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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ensina-nos a Orar – Parte 02

Um fato surpreendente: Na Segunda Guerra Mundial, um soldado britânico foi flagrado rastejando de volta das linhas de frente. Ele foi capturado por seu exército e acusado de conspirar com o inimigo porque não tinha recebido permissão para voltar. Ele confessou: “Eu estava na floresta orando.” Seus companheiros soldados troçaram dele e imediatamente ordenaram que lhes oferecesse alguma prova. Ele disse que estava sozinho e que precisava orar. Seus captores ameaçaram acusá-lo como um traidor, dizendo: “Você será executado a menos que você ore agora e nos convença de que você realmente estava orando.” O prisioneiro em seguida, caiu de joelhos e começou a oferecer uma prece eloqüente, sincera como daquele que estava prestes a encontrar seu Criador. Mas, no final da oração, o comandante responsável disse que ele estava livre para ir. “Eu acredito em sua história”, disse ele. “Se você não tivesse gasto tanto tempo treinando, você não teria atuado tão bem durante a revisão”. Em seguida, ele acrescentou, “eu posso dizer, pela maneira que você orou, que você está em condições regulares de falar com Deus”.
Os momentos de nossas orações devem ser frequentes e regulares, mas mais importante ainda, o conteúdo deve ser passivo. Eu freqüentemente me pego iniciando uma oração com “Me dê”: “Querido Senhor, me dê isso, me dê aquilo”, e perto do fim, eu acrescento, “Deus, eu louvo o Teu nome.” Deus tem me convencido de que minhas orações são egoístas demais, e que eu preciso manter a Ele e aos outros em primeiro lugar na mente quando eu oro. Apesar de estarmos prestes a nos concentrar na oração por nós mesmos, penso que antes de nos aprofundarmos nessas facetas absolutamente necessárias da oração, precisamos garantir que temos a ordem correta da oração em mente. Obviamente, devemos orar por nossas necessidades, mas, como Jesus indicou, quando oramos, devemos reconhecer o santo nome de Deus, Seus propósitos, e Seu reino antes de todas as outras coisas. E todas as nossas necessidades devem ser consideradas no contexto de Sua vontade. Com este lembrete, podemos continuar nosso estudo e descobrir o que acontece quando pedimos ao Senhor: “Ensina-nos a orar!”

“Dá-nos hoje …”

O pão representa muitas coisas na Bíblia. Primeiro, o “pão de cada dia” significa as provisões necessárias para sustentar a vida no dia a dia. Claro, este é um padrão de oração, e isso não quer dizer que você não possa orar também por água, roupas e outras necessidades. Quando oramos pelo pão nosso de cada dia, estamos realmente pedindo a Deus para suprir as necessidades básicas de nossas vidas cotidianas. (Deve uma pessoa com os seus armários cheios continuar a orar: “Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia?” Sim, absolutamente. Nunca tome qualquer coisa que Deus lhe deu por garantia. Lembre-se, os celeiros cheios de Jó foram todos perdidos em um dia).
Deus está nos dizendo que devemos nos sentir confiantes para irmos diante de nosso Senhor, pedir-lhe para satisfazer as nossas necessidades. Claro, Ele já está bem ciente destas necessidades, mas Ele quer que nós saibamos que Ele é quem supre todas as coisas boas para seus filhos. Por exemplo, quando os judeus atravessaram o deserto, eles oraram por comida, e Deus fez chover maná do céu, mostrando sua contínua e amorosa provisão. Não tenha medo ou vergonha de pedir – Ele quer que você o faça! Lembre-se, porém, que quando oramos, “Dá-nos … o pão nosso de cada dia”, isso não significa que Deus espera que nós não saiamos para conquistá-lo. Algumas pessoas pensam que podem orar a Oração do Senhor e depois sentar e não fazer nada, esperando que Ele responda. Quando o Senhor fez chover maná, os judeus saíram para buscá-lo. Eles não se deitaram com a boca aberta, esperando que ele caísse diretamente em suas bocas. Observe também que o maná caiu fora do campo, mas não choveu sobre as suas tendas.
Parte de conseguir o pão está em sair e colhê-lo onde trabalhamos. Depois disso, os judeus tinham que amassar e assar o maná, só depois de trabalharem podiam consumir o seu pão diário. De igual modo, devemos nos investir no processo e não nos tornar preguiçosos com as bênçãos do Senhor. Não se esqueça que Aquele que nos dá o pão nosso dia-a-dia também inclui esta ressalva: “. Seis dias trabalharás”……

