domingo, 25 de setembro de 2016

O que fazer com aqueles que não se desconectam dentro da igreja?

 

Será que os smartphones têm influenciado de alguma maneira a mudança de comportamento dentro da Igreja? Se sim, isso tem sido bom ou ruim? As novas tecnologias podem se tornar nossa aliada durante os cultos? O que fazer com aqueles que não se desconectam nem dentro do templo?

As mudanças
Sempre que surgem novas tecnologias, mudanças ocorrem no comportamento humano. Por exemplo, com a invenção da luz elétrica a humanidade passou a dormir mais tarde. Atualmente, as novas gerações estão substituindo os aparelhos de rádio e TV pelos tablets e smartphones. Com isso passam mais tempo consumindo conteúdo e em todos lugares. O fato é que criador e criatura, homem e tecnologia, interagem entre si e se influenciam mutuamente gerando novas mudanças.

Mudanças positivas ou negativas?
Lembra do tempo que na igreja não existiam playbacks ou vídeo-projetores? É claro que os mais novos não conheceram essa época, mas possivelmente o surgimento dessas tecnologias alterou a dinâmica dos cultos e o formato da adoração. Apesar de existirem igrejas que evitam usar, a maioria já assimilou e tem dificuldade em realizar os cultos se um dos equipamentos não funcionar perfeitamente. Será que no futuro outras novas tecnologias serão usadas para melhorar ou ampliar nossa experiência na adoração? Pode ser que sim.

O futuro presente
Tenho visto que algumas igrejas já aceitam o uso da tecnologia e procuram usá-las positivamente. Algumas transmitem seus cultos, enquanto outras se relacionam durante a semana não só nos pequenos grupos, mas também pelo Whatsapp. Boa parte já tem seu próprio website e página no Facebook para ser mais visível à comunidade. Mas a mudança ainda vai mais além.

Em uma igreja que visitei, o pastor incentivava os membros a “tuitarem” frases-chave e passagens bíblicas do sermão. Dessa forma a mensagem poderia chegar a muitos que estão do lado de fora e poderia incentivá-los a conhecer a igreja. Em outro lugar, um pastor convidava a congregação a dar opinião sobre o tema do sermão por meio de SMS. Ainda no púlpito, recebia o “feedback” e adaptava o tema em cima das dúvidas e necessidades dos membros. Como igreja, precisamos reconhecer que novas tecnologias ainda virão e que irão provocar novas mudanças. Mas, para isso, necessitamos ser equilibrados, aprender a fazer o melhor uso, estabelecer limites e nos adaptar a elas.

Quando a tecnologia gera conflito
Certa vez uma diaconisa me contava que repreendeu severamente um menino que, durante o momento de louvor, não desligava seu smartphone. Irada, se aproximou dele e esbravejou “você não desliga essa coisa nem na hora do culto?”. O menino com uma paz angelical se voltou para ela e respondeu: “Tia, estou usando meu hinário”. Confusa e sem ter o que dizer, ela se desculpou e saiu.

Mesmo na igreja é possível que ocorram os conflitos de gerações devido à tecnologia. Uma geração “off-line” ou “analógica” convive ao mesmo tempo com outra que já nasceu conectada e não vive sem Internet. Se por um lado os novos irmãos “digitais” precisam ajudar na reverência e adoração, por outro lado os “analógicos” precisam entender que o uso da tecnologia é algo natural e espontâneo para os “digitais”.

Adventistas digitais
Segundo as últimas estatísticas da igreja, cerca de 40% dos adventistas na América do Sul está na faixa dos nativos digitais, ou seja, possuem menos de 24 anos. Os pesquisadores apontam para essa nova geração como sendo bem diferente daquela da qual faziam parte seus pais: são multitarefas, usuários de múltiplas telas, hiperconectados, mais espertos, mais ousados, mais sedentários, etc. Dessa forma, temos um novo desafio que é conviver com diferentes gerações e mentalidades.

Seguem abaixo algumas dicas para que os “analógicos” (como eu) saibam como conviver e envolver os adventistas “digitais” na missão da igreja.

Características dos digitais / Como lidar
Perda de atenção ou atenção fragmentada nos cultos:
* Evite palestras e sermões muito longos.
* Use histórias, ilustrações, frases curtas e vá direto ao ponto.

Falta de envolvimento nos programas da igreja:
* Se possível, permitir que eles participem interagindo de alguma forma com o culto.
* Incentive e crie “causas”.
* Estabeleça metas e comemore os resultados.
* Deixe eles participarem dando ideias na elaboração dos planos e estratégias.

Não participam do evangelismo tradicional:
* Incentive o uso dos conhecimentos do mundo virtual e redes sociais para compartilharem sua fé.

Ellen White, as novas tecnologias e a unidade
Antevendo o rápido avanço das invenções humanas, Deus nos deixou conselhos através de sua serva Ellen G. White sobre o uso correto e equilibrado, bem como sobre a importância de manter a unidade em meio as mudanças e a diferença entre as gerações.
“Deus dotou os homens de talentos e capacidade inventiva, a fim de que seja efetuada a Sua grande obra em nosso mundo. As invenções da mente humana parecem proceder da humanidade, mas Deus está atrás de tudo isso. Ele fez com que fossem inventados os rápidos meios de comunicação para o grande dia de Sua preparação”. (Fundamentos da Educação Cristã, p. 409)

“Descobrir-se-ão meios para alcançar os corações. Alguns dos métodos usados nesta obra serão diferentes dos que foram usados na mesma no passado; mas não permitamos que alguém, por causa disto, ponha obstáculos no caminho mediante a crítica”. (Review and Herald, 30 de setembro de 1902)

“Não deve haver regras fixas; nossa obra é progressiva, e deve haver oportunidade para os métodos serem melhorados. Sob a direção, porém, do Espírito Santo, a unidade deve ser preservada e sê-lo-á”. (Review and Herald, 23 de julho de 1895)

Fonte: Megaphone Adventista, por Carlos Magalhães (via Notícias Adventistas) (Título original: Adventistas Digitais)

sábado, 24 de setembro de 2016

Luz que incomoda

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Firme como a Rocha

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Pecadores e Falhos

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Porque dizem que Jesus morreu por minha causa?

