segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Flores ficam transparentes quando tomam chuva

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Delicadas por natureza, as flores são capazes de despertar uma série de sentimentos sublimes e românticos, tornando-se símbolos inquestionáveis da gentileza, afeto e do cuidado entre semelhantes.

Se o encanto está nas formas e cores variadas que podemos encontrar em diversas espécies de flores, uma delas tem a capacidade de causar um impacto ainda maior em seus entusiastas devido a sua única e incomparável capacidade: se tornar translúcida ao toque da água.

Assim como esses incríveis animais transparentes, a Diphylleia grayi, mais conhecida como “flor-esqueleto”, tem o poder de fascinar através de sua singularidade. Originária das regiões montanhosas, frias e úmidas da China e Japão, a flor de pétalas brancas perde a coloração ao entrar em contato com a água, se transformando em uma visão que mais parece ter saído de um sonho.

De aparente fragilidade e normalidade à primeira vista, essa espécie botânica extraordinária e camaleônica floresce ao final da primavera, um verdadeiro presente ofertado pela natureza.

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Mayra Bosco

domingo, 29 de novembro de 2015

Fósseis - Origens Temporada 2 - Episódio 2

Impressionado com esses magníficos animais


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– Anelídeos: filo de animais no qual se incluem minhocas, poliquetas e sanguessugas.

Nós todos crescemos aprendendo sobre animais, especialmente os mais conhecidos como peixes, tigres, elefantes e ursos, mas este novo livro de Ross Piper toma o caminho inverso. A publicação explora a diversidade de tamanhos, formas e cores dos organismos mais obscuros e raramente vistos do mundo. São 320 páginas com fotografias e descrições desses animais desconhecidos.

Produzido em parceria com os fotógrafos Alexander Semenov e Arthur Anker, além de outros especialistas e pesquisadores de origem animal, Animal Earth – o livro – promete abrir os olhos para uma variedade de espécies verdadeiramente bizarras dos mais profundos oceanos e nas condições mais adversas.

Veja um pequeno resumo das imagens mais impressionantes do livro de Ross:
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– Os nudibrânquios, juntamente com uma enorme variedade de outros moluscos marinhos, são comumente conhecidos como lesmas do mar (Coryphella polaris).
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– Essa estrutura em cone do Poliqueta Tubícola (“que mora em tubo”) serve para vedar o tubo quando o animal se encolhe para dentro.
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– Os olhos compostos de uma vespa cynipid (espécie não identificada). Alguns insetos têm olhos simples, além de olhos compostos, três dos quais podem ser vistos na parte superior da cabeça dessa vespa.
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– Um ouriço-do-mar com espinhos avantajados que oferecem proteção contra predadores – ainda mais por serem móveis, como no caso desse animal. Não se sabe por que ele possui coloração tão viva, uma vez que habita águas profundas.
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– Uma impressionante água-viva (Bougainvillia superciliris) carrega, de carona, um pequeno anfípode (crustáceos sem carapaça) – na parte superior da “cabeça”.
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– Nos cnidários, o que parece ser um único indivíduo é, muitas vezes, uma colônia de pólipos com funções especializadas. Nessa colônia flutuante (Porpita sp.), existem pólipos que servem para a flutuabilidade, alimentação (tentáculos), digestão e reprodução.
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– As cores e padrões chamativos das lesmas-do-mar advertem predadores de sua toxicidade. Essa é uma Chromodoris annulata.
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– Pelo seu formato, esse animal é conhecido como borboleta-do-mar ou ainda como anjo-do-mar. Costuma viver nos mares gelados como o antártico.

Por Raul Barboza

sábado, 28 de novembro de 2015

Expedição Científica - Origens Temporada 2 - Episódio 1

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A produção da Bíblia de Estudo Andrews e seus recursos

Cinco anos depois de ser publicada originalmente em inglês, em 2010, a Bíblia de Estudo Andrews agora também está disponível em língua portuguesa. Saiba como ela foi produzida e quais os principais recursos que oferece para que seus leitores pesquisem fundo nas Escrituras.

Por que Jesus morreu?


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“Cristo morreu pelos nossos pecados” (I Coríntios 15:3).
Durante uma terrível seca na ilha de Hong Kong, os moradores budistas fizeram uma cruzada de oração de sete dias, pedindo chuva. O clímax de seu programa foi a libertação de centenas de pardais, veados, macacos, peixes e tartarugas que haviam comprado em lojas de animais de estimação e mercados. Segundo a sua maneira de ver as coisas, a seca resultava da ira de Buda contra o pecado humano, e eles alcançariam a expiação ao poupar a vida dos animais.

Quando visitei Hong Kong, vi pássaros engaiolados à venda num mercado para esse mesmo propósito. A ideia era: você paga pela ave e o comerciante abre a portinha e deixa o passarinho voar. Ele saía para a liberdade e assim você obtinha expiação, perdão ou pelo menos o sorriso de Buda. Mas libertar pássaros não traz esperança real, nem expiação para a conturbada alma humana.

Só Jesus, o Filho de Deus, concede expiação, e não com base na libertação de aves ou animais, mas na Sua morte. “Cristo morreu pelos nossos pecados.” “Também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a expiação.” Rom. 5:11, versão King James.

A palavra “expiação” aparece na versão King James apenas neste único texto. A palavra grega, na verdade, significa “reconciliação”. A morte de Jesus reconcilia os pecadores com Deus. Deus nos criou perfeitos no princípio. Então nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, quebrando Sua divina lei do amor. E nós temos sido rebeldes contra Deus, decididos a seguir nosso próprio caminho e dirigir nossos próprios negócios sem consideração para com Ele. A Bíblia dá o nome de pecado a esse ato de alienar-nos de Deus.

Jesus veio e tomou nosso lugar. Santo e perfeito, apresentou-Se voluntariamente para dar Sua vida perfeita em lugar da vida que falsificamos com nossos pecados. Na cruz, Ele fez o sacrifício expiatório que nos outorga a vida eterna. Jesus, que é verdadeiramente Deus, ao tornar-Se homem pôde viver uma vida humana perfeita aqui na Terra, morrer em nosso lugar, tornar-Se nosso substituto, fazer expiação por nós e reconciliar-nos com Deus. Nós Lhe devemos a vida – por toda a eternidade!

Ficha Técnica:
-> Texto: H.M.S. Richards Jr
-> Música: Eclair, Paula Chacon, “Meu Salvador”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos

Via Novo Tempo

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Entrevista com o autor do e-book Teoria do Design Inteligente

Entrevista com o autor do e-book Teoria do Design Inteligente, evidências cientificas no campo das ciências biológicas e da saúde.



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Somos Vítimas das Circunstâncias?

Nazaré da Galiléia, situava-se num dos mais belos cenários de toda a Palestina. Situada entre a beleza natural de exuberantes colinas e frutíferas vinhas, parecia ser o lugar perfeito para o Filho de Deus manifestar Sua vida sem pecado. Lá, no colo de sua mãe, Jesus poderia ser exposto às santas influências do livro da natureza, bem como dos inspirados escritos dos patriarcas e profetas.

Mas as coisas nem sempre são o que parecem ser, e isso era especialmente verdadeiro com Nazaré. A história acrescenta uma nota triste sobre a cidade natal de Jesus, o carpinteiro, filho de Maria. Ela era uma cidade distinguida pela sua depravação e má reputação. Em todo o Oriente Médio tornou-se sinônimo de pecado e iniqüidade.

Não é de admirar a forma que Natanael respondeu quando Filipe lhe contou que o Messias era de Nazaré. “Pode alguma coisa boa vir de Nazaré?” (João 1:46). Natanael estava bem familiarizado com a má reputação desta particular e pequena cidade da Galiléia, e não poderia, em sua imaginação mais selvagem associá-la com o esperado Messias. Se Felipe tivesse dito: “Jesus de Jerusalém,” teria havido aceitação imediata. Certamente o Messias apareceria na bela cidade da paz onde os sacerdotes ministravam no recinto de uma cúpula dourada, do templo. Mas Jesus de Nazaré? De jeito nenhum. Felipe, finalmente, teve que dizer, “Venha ver e provar por si mesmo que este é o Salvador que foi profetizado”.


Por que Nazaré?


Eu quero que você pense nisso por um momento. Por que Jesus escolheu passar a infância e a juventude em uma das cidades mais perversas do mundo? Existiam centenas de outras cidades onde o ambiente era quase perfeito. Por que expor-se aos elementos desordeiros de um lugar como Nazaré? A resposta a essa questão deverá ter um impacto de interesse dentro de cada pessoa que é obrigada pelas circunstâncias a viver em um ambiente urbano.


