1. Introdução
1.1 As três grandes decisões na vida
– A vida é feita de decisões, estamos sempre a escolher, entre possibilidades, entre pessoas, entre situações, entre comportamentos, entre valores, entre interesses… e tudo isto nos parece às vezes, arriscado, complicado e difícil. No entanto a vida nos parecerá mais simples se reconhecermos que há apenas três grandes decisões na vida; três decisões fundamentais, que vão orientar todas as demais decisões e escolhas. São elas:
• Que lugar darei a Deus na minha vida? – Esta é certamente a decisão mais importante de todas. Se compararmos a vida à construção de uma casa, esta seria o alicerce. O lugar que damos a Deus, e não somente o fato de acreditarmos que Ele existe, vai determinar toda a direção da nossa construção.
• Que orientação profissional escolherei? – Que vou fazer com os meus talentos, capacidades, aptidões? Hoje mais do que nunca o jovem é confrontado com a necessidade de especificar a sua área de ação e fazer para ela a formação adequada se quer ter êxito na sua atividade. Atividade que possibilitará a sua subsistência mas também contribuirá para o desenvolvimento da sua personalidade para a realização do seu potencial.
• Com quem partilharei a minha vida? Que pessoa escolherei para formar a minha família? Esta é também uma questão determinante, sobretudo para o crente. E. White diz que alguns com o casamento selam a sua salvação ou a sua perdição (procurar citação). Sendo assim tão importante esta escolha não devemos fazê-la de olhos fechados acreditando na sorte ou no destino. Para que o casamento não seja a tal “carta fechada” é preciso conhecer e tomar como referência alguns critérios para escolher com inteligência e responsabilidade, não deixando que os sentimentos sejam únicos soberanos nesta escolha, porque o “amor cego” é realmente aquele que, sendo irresponsável, não quer ver.
2. Critérios de seleção
2.1 Porque escolhemos quem escolhemos
De todos os tempos os seres humanos se têm questionado sobre as razões das escolhas amorosas. Porque escolhemos uma pessoa e não outra? Porque nos sentimos atraídos para uma determinada pessoa, enquanto outra pessoa nos deixa indiferentes? Parece que muito dessa escolha é inconsciente; os estudiosos têm tentado desvendar as motivações gerais, inconscientes das escolhas amorosas e dão um bom leque das mesmas, das quais consideraremos algumas:
a) Teoria Evolucionista ou Bio-lógica. Segundo esta teoria os humanos selecionam parceiros que garantirão a sobrevivência da espécie. Está neles subjacente a preocupação, inconsciente, da reprodução da espécie. Assim os homens escolhem mulheres jovens, belas e saudáveis, pois estas têm as condições ideais de boas reprodutoras. Enquanto que as mulheres selecionam parceiros com boa situação econômica, que garantam a subsistência da prole, com capacidade de dominar outros machos e trazer para casa o maior “quinhão da matança”. O domínio masculino assegura a sobrevivência do grupo familiar.
b) Teoria da Permuta. Segundo esta teoria selecionamos parceiros que tenham as qualidades que nos faltam e vice-versa. Quando estamos à procura de alguém, consciente ou inconscientemente, observamo-nos mutuamente com a frieza com que um executivo analisa um negócio, neste caso, o que se avalia é a atração física, o nível financeiro e social, os diversos traços de personalidade, como a bondade, a criatividade e o sentido de humor. Com a velocidade de um computador somamos o total de pontos, um do outro, e se os números são aproximadamente equivalentes a campainha soa e a transação tem início.
c) Teoria do Modelo Interior. Esta teoria tem que ver com as figuras parentais interiorizadas. Diz que procuramos sempre alguém que tenha as características predominantes das pessoas que nos criaram. Procuramos, também, pessoas que satisfaçam as nossas necessidades fundamentais não plenamente satisfeitas pelos nossos pais. Trata-se de uma tendência para recriar o ambiente da nossa infância a fim de curar velhas feridas que permaneceram abertas.
d) Teoria da Persona: Aqui o fator mais determinante na seleção do parceiro é a maneira como um candidato em potência aumenta o nosso amor – próprio.
