quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Reportagem do Domingo Espetacular sobre Design Inteligente


domingo, 24 de dezembro de 2017

O Mistério do selo de Deus e os 144 mil

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Vamos tratar de um capítulo parentético. O capítulo 7 é um parêntesis e foi escrito entre o 6º e o 7º Selos, a fim de responder a uma questão levantada pelos ímpios que clamam: “Chegou o grande Dia da Ira de Deus e do Cordeiro, e quem é que pode suster-se?”

Para os ímpios em desespero, não há escape, não há salvação para ninguém. Mas eles não conhecem nem o Cordeiro, nem aqueles que são numerados como 144.000. Portanto, a resposta de Deus para esses ímpios é esta: Somente os 144.000 podem se sustentar diante das 7 Pragas, porque eles estão protegidos pelo sangue do Cordeiro e são assinalados pelo Selo de Deus.

sábado, 23 de dezembro de 2017

🎄🌟Comemorar o Natal é o mesmo que observar o domingo?


sábado, 16 de dezembro de 2017

Baraminologia e especiação rápida após o dilúvio



Nos últimos meses uma polêmica se instaurou na mídia, principalmente naqueles canais de divulgação parciais dominados pelo partidarismo evolucionista e ateu que, de maneira alguma, aceitam ter sua fé na teoria naturalista confrontada. Trata-se de um artigo publicado em uma revista científica estrangeira intitulada Academia Journal of Scientific Research.

O periódico está avaliado, indexado e classificado na lista do Qualis Periódicos da Capes, sistema oficial de classificação da produção científica brasileira dos programas de pós-graduação, nas áreas de Biotecnologia, Ciências Biológicas II e Medicina I e II, o que por si só justifica a atenção dada ao artigo publicado. Vale lembrar que o estudo, até ser publicado, passou por várias etapas, tais como levantamento e sistematização de referenciais atuais sobre o tema, escrita e reescrita, inúmeras vezes, revisão de orientadores, especialistas, editores, enfim, toda uma rede de pessoas que tornou isso possível.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Chuva antes do dilúvio?


Genesis 2:5-6 diz que “não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda brotado; porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.”

Gênesis 2:8-10: “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços.”

A Bíblia nos fornece poucas informações sobre as condições climáticas pré-diluvianas. A partir de uma análise exclusivamente bíblica, portanto, não podemos afirmar se choveu ou não antes do dilúvio. O que podemos fazer é apresentar os argumentos em favor e contra a presença de chuva e verificar qual parecer é o mais sustentável a partir de uma análise em conjunto de todas as hipóteses concorrentes.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A verdade sobre os Magos do Oriente e a Estrela de Belém


Ellen G. White, em O Desejado de Todas as Nações, no capítulo 6, "Vimos a Sua Estrela", pp. 33 a 38 e A Verdade Sobre os Anjos, p. 161, faz o relato do que aconteceu naqueles dias. Vejamos alguns trechos:
"Tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está Aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a Sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-Lo”. (Mateus 2:1, 2)

Os magos do Oriente eram filósofos. Faziam parte de uma grande e influente classe que incluía homens de nobre nascimento, bem como muitos dos ricos e sábios de sua nação. Entre estes se achavam muitos que abusavam da credulidade do povo. Outros eram homens justos, que estudavam as indicações da Providência na natureza, sendo honrados por sua integridade e sabedoria. Desses eram os magos que foram em busca de Jesus. 

Pelas Escrituras hebraicas, os magos tinham aprendido acerca da Estrela que deveria surgir de Jacó, e com ardente desejo esperavam a vinda dAquele que seria não somente a "Consolação de Israel" (Lucas 2:25), mas uma "luz para alumiar as nações" (Lucas 2:32), e "salvação até aos confins da Terra" (Atos 13:47).

Os sábios haviam estudado as profecias e sabiam que se achava às portas o tempo em que Cristo deveria vir. Achavam-se ansiosamente aguardando por algum notável sinal deste grande evento, para que pudessem encontrar-se entre os primeiros a dar as boas-vindas ao Rei celestial e adorá-Lo. 

Estes sábios haviam contemplado os céus iluminados com a luz que irradiara dos mensageiros celestiais que anunciaram o nascimento de Cristo aos pastores de Israel. Depois que a multidão angélica retornara ao Céu, uma brilhante estrela aparecera. A aparência incomum da grande e luminosa estrela, que nunca antes haviam observado, pendente no Céu como que significando um sinal, atraiu a atenção dos magos, e o Espírito de Deus moveu-os a saírem à procura dAquele que viera do Céu para visitar o mundo caído.
"Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino." (Mateus 2:9)

Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno despertou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: 
“Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel." (Números 24:17) 
Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido? Os magos acolheram com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles derramada em mais luminosos raios. Foram instruídos em sonhos a ir em busca do recém-nascido Príncipe.

Em Belém, não encontraram nenhuma guarda real a proteger o recém-nascido Rei. Não havia a assisti-Lo nenhum dos grandes da Terra. Jesus estava deitado numa manjedoura. Os pais, iletrados camponeses, eram Seus únicos guardas. Poderia ser Este Aquele de quem estava escrito que havia de restaurar “as tribos de Jacó”, e tornar a “trazer os remanescentes de Israel”; que seria “luz para os gentios”, e “salvação [...] até à extremidade da Terra”? (Isaías 49:6). 
“E, entrando na casa, acharam o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram.” (Mateus 2:11)

Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. Deram-Lhe o coração como a seu Salvador, apresentando então suas dádivas — “ouro, incenso e mirra”. Que fé a sua! Como do centurião romano, mais tarde, poder-se-ia haver dito dos magos do Oriente: “Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé” (Mateus 8:10).

Por meio dos magos, Deus chamara a atenção da nação judaica para o nascimento de Seu Filho. Suas indagações em Jerusalém, o despertar do interesse popular, e o próprio ciúme de Herodes, que forçou a atenção dos sacerdotes e rabis, dirigiu os espíritos para as profecias relativas ao Messias, e ao grande acontecimento que acabava de ocorrer.

Megaphone Adventista

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Existia um único supercontinente antes do dilúvio?

Muitas pessoas têm curiosidade acerca da origem dos continentes. O planeta antes do dilúvio possuía ou não apenas um continente, o que atualmente os cientistas chamam de Pangeia? Este tema realmente é complexo e tem suscitado dúvidas entre os nossos leitores. Essas dúvidas foram, então, sintetizadas na forma de cinco questões norteadoras para a realização dessa entrevista concedida pelo geólogo e professor Dr. Marcos Costa à Origem em Revista.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

17 alimentos que fazem você envelhecer 20 anos

Há diversos fatores que influenciam a forma como você envelhece – a genética, o hábito de fumar, a exposição ao sol, o seu ambiente, e muito mais. Mas o que você come tem um papel crucial na sua aparência e na maneira como você se sente conforme se torna mais velho. 

