sábado, 30 de julho de 2011

Uma 3º Guerra Mundial Destruirá o Planeta?


Podemos nós conhecer o futuro? Se eu pudesse predizer com segurança qual o cavalo vencedor na próxima corrida, ganharia um bom dinheiro. Sim, você poderia tornar-se milionário esta noite, se fosse capaz de predizer com segurança um feliz futuro a todos os que estão ansiosos e inseguros.
Harry Truman, quando ainda presidente dos EUA, disse aos estudantes numa solenidade de colação de grau:
“Eu gostaria de ser um colega vosso. Gostaria acima de tudo de estudar o que acontecerá ao mundo nos próximos cinqüenta anos. Eu não sei, mas estou profundamente preocupado. Gostaria de saber, porque tudo se nos apresenta em cores mui negras.”
Estou certo de que todos temos este desejo, mas não temos necessidade de obrigatoriamente estudar durante anos numa universidade para saber o que acontecerá no futuro. Todos concordamos em que algo está errado. A presente estrutura econômica, em virtude do nacionalismo egoísta e da avareza de homens e nações, ameaça lançar-nos numa catástrofe. No mundo social a corrupção ameaça a civilização cristã com a desintegração. O mundo político não está mais assentado sobre um barril de pólvora, mas sobre a bomba de hidrogênio que pode explodir a qualquer momento, pondo em perigo a sobrevivência de nossa civilização.
O povo de hoje está perguntando: Quem dominará o mundo? Serão os Estados Unidos, o Oriente, a Inglaterra ou a América Latina? Prevalecerá a democracia, ou a ditadura abrirá caminho? Que acontecerá no futuro? Extinguir-se-á a vida da superfície da Terra como resultado de outra guerra em que serão usadas armas atômicas?

Profecia e História

Prezados amigos, quantos gostariam de saber o que acontecerá ao mundo? Quantos gostariam de saber isto?
Eu não sei, e vocês também não sabem. Mas há alguém que sabe o futuro: o Criador do Universo. Pelas predições que Ele fez há mais de 2.500 anos, podemos saber o que aconteceu, e o que vai acontecer ao mundo nos séculos que ainda estão no futuro, até o fim de nosso tempo. Ele nos revelou com absoluta exatidão o que irá acontecer.
Que é profecia? Profecia é nada mais nada menos que a história do mundo claramente esboçada com antecedência por um Ente Todo-Sábio. Em outras palavras, história e profecia caminham de mãos dadas; são inseparáveis, porque a História sempre confirma a infalibilidade das antigas predições proféticas.
Quando eu era estudante, nosso professor de História sempre nos dizia: “Estudem História. Como líderes do mundo, devemos saber história melhor porque quanto mais estudarmos História, melhor poderemos guiar a humanidade no futuro rumo à paz e à felicidade, evitando assim desentendimentos, guerras e erros do passado.”
Mas eu concluí que meu professor estava errado em seu método de estudar História. Ele procurava interpretá-la com sua maneira humana e materialista de pensar, cheia de preconceitos e prevenções. Para se compreender História e sua verdadeira filosofia, bem como os futuros acontecimentos em relação à humanidade e aos propósitos finais do Criador para com nosso mundo, devemos estudar a História à luz das profecias. Não há nenhum evento significativo durante qualquer período da História do mundo que não tenha sido focalizado na profecia, para que se visse a Soberana mão do Todo-Poderoso nos negócios do mundo.
Hoje desejo estudar com vocês uma predição feita aproximadamente no ano 600 A. C., a qual esboça a história do mundo numa grande visão panorâmica de então até o presente. Suas previsões de eventos que estão mesmo diante de nós, terá para nós a maior importância hoje e em nossa vida futura.
O fato de que estamos estudando uma cadeia profética, que abrange vários milênios de História dá-nos absoluta segurança e confiança para crer que a parte ainda não cumprida também se cumprirá finalmente.

A Veracidade das Santas Escrituras

Na profecia temos uma prova da infalibilidade das Santas Escrituras. Talvez haja alguém que diga : “Não creio numa só palavra desse livro.”
Conta um evangelista um incidente que aconteceu alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, quando ele estava em Santiago, capital do Chile. Estava ele com alguns amigos que só falavam inglês, e palestravam enquanto aguardavam o início de uma parada militar.
Não demorou muito aproximou-se deles um distinto cavalheiro que lhes disse:
“Desculpe, senhores, mas ouvi que estão falando inglês. Sou estudante de engenharia na Universidade do Chile, e planejo ir aos Estados Unidos breve para continuar os estudos. Gostaria de tirar vantagem desta oportunidade para praticar inglês, se assim me permitem.”
– Como não ! disseram-lhe.
Ele se assentou com eles e começaram a falar sobre as condições do mundo. Ele cria que a humanidade, como resultado dos horrores da Primeira Guerra Mundial, havia aprendido a sua lição, e que não haveria mais guerras. Ainda mais, ele esperava, como resultado do fantástico avanço da Ciência, tal prosperidade econômica que a humanidade consequentemente esqueceria a corrida para os armamentos e as guerras. O evangelista procurou convencer o cidadão de que estava errado em sua interpretação da situação mundial.
Quando lhe disse que antigas predições revelavam exatamente o oposto do que ele cria, e que outra guerra poderia facilmente estourar, com acontecimentos ainda piores, ele disse :
– Isto não é verdade.
– Respondeu o evangelista:
– As Sagradas Escrituras predizem as condições futuras políticas, sociais e econômicas.
– Não creio numa só palavra da Bíblia — disse ele.
– Então, um pouco suspicaz, o evangelista lhe perguntou:
– Já leu alguma vez as Sagradas Escrituras’?
– Sim – foi a resposta.
– Já a leu inteira?
– Sim.
– Leu todo o livro do Apocalipse?
– Sim.
– Leu cada palavra ?
– Sim.
– Diga-me: Leu também todo o livro de S. Bartolomeu?
– Sim.
– Leu cada palavra do livro de S. Bartolomeu?
– Sim.
– Então lhe retruquei:
– Mas o livro de S. Bartolomeu não existe, meu amigo!
Vendo-se desmascarado, numa situação embaraçosa, ele os deixou apressado, sem dizer sequer até logo.
Há muitas pessoas hoje que discutem ou negam as profecias, não tendo lido sequer uma palavra delas. O único conhecimento que possuem foi em livros escritos por certos ateus ou agnósticos, baseados em falsas premissas. Não obstante, eles afirmam conhecer tudo acerca de antigos temas proféticos que jamais investigaram imparcialmente.
Dois professores de alemão na Universidade de Bonn, que alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial decidiram levar o povo a rejeitar sua crença nas Sagradas Escrituras, e demonstrar que elas eram apenas uma coleção de mitos, arrazoavam eles que dentro de poucos anos ninguém creria nelas. Diziam um ao outro: “Vamos estudá-las com o objetivo de descobrir todos os seus erros. Então escreveremos um livro expondo esses erros, de maneira que o povo terá uma justa razão para rejeitar essa tolice.”
Eles começaram sua tarefa, mas que aconteceu? Quando completaram sua pesquisa, ficaram espantados ao verificar que a Santa Bíblia era consistente, lógica e um seguro guia para a humanidade e o melhor remédio para todos os males da criatura humana. Eles se converteram; em vez de encontrar erros e tornar este livro desprezado por todos, hoje crêem nele e o recomendam altamente como o único grande Livro de origem divina. .
Apresento estes pensamentos introdutórios, para que vocês possam ter confiança nas profecias e possam saber com certeza o que acontecerá a nosso mundo. As profecias merecem mais fé que minhas opiniões ou de qualquer grande estadista, pois somos todos humanos e sujeitos a nos enganarmos. A profecia entretanto, tem saído ilesa dos ataques feitos a ela através dos séculos.
Notai o que S. Pedro disse durante o primeiro século de nossa era:
II S. Pedro 1:19 - Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a uma candeia que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em seus corações.
S. Pedro afirma que a profecia é como um forte farol que dispersa as trevas dos dias que estão no futuro. Nós não gostamos de viajar à noite em automóvel com faróis fracos, especialmente em estradas perigosas.
Que faz a luz do carro? Ela mostra o caminho a muitos metros de distância, e sabemos como conduzir o carro convenientemente. Assim é com a profecia. Ela projeta luz sobre o futuro e podemos ver a história do mundo com antecedência, e ajustar assim nossa conduta e filosofia de vida de maneira adequada.

