domingo, 5 de setembro de 2010

História da adoração 10 – O mistério das estrelas e dos astros


“… Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra” (Gên 11:4) – NVI
A história da humanidade é a da guerra de satanás contra DEUS, envolvendo o ser humano. O interesse de satanás nessa guerra é não perder o controle sobre as pessoas no planeta Terra.
Este controle lhe foi passado por Adão e Eva, quando, ainda no jardim de suas felicidades, em vez de se manterem obedientes ao DEUS que os criara, O desobedeceram e seguiram a uma sugestão de Lúcifer, que procurava um planeta nesse Universo para transformá-lo em seu império. E satanás foi muito bem sucedido nesse controle. Cedo conseguiu dividir a família de Adão, levando Caím a odiar Abel. O ódio foi originado porque Abel era fiel e obediente a DEUS na forma que Este desejava ser adorado, mas Caim não. Como a adoração de Caim não fora aceita por DEUS, este encheu-se de cólera e cometeu o primeiro assassinato, matando Abel. E assim tem sido ao longo da história. Sempre os rebeldes contra DEUS procuram o mal daqueles que Lhe são fiéis.
Depois, noutra investida de satanás contra a humanidade, seduziu-a para se tornar corrupta e violenta. Em resposta, DEUS numa intervenção radical eliminou todos os aliados de satanás por meio do dilúvio. Mesmo depois desse terrível e poderoso evento, satanás não se intimidou nem se deu por derrotado. Encheu-se de ódio pela batalha perdida, e engendrou outro plano: formar um império nesse planeta. Uma vez que, depois do dilúvio não havia tantas pessoas por aqui, isso não parecia difícil.
O inimigo de DEUS esperou por uns tempos, até que aparecesse o homem com o perfil adequado. Esse homem foi Ninrod, famoso caçador, homem poderoso, grande líder político, construtor de cidades, empreendedor, famoso e respeitado. Esse perfil sempre foi um dos focos de satanás, para seduzir e tornar seu aliado (Gên. 10:8 a 11), e Ninrod tornou-se o primeiro imperador. Satanás procura os líderes, ele sabe que tendo líderes como aliados, os liderados serão dele também. E Ninrod deixou-se seduzir, queria prestígio, fama e poder. Isso tudo ele teve de imediato, aliando-se a satanás.
E eles fizeram um plano contrário a tudo o que DEUS havia ordenado. Eles deveriam multiplicar-se e encher a Terra, portanto, deveriam espalhar-se sobre a superfície do planeta (Gên 9:1). Mas satanás os levou a se juntarem num lugar só (Gên. 11:4). E os levou a desejarem prestígio, queriam um nome célebre. Eles, sob a liderança de Ninrod, passaram a construir a capital do primeiro império de satanás após o dilúvio, se chamou Babilônia, a escada para o Céu, a porta de entrada ao Universo, a ligação com as divindades. Resolveram construir uma grande torre. Essa torre era para os aproximarem dos deuses que não muito depois do dilúvio já passaram a adorar.
Os deuses foram o Sol, a Lua, as estrelas e os astros. Os babilônios queriam uma alta torre para se aproximarem de seus deuses. Eles assim desenvolveram sofisticada ciência para o estudo desses deuses, a astrologia, ou, o estudo dos astros como divindades a serem adoradas. Inventaram o horóscopo, a consulta aos astros, a adoração aos astros. Era o politeísmo e paganismo sendo inventado nesse planeta. E muito interessante, estabeleceram o número seis com base de sua matemática. Assim tudo girava em torno desse número. O dia tinha 12 horas, o círculo 360 graus. Seis era o número de Babilônia.
Também desenvolveram um culto místico. Pulavam, saltavam, dançavam, gritavam e assim buscavam a incorporação das divindades em seus corpos. Eles estavam estabelecendo o culto ao demônio, o primitivo culto natural, como ele tanto queria, desde que invejou o trono do Altíssimo (Isa 14:14), que se difundiu pelo mundo todo.
Era plano de satanás envolver todos os seres humanos nessa forma de adoração, e se conseguisse esse intento, DEUS seria banido desse planeta, e seu inimigo teria aqui um império para sempre. Ou ao menos o tempo que ele conseguisse viver, até que ele mesmo morresse, ou se auto-destruísse.