Pode parecer que a mudança acontece da noite para o dia: um dia você ouve que parece cinco anos mais jovem do que realmente é, e no seguinte ninguém estranha quando você compartilha a sua idade, mas a verdade é que nossas escolhas vão moldando a forma como envelhecemos dia após dia. A boa notícia é que você pode assumir o controle do que você vê no espelho. Pedimos que nutricionistas renomadas revelassem quais alimentos aceleram o surgimento das rugas, prejudicam a aparência dos dentes e da pele, e envelhecem o organismo. Confira a seguir:

1. Margarina. Esperamos que você tenha abandonado este substituto da manteiga há alguns anos. Caso contrário, fique atento! “Nem todas as gorduras são iguais, e a margarina parece dar às [outras] gorduras uma má reputação”, diz a Dra. Tasneem Bhatia, também conhecida como Dra. Taz, especialista em perda de peso e autora dos livros What Doctors Eat e The 21-Day Belly Fix. “O culpado na margarina é a gordura trans, que destrói a hidratação. Quanto menos hidratada estiver a sua pele, mais rápido surgirão as rugas.”

domingo, 19 de novembro de 2017

Argumentos falaciosos para a defesa de um universo jovem

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Há uma corrente filosófica expressiva no criacionismo que defende que o universo tem de 6 a 10 mil anos de idade. Pessoas que advogam essa linha de pensamento buscam argumentos bíblicos e evidências físicas para defender sua hipótese. Outra corrente criacionista defende que a vida na Terra é jovem, mas o universo é antigo. Essa linha também apresenta argumentos bíblicos e evidências físicas. Ambas as linhas defendem que a semana de Gênesis 1 foi de sete dias literais de 24 horas sem intervalos entre si. Ambas as linhas não podem estar simultaneamente corretas quanto à idade do universo. Ou será que podem? Na verdade, há um modelo desenvolvido por Russel Humphreys que tenta harmonizar ambas as posições. Mas esse é um tema mais complexo, que foge ao nosso escopo do momento.

É saudável que haja diferenças de opinião e que cada um defenda da melhor forma possível seu ponto de vista a fim de que se possam pesar os argumentos e chegar a conclusões mais realistas. O problema surge quando emergem argumentos inválidos e, mesmo quando são apontadas inconsistências, tais argumentos continuam a ser utilizados.

A linha criacionista que defende que o universo é jovem tem afirmado que a palavra “céus” em Gênesis 1 significa “espaço sideral”, “universo”, e que a palavra “terra” significa planeta Terra. Portanto, Gênesis 1 iniciaria falando da criação do universo.

A linha criacionista que defende que o universo é mais antigo do que a Terra cita passagens bíblicas que defendem seu ponto de vista. Entre elas, podemos citar Provérbios 8, que em seu desenvolvimento recua gradativamente no tempo até falar de uma época em que nem sequer o princípio do pó deste mundo existia. Outra passagem bastante citada é Jó 38, que menciona seres inteligentes celebrando a criação da Terra (então o universo já existia). Nessa linha, há também quem argumente que as palavras usadas em Gênesis 1 para céus e terra são definidas no próprio capítulo (céus = o que separa as águas de cima, da chuva, das águas de baixo, líquidas; terra = porção seca) e, juntas, fazem referência ao planeta e arredores (parte seca, atmosfera e alguns objetos observáveis através da atmosfera). Gênesis 1 chega a mencionar a criação do Sol e da Lua, mas não a das estrelas, por exemplo – o texto em hebraico diz que Deus fez o luminar grande para dominar o dia e o pequeno para dominar a noite e as estrelas, não fala em criação das estrelas.

Pelo simples fato de haver dúvidas sobre se “céus” podem significar universo (de acordo com o pensamento atual) ou se significam apenas atmosfera (conforme definido em Gênesis 1:8) já não se podem fazer afirmações sobre a criação do universo com base em Gênesis 1.

A ideia de que o universo é jovem baseia-se na hipótese de que o universo foi criado no primeiro dia da semana de Gênesis 1. Como isso não é possível de ser estabelecido biblicamente, trata-se mais de uma questão de tradição ou de preferência em termos do que acreditar, apesar de isso criar tensões com outras passagens e ensinos bíblicos. Mas até aí pode-se considerar uma questão de preferência intelectual.

O problema surge quando são usadas informações truncadas a respeito de observações do mundo físico como argumentos em favor do modelo conceitual do universo jovem. A seguir, comentaremos alguns a título de exemplo:

1. Existe material interestelar com temperaturas não tão baixas (nuvens de poeira, nebulosas). Se o universo fosse antigo, esse material já estaria muito frio.

2. Se levarmos em conta a velocidade das estrelas em cada galáxia, constataremos que as galáxias não são estáveis e não podem durar muito, pois as estrelas se dispersarão pelo espaço ao longo do tempo.

3. Galáxias chocam-se entre si. Se o universo fosse antigo, todas as galáxias já teriam se chocado.

4. Galáxias espirais não podem ser antigas, pois as espirais se desfazem depois de algum tempo.

Existem outros argumentos que, como esses, podem parecer razoáveis a leigos, mas soam absurdos para quem conhece mais detalhes desses assuntos.

Imagine alguém usando o seguinte argumento: a superfície da Terra constantemente irradia energia térmica para o espaço. Se a Terra tivesse dezenas de dias de idade, até a atmosfera da Terra já estaria toda congelada. Portanto, a Terra não pode ter mais do que uns poucos dias de idade. O que está errado nesse argumento? Simplesmente ignora a energia que o Sol fornece à Terra constantemente. Este argumento é análogo ao do material estelar que teria esfriado se o universo fosse antigo. Há grandes quantidades de radiação aquecendo o material interestelar.

Imagine outro argumento: os planetas do sistema solar se movem a grandes velocidades. Portanto, após uns poucos anos, estarão muito longe uns dos outros e do Sol. A Terra, em particular, percorre quase 500 milhões de quilômetros por ano. Como ainda estamos a uns 150 milhões de quilômetros do Sol, o Sistema Solar não pode ter mais do que uns poucos meses de idade. O que está errado neste quadro? O argumento ignora que os planetas orbitam o Sol. Se não girassem em torno do Sol a uma velocidade suficiente, aí sim é que o Sistema Solar seria instável. É mais ou menos esse o tipo de lógica por trás do argumento 2 acima. Ignora que os componentes de uma galáxia precisam circular a velocidades relativamente altas para evitar que todos se acumulem e colapsem no centro de cada galáxia. O argumento usa justamente o que dá estabilidade às galáxias para tentar estabelecer que elas são instáveis.

Quanto ao argumento 4, a questão é: Em que eles se basearam para afirmar que as galáxias espirais não permanecem espirais por muito tempo? Intuição (falsa ciência) na verdade, pois os cálculos necessários para isso exigem uma tremenda capacidade de processamento. Aliás, esses cálculos têm sido repetidos com cada vez mais precisão em clusters de processadores, e quanto mais precisos são os cálculos, mais parecidos ficam os resultados com a realidade. E o que encontramos? Galáxias espirais se formando como consequência da gravidade e do momentum angular do material e se mantendo por bilhões de anos, assim como outros tipos de galáxias.

E aquela história de que as galáxias não duram muito porque colidem? Ok, carros também colidem frequentemente. Então carros não podem existir há muito tempo porque senão todos já teriam colidido, certo? Sim, existem colisões de galáxias formando novas galáxias, mas também existe um enorme número de galáxias que não teve oportunidade de colidir em bilhões de anos. Só porque existe uma ou outra colisão em meio a bilhões de galáxias não significa que todas colidam rapidamente. Aliás, uma colisão tipicamente demora bilhões de anos. E se houve tempo para haver colisões entre galáxias é porque o universo é antigo.

Note que interessante: um fenômeno que demora bilhões de anos para acontecer é usado como “evidência” de que o universo é jovem. Evolucionistas têm acusado criacionistas de desonestidade intelectual quando se deparam com argumentos assim. Podemos culpá-los por isso?