A Profecia de Daniel

O profeta Daniel, 600 anos antes da era cristã, falando em nome do Criador do Universo, interpretou para o rei Nabucodonosor de Babilônia toda a história do mundo. Ele diz no verso 28 do segundo capítulo do livro que leva o seu nome:
Daniel 2: 28 - “mas existe um Deus nos céus que revela os mistérios. Ele mostrou ao rei Nabucodonosor o que acontecerá nos últimos dias”
Prezados amigos, Daniel nos diz aqui que Deus lhe fez saber, no interesse do rei de Babilônia, todos os principais eventos históricos que teriam lugar até o fim do tempo. Ele não atribui esta capacidade a si mesmo, pois continua dizendo nos versos 29 e 30:
Daniel 2:29 e 30 - “Quando estavas deitado, ó rei, tua mente se voltou para as coisas futuras, e aquele que revela os mistérios te mostrou o que vai acontecer. Quanto a mim, esse mistério não me foi revelado porque eu tenha mais sabedoria do que os outros homens, mas para que tu ó rei, saibas a interpretação e entendas o que passou pela tua mente.”
Vejamos como, por meio de símbolos, esta antiga documentação histórico-profética retrata dramaticamente o futuro do mundo.
Daniel 2:31-33 - “Tu olhaste, ó rei, e diante de ti estava uma grande estátua: uma estátua enorme, impressionante, e sua aparência era terrível. A cabeça da estátua era feita de ouro puro, o peito e o braço eram de prata, o ventre e os quadris eram de bronze, as pernas eram de ferro, e os pés eram em parte de ferro e em parte de barro.”
O documento revela que o rei viu uma grande estátua, e explica que sua cabeça era de ouro, o peito e os braços de prata, o ventre de cobre, as pernas de ferro, e os pés de uma mistura de ferro e barro. A imagem começa com ouro, o mais cobiçado dos metais, sendo seguido pela prata, de menos valor, depois o cobre e ferro, dois metais inferiores, até que chega ao barro, de valor praticamente nulo. Ela representa uma evolução em reverso – começando com o mais precioso metal e degenerando gradualmente até chegar ao barro sem nenhum valor.
Os versos 34 e 35 continuam:
Daniel 2:34 e 35 - “Enquanto estavas observando, uma pedra soltou-se, sem auxílio de mãos, atingiu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmigalhou. Então o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro foram despedaçados, viraram pó, como o pó da debulha do trigo na eira durante o verão. O vento os levou sem deixar vestígio. Mas a pedra que atingiu a estátua tornou-se uma montanha e encheu a terra toda.”
De súbito, enquanto olhava a estátua, o rei viu uma enorme pedra que feriu os pés de ferro e barro da estátua. Tão forte foi o impacto que toda a estátua foi feita em pedaços e reduzida a pó.
Interessante! Sumariemos isto. A cabeça era de ouro, o peito e os braços de prata, o ventre de cobre, as pernas de ferro, e os pés de ferro misturado com barro, portanto, fundamento nada sólido para a imagem de ouro, prata, cobre e ferro.
Então ele viu uma grande rocha que feriu a imagem nos pés e a reduziu a pó, fazendo-a desaparecer, e a pedra que feriu a imagem encheu toda a Terra.

A Interpretação da Imagem

Babilônia

Leiamos a interpretação que Daniel deu na presença de Nabucodonosor, rei de Babilônia:
Daniel 2:36-38 - “Foi esse o sonho, e nós o interpretaremos para o rei. Tu, ó rei, és rei de reis. O Deus dos céus te tem dado domínio, poder, força e glória; nas tuas mãos ele colocou a humanidade, os animais selvagens e as aves do céu. Onde quer que vivam, ele fez de ti o governante deles todos. Tu és a cabeça de ouro.”
Nesse tempo Nabucodonosor reinava sobre todo o mundo conhecido. Babilônia foi um poder que exerceu domínio mundial desde 605-539 A. C.
A profecia revela apropriadamente que a cabeça de ouro era símbolo da nação babilônica. A cabeça de ouro indica também que Babilônia era rica. Nenhuma nação desde aquele tempo possuiu jamais tão vasto acúmulo de ouro. Quando a Pérsia conquistou Babilônia em 539 A. C., seu exército levou pelo menos um mês para levar todo o ouro que Babilônia possuía.
Mais tarde, quando os gregos sob Alexandre o Grande conquistaram a Medo-Pérsia, todo o exército foi ocupado por algum tempo em transportar o ouro para a Grécia. Séculos mais tarde esse ouro foi levado da Grécia para Roma.
Finalmente, quando Roma se desintegrou, surgiu Alarico, e em três dias saqueou o ouro da cidade, mas morreu subitamente quando transportava o tesouro conquistado. Alguns dos oficiais comandantes do seu exército mudaram o curso de um rio, e ordenaram a seus escravos que cavassem uma cova funda no leito do rio, onde enterraram todo o ouro. Então foi o rio de novo feito correr em seu leito original, e os escravos que haviam sido forçados a realizar o trabalho foram mortos, para que apenas dois ou três soubessem o local da fabulosa riqueza. Esse ouro jamais foi encontrado. Sim, a cobiça do ouro tem arruinado muitas nações bem como milhões de seres humanos.
Entretanto, o ouro tem tido muito que ver com o bem-estar e a prosperidade das nações. Durante o período que precedeu ao Renascimento, toda a Europa estava sob crise econômica em virtude da falta deste metal precioso. Foi Pizarro do Peru, e Cortês do México, que salvaram a Europa da bancarrota, pois saquearam os índios americanos do seu ouro e levaram-no para a Europa, a fim de alcançar-se o balanço da estrutura econômica.
Os restos mortais de Pizarro estão na Catedral de Lima, Peru. Ele morreu há mais de 400 anos. Ali está numa urna de vidro, reduzido a esqueleto com apenas um bocado de carne seca sobre si mesmo:
“Olhe para si, amigo, e veja como é pobre! O haver roubado os antigos índios incas não lhe salvou a vida.” Esta é a história do famoso ouro, e de todos os que vivem unicamente para conquistá-lo.
Nabucodonosor imaginava que o seu império devia permanecer para sempre. Supunha que havia construído um reino de fundamentos que resistiriam ao tempo, mas Deus predisse que seu grande império ruiria, transtornando os seus planos humanos imperfeitos.

Medo-Pérsia

Voltemos atrás e prossigamos na leitura da predição:
Daniel 2:39 - “Depois de ti surgirá um outro reino, inferior ao teu. Em seguida surgirá um terceiro reino, reino de bronze, que governará sobre toda a terra.”
Parafraseando, é como se ele houvesse dito a Nabucodonosor: “O teu reino não permanecerá; logo ele desaparecerá, dando lugar a outro.”
Este outro foi Medo-Pérsia. Dario e Ciro conquistaram Babilônia no ano 539 A. C., desviando o curso do Eufrates, que passava pelo centro da cidade, tornando assim possível ao exército penetrar sob os muros, entrando na cidade durante a noite, quando o rei e toda a cidade estavam entregues a uma grande orgia.
Com esta proeza, os medos e persas tornaram-se conquistadores do mundo, e são simbolizados pelo peito e braços de prata da estátua. Eles reinaram sobre 127 províncias do mundo (Esdras 1:1), mas, amigos, a profecia predisse que o segundo império mundial também falharia em dominar o mundo para sempre, e que um terceiro império se ergueria em seu lugar.

Grécia

No ano 331 A. C., Alexandre o Grande, discípulo de Aristóteles, jovem inteligente e grande guerreiro, se levantou com um pequeno mas bem treinado exército de 47.000 soldados e uma pequena cavalaria e marchou contra o exército medo-persa composto de um milhão de homens e o derrotou (na parte norte do que hoje é o Iraque). Esta foi a batalha de Arbelas.
Então os gregos, simbolizados pelo ventre de cobre, dominaram o mundo.

Roma

Mas nem os gregos deviam reinar sobre o mundo para sempre. Alexandre o Grande supôs que o seu império permaneceria. Ele pensava: “Não cometerei os mesmos erros que os reis de Babilônia e da Medo-Pérsia.”
Cria-se filho de Júpiter e irmão de Hércules, e entendia então que era tão sábio como um deus, e que estabeleceria um reino permanente. Mas que aconteceu? Com sua morte seu império se desintegrou gradualmente, sendo em seguida dividido em quatro reinos independentes.
Vejamos como a profecia continua:
Daniel 2:40 - “Finalmente, haverá um quarto reino, forte como o ferro, pois o ferro quebra e destrói tudo; e assim como o ferro a tudo despedaça, também ele destruirá e quebrará todos os outros.”
Mais tarde surgiram os romanos e no ano 168 A. C. derrotaram as tropas gregas na batalha de Pidna, na Macedônia, conquistando então, em poucos anos, o mundo conhecido daquele tempo. A predição divina afirma que Roma seria dura como ferro, quebrando em pedaços todas as nações, e calcando tudo sob seus pés.
Roma cumpriu a predição. Foi a nação mais tirânica e impiedosa que o mundo já conheceu. Dominou supremamente por mais de 600 anos, isto é, de 168 A. C. a 476 A. D.
Roma também pensava que haveria de reinar pelos séculos sem fim. Lembrem de que toda a sua história foi profetizada quase 600 anos antes de Cristo.
O grande Gibbon conhecido em todo o mundo como um dos melhores historiadores, completamente imparcial e digno de toda confiança, diz o seguinte de Roma, no volume III de sua obra Decline and Fall of the Roman Empire, pág. 634:
“As armas da República, algumas vezes vencidas em batalha, sempre vitoriosas na guerra, avançaram com passos rápidos sobre o Eufrates, o Danúbio, o Reno e o Oceano; e as imagens do ouro, da prata e do cobre, que serviram para representar as nações e seus reis, foram sucessivamente quebradas pela férrea monarquia de Roma.”
Gostaria de chamar a vossa atenção para o fato de que neste passo Gibbon menciona esta profecia em sua história, e reconhece também o seu cumprimento.