Ferindo quem ama

sábado, 17 de setembro de 2016

Batismo de crianças na Igreja Adventista - Qual o momento certo?



Talvez esse não seja um tema fácil de se falar. É possível que as opiniões sejam diversas, contudo, é necessário pensar a respeito deste assunto, e por isso queremos abordá-lo aqui.

Na Igreja Adventista do Sétimo Dia não são realizados batismos de crianças recém-nascidas, mas tem se tornado cada vez mais comum o costume de batizar crianças. Há alguns anos, as crianças na faixa etária de desbravadores eram batizadas, hoje, até os aventureiros têm sido batizados em nossas Igrejas. Isso, particularmente, me preocupa bastante!

As crianças ao longo de seu desenvolvimento vão adquirindo capacidades e conhecimentos que são fundamentais para a aquisição de novas capacidades e conhecimentos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O dia em que Satanás tentou matar Ellen G. White


Tiago e Ellen White estavam envolvidos em visitar grupos de adventistas que se formavam no estado de Ohio. De carruagem, passaram por Green Spring (26/02/1858), Gilboa (06 e 07/03), chegando a Lovett’s Grove (hoje Bowling Green - 150 milhas de Battle Creek) para o próximo fim de semana (13-14 de março). Os encontros foram realizados numa escola pública da pequena cidade.

No domingo à tarde, houve uma cerimônia fúnebre no mesmo local onde o grupo de adventistas haviam se reunido. O pastor Tiago White foi convidado para fazer o sermão. Quando ele terminou, suas palavras de consolo, Ellen sentiu o desejo de também falar sobre a breve volta de Jesus e a ressurreição, a esperança do cristão. Enquanto falava, ela foi tomada em visão. Esta visão durou 2 horas. Cena inusitada: ali estava o caixão fúnebre com uma multidão expectante do que iria acontecer. Ao voltar da visão, um grupo foi para o cemitério e outro permaneceu para ouvir um resumo do que havia sido revelado.

Em visão, vários assuntos foram mostrados a Ellen White: conselhos práticos aos irmãos de Ohio, a atitude própria que deveríamos ter com parentes que não criam na mensagem, a filosofia correta quanto ao plano de benevolência sistemática, etc. O principal tema da visão sobre o tema “do grande conflito, que já tinha sido me apresentado cerca de 10 anos antes, foi agora repetido, e me foi mostrado que deveria escrever.” O que se conclui é que Ellen White já havia tido outras visões mais curtas que exploravam o mesmo tema, mas que agora ela tivera uma exposição mais plena e com a recomendação de que deveria escrever. Ela foi também advertida de que Satanás faria de tudo para impedir, mas que os anjos do Senhor haveriam de sustê-la.

Os planos para a publicação de um livro sobre o tema do Grande Conflito era o assunto da conversa do casal White no seu retorno para Battle Creek (agora de trem). Quando chegaram em Jackson, foram para a casa do irmão Palmer para um breve descanso. Enquanto conversava com a irmã Palmer, Ellen teve um “derrame” ou “isquemia” (AVC).

“Minha língua se recusava a falar o que desejava dizer, e parecia grande e amortecida. Uma sensação estranha e gelada passou por meu coração, por minha cabeça, e no meu lado direito. Fiquei insensível, mas fui erguida por fervorosa oração. ... Por um curto período de tempo eu não esperava viver. Era o terceiro derrame que tinha com paralisia, e embora estivesse à 22 km de casa, eu não tinha esperança de rever as crianças. Lembrei-me do triunfo que havia experimentado em Lovett’s Grove, e pensei que tinha sido meu último testemunho, e me senti reconciliada para morrer” (Life Sketches, 271).

Por meio de orações, pouco a pouco ela voltou ao seu estado normal. Por semanas não teve forças nas mãos e não podia sentir até mesmo a água gelada colocada sobre sua cabeça. Três meses mais tarde, ela teve uma visão que lhe mostrou o que realmente havia ocorrido na casa da família Palmer: Satanás havia tentado tirar a sua vida, mas os anjos do Senhor vieram ao seu socorro. A princípio, não podia escrever mais do que uma página por dia e, então, descansar três. Mas logo as forças foram voltando.

Com o poder de Deus ela contou à Assembleia da Conferência Geral (21-24 de maio de 1858 - cerca de 400 adventistas estavam presentes), a visão que havia recebido (tarde e noite do dia 23 - a reunião foi até às 23h) e que estava se empenhando para publicar em breve. Em meados de agosto, o livro foi completado e publicado: O Grande Conflito Entre Cristo e Seus Anjos, e Satanás e seus Anjos. Esta obra apareceu como o primeiro volume do Spiritual Gifts, com 224 páginas. Em 1882, o conteúdo deste pequeno livreto foi reimpresso como a segunda parte do livro Primeiros Escritos.

Texto extraído da História do Livro “O Grande Conflito”


Assista esta história contada por Jim Nix, diretor do White State, Silver Spring, EUA:

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Imite a Cristo

LOUVADO SEJA "EU"

sábado, 3 de setembro de 2016

O Alto Preço da Pornografia


A pornografia é um negócio grandioso. Com rendimentos anuais excedendo aos 13 bilhões de dólares nos Estados Unidos e 97 bilhões ao redor do mundo, a indústria pornográfica é maior do que a Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink juntas. Claramente, o apetite por obscenidade é voraz. Mas seria isso ruim? Muitos diriam que não. De acordo com as pesquisas do Barna Group, 38% dos adultos acreditam não haver qualquer imoralidade em ver material de sexo explícito. Além disso, aproximadamente um a cada quatro acredita que não deveria haver restrições quanto à pornografia ou ao seu acesso, a despeito de seu conteúdo impróprio para menores. Infelizmente, 28% dos cristãos “nascidos de novo” acreditam que, mesmo com o que está escrito em Mateus 5:28, não há nada de errado em ver pornografia. O mais triste é descobrir que por volta de 50% dos cristãos e 40% de seus pastores admitem ter problemas com a pornografia. Sob tudo isso está o conceito de que a pornografia seja uma relação particular entre um provedor do mercado livre e seus consumidores. Diferente de outras formas de atividade sexual como a prostituição, o adultério ou o estupro, as consequências negativas, em qualquer das citadas, são apenas vivenciadas pelo usuário. Ainda que a pornografia possa não ser saudável, de acordo com o ponto de vista social, tem pouca ou nenhuma importância. Quanto a todas as preocupações excessivas dos grupos religiosos e conservadores, essa está ultrapassada e inapropriada. Contra tais noções, está a evidência esmagadora da natureza destrutiva da obscenidade, não pelos usuários, mas pelos familiares e a sociedade.