Tudo isso poderia ser evitado se houvesse mais atenção às regras de exegese e hermenêutica no estudo da Bíblia, assim como atenção aos detalhes técnicos de argumentos supostamente científicos. O resultado do uso de argumentos inconsistentes é um tiro no pé.

(Eduardo Lütz é físico e engenheiro de software)Via Criacionismo

sábado, 11 de novembro de 2017

10 perguntas a se fazer antes de entrar em um debate teológico

Um dos maiores equívocos que a cultura popular já inventou é que “religião não se discute”. Convenhamos: debater sobre religião é muito legal. É gostoso, enriquecedor, empolgante. Lógico que religião se discute! E, com o surgimento da Internet e, em especial, das redes sociais, essa atividade ganhou um forte impulso: agora você pode debater sobre questões teológicas deitado no seu sofá, sem ter de tomar banho ou pentear o cabelo, com muitas pessoas ao mesmo tempo, sobre os mais variados temas da teologia. Ficou fácil demais se engajar em discussões doutrinárias, participar de rodas de conversa teológicas, expôr seu ponto de vista religioso. Portanto, religião se discute, sim, e mais do que nunca. 

Diante dessa realidade, será que devemos ter critérios para selecionar de que debates devemos participar e como precisamos nos posicionar? Mais ainda: será que há ponderações bíblicas que nos ajudem a decidir o que debater e como debater?

Acredito que sim. Por isso, gostaria de compartilhar com você dez perguntas que levo em conta, com base na Bíblia, que me fazem, na maioria das vezes, conter meu ímpeto de ingressar em um debate teológico. Espero que lhe seja útil. Se você concordar ou discordar, seus comentários são muito bem-vindos. O que sugiro é que, ao ser tentado a entrar em alguma discussão acerca da fé, antes de entrar você sempre se faça estas dez perguntas (leia com extrema atenção as citações da Bíblia):

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Criacionistas admitem: extraterrestres existem!


Uma caminhada noturna por entre o milharal. De repente uma poderosa luz brilhante parte do céu para beijar a superfície. E você é abduzido por uma estranha presença oculta. Mais tarde, reaparece em outro lugar sem saber o que aconteceu nas últimas horas. O clichê dos filmes e livros que retratam abduções alienígenas reflete a expectativa humana de que haja algo ou – melhor dizendo – alguém para além da atmosfera terrestre. Pois desde que o ser humano aprendeu a olhar para as estrelas, ele passou a se perguntar se estava realmente só nesse vasto universo. A procura por respostas a essa arcaica inquirição tornou-se o tema principal do século presente: encontrar vida fora dos limites do planeta Terra é a proposta da vez no meio científico. Nunca antes tivemos tamanhos investimentos na pesquisa fora de nosso hábitat quanto está sendo investido agora.[1] E não só o campo científico está empolgado em divulgar mais sobre o que há para além daqui, mas também a indústria midiática tem contribuído poderosamente para chamar a atenção da população para esse assunto. Embora o cinema e a literatura já tenham retratado os seres de outros planetas das mais variadas formas – de humanoides a formas gosmentas, – ainda esse ano, o filme de título Vida foi lançado trazendo a estória de seis astronautas em missão que encontraram um ser vivo unicelular em Marte, sendo intensamente celebrada a descoberta. O fato de que o alienígena fosse um ser procarionte entrou em concordância com o que os pesquisadores acreditam existir fora daqui. E mesmo que o enredo esteja repleto de ficção, alusivamente ele retrata muito bem as esperanças atuais de se descobrir vida em outros lugares.

domingo, 5 de novembro de 2017

O mundo pré-diluviano


Sabemos que havia uma vida muito mais exuberante, diversificada e abundante sobre a terra antediluviana do que depois. Isto é suportado pelos enormes depósitos fósseis de vida vegetal e animal com dimensões individuais e coletivas muito maiores de altura naquela época em relação a vida que conhecemos hoje, além dos enormes depósitos de carvão. Tudo isso dependeria de condições ambientais distintas das que o planeta apresenta atualmente.

Nesse texto, tentaremos reconstruir brevemente as condições de um mundo anterior ao episódio bíblico do dilúvio, em consonância com que diz acerca deste tema o Dr. Henry Morris,1 presidente-fundador do Institute for Creation Research: “uma imagem do mundo antes do dilúvio é, em parte, especulação, porque não há como verificar isso cientificamente. Sempre haverá problemas, mas podemos tentar imaginar o que era o mundo pré-diluviano através do quadro bíblico e à luz dos recentes dados científicos que temos. Uma coisa que não devemos fazer é mudar ou distorcer o que a Palavra de Deus diz. Os dados geológicos estão sujeitos a diferentes interpretações, mas não podemos fazer isso com a Bíblia.”

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A morte da vida privada ainda vai matar nossa vida social


Os limites do que precisa ser exposto não existem mais.

Não nos preocupamos em preservar nossos queridos que estão acamados, nem nos atentamos que as crianças também precisam ser preservadas, e nem todos os olhos precisam vê-las. 

Precisamos tanto compartilhar nossas passagens pelo céu e pelo inferno, que nem paramos para notar que se apenas Deus e o Diabo soubessem, já estaria suficiente.

Conquistas que poderiam ficar no privado pra não deixar nossa carência por auto-afirmação tão evidente acabam sendo alardearas desnecessariamente.

Transformamos internações, luto, algumas horas tomando soro, um acidente automobilístico em eventos similares a um martírio, se não podemos ser protagonistas heróis, que sejamos protagonistas vitimizados.

Parece que estamos todo tempo em busca de um recorte extraordinário, de ser manchete, mesmo que isso tire de nós o direito de sofrer ou rir apenas com as pessoas que amamos, e que de fato se importam. 

Quando que o amor dos que temos por perto se tornou tão insuficiente? 
Quando foi que passamos a precisar tanto de que quase desconhecidos comentem com  e nos acolham por 5 segundos?

Expomos tudo, e os mais cristãos ainda, o fazem como se fosse um pedido de oração; e talvez seja mesmo, talvez seja um clamor desesperado por livramento, mas em certa medida há um clamor desesperado por ser notado, para que minha dor seja vista. 

Afinal, cada vez mais, em um mundo caótico, somos apenas mais um sangrando.

O problema ainda se torna maior, porque ao deixar de ter vida privada, perdemos o direto a limitar a intromissão, pois não existe mais intromissão, tudo da minha vida é de todos. 

E há ainda aqueles que entendem que ninguém pode ter vida privada, que nada pode ficar vetado a necessidade humana de saber por saber; entram, stalkeiam, vasculham a vida alheia, pegam alguns sinais e criam notícias da vida alheia pra que nada fique encoberto; somos ratos entrando em espaços proibidos querendo estragar o pouco que alguém deixou guardado pra si na dispensa da alma.

Cada manhã o circo é montado, a platéia de hoje ficará indignada por ser o palhaço amanhã. O que se coloca no centro do picadeiro falará de tudo, se humilhará, não deixará nada guardado em busca de alguns poucos aplausos, esquecendo que as luzes se apagam, e a plateia se esquece do palhaço, do mágico e de todo o espetáculo, porque eles querem apenas entretenimento.

Vamos assim matando a vida privada, achando que isso é rede social, sem notar que se matarmos a vida privada, mataremos a vida social; pois ninguém saberá lidar com tudo sendo acessível a todos, sem nenhum espaço para ser meu.