Eu creio que Jesus escolheu Nazaré, porque Ele sabia que haveria no futuro, pessoas vivendo em cidades tão escuras e depravadas quanto Nazaré. Ao escolher vencer o pecado sob as piores condições possíveis, e por ser tentado em todos os pontos como nós, Jesus provou que qualquer outra pessoa pode fazer exatamente a mesma coisa, independentemente das circunstâncias.


Cristo não apelou à qualquer força para vencer a tentação que não esteja também disponível para cada um de nós. Ele confiou em Seu Pai, da mesma forma que nós podemos confiar Nele. Sua vitória pode ser a nossa vitória. Ele viveu em Nazaré, para dar incentivo e garantia à cada membro da raça caída de Adão.


Vivendo em Cidades Pecaminosas


Todos nós sabemos, é claro, que Nazaré não está morta hoje. Ainda existem guetos e bolsões de violência e imoralidade. Este planeta completamente fraturado, poderia ser comparado com a escuridão do pecado que envolvia a antiga cidade da Galiléia. Nós temos sido obrigados a viver desde o nascimento em cidades pecaminosas. Como devemos ser gratos à Jesus por ele ter provado além de qualquer dúvida que a vitória total é possível, mesmo vivendo em Chicago, Dallas, Washington, ou Nazaré.

Estamos dizendo que será fácil prevalecer sobre os excessos de uma sociedade urbanizada? Nem um pouco. A promessa da Bíblia é que “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (1 Coríntios 10:13).

Aparentemente, Moisés baseou-se neste princípio, enquanto viveu na casa da filha de Faraó, no Egito. Que piores circunstâncias espirituais ele poderia ter vivido? Mas ele lamentou e pleiteou por consideração especial devido as condições pagãs que ele teve de superar, enquanto criança e jovem?

José, também, teve que suportar a maldade enraizada de sua situação, e assim também fizeram Daniel e seus amigos nas terras escuras da Babilônia. No entanto, todos eles estavam firmados na verdade e nos princípios apesar da horrenda oposição. Onde o pecado abundou, a graça se fez muito mais abundante, e eles venceram sua Nazaré, assim como fez Jesus, através da fé em seu Pai celestial


E quanto a Hereditariedade?


Algumas pessoas me dizem, “Eu herdei muitas cepas de fraqueza e é impossível para mim resistir à tentação”. Na verdade, elas parecem ser capazes de resistir a tudo menos à tentação! Estão aquelas pessoas sem esperança? É verdade que deficiências genéticas predispõem certos indivíduos a certos pecados e Deus vai ter que fazer uma exceção para eles no julgamento? Sob tais circunstâncias, podem o lapso moral e falhas serem justificados em alguns casos? Ninguém pode escolher os seus antepassados, e Deus não vai permitir que fatores incontroláveis condenem ninguém à derrota ou a destruição definitiva.

Quando Deus chega na vida com sua obra de salvação e energia santificante, mudanças milagrosas são imediatamente efetuadas. Ninguém têm sido capaz de analisar a natureza exata da experiência do novo nascimento. Podemos facilmente ver o resultado, mas sabemos pouco sobre o processo. É uma transformação nos genes, nos átomos das células, ou, eventualmente, na programação neural do cérebro? Será que isso envolve alterações físicas, mentais ou espirituais? Ou todas as alternativas anteriores? Ninguém foi capaz de responder a estas perguntas. Sabemos que resulta numa “nova criação”, e, isto é provavelmente tudo o que precisamos entender sobre a experiência.

Sabemos também que as responsabilidades de cada defeito herdado e cultivado são apagadas de modo que a pessoa que nasceu de novo é libertada da servidão preexistente do pecado imposta por aqueles defeitos. Somente à luz dessa verdade libertadora que podemos explicar como Rute, a moabita, e Raabe, a meretriz, vieram a ser incluídas na linhagem messiânica de Jesus Cristo.

Quando consideramos a genealogia dessas duas mulheres, nossas mentes se surpreendem com o fato delas serem progenitoras do Filho de Deus sem pecado. Como elas puderam se classificar para tal


linhagem sagrada? Ruth nasceu em uma tribo de apóstatas que se estabeleceram no lado leste do rio Jordão. Sua família era conhecida por sua rebeldia contra Deus. Sua vida enquanto criança tinha sido permeada de tudo que era alheio ao Deus de Israel. No entanto, quando veio o convite para ela, ela respondeu de bom grado e cruzou o Jordão para estabelecer-se entre o povo de Deus. Pela fé, ela reivindicou a vitória sobre todos os fatores hereditários de seu passado moabita, e é por isso que seu nome é encontrado entre os ancestrais terrestres de nosso Senhor. Ela foi levantada em uma linha real de indivíduos que constituem a família especial de Deus na Terra.

Raabe, como sabemos, era uma mulher abandonada nas ruas da pequena cidade de Jericó. Poderíamos tê-la visto trabalhando no mercado de prostituição, pouco antes de os muros caírem, e teríamos visto que não existiam motivos para sua salvação. Mas, quando confrontada com a evidência do poder de Deus, ela respondeu de imediato e foi removida dos ambientes malignos da cidade condenada. hoje, vemos seu nome como vencedor na cronologia da ancestralidade humana de Cristo.

Que encorajamento para cada um de nós hoje! Se Deus pôde moer todas aquelas disposições para o pecado profundamente enraizadas naquelas infelizes almas, o que ele é capaz de fazer por nós? Podemos ler nas entrelinhas que não há nada demasiadamente difícil para o nosso Deus realizar.


Transformações Milagrosas


Deixe-me contar sobre o encontro de Kata Rogoso alguns anos atrás. Ele havia sido criado em um lar canibal em uma ilha do pacífico sul. Depravado, alimentando-se de carne humana, esse menino pagão estava aparentemente sem qualquer esperança de redenção espiritual. No entanto, quando falei com ele, ele estava servindo como presidente de uma grande área de missão na Nova Guiné. Deus o tinha levantado para fora das trevas do paganismo e o transformou em um poderoso evangelista. Sua vida irradiava com as virtudes da pureza e da verdadeira justiça. O que quer que seja que o havia amarrado seja por nascimento ou por circunstâncias foi totalmente cancelado pelo milagre da conversão.

Algum tempo atrás, nós publicamos uma entrevista em nosso Inside Report, com o Dr. N. Jacob, diretor de um ministério filantrópico mundial para crianças do Terceiro Mundo. Ele e sua esposa administram um programa que oferece ensino gratuito à crianças carentes em diversos países do mundo. Ambos têm seus diplomas de doutorado, porém, quando eu conheci Jacob em Bangalore, na Índia, ele vivia em uma cabana com um piso feito de esterco de vaca. Da pobreza dessa cultura hindu Jacob assistiu minhas reuniões evangelísticas e aceitou a Cristo como seu Salvador. Mais tarde, freqüentou o Spicer College em Poona e casou-se com uma linda menina cristã do Ceilão. Hoje, eles viajam o mundo, como especialistas em educação, criando orfanatos e supervisionando um grande número de escolas onde os princípios cristãos são ensinados a mais de 10.000 meninos e meninas. Sua vida nunca mais foi a mesma desde então, nem nunca o será novamente. Ele nunca deixa de louvar a Deus pela graça que o fez tudo o que ele é hoje.

Finalmente Livre


Uma grande verdade emerge de todas essas histórias, e isso é que não estamos a ser escravizados por tendências hereditárias ou cultivadas. Em vez de estarmos presos em cativeiro à nossa natureza inferior, nós podemos controlar cada apetite e paixão. Deus não nos deixou a lutar desesperadamente em nossa própria força. Da mesma forma que Jesus venceu, nós também podemos triunfar sobre qualquer adversidade. Nossa cidade pode ser tão má como a pequena cidade onde Jesus cresceu, e é muito provável que os nossos antepassados fossem tão fracos e sem esperança como Rute e Raabe.

Mas esses fatores são irrelevantes na luz gloriosa de Seu poder para nos salvar perfeitamente. Onde você nasceu e como você foi educado não será um problema por muito tempo. Não fazem quase dois mil anos que Jesus viveu em Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Sim, decerto. Você e eu podemos sair das trevas de “nossa Nazaré” vestindo a armadura da vitória do nosso poderoso Senhor e Ele irá declarar-nos dignos de se sentar com Ele em seu trono. Graças a Deus !

