domingo, 30 de setembro de 2012

Salmo 16 - Onde Está a Sua Segurança?


Vivemos em um mundo de insegurança. Há insegurança política, social e econômica. Não estamos seguros moralmente [a nova moral é imoral]; não estamos seguros fisicamente [os assaltantes à mão armada proliferam em um governo de impunidade]. Com efeito, não há segurança em nosso mundo moderno.

Entretanto, num mundo de tanta insegurança, podemos obter esta segurança, que é um dos grandes anelos de nosso coração, elemento indispensável para a preservação da vida. A pergunta é: Onde encontrar a tão almejada segurança? Onde estaremos seguros?

O salmista Davi responde a pergunta nos vs. 1 e 2. Este é o salmo que nos fala de segurança. Temos aqui as maravilhas da inspiração que nos confortam num mundo tão inseguro como é o nosso.

I - DEUS É O NOSSO REFÚGIO [v. 1-2]

V. 1: “Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio.”

Davi se refugiava nos buracos das rochas da Palestina quando em perigo, e agora escreve poeticamente para dizer que só há segurança em Deus. Deus é o nosso único refúgio, é a nossa maior segurança. Não há segurança fora de Deus.

Hoje os homens estão procurando se assegurar em muitas coisas. Eles se asseguram nas suas riquezas, mas elas são efêmeras. Muitos se asseguram na sua posição; mas esta também é uma falsa segurança. Pode-se perder facilmente. Outros ainda põem a sua confiança no poder humano – mas igualmente falha a Tecnologia, a Ciência, a Filosofia.  Sócrates, Aristóteles e Platão - todos são contraditórios. Só há segurança em nosso Deus.

Que tipo de Refúgio é Deus? verso 2 diz: ''Digo ao SENHOR: Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo, senão a Ti somente.''

1- A palavra SENHOR está em letras garrafais, e isso indica que no original hebraico a palavra é JEOVÁ que significa Eterno. Portanto, poderíamos ler assim: "Digo ao Eterno: Tu és o meu Senhor". O que é que você diz a Deus? Na oração, devemos nos expressar, dizendo o que sentimos ou pensamos acerca dEle e dos Seus atributos. O que temos em Deus é estabilidade, segurança e firmeza. Você já disse isso a Ele?

2- Davi escreveu que Deus é um Refúgio eterno. Com efeito, dizemos com reverência, que se Deus não fosse eterno, não poderia ser o nosso refúgio, porque chegaria o tempo em que nós não teríamos refúgio. Mas se Deus é eterno, Ele é real, um refúgio e é o único Refúgio confiável. E isso é confirmado nas palavras seguintes: ''outro bem não possuo''. Não tenho outro Refúgio senão a Deus, porque é um Refúgio eterno.

II - QUAL A CAUSA DA INSEGURANÇA? [v. 4]

V. 4: ''Muitas serão as penas dos que trocam o SENHOR por outros deuses; não oferecerei as suas libações de sangue, e os meus lábios não pronunciarão o seu nome.'' ''Os que trocam o Senhor por outros deuses.'' Este verso nos fala de 3 coisas: 1º, a causa da insegurança, e 2º, os resultados disso e 3º, a resolução do salmista que deve ser também a nossa.

A causa da insegurança é abandonar o verdadeiro Deus e trocá-lo por falsos deuses. Por que o mundo está em uma grande crise de segurança? Por que há tanto disso em nossos dias? Alguns dizem que é porque não temos bons políticos, outros dizem que a nossa economia é problemática, outros dizem que falta mais educação, e que precisamos ensinar mais nas escolas sobre os bons modos dos cidadãos; outros colocam a culpa no alcoolismo e nas drogas que têm degradado o ser humano. Entretanto, a causa real da insegurança está no fato de que os homens trocaram de Deus.   

Todo aquele que não buscar ao Deus verdadeiro, e buscar falsos deuses, sofrerão a angústia da insegurança, e conseqüentemente muitas provas virão. Muitos sofrimentos terão de curtir os ímpios que não querem reconhecer o verdadeiro Deus, e O trocam por falsos deuses.

1 – Quais são as penas e os sofrimentos dos ímpios? Haverá tristeza, melancolia, abatimento do espírito. Haverá angústia, remorso, desespero. Haverá solidão e vazio de alma. Haverá fome e sede espiritual que não serão satisfeitos. Haverá misérias até à morte. Muitas serão as penas, os sofrimentos e castigos do ímpio, neste mundo e no porvir. O homem que adora a falsos deuses não pode ser feliz; ele vive sem paz, sem luz, sem razão.

2 – E quais são os deuses que os homens buscam hoje? Antigamente, os pagãos buscavam falsos ídolos feitos pelas mãos humanas, e os chamavam de deuses, deuses que tinham olhos mas não enxergavam, tinham nariz mas não cheiravam, tinham mãos que não apalpavam e ouvidos moucos que não podiam ouvir.

Eles eram chamados Baal, Astarote, Zeus, e outros milhares de deuses como o deus do sol, o deus da lua, o deus das estrelas, o deus do ventre, da fertilidade, o deus do mar e o deus do fogo, etc. Eram deuses de pau e pedra, deuses mortos, iguais aos seus adoradores.

Mas hoje, os homens adoram a outros deuses: o deus da carne, o sexo, o carnaval; o dinheiro, a riqueza, a fortuna fácil; a Tecnologia, a Ciência, o conhecimento experimental; o saber, a Filosofia, a opinião própria; a TV, os astros do cinema e da televisão; os artistas das novelas e dos filmes; o rock, o samba, as músicas populares e extravagantes, e por aí se perde uma multidão de pessoas que adoram a falsos deuses, e falsos ídolos, trocando o Deus verdadeiro por esses deuses falsos e medíocres deuses.

Ninguém pode viver sem algum tipo de deus. Ou adora o verdadeiro Deus, ou vai trocá-lO por falsos deuses. E nós vivemos em um tempo em que estas coisas estão sendo banalizadas. A palavra “adorar” é usada para qualquer coisa. As pessoas dizem: “Eu adoro você!” “Eu adoro esse gato!” “Eu adoro manteiga!” O nosso grande inimigo sabe que esta banalização confunde as pessoas sobre a verdadeira adoração ao nosso Deus e ele sabe que só se adora a Deus. Você sabe que adorar é um ato santo só para Deus? Sabia que adorar qualquer coisa é pecar contra o segundo mandamento da lei de Deus?

Portanto, qual é a convicção do salmista?

(1) Não oferecerei as suas libações de sangue. O que são libações? Libações são bebidas, que eram usadas no início do ritual de um culto pagão. De que eram essas libações? Eram bebidas de sangue. Os pagãos bebiam parte do sangue dos seus sacrifícios e o restante, derramavam no altar, em oferta aos seus deuses.

E hoje, será que isso existe? Não nos admiramos de que exista no mundo pagão; mas, e em nosso país considerado “cristão”? O pior é que isso existe ainda em nosso tempo e em todos os países. Em Rio Branco do Acre, um pastor adventista teve oportunidade de estudar a Bíblia com o jovem Leorne, casado, que lhe contou uma história horripilante. Ele foi convidado por uma médica para se encontrar com ela em um cemitério. Isso nas horas caladas da noite. Depois de lá se encontrarem, se dirigiram a um local marcado, onde se daria a cerimônia. Em um dado momento, a médica que havia levado algumas coisas estranhas que usaria, pegou uma galinha e começou a comê-la, ainda viva, rasgando o animal indefeso com os dentes e bebendo o seu sangue ainda quente, a escorrer pelo seu corpo, para espanto do seu amigo.

(2) Mas, diante de tudo isso, conhecendo a inclinação dos pagãos que praticavam essas coisas, o que mais Davi promete? Disse mais o salmista: os meus lábios não pronunciarão os seus nomes.” Davi estava tão convicto da verdade e de um Deus tão real e verdadeiro que ele não queria nem conhecer a outros deuses, nem falar os seus nomes, porque isso não lhe interessava. 

O que ensina a Psicologia sobre a memória? Qual é a maior descoberta sobre como você pode memorizar alguma coisa qualquer? Você pode navegar na Internet e procurar um bom programa de desenvolvimento da memória e você pode achar o “SuperMemo”. E qual é a regra mais importante que você vai encontrar? Depois de muita leitura de muitos princípios, eles vão lhe dizer que a regra número 1 é a repetição concentrada. Diga um nome, repita o nome, torne a dizê-lo, repita-o de novo, fale mais uma vez. Pronto: está gravado.

Satanás conhece esta regra. E através dos seus agentes, ele propaga o nome dos falsos deuses e falsos ídolos. Ele põe isso no rádio, nas manchetes, na televisão, nos painéis, nos jornais, nas revistas, nas cantigas de carnaval, e milhões ficam repetindo o nome de falsos deuses. E isso tudo é tão repetido, colocado em pequenas estrofes, que mesmo muitos cristãos estão caindo no seus ardis e repetindo esses nomes.

