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domingo, 24 de dezembro de 2017

O Mistério do selo de Deus e os 144 mil

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Vamos tratar de um capítulo parentético. O capítulo 7 é um parêntesis e foi escrito entre o 6º e o 7º Selos, a fim de responder a uma questão levantada pelos ímpios que clamam: “Chegou o grande Dia da Ira de Deus e do Cordeiro, e quem é que pode suster-se?”

Para os ímpios em desespero, não há escape, não há salvação para ninguém. Mas eles não conhecem nem o Cordeiro, nem aqueles que são numerados como 144.000. Portanto, a resposta de Deus para esses ímpios é esta: Somente os 144.000 podem se sustentar diante das 7 Pragas, porque eles estão protegidos pelo sangue do Cordeiro e são assinalados pelo Selo de Deus.

domingo, 31 de julho de 2016

Quem São os 144 mil?



Embora muito já tenha sido escrito e falado sobre este número, como igreja nunca tomamos uma posição oficial sobre o assunto.

Antes de tecer alguns comentários, seria bom frisar que nele não se encontra envolvido nenhum ponto fundamental de doutrina.

Dentre as explicações apresentadas pelos estudiosos algumas são especulativas, outras, absurdas, como aquela de que os 144.000 só seriam constituídos de cidadãos norte-americanos, chegando ainda outros a afirmar que este número seria constituído apenas de judeus literais.

Nossa posição neste estudo deve ser serena e equilibrada, para não cairmos no extremo de não querer estudá-lo por achá-lo irrelevante, nem passar ao outro despendendo demasiado tempo em sua discussão. Alguém poderá objetar que Ellen G. White disse que neste assunto “o silêncio é eloquência”. Evidentemente ela se referia a estéreis especulações que não trazem nenhum proveito ao indivíduo e à igreja. Do outro lado se encontra T. H. Jemison, que declarou, em Our Firm Foundation, vol. 2, pág. 407: “Precisamos pregar sobre o assunto dos 144.000. O tema tem de receber lugar de muito destaque em nosso pensamento e em nossas palestras”.

Comentários

As únicas referências bíblicas a este número se acham em Apocalipse 7:4 e 14:1 e 3, e vagamente deduzíveis de Ezequiel 9:4; 20:12.

As alusões ao sinal ou selo, ensejam a oportunidade de dizer algumas palavras de seu significado bíblico.

Deus sempre “sela” ou assinala os seus.

No Egito, o sangue do cordeiro foi o sinal de identificação antes que viesse o juízo. Nos dias de Ezequiel, Deus ordenou que fosse marcada com um sinal a testa dos homens, que suspiravam e gemiam por causa de todas as abominações que se cometiam (Ezequiel 9:4). O “selo” ou “sinal” pode ser uma crença no coração, uma lealdade na vida, que distinga o crente do pecador.

Paulo nos diz em Efésios 4:30 que o Espírito Santo é o instrumento de Deus para selar.

Ezequiel 20:12 e 20 apresenta o mandamento do sábado como o selo de Deus.

Os 144.000 representam o “remanescente” ou “resto da sua semente” (da igreja verdadeira), os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo (Apocalipse 12:17).

Da declaração de serem tirados 12.000 de cada uma das 12 tribos, alguns comentaristas crêem que o número total 144.000 é simbólico e não literal.

O contexto em que se encontra a passagem referente aos 144.000 é um dos meios mais valiosos para identificação desse grupo.

Se o pesquisador bíblico ler os últimos versos de Apocalipse 6, compreenderá a relação de Apocalipse 7 com os últimos acontecimentos, e reconhecerá que ali nos é apresentado o segundo advento de Cristo. João, após mencionar os ímpios dos últimos dias, prossegue nos versos iniciais do capítulo 7 falando nos justos desse tempo, os  144.000.

Por sua lealdade a Deus na obediência aos seus mandamentos, e inabalável fé em Cristo Jesus, este grupo terá de enfrentar a ira de Satanás (Apocalipse 12:17). Por sua experiência vitoriosa nesta luta, os 144.000 têm a honra especial de ser, no Monte Sião, a guarda de honra de Cristo.

O pastor Samuel Ramos, no opúsculo “Duas Sínteses”, apresentou aspectos úteis para identificação dos 144.000, a quem pedimos vênia para destacar esta parte de seu comentário.

As Três Teorias Prevalecentes sobre os 144.000

1º) Serão salvos apenas 144.000 pela pregação das Três Mensagens Angélicas, desde 1844 até a volta de Cristo, incluindo os que morreram fiéis na mensagem do terceiro anjo. Só 144.000 adventistas serão salvos.

2º) Os 144.000 serão os salvos entre os justos por ocasião da segunda vinda de Cristo. Somente eles permanecerão vivos até a volta de Jesus, os demais justos já teriam morrido antes das sete pragas para serem então ressuscitados na volta de Cristo.

3º) Eles serão um grupo especial, selecionado dentre os salvos vivos por ocasião da volta de Jesus. Os 144.000 são representantes da grande massa de salvos vivos quando do regresso do nosso Salvador.

Ele comenta cada uma destas três proposições, detendo-se especialmente na última por ser a mais condizente com nosso ponto de vista.

Nossa revista denominacional em inglês, Review and Herald, de 10/04/1958, pág. 9, trouxe a seguinte informação sobre este tema:

“O caráter de preferência ao número exato dos 144.000, é o fato importante. São os que passaram por grande tribulação (Apocalipse 6:17); estarão com o Cordeiro sobre o Monte Sião (14:1); são irrepreensíveis diante de Deus (v. 5); são de vida pura (v. 4); cantarão o cântico novo (v. 3); são primícias para Deus e para o Cordeiro (v. 4). São, enfim, israelitas espirituais no sentido de vencedores, os limpos de coração’ (Salmos 73:1). Compare com Romanos 2:28-29; 9:6-7; Gá1atas 3:29; 6:15-16”.

O Comentário Bíblico Adventista e os 144.000

Seria falho este estudo se deixássemos fora o que este comentário apresenta sobre ele. Suas conclusões sempre se pautaram pelo equilíbrio e ponderação, por isso precisam ser acatadas. A apresentação encontrada no vol. 7, págs. 783-785, é um subsídio valioso no equacionamento deste número enigmático. Seguem-se as partes mais significativas:

“Com referência ao número dos 144.000 são mantidos dois pontos de vista:

1º) Esse número é literal;

2º) Ele é simbólico.

Alguns dos que afirmam que esse número é literal, salientam que o sistema de contagem pode ser idêntico ao que foi empregado na numeração das 5.000 pessoas alimentadas miraculosamente, em que foram contados apenas os homens, e não as mulheres e crianças (ver Mateus 14:21). Os que afirmam que o número é simbólico salientam que essa visão é inteiramente simbólica, visto que os outros símbolos não devem ser interpretados literalmente, também não é necessário que este seja interpretado assim…”

Os 144.000 são apresentados como os que podem ‘suster-se’ em meio aos terríveis acontecimentos descritos no cap. 6:17. Eles possuem ‘o selo do Deus vivo’ (cap. 7:2) e são protegidos no tempo da destruição universal, como sucedeu com os que tinham o sinal, na visão de Ezequiel (Ezequiel 9: 6)…”

Há divergências de opinião sobre quem constitui os 144.000, dentre a última geração dos santos. A falta de informações mais definidas para se chegar a conclusões dogmáticas no tocante a certos pontos, fez com que muitos dêem ênfase não a quem são os 144.000 mas àquilo que eles são, isto é, ao caráter que possuem…”

O seguinte conselho é bastante apropriado: ‘Não é da vontade de Deus que se entre em controvérsia sobre questões que não proporcionam auxílio espiritual, tais como: Quem fará parte dos 144.000? Isto os eleitos de Deus saberão com toda a certeza dentro de pouco tempo’ – E. G. White” (Idem, pág. 783).

“Desde os tempos mais antigos os comentaristas têm nutrido ideias divergentes quanto à relação existente entre a multidão (de Apocalipse 7:9-17) e os 144.000. São defendidos três pontos de vista principais:

“Um deles afirma que os 144.000 e a ‘grande multidão’… representam o mesmo grupo de pessoas, mas sob condições diferentes, e que os versículos 9 a 17 revelam a verdadeira identidade dos 144.000…

“A segunda opinião salienta as diferenças entre os 144.000 e a ‘grande multidão’. O primeiro grupo pode ser contado, o segundo não. Um representa um grupo especial: as ‘primícias para Deus e para o Cordeiro’; ‘são os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá’ (Apocalipse 14:4). O outro representa os santos restantes, que triunfaram em todas as épocas.

“O terceiro ponto de vista declara que a ‘grande multidão’ representa a totalidade dos remidos, inclusive os 144.000.

“Os adventistas do sétimo dia em geral têm defendido o segundo ponto de vista” (Idem, pág. 784).