Por favor, encarecidamente; preserve as pessoas que você ame, entre na vida apenas das pessoas que te convidarem; controle sua curiosidade e sua capacidade demoníaca de suprir com a sua criatividade, lacunas não contadas das histórias; recolha-se vez ou outra; leve suas dores aos que você sabe que as sentirão contigo. 

Valorize sua vida social recolocando sua vida privada no devido lugar!

Tiago Rodrigues (via facebook)

domingo, 29 de outubro de 2017

A segunda vinda de Cristo será em 2018, pelo menos no cinema


Misturando porções bíblicas com relatos ficcionais, ao estilo de “Deixados para Trás”, o filme “A Segunda Vinda de Cristo” deseja despertar o interessante das pessoas sobre as profecias dos fins dos tempos. Misturando presente, passado e futuro, semelhantemente ao Livro de Apocalipse, o longa fala sobre desastres naturais que vão se desenrolando sobre a Terra, resultando em um “efeito dominó” que mostra os animais e as pessoas morrendo, a fome e a peste se alastrando pelo planeta, quando um “salvador” surge no cenário político.

A sobrevivência dos que ficaram na terra é o ponto central da trama, que mostra como a fé em Deus separou os justos dos injustos. A personagem principal é a cientista Beatrix Cera (interpretada por Diana Angelson) que tem dificuldades em discernir as mensagens bíblicas apesar de ver seu cumprimento diante de seus próprios olhos.

O filme deveria ter estrear no Natal de 2017, mas por problemas de distribuição só chegará às telas nos EUA em março de 2018. Até o momento não há previsão de lançamento no Brasil. (Gospel Prime/IMDB)

Assista o trailer:


A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual do mundo, indica que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados em todo o tempo. (Crença Fundamental nº 25 da IASD)


Via Megaphone Adventista

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Cristianismo Pagão


por: Patrike Wauker

Todos nós nos achamos gênios ao sermos introspectivos. Investigar a si mesmo nos dá um senso de importância às vezes errôneo. Não tentamos aplicar nossas ideias ao mundo e acabamos vivendo em ar fantasioso. Talvez por isso eu tenha achado genial a ideia de escrever um conto chamado O caso do púlpito perdido.

Há muitas maneiras de não conhecer a Deus, e a primeira forma é tentar senti-lo. Essa seria a minha premissa. Seria a história de uma igreja que ao tentar ser mais pós-moderna e relevante, empreende um culto jovem regado à uma dose extra de sentimentalismo e vazio existencial.

Todo culto pós-moderno, é importante ressaltar, precisar retirar o púlpito da igreja. Afinal, igreja não pode ter cara de igreja, já que os pós-modernos não querem nada com a igreja, – assim como Cristo não precisa ter a cara de Cristo, Cristo se revela aos cristãos para que os cristãos o escondam dos pós-modernos. Para que a igreja se pareça mais como um cinema, ou teatro – algo mais cult – retira-se, então, o púlpito.

O culto acontece como deve acontecer: canta-se, pula-se, chora-se, lamenta-se, fotografa-se, faz-se pose, edita-se no photoshop, e todos saem da mesma forma que entraram: alegres, cheios, preenchidos, – pelo êxtase.

Um belo dia, um diácono ao arrumar a igreja percebe que o púlpito sumiu, e assim, começa-se a caçada ao púlpito perdido. Onde estaria ele? O lugar mais provável não vê nem sinal dele: o fundo da igreja. E de quem seria a culpa pela perda? A igreja conseguiria continuar sem o púlpito? Não seria melhor retirá-lo logo de todos os cultos? Afinal, se a sociedade é pós-moderna em todo o tempo, a igreja o deve ser sem cessar. Não seria esse sumiço orquestrado pelos jovens para que os cultos fossem sempre realizados dessa forma?

Admito, não é tão interessante quanto pensei. Mas ela me ajudou a entender uma verdade sobre nossos cultos. Sempre que vejo uma imagem de publicidade ligada a culto de qualquer igreja cristã, observo que a imagem é sempre a mesma: mãos levantadas, um palco à frente, e um escuro que é contrastado com as luzes do palco. Afinal, por que o culto cristão sempre tem que ser retratado como um local onde se encontrará êxtase?

Um dos meus maiores pecados literários é ainda não ter lido Cristãos em Busca do Êxtase, do Vanderlei Dorneles. Eu realmente acho esse título bom, dos melhores. Não sei se já li um título tão descritivo quanto esse. O cristianismo de hoje é um cristianismo de êxtase. O problema é que o cristianismo não é uma religião de êxtase. Nunca foi.

O cristianismo é uma religião racional. Não racionalista, me entenda. Racional por acreditar que Deus fala ao homem através da razão. Obviamente, há espaço para a fé, pois ela não é contrária à razão. Contudo, a fé cristã consiste em confiar em Deus além das circunstâncias, ou seja, além do êxtase. A fé não é o motor do êxtase, ela é seu carrasco. Os cristãos nunca precisaram do êxtase, pois sempre tiveram Cristo. O Desejado de Todas as Nações torna o êxtase indesejável.

Uma igreja que tem a dar ao mundo apenas o êxtase precisa mesmo aprender a ser relevante. Meu conto inexistente centrava-se no púlpito perdido porque o cristianismo passou por essa transformação: deixou de ter como marca representativa o púlpito, para ser representada por várias mãos estendidas. Se antes um cartão de publicidade da igreja se centraria na tentativa de mostrar que o culto era um local de estudo da palavra, hoje tenta-se mostrar que é um local de sentir Deus.

A fé não sente Deus. A fé transcende o sentir. E é por isso que ela se apega à Palavra, pois a Palavra transcende o Homem. O êxtase é o substituto satânico para aqueles que nunca conheceram a Cristo. É disto que a igreja tem que se lembrar: enquanto ela tiver êxtase, ela nunca terá Cristo.

Fonte: Reação Adventista

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música


Deus compôs a música exatamente na estrutura de Sua criação. Lemos que, quando Ele criou todas as coisas, “as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus” (Jó 38:7). O Livro do Apocalipse retrata o Céu como um lugar de louvor incessante, com hinos de adoração a Deus e ao Cordeiro ressoando de todas as partes (Apoc. 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 12:10-12; 14:1-3; 15:2-4; 19:1-8). Visto que Deus criou os seres humanos à Sua imagem, partilhamos do amor e apreciação pela música com todos os Seus seres criados. Na verdade, a música pode nos atingir e tocar com um poder que vai além das palavras ou qualquer outro tipo de comunicação. Na sua forma mais pura e refinada, a música eleva nosso ser à presença de Deus, onde anjos e seres não caídos O adoram com cânticos. O pecado, porém, lançou sua praga sobre a Criação. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Lição 11 Lições do Santuário Verdade Presente

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lição 10 - Lições do Santuário – Verdade Presente

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Lição 9 - Lições do Santuário – Verdade Presente

domingo, 15 de outubro de 2017

Lição 8 - Lições do Santuário – Verdade Presente

sábado, 14 de outubro de 2017

Lição 7 - Lições do Santuário – Verdade Presente

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Lição 6 - Lições do Santuário – Verdade Presente

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Lição 5 - Lições do Santuário – Verdade Presente

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Lição 4 - Lições do Santuário – Verdade Presente

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Fantástico é duramente criticado

Lição 3 - Lições do Santuário – Verdade Presente

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Lição 2 - Lições do Santuário – Verdade Presente


domingo, 8 de outubro de 2017

Lição 1- Lições do Santuário – Verdade Presente

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Estruturas conceituais: Qual cosmovisão oferece uma melhor resposta?