Os estudos mostraram que as imagens sexualmente estimulantes deixam marcas no cérebro que ativam respostas bioquímicas espontâneas, causando dependência psicológica que influencia comportamentos e hábitos. Por exemplo, em uma audiência do Senado americano em 2004, a Dra. Mary Anne Layden, do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Pensilvânia, declarou que o cérebro rastreia os resultados mostrados das imagens pornográficas, da mesma forma que ocorre com usuários de cocaína. Em suma, a pornografia é viciante e na internet ela é como o crack.

Atraídos pela disponibilidade, acessibilidade e o anonimato, 40 milhões de americanos adultos visitam regularmente os sites de sexo virtual. De acordo com o National Council on Sexual Addiction and Compulsivity (Conselho Nacional sobre o Vicio e a Compulsividade Sexuais), existem entre 18 e 24 milhões de viciados em sexo nos Estados Unidos, 70% dos quais “afirmam ter problemas de comportamento sexual virtual”.

Muitos descrevem seu vício como sendo uma “vida no inferno”. Como sua tolerância psicológica produz pelo material sexualmente explícito, os usuários são conduzidos a mais e mais imagens pervertidas, a fim de alcançar os mesmos níveis de satisfação sexual. Eles descobriram, assim como C. S. Lewis uma vez propôs, “um desejo cada vez mais crescente por um prazer cada vez menor”.

O consumidor habitual pode gastar horas procurando na internet por aquela imagem especial que ela espera lhe satisfazer por todo o dia; as procuras estendem-se ao local de trabalho. Uma pesquisa da Nielsen Online descobriu que 25 por cento dos empregados com acesso à internet visitam sites de sexo explicito no escritório, ainda que corram riscos de serem disciplinados ou mesmo demitidos. Mas tais comportamentos não estão limitados aos trabalhadores de nível inferior ou em posições não críticas.

Só em abril, o inspetor geral da Comissão Americana de Valores Mobiliários (CAVM) descobriu que, em 2008, trinta e um oficiais superiores acessavam pornografia nos computadores do escritório, enquanto o mercado financeiro estava em chamas. Mais recentemente, mesmo com o derramamento sem fim de petróleo BP no Golfo, funcionários do governo responsáveis por supervisionar as atividades de perfuração foram pegos, entre outras atividades, baixando pornografia no local de trabalho.

No local de trabalho, o vicio em pornografia resulta na perda da produtividade e na negligência de cumprir os deveres, que podem ter efeitos danosos talvez até desastrosos. Em casa, resulta paradoxal e tragicamente em desordens íntimas.

Como o desejo do viciado é pelas cenas eróticas, sua excitação pela “coisa real” diminui. Os fóruns médicos online estão cheios de preocupações quanto aos homens que perderam a libido pelas mulheres na sua vida após a inclinação prolongada à pornografia. Um homem escreve o seguinte:

“Desde que coloquei internet de alta velocidade em casa, comecei a ver muito mais pornografia e meu desejo e desempenho sexuais diminuíram lentamente. Agora está se tornando um problema real. Eu simplesmente não fico tão excitado quanto ao sexo como de costume e parece que perco o interesse depois de alguns minutos.”

Eu sempre me perguntei acerca do mercado frenético de drogas sexuais masculinas que começaram a aparecer na televisão uma década ou mais atrás. Como um vermelho sangue, homem de meia idade, eu tive um péssimo momento, imaginando uma clientela suficiente para comprar todos aqueles produtos. Li registro após registro de homens que se alimentam de pornografia, os quais começaram por uma foto, mas experimentam disfunção erétil (DE) com uma pessoa. Essa é uma experiência masculina comum.

“É assustador o pouco conhecimento que há na internet de que a DE, causada pelo excesso de pornografia, é um problema bem real... Acredito de fato em toda essa anulação de sentimentos. Embora meu coração e alma estejam em minha esposa, ela não pode fisicamente me excitar.”
A baixa libido e o medo de falhar fazem com que muitos homens “pornografados” se tornem indiferentes à sua esposa, até irritados ao ponto de evitarem seus avanços românticos.

Assim como os homens objetificam as mulheres em montantes de seios, coxas e bumbuns, todos unidos para a felicidade masculina, as mulheres se objetificam em espécie. Para competir com aquela modelo das telinhas toda photoshopada, cheia de silicone, as mulheres tentam imitar sua aparência. Lábios com botox, aumento de seios, bronzeamento, “bumbum brasileiro”, entre muitos outros. A auto-objetificação feminina se reflete, o que se tornou, rapidamente, em um dos presentes mais populares de graduação às garotas: aumento de seios, com preços iguais ou maiores que 4.000 dólares. Não é coincidência o fato de que as demandas de drogas para o desempenho masculino e os aumentos do corpo feminino seguem juntos à explosão da pornografia na internet.

Às vezes, uma esposa visitará os sites favoritos de seu marido, na esperança de aprender o que o satisfaz. Mas no fim, de coração partido, ela sempre perde para a megera computadorizada. Assim um viciado reflete dolorosamente: “Ela não pode competir; nenhuma garota nunca pode competir com a ficção visual sexual sem fim que a pornografia oferece.”