Conclusão

Quero terminar este estudo com a resposta dada por Gerhard F. Hasel, professor de Teologia na Andrews University; à pergunta: “Quem são os 144,000 a que se refere o Apocalipse?

A resposta a esta pergunta encontramos em Apocalipse 7 e 14. Os 144.000 são seres humanos que constituem o último remanescente fiel. São identificados:

1º) Por terem o nome do Cordeiro e de Seu Pai escrito na fronte (Apocalipse 14:1);

2º) Por terem sido resgatados dentre os da Terra (versos 3 e 4);

3º) Por se haverem mantidos incontaminados de relações ilícitas com outras organizações religiosas (verso 4);

4º) Porque possuem sinal de pureza (verso 4);

5º) Por levarem o sinal da veracidade (verso 5);

6º) Por 1evarem o sinal da pureza tanto moral como religiosa (v. 5);

7º) Por seguirem o Cordeiro por onde quer que vá (verso 4).

“À pergunta: ‘quem são?’ refere-se a nós. Não basta conhecermos os sinais de identificação. Muito mais importante que isto é saber se ostentamos ou não esses sinais. Vivemos em íntima comunhão com nosso Senhor, dia após dia, de tal sorte que nossa condição moral e religiosa reflita o Deus Altíssimo? Se assim não for, a mensagem dos 144.000 nos convida a obter essa consagração para que possamos experimentar então o começo da vida eterna, de maneira que possamos passar da morte para a vida (1João 3:14; João 5:24; Efésios 2:1), e possamos contar-nos entre os144.000”. Revista Adventista, janeiro de 1977, pág. 11.

Livro: Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, de Pedro Apolinário.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Os 144 mil. Quem São?


os144mil - uniaoadventista

Em Apocalipse 14 encontramos uma estrutura proléptica, na qual primeiro é descrito o grupo dos 144 mil (versos 1-5), para então serem mencionadas as três mensagens angélicas responsáveis pela origem desse grupo (versos 6-12). Tanto a proclamação das mensagens quanto a formação do grupo são descritas como ocorrendo no período final da história humana, que antecede a segunda vinda de Cristo e o juízo final (versos 14-20).

Nesse contexto, os 144 mil aparecem como a última geração dos verdadeiros adoradores de Deus (verso 7), que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (verso 12), em contraste com aqueles que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (versos 9-11).

O fato de Apocalipse 7:1-8 mencionar o mesmo grupo de 144 mil como sendo formado “de todas as tribos dos filhos de Israel” (verso 4) tem levado alguns comentaristas a sugerir que esse grupo será formado por judeus literais, em cumprimento a certas promessas do Antigo Testamento para com a nação de Israel. Essa interpretação carece, no entanto, de base bíblica e de fundamentação histórica, pois (1) as tribos mencionadas em Apocalipse 7:1-8 não são exatamente as mesmas que aparecem na promessa de Ezequiel 48:1-8, 23-29 (ver também Gn 49:1-28); (2) seria praticamente impossível reunir ainda hoje “doze mil pessoas de cada tribo de Israel, uma vez que tais distinções tribais desapareceram quase que em sua totalidade, devido à deportação compulsória e miscigenação das tribos do norte (ver II Rs 17); e (3) no Novo Testamento a salvação “em Cristo” desfaz toda e qualquer distinção étnica (ver Gl 3:26-29). Diante disso, somos levados à conclusão de que os 144 mil serão formados pela última geração do povo remanescente de Deus, também chamado de Israel espiritual (ver Rm 9:6-8; I Pe 2:9 e 10).

Uma vez que as doze tribos de Apocalipse 7 devem ser interpretadas simbolicamente, surge a indagação: podemos entender o seu número como literal? Embora alguns comentaristas o façam, existe uma forte tendência de ver nessa multiplicação de 12 vezes 12.000 (= 144.000) apenas um símbolo da totalidade de componentes da última geração dos salvos que estarão vivos por ocasião da volta de Cristo.

Por Alberto R. Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, julho de 1998, p. 29 (usado com permissão)
www.centrowhite.org.br

sábado, 22 de setembro de 2012

A Tribo de Dã e os 144 MIL


O REINO DA GRAÇA
A cidadania no reino de Deus é determinada, não por genealogia, mas pelo caráter: "Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1:12, 13). "Se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão" (Gl 3:29). "Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, porém, judeu é aquele que o é interiormente" (Rm 2:28, 29).

Pode-se concluir, portanto, que aqueles que fizerem parte dos 144 mil do apocalipse pertencerão a essas "tribos espirituais" (Ver Ap 7:4-8). Cada tribo de Israel teve sua experiência pessoal, e representa o caráter dos filhos de Deus. Essa divisão tribal continuará no estado redimido, no reino da glória.

É de máxima importância perceber que as características das doze tribos se delineiam nas Escrituras em dois lugares: O primeiro em Gênesis 49, onde Jacó, sob a influência do Espírito de Deus, disse aos filhos os seus traços de caráter; e o segundo em Deuteronômio 33, onde Moisés, sob a mesma inspiração, revelou as características das tribos. O estudo dessas qualidades tribais nos permite analisar,  com certa precisão, o caráter dos antigos membros do reino bem como o dos atuais do reino da graça e, por consequência,  o caráter dos redimidos do reino da glória.

A AUSÊNCIA DA TRIBO DE DÃ
Numa leitura minuciosa em Apocalipse 7:4-8, percebe-se algo interessante, existe  entre os filhos de Jacó uma ausência, uma das tribos não é mencionada, e essa é a tribo de Dã. Efraim está presente sob o nome de José, seu pai. Mas o que será que ocorreu de tão terrível que deixou Dã e toda a sua comunidade fora do "selamento do Deus vivo?"
 A história bíblica registra em Levítico 24:11 que a primeira mulher que blasfemou o nome de Deus era da tribo de Dã. Os danitas foram os primeiros  a levantar para si um imagem de escultura, conforme indica Juízes 18:30. Outrossim, a comunidade de Dã foi a primeira a fazer dois bois para o serviço de adoração (1Rs 12:28-30). 
Mas, por que Dã não aparece entre os 144 mil selados em Apocalipse 7:4-8?

O MAIOR PECADO DE DÃ
Disse Jacó: "Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel" (Gn 49:16). Nesta declaração inspirada vê-se a outorga de um valioso dom: a habilitação para ser Juiz. "Isso exige uma penetrante visão da natureza humana, uma exata percepção do direito e do erro, são juízo, um caráter decidido. Dã sobressai, perspicaz, varonil, alerta, judicioso."¹

A Dã foi dada a percepção para discernir entre o bem e o mal, mas  invés de usar esse dom para ajudar os demais, pelo contrário, fez uso dele para denegrir e espalhar a maledicência. Diz a Bíblia: "Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os talões do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás" (Gn 49:17).

A imagem usada neste texto é muito forte, traiçoeira e nos conduz à pessoa maledicente:  o boateiro, o explorador de escândalos, o crítico contumaz, o murmurador. 
"Sabe-se que essa tentação de criticar e achar defeitos vem mais fortemente aos homens e às mulheres de vistas penetrantes e animados de desígnios elevados! Não é o simples, dorminhoco papa-sermões, que mais experimenta: é o discípulo alerta, de mais fina sensibilidade, e desejo de progresso, a quem sobrevém mais intensamente a tentação de criticar."²

É importante afirmar que essa tendência e essa tentação, como de outras faltas e boas qualidades, todas as tribos compartilham. Porém, a marca característica de cada tribo é aquela que obviamente nela prevalece. E em Dã, é o julgamento degenerado para a crítica. 
"Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei; o que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei" (Sl 101:5. Aqueles que mordem por trás serão destruídos! Não estarão no Monte de Sião.

É de péssima lembrança o fato de que Dã veio a ser famosa em Israel como tribo idólatra (Am 8:14). Em Laís, longe de sua pátria, na época da divisão de Israel (Jz 18), que os danitas adquiriram pelas forças de suas armas, dando-lhe o nome de “Dã”, instalaram ali suas imagens de fundição e de escultura, atraíram as tribos vizinhas para adorar com eles.

O termo idólatra é formado por dois radicais gregos: eidolon (corpo; ídolo) e latreia (adoração). Esse vocábulo refere-se à adoração ou veneração aos ídolos ou imagens, quando usado em seu sentido primário. Porém, em um propósito mais amplo, pode indicar a adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição, ambição, etc., que tome o lugar de Deus, ou que Lhe diminua a honra que, de direito, Lhe pertence.
 A idolatria é má porque seus devotos, em vez de depositarem sua confiança em Deus, depositam-na em algum objeto, de onde não pode provir o bem desejado, e, em vez de se submeterem ao Criador, em algum sentido submetem-se a valores representados por aquela imagem. 
Pode-se fazer da auto-glorificação, um ídolo, como também das honrarias, do dinheiro, das altas posições sociais. E o pior: pode-se criar uma versão teísta de organização eclesiástica (Ver Jr 7:4).