Cada um de nós tem uma máscara, uma “persona” que é a face que mostramos ao mundo. A nossa escolha recai na pessoa que dá ênfase a essa auto-imagem.
e) Expectativas de realização Pessoal: Segundo esta teoria enamoramo-nos da pessoa que pressentimos ter qualidades e condições que nos permitam a realização das nossas capacidades pessoais, ou que tenham elas qualidades que temos mas não pudemos desenvolver e que de alguma maneira a vamos desenvolver através delas, vivendo a sua realização como se fora nossa.
f) Predestinação : Teoria da alma gêmea, a qual me está destinada, por Deus ou pelos astros, desde a criação do mundo. Só que quando as coisas não vão bem, especialmente no casamento, alguns deduzem que se enganaram e continuam buscando a alma gêmea.
Será que Deus escolhe para nós algo sem nós? E logo numa coisa tão importante?
Ainda que cada uma destas teorias seja insuficiente para desvendar todo o mistério da atração amorosa, certamente que cada uma tem uma parte da verdade. Assim, mais recentemente, os especialistas organizaram e resumiram todas estas teorias em três grandes critérios gerais:
2.2 Três critérios gerais
1º- Homogamia – Segundo este critério a atração amorosa é determinada pelo fato de que os dois parceiros têm os mesmos valores e objetivos de vida, acreditam nas mesmas coisa, têm os mesmos gostos, as mesmas aspirações, e os mesmos interesses. Está baseado no principio comportamental de que “ Os semelhantes atraem-se…”
No critério por homogamia os parceiros satisfazem-se, mutuamente, no seu intercâmbio ao ponto de quererem reforçar e continuar essas relações. A relação amorosa é então resultado de experiências positivas feitas um com o outro.
2º- Heterogamia – Como o próprio nome indica este critério de escolha é baseado na diferença. A atração amorosa é determinada pelo fato de que cada parceiro ama no outro a necessidade inversa, complementar da sua. Está baseado no principio de que “Os opostos atraem-se…”
Exemplos: Alguém que sente a necessidade de proteger, sente-se atraído por outro que sente necessidade de proteção. Alguém que necessita de dominar será atraído para alguém que tem necessidade de ser dependente, etc.
3º- Compatibilidade – A compatibilidade é o acordo de características individuais combinadas de maneira a que os cônjuges (ou namorados) recebam benefícios mútuos. A questão coloca-se em termos de personalidade global e não segundo uma lista de necessidades comparadas.
Aqui o êxito da relação é diretamente proporcional ao grau de compatibilidade, quanto maior compatibilidade maior satisfação e maior realização do casal. Esta compatibilidade consiste numa dosagem delicada e única de semelhanças e diferenças.
2.3. Fatores específicos a considerar
Sem negar que possa haver algo de inconsciente nas nossas escolhas amorosas, temos no entanto a certeza que nenhum ser humano é joguete nas mãos de forças que não pode controlar. Uma maneira de controlar essas forças e ser autor e ator da sua própria história, é refletir, analisar e escolher de maneira responsável usando todos os recursos de que dispõe, inteligência, informação, sensibilidade, responsabilidade, fé e outros.
Proximidade espacial – algo que não devemos esquecer é que geralmente escolhemos pessoas que estão dentro da nossa esfera de vida, que já encontramos, observamos, comunicamos etc. Embora possa ocorrer o fenômeno do “amor à primeira vista”, atração que se pode sentir por uma pessoa exterior ao nosso campo, durante um encontro fortuito. Também pode acontecer a atração por alguém não apenas fora do nosso espaço relacional como do existencial, o que é bastante menos frequente mas que pode acontecer; disso são exemplo Eduardo VII de Inglaterra que abdicou do trono por uma mulher plebéia, divorciada, com quem se casou, a Sª Simpson. Mas, à parte raros casos, escolhemos os nossos parceiros dentro dos nossos espaços de vida.