Texto escrito pelo pastor Joe Crews, publicado no site Amazing Facts. Crédito da tradução: Blog Sétimo Dia: http://setimodia.wordpress.com/


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Mapa quantifica pela primeira vez água escondida debaixo da terra no mundo


O volume total de água armazenada no subsolo do planeta é estimado em 23 milhões de km³. Seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade.

Essa foi a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores canadenses e publicado na revista científica Nature Geoscience.



Mas apenas 6% dessa água é própria para consumo humano. Isso porque a chamada água "moderna" presente no subsolo está próxima da superfície e pode ser extraída ou usada para complementar recursos localizados acima do solo, em rios e lagos.

"Esta é a água que é renovada mais rapidamente na escala de vida humana", explicou Tom Gleeson, da Universidade de Victoria, no Canadá, responsável pelo estudo.

"Ao mesmo tempo, é a mais sensível a mudanças climáticas e contaminação humana. Trata-se, portanto, de um recurso vital que precisa ser mais bem gerenciado."

Recurso finito

Para quantificar a água armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, Gleeson e sua equipe combinaram extensas bases de dados e modelos computacionais.

Foram analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos lençóis freáticos.

A chave para determinar a idade de toda a água armazenada foram medições feitas com trítio, uma forma radioativa de hidrogênio que surgiu na atmosfera há 50 anos como resultado de testes de bombas termonucleares.

A partir desse elemento químico, os cientistas puderam identificar toda a chuva que chegou ao subsolo desde então.

Reservas

O mapa acima mostra a distribuição da água moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga, que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada.

"As características dessa água antiga variam muito", disse Gleeson à BBC News. "Em alguns lugares, é muito profunda. Em outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser mais salina que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos dissolvidos nela e que teriam de ser tratada antes de se tornar potável ou usada na agricultura."

Isso torna ainda mais importante as reservas modernas e a necessidade de administrá-las de forma sustentável, alertam os cientistas.

O estudo destaca ainda como elas estão distribuídas de forma desigual no planeta. O próximo passo, afirmou Gleeson, é determinar o ritmo com que algumas reservas estão sendo consumidas.

"Essa visão global da água no subsolo irá conscientizar de que nossas reservas mais recentes no subsolo, aquelas que são mais sensíveis a mudanças ambientais e provocadas pelo homem, são finitas", disse Ying Fan, da Rutgers University, nos Estados Unidos.

Fonte: Uol notícias

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Suicídio e Salvação. O que a bíblia fala sobre uma pessoa depressiva cometer suicídio? 


Acredito que nenhum ser humano possa responder plenamente sua pergunta, pois este tipo de julgamento pertence a Deus (ver Ezequiel 18:30, 34:20, Mateus 16:27, Apocalipse 14:7, 22:12), o ÚNICO que é capaz de sondar o íntimo de cada criatura (cf. Salmo 7:9, 17:3 e 139:1).

Não temos como avaliar plenamente até que ponto um depressivo tem responsabilidades por seus atos na visão do Senhor. Sabemos sim que Ele dá a todos nós forças para que cortemos maus pensamentos de modo que estes não venham a criar maus frutos (cf. Filipenses 4:8 e 13). Entretanto, é bom atentarmos para o fato de que há diferentes fases na depressão, uma na qual a pessoa está sem forças mentais para resistir ao desejo de se matar.

 Em Sua misericórdia, Deus levará isso em conta, com certeza.Assim, não podemos afirmar que seu falecido colega vá perder-se. Só Deus o sabe. Até na Bíblia há um caso de um suicida (Juízes 16:30) que foi salvo (Hebreus 11:32). Deve-se ressaltar também que ninguém será condenado por um ato isolado; isto significa que seu ex-companheiro, caso fosse reprovado, não o seria apenas porque se suicidou; outras coisas teriam de ter sido levadas em conta para que fosse declarado tal destino final para ele.

De algo tenho absoluta certeza: tudo o que poderia ter sido feito para a sua salvação, o Espírito Santo o fez, e: Jesus irá julgá-lo (João 5:22) da maneira mais justa que existe: "Deus é justo juiz..." Salmo 7:11, primeira parte. "Os rios batam palmas, e juntos cantem de júbilo os montes, na presença do SENHOR, porque ele vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com eqüidade." Salmo 98:8-9.

Aliado a isto está o fato de a base de Seu trono e justiça ser a misericórdia: "Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso." Salmo 116:5. "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna." Hebreus 4:16. "Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR." Jeremias 9:24. "Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos." Salmo 25:10. Sua compaixão é infinita: "Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens." Salmo 57:10.

* Esse texto foi elaborado por Leandro Quadros e faz parte do acervo da Escola Bíblica.

domingo, 22 de novembro de 2015

Oitavo mandamento


Um dos livros menos conhecidos de John Bunyan é intitulado Vida e morte do Sr. Homem-mau.[1] Nele, Bunyan narra a história de um indivíduo que era “completamente corrupto” desde a sua mocidade. Mesmo em sua infância, ele era o “cabeça dos pecadores” entre as demais crianças. Ele era muito dado a furtar, começando com pequenos atos como roubar frutas de pomares. Contudo, pecadilhos não confrontados inevitavelmente crescem mais e mais. Assim foi com o Sr. Homem-mau.

Depois de algum tempo, o Sr. Homem-mau decidiu que queria uma esposa, ou, mais especificamente, o dinheiro dela. Seguindo os perversos conselhos de seus companheiros ímpios, ele simulou religiosidade e conquistou a mão de uma donzela piedosa e rica. Credores prontamente vieram a ele em busca do dinheiro do casal. Com o dinheiro de sua esposa piedosa, ele lhes pagou o valor dos bens que prodigamente adquirira para os seus amores ilícitos. Sua esposa morreu de coração partido, porém descansando em Cristo, seu Salvador. Contudo, o Sr. Homem-mau continuou descendo pelo caminho da destruição.

O oitavo mandamento – “Não furtarás” (Êxodo 20.15) – parece direto na superfície. A maioria das pessoas confiantemente declara: “Eu jamais roubei um banco, logo, sou bom nesse particular”. Contudo, a Palavra inspirada do Deus que conhece a profundidade de nossos corações pecaminosos pinta um quadro muito mais amplo do que é proibido e requerido nesse mandamento. Foi esse o discernimento dos pastores e teólogos de Westminster, os quais conheciam as habilidades de seus corações manchados pelo pecado.

A base desse mandamento é o direito divino de propriedade: o fato de o Criador haver “de tal modo constituído o homem, que ele deseja e necessita do direito à exclusiva posse e gozo de certas coisas. […] [Essa] é a única segurança para o indivíduo e para a sociedade” (Charles Hodge). Assim, o mandamento nos proíbe de tomar injustamente qualquer coisa que não seja propriamente nossa. O furto pode assumir muitas formas, incluindo o roubo (Marcos 10.19), o seqüestro (Êxodo 21.16), o tráfico de seres humanos (1 Timóteo 1.10), a receptação de coisas furtadas (Provérbios 29.24), as transações fraudulentas (1 Timóteo 3.8), o uso de pesos e medidas falsos (Provérbios 20.10), a violação dos marcos de propriedade (Deuteronômio 19.14), a injustiça nos contratos (Deuteronômio 24.15), a extorsão (Salmo 62.10), os contratos de empréstimo imorais (Salmo 37.21), o tomar emprestado e não devolver (Êxodo 22.14), o ingresso em demandas forenses injustas (1 Coríntios 6.7), o plágio e assim por diante (ver Catecismo Maior de Westminster, P&R 142). O furto envolve não apenas a propriedade tangível, mas também reputações e idéias. Nossos tempos modernos e tecnologicamente avançados trouxeram à tona inúmeros modos de o coração pecaminoso e maquinador obter aquilo que não é seu por direito.

Na grande cidade de Éfeso, Paulo ministrou por três anos em sua terceira jornada missionária. Ele passou dois daqueles anos na escola de Tirano (Atos 19.9-10). Depois de ensinar durante o dia e passar tempo com seus pupilos, Paulo provavelmente se ocupava em seu ofício de fazer tendas, no amanhecer e no entardecer. Não surpreende, portanto, que ele diga na epístola aos Efésios: “Aquele que furtava, não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha que repartir com o que tiver necessidade” (Efésios 4.28). Em síntese, ele condena o furto e recomenda o trabalho diligente.