As Nações da Europa

Vejamos agora o que devia acontecer a Roma Ocidental, de acordo com a profecia. O verso seguinte reza :
Daniel 2:41 - “Como viste, os pés e os dedos eram em parte de barro e em parte de ferro. Isso quer dizer que esse será um reino dividido, mas ainda assim terá um pouco da força do ferro, embora tenhas visto ferro misturado com barro.”
Roma devia também desintegrar-se, e em seu lugar se levantariam tantas nações quantos são os dedos dos pés. E quantos são os dedos? Dez ao todo. Isto significa que Roma Ocidental devia ser dividida em dez nações independentes. Foi exatamente o que aconteceu.
  • No ano 331 os francos (França de hoje) tornaram-se independentes de Roma.
  • Também no mesmo ano os alamanes (Alemanha de hoje) se libertaram.
  • No ano 406 os burgúndios (Suíça de hoje) ficaram livres.
  • No mesmo ano os suevos alcançaram sua independência. São estes os portugueses de hoje.
  • No ano 408 os visigodos (conhecidos como espanhóis hoje) se libertaram de Roma.
  • No ano 449 os anglo-saxões (Inglaterra hoje) se emanciparam.
  • Os lombardos (parte da Itália de hoje) conquistaram sua liberdade no ano 483.
  • Pouco mais tarde os hérulos, os ostrogodos (parte da Áustria atual e da Iugoslávia) e os vândalos do norte da África tornaram-se independentes.
Formam eles exatamente um total de dez nações. Os dez dedos representam o mapa da Europa. São símbolo da Inglaterra, França, Alemanha, Iugoslávia, Áustria, Suíça, Espanha, Portugal, Itália e Hungria.

Quadro Sinóptico da Divisão do Império Romano Ocidental (351-476 A. D.)

Tribo Localização Ano AD
Francos França 351
Alamanes Alemanha 351
Burgúndios Portugal 406
Suevos Suiça 406
Visigodos Espanha 408
Anglo-Saxões Inglaterra 449
Lombardos Itália 483
Hérulos Itália 483
Ostrogodos Áustria e Iugoslávia 483
Vândalos Norte da África 483
Estamos entrando agora no interessante quadro profético da Europa, que muito interessa hoje. Foi predito que algumas das nações da Europa seriam fortes como ferro, e outras fracas como barro, simbolizados pela mistura de ferro e barro nos dedos dos pés. E não é exatamente assim? Algumas nações são fortes e poderosas, como a Inglaterra, Alemanha e França, e noutro tempo também a Espanha, ao passo que outras são fracas como Portugal, militarmente falando, Áustria e Suíça. Isto não constitui maravilhoso cumprimento da profecia?
Vejamos o que revela o verso seguinte:
Daniel 2:43 - “Assim como os dedos eram em parte de ferro e em parte de barro, também esse reino será em parte forte e em parte frágil.”
Em harmonia com este texto foi predito, então, que essas nações da Europa procurariam unir-se, mas jamais o conseguiriam. Isto seria tão impossível como unir ferro e barro.
Considerem, meus prezados amigos, como na história das nações da Europa foram feitas tentativas de se formar uma Europa unida. Em outras palavras, uma ressurreição do Império Romano.
Carlos Magno (742-814) fez uma tentativa. Ele foi coroado rei do Santo Império Romano, mas falhou. Por quê? Porque a profecia tinha predito que “não se ligarão um ao outro.”
Carlos V (1500-1558), rei da Espanha e imperador da Alemanha, no décimo sexto século, também procurou unir todas essas nações num grande império, mas veio o fracasso justo quando o sucesso estava ao alcance de sua mão.
Prezados amigos, por que Carlos V falhou? Porque a profecia não falha jamais. Ele tentou o impossível. Não há poder humano que possa mudar a História, como esboçada na profecia. Depois do seu fracasso, ele se retirou para um mosteiro, vindo posteriormente a morrer desiludido.
Napoleão Bonaparte (1769-1821), posteriormente no 19º século, se levantou, e proclamou em 1811 a todo o mundo: “Dentro de cinco anos dominarei o mundo.” Deu ele então início a sua campanha para alcançar o seu objetivo.
Pareceu estar no auge do sucesso no Egito, e quase conquistou a Rússia, quando inesperadamente todo o seu programa foi arruinado na batalha de Waterloo (1815), e ele foi levado prisioneiro para a ilha de Santa Helena, onde morreu. Sabem o que ele confessou em seu exílio? “O Todo-Poderoso Deus é demasiado forte para mim.”
Prezados amigos, estas seis palavras da profecia: “Não se ligarão um ao outro,” dadas 600 anos antes de Cristo, cumpriram-se com maravilhosa precisão e foram também a causa da derrota de Napoleão. Se ele tivesse tido êxito, a profecia se teria provado inconsistente e mentirosa, não é verdade?
Através dos anos têm-se levantado homens tentando unificar a Europa, mas têm falhado miseravelmente. A profecia é mais poderosa do que todos os reis com os seus exércitos poderosos combinados. O homem não pode mudar o destino do mundo, como esboçado na Palavra profética.
No verso 43 outro ponto é exposto com força:
Daniel 2:43- “E, como viste, o ferro estava misturado com o barro. Isso quer dizer que se procurará fazer alianças políticas por meio de casamentos, mas essa união não se firmará, assim como o ferro não se mistura com o barro.”
Aqui a predição afirma que para alcançar a unidade da Europa, eles procurariam misturar-se “com semente humana” – uma expressão do Velho Testamento que em nosso tempo significa união intermatrimonial das famílias reais.
Tem acontecido isto? A falecida rainha Vitória da Inglaterra era mãe ou avó de todos os reis da Europa. Quando em 1914 foi declarada a Primeira Guerra Mundial, os reis da Espanha, Portugal, Itália, Dinamarca, Noruega, e de alguns Estalos balcânicos, eram todos parentes – irmãos, primos, tios, avós, etc. – todos enfim uma grande família. Príncipes e princesas às vezes se casaram com quem os respectivos governos sugeriram, numa tentativa de manterem a unidade internacional. Vocês sabem disto, pois é história recente.
Mas o que diz a Sagrada Escritura? (Daniel 2:43)
Em outras palavras, nem mesmo o casamento entre as casas reinantes poderia manter a Europa unida. Esta predição viu o seu cumprimento durante a Primeira Guerra Mundial, quando reis parentes lutaram uns contra os outros. No final do morticínio, quase todos os reis foram derrotados. Sim, foi um desmoronamento de leis por atacado. O Livro Sagrado profetizou 600 anos antes de Cristo que este artifício não seria capaz de manter a unidade européia. Foi isto cumprido?
Quantos crêem que toda a cadeia profética tem sido cumprida até agora? Não o podemos negar. Todos que estudam História sabem que ela tem seguido um curso em exata conformidade com as profecias. Esta profecia que abrange 2.500 anos tem alcançado agora o século vinte e um. O seu cumprimento é notavelmente claro até aqui, não é verdade?

Que nos Aguarda no Futuro Próximo?