Mas DEUS não permitiu que satanás viesse a controlar a humanidade inteira por meio de Ninrod. Por uma providência muito simples, DEUS fez com que a Sua ordem deles se espalharem sobre a Terra fosse cumprida. Ele fez com que cada família passasse a falar uma língua estranha, conforme podemos ler em Gên. Cap. 10:5, 20, 31 e 32. Eles foram espalhados, e dessa forma a Terra foi repartida entre as famílias (Gên. 11:8). Isso aconteceu nos dias de Pelegue (Gên. 10:25).
Esse desafio de satanás resultou em uma impressionante confusão. E confusão é a marca de tudo o que ele faz, uma vez que sempre se fundamenta em falsidades e mentiras. A primeira tentativa de criação de um império único sobre a Terra resultou em grande frustração a satanás. Desde aqueles dias ele vem tentando formar um império único, juntando o que sobrou de Babilônia, mas o que tem obtido é mais confusão e fragmentação. Os resultados sempre foram guerras entre os aliados de satanás, demonstrando as conseqüências da natureza do ódio. Nunca mais conseguiu reunificar os pedaços em que ficou seu império sob Ninrod, pois por ser um reino de ódio, o fazia por meio da Guerra. Ao longo da história, as tentativas foram: Império de Babilônia (com Nabucodonosor); Império Medo-Persa; Império Grego; Império Romano; Império papal; Império dos Estados Unidos da América (é o atual). Agora apavorado, tenta unir esse último império com o seu antecedente, ligando os dois com o poder do Espiritismo. Assim ele tenta, pela última vez, formar um super-império contra o povo de DEUS. É a tríplice aliança de Apoc. 16:13 e 14, para a última batalha nessa Terra.
Para este império, atualmente as forças de satanás trabalham intensivamente. Querem unificar todas as religiões do mundo impondo aos seres humanos a adoção a satanás. Os homens serão obrigados a essa adoração por força legal com decretos emitidos pelo atual império, os Estados Unidos da América. A estratégia de unificação é muito inteligente: unir pelos pontos em comum, por meio do diálogo em lugar da guerra. E é óbvio, pois há tantas divergências em cada pedaço dos cacos em que se tornou o primeiro império de satanás que ele deve, evidentemente, levar as pessoas a não visualizarem nessas diferenças, mas focar no que ainda tiverem de semelhanças.
E para arrematar, satanás tem um grande cartão de convite para todos entrarem e fazerem parte de seu império final da tríplice aliança. Esse cartão é a música de guerra dele. Essa música é frenética, de agitar os músculos, e que movimenta, é um canto de guerra, foi criada para que se fizesse presente em todos os lugares, desde nos grandes festivais até nos pequenos rádios a pilha, incluindo todas as igrejas. Por meio dessa música as pessoas sentem-se, digamos assim, em casa, seja lá onde estiverem. Elas são levadas à ação, à guerra contra tudo o que tem algo a ver com DEUS. Por meio dela as pessoas sempre se identificarão como tendo algo em comum contra DEUS.
Antes do final DEUS permitirá que satanás logre êxito em seus intentos. Enfim, ele conseguirá reunir os reis do mundo inteiro contra o povo de DEUS (ver em Apoc. 16:13, 14 e 16; 17:13 e 14), para a última batalha, chamada Armagedon. Esse será o seu império global. Ele durará apenas 15 dias, o tempo da sexta praga (Apoc. 17:12) e será vencido pelo Salvador do mundo (Apoc. 17:14).
Nunca mais haverá outra tentativa de império por parte de satanás, a não ser para se ajuntarem outra vez e receberem o castigo da eterna destruição e eliminação (Apoc. 18:21 e 20:7 a 10).
Neste capítulo fizemos uma ponte de ligação entre o primeiro império de satanás após o dilúvio e sua ultima tentativa para ter um império global. Nos próximos, estaremos desvendando o que se passou entre esses dois grandes momentos. Veremos como se desenrolou a história de conflitos de satanás contra DEUS e Seu povo, e como DEUS sempre esteve presente nesses conflitos, ao lado de Seu fiel povo.
REFLEXÃO: “São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuní-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso” (Apoc 16:14) – NVI.

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