Em síntese, pode-se afirmar que idolatria é o culto das qualidades humanas, processo pelo qual o indivíduo adora a si mesmo, convertendo-se na nascente da crítica. As características dos 144 mil estão no Salmo 15, e que Tiago chama de “varão perfeito” o seu possuidor (Tg 3:2).“O falar mal é uma dupla maldição, caindo mais pesadamente sobre quem fala do que sobre quem ouve. Aquele que espalha a semente da discórdia, ceifa em sua própria alma os frutos mortais. Quão miserável é o mexeriqueiro, o que suspeita mal! É uma criatura alheia à verdadeira felicidade.”³

A PROVA SUPREMA
Reportando-se ao clímax da tribo de Dã, o erudito pastor Arthur W. Spalding assim se exprimiu: “Deus lidou com Dã da mesma maneira que fazia com todas as outras tribos, buscando sempre desviá-la de seu mal para a verdadeira missão que lhe cabia em Israel, até que chegou o tempo em que a prova suprema foi dada a todas as tribos, na pessoa de seus futuros cabeças, os doze apóstolos.

“E aí estava o líder da tribo de Dã, arguto, alerta, melhor preparado que a maioria de seus companheiros. Podia ver facilmente os defeitos de seus irmãos, e assim fazia. Pedro era demasiadamente impetuoso; João, primeiro era excessivamente apaixonado, e depois muito manso; Tomé era cheio de caprichos; Mateus, muito avarento; Tiago demasiado tardio, e Filipe por demais falto de senso prático. Nenhum que não tivesse faltas terríveis, senão ele, Judas Iscariotes. Suas qualidades o elevavam acima do rebanho comum; ele merecia ser o primeiro do reino. Bastaria que se pusessem em prática seus métodos, e o reino seria conquistado bem mais prontamente.

“E tão convencido ficou ele de seu próprio mérito, tão cultuador de dinheiro,posição e poder, que planejou contra o próprio Senhor Jesus. Formou uma conspiração para trair seu Senhor, raciocinando que, levado a uma perigosa situação, Jesus nunca permitiria que O aprisionassem, mas revelaria Seu poder divino e proclamar-Se-ia rei; e então, com a revelação da parte de Judas em provocar aquela crise, seguir-se-ia a recompensa.

“Sabeis o que lhe aconteceu. O traidor viu seu Senhor ser condenado à morte; viu seus condiscípulos desgarrados, dispersos, em desespero; viu seus próprios planos caírem por terra. Então foi e se enforcou.

“Não foi ele a verdadeira cabeça da tribo de Dã? Com ele pereceu a derradeira esperança de salvação de Dã. Não que os descendentes carnais dessa tribo não pudessem se salvar, mas na ressurreição hão de pertencer a outra tribo. Porque Dã, ao contrário dos demais, foi vencido em lugar de vencedor, e será para sempre apagado.” 4

TANTOS DEUSES, E NENHUMA ESPERANÇA
O caráter do cidadão do reino da graça está sendo forjado num tempo no qual o culto à criatura ocupa o lugar do culto ao Criador, chamado de paganismo tecnológico. De acordo com o pensador francês Edgar Morin, Hollywood, no mundo atual, substitui o antigo Olimpo, onde os gregos acreditavam ser a habitação dos seus deuses.

Este novo paganismo que interfere na relação entre Deus e o ser humano, somado à descrença na promessa bíblica da vida eterna, no Céu, produz, na sociedade moderna, a valorização do o aqui e o agora; em detrimento à bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus (Tt 2:13). Os deuses do presente século podem trazer boas sensações, mas não são capazes de conceder a recompensa prometida pelo verdadeiro Deus. “Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1Jo 2:17).

MALEDICÊNCIA: COMIDA FINA
“As palavras do maldizente são comida fina, que desce para o mais interior do ventre” (Pv26:22). A maledicência visa diminuir a imagem da outra pessoa e chamar atenção para si. Assim fez a serpente com Adão e Eva no jardim do Éden, maldizendo o Senhor e colocando dúvida nas Suas palavras, diminuía a imagem de Deus perante eles (Gn 3:1, 4, 5).

A maledicência é um pecado tão saboroso, tão irresistível, que veio a nomear o primeiro pecador: surgido no céu, atuante na terra e destinado ao “lago de fogo”. Satanás é denominado o caluniador, o difamador, o maledicente (Ap 12:10). Percebe-se que o ser mais vil do universo tem seu prato predileto, sua “comida fina”: a calúnia, a maledicência.

O CAMINHO PARA A EXCELÊNCIA
“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4:18). A promessa de Deus para o cidadão do reino da graça é iluminar sua vida até que se torne como o sol em seu zênite, ou seja, sua vereda é um caminho para a excelência. Ao nos resgatar, Deus inicia um processo de transformação cujo modelo é Cristo Jesus.

Entender como Deus trabalha nossa redenção, pode ser a diferença entre alcançar a “estatura de varão perfeito” (Ef 4:13), ou abortar o processo de  crescimento por achar que Deus não está sendo efetivo conosco. A decisão pela excelência é instantânea, mas a consumação dela é fruto de toda a nossa existência (Fp 3:12-14).

O Sol do meio-dia não é aceso com o clicar de um botão, mas o dia vai clareando gradativa e lentamente até que o brilho dele alcance todo o seu resplendor. Deixe Deus operar, com constância, em sua vida. Procure não perder terrenos já conquistados. Permaneça em direção ao  alvo, pois Ele é fiel para terminar a boa obra que começou em sua vida.


Pastor Vagner Alves Ferreira
Jubilado – Associação Norte Paranaense/IASD


Referências
1. Arthur W. Spalding, Irmãos do Rei, p. 45.
2. Ibid., p. 47
3. Ellen G. White, Testimonies, vol. 5, 167 – 170.
4. Arthur W. Spalding, Irmãos do Rei, p. 49, 50.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Quem são os 144 mil de Apocalipse 14?



Por Alberto R. Timm


Em Apocalipse 14 encontramos uma estrutura proléptica, na qual primeiro é descrito o grupo dos 144 mil (versos 1-5), para então serem mencionadas as três mensagens angélicas responsáveis pela origem desse grupo (versos 6-12). Tanto a proclamação das mensagens quanto a formação do grupo são descritas como ocorrendo no período final da história humana, que antecede a segunda vinda de Cristo e o juízo final (versos 14-20).


Nesse contexto, os 144 mil aparecem como a última geração dos verdadeiros adoradores de Deus (verso 7), que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (verso 12), em contraste com aqueles que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (versos 9-11).


O fato de Apocalipse 7:1-8 mencionar o mesmo grupo de 144 mil como sendo formado “de todas as tribos dos filhos de Israel” (verso 4) tem levado alguns comentaristas a sugerir que esse grupo será formado por judeus literais, em cumprimento a certas promessas do Antigo Testamento para com a nação de Israel. Essa interpretação carece, no entanto, de base bíblica e de fundamentação histórica, pois (1) as tribos mencionadas em Apocalipse 7:1-8 não são exatamente as mesmas que aparecem na promessa de Ezequiel 48:1-8, 23-29 (ver também Gn 49:1-28); (2) seria praticamente impossível reunir ainda hoje “doze mil pessoas de cada tribo de Israel, uma vez que tais distinções tribais desapareceram quase que em sua totalidade, devido à deportação compulsória e miscigenação das tribos do norte (ver II Rs 17); e (3) no Novo Testamento a salvação “em Cristo” desfaz toda e qualquer distinção étnica (ver Gl 3:26-29). Diante disso, somos levados à conclusão de que os 144 mil serão formados pela última geração do povo remanescente de Deus, também chamado de Israel espiritual (ver Rm 9:6-8; I Pe 2:9 e 10).    


Uma vez que as doze tribos de Apocalipse 7 devem ser interpretadas simbolicamente, surge a indagação: podemos entender o seu número como literal? Embora alguns comentaristas o façam, existe uma forte tendência de ver nessa multiplicação de 12 vezes 12.000 (= 144.000) apenas um símbolo da totalidade de componentes da última geração dos salvos que estarão vivos por ocasião da volta de Cristo.


Fonte: Sinais dos Tempos, julho de 1998, p. 29

sábado, 4 de fevereiro de 2012

144 mil, literal ou simbólico?



144 mil, literal ou simbólico?

Este estudo não é um pensamento completo e infalível no que diz respeito aos 144 mil, mas é apenas um material resumido com abordagem superficial para apenas facilitar a compreensão e principalmente para levar ao leitor um esboço a mais, facilitando suas pesquisas. Por demais peço que possam esquadrinhar não apenas o que aqui está elaborado, mas suas fontes e materiais auxiliares. Caso venha a existir a necessidade de um material mais profundo e completo, consultar o livro: “A sacudidura e os 144 mil” de Brizolar Jardim.

 Introdução

 Quem são os 144 mil? De onde eles virão? São eles a grande multidão?
Ou são apenas uma pequena parte de uma multidão incontável?