Quantos gostariam de saber o que deverá acontecer logo na presente Europa turbulenta? Não se aborreçam comigo, pois não darei a minha própria opinião, mas a dAquele que fez a predição.
Não faz muito um cavalheiro comentando favoravelmente a palestra que ouviu sobre este tema, disse o seguinte:
“Minha impressão sobre o assunto é que haverá uma Terceira Guerra Mundial, quando um imenso número de vidas se perderá, continentes serão desolados e nações destruídas. Poucos somente sobreviverão. O velho Continente Europeu sofrerá as maiores conseqüências.
“Depois desta mortandade, a África se erguerá como um Continente fértil e próspero, pois existem grandes recursos minerais não usados ainda. A Austrália será conselheira do mundo, ao passo que as Américas do Norte e do Sul serão as vanguardeiras na promoção do novo progresso. Haverá então entre os homens uma compreensão que será longa e proveitosa. Mas antes que isto possa acontecer, haverá pranto e ranger de dentes entre as nações do mundo.”
Este cavalheiro crê que a África e a América hão de governar o mundo. A América já está liderando, com os Estados Unidos à frente. Sim, também a América Latina já está fazendo sentir sua influência no mundo.
Estou de pleno acordo com este cavalheiro, em que a Europa está em decadência. Mas este amigo crê que no futuro haverá muita paz e tranqüilidade com a África, a Austrália e a América regendo as nações, mas ele não pode provar sua filosofia.
Há outros que crêem firmemente que os EUA dominarão o mundo dentro de pouco tempo. Sabemos que a espada de Dâmocles está pendente sobre o mundo. Mas o que acontecerá de definido?
Notem o que foi predito pelo autor desta cadeia profética. O propósito da profecia é proteger o homem do engano de falsas esperanças quanto ao curso da história das nações; é capacitá-lo a construir sua vida privada e de família, bem como sua carreira, numa base segura em harmonia com o tempo em que vive, e dar-lhe uma idéia clara de como virá a paz real ao mundo. As palavras proféticas são mais fortes do que todos os homens e os exércitos reunidos.
Agora, não se surpreendam na leitura do que logo acontecerá a nossa vacilante civilização, em harmonia com o que diz a previsão profética que estamos estudando.
Lembrem-se outra vez, prezados amigos, antes que eu leia a predição seguinte, que a história do mundo nos últimos 2.500 anos, até o século vinte, foi exatamente o que fora predito, quer queiramos quer não.
Quantos de vocês desejam saber o que logo sucederá a este mundo? Por favor, atentem solenemente:
Daniel 2:44-45 - “Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os exterminará, mas esse reino durará para sempre. Esse é o significado da visão da pedra que se soltou de uma montanha, sem auxílio de mãos, pedra que esmigalhou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro.”
Analisando imparcialmente os eventos da história contemporânea e as nações com seus conflitos filosóficos na forma de governos, seus desentendimentos, avareza, injustiças, rancores, ódios e inveja, chegamos à conclusão de que é necessário um super-homem para libertar este mundo dos embaraços que o envolvem. Esse super-homem, referido nesta predição como “uma Pedra cortada sem mãos” é o único que pode pôr ordem no presente caos, exterminar o mal pela raiz, e restaurar a felicidade eterna. Esta pedra é Cristo.
Este acontecimento é comumente chamado “fim do mundo.” Ele indica o fim do mundo de rebelião, sofrimento e morte. A intervenção divina do destino do mundo irá restaurar a felicidade eterna no interesse de todos os que confiam no plano do Criador para redimir o mundo. Eles mostrarão que crêem, vivendo em harmonia com a lei moral, demonstrando assim sua submissão ao governo de Deus.
Este sublime evento terá lugar, de acordo com a profecia do Apocalipse, em meio de uma futura guerra que terá certas características. Leiamos esta predição, escrita cerca do ano 90 A. D., no livro de Apocalipse:
Apocalipse 16:12-16 - “O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que fosse preparado o caminho para os reis que vêm do Oriente. Então vi saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs. São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso. ”Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha”. Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom.”
Esta predição está se referindo a uma guerra ainda no futuro, a última guerra, uma guerra mundial total que culminará com a intervenção de Deus no destino do mundo. Diariamente os jornais nos levam a ver como o dia deste portentoso e solene acontecimento se aproxima a passos de gigante.
Em certo país, depois da conferência sobre este assunto, um homem que era professor de direito e também juiz, veio ao evangelista, dizendo: “Sou um diligente estudante da História. Estou pasmado em ver a harmonia que existe entre a profecia e os fatos históricos, Reconheço que a presente situação do mundo é de desespero de todos os pontos de vista; mas não há nenhuma solução humana a caminho de resolver o problema da sobrevivência de nossa civilização?”
O conferencista respondeu que se existisse solução humana, teria sido predita. Mas o Criador predisse Sua própria intervenção nos destinos da humanidade como única saída. O professor baixou a cabeça e permaneceu calado por uns momentos. Então o evangelista disse:
“Caro amigo, por que não estima a solução que a profecia predisse para o mundo?” Ele replicou: “Não aprecio a idéia de que Deus tenha de pôr Sua mão nos negócios do mundo. Nós mesmos devíamos ter a solução. Deus tem muitas outras coisas que atender em Seu grande universo, e não devíamos importuná-Lo com nossos problemas.
Respondeu o evangelista: “Não haverá nenhuma outra solução. Se existisse outra em nosso tempo turbulento, a profecia teria claramente indicado. Teria sido predito que durante este século se levantaria outro poder com certas características que solucionaria os problemas do mundo. Ou então a profecia teria indicado que depois do tumultuoso presente, as nações, graças a uma nova compreensão, viveriam juntas pacífica e democraticamente. Ou se a igreja, mediante sua influência cristã, pudesse converter o mundo a uma era pacífica no futuro, isto teria sido predito. Mas a profecia não diz coisa semelhante, o que ela diz é que Deus intervirá nos destinos do mundo como a única solução para os seus problemas.”

Sumário

Deus diz agora, na presente conjuntura da História, indicada como “nos dias destes reis,” “como um ladrão de noite,” ou como expressaríamos hoje, numa hora não predita, dar-se-á a intervenção divina. Toda pessoa pensante que não abriga preconceitos sente que a previsão profética constitui a única, real e lógica solução; e a não ser assim a civilização cavaria sua própria sepultura.
Ora, se todas essas profecias passadas tiveram seu acurado. cumprimento através de 2.500 anos de História, este evento também será cumprido no seu devido tempo. Deus é infalível. Com esta longa cadeia de profecias Ele nos deu a prova de Sua onisciência, poder e verdade.
Temos visto que as profecias de Deus são mais fortes do que a vontade de homens como Carlos Magno, Carlos V, Napoleão, Hitler, e outros, com todo o seu poder bélico. Alguns procuraram alterar e modelar o curso da História do mundo contrariamente à predição divina, mas não tiveram êxito. Não há poder na Terra que possa quebrar ou anular a predição divina.
Mesmo hoje, certos governantes estão empenhados em forjar um mundo diferente em harmonia com seus próprios desejos e filosofia, negando e desprezando a intervenção da mão de Deus na História. A profecia indica claramente que os EUA não dominarão o mundo, nem outra potência qualquer o fará. Indica também da maneira mais clara que as nações da Europa jamais formarão um bloco que seja permanentemente unido para o estabelecimento da paz. Isto é impossível como impossível é o barro e o ferro se misturarem.
A única solução, o único remédio, é a intervenção do Grande Mestre no destino da humanidade. Conforme antigas predições, esta intervenção dar-se-á em meio de um choque entre dois campos de ideologias irreconciliáveis – um choque em que cada país do globo tomará parte ativa, de um lado ou de outro.
A verdade e garantia das Sagradas Escrituras são também ratificadas pelo exato cumprimento das profecias que acabamos de expor.
Neste tempo devemos orar mais intensamente cada dia a oração do Senhor, sobretudo na parte que diz: “Venha o Teu reino.” Neste eterno reino toda nobre aspiração será realizada. Nesse reino não haverá mais fim de tempo e de espaço. Será ele um reino universal. Toda coisa má deste presente mundo passará. A única coisa verdadeiramente digna pela qual viver agora é a conquista do lar eterno. Estão de acordo comigo?
Anos atrás, na cidade de Filadélfia, vivia um casal que tivera um único filho, isto é, uma graciosa e preciosa menina. Nela concentraram todo o seu amor. Depois de alguns anos a vista da criança começou a falhar, e a despeito de todo recurso médico, ela foi ficando gradualmente cega, até perder completamente a visão.
O pai negligenciou os negócios e devotou todo o seu tempo na busca de um médico que fosse capaz de restaurar a vista à sua querida filhinha. Então, com o coração pesado, viajaram os três através do Atlântico para a Inglaterra, e posteriormente para a Alemanha, França Itália em busca do melhor especialista de olhos. Gastaram tudo que tinham na tentativa de restituir a vista à filha, mas foi em vão.
Afinal sem um tostão e com o coração partido, voltaram à Filadélfia. Poucos meses depois de sua chegada, alguém lhes falou de um especialista que talvez pudesse devolver a vista à criança. Imediatamente chamaram o médico. Depois de examiná-la, ele disse: “Há uma possibilidade em mil, mas vau fazer o melhor que puder.”
O médico começou o tratamento imediatamente, e depois de alguns meses decidiu operar. Alguns dias mais tarde ele disse aos pais que em determinado dia iria remover a faixa. A última esperança estava concentrada nesse momento de “suspense.”
Vocês podem imaginar quão ansiosamente os pais esperavam o momento decisivo que determinaria se sua filhinha voltaria a ver ou não. Finalmente a manhã do grande dia chegou. Eles estavam assentados na sala de estar – uma pequena menina, sua mãe e seu pai, o médico e a enfermeira. Era uma bela manhã de primavera, e a mãe havia decorado a sala com belas folhagens e flores. A janela foi amplamente aberta e o Sol iluminou a sala com seus cálidos raios. Fora os pássaros estavam cantando nas árvores. O médico começou a remover a longa atadura, até que finalmente os olhos da criança ficaram completamente livres.
Ela permaneceu imóvel por uns momentos, e subitamente uma tocante expressão transformou sua bela face, e estendendo os braços exclamou: “Oh, mamãe, isto é o Céu ?” Podem imaginar o gozo dos pais e a satisfação do médico.
Meus queridos amigos, algum dia seus olhos serão abertos e, é nosso desejo, em harmonia com as profecias, que vocês desfrutem as belezas daquela Terra melhor, onde não mais haverá guerras, nem dor, nem sofrimento e nem morte, e onde a justiça reinará, e os nobres desejos de todo ser humano, originalmente criado segundo a imagem de Deus, serão realizados e a felicidade será eterna.
Quando contemplarmos as belezas daquela Terra melhor, e sobretudo, quando olharmos na face da grande Rocha, nosso amado Mestre, todos exclamaremos: “Isto é o Céu!”
Pr. Walter Schubert
Fonte: Sétimo Dia

O Princípio "Dia=Ano"



Certa vez, durante o sermão, o pregador fez menção a Apoc. 12:6:

"A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias".

Acontece que ele leu o texto dizendo "1260 anos", o que causou estranheza em algumas pessoas que leram, literalmente, "1260 dias". Para aqueles que estão familiarizados com o estudo das profecias apocalípticas (em especial as de Daniel e Apocalipse) entenderam perfeitamente que o pregador apenas "explicou" o que o texto dizia.

Porém, eu percebi que este tema não é totalmente compreendido pela Igreja, o que é uma pena, pois a própria base da existência da IASD está no entendimento da profecia dos 2300 "dias" de Dan. 8:14.

De um modo geral, os evangélicos e católicos se equivocam na interpretação destas passagens, pois crêem que os "dias" devem ser entendidos literalmente, ou seja, quando Daniel fala que a "purificação" do Santuário ocorreria após 2300 dias, eles situam este período historicamente na época de Antíoco Epifânio, que causou contaminações ao Santuário de Israel, algumas décadas antes de Jesus nascer.

Mas, "curiosamente" (ou seria "incoerentemente"?!), estes mesmos estudiosos evangélicos defendem o princípio dia=ano na interpretação da "última semana" de Dan. 9:24. Em consequência disso, estas pessoas acreditam que haverá um período de 7 anos de dominação do "anticristo", nos momentos finais da História Terrestre. Quem já leu ou assistiu à alguma obra da equivocada série "Deixados para Trás" (Left Behind, nos Estados Unidos) sabem do que estou falando.

