terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Segredos do Santuário

Por Steven Winn, David Boatwright e Doug Batchelor



Um fato surpreendente: A memória eidética, também chamada memória fotográfica, é marcada pela recordação extraordinariamente detalhada e vívida de imagens visuais com um nível de detalhe quase perfeito. Um homem com esse dom, Mehmed Ali Halici, de Ankara, Turquia, recitou 6666 versos do Alcorão de memória, em seis horas, sem um erro sequer. Seis estudiosos do Corão monitoraram a recitação.


Especialistas já provaram que um dos métodos mais bem sucedidos de memorização é através da associação de imagens. O Senhor usa essa técnica de ensino, porque Ele sabe que os seres humanos são criaturas extremamente visuais. Esta é uma das principais razões pela qual Jesus ensinava com parábolas. Histórias em parábolas ajudam as pessoas a compreenderem e lembrarem os muitos princípios abstratos da salvação por associá-los com imagens visuais.


Deus em primeiro lugar ilustrou o plano de salvação imediatamente depois que Adão e Eva pecaram, através do sacrifício de um cordeiro. Este processo impressionou o primeiro casal sobre o resultado hediondo do pecado e prefigurou a morte do “Cordeiro de Deus” por seus pecados.


Por um tempo, os filhos de Israel passaram 400 anos no Egito servindo como escravos à uma nação pagã, o Senhor viu que seu povo precisava ser completamente re-educado quanto à “grande figura” do plano da redenção, incluindo o seu papel e o papel de Deus na limpeza de seus pecados para serem restaurados à Sua imagem.


É por isso que, quando os filhos de Israel, finalmente, deixaram o Egito, mancando, com cicatrizes em suas costas e com visões de dança na Terra Prometida em suas mentes, Deus não os levou imediatamente ao norte em direção à Terra Prometida, mas em direção ao Mt. Sinai no sul. Ele estava prestes a entregar a esta infante nação uma das lições mais fortes e duradouras já registradas. E Ele o faria quase inteiramente com símbolos.


O Senhor disse a Moisés: “Os israelitas deverão fazer uma Tenda Sagrada para mim a fim de que eu possa morar no meio deles” (Êxodo 25:8 – NTLH). Tenha em mente que este tabernáculo terrestre nunca foi destinado a ser um edifício para abrigar a Deus dos elementos da natureza. Jeová não é um Deus sem-teto. Quando Salomão estava construindo o primeiro templo em Jerusalém, ele disse: “Mas será possível que Deus habite na terra? Os céus, mesmo os mais altos céus, não podem conter-te. Muito menos este templo que construí!” (1 Reis 8:27).


Esta, então, é a chave para o enigma do santuário. A estrutura e as cerimônias eram para servir como símbolos para ilustrar a seqüência e o processo de salvação.


Ao considerarmos o santuário e seus símbolos, o melhor exemplo seria partirmos do primeiro santuário – aquele que Moisés tinha feito o povo construir no deserto. Esta tenda portátil foi muitas vezes chamada de “tabernáculo”. Da mesma forma que Deus estabeleceu as dimensões precisas para a construção da Arca de Noé, Deus deu a Moisés os planos exatos para tudo no santuário, até os mínimos detalhes dos acessórios.


O plano de Deus não foi arbitrário. Ele já tinha uma morada real no céu, onde o plano de salvação foi concebido. O santuário terrestre era para ser um modelo em miniatura, ou sombra, do celestial. Deus disse a Moisés: “E você, Moisés, faça a Tenda e todos os seus móveis de acordo com o modelo que eu vou lhe mostrar” (Êxodo 25:9 – NTLH). Diferente de qualquer outro edifício já construído, o santuário seria tridimensional. Cada componente, da maior cortina ao mais ínfimo pedaço de mobília, tinha um significado simbólico que ajudaria os filhos de Israel a ver, experimentar e compreender o plano da salvação e o papel do santuário celeste de um modo muito prático.


Uma Viagem à Deus


Vamos começar uma breve turnê por esta estrutura incomum e aprender algumas lições básicas antes de examinarmos os significados mais profundos do sistema do santuário.