Vejamos então alguns fatores a considerar na escolha de parceiro(a) amoroso(a):
Etnia ou raça – Não por causa da cor da pele, do formato dos olhos ou outras características físicas, menos ainda, por qualquer complexo de superioridade ou inferioridade racial, pois como diz o apostolo Paulo, “Deus de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face de toda a terra…” Atos 17:26, mas as diferenças por vezes muito grandes a nível da cultura, mentalidade e por consequência dos valores e comportamentos devem levar o jovem a ter muito cuidado na escolha de um parceiro de outra raça. Geralmente o amor que sentem um pelo outro no início não aguenta a pressão e o desgaste de diferenças que podem ser destabilizadoras, para além das pressões, geralmente exercidas, sobre eles pelas famílias e pela sociedade. Citação de E.white.
Origem Social – Ainda que a história esteja cheia de bons exemplos de casamentos com êxito entre pessoas oriundas de meios sociais diferentes, a experiência mostra também que, numa grande percentagem, a construção do casal se faz mais dificilmente. As diferenças entre as famílias de origem, dos valores e perspectivas fazem com que as grelhas de interpretação de ambos sejam, por vezes, tão diferentes que poderão quase parecer antagônicas. Não se trata de uma questão de valor pois como diz o livro de provérbios, “ O homem de classe alta e o de classe baixa, um e outro são vaidade”, mas de diferenças que tornam difícil a conjugalidade.
Cultura ou instrução - O mesmo é verdade, praticamente pelos mesmos motivos, no que diz respeito à diferença a nível da cultura ou instrução. As grelhas de interpretação das situações podem ser tão diferentes que torne quase impossível uma compreensão de base, necessária ao êxito da vida conjugal.
Idade – As grandes diferenças de idade são também um fator destabilizador pelas diferenças de experiências de vida, de interesses, muitas vezes de saúde, etc. Durante algum tempo a construção parece fazer-se normalmente mas chegará o momento em que a diferença de idade se tornará pesada e isso, na generalidade, com prejuízo para o parceiro mais jovem para quem a existência pode perder o brilho e tornar-se num fardo privando-o do apoio e companheirismo tão necessários ao seu desenvolvimento.
Religião – As diferenças religiosas são, certamente, das mais difíceis de conjugar e de transpor, dependendo da importância que as crenças têm para cada parceiro. Quanto mais seguras as convicções mais difícil o acordo com parceiro de convicções diferentes.
Apesar de todos os conselheiros desaconselharem casamentos mistos, a tendência a agir dessa maneira não pára de crescer. Estimativas indicam que 1 em cada 4 judeus casa com pessoa não judia. 2 em cada 4 católicos casa com pessoa não católica. 2 em cada 4 protestantes se casa com pessoa não protestante. A revista americana “Seventeen” inquiriu 200 adolescentes, raparigas, acerca da relação entre namoro e religião, 97% responderam que a religião não tem nada a ver com a escolha do namorado e 75% afirmaram que não poriam objeções ao casamento com pessoa de formação religiosa diferente da sua.
Muitas pesquisas têm indicado que aqueles que não têm religião estão expostos a maiores riscos que aqueles que professam uma fé. Nos casamentos em que apenas uma pessoa é religiosa, o divórcio e a delinquência juvenil são, geralmente, duas vezes mais elevados que entre os casamentos onde os dois parceiros partilham a mesma fé. Durante os períodos de namoro e noivado, o par que frequenta a igreja é mais bem sucedido, tem menos rompimentos e depois de casados, os casais que frequentam regularmente uma igreja, apresentam um grau mais elevado de satisfação matrimonial.
2.4 Consequências de casamentos mistos:
Conflitos sobre frequência à igreja: numa boa parte destes casamentos ou namoros o crente para evitar conflitos e decepções acaba por ir cedendo, primeiro reduzindo a frequência à igreja para se ajustar ao programa do descrente e depois acabará por ceder nos princípios e finalmente desistirá por considerar impossível conjugar as duas coisas, casamento e fé.