A pornografia coloca um enorme estresse no relacionamento, principalmente o casamento. É comum que a esposa do usuário expresse sentimentos de traição, desconfiança e perda de autoestima. Com frequência, tais sentimentos levam à depressão clínica com feridas psicológicas e emocionais duradouras.

Com o surgimento da desconfiança e da ferida, muitas mulheres decidem terminar seu casamento em divórcio. Para ter ideia de quantos, dois terços dos advogados presentes na reunião de 2003 da Academia Americana de Advogados Matrimoniais disseram que a pornografia virtual estava envolvida na metade dos casos que representaram. Considerando as consequências negativas do divórcio, sentido principalmente pelas mulheres e crianças, a pornografia, contrariando o movimento do livre arbítrio, é uma doença social grave. E isso inclui a própria indústria pornográfica.

Shelley Lubben, ex-estrela pornô que abandonou esse mercado, é hoje advogada cristã para os que são vítimas da indústria que lhes é prejudicial física, emocional e espiritualmente. Falando da própria experiência, Shelley diz: “[As atrizes] devem fazer no set o que eles desejam… As garotas… sentem-se como estrelas. São alvos das atenções… Elas não percebem a degradação… Originadas na pornografia, [elas] nem mesmo perguntam se isso é errado… Se afundam nas drogas para dormir. Têm seu [corpo] rasgado… Elas contraem HIV e herpes e se desligam emocionalmente, morrendo.”

Isso é pelos empregados “voluntários” no mercado, mas e quanto aos involuntários? Um número significativo de pessoas na pornografia no cinema e na internet são vítimas de tráfico internacional de humanos. O Departamento Estadual Americano registra que há mais de 12 milhões de escravos modernos, aproximadamente 1,5 milhão dos quais são forçados para o mercado do sexo. Também são incluídas as vítimas mais jovens da demanda insaciável pela obscenidade infantil.

Como mencionado anteriormente, o consumo habitual leva à tolerância psicológica, que cria um desejo crescente pelas imagens distorcidas e chocantes. A escalada no desvio leva com frequência à pornografia infantil.

O Departamento de Justiça Americano estima que há quase 100 mil pedófilos em todo o mundo, que mantêm a internet cheia de mais de um milhão de imagens pornográficas de crianças, que nem são adultas nem consentiram com isso por qualquer definição racionável. Há vítimas que vivem o mesmo tipo de efeitos físicos e psicológicos assim como outras crianças abusadas sexualmente, mas com uma diferença. Agregadas às memórias do abuso em si, estão as imagens degradantes que permanecem “lá fora”, escondidas nas gavetas da escrivaninha ou arquivos eletrônicos, prontos para reaparecer a qualquer momento ao redor do mundo com o clique de um mouse e a re-traumatização da vítima.

Homens, mulheres e famílias, cristãos ou não cristãos, leigos e clérigos, adultos e crianças, empregados, local de trabalho e a indústria. Não há segmento da sociedade que não seja tocado pelos tentáculos corrosivos da pornografia, a um custo financeiro inestimável e um custo humano para o qual nenhuma cifra de dólar pode ser assinada. (Saúde e Família)

Regis Nicoll é colunista da BreakPoint, Salvo e Crosswalk, além de contribuir para o blog da Irmandade da Prisão, The Point; tradução Elizandra Milene da Rocha)

Nota: Vale a pena atentar para as seguintes advertências da Bíblia:

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convém. Todas as coisas são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas... O corpo não é para a impureza, mas para o Senhor, e o Senhor, para o corpo.” I Coríntios 6:12-13

“Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso não sabeis que o vosso corpo é o santuário do Espírito santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” I Coríntios 6:18-20

“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição, que cada um saiba possuir o seu corpo em santificação e honra, não com desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda, nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza e sim para a santificação... Quem rejeita estas coisas não rejeita ao homem e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.” I Tessalonicenses 4:3-8

“Foge... das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” I Timóteo 2:22

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Filipenses 4:8

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Como entender o livro Cântico dos Cânticos?


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O renomado evangelista Billy Graham revela “o grande mal do mundo”



Em um texto publicado no seu site pessoal, o renomado evangelista Billy Graham respondeu à seguinte pergunta de um leitor: “O que você acha que é o maior problema que o mundo enfrenta hoje? Nós discutimos sobre isso em nossa classe bíblica na igreja, mas não conseguimos chegar a uma conclusão”, disse o internauta. Fiel ao estilo que marcou sua trajetória, Billy Graham, 93 anos, citou vários textos bíblicos para afirmar: “O maior problema que o mundo enfrenta hoje é o mesmo que sempre foi: o coração humano. A Bíblia diz sem rodeios: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? (Jeremias 17:9)”.

O evangelista fez então uma proposta: “Pense por um minuto como seria caso pudéssemos nos livrar de nosso orgulho e egoísmo. Teríamos um mundo perfeito. Poderíamos viver em harmonia uns com os outros, e não haveria mais conflitos ou guerras. O ódio e a inveja iriam acabar. Viveríamos motivados por amor, compaixão e respeito mútuo”. Assegurou que, como isso não acontece fica claro que ainda estamos longe de viver “o mundo perfeito que a Bíblia promete: ‘Uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear (Isaías 2:4)’”.

Famoso por usar o bordão “a Bíblia diz” em suas cruzadas, Billy diz que as advertências todas estão nas Escrituras. “Terrorismo, violência, crime, drogas, corrupção, relações quebradas, a lista é quase infinita”, asseverou. Emendou falando sobre o coração, numa citação de Tiago 4:1: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?”.