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Conceituar ciência não constitui uma tarefa difícil. Basta apenas considerar cada uma das principais etapas normalmente desenvolvidas na metodologia científica. Poderíamos até afirmar que a ciência traduz, em sua prática, uma linguagem universal que possibilita contatos produtivos, repetição de experimentos, envolvendo, em muitos casos, pessoas com princípios morais e religiosos totalmente diversos. Essa é uma das fortes razões do progresso contínuo da ciência.
Infelizmente, o mesmo não ocorre com a religião. Não existe uma doutrina única. O relativismo, a subjetividade e a grande variedade de doutrinas imperam de tal forma que dificulta sobremaneira a nobre tarefa do sincero pesquisador, que está em busca de algo mais além daquilo que a ciência ou outras atividades humanas lhe possa proporcionar.
A situação pode complicar-se ainda mais quando alguém se propõe a associar, equivocadamente, a ciência e a religião. Assim, em uma primeira análise, pareceria bem mais seguro e vantajoso envolver-se exclusivamente com a ciência. No entanto, por mais que se tente negar, a realidade é que o ser humano é essencialmente religioso, inclusive os ególatras e aqueles que idolatram a ciência e se dizem ateus.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O mistério dos 4 cavaleiros

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Queremos nós saber o que aconteceu no passado com a igreja? Podemos aprender alguma coisa da História do Povo de Deus no passado? Evidentemente. Em que época estamos vivendo hoje? Por que existem tantas igrejas? Por que vemos tantas religiões, em nossos dias? O que Deus nos revela quanto ao futuro de Sua Igreja?

Quem são os 4 Cavaleiros dos 7 Selos, e qual é o seu mistério? Podemos encontrar a resposta a estas perguntas em Apocalipse 6, onde encontramos os 7 Selos de um Grande Livro, o misterioso Livro do Destino, escrito por dentro e selado por fora, com 7 selos.

Mas, quem abre o 1º Selo?

domingo, 1 de outubro de 2017

12 frases que você já ouviu, mas que não estão na Bíblia

É comum observar em conversas entre cristãos, letras de música, e até mesmo em mensagens de pregações, os “ditados bíblicos” que não estão na Bíblia. Ainda que estas frases não sejam leais às Escrituras Sagradas, muitas delas são coerentes aos princípios bíblicos – se usadas corretamente.

Veja abaixo, os doze versículos imaginários mais populares, conhecidos entre cristãos e não-cristãos:

1. "Vinde a mim como estás."
Jesus faz o convite aos cansados, mas não com estas palavras. O correto é: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês." (Mateus 11:28)

2. "O cair é do homem, mas o levantar é de Deus."
Essa frase, que é muito conhecida, não está na Bíblia. O versículo que remete a este texto é: “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal." (Provérbios 24:16)

3. "Quem não vem pelo amor, vem pela dor.”
Embora a ideia seja verdadeira, este não é um versículo bíblico. Em muitas situações, o sofrimento se torna um instrumento para conduzir o homem ao arrependimento.

4. "O dinheiro é a raiz de todos os males.”
A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas sim o amor ao dinheiro. Veja: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." (1 Timóteo 6:10)

5. "Esforça-te, e eu te ajudarei.”
O termo "esforça-te" é, de fato, encontrado várias vezes na Bíblia, mas em nenhum momento está acompanhado de “e eu te ajudarei”. Veja exemplos: "Esforça-te, e faze a obra." (1 Crônicas 28:10); "Esforça-te, e clama." (Gálatas 4:27). 

6. "Eu venci o mundo, e vós vencereis.”
No texto correto da Bíblia, não está escrito "e vós vencereis”. O correto é: "Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)

7. "Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem és.”
Embora o livro de Provérbios traga essa ideia, este versículo não existe. Veja: "O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom." (Provérbios 16:29)

8. "É dando que se recebe.”
Muitos mencionam esta frase, em confusão com o seguinte versículo: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” (Atos 20:35)

9. "Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
Na verdade, o que a Bíblia diz é: "... todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão." (Mateus 26:52)

10. "Não cai uma folha da árvore sem que Deus queira."
Está ideia é bíblica. Deus não só controla, mas determina todas as coisas. No entanto, este versículo não existe, podendo ser confundido com a ideia do seguinte: “... mas nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá.” (Lucas 21:18)

11. “Fazei o bem sem olhar a quem.”
Também não está na Bíblia. O versículo mais parecido que encontramos é: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé." (Gálatas 6:10)

12. “Quem dá aos pobres, empresta a Deus.”
O mais próximo que encontramos na Bíblia é: “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e esse lhe paga o seu benefício." (Provérbios 19:17)

sábado, 30 de setembro de 2017

Sete fatos científicos que aprovam que a Terra NÃO é plana


Por mais que o ser humano já saiba que a Terra é redonda há centenas de anos, algumas pessoas ainda aparentam mostrar dúvidas sobre a questão. Por isso separamos sete fatos científicos que vão te ajudar a convencer aquele colega que não tem tanta certeza sobre o formato do nosso planeta, de que ele não é – e não pode ser – plano.

Observe um barco - Quando um barco desaparece no horizonte ele não vai ficando menor e menor até não conseguimos vê-lo. Na realidade, o que ocorre é que partes da estrutura vão sumindo antes das outras: primeiro o casco da embarcação e só no fim a ponta da vela. Isso ocorre justamente porque a Terra é redonda. Para compreender melhor, basta utilizar um binóculo ou telescópio para observar o horizonte na sua próxima ida à praia.

Olhe para as estrelas - Aristóteles descobriu esse fato cerca de 350 anos antes de Cristo e nada mudou desde então. Diferentes constelações são visíveis de diferentes latitudes. Provavelmente, os dois exemplos mais marcantes são o Big Dipper e a Southern Cross. O Big Dipper, um conjunto de sete estrelas que se parece com uma concha, é sempre visível em latitudes de 41 graus Norte ou superior, mas não abaixo de 25 graus sul. Essas diferentes visões só fazem sentido se você imaginar a Terra como um globo, de modo que olhar “para cima” realmente significa olhar para uma faixa de espaço diferente do hemisfério sul ou norte.

Assista a um eclipse - Aristóteles também provou sua teoria com a observação de que, durante os eclipses lunares, a sombra da Terra na face do Sol é curvada. Uma vez que essa forma curva existe durante todos esses fenômenos, apesar do fato de que o planeta está girando, o filósofo intuiu corretamente a partir da penumbra que a Terra é curvilínea por toda parte – em outras palavras, uma esfera.

Escale uma árvore - Se a Terra fosse plana, seria possível enxergar tudo independentemente de onde você está, mas, ao contrário disso, quanto mais altos estamos mais podemos visualizar. Um bom exemplo são as estrelas: podemos vê-las, mesmo elas estando milhares de quilômetros distantes. Ao olhar para os lados de Salvador, por exemplo, não é possível ver as luzes de Belo Horizonte, que está a uma distância bem menor do que estamos dos astros. A explicação? A Terra é esférica.

Faça uma viagem ao redor do mundo - Se você tiver a sorte de ter uma visão desobstruída do horizonte e um voo comercial suficientemente alto, você pode até mesmo descobrir a curvatura da Terra a olho nu. De acordo com um artigo de 2008 na revista Applied Optics, a curva da Terra torna-se sutilmente visível a uma altitude de cerca de 35.000 pés, desde que o observador tenha pelo menos um campo de visão de 60 graus (o que pode ser difícil a partir de uma janela do avião do passageiro). A curvatura torna-se mais visível acima de 50.000 pés. Os passageiros de um jato supersônico, por exemplo, tem uma visão do horizonte curvo enquanto voam a 60.000 pés.