“… o Pão Nosso de Cada Dia”

A comida é tudo o que está implicado no “pão de cada dia”? Como a maioria dos ensinamentos da Bíblia, “o pão nosso de cada dia” tem uma aplicação espiritual muito importante. Em Mateus 4:4, Jesus ensina: “O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”, usando a palavra “pão” para descrever todas as necessidades temporais da humanidade.
Mais importante, ele diria mais tarde: “Eu sou o pão da vida” (João 6:35). Cristo não estava falando somente de nossas necessidades físicas, mas instruindo-nos a convidar a Deus em nossos corações a cada dia. O pão representa Jesus, nosso alimento espiritual, que é muito maior e mais gratificante do que qualquer pão físico na Terra.
Quantas vezes precisamos ser alimentados espiritualmente? Através de todas suas páginas sagradas, a Bíblia fala da oração diária. “De tarde e de manhã e ao meio dia orarei” (Salmo 55:17). O pão, a comunhão diária com o Senhor, deve ser a nossa prioridade. Por que não dizer: “Senhor, dá-me um mês de abastecimento”? A maioria de nós não se preocupa, dia a dia se a geladeira vai estar vazia, por isso não costumam apreciar as implicações de orar pelo pão diário. Apesar de todos aqueles que viveram a Grande Depressão compreenderem tal conceito, hoje, poucos americanos, vivendo em uma sociedade de abundância massiva, nunca realmente se esforçam dia a dia em busca de algo para comer. Na verdade, alguns de nós temos meses de comida na despensa.
Mas muitos de nós não temos sequer alguns minutos de alimento espiritual armazenado em nossos corações e mentes. Que pão é mais importante, o físico ou o espiritual? Quantos de nós temos um mês de abastecimento de pão espiritual? Precisamos coletar alguns todos os dias. Você não pode viver o amanhã somente com o que você coletou hoje. Alguns têm poucas calorias armazenadas, tendo a Escritura memorizada, mas se você quiser que sua experiência cristã seja vital e cheia de vida, você deve ter devoções diárias. Você tem que sair e reunir aquele maná espiritual.
Um pensamento final: “A Bíblia não diz, “Me dê hoje o meu pão de cada dia. Pelo contrário, Jesus nos ensina a orar, “Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia”. É o nosso pão. Não é o meu pão. Devemos estar preocupados com as necessidades dos outros, tanto quanto, ou até mais, do que nossas próprias necessidades. A Escritura ensina: “Levai as cargas uns dos outros” (Gálatas 6:2). Nós deveríamos estar fazendo isso fisicamente, ajudando os fracos, oferecendo nossos recursos e nossas forças para ajudá-los. Também devemos fazê-lo espiritualmente, levantando-nos mutuamente em oração, oferecendo um ao outro súplicas sobre nossos joelhos. E devemos fazê-lo diariamente, persistentemente. “E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?” (Lucas 18:7).

“perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”.