Perguntas estas que às vezes causam muitas dores de cabeça. Hoje temos explicações para todos os gostos, mas nós Adventistas não podemos aderir a formas de interpretações peculiares onde o “eu acho”  se expõe como palavra infalível e decisiva. Há uma verdade, e ela está diante de nossos olhos. O que em realidade falta para compreendê-la é um pouco de renúncia a nossa própria lógica e sabedoria. Nós Adventistas precisamos nos manter firme a única regra de interpretação, onde a escritura interpreta a si mesma (II Pe 1:20; Is 28:10; I Co 4:6).
Alguns se isolam deste assunto afirmando que não há luz suficiente para compreendê-lo. Esses se apóiam na declaração de Ellen White encontrada no livro Mensagens Escolhidas Vol. I, Pág. 174. “Não é a vontade de Deus que seu povo se meta em discussões acerca de questões que os não ajudam espiritualmente, tais como: Que pessoas vão constituir os cento e quarenta e quatro mil? Isto, aqueles que forem os eleitos de Deus hão de em breve saber.”.
Note que o texto não pede que venhamos a nos isolar do assunto, mas pede que venhamos nos abster de discussões, tanto que em 1978 a lição da escola sabatina do III trimestre página 151, incentiva o leitor a examinar com humildade o assunto.
Hoje a Igreja Adventista toma como posição o simbolismo do assunto, e é o que estaremos reforçando neste estudo. No entanto nos tempos dos pioneiros de nossa Igreja, o pensamento partia mais para o literalismo. Alguns explicam que hoje podemos ter uma compreensão melhor do assunto, por termos mais luz do que eles tiveram no passado, pois Ellen White ainda teria outras séries de visões que ajudariam os novos pesquisadores no futuro.
  
O que pensavam os pioneiros?

Urias Smith e o movimento da reforma acreditavam que os 144 mil seriam os salvos desde 1844.
Nesta tese podemos encontrar pelo menos dois problemas.

·         1º - Época do assinalamento
·         2º - Alto Clamor

Pois os 144 mil estão ligados a grande tribulação final que culmina com a volta de Cristo.       

Já Daniells em 1901 a 1922 afirmou que seria um grupo especial selecionado dos justos vivos.
Nesta tese podemos também encontrar dois problemas.

·         1º - Como, quando, por que serão eles selecionados?
·      2º - Como, se existirão apenas 2 grupos? Os que têm o selo de Deus e os que têm o sinal da besta (Ap 15:2; Grande Conflito, p. 450). Não haverá nenhum justo vivo que não tenha o selo de Deus, por isso não poderá haver dois grupos de selados.
  
Amadurecendo a questão

                  A sacudidura produzirá dois resultados

·         1º - Muitos sinceros adventistas poderão ser martirizados antes do fechamento da porta da graça (Ap 6:11; Mensagens Escolhidas Vol. III, pág. 420), enquanto que outros abandonam as fileiras (Mt 24, 25; I Testemunhos para a Igreja Vol. 4; Grande Conflito, p. 608; Vidas e Ensinos, p. 189).

·         2º - Muitos afastados voltam para o aprisco (Mt 10:6,7), enquanto que outros sinceros de corporações que constituem babilônia se convertem (Mt 20; Grande Conflito, p. 383).
Portanto fica difícil considerar que os 144 mil sejam um grupo pequeno baseado no literalismo.
Muitos Adventistas se afastarão, mas seus “... lugares vagos serão preenchidos” (Carta 103; Eventos Finais, p. 157).

Diferenças?

            Alguns tentam explicar que existem dois grupos distintos por haver diferenças entre a grande multidão do capítulo 7 e os 144 mil do capítulo 14. Veja:

·         Cap. 7 – Grande Multidão: Trajam vestidos brancos, tem palmas nas mãos e vem da grande tribulação.
·         Cap.14 – 144 mil: Estavam no monte Sião, somente eles cantam o cântico de Moisés e do Cordeiro.

Nem sempre as diferenças destroem a unidade. Como entender esta aparente contradição de Ellen White, onde ela inverte algumas diferenças da grande multidão e dos 144 mil?

·         144 mil – Grande tribulação, vestiduras brancas, cantavam o cântico de Moisés e do Cordeiro e receberam palmas e harpas nas mãos (Grande Conflito, p. 648, 649,646; Testemunhos para a Igreja Vol. I, Pág. 61).

·         Grande Multidão – Grande tribulação, vestiduras brancas, cantavam o cântico de Moisés e do Cordeiro e com palmas e harpas nas mãos (Grande Conflito, p.648, 649,646; Testemunhos para a Igreja Vol. I Pág. 61; Ap 7).

Por que essa aparente contradição? Por que apesar de ela não dizer claramente, usa os termos no mesmo sentido. Portanto, não se contradiz e nem faz confusão! Se não é falta de convicção, é porque não gostamos de ser impositivos. Se os 144 mil e a Grande Multidão são uma só coisa, temos um argumento a mais para saber que o número é real ou simbólico.
Há quem veja nestes textos acima citados duas classes em dois lugares diferentes. Mas será? Nesse caso teríamos a multidão no mar cristalino e os 144 mil no monte Sião. Podem os lugares ser diferentes? Não. Mar de vidro e monte Sião são o mesmo lugar (Testemunhos Seletos, Vol. II – Pág. 351), com isso os grupos de pessoas também não são. A multidão saiu vitoriosa da besta, da sua imagem, do seu sinal e do número do seu nome, e esses vitoriosos não são outros que não os 144 mil! Nessa época haverá somente duas classes – Os fiéis selados com o selo de Deus e os infiéis, selados com o sinal da besta:
“No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes – os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e a sua imagem e recebem o seu sinal”(Grande Conflito, p. 450).
Uma pergunta exigia resposta e essa resposta esclareceu-nos o assunto: Praticamente quase tudo no Apocalipse e especialmente o selamento, é simbólico, então, por que esse número não o poderia ser? Alguns se apóiam num devido quadrado perfeito descrito no (Grande Conflito, p. 645), mas não há apoio contextual revelado para se tomar apenas esta única expressão, quadrado perfeito, como principio primordial para invalidar todas as dezenas de evidências escriturísticas.
Não é só nesta coluna que se sustenta a estrutura intelectual para pensarmos que 144 mil seja um número simbólico. Há outras três evidências:

·         1º - Textos do Espírito de Profecia que falam de grandes messes nos últimos dias;
·       2º - Se os 144 mil e a Grande Multidão forem a mesma coisa – então o número não poderá ser real, mas simbólico; assim como os demais símbolos;
·       3º - A numerologia, a maneira como ele está escrito no grego indica simbolismo, sendo grafado em duas frações separadas – 144 mil (romi delta kiliades) – sendo a primeira em algarismos e a segunda em palavras. Há quem rebata o argumento dizendo que isso se deve ao fato de a língua grega não ter o algarismo zero. O que é verdade. Mas não podemos esquecer de que muitos outros números aparecem na bíblia. E como são eles escritos em grego? Simplesmente em palavras. Assim, 144 mil poderia tê-lo sido também. Mas não o foi! E por quê? Isto pode sugerir o número como simbólico.

Há três números na bíblia que são símbolos da perfeição:

·         1º - O sete - perfeição do caráter;
·         2º - O dez - perfeição da medida;
·         3º - O doze - perfeição do governo.

144 é o quadrado de (12), e mil é o cubo de (10), mais o selo de Deus (7).
Um povo com a medida de um governo perfeito. Se referindo aos que passarão pela angústia final de Jacó e os únicos que viverão uma experiência diferenciada. Também representa o grupo que não verão a morte. Todos estes eventos os tornam especiais e singular.

Existem os que, para dar uma conclusão de literalismo, associação este número com outro números literais encontrados no livro de Daniel. Por exemplo: Quando no capítulo 7 de Daniel é feito a menção dos 10 chifres, 10 é literal e apenas suas características é que são simbólicas. Se tivermos como base esta analogia, facilmente identificaríamos os 144 mil como literal, pois 144 mil seria a parte literal, e suas características seriam simbólicas. Mas temos que ter em mente que: Primeiro – temos revelação suficiente e completa, sem restrição alguma para entender que os 10 chifres são literais e suas características simbólicas. No entanto, o mesmo não temos a respeito dos 144 mil. Segundo: Nem todo número que aparece na Bíblia deve ser interpretado desta forma, pois na parábola das dez virgens (Mt 25), jamais poderíamos dizer que 5 prudentes mais 5 loucas seriam literais enquanto que suas características seriam simbólicas. Tudo ali é simbólico. Uma interpretação literal destes números, assim como é feito em Daniel seria um tanto estranha e próximo do ridículo. Portanto, existe muito mais evidência do simbolismo dos 144 mil do que o literalismo.

144 mil virão de Israel ou de todas as nações, tribos, povos e línguas?