Ai vem a pergunta que não quer calar: "Se o princípio dia=ano vale para esta última semana, por que não vale para o restante das profecias de Daniel?"

Vá entender a cabeça dessas pessoas que gostam de escolher as partes que mais lhe convêm nas Escrituras (cf. Êxo. 20:8-11)!!!

O Princípio Dia=Ano

Tomando por exemplo a profecia dos 2300 dias (ou "tardes e manhãs"... dá no mesmo), o contexto sugere que ela se desenvolveria por um período de tempo bem extenso, além do tempo de Daniel, conforme os versos 17 a 26 (o que descarta totalmente o argumento de que Antíoco seria o cumprimento deste período profético). Os 2300 dias, tomados literalmente, representariam pouco mais de 6 anos, o que não daria a extensão descrita pelo ente celestial (“ao tempo do fim”). O contexto mostra que a profecia envolveria os reinos Medo-Persa (v. 20), Grécia (v. 21) e um reino que viria depois destes (vv. 22-25), historicamente tratando-se de Roma.

Portanto, os 2300 dias da profecia de Dan. 8:14 não podem ser entendidos literalmente, mas sim como “dias proféticos”, que tinham o valor de 1 ano para cada 1 dia. Há algum meio de comprovar este princípio “dia-ano” através da Bíblia? Vejamos...

a) Lev. 25:8 – as sete semanas de ano, cada dia por um ano.
b) Núm. 14:34 – os 40 dias, cada dia por um ano.
c) Ezeq. 4:6-7 – os 40 dias de exílio, cada dia por um ano.

Fica evidente, após um estudo acurado e destituído de preconceitos, que todos os esforços para harmonizar o período da profecia de Dan. 8:14 como sendo de 2300 dias, ou 1150 dias (como uma edição da NTLH traduziu erroneamente há alguns anos), com qualquer época histórica que se mencione nos livros de Macabeus e em Josefo, têm sido inúteis.

Parece impossível encontrar os acontecimentos separados por 2300 dias, que corresponderiam com a descrição de Daniel 8. A única forma em que se pode dar consistência a estas “tardes e manhãs” é computá-las mediante a aplicação bíblica do princípio dia-ano.

Aplicando-se tal princípio à profecia de Dan. 8:14, vemos que os 2300 dias representam, na verdade, 2300 anos. Portanto, ao final deste período o Santuário seria vindicado em seu real propósito de ensinar a perfeita, eficaz e completa mediação de Jesus em nosso favor no Santuário Celestial. Ao fim deste período, a mensagem de mediação sumo-sacerdotal de Jesus seria “restaurada”, e o Santuário Celestial seria “vindicado”, ou “justificado”, em relação ao falso sistema de mediação imposto pela igreja católica romana, através da mariolatria e dos “santos”.

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Concluindo, o princípio de que cada 1 dia em profecia é igual a 1 ano, demonstra mais uma vez a coerência hermenêutica e doutrinária dos Adventistas do 7º Dia.

Diferente de outras denominações cristãs, não ficamos escolhendo partes da Bíblia para crermos ou não nelas; ou ficamos aplicando um princípio hermenêutica em um determinado texto e o rejeitamos nos demais.

Deus guia Sua Igreja visível, e conduzirá Sua Igreja "invisível" a um glorioso futuro, quando, juntas, receberão Seu Senhor, Redendor e Mantenedor nas nuvens do Céu (cf. Apoc. 18:1-4).

"O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida. (...) Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!" (Apoc. 22:17-20).
Fonte: Gilson Medeiros

O "Domingo" em 1Cor. 16:2

Não tem como fugir!
O povo de Deus surgiu após o final da profecia dos 2300 anos (Dan. 8:14), o que ocorreu na década de 1840 d.C., com uma missão importantíssima: reparar as brechas que o diabo havia feito na Lei de Deus (cf. Isa. 58:12-14).

Que "brecha" foi essa? O sábado do sétimo dia, conforme o próprio Isaías deixa evidente em sua profecia!

É por isso que frequentemente somos obrigados a levantar esta bandeira, e mostrar ao mundo o erro de desobedecerem a este importante Mandamento.

Apenas para "prevenir", mais uma vez tenho que reafirmar: NENHUM ADVENTISTA DO 7º DIA GUARDA O SÁBADO PARA SE SALVAR. Fazemos isto porque JÁ ESTAMOS SALVOS EM CRISTO, e demonstramos nosso amor e gratidão sendo obedientes aos Seus Mandamentos (cf. João 14:15), que não são nada penosos aos sinceros de coração (cf. 1Jo 5:3).

Então... venho NOVAMENTE tentar desfazer uma falácia com relação à suposta mudança do dia de guarda, do sétimo para o primeiro dia da semana, mudança esta amparada UNICAMENTE na tradição católico-romana (os evangélicos são obrigados a "engolir" este fato!), do que em um "Assim diz o Senhor".

Recebo muitos e muitos e-mails de pessoas que acreditam que vão me converter e tirar desta "terrível seita", como alguns definem a IASD...rsrs. Alguns usam termos até mais "baixos", mesmo se dizendo cristãos... o que é uma tremenda incoerência. Não percam seu tempo! Alguns agem tão "ingenuamente" (para não dizer de outra maneira), que enviam comentários e e-mails com diferentes nomes, pensando que não percebo que se trata da mesma pessoa... rsrs. Como a Bíblia diz, o diabo está irado (cf. Apoc. 12:17)!

Já falei aqui exaustivamente sobre a guarda do sábado no Novo Testamento, e já ficou claro que este Mandamento era parte ativa na vida de TODOS os santos de Deus do passado, desde o Éden, passando pelos dias de Cristo, e indo até a Eternidade. Aleluia!

1Cor. 16:2

Um dos muitos argumentos equivocados apresentados em defesa da guarda do domingo é o verso 2 de 1Cor. 16:

"No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for".

Aqueles que desejarem um esclarecimento profundo deste texto bíblico, comprovando que ele não defende a mudança do dia de guarda, têm um excelente material à sua disposição. Trata-se de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) do bacharelado em Teologia do Pr. Rinaldo Franco Garbelini, orientado pelo eminente Dr. Reinaldo Siqueira, do UNASP.

Para ver o trabalho completo, clique aqui.

O TCC também está disponível através do site da Revista Teológica KERYGMA, do UNASP.

É mais uma excelente oportunidade de você aprofundar seus conhecimentos, e melhor fundamentar seus argumentos teológicos sobre a fé Adventista, que se mostra cada vez mais inabalável... Afinal, temos uma ROCHA que sustenta nossa Esperança (cf. Efés. 2:20), e ela não é Ellen White, como vociferam os criticos...rsrs.

"antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1Ped. 3:15). 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Por que, Deus disse, Lembra-te?

O que ele poderia fazer?


Inúmeras pesquisas e questionários confirmaram que a forma mais popular do ceticismo moderno é negar a história da criação. Setenta e dois por cento dos ministros entrevistados expressaram diferentes graus de dúvida de que Deus realmente falou e o mundo veio à existência de acordo com o relato bíblico. Esta descrença fundamental levou à rejeição de outras doutrinas fundamentais do cristianismo, como o nascimento virginal e a expiação.

É interessante notar que Deus aparentemente antecipou muita controvérsia sobre o registro da criação e sua alegação de criar toda a impressionante massa da matéria apenas ordenando que ela existisse – bem, certamente que haveriam céticos e descrentes de tais fatos, mesmo aqueles que leram sobre isso e acreditaram que iriam esquecer tão cedo o fato miraculoso sob a influência desconcertante de um milhão de falsos deuses, que poderiam surgir.

Então Deus precisava fazer algo incomum para preservar o conhecimento do seu poderoso ato da criação. Esse poder de chamar o céu e a terra à existência que O diferencia de todos os deuses e suas falsas alegações enganosas. O que Ele poderia fazer que constantemente apontasse à humanidade voltar-se para a semana da criação, quando Ele estabeleceu para sempre a Sua autoridade divina?

Criação – A Marca da Soberania de Deus


Deus escolheu lembrá-los de forma convincente do Seu poder criador, pondo de lado o sétimo dia da semana da criação, como um dia sagrado de descanso e recordação. Isso constituiria uma tremenda salvaguarda da soberania de Deus - uma marca de Seu direito de governar como o único Deus verdadeiro. Isto iria, ao mesmo tempo, se mostrar como um devastador desmascaramento de todos os deuses que não haviam criado os céus e a terra.

Os escritos dos profetas do Antigo Testamento estão saturados com lembretes dos poderes peculiares da criação de Deus. Davi escreveu: “Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o Senhor fez os céus” (Salmo 96:5). Jeremias expressou isso: “Mas o Senhor é o verdadeiro Deus; ele é o Deus vivo…Os deuses que não fizeram os céus e a terra, esses perecerão…Ele fez a terra pelo seu poder” (Jeremias 10:10-12).

Será que o próprio Deus demonstrou uma extrema urgência em manter a verdade da criação viva diante dos olhos do mundo? Sim. A tal ponto que Ele escreveu no coração de Sua grande lei moral à obrigação vinculativa de toda alma vivente de santificar o sábado e, assim, reconhecer a Sua autoridade divina. Dentro desses princípios eternos que constituem o fundamento de Seu governo e refletem o Seu caráter perfeito, Deus escreveu estas palavras: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum…Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há…por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20:8-11).