Você sabia que Jesus fez apenas um comentário direto sobre a Oração do Senhor? Em Mateus, quando termina o ensino da oração, Ele acrescenta: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.” (Mateus 6:14-15). Bem no meio da Oração do Senhor, Cristo revela uma conexão entre o relacionamento vertical e o horizontal. Talvez devêssemos ouvir!
Deus está dizendo, “Vou fazer um trato: Vocês todos perdoem uns aos outros – sem rancor, sem ressentimentos, não mais falando sobre as coisas ruins que fizeram uns aos outros – e Eu lhes perdoarei? é isso que Deus quer dizer? É isso o evangelho? Não, não é isso que leva ao nosso perdão. Nós não somos salvos baseados em nossas obras. Em vez disso, diz o evangelho que nos apresentando assim como estamos a Deus, Ele nos perdoará. No entanto, Deus diz: “Agora que você está perdoado, espero que se perdoem uns aos outros.” No entanto, embora você não seja salvo pelas suas obras, Se você continuar a viver em desafio, você estará perdido, porque isto evidencia que você não é sério quanto a seguir Jesus. A misericórdia e a graça de Deus não podem ser cultivadas no coração daquele que está abraçando um espírito amargo e implacável. Você já foi traído por um amigo? Alguém já falou mal de você? Todos nós já fomos magoados. E, muitas vezes, nós nos tornamos defensivos e começamos a ver essa pessoa de forma restritiva, e podemos até pensar se nós podemos cavar um pouco de sujeira para igualar o placar. É este o espírito de Jesus, “que quando o injuriavam, não injuriava”?
A Bíblia diz que quando percebemos o alto preço que Cristo pagou pelo nosso perdão, torna-se mais fácil para nós perdoarmos uns aos outros. “Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão” (Mateus 18:35). Precisamos estar dispostos a perdoar uns aos outros, e Deus aponta isso para nós repetidamente nas Escrituras. “Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas.[Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.]” (Marcos 11:25-26).
Você pode perdoar mentalmente uma pessoa mesmo que você possa não sentir isso? Sim, assim como você pode aceitar o perdão, mesmo que você não se sinta perdoado. Isto é feito através da fé. Você pode optar por perdoar os outros que lhe prejudicaram. Mesmo que você não possa ser capaz de esquecer o que aconteceu, você pode dizer: “Senhor, por tua graça eu vou perdoá-los.” Você faz essa escolha consciente, então, a graça de Deus o segue. Quando você aceita o perdão de Deus, Sua graça o segue naturalmente. Primeiro, você deve ter fé que Deus vai ajudá-lo a perdoar. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5:7). Se não podemos perdoar uns aos outros, Deus não pode nos perdoar, porque nossos corações não estão abertos tanto para dar como para receber o perdão. Isso é grave, não é? E é necessário um ato de graça, um milagre, para sermos capazes de fazer isso.

“E não nos deixeis cair em tentação”

Esta petição especial é aquela que é a mais incompreendida. Num relance, quase parece que estamos pedindo a Deus para não nos tentar. “Por favor, Senhor, nós sabemos que você não quer nos tentar. No entanto, se eu não pedir-lhe para não me tentar, você vai me tentar”. Essa é uma tradução muito pobre. Na verdade, Tiago 1:13 diz: “Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta” (Tiago 1:13).
Nós não estamos pedindo: “Senhor, por favor, não me tente.” Então o que estamos realmente dizendo com isto? Bem, porque somos naturalmente propensos a caminhar em direção a tentação, nós estamos pedindo a Deus para nos levar para longe dela. Traduzida mais precisamente, a oração seria mais ou menos assim: “Leva-nos para longe de nossa tendência natural de sermos tentados”.
Será que precisamos orar esta oração? Pode apostar que sim! Somos propensos a jogar muito perto do abismo. Um ministro disse que quando o Senhor diz para fugirmos da tentação, nós muitas vezes rastejamos esperando que ela nos alcance. É como se a gravidade dentro de nossos corações, nos atraísse para o pecado. Então, temos que suplicar a Deus para nos ajudar a resistir a essa força.
O diabo gosta quando nós rastejamos, porque é mais fácil nos pegar com esse pouco comprometimento. O espião condenado Aldrich Ames disse que ele não acordou num dia e disse: “Eu acho que serei um espião. Eu acho que entregarei tudo para os russos por dinheiro”. Um dia, muito inocentemente, ele conheceu um russo que lhe perguntou: “Você poderia me dar uma lista telefônica? Te darei muito dinheiro”. Mas depois pouco a pouco, deu-lhe mais e mais até que um dia ele lhe vendeu segredos nucleares. Assim é como o diabo trabalha com a tentação. O rei Davi cometeu adultério com Bate-Seba, assassinando Urias, e mentindo ao seu povo. E isso começou com um pequeno e demorado olhar lascivo. Devemos orar, ”Senhor, me leve para longe até mesmo das pequenas coisas, porque é assim que as grandes começam.”

“mas livra-nos do mal”

