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Senhor, estou cansado de brincar nesse jogo que eu chamo de igreja – de pretender crer enquanto estou sendo consumido pela dúvida. Estou exausto de palavras devotas, textos comprovadores, debates teológicos triviais, e forma de piedade sem poder. Eu quero a coisa real. Eu te quero, Senhor. Eu ouso fazer o mesmo pedido que Moisés fez – que mostrasses a ele a Tua glória. Eu quero ver-Te pelo que Tu realmente és. Por que deveria eu contentar-me com sombras quando Tu prometeste compartilhar comigo o Teu próprio Ser?
Muito obrigado porque me chamaste à oração. Confesso que não sei como orar, como realmente tocar o Teu coração e entrar na alegria da Tua comunhão, mas é isso que eu quero. Como chamaste Pedro naquela noite no lago, chama-me para vir a Ti, e eu hei de vir. Ensina-me tão somente a fixar os meus olhos em Ti enquanto eu dou os meus vacilantes e trêmulos primeiros passos.
Preciso me segurar em Ti, Senhor. E se eu devo viver, ou ter a esperança de conhecer, a vida abundante que Tu vieste para compartilhar comigo, Tu tens que me segurar. Aqui estou. Eu venho a Ti com todas as minhas incertezas e temores, mas eu venho. E enquanto eu venho, Senhor, faz de minha vida um milagre do Teu amor e da Tua graça. Amém.
(Por Randy Maxwell)
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Por Alberto R. Timm
Uma análise detida de Levítico 16, à luz da tradição judaica, revela que o “bode emissário” (hebraico Azazel) é um símbolo de Satanás (e não de Cristo). Essa identificação é sugerida por Levítico 16:8, onde o bode “para Azazel” é mencionado em oposição ao bode “para o Senhor” (Bíblia de Jerusalém), e confirmada pela literatura pseudoepígrafa, onde Azazel é consistentemente descrito como um ser demoníaco e líder das forças do mal (I Enoque 8:1; 9:6; 10:4-8; 13:1; 54:5 e 6; 55:4; 69:2; apocalipse de Abraão 13:6-14; 14:4-6; 20:5-7; 22:5; 23:11; 29:6 e 7; 31:5). Mesmo não aceitando essa literatura como inspirada, é interessante notarmos que I Enoque 54:4-6 fala sobre o futuro aprisionamento dos “exércitos de Azazel”, para serem lançados na fornalha de fogo do “grande dia do juízo”, em termos muito semelhantes ao relato do aprisionamento e castigo final de “Satanás” mencionado em Apocalipse 20. Não é sem motivo que, de acordo com A. E. Cundall, “a maioria dos eruditos aceita que Azazel é o líder dos espíritos maus do deserto” (The Zondevon Pictorial Encyclopedia of the Bible, vol. 1, p. 426).
Embora, em sentido amplo, o próprio dia em que era realizada a purificação anual do santuário fosse chamado de “Dia da Expiação” (Lv 23:27 e 28) e o “bode emissário” ser considerado como parte do abarcante processo expiatório (Lv 16:10), não podemos atribuir a esse bode prerrogativas salvíficas e nem considerá-lo uma espécie de co-redentor com o outro bode. Levítico 16 é claro em afirmar (1) que uma expiação prévia por Arão “e pela sua casa” era efetuada pelo sacrifício de um “novilho” e pela aspersão do seu sangue (versos 11-14); (2) que a “expiação pelo santuário” era realizada pelo sacrifício do “bode da oferta pelo pecado” e pela aspersão do seu sangue (versos 15-19); (3) que o cerimonial envolvendo o bode emissário só iniciava após o término da “expiação pelo santuário, pela tenda da congregação e pelo altar” (versos 20-22); e (4) que outra “expiação” específica pelo sumo sacerdote “e pelo povo” ocorria através do oferecimento de holocaustos, após o bode emissário ser libertado vivo no deserto (versos 23-25). Uma vez que a expiação pelo pecado só ocorria através do “derramamento de sangue” (Hb 9:22; Lv 17:11), e que o bode emissário não era sacrificado (Lv 16:21 e 22), cremos que a função desse bode era simbolicamente punitiva e não redentiva.
Por outro lado, pretender que o “bode emissário” é um símbolo de Cristo significa desconhecer as funções distintas dos dois bodes mencionados em Levítico 16, bem como atribuir características nitidamente demoníacas a Cristo. Não podemos jamais esquecer de que Cristo é descrito nas Escrituras como havendo sido feito “pecado” apenas pelos seres humanos (I Co 5:21), mas nunca por Satanás ou por qualquer dos demais anjos caídos (Jo 14:30; Jd 6).
Fonte: Sinais dos Tempos, outubro de 1998, p. 29.
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Vivemos no grande dia da expiação, e agora é tempo de que cada um se arrependa. Testemunho para Ministros, pág. 224.