Compre um balão meteorológico - Em janeiro de 2017, estudantes da Universidade de Leicester, no Reino Unido, amarraram algumas câmeras em um balão meteorológico e enviaram-no para o céu. O balão subiu 77.429 pés (23,6 quilômetros) acima da superfície, bem mais que o nível necessário para ver as curvas do planeta. O instrumento a bordo do balão enviou imagens deslumbrantes que mostram a curva do horizonte.

Compare sombras - A primeira pessoa a estimar a circunferência da Terra foi um matemático grego chamado Eratóstenes, que nasceu em 276 a.C. Ele fez isso comparando os tamanhos de sombras no dia do solstício de verão onde hoje fica Assuão, no Egito, com uma cidade mais a leste de Alexandria. Ao meio dia, quando o sol estava diretamente sobre a cabeça em Assuão, não havia penumbra, entretanto, uma vara colocada no chão da outra cidade lançou uma sombra. Em uma Terra plana, não haveria nenhuma diferença entre o comprimento das sombras. A posição do sol seria a mesma, em relação ao solo. Apenas um planeta em forma de globo explica por que a posição do sol deve ser diferente em duas cidades a poucas milhas de distância.

(LiveScience, via Galileu)


Nota do físico Eduardo Lütz: "Essa das sombras os terraplanistas explicam dizendo que o Sol está bem perto da Terra e é pequeno. Isso explicaria (grosso modo) ângulos diferentes da sombra em locais diferentes. Mas quero ver conseguirem uma explicação não absurda para a existência da noite. Se o Sol ficasse sempre circulando acima do disco da Terra, jamais haveria noite e o Sol seria sempre visível. E outra, se a Lua ficasse na mesma altitude do Sol, sempre a veríamos parcialmente iluminada (como nas fases minguante ou crescente), e não haveria Lua cheia ou nova. Para haver Lua cheia, ela teria de estar muito mais alta do que o Sol e aparecer durante o dia próxima à posição do Sol (o que nunca acontece). E nunca haveria eclipse da Lua. E só haveria Lua cheia. Se estivesse muito abaixo, só haveria Lua nova, mesmo que a Lua estivesse em oposição ao Sol."
Via Criacionismo

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O tempo de angústia

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A expressão “tempo de angústia” ocorre várias vezes na Bíblia. O povo de Deus, em diferentes épocas, passou por momentos difíceis com perseguições, escravidão, guerras e fome. Vale ressaltar nas primeiras palavras desse artigo que Deus não é o causador da angústia, no sentido de que Ele não cria situações de sofrimento para os seres humanos. Isso é consequência do pecado.

Nos últimos dias, fomos bombardeados com notícias estarrecedoras que evidenciam a incapacidade que temos diante da fúria da natureza. Furacões, terremotos, enchentes, destruição e mortes. Não temos nada a fazer diante da força dos eventos naturais, senão apenas fugir. Somos reféns dessa situação.

Nesse artigo, vou explorar quatro tempos específicos de angústia que estão relacionados com a Igreja de Deus nos últimos dias. Esses momentos nos ajudam a entender para onde estamos indo e como Deus tem cuidado de cada detalhe da história para que os Seus propósitos sejam cumpridos.

Os 4 tempos são: os 1260 anos, o pequeno tempo de angústia, a grande angústia e por fim a angústia de Jacó.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

O Tribunal Celestial

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Durante às suas explicações sobre o período das "70 semanas"(a), o anjo Gabriel citou indiretamente a inauguração do ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial.

O santuário terrestre, réplica do santuário celestial (Êxodo 25:8-9; Hebreus 8:1-5; Hebreus 9:11, 24), foi consagrado para o ministério sacerdotal levítico ao ser ungido com óleo santo (Levítico 8:10-11; Números 1:49-50). E o santuário celestial também deveria ser consagrado, mas para o ministério sacerdotal de Jesus (Hebreus 4:14-15), por isso o anjo Gabriel disse: "para ungir o santo dos santos" ou "ungir o santíssimo" (Daniel 9:24). Tanto a parte física do santuário terrestre quanto às suas atividades, representavam a parte física e as atividades do santuário celestial, que hoje são realizadas por Jesus (Hebreus capítulo 9).

Santuário, a serviço do pecador

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Jesus e o Santuário

domingo, 17 de setembro de 2017

Terra plana: nota de esclarecimento da Sociedade Criacionista Brasileira

A Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) tem sido citada por pessoas descompromissadas com a busca imparcial da verdade como uma das entidades que estariam defendendo a tese de que o planeta Terra, ao contrário de ter um formato esférico, teria forma plana. Nada mais falso. Essa inverdade certamente vem sendo divulgada com intenções indesculpáveis de denegrir a posição séria e apoiada em evidências com sólido embasamento científico que a SCB tem defendido no decorrer de seus 45 anos de atividades de divulgação das teses criacionistas em oposição às evolucionistas, no contexto da controvérsia entre as duas estruturas conceituais que partem de diferentes pressupostos para a interpretação da natureza na qual estamos inseridos.

Bastaria citar, a respeito da questão da “Terra plana”, o fato de que, ainda no século passado, foi a SCB que se encarregou das medidas iniciais para a publicação do livro Inventando a Terra Plana, de autoria de Jefrey Burton Russel, preparando a tradução para o Português e conseguindo a publicação pela Editora da Universidade de Santo Amaro, sediada na capital paulista. Esse livro resgata a história do surgimento e da propagação do erro sobre a forma geométrica da Terra, esclarecendo a verdadeira causa desse processo: denegrir o Cristianismo e a Bíblia e afirmar que a ignorância e o obscurantismo medievais teriam sido responsáveis pelo modelo de uma Terra plana.

Mais recentemente, em 2016, a SCB publicou o livro Tempo Astronômico, Histórico e Profético, em três partes, das quais as duas primeiras expõem com clareza a verdadeira questão da Terra plana com os subtítulos “A esfericidade da Terra – Da revelação bíblica aos nossos tempos” e “A geometria do sistema Sol-Terra-Lua”, este último destacando as “Inferências de filósofos gregos há mais de 22 séculos sobre diâmetros e distâncias”, e esclarecendo que, mesmo antes dos filósofos gregos, os próprios textos bíblicos já deixavam transparecer o fato de que nosso planeta tem o formato esférico.

Tudo indica que o envolvimento do nome da SCB como entidade “retrógrada”, “ignorante” e “obscurantista” que, em pleno século 21, estaria defendendo a causa de uma Terra plana tem objetivo semelhante ao descrito por Russel em seu livro.

Por essas razões, a SCB repudia com veemência qualquer envolvimento que lhe imputem como defensora de teses espúrias sem qualquer apoio em textos bíblicos e muito menos em evidências verdadeiramente científicas.

Sociedade Criacionista Brasileira  
Brasília, 17 de setembro de 2017
www.scb.org.br

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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Testemunho impressionante de um ex-satanista

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Documentário sobre o sábado

Filmado em 13 países, o média-metragem Rest mostra como o dia sagrado é observado em culturas diferentes. Roteirizado por Adrian Dure, do Hope Channel da Alemanha, a produção de 65 minutos de duração deve ser divulgada em vários idiomas somente no próximo ano, mas a versão original deve estar disponível nas próximas semanas. A intenção é que o documentário seja usado como ferramenta evangelística, apresentando a dimensão existencial e transcultural da guarda do sábado. Veja a entrevista concedida pelo roteirista à Revista Adventista.



quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O Rico e Lázaro: como interpretar a parábola em Lucas 16:19-31?