Eu realmente gosto da sétima petição, que diz: “mas livra-nos do mal”. Vivemos em um mundo afogado na tenebrosa escuridão do pecado. A única coisa que realmente dá aos cristãos esperança de longo prazo é que Deus promete que as coisas nem sempre serão assim. Estamos à procura da libertação final, e quando nós dizemos “livra-nos”, estamos falando da vinda de Cristo sobre o cavalo branco – o Rei dos reis e Senhor dos senhores, estabelecendo o Seu reino e eliminando qualquer vestígio do mal que reina no mundo hoje.
Nós devemos estar orando não apenas para que Deus nos guarde da tentação, mas que também liberte nossos irmãos, porque o diabo é poderoso e astuto. É por isso que tão desesperadamente precisamos de Deus para nos conduzir.
Ao falar da segunda vinda, Cristo disse: “Orai sem cessar” (Lucas 21:36). O texto completo diz: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do homem.” Você está orando sempre? Jesus também disse que devemos orar para que nossa fuga não seja no inverno, nem no dia de sábado (Mateus 24:20). Você já fez esta oração? Todo dia, toda hora, devemos orar para sermos libertos do mal para que possamos escapar do que está para acontecer neste mundo. Orar para que estejamos finalmente libertos e salvos do mal dentro e ao redor de nós. Você não pode ser salvo de um mundo mal até que você esteja primeiro salvo de um coração mau.

“Porque Teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre.”

Esta poderosa culminação é encontrada somente em Mateus, e o que ela fala é fascinante. Estamos no meio de uma grande controvérsia. O diabo diz que ele é o legítimo rei e que ele tem o poder. No entanto, Cristo, antes de ascender aos céus, estabeleceu Sua preeminência: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28:18). Esta oração reforça que nunca devemos esquecer quem está no comando deste universo. A oração não diz, “Teu será o reino”, mas sim, “Teu é o reino”. Na verdade, todas as petições da Oração do Senhor são possíveis somente porque Cristo é o poder. Ele tem o controle sobre todas as coisas agora.
O diabo vive por orgulho, para trazer glória a si mesmo. O motivo do cristão é honrar a Deus, dar a Ele a glória. É por isso que Satanás anseia ser um deus, porque ele quer a glória que ele não merece. O fim desta oração registra em nossas mentes e corações que confessamos diante de Deus que conhecemos o Seu caráter e bondade o qual será em breve vindicado.

“Amém”

Jesus disse: “Orem desta maneira”. Esta não é tanto a Sua oração, mas a nossa oração. É a oração daqueles que querem segui-Lo. Isso é também porque esta oração deve ser algo que flui de um coração verdadeiramente convertido. Deve ser uma definição do seu espírito e atitude. Um autor coloca desta forma:
“Eu não posso dizer “nosso” se eu viver só para mim. Eu não posso dizer “Pai” se eu não me esforçar a cada dia para agir como Seu filho. Eu não posso dizer “que estais no céu” se eu não coloco nenhum tesouro lá. Eu não posso dizer “santificado seja o Teu nome” se eu não estou me esforçando pela santidade. Eu não posso dizer “venha o vosso reino” se eu não estou tentando apressar a bendita esperança. Eu não posso dizer “seja feita Sua vontade” se eu sou desobediente. … Eu não posso dizer “assim na terra como no céu ‘se eu não estou a servi-Lo aqui e agora. Eu não posso dizer “dá-nos hoje o nosso pão de cada dia” se eu sou egoísta entesourando para o futuro. Eu não posso dizer “perdoai as nossas dívidas”, se guardo rancor contra alguém. Eu não posso dizer ‘não nos deixeis cair em tentação’ se eu deliberadamente me coloco em seu caminho. Eu não posso dizer “livrai-nos do mal ‘se eu não ambiciono a santidade. Eu não posso dizer “Teu é o reino” se eu não der a Jesus o trono do meu coração. Eu não posso atribuir a Ele ‘o poder’ se tenho medo do que os homens podem fazer. Eu não posso atribuir a Ele ‘glória’ se eu estou buscando a minha própria honra. Eu não posso dizer “para sempre” se eu estou vivendo apenas para as temporárias recompensas terrenas.”
Quando oramos a oração do Senhor, devemos fazê-la em um espírito de entrega total. E se nós estamos nos preparando para quando Jesus vier, precisamos aprender a orar como Jesus ensinou. A essência da oração está ligada em amar a Deus com todo nosso coração, pois não podemos amá-Lo se não estamos nos esforçando em conhecê-Lo. Se não estamos comunicando as nossas dores e nossas alegrias, até mesmo os nossos segredos mais íntimos, como podemos amá-Lo?
Exorto-os a investir mais tempo sobre seus joelhos, mas se você não pode estar de joelhos, peço-lhe apenas que ore. Reconheça que é essencial passar tempo de qualidade com Cristo em suas orações e devoções, pessoais ou coletivas, assim você pode implementar essas mudanças em sua vida e glorificar a Deus. Aproveite o “pão” da Palavra de Deus, e comunique a Ele seu desejo de ser transformado de egoísta em altruísta. Vamos orar uns pelos outros mais do que qualquer outra coisa. Vamos ficar juntos e levantar nossas vozes para o céu para que estejamos mais unidos na irmandade de Jesus.
Como o soldado britânico cuja oração o libertou, seremos em breve inspecionados por nosso Comandante no céu. Precisamos passar tempo em preparação para o evento principal. Precisamos dizer: “Senhor, ensina-nos a orar”. Ele nos deu o padrão em Sua Palavra, para termos a certeza de permanecer nela. Minha esperança é que você nunca veja esta oração da mesma forma novamente.
Texto de autoria do pastor Doug Batchelor, publicado no site amazing facts. Crédito da Tradução: Blog Sétimo dia http://setimodia.wordpress.com/