Conflito acerca da religião para os filhos: A maior causa de problemas é a educação religiosa dos filhos. Se os casais já não conseguem entender-se sobre questões religiosas, quando os filhos entram em cena tudo se complica ainda mais. A pergunta é: Daremos educação religiosa aos filhos? Em caso positivo, qual religião? Quando se é jovem a ideia de ser pai ou mãe é algo de muito longínquo, esta questão não parece pertinente, mas quando o momento de ser pai, ou mãe, chega, até a pessoa que aparentemente perdeu o interesse na religião antes, ou pouco depois, do casamento terá dificuldades em permanecer indiferente em relação à educação a dar aos filhos, e alguns descobrirão que as coisas que antes tinham perdido sentido para eles voltaram a tê-lo.
Conflitos com os sogros – As atitudes dos dois pares de sogros em matéria religiosa vem também à baila e contribui para o conflito matrimonial. Cada um estará observando e esperando para ver se o neto será criado na igreja “verdadeira”. Podem também sentir-se compelidos a pressionar os pais, tentando levá-los a ceder. E as crianças, joguetes nas mãos de uns e de outro, acabarão não se interessando por nada.
3. O Projeto de Deus
3.1 Um amor universal
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a Palavra de Deus é muito clara sobre este tão importante assunto:
“ O Senhor teu Deus, vai-te conduzir à terra, para onde te diriges, a fim de tomares posse dela. Ele vai expulsar muitos povos… Não faças aliança com eles, nem tu, nem teus filhos, nem tuas filhos. Pois, dessa forma, os teus filhos deixariam de me seguir e prestariam culto a outros deuses …” Deut.7:1-4 (Português corrente).
“Não se prendam aos que não têm fé. Pois que poderá haver de comum entre a fé e a descrença? Que ligação existe entre a luz e a escuridão? Que harmonia pode haver entre Cristo e o Diabo? Ou que colaboração pode haver entre um crente e um descrente? Que têm os falsos deuses a ver com o templo de Deus? é que nós somos templos do Deus vivo.” II Cor.6:14-16
É importante que compreendamos, jovens e menos jovens, que Deus não proíbe os casamentos mistos pelo fato dos crentes serem melhores pessoas do que os descrentes. Muitas vezes, é o contrário que se verifica. Também não devemos pensar que Deus ama mais os crentes do que os descrentes, que uns são queridos e outros, carne para canhão. Pessoas sensíveis podem, por vezes, sentir-se chocadas com aquilo que parece ser mais segregação religiosa do que outra coisa. Não se trata de uma preferência de Deus, mas de uma manifestação do seu amor e sabedoria. Deus ama todos os seres humanos de igual modo. Muitos dos que hoje somos crentes, já fomos descrentes e Deus amou-nos, e buscou-nos, e salvou-nos e continuará a fazer isso sem cessar a todos os outros, quase sempre através de nós, individualmente e como igreja.
3.2 Um projeto maravilhoso
Mas Deus tem projetos para os seus filhos e a associação com descrentes pode solapá-los completamente. Deus tinha um projeto para Israel, projeto que tinha como objetivo último, a salvação de todos os povos, incluindo a daqueles mesmos com quem Deus proibiu o seu povo de fazer aliança pelo casamento. O casamento é um mau e ineficaz meio de evangelização. Quase todos os que usaram este meio ficaram, uns frustrados e outros perdidos. Para Deus o problema reside não em que tragamos os descrentes para Ele, de todas as maneiras Ele vai procurá-los, mas em que eles afastem de Si os que já são crentes. Esta é a única razão apresentada por Deus. A experiência tem demonstrado que Deus tinha razão… Ou seja, a maioria dos que têm optado por essa decisão têm abandonado a fé, morrido espiritualmente e os que, apesar de tudo, permanecem vindo à igreja, não estarão mortos mas são cristãos em coma; a igreja não pode contar com eles, o seu investimento é mínimo. Diferente é a situação dos que se convertem estando já casados, em que a conversão de um confronta o outro, e pode ser positiva para os dois.
Deus tem um plano para cada filho Seu: que este realize todo o seu potencial humano, a nível intelectual afetivo e espiritual e que, pela graça de Deus, atinja, plenamente, a sua semelhança com Cristo, no caráter e no serviço, preparando-se, já aqui, para a eternidade. Ora o casamento é um dos meios providos por Deus para a realização desse plano. Pela natureza íntima e total dessa aliança, que implica partilha de corpos, vida, interesses e objetivos, o crescimento de um promove o crescimento do outro, como o movimento de duas rodas dentadas. No caso de um casamento com descrente é quase sempre este que condiciona o movimento da relação e, quase sempre, produz afastamento, desinteresse, tornando-se no maior e mais perigoso obstáculo da caminhada cristã. Como diz E.White Deus não quer que morramos.
