segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quando Jesus Entra no Barco


“... Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens” (Lucas 5:10).

Jesus concorda em entrar no barco de Simão. Para que Sua palavra se espalhe, Ele precisa daquele que será seu servo.

O nosso trabalho diário parece cansativo? É porque esquecemos que o Senhor Jesus pode subir em nosso barco e associar-se a nós. E não apenas pode, mas quer isso.

Ele deseja estar ao nosso lado para iluminar com a glória de Sua presença o que se tornou para nós uma rotina monótona.

 Deixemos que Jesus suba em nosso barco e veremos que Sua presença se fará sentir. Se formos para o trabalho nesse espírito, a cada manhã, alguma coisa mudará.

Além disso, o Senhor põe Pedro à prova e leva-o a confessar seu insucesso: "Havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos" (v. 5).

Será que estamos desanimados porque não produzimos muitos frutos? Devemos confessar isso a Ele e aprender a lançar a rede sob sua palavra.

É esse o segredo do poder. Em vez de confiar em nossos próprios esforços, seremos inspirados pela autoridade de Sua palavra, e nossos pensamentos serão levados cativos à obediência de Cristo.

Os resultados não demorarão a aparecer. Para Pedro, a mudança foi tão grande que ele se encheu de espanto com os resultados daquela pesca.

Quando o Senhor e Sua palavra tomam a direção de nossa vida e de nossos serviços, segue-se uma mudança radical. O que estava morto é vivificado, o que era estéril torna-se frutífero, o desânimo dá lugar à esperança, o que parecia impossível torna-se possível. O barco de nossa vida passa a ser a base a partir da qual o divino Mestre realiza Sua obra maravilhosa.

Quando já não buscamos glória pessoal e abandonamos a confiança na carne, estamos na posição em que o Mestre pode fazer seu apelo.

O Senhor poderá usar, então, as magníficas palavras: "Não temas: doravante serás pescador de homens". Ele nos espera à margem do lago de Genesaré. Que essas palavras penetrem em nossa vida e em nossa experiência!


- Extraído de H. E. Alexander, Orvalho da Manhã.

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