O grande plano de redenção, conforme revelado na obra final para estes últimos dias, deve ser cuidadosamente estudado. As cenas relacionadas com o santuário celestial devem de tal modo impressionar o espírito e o coração de todos, que estes sejam capazes de impressionar também a outros. Todos precisam compreender melhor a obra da expiação que está sendo efetuada no santuário do Céu. Quando essa importante verdade for reconhecida e compreendida, os que a abraçaram trabalharão de acordo com Cristo, a fim de preparar um povo que esteja em pé no grande dia de Deus e seus esforços serão bem-sucedidos. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 218-220.
Havia dois compartimentos no santuário, ou tabernáculo; No primeiro o serviço era realizado diariamente durante o ano, simbolizando assim a obra de convidar as pessoas e ajuntá-las no banquete das bodas. Em um dia, no final do ano, o serviço era realizado no segundo compartimento, simbolizando a obra de escolha, entre os muitos que aceitam o convite, daqueles que são dignos da vida eterna, como ilustrado na parábola das bodas, a qual o rei entra para examinar os convidados.
Os que não aceitaram o convite, portanto, não serão julgados nessa ocasião.
Deus esperava que Seu antigo povo O servisse fielmente cada dia do ano, e aceitava seus serviços. Mas vindo o dia da expiação, requisitos especiais eram impostos sobre eles durante aquele dia:
Deveres da congregação no dia da expiação no tipo, na figura (Heb. 8:5):
1) Neste dia tereis santa convocação
2) Afligireis a vossa alma
3) Trazeis oferta queimada ao Senhor
4) Nesse dia nenhuma obra fareis (Levíticos 23:27 e 28)
Vivemos agora durante o dia antítipo da expiação ou o juízo investigativo, de forma que, temos deveres especiais como congregação e pessoa nesse dia.
1) Aquele dia devia ser uma santa convocação. O povo devia congregar-se para o culto religioso. Paulo exorta àqueles que são tentados a abandonar os serviços religiosos quando estamos quase no limiar da obra no santuário celestial ser concluída:
“Tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência... e consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”. Hebreus 10:21-25. Aquele que não tem prazer de se encontrar com os da mesma fé, para adorar a Deus, tem uma “má consciência”, e perdeu sua fé para com a breve volta do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Além do mais, uma benção cai sobre os que se reúnem para adorar a Deus; Cristo prometeu que mesmo onde estivessem dois ou três reunidos ali Ele estaria.
Este requisito é um termômetro espiritual, por meio do qual cada cristão pode testar sua condição espiritual.
2) “Afligir” a alma é o mesmo que examinar o coração e remover cada pecado de lá – passando muito tempo em oração. Com isso estava ligado o segundo requisito: abstinência de alimento.
Precisamos meditar continuamente na obra de nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial. Caso contrário, por termos a mente repleta de pensamentos terrenos, como as virgens loucas, verificaremos tarde que o noivo veio, a porta está fechada, que a obra terminou e não temos parte alguma nela.
No serviço simbólico, a congregação no átrio prestava atenção aos sonidos das campainhas de ouro da vestimenta do sumo sacerdote, e dessa maneira o acompanhava em seu trabalho. Igualmente agora, nosso Sumo Sacerdote nos tem dado sinais nos céus, na terra e entre as nações para determinar o progresso de Sua obra.
O verdadeiro dia da expiação abrange um período de anos. No símbolo, exigia-se um jejum de 24 horas. Agora durante o dia antítipo requer-se um completo controle do apetite. Deus designou que seu povo mantenha subjugado o apetite (I Coríntios 9:27). satanás está sempre a sugerir rédeas livres ao apetite, para controlar essas pessoas.
Apesar de muitos fiéis fazem o possível para deter a maré da intemperança, satanás opera com tal poder que a embriaguez e o crime aumentam em ritmo alarmante na Terra.
Em 1844, quando o juízo investigativo teve início no Céu, apenas poucos homens eram escravos do tabaco. Mas agora contam-se não em milhares, mas em milhões; não só de homens, mais também de mulheres e jovens que são destruídos pelo vício.
Deus nos convida a ter mente limpa e discernimento claro para entender tanto verdades terrenas quanto celestiais. Porém poucos estão desejosos de renunciar as coisas que seu apetite anseia.
O profeta Isaías, olhando através dos séculos, descreve o estado das coisas: “O Senhor Deus dos exércitos vos convidou naquele dia para chorar e prantear, para rapar a cabeça e cingir o cilício; mas eis aqui gozo e alegria; matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho, e se diz: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos Mas o Senhor dos exércitos revelou-se aos meus ouvidos, dizendo: Certamente esta maldade não se vos perdoará até que morrais, diz o Senhor Deus dos exércitos.” (Isaías 22:12-14).