Qual é o método cristão para se livrar dessa avalanche, dessa enxurrada de poluição sonora e visual? Disse Ellen White que a solução divina para isso é evitar “ver, ler e ouvir tudo o que sugira maus pensamentos.” Se você não se concentrar nessas coisas, você terá ouvidos moucos e insensíveis para as coisas mundanas e o nome dos seus deuses serão esquecidos, apesar da repetição satânica. Disse Davi: “Os meus lábios não pronunciarão os seus nomes!”

III – OS ELEMENTOS DA SEGURANÇA

V. 5-6: “SENHOR é a porção da minha herança e o meu cálice; tu és o arrimo da minha sorte. Caem-me as divisas em lugares amenos, é mui linda a minha herança.” Enquanto os apóstatas estão inseguros, sem uma certeza, Deus é a minha herança, diz o salmista. Deus mesmo era a sua herança. O que é uma herança? É uma riqueza que recebemos e que nos deixa seguros. Você caminha mais tranquilo. O seu futuro está garantido. Com efeito, herança é algo que fala de segurança.

É mui linda a minha herança.” A beleza da nossa herança está na beleza dos atributos, poder e riquezas infinitas de Deus. Davi enaltecia os atributos e feitos poderosos de Deus como a sua herança. Ele confiava a sua segurança na herança que ele tinha em Deus que é o Dono do universo. Como disse alguém: “Não sou o dono do mundo, mas sou filho do Dono.”

1º Atributo: V. 7: "Bendigo o Senhor que me aconselha". Deus é um Ser pessoal, é um Pai, que Se relaciona com os Seus filhos, e nos aconselha a respeito dos nossos interesses humanos. Deus não é um ser impessoal como diz o Panteísmo. Deus é uma Pessoa que tem conhecimento completo, para aconselhar: Quem aconselha deve ter conhecimento da pessoa e das circunstâncias. Pois Deus tem um conhecimento completo de todas as pessoas e de todas as coisas. Isso é onisciência: Ele sabe de tudo. Conhece o fim desde o princípio, e pode ajudá-lo em todos os assuntos que lhe compete. Você pode ter esse conselho seguro e eterno em um Deus onisciente.

2º Atributo: V. 8: ''SENHOR, tenho-o sempre à minha presença''. Ele agora está presente, e não só presente, mas Ele está ''sempre'' presente. Segurança depende da presença contínua e sem interrupção de Deus. Isto só pode ocorrer porque Deus é onipresente, e, portanto, está presente em todos os lugares ao mesmo tempo, e com todas as pessoas do mundo e do Universo.

Você não pode fugir da presença de Deus. Porque se formos ao mais profundo abismo, lá Ele estará; se formos às mais altas nuvens, ele estará lá; se formos para dentro do oceano num poderoso submarino, lá Ele também estará. Isto é onipresença. Deus está presente, sempre, e em todos os lugares ao mesmo tempo.

Entretanto, qual é o segredo para manter a segurança? Note como diz o salmista: “o Senhor, tenho-O sempre à minha presença.” Ele está dizendo que ele tem a Deus, ao seu lado. Isso indica uma ação de sua vontade, que ele tem certeza de ter a Deus consigo e aprecia a Sua presença. Você gosta de estar à luz da presença de Deus? Então, você escorrega os joelhos nas primeiras horas do dia, e logo em seguida vai ler a Sua Palavra, e meditar nas páginas sagradas do Livro de Deus, antecipando o alvorecer? Davi fazia isso (Sl 119:147).

E você, qual é a sua prioridade? Você coloca a Deus em primeiro lugar? Para mantermos a segurança, precisamos colocá-lO sempre à nossa presença e fazer isso como o primeiro ato do dia. Tenha sempre a presença de Deus com você. Se nós tivermos sempre a Deus conosco, estaremos seguros.

3º Atributo: O v. 8, 2ª parte, ainda exalta outro aspecto de Deus como o único Refúgio eterno: ''não serei abalado!''. Isso nos lembra o poder e a onipotência divina: Com Deus não seremos abalados, pois Deus é Todo-poderoso. Ele tem poder para nos proteger de qualquer perigo.

As tempestades, os maremotos, os ciclones, os terremotos, os abalos sísmicos, as convulsões da terra e dos céus que serão abalados - tudo isso não poderá nos abalar se fizermos de Deus o nosso Refúgio, se nós confiarmos nEle como a nossa defesa; nós não seremos abalados, nós teremos segurança, a nossa única segurança, porque Deus é um Deus onipotente.

Portanto, não temos nada a temer. Certa vez, um menino loquaz e falador, caminhava junto ao seu pai, em um lugar solitário, e quando se aproximava a noite, as sombras se adensavam, e o menino começou a temer, mas logo se achegou ao pai, tomou a mão forte e calosa do pai e perguntou: “Papai, o senhor não está com medo, não é?” Não seremos abalados, se o Senhor está ao nosso lado, e temos consciência de Sua presença conosco.

IV - QUAIS SÃO OS RESULTADOS DA SEGURANÇA?

Qual foi a conclusão a que o Salmista Davi chegou?
1- Alegria: v. 9: "Alegra-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta"; aqui temos um paralelismo sinônimo. A pessoa que está segura, é alegre, porque nada tem a temer. Alegria é um dom de Deus; é o resultado de Sua segurança pelo poder e fruto do Espírito Santo. Se estamos com medo e inseguros, não podemos ter alegria. Portanto, Deus primeiro nos dá a segurança, e logo vem a alegria.

Deus é um Deus maravilhoso, um Deus de alegria e felicidade. Seria possível não amar um Deus onisciente, onipotente, onipresente e eterno, que é um Deus pessoal e amante, que quer nos dar refúgio e segurança, e alegria da salvação?

2- Repousov. 9, seg. parte: ''até o meu corpo repousará seguro.'' Ele está alegre, feliz, completamente seguro, porque até o seu corpo está seguro. Por quê? V.10. ''Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.'' - Aqui está a certeza da ressurreição. Davi crê que Deus não deixaria seu corpo no sepulcro, para sempre. Ele o libertaria das trevas e corrupção da sepultura, dando-lhe a imortalidade.

Este verso nos ensina algumas coisas importantes:

1) A alma pode morrerDisse Davi que Deus não deixaria a sua alma na morte; isso indica que o destino da alma é a morte, no momento em que morre o homem. Isso indica que a alma é mortal. Não se engane com os defensores da imortalidade da alma. Este não é o ensino da Bíblia. Ela ensina que nada existe em nós que seja eterno ou imortal. Que somos mortais e nada sobrevive à morte. Nossa esperança está em Deus ao nos chamar na primeira ressurreição (1Ts 4:16).

2) Deus jamais esquece dos Seus filhos. Mesmo na morte. Esta é a nossa grande segurança que temos em nosso Pai amorável e bondoso, que sempre está atento aos nossos interesses. Ele não se esquece de nós quando estamos vivos e atende a todas as nossas necessidades. Mas também promete se lembrar de nós na morte, e ao estarmos em um profundo sono, no qual não há sonhos nem pesadelos, “o sono da morte” (Sl 13:3). Cristo se lembrará de nós, ao vir em Seu reino para levar-nos ao Céu. Crente nessa segurança, foi que orou o ladrão na cruz: “Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino!” (Lc 23:42)

3) Este verso é messiânico e, portanto, também se refere a Jesus. Os escritores do Novo Testamento aplicaram estas palavras à ressurreição de Jesus Cristo. Sua ressurreição é a máxima certeza de nossa ressurreição; é a indicação de nossa eterna segurança. Sendo que temos um Deus que nos assegura a eternidade, qual é o futuro dos filhos de Deus?

3- Vida. Este é o outro resultado da segurança em Deus. V. 11: “Tu me farás ver os caminhos da vida.” Por aí, vemos que aquele que não troca ao Deus verdadeiro por falsos deuses, tem o grande privilégio da vida eterna, porque anda nos "caminhos de vida", os caminhos que levam à vida. Os caminhos da morte estão nas drogas, na imoralidade, no adultério, no vício, na transgressão e no pecado. Os caminhos da vida estão na verdade e na lei de Deus; na justiça e no amor.

4 – FelicidadeV.11, 2p: “na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.” Haverá também felicidade completa, um estado de satisfação indizível, jamais sentida no coração humano, que é descrita pelo salmista como a "plenitude de alegria". Haverá felicidade completa e incomparável, jamais experimentada neste mundo: haverá “delícias perpetuamente”; portanto, isso também indica felicidade eterna e imortal.

Será que você gostaria de possuir tanta segurança e tamanha felicidade? Não nos esqueçamos de que isso tudo recebemos apenas de Deus. Busquemos ao Senhor mais confiantemente. Aproximemo-nos dAquele que está tão perto de nós. Entreguemo-nos inteiramente a Jesus Cristo, o nosso grande Deus e Salvador. E nós estaremos seguros e felizes.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

Existe base bíblica para a interpretação das 2.300 “tardes e manhãs” (Dn 8:14) como 2.300 anos?


Estudos históricos bem abalizados demonstram que, até meados do século 19, a grande maioria dos comentaristas bíblicos protestantes interpretava as 2.300 “tardes e manhãs” como 2.300 anos (veja os citados por LeRoy E. Froom, The Prophetic Faith of Our Fathers, pp. 204-268; ou Alberto R. Timm, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas [Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista,
2000], pp. 21-25). Essa mesma interpretação continuou sendo aceita nos círculos protestantes pelo menos até o final do século 19.