O santuário consistia em três áreas principais: o pátio, o lugar santo e o lugar santíssimo. Estes três locais representavam os três principais passos no processo da salvação conhecidos como justificação, santificação e glorificação, e eles correspondiam às três fases do ministério de Cristo: o sacrifício substitutivo, a mediação sacerdotal, e o julgamento final.


O Santo dos Santos, local mais sagrado do Tabernáculo, representava a presença de Deus. As paredes ao redor do pátio e o lugar santo ilustravam vividamente a separação do homem de Deus. “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:2). Todos os serviços do santuário representavam a jornada do pecador de volta à Deus. Nos três primeiros capítulos da Bíblia, o pecado entra no mundo e o homem é expulso do jardim do Éden. Nos últimos três capítulos, o pecado está erradicado e o homem é restaurado para o jardim e comunhão com Deus.


Por favor, tenha em mente que enquanto nos aventuramos sobre esta terra sagrada estamos recolhendo apenas algumas gemas da verdade. Volumes poderiam ser escritos sobre o santuário e seus símbolos, sem esgotar o assunto.


A Porta


A primeira coisa que percebemos a medida que nos aproximamos do santuário é que há apenas uma porta. Nem mesmo uma saída de emergência! Lembre-se das palavras de Jesus: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo…” (João 10:9).


Todos os que são salvos são redimidos unicamente por Jesus. “Não há salvação em nenhum outro: porque não há nenhum outro nome debaixo do céu dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). O único caminho para Deus é através de Cristo, a única porta.


O Pátio


Todo o edifício do santuário foi cercado por um pátio feito de cortinas de linho configuradas em uma orientação muito específica. Foi criada a abertura de uma frente para o leste. Esse arranjo garantiu que os adoradores e sacerdotes que ficavam na porta estivessem de costas para o sol nascente, em vez de encará-lo de frente como as religiões pagãs que cultuavam o sol faziam. O povo de Deus adorava ao Criador, em vez da criação.


O Altar dos Holocaustos


Imediatamente após entrar na porta do pátio estava o altar de holocaustos. O altar era feito de madeira de acácia e revestido de bronze. Alguns tem comparado a parte de madeira com as obras humanas e o bronze com a obra de Cristo. Sem o bronze, a moldura de madeira teria sido consumida pelo fogo durante a queima das oferendas, da mesma forma que seremos consumidos no lago de fogo, se não acreditarmos que a graça de Jesus deve eclipsar nossas boas obras.


A Pia


Entre o altar do holocausto e o tabernáculo ficava a pia. Também era feita de bronze e ficava cheia de água para a limpeza dos sacerdotes.


A imagem da justificação dos pecadores ficava clara no pátio. Antes que Deus desse aos israelitas a Sua Lei em tábuas de pedra, Ele salvou-os da escravidão no Egito por força de sua fé no Cordeiro da Páscoa (simbolizado pelo altar) e batizou-os no mar (representado pela pia). Deus nos toma tal como estamos e perdoa os nossos pecados. Quando aceitamos a Cristo, confessamos nossos pecados e pedimos perdão, o registro celeste do nosso pecado é coberto pelo sangue de Jesus.


O Lugar Santo


O tabernáculo real estava na metade oeste do pátio. Foi dividido em dois compartimentos ou salas. Embora a largura das duas salas fosse a mesma, o comprimento do primeiro quarto, o lugar santo, era duas vezes mais longo que o do lugar santíssimo. As paredes da estrutura central eram feitas de tábuas de acácia revestidas com ouro e prata (Êxodo 26).


Todos os que entraram no lugar santo para ministrar viam a si mesmos refletidos nas paredes de ouro por todos os lados, lembrando-se que os olhos do Senhor tudo vêem. “fizeram para a tenda uma cobertura de pele de carneiro tingida de vermelho, e por cima desta uma cobertura de couro” (Êxodo 36:19). Os sacerdotes podiam olhar para cima e ver que eles ministravam debaixo da pele vermelha. Da mesma forma, os cristãos são uma nação de sacerdotes que servem a Jesus protegidos por seu sangue.


O santuário tinha três artigos de mobiliário. Vamos analisá-los um por um.


O Candelabro de Ouro


No interior do santuário do lado esquerdo (ao sul), estava o menorá de ouro que tinha sete ramos (ver Êxodo 25:31-40). Eles não usavam velas de cera como nós as conhecemos, mas as luzes eram alimentadas por azeite puro de oliva. O sacerdote preparavam os pavios diariamente, e enchiam as taças com azeite de modo que o menorah fosse constantemente uma fonte de luz para o lugar santo. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (João 8:12).


