Via @FilipeAReis
Nota DDP: Creio ser importante traçar algumas linhas neste assunto de liberdade religiosa, extremamente pessoais, confesso, mas que penso contrastarem com as imagens do vídeo acima.
Muito se tem falado no Brasil sobre liberdade religiosa no meio adventista. Muito se tem buscado através do Poder Legislativo e inclusive do Poder Judiciário "garantir" a liberdade religiosa dos adventistas do sétimo dia (encontra-se inclusive pendente de julgamento expressiva discussão jurídica sobre o tema no STF). Ocorre que no Brasil, salvo questões extremamente pontuais e inteiramente isoladas (o ENEM seria um bom exemplo neste contexto, por ser uma imposição do Estado que tem o poder de inviabilizar a vida de nossos jovens), NÃO HÁ cerceamento da liberdade religiosa, sob qualquer prisma que se possa observar.
Nós gozamos de PLENA liberdade para adorarmos a Deus, seja no Seu dia, seja em qualquer dia, horário e lugar que pretendamos fazê-lo, sem nenhum impedimento do Estado ou de algum de seus representantes na vida pública. Gozamos ainda de PLENA liberdade para pregramos, divulgarmos e expressarmos a noss fé, mais uma vez sem impecílio algum que pudesse limitar, dentro do bom senso e do próprio escopo do exercício do cristianismo, nossa possibilidade de atender ao IDE do Mestre (Mt 28:19).
E é dessa liberdade religiosa que dependemos para atender à finalidade para os quais fomos chamados: ADORAÇÃO e PREGAÇÃO (Ap 14:6-8).
Portanto, quando se percebe a utilização do discurso religioso travestido muitas vezes de interesses pessoais (por vezes legítimos inclusive), verificamos que o tema da liberdade religiosa, no nosso sentir, é indevidamente utilizado (Jo 18:36).
Aliás, parece-nos que a busca do braço secular para fins de se alinharem interesses divorciados da pregação do Evangelho e da liberdade de culto, é capaz de produzir além dos "efeitos colaterais" que por si só já se manifestam, muito mais antipatia que cumplicidade com a mensagem, como a experiência tem nos permitido observar inclusive (Mc 12:17).
Louvemos portanto o nome do Senhor pela liberdade que ainda temos de professar e transmitir nossa fé, assumindo o privilégio (Ap 19:9), bem como os ônus (Lc 9:23) que nos foram concedidos, segundo as verdades que cremos.
Sugiro por fim a leitura do Capítulo "A Liberdade Religiosa" da obra "Obreiros Evangélicos", além de outras manifestações do Espírito de Profecia no tema, o que certamente enriquecerá a compreensão do mesmo.
Fonte: Diário Da Profecia
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