Existem várias razões que nos levam a aplicar o princípio “dia-ano” de interpretação profética às 2.300 tardes e manhãs. Uma delas é o relacionamento entre as 2.300 tardes e manhãs e as 70 semanas de Daniel 9:24-27. A visão sobre as 70 semanas foi dada a Daniel como explicação adicional à visão das 2.300 tardes e manhãs (ver Dn 8:14, 26 e 27; 9:20-27). Nessa explicação, o único ponto de partida mencionado, que deve ser comum a ambos os períodos proféticos, é a expressão “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25). Essa ordem entrou em vigor em 457 a.C. (ver Ed 7:13). E não há como fazer com que as 70 semanas se estendam “até ao Ungido, ao Príncipe” (Dn 7:25), entre 27 e 34 d.C., sem que este período seja considerado como 70 semanas de anos, ou seja 490 anos. Agora, se aplicamos o princípio dia-ano às 70 semanas, como grande parte dos comentaristas o fazem, também devemos aplicá-lo as 2.300 tardes e manhãs.

Outra razão é o próprio contexto histórico. A visão das 2.300 tardes e manhãs foi dada “no terceiro ano do reinado do rei Belsazar” (Dn 8:1), rei de Babilônia. O cumprimento deveria ocorrer, segundo a própria visão, em “dias ainda mui distantes” (Dn 8:26), estendendo-se “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25), ou seja de 457 a.C., até o “tempo do fim”, o “último tempo da ira” e o “tempo determinado do fim” (Dn 8:17 e 19). Se interpretarmos as 2.300 tardes e manhãs como 1.150 dias literais (3 anos e meio) ou mesmo como 2.300 dias literais (7 anos), esse período não chegaria ao final do domínio persa, e muito menos ao tempo do fim.

Uma terceira razão é o princípio da “simbolização em miniatura”, assim denominado em 1843 por George Bush, professor de Hebraico e Literatura Oriental da New York City University. De acordo com esse princípio, sempre que a entidade envolvida em uma profecia bíblica aparece simbolicamente miniaturizada, o tempo profético envolvido foi igualmente miniaturizado, e deve ser interpretado com base no princípio dia-ano. Por exemplo, em Números 14, assim como os doze espias simbolizavam doze tribos, os 40 dias representavam 40 anos (verso 34). De modo semelhante, em Daniel 8, assim como o carneiro e o bode simbolizam dois reinos (Medo-Pérsia e Grécia), as 2.300 tardes e manhãs representam 2.300 anos.

Portanto, devemos interpretar as 2.300 tardes e manhãs como 2.300 anos.

Fonte: Sinais dos Tempos, setembro/outubro de 2000. p. 21

Explicação de Hebreus 4:12.


Hebreus 4:12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.

Esta expressão utilizada no livro de Hebreus, se encontra em um sentido figurado. As expressões “alma e espírito”, “juntas e medulas” descrevem até onde penetra a palavra de Deus. O valor desta figura de linguagem mostra que “vida” e “ânimo” são, pelo menos para os propósitos práticos, inseparáveis.

Para a sua melhor compreensão, vamos analisar o sentido bíblico de alma e espírito.

Alma – No Novo Testamento, a palavra traduzida por alma sempre vem do grego “psuche”. Mas esta palavra também se acha traduzida às vezes por:

a) Vida (Marcos 3:4, Lucas 6:9);
b) Ânimo (Atos 14:2; Hebreus 12:3);
c) Coração (Efésios 6:6).

Espírito – Espírito é traduzido do hebraico “ruach”, que o léxico de Gesênio define como “espírito, fôlego, ar em movimento, brisa, vida, sede dos sentidos, afeições e emoções de várias espécies, etc”. A palavra espírito, no Velho Testamento, é sempre traduzida de “ruach”, exceto em Jó 26:4 e Prov. 20:27, onde o original é “neshamah”. “Ruach” é a maior parte das vezes traduzida por espírito; mas muitas vezes foi traduzida por vento. (Todas as vezes que se encontra esta palavra no Velho Testamento, provem ela do original ruach) Outras vezes a tradução dá respiração (como no Salmo 104: 29). Outras, fôlego (Eclesiastes 3:19), sopro (Êxodo 15:8). Às vezes a tradução de espírito é ira, ar, tempestade.

Foi o paganismo que trouxe a principal e mais nociva perversão da doutrina bíblica. O ensino de que o corpo é mau e apenas um cárcere para a alma, ou espírito como querem alguns, é até mesmo grotesco e perigoso. Em vários períodos da história chegou-se a desprezar o corpo para que ele se consumisse logo liberando assim o espírito que é bom e eterno.

Tanto a Bíblia como o nosso linguajar comum e poético não pervertem as coisas. Por exemplo, quando a Bíblia diz que “saiu-lhe a alma e expirou”, quer simplesmente dizer: morreu. Quando dizemos “quer uma mãozinha?”, “estou distante mas minhas mãos estão estendidas até você”; não pensamos em mão pequena nem mão de borracha, apenas entendemos “estou pronto para ajudá- lo”.

Quando dizemos “põe a mão na consciência”, ninguém entende que a mão tem tal capacidade; entendemos: “dá uma refletida no assunto”.

Quando Jesus disse temei aqueles que podem matar o corpo e a alma, Ele deu-nos a entender duas coisas:

1) Para aqueles que pensam que a alma é imortal Ele disse: cuidado; pois ela pode morrer;

2) O sentido correto e simples é: “cuidado com morrer sem estar preparado para a vida eterna, pois que adianta o homem ganhar o
mundo inteiro e perder a sua vida” (alma)?

Quando ouvimos parlamentares falando “porque o espírito de nossa constituição (leis) aponta para a moralidade …, etc”, não entendemos que a lei tenha um ente ou ser em si mesma, mas sim que “o sentido, a direção, a intenção da lei aponta para a moralidade, …, etc.”

As expressões corpo, alma, espírito, coração, rins, pés, mãos, usadas na Bíblia podem receber a interpretação normal que damos a elas sem o vício da interpretação pagã.

Portanto a expressão “alma” e “espírito” em Hebreus 4:12 podem ser consideradas como se referindo ao nosso ser mais íntimo, mais pessoa. Deus, e Sua Palavra, alcançam o nosso mais profundo ser ajudando-nos a perceber nossas falhas e nos entregarmos completamente à vontade de Deus. 

sábado, 29 de setembro de 2012

Como Preparar Crianças Para O Batismo


A preparação de crianças entre as idades e sete e quatorze anos para o batismo envolve três passos simples.
1 – Leve as Crianças a uma decisão por Cristo
Ensine-lhes uma breve lição acerca do amor de Deus que enviou Seu Filho para morrer por nós, e está agora convidando cada um de nós a nos tornarmos parte de Sua Família. Cada um que crê é adotado como um dos filhos e filhas de Deus. Então as pergunte se querem fazer parte da família de Deus.

2 – Ensine-lhes as doutrinas primárias da Igreja Adventista do Sétimo Dia usando um jogo de lições adaptadas para a sua idade.
A – Lições adaptadas e ilustradas.
B –Certifique-se de fazer um apelo após o estudo e sele a decisão com uma oração repetida.

3 – Peça uma decisão pelo batismo
É importante que você envolva os pais das crianças no processo. Muitos pais que ainda não de decidiram ao batismo podem se unir à criança. E os pais que já são membros da Igreja darão maior apoio se são envolvidos.
Se os pais estão resistindo ao batismo de crianças, com tato e oração louve a sua preocupação para com os filhos, e ouça-os para identificar a causa da oposição ao batismo dos filhos. Uma vez conhecida a razão, explique para eles que Jesus quer que seus filhos O sigam e busque respostas às objeções.


4 – Coopere com o Espírito Santo
“Ao tocar o Espírito Santo o coração  das crianças, cooperai com Sua Obra. Ensinai-lhes que o Salvador as está chamando, que coisa alguma Lhe poderá causar maior alegria do que se entregarem a Ele na florescência e vigor de seus anos”.
                                                          A Ciência do Bom Viver, 44

Como saber se uma Criança está pronta para o Batismo

“Deus quer que toda criança de tenra idade seja Seu Filho, adotado em Sua família. Ainda que de pouca idade, podem os jovens ser membros da família da fé, e ter experiência preciosíssima.
A eminente  teólogo perguntou-se certa vez que idade deveria ter uma criança antes que houvesse razoável esperança de se tornar cristã. A idade nada tem com isso, foi a resposta”
                                                 Orientação da Criança,p.486
“Trabalhando em favor da conversão de nossos filhos, não devemos buscar violentas emoções como testemunho de convicção do pecado. Nem é necessário saber o tempo exato em que se convertem “
                                                 Desejado de todas as Nações p. 575

Há dois indicadores do preparo de uma criança para o batismo. Primeiro, eles devem possuir um relacionamento de respeito e obediência para com seus pais. Ellen White diz, “tão breve uma criança possa amar e confiar em sua mãe, pode ela amar e confiar em Jesus como o amigo de sua mãe. Jesus será seu Amigo, amado e honrado”
Segundo, a criança deve aceitar Cristo  como seu Salvador e ter um entendimento básico das doutrinas.