Isso naturalmente nos leva a considerar os deveres requeridos no oitavo mandamento, isto é, “a lícita obtenção e aumento das riquezas e do estado exterior, tanto nosso como do nosso próximo” (Breve Catecismo de Westminster, P&R 74). Nós recebemos a oportunidade e o privilégio de trabalhar, a fim de encontrarmos satisfação e realização no trabalho, de modo que possamos licitamente sustentar a nós mesmos e nossa família, assim como estar aptos a aliviar, de modo caridoso e generoso, as necessidades legítimas de outros. Desse modo, o nosso trabalho deve ser feito com diligência e alegria, pela percepção de que, em última instância, estamos servindo ao Senhor e Cristo (Colossenses 3.23-24). Paulo disse com franqueza aos crentes de Tessalônica: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (2 Tessalonicenses 3.10). Ele falou isso como ummandamento (vv. 10, 12), não uma sugestão. Quando o final do dia chega, depois de havermos labutado com diligência e honestidade (e alegria) e colhido o fruto de nossos esforços, precisamos reconhecer que tudo o que temos vem da mão bondosa e graciosa de Deus. Ele escolheu nos abençoar e aquilo que recebemos dele não nos foi dado para desperdiçarmos, abusarmos ou perdermos. “O que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador” (Provérbios 18.9, ACF).

O que aconteceu com o Sr. Homem-mau afinal? Ele chegou ao fim de sua vida enfermo em seu corpo e tão desesperadamente perdido quanto o ladrão impenitente do Calvário. A fim de não pensarmos presunçosamente que não somos semelhantes a ele em seu caminho de roubo, precisamos ser lembrados de que somos todos violadores da lei. Nossos primeiros pais furtaram da árvore proibida e todos os seus descendentes têm sido ladrões desde então. Os ladrões de todos os demais violadores da lei de Deus precisam ser lavados, santificados e justificados por intervenção divina (1 Coríntios 6.10-11). Contudo, o fato de vivermos como pecadores perdoados que foram lavados no sangue de Cristo não nos isenta da tentação de furtar. Precisamos vigiar atenta e constantemente os nossos corações e estar cônscios das sutilezas do pecado e da ardileza do tentador. Sendo assim, que lutemos para viver de modo irrepreensível, de modo a não levantar em ninguém a menor suspeita de que sejamos parentes do Sr. Homem-mau.

Notas:

[1] N.T.: “The Life and Death of Mr. Badman”, sem tradução em português.

Por: Robert W. Carver. © 2015 Ligonier Ministries. Original: You Shall Not Steal.

Este artigo faz parte da edição de junho de 2015 da revista Tabletalk.

Tradução: Vinícius Silva Pimentel. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2014 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Não Furtarás.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Os Perigos de um Evangelho Diluído

Um fato surpreendente: em 2005, uma paciente com câncer, Geórgia Hayes, ganhou um acordo judicial de 2,2 bilhões de dólares contra seu farmacêutico, que diluía drogas da quimioterapia com água. No processo, ela perdeu sua melhor chance de recuperação. Ainda que 2,2 bilhões de dólares seja muito dinheiro, é pouco confortante quando você não tem muito tempo para viver.

Diluir: (lat diluere) vtd 1 Desfazer, dissolver, Tornar mais fluido, mais fraco, menos concentrado.

O que poderia ser mais mortal para o câncer que um medicamento diluído? Talvez pílulas de placebo para um doente cardíaco. Ou insulina diluída para um diabético. Na verdade, o remédio mais mortal é um evangelho aguado, porque os resultados trágicos são eternos.


Jesus disse que haverá dois grupos de pessoas no fim dos tempos. Um grupo Ele chama poucos, o outro Ele chama muitos. ”Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? … E fizemos muitos milagres?’… E então eu lhes direi: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:22, 23).

Evidentemente, a maioria dos professos seguidores de Cristo são auto-enganados. Eles conhecem o Seu nome. Suas atividades religiosas parecem ter as marcas do ministério genuíno, mas Jesus, com o coração partido, vai declarar-lhes: “Eu não vos conheço.” Por quê? Porque viveram uma vida comprometida cheia de pecado.


Esta é uma característica popular das pessoas nos últimos dias. Elas são “egoístas, avarentas, jactanciosas, arrogantes, blasfemadoras, desobedientes aos pais, ingratas, irreverentes, desafeiçoadas, implacáveis, caluniadoras, sem domínio de si, cruéis, inimigas do bem, traidoras, atrevidas, enfatuadas, mais amigas dos prazeres que amigas de Deus” (2 Timóteo 3:2-4).

Claro que, quando Paulo descreve as condições dos últimos dias acima, ele está descrevendo o que sempre foi típico no mundo. Mas aqui ele está dizendo que isso vai se infiltrar na igreja. Todos esses comportamentos transgressores tão prevalecentes no mundo vão ser comuns na igreja. Os cristãos terão toda “forma de piedade”, mas falta de poder (2 Timóteo 3:5).

Eles têm um vidro de remédio e um rótulo, mas estão tomando medicamentos diluídos que nunca poderão curá-los.

O pecado não é apenas um caso de alergia


Talvez você conheça alguém com febre do feno (alergia causada por pólen). Talvez você mesmo. Existem algumas pílulas de balcão, que você pode tomar para combater os sintomas. Às vezes, dependendo do pólen, você pode tomar meia pílula e ficar bem. Às vezes, porém, você tem que tomar a pílula inteira. Se você não tomar a dose certa, você pode sair de casa pensando estar tudo bem, mas depois ela bate em você: Seus olhos começam a coçar e seu nariz começa a escorrer. Você está miserável. E não pode esperar até o inverno chegar.


Tomar o remédio certo na dose certa faz toda a diferença.


Assim é com o evangelho. Se não o tivermos em toda plenitude, podemos ser levados a pensar que estamos realmente curados, quando na verdade estamos cada vez pior. Da mesma forma, o diabo está distribuindo massivamente uma versão diluída entre o povo de Deus. Ele está disposto a deixá-lo ir para algumas igrejas, porque o remédio lá é muitas vezes tão diluído que não vai fazer diferença alguma em sua vida.


“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Timóteo 4:3-4).

Neste versículo, Paulo descreve um problema no púlpito e nos bancos da igreja.

Você tem pregadores que não estão compartilhando uma mensagem direta, e você tem pessoas que não querem uma mensagem direta. As pessoas não querem tomar tudo o que é difícil de engolir. Elas geralmente querem o que é fácil e doce para os sentidos. Querem alguém que lhes dê uma prescrição de remédio de sabor doce e mastigável.

“… lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos” (Atos 20:29-30).


O evangelho fica mais aguado porque pregadores querem ser populares e alguns, por orgulho ou dinheiro, querem atrair discípulos após si pelo poder e influência (Ver Ezequiel 13:10).


Argamassa Fraca


Ao invés de alertar os perdidos a se converterem dos seus pecados, os falsos mestres dizem às pessoas para estarem em paz em seus pecados, porque Deus é muito cheio de graça para esperá-los mudar. Eles dão remédio diluído, o que dá às pessoas uma falsa sensação de segurança.

As Escrituras referem-se a falsos mestres como aqueles que constroem uma parede e “a rebocam de argamassa fraca” (Ezequiel 13:15). Nos tempos bíblicos, os construtores preguiçosos faziam pilhas de tijolos sem argamassa e depois colocavam um verniz de gesso em cima dos tijolos para escondê-lo. Sem a argamassa, não há estabilidade. (Hoje nós usamos cimento para segurar os blocos juntos). A parede podia parecer sólida do lado de fora, mas um burro podia chutá-la porque não tinha força real.

Mais de 500.000 foram mortos ou feridos no terremoto de 2010 no Haiti. Uma das principais causas dessas vítimas foi a argamassa fraca. Empreiteiros gananciosos economizaram no percentual de concreto que misturavam à argamassa e nos vergalhões de ferro caros, que reforçavam o concreto. Feitos por paredes pateticamente fracas, logo que o terremoto os atingiu, os frágeis edifícios desmoronaram.

Há paredes também para o cristão. Os Dez Mandamentos são um muro, construído para proteger a sua liberdade e felicidade. Quando alguém contrai uma DST (Doença sexualmente transmitida) por causa da vida promíscua, ele lê o sétimo mandamento e entende que a parede foi colocada ali para proteger a sua felicidade, não para impedi-la.