Do alto de sua experiência de décadas no ministério, faz uma exortação em tom pastoral, lembrando que “nossa maior necessidade hoje é o que sempre foi: se voltar para Deus para o perdão e uma nova vida que precisamos”. Finalizou dizendo que isso só é possível porque Jesus Cristo deu a Sua vida por nós”. Ele entende que a ideia de paz plena no planeta Terra é ilusória, mas a promessa de Jesus é verdadeira para os seus: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou (Jo 14:27)." (Gospel Prime)

Nota: Vejamos qual é a opinião de Ellen G. White acerca desse assunto:

"Ter uma mudança de coração é retirar as afeições do mundo, e uni-las a Cristo. Ter um coração novo é possuir nova mente, novos propósitos, motivos novos. Qual é o sinal de um coração novo? — A vida transformada. Há um morrer dia a dia, hora a hora, para o egoísmo e o orgulho. (Mensagem aos Jovens, p. 72)

"O pecado extinguiu o amor que Deus colocara no coração do homem. O trabalho da igreja é reacender esse amor. A igreja deve cooperar com Deus na tarefa de erradicar do coração humano o egoísmo, pondo em seu lugar a benevolência que estava no coração do homem em seu estado de perfeição original." (Carta 134, 1902)


"Quem entre nós segue fielmente o Modelo? Quem começou e continua na batalha contra o orgulho próprio? Quem tem, com determinação, lutado contra o egoísmo até expulsá-lo do coração e da vida? Queira Deus que as lições a nós dadas, enquanto contemplamos a cruz de Cristo e vemos os sinais que nos aproximam do Juízo Final se cumprindo, possam impressionar nosso coração e tornar-nos mais humildes, mais abnegados e bondosos uns para com os outros, menos ressentidos, menos críticos e mais dispostos a levar as cargas uns dos outros." (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 18)

terça-feira, 30 de agosto de 2016

QUATRO LEPROSOS SALVAM UMA NAÇÃO



II Reis 7:9 - “Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos”.

CONTEXTO LOCAL
Qual é o contexto deste verso?
Façamos uma viagem no túnel do tempo. Estamos em 850 A.C., no reinado de Jorão em Israel, que vive uma situação dramática: 
Por muitas vezes Eliseu pôde prever o plano do rei da Síria de atacar Israel. O profeta alerta o rei de Israel sobre cada ameaça.
O rei da Síria descobre que Eliseu está alertando previamente o rei de Israel, então envia seu exército para prender o profeta.
Quando os servos de Eliseu vêem o exército sírio cercando-os, ficam temerosos. Eliseu assegura aos seus servos de que seu exército é maior do que o dos sírios e pede que o Senhor abra os olhos de seus servos.
Os servos então enxergam um grande exército de cavalos e carros de fogo ao redor deles.
Conforme os soldados sírios se aproximavam, Eliseu ora ao Senhor e pede que os cegue, e Deus assim faz. Eliseu guia os líderes á cidade de Samaria, e quando o rei de Israel pergunta se pode matar os sírios, Eliseu responde que não. E diz ao rei que os alimente e os envie de volta para casa, e ele assim faz.
Mais tarde, os sírios voltam e finalmente sitiam Samaria. As condições dentro de Samaria ficam terríveis: uma grande fome leva o povo a comer cabeça de jumento com esterco de pombas (6:25); o desespero amplia e o conduz para um canibalismo inominável (6:26-29); crianças estavam servindo de alimento, e as mães disputavam uma os filhos das outras.  Diante do caos o rei de Israel concentra sua indignação no alvo errado – o profeta Eliseu e o Senhor (6:30-33).
Eliseu faz, então, uma profecia dupla: 
Haverá comida suficiente para a cidade atingida pela fome dentro de 24 horas;
O oficial do rei que duvidou da primeira profecia de Eliseu nada comerá.

O foco do texto  concentra-se agora na porta de Samaria onde estão quatro homens marcados: 
1. Pela mesma limitação física (4:3 “homens leprosos”); 
2. Pela segregação (v. 3; Lv 13:46; Nm 5:1-4; 12:4-5 “estavam à entrada da porta”);  
3. Pela inquietação da morte iminente (v. 3 “... para que estaremos nós aqui sentados até morrermos?”); 
4. Pela esperança e ousadia (v. 4 “...vamos, pois, agora, se nos deixarem viver, viveremos.....) – diante de três opções claras de morte, insistiram em sonhar com a vida; 
5. Pela unidade – sofrem juntos, refletem juntos, sonham juntos e agirão sempre juntos.....

Sem dúvida o restante dos homens leprosos haviam morrido de fome. Estes quatro homens estavam em situação especialmente difícil. Eles não poderiam entrar em suas casas na cidade de Samaria por causa de sua lepra e eles não podiam ir muito longe da cidade que estava cercada pelo exército sírio. Percebendo que também iria morrer em breve eles decidiram ir ao encontro do exército sírio e esperar por misericórdia, porém preparados para a morte.

II Reis 7:3-9pp
O historiador judeu Josefo nos diz que um desses quatro leprosos era Geazi, o ex-funcionário da Eliseu, que recebeu a lepra de Naamã, o comandante sírio, por ser ganancioso. Pode ter sido ele aquele que se sentiu culpado pela acumulação e disse: “Este é um dia de boas notícias, e retemos conosco a paz?”
Entenderam que a felicidade era tanta que não podiam conter somente para eles. Precisavam divulgar a boa-nova. 
Em tempo de crise, esperar por uma solução pode ser um modo equivocado de crer, mas agir de acordo com a evidência do poder de Deus é a revelação da verdadeira fé que triunfa em meio à crise.
Enquanto o povo lamentava a crise, quatro pessoas marginalizadas correram em busca da solução. 
Há um ditado que diz: “Enquanto alguns choram, outros vendem lenços”. Esta foi a atitude dos leprosos em meio á crise.