Advertência:
“...quanto mais os jovens permanecerem impenitentes, tanto mais confirmados se tornarão em resistir ao Espírito de Deus. Ao passarem os anos, é provável que diminuam a sensibilidade pelas coisas divinas e seja menor a susceptibilidade às influências religiosas. Diariamente Satanás trabalha para prendê-las aos hábitos de desobediência e no espirito de impenitência, havendo menos probabilidade de que se tornem cristãos”
                                                 Conselhos sobre Escola Sabatina,p. 80
                     Norman, Dossmam & Jones
                     Gaining Decisions. Personal Ministries Department
                     South Central Conference of S.D.A, 1977. p.p. 77- 80

Explosão da Vida Inesperada: O que explica a explosão cambriana?


Quarenta grandes grupos de animais aparecem do nada na parte inferior do registro fóssil. De onde é que esta "explosão cambriana" vem?

Mesmo 150 anos atrás geólogos viram que os fósseis mais antigos do mundo sentaram-se sobre milhares de metros de rocha que não continham fósseis em tudo. As mais baixas fossilíferas rochas foram na época chamados de "Cambriano" e as pedras e rochas abaixo deles "pré-cambriano." As rochas cambrianas contido eram abundantes em fósseis, assim passando do pré-cambriano para o Cambriano parecia uma "explosão" de fósseis, algo que veio a ser conhecida como a "explosão cambriana".

A busca para responder a perguntas de Darwin

Quando Charles Darwin publicou A Origem das Espécies , em 1859, considerou a explosão cambriana um dos desafios mais importantes para a sua posição inteira. Por quê?

Em vista de Darwin, espécies surgem de outras espécies em pequenos passos em períodos de tempo longos. Ele também achava que todos os animais evoluíram de um ancestral único ao longo de uma "árvore genealógica" de animais de espécies produtoras de novas espécies, semelhantes às famílias produzindo a próxima geração em uma árvore familiar humana.
Variedade inesperado
Variedade inesperada nas camadas inferiores, conhecidos como fósseis do Cambriano, é uma incrível variedade de criaturas marinhas sem quaisquer ancestrais abaixo deles. Este súbito aparecimento de variedade é um mistério para a evolução, o qual seria de esperar espécies de surgir em pequenos passos ao longo de períodos de tempo longos.


Como animais extremamente diferentes como os trilobites e braquiópodes (por exemplo, cascas de lâmpada) são encontrados em rochas cambrianas, Darwin inferiu que uma enorme quantidade de tempo e muitas, muitas gerações de espécies deve ter vindo antes do Cambriano (cerca de "442 milhões de anos atrás" pela secular datação radiométrica). Então, por que não havia nenhum ancestral desses animais encontrados como fósseis no pré-cambriano? Darwin sugeriu que os fósseis tinham sido formados, mas que há muito havia sido corroída. Uma vez que em mais lugares realmente estavam faltando entre o Cambriano e Pré-Cambriano (como "Unconformity Grande" Grand Canyon), a idéia de Darwin parecia razoável.

Assim, a busca era para encontrar os fósseis desaparecidos. Rochas pré-cambrianas foram procurados para achar fósseis, e no mundo foi procurado em lugares onde rochas pré-cambrianas não tinham sido erodidas. Então, o que tem sido o resultado de 150 anos de pesquisa? A explosão cambriana mais explosivo!

Respostas para as perguntas levam a mais perguntas

As camadas de rocha desaparecidas foram encontrados em cerca de uma dúzia de sítios ao redor do mundo, e os fósseis foram finalmente encontrados em rochas pré-cambrianas em todo o mundo. Mas os fósseis não eram como o esperado. Foram encontrados fósseis do pré-cambriano incluindo organismos bizarros muito diferentes dos animais do Cambriano sem seus antepassados, bem como fósseis de bactérias e embriões animais, mesmo microscópicas (embriões principalmente de esponja). Mas os ancestrais dos animais do Cambriano nunca foram encontrados. Se as rochas foram capazes de preservar as células individuais, poderiam ter preservado os animais que estavam realmente lá. Assim, parece que os antepassados do ​​Cambriano realmente nunca existiram!


O pesquisadores correram para outro problema. Eles também desenterraram mais fósseis do Cambriano. Além de trilobites e braquiópodes, encontraram equinodermos e até vertebrados. Na verdade, eles encontraram fósseis de todos os animais "grupos da coroa"-aqueles grupos mais diferentes uns dos outros e, assim, a partir de partes mais distantes (ou "coroa") do animal "árvore genealógica".
Perguntas Mais
Novas descobertas levantam questões-Em mais um dia de Charles Darwin, os cientistas ainda não tinha encontrado qualquer ancestrais dos animais nas camadas de fósseis do Cambriano. Depois de 150 anos de pesquisa, agora sabemos que não há camadas de rocha,estão faltando, e da variedade de animais do Cambriano é ainda maior do que Darwin sabia. Como tantas variedades surgem de repente?

Em outras palavras, se todos os animais evoluíram de um ancestral comum, os ramos principais da toda árvore evolutiva dos animais devem ter evoluído antes do Cambriano. Não são apenas os ancestrais dos trilobitas e braquiópodes que estão em falta, é os ancestrais de todos os 30-40 grandes grupos de animais (filos). Isso faz com que as rochas pré-cambrianas ainda mais vazia e as rochas cambrianas ainda mais cheia do que tinham originalmente aparecido!

O Cambriano tem outro problema: poucas espécies. Em nossa experiência cotidiana, se atender a dois norte-americanos que são 12ª primos  e descendentes do mesmo imigrante , esperamos encontrar muitos descendentes vivos de outros americanos que vieram do mesmo imigrante. Por razões semelhantes, se vemos animais muito diferentes no Cambriano, esperamos encontrar muitas, muitas outras espécies estreitamente relacionadas. Mas nós achamos muito menos espécies do que o esperado.

Medir o tempo em milhões de anos piorou ainda mais as coisas. Datação por radioisótopos usados ​​para espalhar a explosão cambriana fora mais de 100 milhões de "anos radiométricos," um refinamento dos métodos, mas diminuiu a explosão de algo da ordem de cerca de 10 milhões de anos radiométricos ou menos. Acima das camadas de rocha cambrianas encontramos outros animais que diferem dos animais cambrianos tanto como os animais cambrianos diferem uma da outra. No entanto, essas criaturas são datados de mais de 100 milhões anos radiométricas, após o Cambriano. Se a evolução fosse verdade, então, a explosão cambriana, pelo menos 100 milhões de anos radiométricos de mudança "normal" evolutiva teve que ocorrer em cerca de 10% desse tempo.

Mas se a evolução não pode explicar a explosão cambriana, o que pode?


Uma perspectiva bíblica dá respostas

Ao iniciar nossa investigação científica, com uma fé firme na verdade do relato bíblico do dilúvio, os cientistas podem encontrar uma solução para a explosão cambriana, que é tão misterioso dentro de uma perspectiva evolutiva.
Enterrar as criaturas do mar em escala mundial poderia ser obra de um dilúvio global. Isso também explica por que ver os animais da maioria dos grupos de coroa, mas relativamente poucas espécies. Se olharmos para o mundo de hoje, os ambientes típicos contêm exemplos de grupos mais coroa, mas relativamente poucas espécies totais. Se o Dilúvio enterrou um só ambiente de cada vez, em seguida, cada camada no registro fóssil reflete a mistura de grupos da coroa e de espécies de um ambiente.

Então, por que não vamos encontrar muitos fósseis abaixo do Cambriano? As primeiras etapas do dilúvio, quando as "fontes do grande abismo se romperam" ( Gênesis 7:11 ), estavam aparentemente muito violento. Muitos geólogos criacionistas acreditam que estas fases iniciais do dilúvio rasparam a maioria dos sedimentos pré-diluvianos para fora do piso do oceano. Isso teria destruído a maioria dos fósseis que haviam formado no mundo pré-Dilúvio. Então, só depois que a violência das águas tinha parcialmente acalmado, os sedimentos e os recém mortos habitantes do mar começaram a se formar as primeiras rochas sedimentares e fósseis do dilúvio (as rochas cambrianas e fósseis). Tão raramente, se em tudo, seria a pré-inundação de fósseis ser esperado sob as rochas mais antigas de inundação.

Ao iniciar nossa investigação científica, com uma fé firme na verdade do relato bíblico do dilúvio, os cientistas podem encontrar uma solução para a explosão cambriana, que é tão misterioso dentro de uma perspectiva evolutiva.

Dr. Kurt Sábio é o professor de ciência e teologia no Seminário Teológico do sul. Ele obteve seu doutorado em geologia pela Universidade de Harvard e publicou numerosos artigos sobre geologia bíblica. Ele também escreveu o livro Fé, Forma e Tempo .

