarece que a sentença punitiva de cada impenitente será diretamente proporcional às suas obras” (Ap 20:11-15; ver também Mt 25:41-46). Cristo declara, em linguagem metafórica, que alguns serão castigados no juízo final com “poucos açoites” e outros com “muitos açoites” (Lc 12:47 e 48). E o livro do Apocalipse afirma que o diabo, a besta e o falso profeta “serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10). Mas mesmo esse tormento mais prolongado haverá de os destruir completamente, não deixando deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1). O pecado e o sofrimento tiveram um início, e terão também um fim. Chegará o dia em que não haverá mais “lágrimas”, nem “luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, maio/junho de 2001. p. 30.Via Sétimo Dia

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