CHAMADO
No contexto de 2 Reis 7, Deus não curou os leprosos da terrível lepra, mas proveu através deles o alimento para uma sitiada cidade onde as mais violentas cenas estavam ocorrendo. 
Os leprosos, na medida que usufruíam das benesses da salvação miraculosa, foram sendo tomados por um sentimento:
- de culpa (“não fazemos bem”), - V. 9 
- de omissão (“este é o dia de boas-novas e nós nos calamos”), 
- de urgência (“se esperarmos até à luz da manhã, seremos tido por culpados”), 
- de decisão (“agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do Rei”). 
Assim, foram à cidade e deram o grande brado de vitória aos porteiros (v. 10), que comunicaram ao rei (v. 11) que a princípio ficou ressabiado, mas depois acabou tendo que admitir que Deus fizera mesmo um grande milagre (v. 12-15). 
Deus poderia ter usado o Rei, o sacerdote ou até mesmo o profeta para anunciar a boa nova da salvação, mas preferiu usar quatro inexpressivos e rejeitados leprosos, ensinando-nos que a tarefa da proclamação deve ser feita por todos aqueles que já experimentaram o poder do livramento do Senhor, independentemente de cultura, status, importância, projeção, riqueza, fama, reconhecimento ou qualquer outro valor humano! CADA UM SALVANDO UM. Ninguém está fora deste desafio.
Deus pode resolver qualquer tipo de problema, por meio de qualquer tipo de pessoa, usando qualquer tipo de método que se case bem com os propósitos divinos. Mesmo aqueles aparentemente não tão qualificados para a obra que se pretende realizar. 
        
        Enviar leprosos para prover comida? 
        Pense: Quem comeria alguma coisa das mãos de leprosos? Quem acreditaria em homens nessa condição? A incapacidade dos leprosos era evidente. Mesmo assim foram úteis.
Outros personagens bíblicos também se sentiram limitados para a obra que Deus designou para eles. Eram leprosos interiormente:
        - Moisés gaguejava
        - Jeremias se sentia uma criança; 
- Abraão se julgava velho;
- Jacó era inseguro;
- Jonas era um homem relutante;
- Pedro era impulsivo;
- Marta era estressada com as coisas do dia a dia;
- Tomé era um homem atolado em dúvidas;
- Paulo tinha problemas com sua saúde;
- Timóteo era tímido.

Mas todos cumpriram sua missão, assim como os leprosos.
        O limite de nossas forças é a oportunidade de Deus. 

DESAFIOS ATUAIS
À exemplos dos personagens bíblicos e dos leprosos no passado, a igreja hoje possui alguns desafios:
1. Não nos conformarmos com a situação – nem da igreja nem do mundo. Rom. 12:2 EGW: Débil e defeituosa... / militante em triunfante
2. Tomar uma decisão de mudança de atitude –Os leprosos se levantaram ao crepúsculo para irem ao arraial dos Sírios – 2 Reis 7:5 – Adventistas da promessa. Foram promessa, são promessa e sempre serão promessa. 
3. Disposição em ser mártires da fé. V. 4 “se nos deixarem viver, viveremos, e se nos matarem, tão-somente morreremos”. Ester.
4. Crer em milagres. V 5 e 6. Deus já havia vencido a guerra por eles. Deus venceu a guerra contra Jericó, Deus venceu a guerra por Gideão e os 300 soldados.
5. Cada um salvando um - A revolução começa com uma pessoa, mas precisa ser partilhada a outros. Alguém tem que ser o primeiro.
Três vezes a expressão “disseram uns aos outros” é mencionada nesta história:
- V. 3 – Os leprosos disseram uns aos outros – um deles começou e mobilizou os outros três.
- V. 6 – Os sírios disseram uns aos outros – Deus fragilizando os inimigos.
- V. 9 – Os leprosos disseram uns aos outros – senso de missão. 

No verso 3 os leprosos estavam preocupados com a vida deles, mas no verso 9 estavam preocupados com a vida dos seus semelhantes.
V.3 – Comunhão – alimento para eles
V.9 – Missão – alimento para os outros

        Os leprosos contaram aos porteiros, os porteiros contaram ao rei, o rei contou aos mensageiros, os mensageiros contaram o que viram ao rei, e o rei contou ao povo que havia uma cidade aberta para eles, com alimentos e com salvação.
 “Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo” (II Cor. 2:14, NVI)
Fome em Samaria era prenúncio de grande calamidade nacional. Fome no mundo é prenúncio de calamidade global. Fome na Igreja é anúncio de algo ainda mais terrível 

        Deus está ainda disposto a colocar seus recursos a disposição das pessoas que desejam evangelizar. A Palavra de Deus ainda é o recurso disponível.  Quando Ele fala as coisas acontecem. Quando Ele age a realidade deixa de ser sombra, clarifica a vida (2Tm 3:16-17). 
        Deus é quem habilita o crente para a ação, mesmo que ele não veja tudo claro diante de si.  
Quando Moisés alegou incapacidade, Deus lhe respondeu “eu serei contigo” (Ex 3:12).  Quando alegou falta de eloqüência Ele respondeu “eu serei com tua boca” (Ex 4:12).  
        Quando Gideão pensou em desistir Deus lhe disse: “eu serei contigo e ferirás os midianitas” (Jz 6:15-16).  
        Quando Jeremias quis esquivar-se, Deus aquietou seus temores dizendo: “Eu estarei contigo para te livrar” (Jr 1:8).  
        E quando Paulo percebeu perplexo o gigantismo da obra a realizar perguntou: “Quem é idôneo?” (2Co 2:16) Deus imediatamente o levou a ver que a “nossa capacidade vem de Deus” (2Co 3:5). 

Ef 3:20.  “Aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos conforme o Seu poder que opera em nós” 
Ele quer realizar muito mais através de nós do que aquilo que temos feito. Por isso “não podemos nos calar, pois hoje é dia de boas novas” (1Rs 7:9). 
        “Muitos a quem Deus capacita para fazer trabalho excelente, pouco conseguem, porque pouco empreendem” (White, SC, 101). 
Há terras ainda para serem conquistadas. Há membros ainda para serem envolvidos. Há estrada ainda para ser percorrida. Ainda não chegamos ao topo do monte Sião com os milhares que Deus no-lO dará.
Mais adiante a serva do Senhor adverte: “Pessoas de pouco talento, se forem fiéis em guardar o coração no amor de Deus, podem ganhar muitas almas para Cristo” (SC, 101).        
Na realidade Deus se chega a nós pelo Espírito Santo e é esse ministério do Espírito que sacode a missão na direção certa convencendo homens e mulheres a viverem a altura do seu chamado.  Não são homens que executam a obra de Deus que recebem os mérito pelo sucesso, mas é o Espírito que se adianta e fortalece a missão com acerto. Mesmo usando pessoas não tão bem qualificadas.