4. A personalidade ideal
Não basta considerar os aspectos externos da escolha amorosa, a personalidade do eleito(a) é também muito importante. Dois jovens podem ser da mesma raça, do mesmo extrato social, terem cultura equivalente, pertencerem à mesma igreja e, ainda assim, não serem a escolha adequada um para o outro. A personalidade e as experiências de vida são muito importantes para uma escolha acertada.
4.1 Quatro características indispensáveis
Honestidade : capacidade de reconhecer suas forças e fraquezas, sua verdade, seus erros; pois só isso promove a superação e o crescimento.
Tolerância: Esta qualidade depende da primeira. Quando aceitamos os nossos fracassos estamos dispostos a aceitar também os dos outros, sem fazer disso um drama.
Capacidade afetiva: Capacidade para dar amor, carinho, apoio, entreajuda…
Maturidade: ser capaz de gerir frustrações e êxitos sem ficar nem exaltado nem prostrado, sabendo colher de cada situação todas as possibilidades que oferecem.
4.2 Dez fatores especiais considerados promotores de maturidade:
1- Pais felizes
2- Infância feliz
3- Ausência de conflito com a mãe
4- Disciplina doméstica firme mas não severa
5- Forte apego à mãe
6- Forte apego ao pai
7- Ausência de conflito com o pai
8- Pais de diálogo franco sobre sexo
9- Castigos pouco frequentes e suaves na infância
10- Atitudes pré-matrimoniais para com o sexo livres de aversão.
4.3 Três Critérios Indispensáveis
Face à escolha de um namorado(a) o crente deve referir-se a três parâmetros: 1) Os seus sentimentos ou enamoramento. Deve questionar-se: quem desejo? Quem amo? Quem quero? 2) A sua razão. Questionando-se: Quem será o meu companheiro? Quem será mãe/pai dos meus filhos? Quem partilhará comigo penas, alegrias, derrotas e vitórias? 3) A sua Fé, questionando-se: Qual é o projeto de Deus para mim? O que pensa Deus do meu eleito? É importante que consiga respostas positivas nos três domínios.
5. Quando começar a namorar?
Com que idade se deve começar a namorar? Esta é uma questão muitas vezes colocada pelos jovens, e nem sempre fácil de responder. Há dois tipos de idade: biológica e psicológica, física e emocional. A idade emocional é aquela que revela a maturidade, e é mais importante para o namoro do que a biológica. A idade emocional varia grandemente entre os jovens; alguns com 13 anos já são estáveis emocionalmente; outros com 18 anos ainda não o são. Alguns jovens de 18 anos agem como se tivessem 13, daí a dificuldade em responder a esta pergunta.
Um inquérito levado a cabo por um psicólogo americano, o Dr.Thomas Poffenberger, revelou que 13% dos alunos do ensino médio já tinham namorado aos 14 anos de idade. Revelou também que 5% já tinham namorado aos 12 anos e 95 aos 13 anos. Quando questionados sobre com que idade começar a namorar, 11% sugeriram que poderia ser entre os 13 e os 14 anos, 67% concordaram com a idade de 14 a 16 anos. Os demais acharam que não se deveria começar antes dos 17 ou 18 anos ou até mesmo depois.
Há 50 anos a idade aceitável para começar a namorar era aos 16 anos. Hoje começa-se mais cedo ainda que os casamentos se realizem muito mais tarde. O importante parece-nos ser que os jovens adolescentes desenvolvam muitas e boas amizades com jovens de ambos os sexos. Por isso, as famílias e as igrejas tem aqui um papel a desempenhar, e felizmente têm-no feito, em proporcionar atividades aos jovens a fim de que este espírito de camaradagem saudável, supervisionado por alguns adultos, se desenvolva e promova a maturidade indispensável para namoro.