         De acordo com a grande cadeia profética de Daniel cap. 8 e 9, o Israel natural ou carnal (I Co 10:18 e Rm 9:8 ), deixou de ser o povo de Deus a partir do ano 34 dc. Israel significa “o vencedor” e todo aquele que vence o pecado é um filho de Deus, membro da grande família celeste e o povo peculiar do Senhor. É neste conceito que Paulo se estriba ao afirmar: “Porque não é Judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém Judeu é aquele que o é interiormente e circuncisão a que é do coração... E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são de fato Israelita”. (Rm 2:28,29; 9:6 ). Então quem são os verdadeiros Israelitas? Muito simples! O mesmo Apóstolo responde: “Sabeis, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. (...) E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa”. (Gl 3:7,29 ).

            Os textos pinçados do pensamento paulino, que também é o pensamento Divino, nos mostram claramente que há dois Israelitas – O carnal e o espiritual. Se o carnal foi rejeitado no ano 34, o Apocalipse não pode estar tratando dele ao falar dos selados dos últimos dias. Resta-nos saber agora, porque doze mil de cada tribo? Tudo ali é alegórico e essas tribos traduzem um simbolismo especial e uma experiência peculiar. Uma leitura atenta de Apocalipse 7 nos convencerá de que nem todas as tribos de Israel foram ali mencionadas. Dã e Efraim ficaram de fora, enquanto Levi e José foram incluídos. Havia em Israel 14 nomes e 13 tribos – Rubem, Judá, Gade, Aser, Naftali, Simeão, Issacar, Zebulom, Benjamim, Dã, Levi, José, Manassés e Efraim. Os três últimos nomes representam uma só tribo a qual fora dividida, ficando, assim, em treze o total das tribos, mas como a de Levi fora escolhida para o sacerdócio, geralmente não era contada entre as demais. Daí essa alternância que continuamente nos deparamos nas relações das tribos apresentadas na bíblia. Sempre ficam de fora da listagem dois nomes e uma tribo. 

Mas há outra razão para Dã e Efraim ficarem de fora na contagem dos selados – Dã significa juízo e representa aqueles que vivem criticando os outros, julgando seus erros, muitas vezes caluniando-os e levando-os a queda. 

(Gênesis 49:16,17): Efraim significa fecundidade dupla, representa aqueles que estão unidos ao mundo e a igreja ao mesmo tempo e isto resultará em ruína eterna para eles.
(Oséias 13:12; 4:17; 7:8; 12:14 ): Tudo é simbólico. Cada nome desses encerra dentro de si um simbolismo inimaginável; cada filho de Jacó e cada tribo de Israel tiveram sua experiência própria que bem representa a experiência dos filhos de Deus nos últimos dias. Em um rasgo de imaginação e em uma profundidade de raciocínio, poderíamos, usando os nomes na ordem em que aparecem em Apocalipse 7, montar uma frase que bem representa o plano de Deus para Seus filhos desta hora apocalíptica:

·         Louvor (Judá)
·         De um filho (Rubem
·         De um grupo de filhos (Gade)
·         Redimidos e ditosos (Aser)
·         Que lutam (Naftali)
·         Em oração para esquecimento (Manasses
·         Próprio e do passado, tendo ouvido (Simeão)
·         A palavra de Deus, ficando ligado (Levi
·         Com Deus, como servo (Issacar)
·         Para habitação (Zebulom)
·         Em espírito, tendo acrescentado (José)
·        Júbilo e bençãos especiais provindas do filho da mão direita de Deus (Benjamim)

Aqui estão os significados de cada tribo representados pelo povo de Israel Espiritual dos últimos dias. Distintos para formar o grupo dos 144 mil ou Grande Multidão, cada um com suas respectivas experiências (Ver: A Sacudidura e os Centro e Quarenta e Quatro mil de Brizolar Jardim).

Considerações finais

            Como visto, há muita evidência que claramente apresenta o grupo como simbólico. No entanto, incentivo o leitor a pesquisar mais profundamente este tema e se prender especificamente ao fato da necessidade de nos prepararmos para fazer parte deste grupo. Pode ser que muito de nós não venhamos fazer parte, por descermos a sepultura antes do tempo. No entanto, mesmo assim, devemos nos preparar para tal evento. Este material pode servir de auxilio para outras pesquisas mais profundas. Mas independente das conclusões que se pode extrair o mais importante é como fazer parte desse grupo que receberá honras especiais no Reino de Deus. Seja para você simbólico ou literal, o mais importante é estarmos preparados para este grande evento que reunirá os eleitos em um grupo que representará o caráter de Deus diante de um mundo com a moral corrompida. Que Deus nos abençoe e nos guarde diante de tanta corrupção, e o ajude na compreensão de suas verdades.
Atenciosamente Gilberto Theiss.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Na Mira da Verdade - 144 mil e alimentos purificados para alimento

Saiba quem são os 144 mil. Seria este um número literal ou simbólico? Teria Deus purificado todos os animais para alimento? Onde habita o diabo? Outras perguntas relacionadas a semana santa, santuário e santos também são respondidas neste programa.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Livreto: Entendendo os 144 mil