Que ato para destacar o onipotente trabalho da criação! Uma vez por semana, enquanto a Terra gira sobre seu eixo, o lembrete do sábado iria viajar ao redor da terra atingindo cada homem, mulher e criança com a mensagem de uma criação instantânea. Por que Deus disse Lembra-te? Porque esquecer o sábado é esquecer o Criador também.

Conversão - Poder Criativo no Trabalho


Paralelo ao relato de uma criação física, encontramos o registro do poder de Deus para recriar o coração humano. Evidentemente, os dois processos derivam da mesma fonte onipotente.É requerido tanto poder para efetuar a conversão ou recriação quanto chamar alguma coisa à existência na criação. Disse o apóstolo: “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4:24). Desde que o novo nascimento é a mais básica marca de identificação do crente justificado, não é nenhuma maravilha que os escritores da Bíblia constantemente nos lembrem do poder criador que distingue o Deus verdadeiro de todas as falsificações. Apontando para além do mero fato de uma criação física, Deus pronunciou estas palavras, também, “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica” (Ezequiel 20:12).

Por favor note que o sábado foi santificado para ser a marca de um povo santificado. A palavra “santificar”, significa pôr de lado para uso sagrado (um dia que falava do poder criador de Deus), também servia como um lembrete que Deus também pode separar pessoas para um uso santo através da regeneração ou recriação.

À luz desses fatos, é fácil entender por que o diabo tem travado uma contínua e desesperada batalha contra o sábado do sétimo dia. Por quase seis milênios ele tem trabalhado através do orgulho da tradição, desinformação e fanatismo religioso para destruir a santidade do especial sinal da autoridade de Deus – o sábado.

Como uma marca do direito de Deus governar, o sábado desafiou a jactância de Satanás de que tomaria o lugar de Deus. Disse o adversário: “Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono… e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:13-14). Satanás realmente queria ser adorado. Para isso, ele tinha que anular o título de Deus como Soberano. A autoridade de Deus repousava sobre sua alegação de ser o Criador, e o sábado era a marca dessa autoridade. Destruindo o sábado, Satanás queria preparar o caminho para criar um governo de contrafação, baseado em falsas alegações de autoridade, simbolizado por um dia de contrafação de culto.

A Batalha pela Autoridade


É fascinante olhar para trás ao longo dos tempos e ver o desenrolar da grande controvérsia entre Cristo e Satanás. O contexto foi sempre focado sobre a questão da autoridade.

A estratégia do maligno tem sido um ataque em duas frentes sobre a alegação de Deus ser o Criador. Primeiro, pela teoria da evolução com a sua doutrina humanista da seleção natural. Em segundo lugar, por um esforço secular para destruir a observância do sábado do sétimo dia, a marca do Seu poder criativo.

Nós só podemos dizer de passagem que cada uma dessas tentativas infernais para desacreditar a autoridade de Deus produziu um amargo sucesso além de qualquer expectativa. Milhões foram transformados em céticos religiosos e agnósticos, devido a doutrina de Darwin da evolução orgânica.Negando qualquer queda do homem que exigiria um Salvador do pecado, a evolução golpeou o plano da redenção, assim como o fato da criação.

Em uma veia similar, os ataques de Satanás sobre o sábado, levaram milhões a desobedecerem ao único mandamento do Decálogo que Deus havia feito um teste específico de obediência à lei inteira.

Um bom plano de subverter a lealdade de milhões de pessoas que se dedicavam ao verdadeiro Deus exigia uma obra-prima da estratégia satânica. Levaria tempo. Implicaria em séculos de engano. Não haveria volta dramática de servir a Deus servindo a Satanás. O segredo seria o de ganhar a obediência por meio de subterfúgios religiosos. Satanás entendeu o princípio de Romanos 6:16 muito antes de Paulo escrever as palavras “Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis”. A obediência é a maior forma de lealdade e adoração. Se Satanás pudesse criar uma questão que levasse as pessoas a desobedecerem a Deus, ele teria ainda uma chance de ganhar a obediência delas à sua causa. A disputa decisiva teria lugar em relação à lei de Deus. Ela constituia o fundamento do governo de Deus. Como Satanás poderia destruir a confiança na Lei e fazer as pessoas obedecerem a ele ao invés dela? E qual mandamento ele deveria atacar? Obviamente, aquele que apontava para o poder criador de Deus e Seu direito de governar. Como o sinal de identificação do verdadeiro Deus, o sábado tem sido sempre um objeto do ódio satânico.

Deus tinha escolhido o sábado como um teste de lealdade à Sua lei no Antigo Testamento: “Que eu possa prová-los”, disse o Senhor, “se andam em minha lei ou não” (Êxodo 16:4).

O Ponto de Teste, da Lei


Uma vez que Deus havia feito do sábado o ponto de teste de todos os Dez Mandamentos, Satanás determinou a fazer dele o gigantesco problema dos séculos. Ao destruir o sábado, Satanás estaria preparado para lançar seu super plano de reivindicar obediência a um dia de contrafacção de adoração. Manipulando a fraqueza de um cristianismo comprometido que tinha lentamente aderido às influências pagãs, Satanás cria sua obra prima – Uma Igreja-Estado Mundial – que impiedosamente cumpriria seu sistema de contrafacção de adoração.

Por mais de mil anos, começando com a conversão do Imperador pagão Constantino, a história negra da apostasia se desenrolava. Por pouco o primeiro ato do imperador recém-professo cristão era fazer uma lei contra a guarda do sábado e instituir outras leis que exigiam repouso no primeiro dia da semana, um feriado pagão dedicado à adoração do sol.

Não vamos nos alongar, neste momento, sobre a história bem documentada dos concílios da igreja papal, que reforçaram a observância do domingo pagão sob pena de morte. Os fatos são bem conhecidos para aqueles que estão dispostos a pesquisar os registros com uma mente aberta. Durante os séculos IV e V, o primeiro dia da semana, foi exaltado por decreto papal para deslocar o verdadeiro sábado da Bíblia.

Infelizmente, os preconceitos e informações falsas, levaram milhares de cristãos a fecharem os olhos à esmagadora evidência histórica desta substituição. As raízes de seus preconceitos não são difíceis de identificar. Satanás tem trabalhado por muito tempo em seu sistema oposição para permitir que o sábado seja facilmente rejeitado. Através dos tempos, ele aperfeiçoou uma série de sutis e falsos argumentos para reforçar a obediência a seu dia de contrafacção de adoração. Ele continua a odiar o sábado que identifica o verdadeiro Deus.

Apenas como nós expusemos estes ataques ao sábado do sétimo dia, somos capazes de compreender por que milhões continuam a observar o primeiro dia da semana, um dia para o qual não há apoio bíblico. Ninguém discorda com o significado da Lei escrita pela mão de Deus: “O sétimo dia é o sábado do Senhor. . . nele não farás nenhuma obra”. No entanto, milhões não a obedecem. Ninguém pode refutar a esmagadora evidência da origem pagã do domingo, mas milhões o guardam ao invés do sábado, claramente ordenado nos Dez Mandamentos. Por quê? Repito, a razão está enraizada nos argumentos inteligentes de Satanás, que criaram um clima de preconceito contra o santo sábado do Senhor. Vamos agora examinar algumas grandes falácias desses argumentos.

1º Grande Falácia – O Sábado foi feito apenas para os Judeus


Esta falsidade ganhou tal força que multidões de cristãos chamam isso de “Shabat – Sábado Judáico”. Mas em nenhum lugar encontramos tal expressão na Bíblia. Ele é chamado de “o sábado do Senhor”, mas nunca de “o sábado dos judeus” (Êxodo 20:10). Lucas era um escritor gentio do Novo Testamento e, muitas vezes se referiu a coisas que eram peculiarmente judaicas. Ele falou da “nação dos judeus”, “o povo dos judeus”, “a terra dos judeus” e a “sinagoga dos judeus” (Atos 10:22, 12:11, 10:39; 14:1). Mas, por favor, note que Lucas nunca se referiu ao “sábado dos judeus”, embora ele mencionasse o sábado repetidamente.

Cristo ensinou claramente que “o sábado foi feito para o homem” (Marcos 2:27). O fato é que Adão era o único homem na existência, no tempo que Deus fez o sábado. Não havia judeus no mundo pelo menos 2.000 anos após a criação. Ele nunca poderia ter sido feito para eles. Jesus usou o termo “homem” no sentido genérico, referindo-se à humanidade. A mesma palavra é usada em conexão com a instituição do casamento, que também foi introduzido na criação. A mulher foi feita para o homem como o sábado foi feito para o homem. Certamente ninguém acredita que o casamento foi feito apenas para os judeus. O fato é que duas lindas e originais, instituições foram criadas por Deus antes do pecado entrar no mundo – o casamento e o sábado – Ambas foram feitas para o homem, ambas receberam a bênção especial do Criador e ambas continuam a ser tão santas agora como quando foram santificadas no Jardim do Éden.

Também é interessante notar que Jesus foi quem fez o sábado na primeira semana de tempo. Havia uma razão para a sua afirmação de ser o Senhor do sábado (Marcos 2:28). Se Ele é o Senhor do sábado, então o sábado deve ser o dia do Senhor. João teve uma visão sobre “o dia do Senhor”, de acordo com Apocalipse 1:10. Aquele dia tinha que ser o sábado. É o único dia assim designado e reivindicado por Deus na Bíblia. Ao escrever os Dez Mandamentos, Deus chamou-lhe “o sábado do Senhor” (Êxodo 20:10). Em Isaías, Ele é citado como tendo dito: “meu santo dia” (Isaías 58:13).

