quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rússia e China vetam proposta de sanções contra a Síria





A recomendação que esteve em votação no Conselho de Segurança na [última] terça-feira  à noite foi uma iniciativa da União Europeia [França, Alemanha, Portugal, Inglaterra]. O texto foi bastante suavizado em relação à sua versão inicial, de forma a cativar os votos da Rússia e da China. Condenava o Presidente sírio, Bashar al-Assad, e pedia o fim do seu regime de 11 anos. Deixava em aberta a questão das sanções, mas sublinhava que estas seriam aplicadas caso Assad não mudasse de atitude.


A França considerou esta versão do texto “insuficiente”. Mas, diz a AFP, aceitou-o em nome do consenso e depois de recusar a inclusão de uma frase, a pedido da Rússia, atribuindo a ambas as partes, Governo e manifestantes, a culpa pela violência síria.


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Do lado americano, surgiram também indicações de que a orientação do Conselho de Segurança poderá ser contornada com iniciativas nacionais. A embaixadora dos Estados Unidos da América, Susan Rice, disse que o seu país está "escandalizado" pelo que se passa na Síria e que chegou o momento de serem adoptadas "sanções duras" contra Damasco.


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A Rússia e a China são os países que detém uma maior cota de concessões de exploração do petróleo sírio e, por isso e [também] para travar a possível crescente influência do Ocidente no Médio Oriente, vetaram a recomendação e vetarão sanções. (Público)


O embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, declarou após a votação que seu país se opôs à resolução porque ela se baseia "na filosofia do confronto", contém um "ultimato para sanções" e se posiciona contra uma solução pacífica para a crise. (Diário da Rússia)



O representante permanente da China na ONU, Li Baodong, explicou que o projeto não ajuda a aliviar a tensão na Síria porque inclui apenas pressão e sanções contra o país. Ele destacou que pressão e ameaça de sanções podem complicar a situação na região.


Li Baodong pediu que as partes envolvidas se contenham e apelou para a prevenção de ações violentas de qualquer forma. Ele disse esperar que o governo sírio cumpra seus compromissos quanto à reforma e comece o processo político para melhorar a situação no país.


Li ainda pediu que a comunidade internacional ofereça apoio construtivo para alcançar a meta e respeite completamente a soberania, a independência e a integridade territorial da Síria. Ele apontou que as ações a serem tomadas pelo Conselho de Segurança devem depender da possibilidade de eliminar as divergências e manter a estabilidade no Oriente Médio. Também devem observar o princípio de não interferência nos assuntos internos, elaborado pela Carta da ONU, concluiu. (Rádio Internacional da China)


NOTA: A polarização do cenário mundial está se intensificando, colocando os países da OTAN de um lado (influenciados pelo rei do norte de Daniel 11), e vários países do norte da África e do Oriente Médio de outro, com o apoio, agora conjunto, de China e Rússia. Este cenário evidencia que as cenas finais de Daniel 11 (leia-se 3ª guerra mundial) estão mais próximas de se cumprir. Os anjos de Deus ainda estão "retendo os quatro ventos da terra" apenas para que a pregação do evangelho eterno (Ap 14:6-12) seja terminada.


Falta muito pouco.


Quem viver verá... 

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