Quem Irá Cantar a Canção?
Entendendo os 144.000
Um fato espantoso:Durante a Guerra do Golfo, uma pequena equipe da Marinha Americana (SELOS) criou um desvio tão convincente que enganou completamente o exército iraquiano. Cerca de uma dúzia de SELOS invadiram as praias do Kuwait e fizeram uma devastação, tanto que os generais iraquianos acreditavam que o ataque liderado pelos EUA, havia vindo pelo mar. O Iraque enviou a maioria do seu exército para repelir este ataque falso só para descobrir que haviam sido enganados enquanto o exército principal entrava pelo deserto da Arábia Saudita! Dentro de horas, a guerra tinha terminado, e tudo começou com menos de 20 soldados!
Cada ramo dos Serviços Armados dos Estados Unidos possui uma ou mais equipes, Comandos de Elite que lutam usando táticas secretas de guerrilha durante situações especiais de combate. Para servir em uma dessas seletas unidades, um soldado tem de ser altamente disciplinado e passar por um treinamento físico e mental incrivelmente difícil. Somente aqueles que demonstram auto controle, firmeza e perfeita obediência podem se qualificar. Para estas Forças Especiais são dadas missões perigosas e complexas, pois eles atacam rapidamente as tropas inimigas e fazem uma incursão por trás das linhas inimigas, preparando o caminho para a Força Principal atacar. Mesmo uma pequena equipe destes comandos, devido à sua intensa formação, pode conseguir grandes vitórias, derrotando regimentos em pouco espaço de tempo.
As Forças Especiais de Deus
Os 12 Apóstolos eram um tipo de Forças Especiais durante o tempo da primeira vinda de Jesus. Depois de três anos e meio de intensivo treinamento pessoal com Jesus, o Senhor foi capaz de usá-los para conseguir grandes vitórias. Eles penetraram a ponta da lança no domínio de Satanás e produziram uma grande reavivamento e expansão da fé cristã.
Mas o livro do Apocalipse nos conta de outra unidade de Forças Especiais, um grande “exército” de 144.000. Eles têm uma relação especial com o Cordeiro, e eles são selados com um nome específico. Eles também cantam uma canção especial. Porque os 144.000 são tão importantes? É porque eles são comissionados com a maior missão dos últimos dias: preparar o mundo para a volta de Jesus. No entanto, muitos estão desorientados por questões óbvias: afinal quem é exatamente este santo exército e quem irá preencher as suas fileiras, antes do fim?
Embora não possamos ser um crítico da salvação para compreender todos os detalhes específicos deste assunto profético, o estudo da Palavra de Deus é sempre acompanhado com grandes bênçãos. Gostaria de acrescentar que quando estamos estudando estes temas, estamos nos aventurando em terreno sagrado. Embora eu vos apresente este estudo com grande confiança, eu respeito o fato que outras pessoas também podem ter um entendimento diferente. Assim, gostaria de encorajá-lo para fazer uma pausa agora e orar para compreender como nós vamos começar esta aventura pela busca da verdade.
Por onde começar?
Para realmente compreender a identidade dos 144.000, primeiro é preciso considerá-los a partir dos dois principais pilares da verdade nas Escrituras que descrevem esta grande assembléia. A primeira passagem é encontrada em Apocalipse 7:1-4: "Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel."
A Escritura, em seguida, explica que este distintivo corpo selado é composto de exatamente 12.000 a partir de cada uma das 12 tribos de Israel, que são; Judá, Rúben, Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, Levi, Issacar, Zebulom, José e Benjamin. Deve-se ver com cuidado que esta lista das tribos é única, porque é o único momento na Escritura em que a lista das tribos aparece nessa ordem particular (depois veremos mais sobre isso).
A segundo principal passagem vem em Apocalipse 14:1-5: "Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula."
Os samaritanos & as dez tribos perdidas
Talvez a nossa primeira preocupação deve ser a tarefa de determinar se estes 144.000 não são atualmente 12.000 israelitas literais de suas respectivas 12 tribos. Embora essa crença seja comum em muitos círculos cristãos, depois de um olhar mais atento, torna-se evidente que esta é simplesmente impossível. Mesmo um olhar casual no Velho Testamento revela uma importante pista. Porque a 10 tribos do norte se tornaram completamente idólatras, Deus permitiu que os assírios os levassem como escravos em 722 aC. “No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria e transportou a Israel para a Assíria; e os fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Gozã, e nas cidades dos medos “(2 Reis 17:6).
Quando as tribos de Judá e Benjamin foram posteriormente transportadas para fora de Babilônia, depois de passar 70 anos em cativeiro, milhares retornaram. Mas com as 10 tribos, a história nunca registrou qualquer êxodo maciço da Assíria para Israel. Em vez disso, o rei da Assíria transportou um conjunto heterogêneo de pessoas, ou seja, de nações pagãs para a terra de Israel, na região de Samaria.
“O rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades. “(2 Reis 17:24).
O rei da Assíria disse que enviou um sacerdote hebreu para ensinar esses pagãos sobre o Deus de Israel, mas não a partir do exílio das 10 tribos (2 Reis 17:27). Eles acabaram se tornando conhecidos como os famigerados samaritanos. Como é evidente, mesmo no Novo Testamento, os judeus detestavam este grupo. Por quê? Eles já não eram puros Israelitas no sangue ou na religião. A História também registra de que muito antes do tempo de Jesus, as 10 tribos exiladas se casaram com Assírios, portanto, perderam a sua identidade distinta! Hoje, um genealogista iria ter dificuldade em encontrar um único descendente puro da tribo de Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, e muito menos 12.000 descendentes puros! De fato, porque essas tribos foram tão meticulosamente espalhadas por todo o mundo e assimilados por hospedar outras nações, é muito possível que você tenha vestígios de Abraão no seu sangue!
“Saberão que eu sou o SENHOR, quando eu os dispersar entre as nações e os espalhar pelas terras”. (Ezequiel 12:15).
Quem é um verdadeiro israelita?
Na superfície, ainda pode ser fácil acreditar que os 144.000 são enumerados literalmente a partir de 12 tribos de Apocalipse 7. Mas uma leitura rápida revela que quanto mais se aproximamos do tempo de Jesus, a maior parte das profecias de Israel são focalizados nos filhos-da-fé ou Israel espiritual, independentemente de terem sangue judeu ou gentio. Aqui está uma pequena amostra dos muitos textos que estabelecem essa verdade. “Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus. “(Romanos 2:28,29). “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Galatas 3:29). O Senhor disse aos antigos israelitas,”E você será para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa “(Êxodo 19:6). Repare que no Novo Testamento, Pedro aplica esse título para o Israel espiritual ou a Igreja: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1 Pedro 2:9). Tiago dá uma das mais convincentes provas das Escrituras de que os Apóstolos visualizavam as tribos no sentido espiritual. “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações. “(Tiago 1:1). O teor da carta de Tiago é claramente dirigida aos cristãos, e, ainda assim, ele se refere a eles como judeus espirituais de 12 tribos espirituais.
Quantas tribos?
Não quero ser enfadonho, mas para realmente compreender o assunto, uma breve lição sobre as tribos do Velho Testamento possa ser necessária para a clareza. Na realidade, você sabia, houve na verdade 13 tribos – isso é certo! Você vê, as 12 tribos originais vieram de todos os 12 filhos de Jacó, a quem o Senhor tinha mais tarde renomeado como Israel. Quando os irmãos mais velhos de José, o vendeu para a escravidão, foi o começo de uma longa e dolorosa separação de sua família. Após a reunião com o seu pai, Jacó prometeu compensar José pelos anos de separação, adotar seus 2 filhos, Manasses e Efraim, para serem numerados no lugar de José “Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus; Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão”. (Gênesis 48:5).
Vamos fazer os cálculos. Quando os dois filhos de José foram contados como tribos no lugar do seu pai, agora temos 13 tribos, tecnicamente. Uma razão por que você ainda continua ouvindo de apenas 12 tribos através da Bíblia é porque depois o Levitas foram escolhidos para serem os sacerdotes de Israel, eles foram excluídos de receber qualquer território específico como herança. Em vez disso, eles foram escolhidos entre todas as tribos, como professores e sacerdotes. “Somente não contarás a tribo de Levi, nem levantarás o censo deles entre os filhos de Israel” (Números 1:49).
Conectados como um ponto de interesse, também podemos perguntar quantos estavam sentados na Última Ceia. A resposta é 13 – os 12 apóstolos, e entre eles Jesus como seu sumo sacerdote. Durante a Páscoa, 13 tribos apresentavam-se: as 12 tribos regulares e, em seguida, o Levitas servindo como os sacerdotes.
Também, se fosse importante para o Senhor usar apenas as 12 tribos literais em igual número para completar a 144.000, não vamos esperar que Jesus escolhesse Seus apóstolos de forma parecida? Mas não parece ter importância para Jesus que seus apóstolos viessem das 12 diferentes tribos de Israel, pois a maioria dos Seus apóstolos eram da tribo de Judá. As exceções são Mateus-Levi, que foi, provavelmente, da tribo de Levi, e Paulo, que era da tribo de Benjamin (Romanos 11:1).
Além disso, as 12 tribos no Antigo Testamento foram muito desiguais em tamanho populacional. Judá foi muito grande, enquanto Benjamin era muito pequeno. Na verdade, Deus dividiu a Terra Prometida entre as tribos de acordo com a proporção de suas necessidades da população. Ainda com o 144.000, são exatamente 12.000 por tribo. Este é o mais um forte indício de que ele não está falando das tribos literais de Israel.
O que há em um nome?