Estaremos entre os que choram e pranteiam, nesse tempo solene o qual deve haver devido exame da vida e do coração? Ou estaremos com a alegria falsa e momentânea do vinho e a maldade da matança dos animais? Por que “Quem mata um boi é como o que tira a vida a um homem” (Isaías 66:3). O sábio Salomão dá conselhos sobre esse assunto: “Não estejas entre os beberrões de vinho e nem entre os comilões de carne” (Provérbios 23:20). E “Melhor é um prato de hortaliça, onde há amor, do que o boi gordo, e com ele o ódio” (Provérbios 15:17).
No dia de pentecostes os apóstolos se encheram do Espírito Santo como predito pelo profeta Joel. Mas Pedro diz que não aconteceria apenas com eles aquelas maravilhas, mas o derramamento do Espírito Santo teria lugar novamente no final da história da igreja quando chegasse “os tempos da restauração de todas as coisas” (Atos 3:21). Esse tempo é agora: o dia da expiação, e o nosso dever é cumprirmos o plano original de Deus; quanto ao alimento dado ao homem está expresso em Gênesis 1:29, o qual não inclui a morte de um animal para que sirva de alimento ao homem, porque “Todo o ser que respira louva ao Senhor” (Salmos 150:6). O regime vegetariano – este é o indicado por Deus, o qual seu povo desprezou inúmeras vezes. Acaso nós repetiremos a história?
3) O terceiro requisito prescrito era trazer “oferta queimada ao Senhor”. As ofertas queimadas eram consumidas sobre o altar. Hoje, no antítipo, não oferecemos ofertas de carneiros ou ovelhas. Mas Deus espera que cumpramos o antítipo, ou seja, deseja que “espírito e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” I Tessalonicenses 5:23. Que toda a vida do cristão esteja sobre o altar, pronta para ser usada como convém ao Senhor.
Ninguém pode cumprir isso se não aceitar a Cristo diariamente como sua oferta pelo pecado, e saber o que significa ser aceito no amado. Há um texto muito conhecido que Paulo fala claramente sobre este ponto: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”.
4) O Dia da Expiação era reverenciado pela antiga congregação como um sábado cerimonial (Levíticos 23:31). Eis o quarto requisito: Todo trabalho era posto de lado, e a força do pensamento concentrada em buscar a Deus e servi-lo. A obra divina ocupava o pensamento o dia todo. Assim era o símbolo. Mas isso não significa que no dia antítipo da expiação ninguém deve atender aos seus negócios, pois Deus nunca intentou que Seu povo fosse remisso em suas atividades profissionais (Romanos 12:11). Ele prometeu abençoa-los nas coisas temporais se cumprissem o antítipo conferindo à sua obra e serviço o primeiro lugar, e aos seus interesses temporais o segundo (Mateus 6:31-33). Isso foi ensinado de modo sublime pelas palavras do Senhor: “E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia”. Lucas 21:34.
Freqüentemente satanás persuade pessoas de bem fazendo-as crer que os cuidados cotidianos domésticos são tão importantes que não lhes sobra tempo algum para estudar a Palavra de Deus e orar. Finalmente, por falta de alimento espiritual e comunhão com Deus, tornam-se tão fracas espiritualmente que aceitam dúvidas e a incredulidade que o inimigo continuamente lhes apresenta. Quando chegar o momento em que julgarem ter tempo para estudar sua Bíblia, constatarão que agora perderam todo o gosto pela Palavra de Deus.
O Senhor está provando a congregação de hoje, a do tempo da revelação das verdades ocultas pelos simbolismos. Devemos estar prontos. Quem cumprirá o antítipo, não deixando de congregar-se com o povo de Deus? Quem conservará sua mente clara através do controle do apetite, e o coração purificado pela oração e profundo exame introspectivo? Quem consagrará todo seu interesse sobre o altar do Senhor, a fim de ser um instrumento para sua glória, nunca permitindo que os “cuidados desta vida” debilitem a obra divina ou tragam negligência para o estudo das Sagradas Escrituras?
Destes, nosso Sumo Sacerdote dirá que o “justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda”. Apocalipse 22:11.
TIPO Levíticos 23:27 – “Tereis santa convocação” Todos deviam se reunir em adoração. Levíticos 23:27 e 29 – Todos deviam afligir a alma, passando o dia em “oração, jejum e profundo exame de coração”. Levíticos 23:27 – Trazia uma “oferta queimada ao Senhor” havia inteira consagração. Levíticos 23:30 – Toda obra secular era posta de lado no Dia da Expiação. | ANTÍTIPO Hebreus 10:25 – O Povo de Deus deve se reunir principalmente ao saber que o dia se aproxima Lucas 21:34-36; Isaías 22:12-14 – A exortação é para haver clareza de espírito: “Acautelai-vos de vós mesmos” fala da abstinência a produtos prejudiciais, e da embriaguez. I Tessalonicenses 5:23; Romanos 12:1 – “Espírito, alma e corpo” devem ser totalmente consagrados a Deus. Lucas 21:34-36; Mateus 6:32-33 – Os cuidados da vida não nos devem sobrecarregar, neutralizando a obra de Deus no coração. |
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