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O Rico e Lázaro é a nova novela da Record (que está sendo exibida desde 13 de março) inspirada em uma parábola bíblica relatada em Lucas 16:19-31 contada por Jesus aos seus discípulos, e que ganhará contornos dramáticos e folhetinescos através do texto da autora Paula Richard. O assunto da parábola do rico e Lázaro é questionado por muitas pessoas. Portanto, devemos entender corretamente o que Cristo quis ensinar através dela. Através do texto a seguir, de autoria de Alberto R. Timm (Centro White), teremos uma melhor compreensão desta parábola explanada por Jesus.

Alguns sugerem que o relato de Lucas 16:19-31 deveria ser interpretado literalmente, como uma descrição do estado do homem na morte. Mas essa interpretação nos levaria a uma série de conclusões inconsistentes com o restante das Escrituras. Em primeiro lugar, teríamos de admitir que o Céu e o inferno se encontram suficientemente próximos para permitir uma conversa entre os habitantes de ambos os lugares (versos 23-31). Teríamos de acreditar também na vida após a morte, enquanto o corpo jaz na sepultura, continua existindo de forma consciente uma espécie de alma espiritual que possui “olhos”, “dedo” e “língua”, que inclusive pode sentir sede (versos 23-24).

Se esta fosse uma descrição real do estado do homem na morte, então o Céu certamente não seria um lugar de alegria e de felicidade, pois os salvos poderiam acompanhar de perto os infindáveis sofrimentos de seus entes queridos que se perderam e até mesmo dialogar com eles (versos 23-31). Como poderia uma mãe sentir-se feliz no Céu, contemplando ao mesmo tempo as agonias incessantes, no inferno, de seu amado filho? Num contexto como esse, seria praticamente impossível o cumprimento da promessa bíblica de que então “não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).

Diante disso, a maioria dos eruditos bíblicos contemporâneos considera a história do rico e Lázaro (Lc 16:19-31) como uma parábola, da qual nem todos os detalhes podem ser interpretados literalmente. George E. Ladd, por exemplo, diz que essa história era provavelmente “uma parábola de uso corrente no pensamento judaico e não tenciona ensinar coisa alguma acerca do estado dos mortos”. (O Novo Dicionário da Bíblia [São Paulo: Vida Nova, 1962], vol. 1, p. 512). Sendo esse o caso, temos que procurar entender qual o verdadeiro propósito da parábola.

Nos capítulos 15 e 16 de Lucas, Cristo apresenta várias parábolas em resposta à preconceituosa discriminação dos escribas e fariseus para com as classes marginalizadas da época (Lc 15:1 e 2; 16:14 e 15). A parábola de Lucas 16:19-31, que aparece no final desses dois capítulos, é caracterizado por um forte contraste entre “certo homem rico” e bem vestido (verso 19) e “certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas” (verso 20). O relato ensina pelo menos duas grandes lições. A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura. Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mt 23).

A segunda lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lc 16:25 e 26). A referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lc 3:8; 13:28; Jo 8:39 e 40, 52-59).

É importante lembrarmos que um dos princípios básicos da interpretação bíblica é que não devemos fundamentar doutrinas nos detalhes acidentais de uma parábola, sem primeiro verificar se as conclusões obtidas estão em perfeita harmonia com o consenso geral das Escrituras. A própria parábola de Lucas 16:19-31 afirma que, para obter vida eterna, o ser humano precisa viver em plena conformidade com a vontade de Deus revelada através de “Moisés e os profetas” (verso 29; comparar com Mt 7:21), ou seja, através da “totalidade da Escritura” (L. L. Morris).

Mesmo não tencionando esclarecer o estado do homem na morte, esta parábola declara, em harmonia com o restante das Escrituras, que os morto só podem voltar a se comunicar com os vivos através da ressurreição (Lc 16:31). E, se analisarmos mais detidamente o que “Moisés e os profetas” têm a nos dizer sobre o estado na morte, perceberemos que os mortos permanecem inconscientes na sepultura até o dia da ressurreição final (ver Jó 14:10-12; Sl 6:4-5; Ec 9:5, 10; Jo 5:28 e 29; 11:1-44; I Co 15:16-18; I Ts 4:13-15).

"Na parábola do rico e Lázaro, Cristo mostra que nesta vida os homens decidem seu destino eterno. Durante o tempo da graça de Deus, esta é oferecida a toda a humanidade. Mas, se os homens desperdiçam as oportunidades na satisfação própria, afastam-se da vida eterna. Não lhes será concedida nova oportunidade. Por sua própria escolha cavaram entre eles e Deus um abismo intransponível. Essa parábola traça um contraste entre o rico que não confiara em Deus e o pobre que nEle depositara confiança. Cristo mostra que se está aproximando o tempo em que a posição das duas classes será invertida. Os que, embora pobres nos bens deste mundo confiam em Deus e são pacientes no sofrimento, um dia serão exaltados sobre os que agora ocupam as mais elevadas posições que o mundo pode dar, mas não submeteram sua vida a Deus." (Extraído do livro Parábolas de Jesus, cap. 21 "Como é decidido nosso destino", de EGW)

terça-feira, 12 de setembro de 2017

É bíblico ter relações sexuais durante as horas do sábado?



Esse tema é frequentemente citado no contexto de Isaías 58:13: “Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no meu santo dia... .” Uma vez que o sexo é prazeroso, o texto é usado para proibir a relação sexual durante as horas sabáticas. No entanto, uma investigação mais profunda revela que a passagem de Isaías está falando sobre o Dia da Expiação, um dia dedicado ao autoexame, julgamento e purificação. Cada indivíduo deveria participar do cerimonial para que não fosse “cortado” (Levítico 23:29). Não há nenhuma evidência textual indicando que o sexo era proibido no sábado ou no Dia da Expiação. Não há também nenhuma evidência bíblica de que a relação sexual contamina a pessoa. 

sábado, 9 de setembro de 2017

Paulo e a ordem para que as mulheres ficassem caladas na igreja – 1Coríntios 14:34-35

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A igreja de Corinto era composta de conversos de origem judaica e grega (Atos 18:4). Nos serviços religiosos das sinagogas da época, as mulheres judias assumiam uma atitude passiva, permanecendo separadas dos homens e comportando-se com decoro e discrição. Já o paganismo grego de Corinto estimulava uma participação litúrgica feminina proverbialmente irreverente e imoral. Alusões são encontradas a cerca de mil prostitutas cultuais que atuavam no templo dedicado à Afrodite (deusa do amor), na Acrópole daquela cidade.

O conselho de Paulo em 1Coríntios 14:34-35 pode ter sido motivado pela manifestação de resquícios de irreverência litúrgica entre as mulheres que aceitaram o cristianismo, provenientes do paganismo. Endossando essa posição, Jack J. Blanco parafraseou interpretativamente esse texto, em sua The Clear Word, da seguinte forma: “Como em nossas sinagogas, as mulheres que frequentam a igreja não deveriam falar em voz alta e comportar-se de maneira repreensível, como fazem nos templos pagãos, mas permanecer em silêncio e prestar atenção, como a lei ordena, de modo a não ofender os crentes judeus. Se vossas mulheres não conseguem entender o que está sendo ensinado, não deveriam interromper o pregador, mas esperar até chegarem em casa e perguntarem a seus maridos. Embora as mulheres pagãs falem em voz alta e interrompam os outros nos lugares de culto, é desonroso a uma mulher cristã comportar-se dessa maneira”.