Então, por que Deus trouxe para o problema especificamente os nomes das 12 tribos quanto a contagem dos 144.000? Esta é uma dos primeiras e mais atraente das pistas de que deve haver algum significado espiritual oculto para as tribos enumeradas em Apocalipse 7. Lembre-se, esta é a única vez que os filhos de Jacó são dispostos nesta ordem, e ainda mais especificamente, a maneira pela qual as tribos são ordenadas diz alguma coisa também. Em primeiro lugar, José e Levi são incluídas, enquanto Efraim e Dan são deixados de fora. Por quê? Bem, talvez porque os nomes estão no significado simbólico e as profecias afirmam: “Dan será serpente junto ao caminho, uma víbora junto a vereda” (Gênesis 49:17). Pode também ser porque o nome Dan significa “juiz” e os 144.000 são um grupo especial que são selados e vindicados sobre este ponto. Tanto quanto Efraim, a Bíblia declara, “Efraim está entregue aos ídolos, Deixem ele em paz” (Oséias 4:17). E curiosamente, Ruben, o primogênito, é contado como segundo, enquanto que Judá, o quarto filho, é contado como o primeiro!
Portanto, a ordem dos nomes não faz sentido, se não permitirmos que os nomes falem por si e, então, talvez, veremos que Deus está tentando comunicar uma mensagem especial para nós por meio desses nomes.
Quando os judeus nomeiam seus bebês, os nomes quase sempre possuem algum significado que representam algumas características definitivas da criança ou evento relacionado com o seu nascimento. Observe como as esposas de Jacó; Raquel e Lia proclamam uma declaração que define o significado do nome dos filhos. Em Gênesis 29:32-35 lemos: "Concebeu, pois, Lia e deu à luz um filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O SENHOR atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará meu marido. Concebeu outra vez, e deu à luz um filho, e disse: Soube o SENHOR que era preterida e me deu mais este; chamou-lhe, pois, Simeão. Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi. De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o SENHOR. E por isso lhe chamou Judá."
À medida que você continuar lendo a narrativa de cada um dos nascimentos dos filhos de Jacó; Raquel e Lia fazem semelhantes declarações proféticas para os 12 filhos quanto aos significados de seus nomes.
Aqui estão a lista dos nomes das tribos para os 144.000, na ordem em que Apocalipse 7 enumera-os, e os seus significados correspondentes em hebreu encontrados na Escritura:
1. Judá significa: “Vou louvar o Senhor”
2. Ruben significa: “Ele olhou para mim”
3. Gade significa: “Foi me dada boa sorte”
4. Aser significa: “Eu sou Feliz”
5. Naftali significa: “Minha luta”
6. Manasses significa: “Me fez esquecer”
7. Simeão significa: “Deus me ouve”
8. Levi significa: “Deus se juntou a mim”
9. Issacar significa: “Comprou-me”
10. Zebulom significa: “Habitação”
11. José significa “Ele me escolheu”
12. Benjamin significa: “Filho de Sua mão direita”
Agora aqui é a parte surpreendente. Observe o que acontece quando você alinhar esses significados dos nomes de acordo com a maneira como eles aparecem listados no Apocalipse. É uma declaração muito notável como Deus salva a igreja como Sua noiva!
“Vou louvar o Senhor, Ele olhou para mim e me concedeu boa sorte. Estou feliz porque a minha luta , Deus está me fazendo esquecer. Deus ouve-me e se juntou a mim. Ele comprou-me uma habitação e ele me escolheu, como o Filho de Sua mão direita”.
Estes nomes apresentados nesta ordem descrevem uma breve recapitulação da história eclesiástica da luta, resgate, vitória, e último casamento do Cordeiro. Parece evidente que esta é uma mensagem especial de encorajamento para aqueles que estão na Igreja, crentes em Cristo, e não necessariamente apenas os judeus.
Exatamente quantos?
Agora podemos abordar a próxima grande questão: Será que o número 144.000 é um número literal? Talvez eu devesse responder a essa pergunta com outra pergunta: Os outros números no Apocalipse são literais ou apenas espirituais?
Por exemplo, a Nova Jerusalém terá 12 portões e 12 fundações? Haverá realmente 12 diferentes tipos de frutos na árvore da vida? Sim, claro! Existem muitos períodos proféticos de tempo determinado, em Apocalipse, mas os números não são apenas símbolos numéricos, eles são precisas medidas de tempo. Os números seriam inúteis para o cômputo se fossem meramente simbólicos. Todo o nosso entendimento sobre a dimensão da Nova Jerusalém é baseada no pressuposto de que estes números têm um real valor literal.
No entanto, lembre-se que embora o número 144.000 possa ser exato, a maioria das pessoas no mundo poderiam nunca saber quem são eles ou tomar um censo. Quando Jesus caminhava na terra de Israel, não havia nenhum problema para contar l2 apóstolos literais que seguiam o Messias na Terra Santa. Mas a 144.000, nos últimos dias são judeus espirituais espalhados em todo o globo da Terra como líderes de um magnífico reavivamento. Mas eles não vão estar vestindo cada um número particular, como se fosse para uma maratona. Agora você pode estar pensando: “Como você pode dizer que os nomes são simbólicos, mas o número é literal?” Simples, assim Jesus fez. O Senhor não se importava de quais tribos vieram os 12 Apóstolos, mas fazia questão de que houvesse 12 deles. Também lembre-se que, embora a maioria dos números em Apocalipse retratem um valor real, todos os nomes próprios em Apocalipse são símbolos (por exemplo, o Cordeiro, o Dragão, o Leão, Balaão, Jezabel, etc.)
O Número 12
De fato, a chave para desbloquear o segredo por trás do mistério 144.000 poderá ser no número propriamente dito. Você matemáticos vão se deliciar nesta seção! Doze é um número perfeito para a construção, porque é um dos mais versáteis números. Ele pode ser dividido uniformemente por 1, 2, 3, 4, 6, 12.
Um fato espantoso:A razão pela qual são 12 polegadas a medida comum de pés, é que a medição utilizada para o pé, têm por base o comprimento físico do pé do Rei Inglês e que a medição eram sempre alterada através de vários reis. É também por isso que 12 polegadas em madeira eram chamadas de “régua”.
O número 12 na Bíblia representa a liderança da igreja. Havia 12 patriarcas de Sem à Jacó. Além disso, 12 espiões mostraram o caminho para a Terra Prometida, e há 12 juízes, de Josué até Samuel. Na Escritura, o número 12 também é freqüentemente associado com a igreja de Deus, que normalmente é simbolizada por uma mulher.
Existe também uma história interessante no Evangelho que se refere ao número 12. Em apenas uma hora, Jesus curou duas mulheres, na qual estavam associadas com o número 12. Em primeiro lugar, Ele curou uma mulher que tinha um sangramento por 12 anos. A partir desse evento, ele correu diretamente para ressuscitar uma menina de 12 anos. A primeira mulher representava a Igreja do Velho Testamento com contínuo fluxo de sangue sacrificial. A jovem menina simbolizava a igreja do Novo Testamento que chegou à vida depois de uma ressurreição. Ambos os casos tocaram tanto Jesus que se passou um dia todo (Marcos 5:25-42).
Em Apocalipse 12:1, lemos: “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.” A Igreja de Deus foi imaginada com 12 estrelas na cabeça; essas estrelas são um símbolo da sua liderança inspirada. (1 Coríntios 11:10).
Outra dica interessante relacionada com o 144.000 é encontrada em 1 Crônicas 27:1-15. Aqui, podemos ler que o exército de Davi foi composto de 12 conjuntos de 24.000, totalizando 288.000. Ou seja, dois times de 144.000.
I Crônicas indica um grupo literal de “24 vezes 12″. Os levitas que faziam a música do templo, que é duas vezes 144, que é igual a 288. E, evidentemente, tem duas vezes 12, ou 24 anciãos em redor do trono de Deus em Apocalipse 4:4. Isso representa 12 dos patriarcas no Antigo Testamento e 12 apóstolos no Novo Testamento!
Em Mateus 19:28, Jesus disse aos Apóstolos: “Vós, os que me seguistes, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.” Ele então faz uma promessa para com aqueles que vêm da última era do Igreja conhecida como Laodicéia, que significa “julgar as pessoas.” “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono”. (Apocalipse 3:21). Isso ocorre porque o 144.000 vivos durante os últimos anos da igreja compartilham as experiências dos apóstolos.
No céu, parece que, por vezes, haverá uma formação em torno da praça do trono de Deus. Primeiro, o Senhor senta-se sobre o Seu trono. No exterior do Seu trono sentam-se as quatro criaturas, em seguida, os 24 anciãos em um quadrado ao redor deles (seis para cada lado), e então finalmente a 144.000 em um quadrado perfeito (36.000 para cada lado). As grandes multidões de salvos são o último grupo que rodeiam os 144.000. A perfeita e simétrica matemática desta assembléia está muito além do pescador que escreveu Apocalipse.
Como um último ponto de interesse é que, você também sabe que, além de 144.000 ser calculado como 12 vezes 12.000, também pode ser calculado desta forma: 12 x 12 x 10³ (ou 10 ao cubo). Desta forma, você tem o número do reino de Deus (12), o número de perfeição ou plenitude (10, como nos mandamentos), e o número de Deus (3 pessoas da divindade). Acho que essa poderia ser outro exemplo fascinante do perfeito design de Deus.
Pedras preciosas
Outro motivo para o número 12 é encontrado no peitoral usado pelo Sumo Sacerdote que ostenta a 12 diferentes pedras preciosas. Isto lembra-nos que a Igreja de Deus é composta de muitas diferentes personalidades que estão todos perto do coração de nosso Sumo Sacerdote. A Bíblia revela os diversos temperamentos que perfazem os 12 apóstolos e patriarcas. Deus escolhe líderes de todo o tipo, que Ele possa usá-los para chegar a todos os tipos de pessoas. Êxodo 39:14, diz: “As pedras eram conforme os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; eram esculpidas como sinete, cada uma com o seu nome para as doze tribos.” Estas pedras também parecem idênticos aos alicerces da Nova Jerusalém, conforme descrito no Apocalipse 21:12,14: “Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”.
Por esses motivos e outros, considero que o número 144000 é um número exato. Assim como havia 12 tribos literais no Antigo Testamento e exatamente 12 apóstolos no Novo Testamento, bem como as paredes da Nova Jerusalém possuem verdadeiramente 144 cúbitos de espessura, e como vai haver exatamente 144 diferentes tipos de frutos da árvore da vida em cada ano (12 diferentes frutos cada mês), haverá 12 apóstolos vezes 12.000 nos últimos dias.