O muro da obediência protege a nossa vida, liberdade e contentamento. Mas se a argamassa for diluída, seja do púlpito ou do banco, então, quando a tempestade vem, como uma casa construída sobre a areia a parede desmorona.


Diluindo a Prosperidade


Naturalmente, eu sempre quero uma grande multidão na igreja. Isso é compreensível, certo? Mas esse desejo tem um risco. A fim de chamar as pessoas à igreja, eu vou sempre ser tentado a fazer os meus sermões o mais atraente possível.

Os comerciantes tentam convencê-lo que se você usar seu produto, você vai viver mais tempo, terá melhor aparência, terá mais dinheiro, e será mais popular. A Bíblia nos diz que é assim que estamos a comercializar o cristianismo? Será que Jesus prometeu saúde, riqueza e popularidade? É “a pregação da prosperidade”, correta?


Há muita coisa boa nas boas novas. Há muitas bênçãos, mas Jesus também disse: “Tome a [sua] cruz e siga-Me” (Mateus 16:24). Negar a si mesmo diariamente – não ouvimos isso com muita frequência. Jesus disse que a verdadeira chave para a felicidade é colocar a Deus e aos outros em primeiro lugar. Hoje, porém, tudo é sobre colocar o “eu” em primeiro lugar.

Um monte de gente ouve essa versão diluída do evangelho e acredita que é um bom remédio.

Mas um bom remédio é realmente apenas o começo. Jesus disse que devemos ser cumpridores da Palavra. Um cristão não é definido pela freqüência à igreja. Um cristão é definido por um coração transformado que influencia suas ações. Jesus perguntou: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lucas 6:46). Nós não podemos chamar-nos cristãos, se não fizermos o que Ele diz. “Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21). Parte do evangelho que nós não estamos ouvindo hoje é que Ele quer que sejamos um povo que O obedece. Dar a prescrição da força industrial da verdade do evangelho vai curar os sintomas do pecado.

Nós não somos salvos pela obediência, é claro. Isso é legalismo. Mas a obediência não é legalismo, é uma resposta ao amor de Deus. “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15).

Uma forma do evangelho ser diluído é quando as pessoas são encorajadas a terem fé suficiente para acreditarem que Deus vai perdoá-las, mas não o suficiente para acreditarem que Ele irá guardá-las do pecado. Este é um evangelho que diz que Deus aceita você como você é e não se importa se você mudar. A Bíblia diz que o evangelho não é apenas sobre a justificação, mas também sobre a santificação. Você pode ir a Jesus tal como você é. Isso é uma boa notícia. Mas Ele ama você demais para deixá-lo dessa maneira. Essa notícia é boa demais! Ele pode transformar você, assim você se torna uma nova criatura. “Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17). É uma ótima notícia!


Não diga, Mostre


“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória” (Judas 1:24). Eu quero ter uma vida onde eu não tropeçe o tempo todo. E você?

Mas os cristãos ouvem isso tão pouco que, os resultados são óbvios. As pessoas têm que explicar que são crentes, porque não vivem isso consistentemente. Em vez disso, devemos ser luzes sobre uma colina para que as pessoas digam “Uau. Sua vida é distintamente diferente”. “Ele não é como todo mundo”. “O que é diferente nele?” E nós respondemos: “Eu acredito em Jesus. Ele me salvou. Ele mudou minha vida”.

Antes da Idade das Trevas, a igreja prosperou, apesar da religião cristã ser proibida. Os cristãos eram jogados em covas de leões e queimados na fogueira. Não podiam praticar o cristianismo abertamente, assim, cavaram catacumbas debaixo de Roma nos primeiros 200 anos da história cristã. Você ainda pode visitar essas minas romanas. Alguns cristãos gravaram nas paredes “Vita, Vita Vita”, que significa “Vida, vida, vida. Eu tenho a vida”. Eles estavam sofrendo e morrendo nessas minas escuras e ainda assim eram alegres.

Então alguma coisa aconteceu em Roma. Constantino quis construir seu império por causa da guerra civil entre ele e Maximus. Ele alegou ter tido uma visão e considerava agora lutar sob o sinal da cruz. Eles não sabiam nada sobre o cristianismo, mas seus soldados pintaram símbolos cristãos em seus escudos. Eles eram todos pagãos, mas marcharam no Rio Tibre para a batalha, e a chamaram de batismo, imaginando que seriam cristãos quando saíssem do outro lado, mas não lhes tinha sido ensinada toda a verdade. Quando o imperador tornou o cristianismo aceitável, os pagãos começaram a afluir para a igreja. Os líderes não lidaram bem com isso. Eles não queriam perder os novos convertidos, então começaram a diluir a mensagem. Os pagãos teriam que fazer uma série de mudanças em seu estilo de vida, e se não gostassem disso, eles poderiam voltar a perseguir os cristãos.

Um desses problemas eram os ídolos. Um historiador escreveu: “Haviam mais ídolos em Roma do que romanos”. Esses novos cristãos queriam fazer o que era certo e perguntaram aos sacerdotes o que eles deveriam fazer com suas estátuas. Alguns dos sacerdotes disseram: “Joguem elas fora!” Mas muitos dos pagãos empacaram. Então, alguns dos outros pastores sugeriram, “Vamos facilitar as coisas. Diga a eles para darem nomes cristãos aos seus ídolos e cuidaremos disso mais tarde”. Assim, eles nomearam os seus ídolos Pedro, Tiago, João e Maria. Muitas práticas pagãs infiltraram-se na igreja de modo que em uma geração o Cristianismo tornou-se a mistura de paganismo e Escritura. Eles diluíram o evangelho para terem quantidade em vez de qualidade, inaugurando os 1260 anos da idade das trevas.

Como Crescer a Igreja


É uma tentação constante igrejas tentarem medir o sucesso. Elas perguntam: “Estamos crescendo?” Muito raramente medimos o sucesso de uma igreja pela forma como as pessoas são piedosas. Em vez disso, medimos o sucesso por números, o que pode ser um erro. Somos tentados a tornar mais fácil ser um membro. Esta mentalidade apenas os traz à porta, e se preocupa com o resto mais tarde. Assim, diluimos a mensagem, pouco a pouco para tornar o remédio mais fácil de engolir.

Ainda hoje, ouço pastores dizendo: ”Não insista para que eles desistam de fumar ou beber antes de se juntarem à igreja. Torne mais fácil para eles virem a Cristo e os batize. O Senhor vai lidar com essas coisas em seu devido tempo”. Então, eles entram na igreja e anos mais tarde, eles ainda estão acorrentados a esses hábitos destrutivos.

O batismo representa um novo começo, uma libertação, uma vida transformada. Isso não significa que você será imediatamente perfeito. Isso significa que vícios do pecado devem ser repudiados e deixados para trás. Um dos meus autores cristãos favoritos disse isso desta maneira:

“Homens e mulheres têm muitos hábitos que são antagônicos aos princípios da Bíblia. As vítimas da bebida forte e do tabaco estão corrompendo corpo, alma e espírito. Essas pessoas não devem ser recebidas na igreja até que dêem provas de que estão verdadeiramente convertidas, que sentem a necessidade da fé que opera pelo amor e purifica a alma. A verdade de Deus irá purificar o verdadeiro crente. Aquele que é totalmente convertido vai abandonar todo hábito e apetite contaminado. Pela abstinência total que ele vai superar os desejos e indulgências que prejudicam sua saúde”(a Bíblia Escola de Formação, 01 de julho de 1902).

Como vimos anteriormente, a Idade das Trevas foi o resultado de se trazer as pessoas para a igreja antes que elas realmente compreendessem a verdade, antes de terem entregue os seus corações. A igreja torna-se diluída, debilitada, enfraquecida. O poder de ser um seguidor de Jesus perde sua força, e logo nos reunimos num ritual uma vez por semana, vivendo como o mundo. Em vez de ganhar almas para Cristo e viver uma vida piedosa, estamos fazendo exatamente o que o diabo quer enfraquecendo o poder e a eficácia do evangelho.

Evangelho “Light”


As mega igrejas evangélicas tem algo que elas chamam de “evangelho light”.

Elas querem que os visitantes estejam confortáveis, fazendo a experiência de adoração tão fácil quanto possível. Elas oferecem café e donuts antes e após o serviço religioso. Elas encorajam o vestir relaxado, mesmo apenas bermudas e camisetas. Elas têm poltronas como as de um teatro, assim você não precisa se espremer em um banco de igreja com estranhos. Se você oferecer benefícios atraentes o suficiente, você pode conseguir alguém para uma visita de uma hora. Então quando você os ganha, você não pode pregar coisas difíceis ou repreender os seus pecados de estimação, porque podem não querer voltar mais.