Ele também disse: “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:14). O azeite nas lâmpadas simbolizava o Espírito Santo que ilumina a Igreja. A lâmpada era um símbolo da Palavra (Salmo 119:105).


A Mesa dos Pães


Em frente ao candelabro estava a mesa dos pães, no lado norte. Foi construída de madeira de acácia e coberta com ouro (Êxodo 25:23-30). Nela eram mantidos 12 pães ázimos (Levítico 24:5-9). Esses pães simbolizavam a Jesus, que é o pão da vida (João 6:35). Eles eram em número de 12 e significavam as 12 tribos de Israel e os 12 apóstolos de Jesus que alimentariam o povo de Deus com o pão da vida, que é também um símbolo da Bíblia (Mateus 4:4).


O Altar do Incenso


O altar de incenso estava localizado em frente ao véu Ex 40:26, que separava o lugar santo do lugar santíssimo. Como vários outros itens no santuário, também era feito de madeira de acácia e coberto com ouro (Êxodo 30:1-3). Era muito menor do que o altar no pátio e continha um pote de bronze que mantinha as brasas do altar dos holocaustos. Era ali que o sacerdote queimava uma mistura muito especial de incenso, que enchia o Santuário com uma nuvem de perfume adocicado, representando as orações de intercessão e confissão dos crentes adoçadas pelo Espírito Santo (Êxodo 30:8).


O Lugar Santo


Representa o processo de santificação. Isso corresponde às peregrinações de Israel no deserto. A coluna de fogo era o seu menorah, e o maná era seu pão. A coluna de nuvem era sua nuvem de incenso.


Santificação é o processo na vida do cristão de aprender a obedecer. É composto de uma série de justificativas. Cada vez que pecamos, pedimos perdão e somos justificados novamente. No entanto, Deus oferece mais do que perdão quando nos confessamos. Em 1 João 1:9, Ele nos promete que, “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”


É esta “limpeza da injustiça” que constitui a santificação. Os ingredientes-chave para a nossa santificação são uma vida devocional baseada na Palavra, oração e testemunho. O pão, o incenso, e a lâmpada no Santuário representam esses elementos.


O Lugar Santíssimo


O comprimento do lugar santíssimo era igual a sua largura para que ele formasse um quadrado. Também era tão alto quanto sua largura e comprimento, tornando-se um cubo perfeito, exatamente como a Nova Jerusalém será (ver Apocalipse 21:16). O lugar continha apenas uma peça de mobiliário.


O Véu


Este véu ou cortina, separando o lugar santo do lugar santíssimo do santuário tem um grande significado, porque foi este véu que se rasgou no momento em que Jesus morreu na cruz (Mateus 27:51, Marcos 15:38, Lucas 23 : 45). Sua morte simboliza o fim da necessidade do exclusivo sacerdócio levítico para fazer a mediação entre Deus e o homem.


O véu representa o corpo de Jesus (Hebreus 10:19, 20). Somente passando por esse véu era possível ter acesso ao lugar santíssimo (Hebreus 4:16). O rasgar do véu simboliza a morte do Cordeiro de Deus, que agora permite ao crente em sua expiação, acesso imediato ao local mais sagrado através do novo Sumo Sacerdote, Jesus Cristo o único Mediador entre Deus e o homem.


A Arca da Aliança


Dentro do lugar santíssimo, ou “santo dos santos”, ficava uma peça de mobiliário – a arca da aliança. Esta caixa sagrada, também construída de madeira de acácia e coberta com ouro, continha as tábuas de pedra sobre as quais Deus havia escrito os Dez Mandamentos. Também continha a vara de Arão, que tinha brotado e um pequeno pote de maná.


A tampa da arca era chamada de propiciatório (Êxodo 25:17) e, acima dela, estava a glória do Senhor, ou Shekinah (que literalmente significa “habitação”), irradiando entre os dois querubins cobridores, ou anjos, em cada extremidade da arca. Este era um símbolo do trono de Deus e da presença do Todo-Poderoso nos céus. As paredes do lugar santíssimo foram gravadas com muitos anjos, representando as nuvens da vida, anjos que cercam a pessoa de Deus no céu (1 Reis 6:29).