Mas não devemos ignorar o fato de que esse Deus que criou o mundo e fez o sábado foi o próprio Jesus Cristo. João escreveu: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez…E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:1-3, 14).

Paulo claramente identificou Jesus como o Criador “. . . seu Filho amado: em quem temos a redenção… Porque nele foram criadas todas as coisas” (Colossenses 1:13-16).

Para os cristãos separar Jesus do sábado é um erro trágico. Pois Ele é o autor, o Criador, o Santificador, e o arquiteto do sábado. Desconsiderar a bênção que Ele colocou neste dia é negar a Sua autoridade.

Este argumento tem levado muitos a crer que o sábado existiu apenas durante um período limitado de tempo após a criação. Mas isso é um fato? Na verdade, o sábado nunca poderia ser apenas um tipo ou sombra de qualquer coisa, pela simples razão de que ele foi feita antes do pecado entrar na família humana. Certas sombras e observâncias típicas foram instituídas como conseqüência do pecado e apontavam para a libertação do pecado. Tais eram os sacrifícios empregados para simbolizar a morte de Jesus, o Cordeiro de Deus. Não teria havido nenhum sacrifício animal se não houvesse o pecado. Essas ofertas foram abolidas quando Cristo morreu na cruz, porque os tipos tinham encontrado o seu cumprimento (Mateus 27:51). Mas nenhuma sombra existiu antes do pecado entrar no mundo e, portanto, o sábado não poderia ser incluído na lei cerimonial de tipos e sombras.

Paulo se refere ao sistema temporário de ordenanças em Colossenses 2:14-16 como sendo “contra nós” e “contrário a nós.” Ele os amarrou a oferta de alimentos, libações, e festivais anuais da lei que foram “riscados”. É verdade que ele se refere também aos sábados no texto, mas tome cuidado e note que ele os chamou de “sábados que são sombras das coisas futuras”. Foram alguns dias de sábado destruídos na cruz? Sim, houve pelo menos quatro sábados anuais que aconteciam em certos dias fixos do mês, e que foram pregados à cruz. Eles eram sombras e exigiam carne específica e libações. Esses sábados anuais são descritos em Levítico 23:24-36 e, em seguida resumidos nos versos 37 e 38: “Estas são as solenidades do Senhor, que apregoareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de alimentos, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio; além dos sábados do Senhor…”.As escrituras claramente diferenciam os sábados anuais, o sábado das sombras, e o sábado semanal. Os sábados cerimoniais foram apagados na cruz, tinham sido adicionados como uma conseqüência do pecado. Mas o sábado da lei dos Dez Mandamentos, foi santificado antes do pecado ser introduzido no mundo e mais tarde foi incorporado a grande lei moral escrita pelo dedo de Deus. Ele era eterno em sua natureza.

2º Grande Falácia – Basta guardar qualquer dia em sete


Com este argumento Satanás preparou o mundo para aceitar um substituto para o sábado que Deus tinha ordenado. Sobre as tábuas de pedra Deus escreveu a grande e imutável lei dos séculos. Cada palavra era séria e significativa. Nem uma linha era ambígua ou misteriosa. Pecadores e cristãos, cultos e incultos, não têm problema em entender as palavras simples e claras dos Dez Mandamentos. Deus explicou o que ele queria dizer. Ninguém tentou anular essa lei como muito complicada de compreender.

A maioria dos dez mandamentos começam com as mesmas palavras: “Não”, mas no coração da Lei encontramos o quarto mandamento que é introduzido com a palavra “Lembra-te”. Porque ele é diferente? Porque Deus estava ordenando chamar à memória algo que já existia, mas havia sido esquecido. Gênesis descreve a origem do sábado, com estas palavras, “ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera,… abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera” (Gênesis 2:1-3).

Qual o dia que Deus abençoou e santificou? O sétimo dia. Como deve ser santificado? Descansando. Pode qualquer um dos outros seis dias ser santificado? Não. Por que? Porque Deus não ordenou descansar nesses dias, mas trabalhar. A bênção de Deus faz diferença? Claro que sim. É por isso que os pais orarm para que Deus abençoe seus filhos. Eles acreditam que isso faz diferença. O sétimo dia é diferente de todos os outros seis dias, porque tem a bênção de Deus.

Mais algumas perguntas: Por que Deus abençoe este dia? Porque Ele criou o mundo em seis dias. Era o aniversário do mundo, um memorial de um ato poderoso. Pode o memorial do sábado ser alterado? Nunca. Porque ele aponta para trás, para um fato consumado. 04 de julho é o Dia da Independência nos EUA. Pode ser mudado? Não. Porque a Declaração de Independência foi assinada em 04 de julho de 1776. Seu aniversário também não pode ser mudado. É um memorial de seu nascimento, que aconteceu em um dia definido. A História teria de acontecer novamente para alterar o seu aniversário, para mudar o Dia da Independência, ou para mudar o dia de sábado. Podemos chamar um outro dia de Dia da Independência, e podemos chamar a outro dia de sábado, mas isso não significa que seja assim.

Será que Deus sempre dá ao homem o privilégio de escolher seu próprio dia de descanso? Não, Ele não dá. Na verdade, Deus confirmou na Bíblia que o sábado foi resolvido e selado por sua própria escolha divina e não deve ser adulterado. Leia Êxodo 16 sobre a concessão do maná. Durante 40 anos, Deus operou três milagres a cada semana para mostrar a Israel que dia era sagrado. (1) Não caía maná no sétimo dia; (2) eles não podiam colher o maná durante a noite para o dia seguinte, pois ele se deteriorava; (3), mas quando eles guardavam o maná para o sábado, ele mantinha-se doce e fresco!

Mas alguns israelitas tinham a mesma idéia que muitos cristãos modernos. Eles sentiram que qualquer dia, em sete ficaria bem para o guardarem: “E aconteceu ao sétimo dia, que alguns do povo saíram para colher, mas não o acharam. Então disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” (Êxodo 16:27, 28). Essas pessoas pensaram que qualquer outro dia podia ser guardado como o sábado. Talvez estavam planejando observar o primeiro dia da semana, ou algum outro dia que lhes fosse mais conveniente. O que aconteceu? Deus os encontrou e os acusou de quebrarem a sua lei colocando-se a trabalhar no sétimo dia. Deus diria a mesma coisa para aqueles que violam o sábado hoje em dia? Sim. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre, Ele não muda. Deus deixou bem claro que, independentemente de seus sentimentos, aqueles que saem para trabalhar no sábado são culpados de violarem a Sua lei. Tiago explica que é pecado quebrar qualquer um dos Dez Mandamentos: “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei” (Tiago 2:10-11).

3º Grande Falácia – Não é possível localizar o verdadeiro sétimo dia


Essa é uma falácia que tem confortado muito na desobediência do quarto mandamento. Isso simplesmente não é verdade. Aqui estão quatro provas positivas que identificam o verdadeiro sábado de hoje:

1. Segundo as Escrituras, Cristo morreu na sexta-feira e ressuscitou no domingo, primeiro dia da semana.


Praticamente todas as igrejas reconhecem esse fato, observando o Domingo de Páscoa e a Sexta-Feira Santa. Aqui está a prova bíblica: “chegando a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus;e tirando-o da cruz, envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro escavado em rocha, onde ninguém ainda havia sido posto. Era o dia da preparação, e ia começar o sábado” (Lucas 23:52-54).

Aqui está a prova de que Jesus morreu na véspera do sábado. Era o chamado “dia da preparação”, porque era a hora de se preparar para o sábado. Leiamos os próximos versículos: “E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado. Então voltaram e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento” (Lucas 23:55-56).

Por favor note que as mulheres descansaram durante o sábado, “segundo o mandamento”. O mandamento diz: “O sétimo dia é o sábado”, por isso sabemos que eles estavam observando sábado. Mas o versículo seguinte diz: “Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro” (Lucas 24:1-2).

Quão claramente estes três dias consecutivos são descritos para nós. Ele morreu sexta-feira, o dia da preparação, comumente chamado de Sexta-Feira Santa. Ele descansou no túmulo, no sétimo dia, sábado, “conforme o mandamento.” Depois, no domingo, primeiro dia da semana, o Domingo de Páscoa para muitos, Jesus ressuscitou dos mortos.

Quem pode localizar a Sexta-feira Santa ou o Domingo de Páscoa terá absolutamente nenhuma dificuldade em encontrar o verdadeiro sábado.

2. O calendário não foi alterado de modo a confundir os dias da semana.


Nós podemos ter certeza que o nosso sétimo dia é o mesmo dia, que Jesus observou quando Ele estave aqui. O Papa Gregório XIII fez uma mudança no calendário em 1582, mas ela não interferiu com o ciclo semanal. O nosso atual calendário gregoriano foi nomeado depois, quando ele fez aquela pequena alteração em 1582.

O que o Papa Gregório fez no calendário?