Portanto, vamos montar as pistas que temos descoberto. Nas Escrituras, os números 12 e 144.000 estão associados com os juízes, o exército de Davi, o louvor dos sacerdotes e pedras preciosas. Da mesma forma, os 144.000 são um exército de juízes e sacerdotes que Jesus valora como pedras preciosas.
Apenas 144.000 salvos?
Mas, então, o pensamento é natural, “Se este número não é apenas um símbolo, os 144.000 vai ser os únicos salvos dos últimos dias – e se somente 144.000 serão salvos, quais são as minhas chances?” Vamos fazer alguns cálculos simples. Se houver 6 bilhões de pessoas no mundo quando Jesus voltar (a população mundial atual), isso significaria que 1 pessoa em 41.666 seriam salvas. É muito melhor do que a chance oferecida pela maioria das loterias estatais, e ainda oferece uma bonita esperança de salvação!
Mas louvemos a Deus! Embora a 144.000 pudessem ser um número exato, a Bíblia não ensina que eles são os únicos a serem salvos nos últimos dias. Se lermos em Apocalipse 7:9, imediatamente após a lista das tribos e dos 144.000, o profeta vê uma “grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos”.
Depois, no versículo 13, um dos 24 anciãos pergunta a João: “Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?” No versículo 14, o Ancião responde sua própria pergunta: “São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro”.
Agora, a Bíblia fala de duas grandes tribulações na profecia. Uma delas foi durante a perseguição papal da idade das trevas quando milhões de cristãos foram mortos. Mas primordialmente a “grande tribulação” deve referir-se o tempo um pouco antes da segunda vinda Cristo, tal como referido no Daniel 12:1, 2: "Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno."
Evidentemente, esta grande multidão que sai da grande tribulação foram convertidos sob a influência da pregação dos 144.000. Pouco tempo depois de Pentecostes, os 12 apóstolos alcançaram uma grande multidão, então depois seguiu uma grande perseguição (Atos 8:1). Pouco tempo após o Espírito Santo ser derramado sobre os 144.000, uma grande multidão será convertida e, em seguida, vem a grande tribulação.
O Selo de Deus & o Nome do Pai
Uma das características mais importantes e mais proeminentes dos 144.000 é o selo especial e o Nome sobre as suas testas (Apocalipse 7: 1-4; 14:1). Pouco depois que selo especial é colocado, a grande tribulação e as sete últimas pragas cairão em um mundo impenitente. Tipicamente, em Apocalipse, quando pensamos em alguém a ser marcados ou selados, se transmite uma conotação muito negativa. Na realidade, todos os salvos e perdidos em Apocalipse terão que passar por alguma forma de marca ou selo em suas testas ou em suas mãos.
Ezequiel 9 fala de uma visão em que apenas os salvos estão marcados. Os critérios que lhes permitem receber esta marca de salvação é que eles estão muito aflitos pelo pecados e pela pureza. “E [o Senhor] lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela” (Ezequiel 9:4). Então, só aqueles que têm esta misteriosa marca são poupados da terrível praga de abate que se segue.
Então o que é esse selo encontrado na fronte dos 144.000? Principalmente, deve ser o Espírito Santo pois os que crêem em Jesus “fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (Efésios 1:13). “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”. (Efésios 4:30). Obviamente, quem tem a “boa” marca tem o Espírito de Deus. Mas, além do Espírito Santo, há algo mais sobre este distintivo e exclusivo selo. Vemos também que o selo de Deus envolve a lei de Deus. Conforme o registro de Isaías 8:16, “Resguarda o testemunho, sela a lei no coração dos meus discípulos”. Isso também não deve surpreender-nos, pois, três vezes no Apocalipse, os salvos são identificados como um povo que guardam os mandamentos de Deus (Apocalipse 12 : 17; 14:12; 22:14).
É também por isso que Moisés exortou o povo de Deus a ter a lei de Deus em suas mãos e na suas frontes em três diferentes épocas. “E será como sinal na tua mão e por memorial entre teus olhos; para que a lei do SENHOR esteja na tua boca; “(Êxodo 13:9; Deuteronômio 6:8; 11:18).
Mas esse selo ou sinal, junto com o nome do Pai vai ainda mais fundo.
É sobre o Tempo
Todos os selos governamentais possuem três elementos comuns: o nome, título, e o território de domínio. Por exemplo, Daniel 1:1 diz, “Nabucodonosor, rei da Babilônia.” Você tem o nome, a título oficial, e seu espaço de soberania. Dentro dos 10 mandamentos, apenas um tem todas as características de um selo – o quarto. Lá, podemos ler: “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar, e tudo o que está neles” (Êxodo 20:11). Aqui, no mandamento do sábado, temos de Deus (nome do Senhor ou Jeová), Seu título (o criador) e Seu território (os céus e a terra, o mar e tudo o que estiver neles). O sábado é o único mandamento que é reiteradamente referido como um selo ou sinal do Deus criador, e seu poder redentor.
Por exemplo, Êxodo 31:16,17 diz, “Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento”.
Além disso, “Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.” (Ezequiel 20:12). “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”. (Ezequiel 20:20). Lembre-se, a Bíblia nunca chama o sábado, de “Sábado dos judeus”. A Bíblia chama o sábado de “Meu Dia Santo” (Isaías 58:13) e “o sábado do Senhor teu Deus” (Êxodo 20:10). Nós todos sabemos que cada verdadeiro relacionamento de amor precisa de um investimento periódico, de qualidade tempo. Ao longo da história, o diabo tem tentado desgastar a relação do povo de Deus com o seu Criador, conduzindo-os a negligenciar ou ignorar o Seu sábado santo. Cada sábado, o 144.000 demonstrarão que Deus tem o Seu nome e Selo em suas mentes, porque todos eles reconhecem que todo o seu tempo pertence a Deus. Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28). Guardando o sábado demonstram que estão descansando de suas próprias obras e estão confiantes em Jesus.
Então, quem são eles?
No tempo da primeira vinda de Jesus, Ele escolheu 12 homens para pregar a Israel.” Á esses doze Jesus enviou dizendo: “Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel”; (Mateus 10:5, 6). Com eles pregando verteu a Chuva, que atingiu milhares durante o Reavivamento do Pentecostes. Primeiro, eram todos judeus. “Estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu”. (Atos 2:5).
E no tempo da segunda vinda de Jesus, a partir o derramamento da última chuva (Espírito Santo), 12 vezes 12.000 pessoas alcançarão uma grande multidão ao redor do mundo. A grande multidão será convertida sob a influência da pregação dos 144.000!
Em Joel 2:28, 29, lemos: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias”.
Lembre-se que o 144.000 não são os únicos que Jesus estará usando para pregar nos últimos dias, assim como os 12 apóstolos eram apenas uma parte dos 120 que levou ao ressurgimento do Pentecostes (Atos 1:15 ). Jesus não só enviou 12 para pregar em Israel, mas outra vez Ele enviou uma equipe de 70 para pregar (Lucas 10:1). O 144.000 são os líderes neste reavivamento espiritual, e não os únicos que pregarão.
Para mais esclarecimentos, vamos olhar para alguns dos muitos paralelos entre os 12 Apóstolos e os 144.000:
12 Apóstolos
Judeus Literais
Tempo da primeira vinda
Número completo que foi selado com o Espírito (Atos 1-2)
Trabalho na chuva do Espírito Santo (Atos 2:17)
Primeiros Frutos da primeira vinda de Jesus (Tiago 1:18)
Milhares de judeus convertidos (Atos 2:5)
Eles têm o nome de Jesus (Atos 3:16)
Sem dolo (João 1:47)
Seguem Jesus (João 1:37)
Milhares proclamam bem alto: “Jesus Rei” com palmas (Mat 21:1-9)
Trabalho antes de uma grande perseguição em Jerusalém (Atos 8:1)
Os 12 cantam uma canção com Jesus (Mat 26:30)
Repousavam no sábado (Lucas 23:56, Atos 17:2)
Não possuíam o fermento dos fariseus (Marcos 7:1-15)
Sentar-se-ão em doze tronos como juízes (Mat 19:28)
144.000 Apóstolos
Israel espiritual (Gl 3:29)
Tempo da segunda vinda (Ap 7)
Número completo é selado (Ap 7; Ef 4:30)
Trabalho com a última chuva do Espírito Santo (Joel 2:28)
Primeiros Frutos da segunda vinda (Ap 14:4)
Grande multidão de convertidos (Ap 7:9)
Têm o nome do Pai (Ap 14:1)
Nenhum dolo (Ap 14:5)
Seguem o Cordeiro (Ap 14:4)
Grande multidão em voz alta proclamando ‘Jesus Rei’ com palmeiras (Ap 7:9,10)
Trabalho antes de uma grande perseguição no mundo (Dan 12:1)
144.000 cantam uma canção com o Cordeiro (Ap 14:3)
Têm o sábado como selo de Deus e o Nome do Pai (Ap 7:1; 14:1)
Não se misturaram com as doutrinas de Babilônia (Ap 14:4)
Vai sentar-se com Jesus nos 144.000 tronos e julgar (Ap 20:4)
O fator mais importante é a ênfase da Bíblia sobre a condição santa deste grupo. É um lembrete para todos que Jesus está chamando cada um de nós para ser santo. “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” (Apocalipse 14:4). Se nós queremos seguir o Cordeiro no Céu onde quer que vá, temos que primeiro segui-Lo todo o caminho aqui na Terra. E então nós poderemos cantar junto o cântico de Moisés e do Cordeiro.
Conclusão
Imediatamente antes do Senhor derramar o Espírito Santo em Atos 2, acontece uma coisa interessante em Atos 1. Os discípulos reunidos vêem Jesus ascendendo e ouvem os anjos prometendo a volta de Jesus (versículo 11). Em seguida, eles oram e colocam de lado suas diferenças (versículo 13). Um dos 12 apóstolos, Judas, estava morto e ele precisava ser substituído para restaurar o número 12 (versículo 26). Depois, logo que o número está completo, o Espírito Santo é derramado. Jesus os treinou e os abençoou, e cheios do Espírito, os 12 discípulos saíram para alcançar a casa de Israel na sua primeira vinda. Ele vai abençoar e escolher 12 vezes 12.000 para levar Sua igreja a alcançar o mundo para a Sua segunda vinda. Em seguida, haverá uma grande multidão de convertidos como resultado de sua pregação.


DOUG BATCHELOR

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