PREOCUPAÇÃO
Mas, antes de terminar, preciso lembrar um personagem preocupante mencionado na história. Contrastando os leprosos que tinham tudo para se esquivar e acabaram se tornando os protagonistas humanos de uma incrível vitória, aparece por outro lado um líder incrédulo.
Após o profeta anunciar que em 24 horas a crise passaria...
V. 2 - O oficial, em cujo braço o rei estava se apoiando, disse ao homem de Deus: "Ainda que o Senhor abrisse as comportas do céu, será que isso poderia acontecer?”
V. 19 – final triste...

CONCLUSÃO
        Ao a IASD completar 170 anos, é hora para uma reflexão. Não apenas como igreja, mas sobretudo como pessoa, como membros. Estamos nós mantendo a chama com a mesma intensidade com que os pioneiros da igreja mantiveram?
        Ap 2:2-5: “abandonastes o teu primeiro amor”. Repetir a primeira experiência com Cristo é renovar os velhos votos que distinguem o crente em Cristo do descrente.  Não há como desconsiderar o primeiro momento de nossa conversão, fruto da convicção do Espírito. 
         
Chegamos ao clímax da história humana.  As grandes catástrofes que marcaram substantivamente a vida da humanidade por décadas como as duas grandes guerras, já fazem parte da triste história da humanidade. Milhões morreram com a idéia de tornar o mundo melhor.  Pereceram com esse ideal.  O século 20 se foi. Neste tempo a Igreja Adventista se tornou um espetáculo à vista pelo crescimento agigantado que a caracterizou. Foram 170 anos de luta.  
170 anos se passaram, e o que nos motiva ainda é pertinente. A razão de nossa fé triunfa em meio à crise seja ela qual for. 
“Não podemos temer o futuro a não ser que nos esqueçamos da maneira como o Senhor tem guiado Seu povo até aqui”, parafraseando Ellen G. White.  
A batalha cristã é a única guerra que é ganha por rendição. É depois de entregar tudo a Jesus que ganhamos a vitória. “Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará. Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:35-36, NVI).
Nós não podemos ter plena posse do evangelho a menos que o entreguemos. Estamos cercados por aqueles que estão morrendo de fome de algumas migalhas do pão da vida. Sim, o Senhor usou o mais fraco dos fracos para levar a boa notícia para aquela cidade faminta e ele pode te usar também para compartilhar o evangelho com seus amigos famintos.

Se quatro leprosos puderam salvar uma nação, seria demais desafiar cada membro a salvar pelo menos uma alma por ano?
Se a mensagem dos leprosos chegou até o rei, seria demais esperar que a mensagem de Deus chegue através de nós aos nossos amigos, familiares e vizinhos?
Se Deus venceu a batalha pelos israelitas, seria demais acreditar que Ele possa vencer a batalha pelos adventistas?

Vamos, irmãos. Esqueçamos a lepra da indiferença, da comodidade, da mornidão. Subamos e contemos ao mundo que há uma cidade preparada com uma ceia para todos nós. São as bodas do cordeiro. Há ouro, prata e vestes nos aguardando lá também.
Só assim, lá em cima poderemos dizer uns aos outros: Nós fizemos bem. Anunciamos as boas novas. Não nos calamos.
Que Deus nos abençoe para que este testemunho aconteça o quanto antes.


Por Marlinton Lopes

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Se Jesus carregou as nossas dores, então por que sofremos?

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Esta é uma pergunta com a qual nos deparamos muito cedo na vida: “Por que sofremos?” O cristão também pode questionar: “Se Cristo carregou sobre si as nossas enfermidades, então por que ficamos doentes?” “Se Ele carregou as nossas dores, por que sofremos?”
Vejamos os textos:
“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.  Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:4-5).
Como harmonizar isto com o fato de existirem doenças hoje? Este verso deve ser entendido à luz da própria Bíblia. O primeiro sentido desse texto é que o Messias suportaria as consequências de nosso pecado (enfermidades e dores), bem como o pecado em si (transgressões e iniquidades). Seu sofrimento por nós trouxe cura. Tudo isso é obra de Deus.
Mateus cita esse texto de Isaías no seguinte contexto:
“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mateus 8:16-17).
Podemos perceber que o verso de Isaías não é em si uma garantia de Deus de que no mundo não mais existiriam as doenças ou a morte (Romanos 6:23) pelo fato de Jesus ter vindo e morrido por nós na cruz. A expressão “tomou sobre si as nossas enfermidades” demonstra que em Sua humanidade Ele era capaz de expressar simpatia e realmente sentir o que sentimos e se compadecer de nós. Os textos também aludem ao irrompimento do reino de Deus, à obra que o Messias prometido faria à Israel, referindo-se ao ato de Jesus curar as pessoas. Jesus suportou as nossas dores e também curou muitas enfermidades. Cada cura revelava que o reino Messiânico havia sido inaugurado e apontava para o dia, na consumação dos séculos, quando o mal será erradicado de uma vez por todas.
Aplicando o texto à nossa vida, podemos dizer que Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades no sentido de que Ele suportou a dor e o sofrimento da morte em nosso lugar para nos dar vida eterna. Também podemos aplicar ao fato de Cristo curar as nossas enfermidades (toda vez que somos curados de uma doença é Jesus quem o faz). A doença e a morte são efeitos do pecado. Esses efeitos permanecerão até o dia que Jesus voltar, pois em Sua volta Ele irá cumprir outra etapa da salvação: a aniquilação de todo mal. Os anjos precisam ver os resultados do pecado para que todos tenham evidência de que o mal não presta e assim todo o universo estará seguro para sempre (Naum 1:9, segunda parte).
A morte de Cristo na cruz não nos livra da morte neste mundo, mas sim da morte eterna, aquela em que não haverá mais ressurreição: “e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11:26). Vale a pena confiar em Jesus Cristo; Ele prometeu que um dia nos levará com Ele para o céu, onde não haverá mais morte ou doença (João 14:1-3; Apocalipse 21:4).
Seja feliz!

domingo, 28 de agosto de 2016

Homem de 86 anos corta uma grande rocha usando uma técnica milenar

Homem de 86 anos corta uma grande rocha usando uma técnica milenar. Podemos ver por esse método como a inteligência humana foi usada para construir as pirâmides.