Como Tudo Funciona


O santuário mostra como Deus trata com o pecado. O pecado não pode ser ignorado. Seu salários é a morte (Romanos 6:23). A lei não pode ser alterada para fazer os pecadores não culpados. O salário do pecado deve ser pago, quer pelo pecador recebendo a morte eterna, ou por Cristo na cruz. Vamos ver como um pecado, uma vez que é confessado, é processado através do santuário.


O Ministério do Pátio


Quando um pecador se convencia do pecado pelo Espírito Santo e queria se confessar, ele ia até a porta do pátio com um animal imaculado (geralmente um carneiro) para o sacrifício. Ele colocava suas mãos sobre a cabeça da vítima inocente e confessava o seu pecado. Este era simbolicamente transferido para o cordeiro. Então, com sua própria mão ele tinha que matar o animal e derramar seu sangue. Isso era feito para impressionar o pecador arrependido que seus pecados acabariam por exigir a morte do imaculado Cordeiro de Deus.


Esta era a parte do pecador no serviço do santuário. Os sacerdotes, que representavam a mediação de Cristo entre o pecador culpado, e seu Deus, faziam o resto.


Depois de confessar o seu pecado e matar o cordeiro, o pecador ia embora perdoado, seus pecados eram cobertos pelo sangue derramado da vítima. É claro que o sangue do cordeiro não cobria os pecados, mas representava o sangue de Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).


Depois o sacerdote, pegava um pouco do sangue e o resto derramava no chão na base do altar e o animal era queimado sobre o altar. O altar simboliza a cruz onde Jesus foi sacrificado pelos pecados do mundo. Seu sangue foi derramado no chão, aos pés da cruz quando o centurião lhe furou o lado (João 19:34).


O sangue do cordeiro, simbolicamente, com a culpa do pecador, era levado pelo sacerdote e transferido para o lugar santo do santuário. No entanto, nunca o sacerdote entrava no santuário sem antes se purificar na pia. Esta lavagem é simbolo do batismo e é listada como um dos símbolos para a salvação (Atos 2:38) Os israelitas tiveram de atravessar o Mar Vermelho, antes de serem libertos da escravidão do Egito. “Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar” (1 Coríntios 10:2).


Assim, no pátio, passamos pelo fogo e pela água. Jesus disse: “Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5).


No lugar santo a fumaça do incenso subindo do altar representava a interseção do Espírito Santo em nome de Jesus, fazendo nossas orações de confissão aceitáveis ao Pai (Romanos 8:26-27). Cada dia o sangue, levando a culpa, era aspergido diante do véu, transferindo assim a culpa do pecador para o tabernáculo. Lá a culpa dos pecadores arrependidos eram acumuladas ao longo do ano até o Dia da Expiação.


O Ministério do Lugar Santíssimo


Uma vez por ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava dois cabritos perfeitos, e lançava sorte sobre eles para determinar qual seria bode do Senhor, e qual seria o bode expiatório (chamado de Azazel, em hebraico). Depois de confessar seus pecados e os de sua família, o sumo sacerdote colocava suas mãos sobre o bode do Senhor e confessava os pecados de toda a congregação que tinha sido acumulada no lugar santo durante o ano. Então o bode do Senhor era morto, e o sangue era levado pelo sumo sacerdote ao lugar santíssimo e oferecido diante do propiciatório da arca onde a presença de Deus habitava.


A arca da aliança contém alguns dos símbolos mais belos e significativos de todo o plano de salvação de Deus. Dentro da arca, entre o vaso de ouro do maná, simbolizando a providência de Deus, e a vara de Arão que floresceu, simbolizando a autoridade de Deus e a disciplina, estavam as duas tábuas de pedra em que o dedo de Deus escreveu a Lei que foi violada por todos os homens (Romanos 3:23). A quebra dessa lei é pecado (1 João 3:4) e a pena para o pecado é a morte (Romanos 6:23).


