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Postado por
Douglas Zanatta
às
21:57
Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram” (2Coríntios 5:14).
Se o cristão, como o apóstolo Paulo, está constrangido, cercado e dominado pelo amor de Cristo, esse amor será o motivador de seus pensamentos, decisões e palavras, de agora em diante.
Isso significa que na vida, não haverá mais lugar para interesses ocultos, fins egoístas, mas o amor de Cristo encherá todo o seu ser e aí reinará sem rival.
Cristo "morreu por todos" significa que todos estamos mortos por natureza, mas vivos pela graça, pela ressurreição de Cristo. E é por isso que os que vivem — aqueles a quem essa graça foi concedida — não devem mais viver para si mesmos, mas para "Aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2Co 5:15).
Diante disso, parecem muito pobres e egoístas os raciocínios próprios e as concepções que tendem a nos tirar do domínio desse amor.
Quando se trata de servir a Deus, de se entregar totalmente ao seu glorioso serviço, fazemos toda espécie de considerações, desculpas e cálculos que não ousaríamos jamais fazer, se nossa pátria terrena pedisse nossos serviços. Então, seria preciso obedecer, marchar — e sem discutir.
Que possamos conhecer a experiência do amor de Cristo, que nos constrange e nos lembra de que deveríamos morrer, mas fomos remidos e vivificados juntamente com Cristo, pela graça! Em conseqüência, tudo o que somos e tudo o que temos não nos pertence mais.
Que a cruz atinja a profundidade do nosso ser, as próprias raízes da vida, ferindo o "ego", que sabe tão bem se mascarar com aparências religiosas para se manter vivo, exercer sua influência e proteger seus interesses!
Que a cruz desvende os últimos redutos da vida do "eu", para que o amor de Cristo controle todo o nosso ser! Então, nosso entendimento, pensamentos e juízos serão renovados, e nossa vida encontrará o repouso, a alegria e a paz, porque será dedicada aos outros.
- Extraído de H. E. Alexander, Orvalho da Manhã.
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