Artigo traduzido do site answeringenesis pelo site Bíblia e a Ciência


Contagem Regressiva #4 – O enigmático número 666 (23/09/12)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cristianismo Satânico


Contagem Regressiva #3 (22/09) O selo de Deus e a marca da besta

Informativo Mundial das Missões – 29/09/2012

Informativo Mundial das Missões – 29/09/2012
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Via Daniel Gonçalves

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O que fazer quando as palavras ferem



Sem dúvida você já teve a sua quota de palavras que machucam. Você já sentiu a picada de uma ofensa bem dirigida. Talvez ainda esteja sentindo a dor. Alguém que você ama e respeita jogou-o no chão através de uma crítica ou um deslize da língua. E lá você se encontra, ferido e sangrando. Talvez as palavras tivessem a intenção de machuca-lo, talvez não; mas isso não importa. A ferida é profunda, e interna. Coração partido, orgulho ferido, sentimentos ofendidos. Talvez a sua lesão seja antiga… A dor antiga tremula inesperada e decisivamente, fazendo você lembrar-se das ásperas palavras que ainda não foram perdoadas.

Se você sofreu ou está sofrendo por causa das palavras de alguém, pode alegrar-se ao saber que existe um bálsamo para este mal…

Você sabe o que Jesus fez, não? Ele não pagou na mesma moeda. Não revidou a ferida, e não disse: “Vou te pegar”. Ele deixou o julgamento para Deus. Não assumiu a função de procurar vingança. Não exigiu desculpas. Não contratou caçadores de recompensa e não enviou nenhum destacamento… Se alguma vez uma pessoa mereceu dar um tiro de vingança, esta foi Jesus. Mas Ele não o fez. Ao contrário, Ele morreu por eles. Como pôde fazer isso? Não sei. O que sei é que de repente minhas feridas pararam de doer. Minhas queixas e tristezas se tornaram repentinamente infantis. (Extraído da obra No Wonder They call Him the Savior, de Max Lucado)

Caro internauta, como você responde quando alguém duvida de sua integridade, subestima sua opinião ou ignora o seu trabalho? Perde a paciência, guarda ressentimento, rebaixa a pessoa? Da próxima vez que as palavras de alguém o machucarem ou tiver que enfrentar alguma crítica, considere que Jesus escolheu cuidadosamente as palavras e usou as Escrituras para responder aos seus adversários.
Via Amilton Menezes

Contagem Regressiva #2 – Por quê existem tantas religiões? (21/09/12)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Política e o Cristão – Por Ellen White

Testemunho Especial Acerca da Política
“O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloqüência. Cristo convida Seus seguidores a chegarem à unidade nos puros princípios evangélicos que são positivamente revelados na Palavra de Deus. Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos, com segurança, tomar parte em nenhum plano político. Não podemos trabalhar para agradar a homens que irão empregar sua influência para reprimir a liberdade religiosa, e pôr em execução medidas opressivas para levar ou compelir seus semelhantes a observar o domingo como sábado. O primeiro dia da semana não é um dia para ser reverenciado. É um falso sábado, e os membros da família do Senhor não podem ter parte com os homens que o exaltam, e violam a lei de Deus, pisando Seu sábado. O povo de Deus não deve votar para colocar tais homens em cargos oficiais; pois assim fazendo, são participantes nos pecados que eles cometem enquanto investidos desses cargos.”

“O Senhor deseja que todos os portadores da mensagem para estes últimos dias compreendam que há grande diferença entre os que professam a religião, mas não são praticantes da Palavra, e os filhos de Deus, que são santificados pela verdade e têm aquela fé que atua pelo amor e purifica a alma. O Senhor refere-Se aos que pretendem crer na verdade para este tempo, os quais não discernem, porém, qualquer incoerência em tomarem parte na política, misturando-se com as pessoas violentas destes últimos dias, como os circuncisos que se misturam com os incircuncisos, e declara que destruirá ambas as classes juntamente, sem distinção. Estão fazendo uma obra que não lhes mandou fazer. Desonram a Deus por seu espírito faccioso e por suas contendas, e Ele condenará de igual maneira a ambas as classes.”

“Talvez se pergunte: Não devemos ter ligação alguma com o mundo? A Palavra do Senhor tem de ser nosso guia. Qualquer ligação com os infiéis e incrédulos, que nos viesse identificar com eles, é proibida pela Palavra. Temos de sair do meio deles, e ser separados. Em caso algum devemos unir-nos a eles em seus planos de trabalho. Mas não devemos viver isoladamente. Cumpre-nos fazer aos mundanos todo o bem que nos seja possível. Cristo nos deu um exemplo disto. Quando convidado a comer com publicanos e pecadores, não Se recusava; pois de nenhum outro modo, senão misturando-Se com eles, poderia chegar a essa classe. Mas, em toda ocasião lhes dava talentos de palavras e influência. Puxava temas de conversação que lhes apresentavam ao espírito os interesses eternos. E esse Mestre nos ordena: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos Céus.” Mat. 5:16.

Há uma grande vinha a ser cultivada; mas, conquanto os cristãos tenham de trabalhar entre os incrédulos, não se devem parecer com os mundanos. Não devem gastar seu tempo a falar de política e agir em favor dela; pois assim fazendo, dão oportunidade ao inimigo de penetrar e causar desinteligências e discórdias. Aqueles, dentre os pastores, que desejam ser políticos, devem perder suas credenciais; pois essa obra Deus não deu a elevados nem a humildes dentre Seu povo. Deus pede a todos quantos ministram em palavra e doutrina, que dêem à trombeta um sonido certo. Todos quantos receberam a Cristo, pastores e membros leigos, devem levantar-se e resplandecer; pois grandes perigos se acham iminentes sobre nós. Satanás está agitando os poderes da Terra. Tudo neste mundo se acha em confusão. Deus pede a Seu povo que mantenha acima de tudo a bandeira que apresenta a mensagem do terceiro anjo. Não devemos ir a Cristo por intermédio de algum ser humano, mas por meio de Cristo devemos compreender a obra que Ele nos deu a fazer pelos outros.

Deus apela para Seu povo, dizendo: “Saí do meio deles, e apartai-vos.” II Cor. 6:17. Ele pede que o amor que tem manifestado por eles seja retribuído e evidenciado por meio de voluntária obediência a Seus mandamentos. Os filhos de Deus têm de separar-se da política, de toda união com os incrédulos. Não devem ligar seus interesses aos do mundo. “Provai vossa aliança comigo”, diz Ele, “permanecendo como Minha herança escolhida, como um povo zeloso de boas obras.” Não tomeis parte em lutas políticas. Separai-vos do mundo, e refreai-vos quanto a introduzir na igreja ou na escola idéias que hão de levar a contendas e perturbações. As dissensões são o veneno moral introduzido no organismo pelos seres humanos egoístas. Deus quer que Seus servos tenham clara percepção, verdadeira e nobre dignidade, para que sua influência manifeste o poder da verdade. A vida cristã não deve ser vivida a esmo ou depender de emoções. A verdadeira influência cristã, exercida para a realização da obra designada por Deus, é um precioso instrumento, e não se deve unir com política, ou ligar em união com incrédulos. Deus tem de ser o centro de atração. Toda mente em que o Espírito Santo opera, satisfar-se-á com Ele.” Fundamentos da Educação Cristã, págs. 475, 482 e 483.

Nossa Atitude Quanto à Política

“”Nenhum de nós vive para si.” Rom. 14:7. Lembrem os que são tentados a tomar parte na política, que todo passo que eles dão tem sua influência sobre outros. Quando pastores, ou outros que ocupem posição de responsabilidade, fazem observações a respeito desses assuntos, não podem recolher os pensamentos que plantaram em outros espíritos. Sob as tentações de Satanás, puseram em operação uma corrente de circunstâncias conducentes a resultados que eles mal sonham. Um ato, uma palavra, um pensamento atirado à mente do grande ajuntamento humano, caso leve a sanção celestial, dará uma colheita de preciosos frutos; mas, se é inspirado por Satanás, fará brotar a raiz de amargura com que muitos serão contaminados. Portanto, os mordomos da graça de Deus, em todo ramo de serviço, estejam alerta quanto a não misturar o comum com o sagrado.

Por mais de uma vez Cristo foi solicitado a decidir questões políticas e jurídicas; mas recusava-Se a interferir em assuntos temporais. … Ele ocupava no mundo o lugar de Cabeça do grande reino espiritual para cujo estabelecimento aqui viera – o reino da justiça. Seus ensinos tornaram claros os princípios enobrecedores, santificadores que regem Seu reino. Mostrou que a justiça, misericórdia e amor são as forças dominantes no reino de Jeová.” Testimonies for the Church, Vol. 9, pág. 218 e Obreiros Evangélicos, pág. 396.

“A vida de Cristo estabeleceu uma religião em que não há diferenças, a religião em que judeus e gentios, livres e servos são ligados numa fraternidade comum, iguais perante Deus. Nenhuma questão política Lhe influenciava a maneira de agir. Não fazia diferença alguma entre vizinhos e estranhos, amigos e inimigos. O que tocava Seu coração era uma alma sedenta pelas águas da vida.” A Ciência do Bom Viver, pág. 25.