Entre a lei que nos condena à morte e à presença consumidora de Deus está o propiciatório, ou a tampa da arca. Este arranjo mostra que somente a misericórdia de Jesus nos salva de sermos consumidos pela presença ardente da justiça de Deus. Mas a misericórdia de Jesus não é barata. Ele nos comprou com seu próprio sangue. Ele pagou o salário do pecado para que Ele pudesse oferecer misericórdia a todos aqueles que a aceitassem.


Em seguida, representando a Cristo como mediador, o sumo sacerdote transferia os pecados que haviam poluído o santuário para o bode vivo, Azazel, que era levado para fora do acampamento dos israelitas. Isto simbolicamente removia os pecados do povo e preparava o santuário para mais um ano de ministério. Assim, todas as coisas ficavam bem entre Deus e o Seu povo mais uma vez.


Uma Visão Ampla da Salvação


O plano de salvação é o tema de toda a Bíblia. A salvação dos filhos de Israel do Egito seguiu exatamente este plano. O Egito correspondia ao pátio onde a justificação acontecia. Deus sacrificou todos os primogênitos do Egito, representando aqueles que irão pagar por seus próprios pecados. Mas os israelitas tinham permissão para substituir o sangue do seu filho primogênito, pelo do cordeiro pascal, representando aqueles que aceitaram o pagamento de Jesus. Após o sacrifício, vinha a limpeza. Todos os filhos de Israel foram “batizados” no Mar Vermelho (1 Coríntios 10:1, 2), simbolizado pela pia.


Este progresso diário em caráter de construção é o processo de santificação. Mas qual é o resultado final da santificação? Finalmente chegamos ao lugar onde preferímos morrer do que desonrar nosso Salvador por pecarmos. Isso é quando a nova aliança é cumprida em nós. “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei nos seus corações e serei o seu Deus e eles serão o meu povo” (Jeremias 31:33). Quando a lei de Deus é o nosso deleite e prazer o pecado não tem mais poder sobre nós, então o processo de santificação é completo.


Expiação


Durante dez dias que antecediam o Dia da Expiação, os filhos de Israel iam limpar seu campo, casas, corpos e culpa, confessando todas as falhas conhecidas. Depois que o sumo sacerdote fazia o ritual de purificação do santuário, Deus tinha um santuário e um povo limpo.


Agora, como a expiação real está ocorrendo no céu, o povo de Deus deve ser purificado novamente. Para terminar a limpeza do santuário e trazer o Seu povo ao céu, Cristo não pode ter mais qualquer pecados confessados. Os ímpios seguem pecando, mas eles vão pagar os salários do pecado no julgamento.


Os justos, por outro lado, terão ganho a vitória sobre o pecado através do sangue de Jesus Cristo. Isso acontece quando todos eles têm a experiência da nova aliança, que toma a lei das tábuas de pedra e a faz parte integrante do seu coração. Neste tempo, Cristo pode terminar a limpeza de Seu santuário celestial e vir para Sua noiva porque seu santuário terrestre e seu povo também estarão limpos. Ele terá um santuário limpo no Céu e um santuário limpo na Terra. Jesus não disse que nós somos Seu templo? (Efésios 2:19-21, 1 Coríntios 3:16).


Jesus é o Santuário


Este estudo poderia continuar por centenas de páginas, pois afinal o tema central de todo o sistema do santuário é Jesus. Jesus é a porta, o Cordeiro imaculado e nosso Sumo Sacerdote. Ele é a luz do mundo e o pão da vida. Ele é a água viva na pia e a pedra na qual está escrita a lei de Deus na arca. Seu amor é o ouro cintilante em todo o lugar sagrado. É dele o sangue que torna possível que nos aproximemos do Pai. Na verdade, Jesus é a essência do templo, pois Ele disse: “Destruí este templo e em três dias eu o levantarei. … Mas ele falava do templo do seu corpo” (João 2:19, 21) .


Você tem feito de Cristo, seu santuário? As Escrituras prometem: “Eis que reinará um rei com justiça, e com retidão governarão príncipes. um varão servirá de abrigo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra duma grande penha em terra sedenta” (Isaías 32:1-2).


“Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu” (Hebreus 6:18-19).


“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).


Artigo Escrito por Steven Winn, David Boatwright & Doug Batchelor, publicado no site Amazing Facts em Fev/2000. Tradução feita pelo Blog www.setimodia.wordpress.com


0 comentários:

Postar um comentário

▲ TOPO DA PÁGINA