Elas alimentam os fiéis com clichês sobre o poder do pensamento positivo. Os entretém com música animada, luzes, laser e apresentações dramáticas. Então você acha que isto deve ser a verdade, porque afinal de contas você tem 10 mil pessoas que vão à igreja.

Mas quantos já se arrependeram de seus pecados e conhecem realmente Jesus?

Então, como saber que você não está recebendo um evangelho diluído do seu pastor? Você deve estudar a Bíblia com a orientação do Espírito Santo. Você precisa procurar por si mesmo.

Há um monte de pregadores por aí que são lobos em pele de cordeiro. Eles medem o sucesso por números, por isso pregam um evangelho diluído. O Pastor John MacArthur diz, “a teologia aguada, diluída, deixará de produzir profunda reverência, profunda adoração, profundo arrependimento, profunda humildade e profunda compreensão da natureza de Deus, de Sua obra, de Seu ministério, de suas leis, de suas normas e de seus princípios”. Ele está certo.

Um evangelho não diluído vai levar ao verdadeiro arrependimento pelo pecado, a tristeza pelo pecado, e ao afastamento dele. Arrependimento significa ”Remorso, pesar, contrição pelos pecados cometidos. Mudar para melhor, como resultado do remorso ou arrependimento pelos pecados cometidos”.

A primeira coisa que João Batista disse quando começou a pregar sobre o reino de Deus foi: “Arrependei-vos”. A primeira coisa que Jesus disse foi: “Arrependei-vos”, e se Ele nos diz para nos arrepender, isso significa que nós podemos e devemos.

Jesus disse: “Eu não vim chamar os justos, mas pecadores, ao arrependimento” (Mateus 9:13).

Os primeiros líderes da igreja disseram: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Primeiro vem o batismo do arrependimento, depois vem o batismo do Espírito Santo. A força total do remédio do evangelho precede a recepção e enchimento do Espírito Santo.


Junto com o arrependimento deve estar a restituição e a reforma. “Restituindo esse ímpio o penhor, indenizando o que furtou, andando nos estatutos da vida, e não praticando iniqüidade, certamente viverá, não morrerá” (Ezequeil 33:15).

Em 1858 o revivalista Jeremias Meneely trouxe sua pregação para Belfast, na Irlanda. Ele falou sobre reforma, arrependimento e comprometimento com o Senhor. Os homens que trabalhavam em um estaleiro e estavam completamente convictos de seus pecados, se arrependeram e começaram a devolver as ferramentas que tinham roubado durante o ano anterior. A resposta foi tão completa que o estaleiro podia construir galpões extras por ter recebido todas as ferramentas de volta! Você sabe que o Espírito Santo está trabalhando em uma comunidade quando as pessoas começam a viver como verdadeiros cristãos e fazem mudanças tangíveis em suas vidas. Este é o fruto do evangelho real.



Que Evangelho Você deseja?


É seu desejo ser cheio do Espírito e ter uma mensagem não diluída em sua vida e em sua igreja? Vamos encorajar um ao outro a sermos verdadeiros cristãos estudando a Bíblia por nós mesmos, para sabermos o que constitui ter um relacionamento com o Senhor e sermos salvos.



Eu tenho um amigo que ficou aleijado devido a um acidente com avião de pequeno porte. Enquanto voava com amigos em um país sul-americano, eles confiaram num estranho para encher o tanque de seu avião. Acontece que a gasolina estava gravemente contaminada com água. Infelizmente, eles não descobriram o combustível contaminado, até estarem a 600 pés fora do chão. O motor tossiu, perdeu o poder, e o avião despencou na selva.



Amigo, você sabe se está recebendo o puro, de alta octanagem, não adulterado e potente combustível da verdade de Deus? Muitos serão enganados por luzes brilhantes e promessas de riqueza, mas poucos vão estudar por si próprios na Palavra e serem mudados. Qual deles é você?

Texto de autoria do Pastor Doug Batchelor, publicado no site Amazing Facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ensina-nos a Orar – Parte 02

Um fato surpreendente: Na Segunda Guerra Mundial, um soldado britânico foi flagrado rastejando de volta das linhas de frente. Ele foi capturado por seu exército e acusado de conspirar com o inimigo porque não tinha recebido permissão para voltar. Ele confessou: “Eu estava na floresta orando.” Seus companheiros soldados troçaram dele e imediatamente ordenaram que lhes oferecesse alguma prova. Ele disse que estava sozinho e que precisava orar. Seus captores ameaçaram acusá-lo como um traidor, dizendo: “Você será executado a menos que você ore agora e nos convença de que você realmente estava orando.” O prisioneiro em seguida, caiu de joelhos e começou a oferecer uma prece eloqüente, sincera como daquele que estava prestes a encontrar seu Criador. Mas, no final da oração, o comandante responsável disse que ele estava livre para ir. “Eu acredito em sua história”, disse ele. “Se você não tivesse gasto tanto tempo treinando, você não teria atuado tão bem durante a revisão”. Em seguida, ele acrescentou, “eu posso dizer, pela maneira que você orou, que você está em condições regulares de falar com Deus”.
Os momentos de nossas orações devem ser frequentes e regulares, mas mais importante ainda, o conteúdo deve ser passivo. Eu freqüentemente me pego iniciando uma oração com “Me dê”: “Querido Senhor, me dê isso, me dê aquilo”, e perto do fim, eu acrescento, “Deus, eu louvo o Teu nome.” Deus tem me convencido de que minhas orações são egoístas demais, e que eu preciso manter a Ele e aos outros em primeiro lugar na mente quando eu oro. Apesar de estarmos prestes a nos concentrar na oração por nós mesmos, penso que antes de nos aprofundarmos nessas facetas absolutamente necessárias da oração, precisamos garantir que temos a ordem correta da oração em mente. Obviamente, devemos orar por nossas necessidades, mas, como Jesus indicou, quando oramos, devemos reconhecer o santo nome de Deus, Seus propósitos, e Seu reino antes de todas as outras coisas. E todas as nossas necessidades devem ser consideradas no contexto de Sua vontade. Com este lembrete, podemos continuar nosso estudo e descobrir o que acontece quando pedimos ao Senhor: “Ensina-nos a orar!”

“Dá-nos hoje …”

O pão representa muitas coisas na Bíblia. Primeiro, o “pão de cada dia” significa as provisões necessárias para sustentar a vida no dia a dia. Claro, este é um padrão de oração, e isso não quer dizer que você não possa orar também por água, roupas e outras necessidades. Quando oramos pelo pão nosso de cada dia, estamos realmente pedindo a Deus para suprir as necessidades básicas de nossas vidas cotidianas. (Deve uma pessoa com os seus armários cheios continuar a orar: “Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia?” Sim, absolutamente. Nunca tome qualquer coisa que Deus lhe deu por garantia. Lembre-se, os celeiros cheios de Jó foram todos perdidos em um dia).
Deus está nos dizendo que devemos nos sentir confiantes para irmos diante de nosso Senhor, pedir-lhe para satisfazer as nossas necessidades. Claro, Ele já está bem ciente destas necessidades, mas Ele quer que nós saibamos que Ele é quem supre todas as coisas boas para seus filhos. Por exemplo, quando os judeus atravessaram o deserto, eles oraram por comida, e Deus fez chover maná do céu, mostrando sua contínua e amorosa provisão. Não tenha medo ou vergonha de pedir – Ele quer que você o faça! Lembre-se, porém, que quando oramos, “Dá-nos … o pão nosso de cada dia”, isso não significa que Deus espera que nós não saiamos para conquistá-lo. Algumas pessoas pensam que podem orar a Oração do Senhor e depois sentar e não fazer nada, esperando que Ele responda. Quando o Senhor fez chover maná, os judeus saíram para buscá-lo. Eles não se deitaram com a boca aberta, esperando que ele caísse diretamente em suas bocas. Observe também que o maná caiu fora do campo, mas não choveu sobre as suas tendas.
Parte de conseguir o pão está em sair e colhê-lo onde trabalhamos. Depois disso, os judeus tinham que amassar e assar o maná, só depois de trabalharem podiam consumir o seu pão diário. De igual modo, devemos nos investir no processo e não nos tornar preguiçosos com as bênçãos do Senhor. Não se esqueça que Aquele que nos dá o pão nosso dia-a-dia também inclui esta ressalva: “. Seis dias trabalharás”……