Não se pode descartar a possibilidade de que Paulo, no texto em discussão, estivesse também restringindo o ensino religioso público às pessoas do sexo masculino. Mesmo sancionado à mulher o direito de orar e profetizar (ver 1Coríntios 11:5), Paulo era incisivo em não permitir que a mulher ensinasse publicamente: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio” (1Timóteo 2:11-12; ver também Efésios 5:22-24). Essa atitude do apóstolo, de aparente discriminação da mulher, tem sido entendida por muitos comentaristas como uma manifestação de respeito para com a cultura religiosa judaica da época (ver 1Coríntios 9:20; 1Tessalonicenses 5:22), não podendo ser considerada como universalmente normativa. Mesmo sem que lhes seja permitido o exercício das funções ministeriais, as mulheres tem participado ativamente nos cultos públicos cristãos em culturas que o permitem.

Alberto Timm, “Sinais dos Tempos”, março de 1999, p. 27.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A Profecia Perdida

O SANTUÁRIO DE SHILÓ

Shiló ou Siló foi a primeira capital dos hebreus. Nesse programa você vai conhecer como e onde foi dividida as 12 tribos de Israel e onde possivelmente foi armado o santuário do povo de Deus.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Entrevista com o Diabo

O QUE VOCÊ FARIA SE FICASSE DE FRENTE COM O DIABO?

Neste filme, um repórter mundialmente famoso tem a oportunidade de encarar o inimigo das almas. Durante a conversa, o repórter descobre que tudo o que sabia sobre o poder sobrenatural está errado, e que ele, assim como todos nós, tem um papel importante em um conflito cósmico entre o bem e o mal.



terça-feira, 5 de setembro de 2017

Ellen G. White contra o mau humor

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Sabe aqueles dias em que você acorda querendo brigar com a sombra, gritar com o filho porque ele derramou uma gota de leite na toalha da mesa e responder “bom dia, por quê?” quando alguém simplesmente o cumprimentou? Você com certeza despertou sob o domínio do mau humor, esse sentimento tão familiar a todos e infelizmente cada vez mais comum. Embora para muitos possa parecer algo banal – sem repercussões além da própria cara feia e do incômodo sentido por quem está por perto –, esse estado de espírito traz muito mais prejuízos à saúde e à vida espiritual em geral do que se imagina. Vejamos alguns conselhos de Ellen G. White para combater esse mau humor:

domingo, 3 de setembro de 2017

Sobre o Uso do Vinho na Bíblia

Não se pode negar que no período bíblico o vinho fosse usado francamente nas terras de israel, tanto o fermentado quanto o puro, não-fermentado. Havia também a "bebida forte", nome para outras na mesma categoria do vinho fermentado, feitas a base de cereais fermentados, e que eram consumidas em ocasiões festivas. Mas por outro lado, a Bíblia vedava essas bebidas aos sacerdotes em seu ofício e aos nazireus (Lv 10:8-10; Nm 6:2-4). Em Prov. 31, se inclui o perfil do rei. Aqui, o conselho de uma mãe é que o seu filho, o rei Lemuel, não faça uso do vinho, para que sua mente fique desperta, a fim de tomar decisões sábias e ponderadas (v. 1-7). Na perspectiva da bíblia, o vinho tira o entendimento (Os 4:11). Por essa razão, as pessoas que recebiam a unção e eram consagradas não deveriam fazer uso dessas bebidas. Jesus mesmo deu um exemplo, quando no auge de sua tentação, a fim de manter a mente desperta e resistir às insinuações do diabo, não quis tomar do narcótico feito a base de vinho (Mc 15:23:).

Sobre o uso terapêutico do vinho fermentado,esse parece ser o único modo adequado para o cristão. Jesus contou a parábola do Samaritano que derramou vinho sobre as feridas do homem caído à beira do caminho (Lc 10:34). Paulo aconselhou a Timóteo que ingerisse o vinho misturado na água, para os males do estômago (1Tm 5:23). A mãe do rei Lemuel aconselha seu filho a deixar o uso do vinho para fins terapêuticos, para as pessoas condenadas, que precisam de anestésico, seja pelas dores de alguma enfermidade mortal, ou para enfrentar as dores de alguma condenação legal (Pv 31:6-7). No caso, como se deu com Jesus na cruz, esse uso, de fato, era praticado (Mc 15:23).

A parte disso, a Bíblia sempre coloca o vinho fermentado como um perigo para o fiel.  Ana foi repreendida quando parecia embriagada (1Sm 1:14-15). Há esquecimento e perversão da lei para os que dele fazem uso (Pv 31:5). Paulo diz para não embriagar com vinho, pois nela há "dissolução" (Ef 5:18). Pedro cita a embriaguez como um pecado condenável que faz parte do comportamento dos incrédulos (1Pe 4:3).  O sábio diz que na taça de vinho há uma serpente pronta a atacar (Pv 23:31-32). Quem usa do vinho nunca vai prosperar (Pv 21:17). E ainda: "O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio" (Pv 20:1).

Na maioria dos textos há condenação ao excesso. Em vista disso, na atualidade, com essa profusão de bebidas no mercado, e com diversos textos que dão certa abertura para a defesa do consumo moderado do vinho fermentado, os defensores dessa prática se esquecem de duas coisas elementares:

1. Não há registro de nenhum benefício sobre queles que foram influenciados pelo seu uso indiscriminado. Pelo contrário, há pessoas como Noé (Gn 9:20-24), que sofreram vergonha sob os efeitos do vinho, e ainda como os filhos de Arão, que sob efeito de bebida fizeram tolices no Santuário e foram condenados por Deus, devorados pelo fogo (Nm 26:21). 
2. Na atualidade há o consenso de que as bebidas alcoólicas causam grande prejuízo, haja vista os estragos nos relacionamentos, na saúde e no alto índice de desastres automobilísticos, acidentes de trabalho e gravidez indesejada. Há consenso até da parte de incrédulos, de que a melhor forma de lidar com o uso do álcool, é evitando o primeiro gole.

Jesus transformou água em vinho, obviamente (Cf. Jo 2:1-11). Mas não consta que ele tenha bebido de vinho fermentado, ou mesmo que o vinho feito por ele, na festa, fosse fermentado. Pela conduta sábia de Jesus em seus dias na carne, e pelo seu discernimento na correta aplicação da Lei, o que se pode inferir é que ele não colaboraria para a embriaguez, servindo bebida forte em uma festa prolongada como a de um casamento israelita. O vinho excelente, que tanta admiração causou entre os convivas, com muita probabilidade, seria um vinho puro.

Para nós cristãos, isso é altamente revelador. Devemos nos negar a excessos em tudo. E nalguns casos como este do álcool, o melhor é nem tocar, não dar início a um processo aberto a possibilidades destrutivas. Além disso, a abstinência nos dará condições morais para manifestar nossa posição contra seu uso indiscriminado. E evitando o consumo, também nos manifestamos contrário essa indústria e comércio que tantos danos já causou.

Recomendação? Use o vinho puro, o suco de uva não-fermentado. Deixe o uso do álcool para seus fins medicinais. No mais, o melhor é deixá-lo. E como o sábio recomenda em Provérbios, fugir dele como se foge de uma serpente enroscada. - Claudio Sampaio - MoC.

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