Plástica é pecado?

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Não há nas Escrituras algum princípio que proíba o ser humano de passar por cirurgias plásticas desde que o faça para corrigir algum defeito físico e que tenha o aval de um especialista capacitado. A doença e todos os tipos de deformidades existem em consequência do pecado, sendo assim, podemos crer que Deus aprova o ato de utilizarmos os recursos médicos a fim de corrigi-los.
Deve-se, porém, usar o bom senso. Há pessoas que não precisam de cirurgias plásticas e, mesmo assim, o fazem por não estarem contentes consigo. Tais pessoas precisam, acima de tudo, de um acompanhamento psicológico, de modo a aprenderem a amarem-se mais ao invés de mudar a aparência e também aprender com a ajuda de Deus a seguir as dicas de beleza de 1 Timóteo 2:9 e 10. Uma das dicas é que devemos nos apresentar com discrição.
Alguns fazem cirurgias de correção sem passar pela avaliação de um médico competente, o que também é extremamente prejudicial. Assim como em tudo na vida, devemos ter equilíbrio, sem esquecermos de que é o bem estar interior o que mais embeleza o exterior: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate”(Provérbios 15:13).
O corpo é a morada do Criador. Cuidemos do mesmo!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Por que Deus permitiu o pecado?




Muitas pessoas nos perguntam sobre este mesmo tema : por que Deus criou o ser humano, se sabia que ele iria pecar e trazer tanta desgraça sobre si mesmo?
A pergunta pode ir mais longe ainda : por que Deus criou o anjo Lúcifer, se sabia que, mais tarde, ele rebelar-se-ia e transformar-se-ia no grande inimigo de Deus e da raça humana?
Para uma melhor compreensão deste assunto, recomendo-lhe a leitura dos primeiros capítulos do livro “História da Redenção”, de Ellen G. White. – (Editora: CASA – fone: 0800 – 552616)
Mas, de forma resumida, minha compreensão sobre este tema é a seguinte: Deus, com certeza, sabe todas as coisas. Ele sabe o que já aconteceu e o que irá acontecer. Só que Ele não interfere em uma coisa : A LIBERDADE DE ESCOLHA dos seres criados por Ele.
Se Deus deixasse de criar Lúcifer, somente porque este, no futuro, causaria uma guerra, estaria mostrando um certo tipo de manipulação.
Não! Deus criou seres livres, que tinham todos os motivos para amá-Lo, mas que poderiam, também, se voltar contra Ele próprio, se o quisessem.
Deus não criou o “MAL”!
Deus criou seres inteligentes e de grande capacidade. Contudo, estes mesmos seres, Lúcifer e seus aliados, por escolha pessoal escolheram duvidar da bondade de Deus e se rebelarem contra Seu governo.
Deus tem permitido o “mal” por tantos milênios, a fim de que a real malignidade de Lúcifer fique patente aos olhos de todo o universo.
O criador tem permitido a existência da raça humana já por tanto tempo a fim de que cada habitante decida de que lado deseja estar na guerra do mal contra o bem. Também para que o propósito de amor que Ele tem para a humanidade seja alcançado.
Deus criou a raça humana com um nobre propósito: conhecer e refletir o caráter do Criador e desfrutar de amoroso companheirismo com Ele. Criou uma raça linda e elevada, livre, o que incluía a possibilidade de pecar.
Após uma prova, Adão e Eva desconfiaram da bondade de Deus e comeram o único fruto que Deus lhes havia ordenado não comer. Era apenas uma prova, porém sua desobediência demonstrou que eles deixaram de confiar em Deus. O Senhor viu que eles foram enganados e, por isto, Jesus se dispôs vir a terra, morrer no lugar deles, para lhes dar uma outra chance. Entretanto, cada filho de Adão e Eva teria, agora, de escolher o lado em que gostaria de ficar, neste grande conflito entre o bem e o mal.
Você vê que o próprio Deus pagou um preço alto pela liberdade que Ele conferiu aos seres humanos: A MORTE DE SEU ÚNICO FILHO, JESUS CRISTO! Acresça-se, ainda, o trabalho incansável de milhões de anjos, que laboram em prol de nosso resgate, até o presente.
Mas, por que, então, criou Deus a raça humana, sabendo que iria pecar?
Esta é uma pergunta difícil, para a qual não temos todas as respostas. Todavia, de uma coisa temos certeza : “DEUS É AMOR” – (I João 4:8). Qualquer que seja a resposta, sem dúvida é certo que Deus nos ama muito.
Eu, pessoalmente, creio que Deus criou a raça humana, porque, mesmo apesar da triste história do pecado, muitos iriam se colocar ao lado dEle, no conflito contra o mal. Muitos iriam aprender a louvá-Lo, em meio às tragédias causadas pelo pecado. Muitos se tornariam AMADOS FILHOS, em meio aos tormentos desta vida.
A exemplo, eu agradeço a Deus por ter tido o privilégio de nascer. Se não houvesse a raça humana, não teria nascido. Agradeço, também, porque, apesar de minhas falhas e defeitos, tenho um Salvador amoroso, que morreu por mim, me perdoou na cruz e que me ajuda a vencer, através do Seu bondoso Espírito Santo.
Logo Cristo virá separar os que são dEle, daqueles que não são.
Logo Jesus virá libertar os oprimidos pelo diabo.
E assim, todos nós receberemos a vida eterna das mãos do Criador e nunca mais nos afastaremos do Deus de amor.

Estabelecendo a paz

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Moralidade sem Deus?

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