“… o Pão Nosso de Cada Dia”

A comida é tudo o que está implicado no “pão de cada dia”? Como a maioria dos ensinamentos da Bíblia, “o pão nosso de cada dia” tem uma aplicação espiritual muito importante. Em Mateus 4:4, Jesus ensina: “O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”, usando a palavra “pão” para descrever todas as necessidades temporais da humanidade.
Mais importante, ele diria mais tarde: “Eu sou o pão da vida” (João 6:35). Cristo não estava falando somente de nossas necessidades físicas, mas instruindo-nos a convidar a Deus em nossos corações a cada dia. O pão representa Jesus, nosso alimento espiritual, que é muito maior e mais gratificante do que qualquer pão físico na Terra.
Quantas vezes precisamos ser alimentados espiritualmente? Através de todas suas páginas sagradas, a Bíblia fala da oração diária. “De tarde e de manhã e ao meio dia orarei” (Salmo 55:17). O pão, a comunhão diária com o Senhor, deve ser a nossa prioridade. Por que não dizer: “Senhor, dá-me um mês de abastecimento”? A maioria de nós não se preocupa, dia a dia se a geladeira vai estar vazia, por isso não costumam apreciar as implicações de orar pelo pão diário. Apesar de todos aqueles que viveram a Grande Depressão compreenderem tal conceito, hoje, poucos americanos, vivendo em uma sociedade de abundância massiva, nunca realmente se esforçam dia a dia em busca de algo para comer. Na verdade, alguns de nós temos meses de comida na despensa.
Mas muitos de nós não temos sequer alguns minutos de alimento espiritual armazenado em nossos corações e mentes. Que pão é mais importante, o físico ou o espiritual? Quantos de nós temos um mês de abastecimento de pão espiritual? Precisamos coletar alguns todos os dias. Você não pode viver o amanhã somente com o que você coletou hoje. Alguns têm poucas calorias armazenadas, tendo a Escritura memorizada, mas se você quiser que sua experiência cristã seja vital e cheia de vida, você deve ter devoções diárias. Você tem que sair e reunir aquele maná espiritual.
Um pensamento final: “A Bíblia não diz, “Me dê hoje o meu pão de cada dia. Pelo contrário, Jesus nos ensina a orar, “Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia”. É o nosso pão. Não é o meu pão. Devemos estar preocupados com as necessidades dos outros, tanto quanto, ou até mais, do que nossas próprias necessidades. A Escritura ensina: “Levai as cargas uns dos outros” (Gálatas 6:2). Nós deveríamos estar fazendo isso fisicamente, ajudando os fracos, oferecendo nossos recursos e nossas forças para ajudá-los. Também devemos fazê-lo espiritualmente, levantando-nos mutuamente em oração, oferecendo um ao outro súplicas sobre nossos joelhos. E devemos fazê-lo diariamente, persistentemente. “E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?” (Lucas 18:7).

“perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”.

Você sabia que Jesus fez apenas um comentário direto sobre a Oração do Senhor? Em Mateus, quando termina o ensino da oração, Ele acrescenta: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.” (Mateus 6:14-15). Bem no meio da Oração do Senhor, Cristo revela uma conexão entre o relacionamento vertical e o horizontal. Talvez devêssemos ouvir!
Deus está dizendo, “Vou fazer um trato: Vocês todos perdoem uns aos outros – sem rancor, sem ressentimentos, não mais falando sobre as coisas ruins que fizeram uns aos outros – e Eu lhes perdoarei? é isso que Deus quer dizer? É isso o evangelho? Não, não é isso que leva ao nosso perdão. Nós não somos salvos baseados em nossas obras. Em vez disso, diz o evangelho que nos apresentando assim como estamos a Deus, Ele nos perdoará. No entanto, Deus diz: “Agora que você está perdoado, espero que se perdoem uns aos outros.” No entanto, embora você não seja salvo pelas suas obras, Se você continuar a viver em desafio, você estará perdido, porque isto evidencia que você não é sério quanto a seguir Jesus. A misericórdia e a graça de Deus não podem ser cultivadas no coração daquele que está abraçando um espírito amargo e implacável. Você já foi traído por um amigo? Alguém já falou mal de você? Todos nós já fomos magoados. E, muitas vezes, nós nos tornamos defensivos e começamos a ver essa pessoa de forma restritiva, e podemos até pensar se nós podemos cavar um pouco de sujeira para igualar o placar. É este o espírito de Jesus, “que quando o injuriavam, não injuriava”?
A Bíblia diz que quando percebemos o alto preço que Cristo pagou pelo nosso perdão, torna-se mais fácil para nós perdoarmos uns aos outros. “Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão” (Mateus 18:35). Precisamos estar dispostos a perdoar uns aos outros, e Deus aponta isso para nós repetidamente nas Escrituras. “Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas.[Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.]” (Marcos 11:25-26).
Você pode perdoar mentalmente uma pessoa mesmo que você possa não sentir isso? Sim, assim como você pode aceitar o perdão, mesmo que você não se sinta perdoado. Isto é feito através da fé. Você pode optar por perdoar os outros que lhe prejudicaram. Mesmo que você não possa ser capaz de esquecer o que aconteceu, você pode dizer: “Senhor, por tua graça eu vou perdoá-los.” Você faz essa escolha consciente, então, a graça de Deus o segue. Quando você aceita o perdão de Deus, Sua graça o segue naturalmente. Primeiro, você deve ter fé que Deus vai ajudá-lo a perdoar. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5:7). Se não podemos perdoar uns aos outros, Deus não pode nos perdoar, porque nossos corações não estão abertos tanto para dar como para receber o perdão. Isso é grave, não é? E é necessário um ato de graça, um milagre, para sermos capazes de fazer isso.

“E não nos deixeis cair em tentação”

Esta petição especial é aquela que é a mais incompreendida. Num relance, quase parece que estamos pedindo a Deus para não nos tentar. “Por favor, Senhor, nós sabemos que você não quer nos tentar. No entanto, se eu não pedir-lhe para não me tentar, você vai me tentar”. Essa é uma tradução muito pobre. Na verdade, Tiago 1:13 diz: “Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta” (Tiago 1:13).
Nós não estamos pedindo: “Senhor, por favor, não me tente.” Então o que estamos realmente dizendo com isto? Bem, porque somos naturalmente propensos a caminhar em direção a tentação, nós estamos pedindo a Deus para nos levar para longe dela. Traduzida mais precisamente, a oração seria mais ou menos assim: “Leva-nos para longe de nossa tendência natural de sermos tentados”.
Será que precisamos orar esta oração? Pode apostar que sim! Somos propensos a jogar muito perto do abismo. Um ministro disse que quando o Senhor diz para fugirmos da tentação, nós muitas vezes rastejamos esperando que ela nos alcance. É como se a gravidade dentro de nossos corações, nos atraísse para o pecado. Então, temos que suplicar a Deus para nos ajudar a resistir a essa força.
O diabo gosta quando nós rastejamos, porque é mais fácil nos pegar com esse pouco comprometimento. O espião condenado Aldrich Ames disse que ele não acordou num dia e disse: “Eu acho que serei um espião. Eu acho que entregarei tudo para os russos por dinheiro”. Um dia, muito inocentemente, ele conheceu um russo que lhe perguntou: “Você poderia me dar uma lista telefônica? Te darei muito dinheiro”. Mas depois pouco a pouco, deu-lhe mais e mais até que um dia ele lhe vendeu segredos nucleares. Assim é como o diabo trabalha com a tentação. O rei Davi cometeu adultério com Bate-Seba, assassinando Urias, e mentindo ao seu povo. E isso começou com um pequeno e demorado olhar lascivo. Devemos orar, ”Senhor, me leve para longe até mesmo das pequenas coisas, porque é assim que as grandes começam.”