“Nossa obra é vigiar, esperar e orar. Examinai as Escrituras. Cristo vos advertiu a não vos misturardes com o mundo. Devemos sair dentre eles e separar-nos “e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso”. II Cor. 6:17 e 18. Sejam quais forem as opiniões que tenhais em relação a dar o vosso voto em questões políticas, não as deveis proclamar pela pena ou pela voz. Nosso povo deve silenciar acerca de questões que não têm relação com a terceira mensagem angélica. Se já um povo se deveu aproximar de Deus, esse é o povo Adventista do Sétimo Dia. Têm sido feitos admiráveis projetos e planos. Tem-se apoderado de homens e mulheres um ardente desejo de proclamar alguma coisa, ou ligar-se com alguma coisa; eles não sabem o quê. O silêncio de Cristo sobre muitos assuntos, porém, era verdadeira eloqüência. …

Irmãos, não vos lembrais de que a nenhum de vós foi imposta pelo Senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a Palavra do Senhor. …

Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas. Todos fariam bem em dar ouvidos à Palavra de Deus: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações. Não há terreno seguro em que possam estar e trabalhar juntos. O fiel e o infiel não têm terreno neutro em que possam encontrar-se.” Mensagens Escolhidas Vol. 2, págs. 336 e 337.

A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo.” O Grande Conflito, págs. 578, 579 e 592.

“A conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo. A familiaridade com o pecado inevitavelmente o fará parecer menos repelente. Aquele que prefere associar-se aos servos de Satanás, logo deixará de temer o senhor deles. Quando, no caminho do dever, somos levados à prova, como o foi Daniel na corte do rei, podemos estar certos de que Deus nos protegerá; mas se nos colocamos sob tentação, mais cedo ou mais tarde cairemos.” O Grande Conflito, pág. 509

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“Disseminai-os como as folhas no outono. Esse trabalho deverá continuar sem estorvo de pessoa alguma. Almas perecem sem Cristo. Sejam elas advertidas de Seu breve aparecimento nas nuvens do céu.”Testemunhos Seletos Vol.3, Pág. 325

Que Deus continue nos estendendo a Sua misericórida, nos oriente e nos abençoe a todos.
Via Adventismo em Foco

Contagem Regressiva #1 (20/09/12) Sinais dos Tempos com Pr. Luís Gonçalves

A Grande Esperança – Testemunho de Carlos

Proposta para descanso ao domingo em Israel avança com apoio do Primeiro-ministro



'O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu a sua aprovação tácita para experimentar a proposta do Vice-primeiro-ministro Silvan Shalom para tornar o domingo um dia sem trabalho e escola, fontes próximas de Shalom confirmaram esta quarta-feira.

Shalom tem vindo a insistir há anos na sua proposta para uma semana de trabalho mais curta, mas até há pouco tempo parecia que um comité nomeado por Netanyahu iria bloquear a iniciativa. Uma trégua política entre Netanyahu e Shalom durante o último mês deu nova vida à proposta.

O Primeiro-ministro e Shalom discutiram a ideia num encontro a 2 de setembro. As suas equipas continuaram o debate desde então e fizeram progressos.

Representantes do comité, liderados pelo Diretor do Conselho Económico Nacional, Prof. Eugene Kandel, discutiram com os conselheiros de Shalom maneiras de testar a iniciativa, e devem encontrar-se novamente já na quinta-feira.

Uma possibilidade é estabelecer um domingo de descanso por mês. Mas os parceiros de Shalom disseram que tal projeto piloto é apenas uma forma de testar a iniciativa e implementá-la por fases.

Tais testes e fases são vistas como cruciais para obtenção da aprovação pelas organizações económicas e entidades que se opõem ao encurtamento da semana de trabalho.

Uma fonte próxima de Kandel disse que o comité publicaria as suas conclusões imediatamente após o fim das festas judaicas, no próximo mês. Disse que Netanyahu não emitiria a sua opinião sobre o assunto antes de estudar as conclusões.

“Estou feliz por qualquer progresso no sentido de implementar a minha iniciativa para um fim-de-semana mais longo aos Sábados e domingos em Israel”, disse Shalom. “Este é outro passo que eventualmente permitirá implementar plenamente a proposta”. Fonte: The Jerusalem Post, notícia publicada a 19 de setembro de 2012 (negritos meus para destaque)

Nota: outra evidência da crescente relevância que o descanso ao domingo está a ter pelo mundo fora. Neste caso, é mais significativo ainda, pois falamos da mais importante nação sabática do mundo!

Via O Tempo Final


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Salmo 15 - O Verdadeiro Cidadão do Céu


Você já se perguntou se está preparado para entrar no Céu? Quais seriam as qualidades necessárias para entrar no Céu? Como posso viver de tal modo que não seja decepcionado em minhas expectativas e anseios para morar um dia no Paraíso Celeste? De fato, esta é uma grande preocupação, e deve ser respondida, antes que seja tarde demais.

O Salmo 14 ensina a universalidade do pecado: todos são pecadores, e não há quem busque a Deus. Mas, de acordo com o Salmo 15, como poderia um pecador sequer pensar na possibilidade de entrar na presença de Deus? Após a revelação do Salmo 14, é lógico pensar na impossibilidade de termos acesso a Deus. Entretanto, diz o Salmo 5:7, que é pela riqueza da misericórdia de Deus que entramos na Sua casa, e nos prostramos diante do Seu santo templo, no seu temor. É pela graça de Deus que somos transformados de pecadores em santos. Somente os santos habitarão no Seu “santo monte”.

O salmo 14 foi escrito para que soubéssemos quão pecadores somos. O Salmo 15 foi escrito para que soubéssemos quão perfeitos podemos ser. O Salmo 14 nos coloca no pó; o Salmo 15 nos coloca na glória. O Salmo 14 humilha o pecador; o Salmo15 exalta o justo. Ele é estimulante e desafiador. Ele nos leva a um profundo exame de consciência e a um desejo de agradar a Deus a fim de podermos estar com Ele. Este é o verdadeiro equilíbrio das Escrituras. 

Este salmo é mais uma jóia da Inspiração que usou o poeta Davi para nos presentear com a sabedoria divina. Aqui estão as qualidades do verdadeiro cidadão do Céu. Portanto, trata-se de um assunto essencial, a fim de que não fiquemos desavisados de nossas obrigações espirituais e sociais para com Deus e nosso semelhante.

I – UMA PERGUNTA PERSCRUTADORA (v. 1)

O salmo começa com uma pergunta dirigida a Deus Jeová: “Quem, SENHOR, habitará no Teu tabernáculo? Quem há de morar no Teu santo monte?” Esta é uma das perguntas mais perturbadoras, temidas e decisivas. Já pensou se você fizesse esta pergunta e Deus lhe respondesse: “Você está longe disso!”? Mas Cristo disse certa vez para alguém: “Não estás longe do reino de Deus!” (Mc 12:34).

Muitos estão se perguntando em nossos dias: Diante de tantas igrejas cristãs, qual é a igreja verdadeira? Qual é a que se aproxima um pouco mais da verdade? Mas a pergunta que deveria estar em nossa mente, nestes dias de tanta insegurança e confusão religiosa é esta: “Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” Certamente, uma pessoa que fizer tal pergunta jamais será desapontada com referência à verdade.

A palavra “SENHOR” é correspondente a Yahweh no original, e, portanto, invoca ao próprio Jeová, que é o Deus da redenção e da aliança com o Seu povo. “Tabernáculo” ou “tenda” é o símbolo tradicional de Sua presença para um peregrino, porque somos peregrinos neste mundo, em direção à Canaã celestial, onde é o país dos nossos sonhos. Isso nos traz à lembrança o texto de Hebreus 11, onde lemos acerca dos Heróis da fé, como os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, além de muitos outros, que viveram em tendas e ansiavam habitar com Deus, mas morreram sem ter obtido a concretização de suas esperanças.

Por outro lado, a expressão “santo monte” se refere ao monte Sião, onde foi edificado o templo de Jerusalém, a casa de Deus, na Palestina, monte que se tornou um símbolo da habitação de Deus no Céu, onde foram vistos os 144.000 diante do Seu trono (Ap 14:1).

A pergunta (Sl 15:1) de início poderia transparecer uma conotação legalista, em que certas pessoas exclusivas teriam acesso à morada de Deus, na condição de preencher certos requisitos da Lei e dos mandamentos de Deus. De uma leitura superficial, alguém poderia citar as palavras deste Salmo para dizer que ninguém pode alcançar um alvo tão elevado como a pretensão de habitar com o Eterno, o Criador do universo.

Entretanto, o contexto indica que esse não é o caso. Qualquer pessoa pode chegar ao soberano ideal de subir ao Céu e habitar com o Altíssimo por toda a eternidade. A primeira coisa que tal pessoa faz é se dirigir a Deus e Lhe fazer a mesma pergunta, sinceramente: “Senhor, como é que eu posso estar contigo sempre e morar em Tua companhia? Senhor, eu Te anseio e desejo tanto morar contigo, porque te amo tanto que desejo habitar no Céu onde estás. Como é que eu consigo isso?”

II – UMA RESPOSTA INTRIGANTE (vs. 2-5b)

A pergunta acima só será feita por uma pessoa humilde que já possui características essenciais para ser um cidadão do Céu, porque está sendo atraída pelo Espírito Santo, e é um crente no poder, na bondade e sabedoria de Deus. A resposta de Deus para tal pessoa é como encontramos nos versos seguintes.