“Ao ser organizado o Calendário Gregoriano, notou o astrônomo Luiz Lílio que havia um atraso de dez dias, de acordo com os calendários existentes. Luiz Lílio deu conselhos ao Papa Gregório XIII, e este decidiu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 se chamasse 15 de outubro. A mesma reforma foi ordenada por Carta Patente do Rei Henrique III e a segunda-feira, 20 de dezembro de 1592, sucedeu ao domingo 9, isto é, o dia seguinte a 9 de dezembro devia ser 10 e passou a ser 20. Houve protestos. Os protestantes não se conformaram com as decisões do Papa. Os ingleses concordam em 1572. Fazem suceder ao dia 2 do mês de setembro do referido ano, o dia 14, isto é, o dia 3 passa a ser dia 14, ficando todos os povos cristãos com um mesmo calendário, o Gregoriano.” – Itanel Ferraz, Segue-Me, p. 13.

Muito bem, o que ocorreu em outubro de 1582, nos países que fizeram tal mudança, foi o seguinte: Apanhe lápis e papel. Imagine fazer uma folhinha e escreva o título (que é o mês) outubro O ano é 1582. Escreva agora, em horizontal, os dias da semana, como encontrados em todas as folhinhas e calendários. dom. seg. ter. qua. qui. sex. sáb. Certo? Agora iremos transcrever, na íntegra, os numerais referentes a estes dias da semana, tais como foram em outubro de 1582. Então escreva debaixo da segunda-feira o número um. O número dois debaixo da terça. O três debaixo da quarta, e quatro debaixo da quinta-feira, e agora – note bem – escreva o número quinze debaixo da sexta-feira, e daí para frente, o número dezesseis em diante até completarem-se os 31 dias deste mês de outubro de 1582.

Notou o que aconteceu? Houve um pulo de 4 para 15, uma alteração nos números, mas não modificou absolutamente em nada a sequência semanal.

Em síntese, o que simplesmente aconteceu e é tão fácil compreender, foi que “quinta-feira, 4 de outubro, foi seguida de sexta-feira, dia 15. Daí resultou que, embora tivessem sido removidos certos dias do mês, a ordem dos dias da semana não se alterou. E é o ciclo da semana o que nos traz os dias de Sábado. Ao passarem os anos, as outras nações foram gradualmente adotando o Calendário Gregoriano no lugar do Juliano, como se chama o antigo. E cada nação, ao fazer a mudança, empregou a mesma regra de saltar dias do mês, sem tocar na ordem dos dias da semana.” – Francis D. Nichol, Objeções refutadas, pág. 28.

Quando guardamos o sábado do sétimo dia, estamos observando o mesmo dia que Jesus observou, e Ele fazia isso toda semana de acordo com Lucas 4:16.

3. A terceira evidência para o verdadeiro sábado é a mais conclusiva de todas. O povo judeu tem observado o sétimo dia desde a época de Abraão, e ainda o observa hoje.


Aqui está uma nação inteira – Milhões de indivíduos – que tem contado o tempo meticulosamente, semana após semana, com calendário ou sem calendário, a milhares de anos. Poderiam eles ter perdido a trilha?

Impossível. A única forma que poderiam ter perdido um dia teria sido toda a nação ter dormido 24 horas a mais e ninguém lhes dizer sobre isso mais tarde.

Não houve nenhuma mudança ou perda do sábado desde que Deus o criou em Gênesis. A origem da semana é encontrada na história da criação. Não há nenhuma razão científica ou astronômica para medir o tempo em ciclos de sete dias. É um arranjo arbitrário de Deus e foi miraculosamente preservado por uma razão: porque o santo dia de sábado aponta para o poder criativo do único Deus verdadeiro. É um sinal de Sua soberania sobre o mundo e sobre a vida humana, um sinal da criação e da redenção.

Não é esta a razão pela qual Deus irá preservar a observância do sábado por toda a eternidade? Nós lemos em Isaías 66:22, 23: “Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome. E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor” (Isaías 66:22-23).

O sábado é tão precioso para Deus que Ele terá o seu povo o observando na Nova Terra. Se é tão precioso para Ele, não deveria ser precioso para nós? Se nós vamos guardá-lo na eternidade, então, não deveríamos guardá-lo desde agora?

Em uma época de falsos deuses, da evolução ateísta, e das tradições dos homens, o mundo precisa do sábado mais do que nunca como uma prova de nossa lealdade para com o grande Deus Criador e um sinal de nossa santificação através do Seu poder.

4. Prova número quatro está no fato de que mais de cem línguas da terra usam a palavra “sábado” para o sábado.


Por exemplo, a palavra espanhola para o sábado é “Sábado”, que significa sábado. O que isso prova? Isso prova que quando as centenas de línguas se originaram no tempo, muito tempo atrás, o sábado era reconhecido como o dia de sábado e foi incorporado ao próprio nome do dia.

4º Grande Falácia – O sábado era apenas um memorial de Libertação do Egito


Essa idéia estranha é extraída de um único texto do Antigo Testamento e é distorcida para contradizer muitas declarações claras sobre a verdadeira origem do sábado. O texto encontra-se em Deuteronômio 5:14-15: “mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem assim como tu. Lembra-te de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia do sábado”.

Algumas pessoas supõe a partir deste texto que Deus deu o sábado como um memorial do Êxodo do Egito. Mas a história do Gênesis da instituição do sábado (Gênesis 2:1-3) e a redação do quarto mandamento de Deus (Êxodo 20:11) revela o sábado como um memorial da criação.

A chave para entender estes dois versos repousa na palavra “servo.” Deus disse: “Lembra-te de que foste servo na terra do Egito.” E na frase anterior a esta, os lembra “que o teu servo e a tua serva descansem assim como tu”. Em outras palavras, a sua experiência no Egito como servos iria lembrá-los a lidarem de forma justa com seus servos, dando-lhes o descanso sabático. Na mesma linha Deus ordenara: “Quando um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o maltratareis… pois fostes estrangeiros na terra do Egito” (Levítico 19:33-34).

Não era incomum Deus relembrar a libertação do Egito como um incentivo para obedecerem aos outros mandamentos. Em Deuteronômio 24:17, 18, Deus disse: “Não perverterás o direito do estrangeiro nem do órfão; nem tomarás em penhor o vestido da viúva. Lembrar-te-ás de que foste escravo no Egito, e de que o Senhor teu Deus te resgatou dali; por isso eu te dou este mandamento para o cumprires”.

Nem o mandamento para serem justos nem o de guardar o sábado foi dado para lembrar o Êxodo, mas Deus lhes disse que a Sua bondade ao tirá-los do cativeiro constituiu um forte motivo adicional para que tratassem amavelmente seus servos e tratassem com justiça os estrangeiros e as viúvas.

Da mesma forma, Deus falou com eles em Levítico 11:45: “porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo”. Certamente ninguém insistiria que a santidade não existia antes do Êxodo, ou que seria sempre limitada apenas aos judeus, para relembrarem a sua libertação.

5º Grande Falácia – Guardar o domingo, em Honra da Ressurreição


É verdade que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana, mas em nenhum lugar há o menor indício na Bíblia para alguém guardar esse dia. A base para a observância do sábado é o comando direto escrito pela mão de Deus.

Muitos eventos maravilhosos ocorreram em determinados dias da semana, mas não temos ordem de guardá-los como santos. Jesus morreu por nossos pecados na sexta-feira. Isso é provavelmente o evento mais significativo em toda a história registrada. Ele marca o momento que minha sentença de morte foi comutada e a minha salvação garantida. Mas nenhum texto bíblico sugere que devemos observar este dia de tamanha importância.

Foi um momento dramático, quando Jesus ressuscitou dos mortos, naquela manhã de domingo, mas não há um traço de evidência bíblica de que devemos observá-lo em honra da ressurreição. Não há nenhum exemplo da observância do domingo encontrado registrado nas Escrituras.

Há, naturalmente, um memorial da ressurreição ordenado na Bíblia, mas não é a guarda do domingo. Paulo escreveu: “Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida” (Romanos 6:4).

O Batismo é o memorial da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Aqueles que acreditam que a observância do domingo honra Sua ressurreição citam a reunião dos discípulos no cenáculo no mesmo dia que Ele ressuscitou dos mortos. Para eles esta reunião foi para celebrar a Sua ressurreição. Mas quando lemos o relato bíblico do evento, descobrimos que as circunstâncias eram bem diferentes. Lucas nos diz que, embora os discípulos foram confrontados com a história do testemunho ocular de Maria Madalena, eles “não acreditaram”. “Depois disso manifestou-se sob outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo, os quais foram anunciá-lo aos outros; mas nem a estes deram crédito. Por último, então, apareceu aos onze, estando eles reclinados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem dado crédito aos que o tinham visto já ressurgido” (Marcos 16:12-14).

Obviamente, nenhum desses discípulos que estavam no cenáculo acreditaram que Ele havia ressuscitado, então eles não poderiam estar ali reunidos alegremente celebrando a ressurreição de Jesus. João explica a razão para estarem reunidos com estas palavras: eles estavam “reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus” (João 20:19).

Assim, temos analisado os principais argumentos usados contra a observância do santo Sábado de Deus. Nenhum desses argumentos fornece um traço de evidência de que Deus mudou de opinião sobre o sábado. Quando ele escreveu a palavra “lembrar” ao quarto mandamento, era em referência ao mesmo sétimo dia que aparece em nosso calendário de parede. Nem os homens nem os demônios podem diminuir a validade dessa eterna lei moral. Que Deus conceda a cada um de nós a coragem para honrar o mandamento do sábado como um teste especial do céu ao nosso amor e lealdade. Como nós descobrimos, quando Jesus voltar, vamos guardar esse mesmo sábado com Ele, na eternidade. Amém; vem, Senhor Jesus !

Texto de autoria de Joe Crews publicado no site Amazing Facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

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