“mas livra-nos do mal”

Eu realmente gosto da sétima petição, que diz: “mas livra-nos do mal”. Vivemos em um mundo afogado na tenebrosa escuridão do pecado. A única coisa que realmente dá aos cristãos esperança de longo prazo é que Deus promete que as coisas nem sempre serão assim. Estamos à procura da libertação final, e quando nós dizemos “livra-nos”, estamos falando da vinda de Cristo sobre o cavalo branco – o Rei dos reis e Senhor dos senhores, estabelecendo o Seu reino e eliminando qualquer vestígio do mal que reina no mundo hoje.
Nós devemos estar orando não apenas para que Deus nos guarde da tentação, mas que também liberte nossos irmãos, porque o diabo é poderoso e astuto. É por isso que tão desesperadamente precisamos de Deus para nos conduzir.
Ao falar da segunda vinda, Cristo disse: “Orai sem cessar” (Lucas 21:36). O texto completo diz: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do homem.” Você está orando sempre? Jesus também disse que devemos orar para que nossa fuga não seja no inverno, nem no dia de sábado (Mateus 24:20). Você já fez esta oração? Todo dia, toda hora, devemos orar para sermos libertos do mal para que possamos escapar do que está para acontecer neste mundo. Orar para que estejamos finalmente libertos e salvos do mal dentro e ao redor de nós. Você não pode ser salvo de um mundo mal até que você esteja primeiro salvo de um coração mau.

“Porque Teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre.”

Esta poderosa culminação é encontrada somente em Mateus, e o que ela fala é fascinante. Estamos no meio de uma grande controvérsia. O diabo diz que ele é o legítimo rei e que ele tem o poder. No entanto, Cristo, antes de ascender aos céus, estabeleceu Sua preeminência: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28:18). Esta oração reforça que nunca devemos esquecer quem está no comando deste universo. A oração não diz, “Teu será o reino”, mas sim, “Teu é o reino”. Na verdade, todas as petições da Oração do Senhor são possíveis somente porque Cristo é o poder. Ele tem o controle sobre todas as coisas agora.
O diabo vive por orgulho, para trazer glória a si mesmo. O motivo do cristão é honrar a Deus, dar a Ele a glória. É por isso que Satanás anseia ser um deus, porque ele quer a glória que ele não merece. O fim desta oração registra em nossas mentes e corações que confessamos diante de Deus que conhecemos o Seu caráter e bondade o qual será em breve vindicado.

“Amém”

Jesus disse: “Orem desta maneira”. Esta não é tanto a Sua oração, mas a nossa oração. É a oração daqueles que querem segui-Lo. Isso é também porque esta oração deve ser algo que flui de um coração verdadeiramente convertido. Deve ser uma definição do seu espírito e atitude. Um autor coloca desta forma:
“Eu não posso dizer “nosso” se eu viver só para mim. Eu não posso dizer “Pai” se eu não me esforçar a cada dia para agir como Seu filho. Eu não posso dizer “que estais no céu” se eu não coloco nenhum tesouro lá. Eu não posso dizer “santificado seja o Teu nome” se eu não estou me esforçando pela santidade. Eu não posso dizer “venha o vosso reino” se eu não estou tentando apressar a bendita esperança. Eu não posso dizer “seja feita Sua vontade” se eu sou desobediente. … Eu não posso dizer “assim na terra como no céu ‘se eu não estou a servi-Lo aqui e agora. Eu não posso dizer “dá-nos hoje o nosso pão de cada dia” se eu sou egoísta entesourando para o futuro. Eu não posso dizer “perdoai as nossas dívidas”, se guardo rancor contra alguém. Eu não posso dizer ‘não nos deixeis cair em tentação’ se eu deliberadamente me coloco em seu caminho. Eu não posso dizer “livrai-nos do mal ‘se eu não ambiciono a santidade. Eu não posso dizer “Teu é o reino” se eu não der a Jesus o trono do meu coração. Eu não posso atribuir a Ele ‘o poder’ se tenho medo do que os homens podem fazer. Eu não posso atribuir a Ele ‘glória’ se eu estou buscando a minha própria honra. Eu não posso dizer “para sempre” se eu estou vivendo apenas para as temporárias recompensas terrenas.”
Quando oramos a oração do Senhor, devemos fazê-la em um espírito de entrega total. E se nós estamos nos preparando para quando Jesus vier, precisamos aprender a orar como Jesus ensinou. A essência da oração está ligada em amar a Deus com todo nosso coração, pois não podemos amá-Lo se não estamos nos esforçando em conhecê-Lo. Se não estamos comunicando as nossas dores e nossas alegrias, até mesmo os nossos segredos mais íntimos, como podemos amá-Lo?
Exorto-os a investir mais tempo sobre seus joelhos, mas se você não pode estar de joelhos, peço-lhe apenas que ore. Reconheça que é essencial passar tempo de qualidade com Cristo em suas orações e devoções, pessoais ou coletivas, assim você pode implementar essas mudanças em sua vida e glorificar a Deus. Aproveite o “pão” da Palavra de Deus, e comunique a Ele seu desejo de ser transformado de egoísta em altruísta. Vamos orar uns pelos outros mais do que qualquer outra coisa. Vamos ficar juntos e levantar nossas vozes para o céu para que estejamos mais unidos na irmandade de Jesus.
Como o soldado britânico cuja oração o libertou, seremos em breve inspecionados por nosso Comandante no céu. Precisamos passar tempo em preparação para o evento principal. Precisamos dizer: “Senhor, ensina-nos a orar”. Ele nos deu o padrão em Sua Palavra, para termos a certeza de permanecer nela. Minha esperança é que você nunca veja esta oração da mesma forma novamente.
Texto de autoria do pastor Doug Batchelor, publicado no site amazing facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo dia http://setimodia.wordpress.com/

Aveia ajuda a emagrecer e auxilia no funcionamento do intestino




Alimento pode ser consumido com frutas no café da manhã e em pratos variados
Dentre os cereais, todos muito importantes para a dieta e a saúde, a aveia é o mais rico em fibras e o mais barato. Alguns de seus benefícios são prolongamento da sensação de saciedade, diminuição do colesterol ruim (LDL) e melhora no funcionamento do intestino. Além disso, está disponível em grande parte dos supermercados, tem um gosto agradável para a maioria dos paladares e possui versões em flocos, farelo e farinha, o que permite variar o consumo.

Para quem está em um processo de emagrecimento, a aveia é indicada porque possui digestão lenta. É por isso que seu consumo faz a saciedade durar e a fome demorar para chegar. Segundo a nutricionista Elisa Yaemiiam Jo, do Hospital São Luiz Maria, mais vale comer uma porção de aveia, um carboidrato complexo, que um pão francês, um carboidrato simples. "O pãozinho possui somente a farinha de trigo, que não é suficiente para saciar o organismo durante muito tempo. Já a aveia é cheia de fibras", São essas fibras, chamadas fibras solúveis, que ajudam a reduzir as taxas de colesterol ruim e, por consequência, protegem contra doenças cardiovasculares. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluiu que esse efeito benéfico ocorre porque o cereal atrapalha fisicamente a absorção de vários tipos de gordura no intestino e, por isso, impede sua transformação em colesterol.


O fisiologista da Unifesp Renato Romani ressalta que a queda nos níveis de colesterol varia de pessoa para pessoa. Mas, segundo ele, 70% daqueles que ingerem aveia têm mais chances de conseguir tal diminuição. A probabilidade de sucesso é ainda maior para quem tem uma boa alimentação diária, faz exercícios físicos e controla o estresse.
As fibras que combatem o colesterol alto também são as responsáveis pelos impactos positivos da aveia na função intestinal. "É no intestino que os nutrientes necessários ao organismo são absorvidos e que aqueles que não servem para nada são eliminados", diz a especialista da Setha Consultora Nutricional, Selva Sierro. Mas, para possibilitar esse trabalho das fibras, é necessário beber bastante água.

Consumo
Romani aconselha ingerir aproximadamente 75 gramas de aveia por dia para que o organismo possa tirar o melhor proveito possível desse alimento. Para se ter uma ideia, uma colher de sopa cheia tem em média 20 g. Para saber quanto uma criança deve ingerir diariamente, some a idade dela ao número cinco. Se seu filho tem dois anos, por exemplo, deve consumir sete gramas todos os dias. "A ingestão deve começar a partir dos dois anos, salvo recomendação médica", orienta Selva.


As formas em que o cereal é encontrado são tão variadas quanto suas vantagens para a saúde. De acordo com Selva, o farelo é o mais nutritivo, seguido pelos flocos e, depois, pela farinha. "Mas as diferenças são mínimas, o importante é ter prazer nas refeições?.



Independente da versão, a aveia pode entrar em cena já no café da manhã. Acrescente duas colheres de sopa de aveia no leite, no iogurte ou sobre frutas, como mamão, banana e abacate. Ao longo do dia, é possível introduzir a aveia nas refeições sem que ela mude muito o sabor da comida. Uma boa pedida é usar a farinha de aveia no lugar da farinha de trigo nas receitas.
Fonte: Minha Vida

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