1 – O Cidadão do Céu é Íntegro (v. 2a)

“O que vive com integridade.”

Arthur Gordon numa conferência em 1986, contou a seguinte história: Na sala de operação de um grande hospital, uma jovem enfermeira experimentou seu primeiro dia de responsabilidade total.
- "O senhor retirou 11 esponjas, doutor," disse ela ao cirurgião. "Nós usamos 12."
- "Nós as removemos todas," de­clarou o doutor. "Vamos fechar a incisão agora mesmo."
- "Não!" objetou a enfermeira. "Nós usamos 12."
- "Eu tomo a responsabilidade!" re­torquiu o cirurgião com severidade "Suture!"
- "O senhor não pode fazer isso," gri­tou a enfermeira. "Pense no paciente!"
O doutor sorriu e mostrou à en­fermeira a 12ª esponja. - "Você passou," disse o médico. Ele estava testando sua integridade - e ela tinha passado no teste.

O salmista apresenta a maior virtude do cidadão do Céu: integridade! Esta é uma palavra que tem significado amplo. Muito mais do que a ilustração acima pôde transmitir. Não basta procurar um Dicionário para defini-la. Um Dicionário diria que integridade é “inteireza moral, retidão, imparcialidade, inocência” (Michaelis). Entretanto, integridade vai muito além da simples ética moral; integridade na Bíblia é excelência moral na ética e na espiritualidade. É um conjunto de qualidades morais e espirituais que justificam a sua existência. Portanto, para definir integridade corretamente é preciso consultar a Bíblia.

Integridade no Salmo 15 vem da palavra hebraica “tâmyîm” que significa “perfeição”, como encontramos em Gênesis 17:1, onde lemos a mensagem de Deus para Abraão: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito.” Esse homem de Deus tinha 99 anos e ainda não era perfeito. Em certo sentido isso é uma consolação para todos. Mas Deus lhe dava a fórmula para ser perfeito e íntegro: “Anda na minha presença!” Abraão em sua natureza pecaminosa não era íntegro, tanto é que falhou em algumas vezes, mentindo, desconfiando e dissimulando. Mas quando ele se encontrava na presença de Deus, e andando com Ele, era íntegro e perfeito.

Portanto, integridade significa harmonia com Deus, porque ninguém é completo se não estiver em harmonia com o seu Criador.

Assim, integridade é excelência de caráter espiritual que se expande para todas as áreas da vida, e que só pode ser adquirida por meio de uma obra de Deus que permitimos ser realizada em nós, pelo Espírito Santo. Vem do próprio conhecimento do Todo-Poderoso.

Integridade é o clímax de todas as virtudes. É por isso que ela vem em primeiro lugar. Logo depois, vemos as demais virtudes, nos versos seguintes, que são apenas um desdobramento da integridade, e que servem apenas de ilustrações não exaustivas do que faz ou deixa de fazer uma pessoa íntegra. Este é o método em muitos poetas e profetas do Antigo Testamento: Primeiro eles apresentavam o clímax, o melhor, e depois passavam a demonstrar como chegar lá.

Integridade (“tâmyîm” = perfeição) é mais do que aparência externa. Integridade é uma virtude que parte do coração. Os perfeccionistas sem Deus não possuem integridade no sentido bíblico, e na realidade são apenas uma aparência do que se pode ver de seus atos refinados e medidos, externamente. Eles são retratados em Romanos 7, que pinta o quadro do homem que tenta fazer tudo bem, tudo correto, mas faz o mal, porque desconhece a Jesus Cristo. Eles não são perfeitos, apenas tentam ser e, muitas vezes, escondem as suas más intenções, que conspiram contra a integridade verdadeira, que se manifesta em primeiro lugar na vida correta com Deus.

Integridade é amor. É santidade. É andar com Deus, sinceramente. Portanto, a pergunta está respondida: Só uma pessoa santa, íntegra, que tem um relacionamento sincero com Deus poderá habitar no “santo monte”. Qualquer outra virtude parte desse fundamento. E qualquer pessoa pode chegar a esse ideal, se ela desejar ardentemente andar com Deus e viver pelo Seu poder.

2 – O Cidadão do Céu é Justo (v. 2b)

Ele “pratica a justiça.”

Em maio deste ano, um pastor adventista foi ao supermercado de Itajaí, e quando passou pelo caixa com as compras, notou que a jovem não registrara dois produtos iguais, no valor de R$ 14,90 cada. Logo a seguir, sua esposa também percebeu a falha através da nota, e ambos voltaram. Para surpresa da jovem atendente, o pastor lhe disse que ela precisava cobrar R$ 29,80 a mais por dois produtos que haviam passado sem cobrança.

Então, o cartão lhe foi entregue, ela seguiu o procedimento e agradeceu por aquela “gentileza” rara. Isso realmente não se chama de gentileza; o seu nome é “justiça”. Justiça é dar a alguém o que lhe é de direito exclusivo; justiça é dar a alguém o que ele merece. Injustiça seria ficar calado, e levar dois produtos para casa, sem ter pago por eles.

Se integridade é harmonia com Deus, justiça é harmonia com o próximo. Ser íntegro é cumprir os 4 mandamentos referentes a Deus. Ser justo é cumprir os 6 mandamentos referentes ao próximo. Portanto, nestas duas palavras, integridade e justiça, temos resumida toda a Lei dos 10 Mandamentos. Todas as outras virtudes estão baseadas nestas duas e partem delas. O cidadão do Céu é íntegro, e, portanto, ele será justo em todas as suas transações, e em todos os seus relacionamentos, ele será justo com o seu vizinho, até mesmo quando este lhe for injusto.

Ele poderá ser até perseguido por causa da justiça, como previu Cristo em Seu sermão do monte, mas ele ainda assim será justo e correto. Ele sabe que as suas ações são vistas por Deus, e é só isso o que importa, porque ele só deseja fazer a Sua vontade soberana. Essa justiça ele alcança mediante a fé em Jesus Cristo e na Sua confiança no Pai, em Quem ele se deleita e se compraz, como um filho de Deus. (Rm 3:22-24).

3 - O Cidadão do Céu é Verdadeiro (v. 2c)

“E, de coração, fala a verdade.” Ele gosta tanto da verdade que não mente nem por brincadeira!

Hoje vivemos em um mundo de mentiras. Estamos cheios de mentiras por todos os lados. Mentem as propagandas, os filmes de Hollywood, mentem as novelas, mentem revistas e noticiários. Mentem promotores e juízes, mentem os réus e seus advogados. Mentem os patrões e os empregados uns aos outros. Esta é a vida dos cidadãos deste mundo: enganando e sendo enganados.

Certa vez, um colportor vendeu uma coleção de livros para o chefe de uma família no interior da Bahia. Ele assinou o pedido e o colportor prometeu voltar com os livros em 30 dias. Quando chegou o colportor, bateu à porta. Demorou algum tempo até que chegou uma jovem dizendo: “Meu pai não está!” Nesse exato momento, chegou correndo a sua irmãzinha, que ao ouvir isso, falou: “Está sim, o papai está!” E saiu gritando pela casa: “Papai, papai, vem aqui; tem um homem na porta que quer falar com o senhor!”

Outra vez, um senhor bateu à porta de uma casa. Veio uma jovem bem orientada pelos pais, e, imaginando que era alguma cobrança que já esperavam, disse: “Meu pai não se encontra!” O homem respondeu: “Que pena! Eu queria pagar uma dívida que eu tenho com ele!” A moça prontamente falou: “Ah, se é para receber, então, ele está!”

Mas o cidadão do Céu “fala a verdade”! De que modo? “de coração”. Ele é íntegro, e, portanto, ele é verdadeiro porque fala a verdade que procede do coração. Ele é sincero no que diz e fala as coisas exatamente como são, sem fingimentos, sem insinuações ou suposições. Ele está seguro em Deus e, portanto, não teme dizer a verdade. Ele está ligado à Fonte da verdade, e, portanto, ele crê na verdade, fala “a verdade, só a verdade e nada menos do que a verdade”.

Ele também fala a verdade da luz do Evangelho de Deus aos outros. Ele é verdadeiro, e fala a verdade, de coração. Essa coragem e amor à verdade e ao semelhante vem do seguir Jesus Cristo que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6).

4 - O cidadão do Céu é benévolo (v. 3)

“O que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho.”

Certa senhora resolveu sair de casa numa manhã. Ela iria acompanhada de 3 garotas, suas filhas. E chovia um pouco e ela tomou o seu guarda-chuva, e disse: "Vamos nos proteger." E as jovens tomaram também uma sombrinha cada uma. Esperaram um pouco no ponto do ônibus até que chegou. E não havia muito lugar, estava lotado, mas as meninas conseguiram um lugar para a mamãe. E a senhora se assentou ali, e para não incomodar a vizinha ao lado, ela pôs o seu guarda-chuva molhado do lado direito. E lá estava ela com seus pensamentos sem perceber que o ônibus estava se aproximando da sua parada. E as meninas disseram: "Mamãe, está na hora!", e deram o sinal. E aquela senhora preocupada em descer, tinha esquecido de que lado tinha posto o guarda-chuva, e ao invés de ela tomar o guarda-chuva à direita, ia pegando o outro do lado esquerdo. E a mulher que estava do lado já aprontou ali um barulho. Enquanto a senhora descia, ela falava ao pessoal do ônibus: "Este mundo está cheio de ladrões. Já queriam me levar o guarda-chuva. Afinal de contas, eu não sou tão rica!", e humilhava a senhora que cometera um engano.

