sábado, 23 de junho de 2012

Semeadores da Palavra


“Enviou-lhes a Sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal” (Salmo 107:20).

Deus enviou a Sua Palavra e em Seu nome a transmitimos aos nossos semelhantes. É por isso que temos necessidade do contato humano, da sabedoria e dos cuidados que se aprendem na escola do Senhor. Assim, nosso trabalho não se parecerá com religiosidade, com o que é mecânico e mercenário.

Esse texto dá-nos a inspiração necessária para o trabalho. Será que estamos totalmente convencidos de que Ele envia a Sua Palavra para curar a humanidade e livrá-la do que a destrói? Será que os males que fazem a humanidade sofrer pesam em nosso coração? 

Esses males são tão variados quanto são numerosos os seres humanos, mas a Palavra divina oferece cura a todos. Nosso trabalho é semear a Palavra nos corações, sabendo que ela não voltará a Deus vazia, sem ter realizado Sua vontade.

Devemos ficar em Sua presença para receber a visão da humanidade ferida, da multidão de corações magoados, curvados sob os poderes da destruição. E compreenderemos que agora é o tempo oportuno. 

De todos os lados, a perder de vista, espalha-se o sofrimento, que se manifesta, às vezes, sob a forma de revolta, maldição ou violência. Mas o Autor do Livro pode dar-nos a sabedoria para alcançar até mesmo esses corações, com o remédio para a ferida. 

Em outros, a ferida se esconde sob uma aparência calma, resignada ou indiferente. Mas, se vivermos em comunhão como o Senhor, saberemos atingir as feridas desses também.

Esse trabalho não é vão. Terá recompensa presente e futura. Ainda que não trabalhemos em busca de recompensa, está escrito que cada um receberá "segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo" (2Co 5:10). 

Não podemos esquecer que ficar acomodados é fazer o mal. Estamos em um mundo profundamente ferido, mas esse mundo não virá a nós; não podemos nos iludir quanto a isso. Nós é que devemos ir até o mundo com a Palavra que Deus enviou. E, depois das lágrimas do que semeia, Ele nos promete a alegria de quem colhe (SI 126:5).



- Extraído de H. E. Alexander, Orvalho da Manhã. 

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