Nas regiões polares dias e noites duram seis meses. Guarda-se o sábado lá? Lógico que sim! Como? Veja:
A Bíblia ensina que a observância do sábado é de pôr-do-sol a pôr-do-sol. Alguns concluem que isso é impossível de ser feito no extremo norte, onde há todos os anos um período durante o qual o Sol permanece no alto, e outro em que ele permanece oculto, abaixo do horizonte, durante as completas 24 horas do dia.
Nesses lugares residem numerosos observadores do Sábado, os quais afirmam não ser difícil saber quando chega a hora do pôr- do-sol, para então iniciarem a observância do dia de repouso. E ficam até surpreendidos ao saberem que algumas pessoas acham ser isso impossível.
No período em que o sol está oculto abaixo do horizonte, os guardadores do sábado no Extremo Norte observam o dia de sexta- feira ao meio dia até o sábado ao meio dia, porquanto esta hora corresponde ao pôr-do-sol na região ártica no inverno. Pois todos os dias, enquanto o Sol se oculta sob o horizonte meridional, ele atinge seu zênite ao meio-dia, visto como nessa hora tanto se levanta como se põe, abaixo do horizonte.
No período em que o sol está oculto abaixo do horizonte, os guardadores do sábado no Extremo Norte observam o dia de sexta- feira ao meio dia até o sábado ao meio dia, porquanto esta hora corresponde ao pôr-do-sol na região ártica no inverno. Pois todos os dias, enquanto o Sol se oculta sob o horizonte meridional, ele atinge seu zênite ao meio-dia, visto como nessa hora tanto se levanta como se põe, abaixo do horizonte.
Nos dias de verão, em que o sol não se põe, quando ele alcança o zênite (o ponto mais alto em seu aparente caminho circular no céu) os habitantes de além do círculo ártico sabem que é meio-dia. E quando chega o nadir (o ponto mais baixo em seu aparente caminho circular no céu), nos dias de verão, eles sabem que é meia-noite. Este ponto mais baixo no aparente circuito solar de vinte e quatro horas no céu é pelos habitantes daquela região denominado ponto do norte. Corresponde, como dissemos, ao pôr-do- sol. Daí, os habitantes do círculo ártico, observam no verão o sétimo dia de meia-noite de sexta-feira até meia-noite de Sábado, pois o Sol está então em seu nadir (o “mergulho”), que é também o ponto do pôr-do-sol.
Nem os observadores do domingo nem os do sábado têm qualquer dificuldade em saber quando começa seu dia de repouso religioso, no Extremo Norte. Em dois períodos do ano o visível pôr-do-Sol serve de sinal para marcar o princípio e o fim do sétimo dia para os crentes na região ártica. E nos dias em que o Sol não aparece acima do horizonte, o Sábado é observado de sexta- feira, ao meio-dia, até o meio-dia de Sábado, por isso que essa hora corresponde ao tempo do pôr-do-Sol, segundo o prova o último pôr-do-Sol visível ocorrido no princípio do período, e o primeiro pôr-do-sol visível ocorrido no final do período. Mas durante o tempo em que o Sol está no Céu continuamente, o Sábado é observado de sexta-feira à meia-noite, até meia-noite do sábado, porque o Sol está em seu nadir nesse momento do dia, como o provam o último pôr-do-sol visível no princípio do período, e o primeiro pôr-do-sol ocorrido no final do período?. R.L.Odom, The Lord´s Day On a Round World, págs. 121,122, 138, 140, 141, 143,
144. Citado em Consultoria Doutrinária, pág. 154.
144. Citado em Consultoria Doutrinária, pág. 154.
E mesmo na terra do “Sol da meia-noite”, pergunte-se a um explorador dos pólos e ele achará ridícula a idéia de não ter ali noção do dia, seu começo e fim. Os exploradores árticos mantêm a exata contagem dos dias e semanas em seus diários, relatando o que fazem em determinados dias. Eles dizem que naquela estranha e quase desabitada terra, é possível notar a passagem dos dias durante os meses em que o Sol está acima do horizonte, pelas posições variáveis do Sol, e durante os meses em que o Sol está abaixo do horizonte, pelo vestígio perceptível do crepúsculo vespertino. Arnaldo B. Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 177- 178.
Fonte: Rádio Novo Tempo
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