Dois projetos de lei que preveem o ensino do Criacionismo nas escolas foram desarquivados na Câmara dos Deputados, no início de 2019. São os PLs 8099/2014 e 5336/2016. Tal medida contribuiu para o retorno da antiga discussão sobre ser ou não adequado ensinar o Criacionismo nas escolas. Os projetos de lei evocam o artigo 5º da Constituição Brasileira, que prevê a liberdade religiosa e de expressão. Os argumentos são que o ensino unicamente do Evolucionismo viola a liberdade de crença da maioria dos brasileiros que são adeptos do Criacionismo; e ainda, que esse ensino exclusivo do Evolucionismo na escola gera confusão nas igrejas e priva o aluno de conhecer outros modelos existentes e a liberdade de optar por um deles.1,2 O que realmente deveria ser feito? Deveria o Criacionismo ficar restrito às igrejas e aulas de religião como se tratando apenas de um dogma, ou deveria fazer parte do currículo das disciplinas científicas?