Lá fora aquela mulher que era uma cristã, disse às suas filhas: "Que pena, a gente sai com bom espírito, e às vezes um fato assim atrapalha a gente." E as meninas disseram: "Esquece isso, mamãe! Deixa isso pra lá. Vamos fazer as nossas compras." E elas estiveram na cidade algumas horas. Depois voltaram, mas era ainda cedo. Mas a senhora já estava cansada e as meninas resolveram fazer um passeio, visitar uma amiga.

A mamãe, porém, queria voltar para casa. Mas não chovia mais. Então, as meninas disseram: "Mamãe, a senhora leva para casa os guarda-chuvas." E a senhora pegou agora os 4 guarda-chuvas e os enfeixou e esperou alguns momentos na fila do ônibus. Chegando o ônibus, ela entrou e lá estava aquela mulher que fez o barulho. E aquela mulher olhou bem, reconheceu aquela senhora, e disse à sua companheira: "Olha aí, o mundo está mesmo cheio de ladrões. Esta mulher ia indo para a cidade e ela quis roubar o meu guarda-chuva, e não conseguiu, porque eu vi e reclamei. Mas ela já conseguiu 4!"

No entanto, aquela mulher estava julgando falsamente. Ela estava detratando um bom caráter. Ela estava difamando e lançando injúria contra uma pessoa justa. Mas assim não age um cidadão do Céu. Ele tem um coração benévolo e pergunta antes de tirar conclusões precipitadas. Ele investiga as coisas sobre o que fala, a fim de poder exercer a benevolência mesmo com a língua e ninguém precisa se proteger de tal pessoa benevolente. Ele é amorável e tem muita consideração para com a reputação dos outros. É um verdadeiro candidato para entrar no Céu, onde não existe a maldade dos nossos dias.

5 - O cidadão do Céu é criterioso (v. 4a)

“O que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo,
mas honra aos que temem ao SENHOR.”


Uma das virtudes mais preciosas, uma das virtudes mais atraentes e, não obstante, mais raras, é a sensibilidade no julgamento. O cristão possui critérios básicos para julgar coisas e pessoas. Ele vive por princípios e não por mero sentimentalismo. Ele sabe julgar e procede corretamente quando julga.

Mas alguém poderia dizer que isso vai contra as regras do sermão do monte. Respondemos que Cristo não condenou o ato de julgar em si mesmo, o juízo exato que se faz normalmente em nossa maneira de ver pessoas e coisas.  O que Cristo censurou, o que Ele condenou foi o juízo temerário, quando disse: “Não julgueis, para que não sejais julgados.” (Mt 7:1).

Mas note que Ele continua: “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” (v. 2). Ou seja, cada um tem o seu critério para julgar, e todos julgam constantemente, porque é impossível ver uma situação e não passá-la pelo crivo da inteligência. Entretanto, o Mestre dos mestres reprovava, isto sim, o juízo temerário, o juízo perigoso, porque é imprudente, precipitado, injusto e parcial. Mas o próprio Cristo foi criterioso, ao dizer: “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas!...” (Mt 23:13).

O apóstolo Paulo ensina, ademais, que todos somos juízes, e, portanto, devemos como cristãos, exercer esse direito com prudência e harmonia, e pecamos quando somos omissos no julgar: “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!... Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade?” (1Co 6:3,5).

O cidadão do Céu é criterioso, é fino em seu julgamento, e sabe quando e onde separar coisas e pessoas. Ele despreza o “réprobo” (rejeitado, não aprovado), e o coloca em seu devido lugar. Ele está baseado nas Escrituras. É o mesmo apóstolo Paulo quem continua o argumento: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1Co 6:9-10). Entretanto, o homem íntegro e justo sabe também estabelecer o equilíbrio e ama as pessoas, dando-lhes a oportunidade de conhecer a verdade.

Ele também “honra aos que temem ao Senhor”. Aliás, não se pode fazer isso sem primeiro ser criterioso. Paulo completa esse pensamento, ao dizer: “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” (Rm 13:7). De fato, o cidadão do Céu não só honra aos que temem a Deus, como também se regozija na companhia deles. Como disse o próprio Davi: “Quanto aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer.” (Sl 16:3).

Mas nessa passagem (Sl 15:4), vemos nas entrelinhas que ele não só honra aos que temem ao Senhor, como também ele mesmo teme ao Senhor, porque integridade é um relacionamento submisso a Deus. Portanto, não podemos dizer que este salmo é legalista em sua estrutura, porque possui subentendido o pensamento de um homem ligado a Deus. Somente esse homem poderá morar com Ele, e habitar em Seu santo monte.

6 - O cidadão do Céu é confiável (v. 4b)

“O que jura com dano próprio e não se retrata.”

Winton Beaven, vice presidente do Kettering Medical Center, escreveu: “Eu cresci numa comunidade rural da parte superior do estado de Nova Iorque. Meu avô era fazendeiro. Havia poucos contratos escritos. Negócios eram fechados apenas com um aperto de mão. ‘A palavra de um homem era seu fiador,’ costumava dizer meu avô. Se uma pessoa concordou em fazer algo, ela o fará, pouco importam as conse­quências.”

Muito tempo atrás, enquanto o Duque da Burgúndia presidia o Gabi­nete do Conselho Francês, um dos ministros propôs que se rompesse de­terminado tratado, já que o rompimento resultaria em vantagens econômicas importantes para o país. Muitas razões "boas" foram apresentadas para justificar o ato. O duque ouviu em silêncio. Depois que todos fala­ram, ele se ergueu e, colocando a mão sobre uma cópia do acordo, disse com firmeza: "Cavalheiros, nós assinamos um tratado!" E isso encerrou a questão.

Você pode falar com uma pessoa tal e firmar um compromisso, e você sabe que pode confiar nessa pessoa porque ela mantém a palavra, “e não se retrata” mesmo que saia prejudicada desse acordo. Isso é o mínimo que se espera de um cidadão do Céu. Isso é o que se espera de um cristão que professa estar se preparando para um dia morar com Deus.

7 - O cidadão do Céu é honesto (v. 5a,b)

“O que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente.”

Honestidade é a virtude de um homem íntegro, porque a integridade é a mãe da honestidade, é a raiz de todas as virtudes. Mas, infelizmente, são raros os homens honestos. Vemos na política, no comércio, na alfândega, e algumas vezes na igreja, e em todos os lugares o império da corrupção.

O texto não diz que esse homem justo e íntegro não empresta o seu dinheiro. Diz que ele não empresta com “usura”. Usura é juro excessivo, lucro exagerado, avareza, mesquinhez, ganância. Se um amigo vier lhe pedir algum dinheiro emprestado porque está em dificuldades financeiras, ou porque perdeu alguns bens e precisa reavê-los, ou porque foi roubado, o cristão não se aproveita dessas circunstâncias para exigir juros altos acima do estipulado pelo senso mais honesto, ou por um percentual justo, combinado antecipadamente. Ele não aproveita as oportunidades para roubar do seu semelhante.

Ele também não aceita suborno contra uma pessoa inocente. Imagine um homem pobre e simples que está sendo julgado. Ele tem poucos argumentos para provar a sua inocência, mas todos sabem que ele não é culpado. Então o promotor, querendo ganhar a questão, em um lapso incrível do sistema, propõe aos jurados uma certa quantia em dinheiro, para que votem contra o réu. Um homem íntegro, um verdadeiro cristão, rejeita essa oferta corrupta imediatamente. “Ele não se compra e nem se vende”. Ele não se corrompe com dinheiro, e tem misericórdia dos fracos, que muitas vezes são justos, mas oprimidos pelos ímpios. O cidadão do Céu é honesto e não se aproveita da fraqueza dos outros para aumentar a sua conta bancária.

Vale aqui recordar as palavras do livro Educação: “A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” (Ellen White, Educação, pág. 57).

III – UMA PROMESSA ALVISSAREIRA (v. 5c)

“Quem deste modo procede não será jamais abalado.”

Aqui temos a promessa de Deus para todos os que seguem os passos de Jesus Cristo e estão se preparando para entrar no Céu e habitar no monte Sião, junto a Deus e os santos anjos.

Estamos no limiar da eternidade, e muitos vivem em uma falsa segurança. Somente os que são íntegros poderão entrar nos portais das mansões celestes. Temos nós buscado a Deus a fim de que esse caráter possa ser visto em nós? Se nós buscarmos sinceramente a Jesus Cristo, Ele nos dará o Seu Espírito abundantemente, a fim de transformar a nossa vida, perdoando os nossos pecados e nos levando à integridade e perfeição. Desse modo, jamais seremos abalados, “ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares”. (Sl 46:2).

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

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