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Seis Razões Porque Orações Não São Respondidas

 
A estratégia final do diabo para enganar os crentes é fazer com que duvidem da fidelidade de Deus em responder a oração. Satanás quer que acreditemos que Deus fechou os ouvidos para nosso choro, e que nos deixa sozinhos para resolvermos as coisas por nós mesmos.


Acredito que a maior tragédia na igreja de Jesus Cristo nos dias de hoje, é que agora muito poucos acreditam no poder e na eficácia da oração. Sem intenção de blasfemar, multidões do povo de Deus podem hoje ser ouvidas reclamando: “Oro, mas não obtenho resposta. Tenho orado há tanto tempo, de forma tão fervorosa, sem nenhum resultado. Só quero ver uma pequena evidência de que Deus está mudando as coisas. Elas continuam do mesmo jeito – nada acontece. Quanto tempo devo esperar?”. Essas pessoas deixaram de visitar o lugar secreto (de oração), porque estão convencidas de que suas petições, nascidas da oração, de alguma forma não chegam ao trono. Outras estão convencidas de que apenas pessoas do tipo de Daniel, Davi, e Elias conseguem que suas orações cheguem a Deus.


Com toda honestidade, muitos santos de Deus lutam com estes pensamentos – “Se os ouvidos de Deus estão abertos para minha oração, e oro com diligência, porque existe tão pouca evidência de que Ele está respondendo?”. Será que há uma certa oração que você tem feito já há muito tempo, e que ainda não obteve resposta? Até mesmo anos já se passaram e você ainda aguarda, esperançoso, e no entanto com dúvidas?


Tomemos o cuidado em não fazer como Jó, que acusou Deus de ser preguiçoso; e de não se preocupar com nossas necessidades e petições. Jó queixou-se, “Clamo a ti, e não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim” (Jó 30:20).


A visão dele quanto à fidelidade de Deus estava empanada por suas dificuldades do momento, e ele acabou acusando Deus de se esquecer dele. Deus o repreendeu severamente por isto.


É tempo de nós cristãos olharmos honestamente para as razões pelas quais nossas orações são abortadas. Podemos ser culpados de acusar Deus de negligência, quando o tempo todo é nossa própria conduta a responsável. Quero mencionar seis, das muitas razões porque nossas orações não são atendidas.


Razão Número Um: Nossas Orações São Abortadas Quando Não Estão de Acordo Com a Vontade de Deus.
Não temos liberdade de orar a esmo por tudo que nossas mentes egoístas possam conceber. Não temos permissão para entrar na Sua presença e dar vazão à nossas tolas idéias, e falatórios impetuosos. Se Deus assinasse todas as petições sem sabedoria que Lhe fazemos, Ele acabaria entregando Sua glória.
Existe uma lei da oração! É uma lei com o intuito de exterminar orações desprezíveis e egoístas – ao mesmo tempo, tornando possível aos que procuram com honestidade, o pedir com confiança. Em outras palavras – podemos orar por qualquer coisa que queiramos, desde que seja da Sua vontade.


“Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 João 5:14).


Os discípulos não estavam orando de acordo com a vontade de Deus quando oravam com espírito de vingança, e retaliação. Fizeram um pedido a Deus da seguinte maneira: “Queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” Jesus respondeu: “Vós não sabeis de que espírito sois” (Lucas 9:54,55).


Jó, em sua tristeza, implorou a Deus que lhe tirasse a vida. E se Deus tivesse atendido tal oração? Esse modo de orar era contrário ao desejo de Deus. A palavra nos previne: “Que sua boca não seja apressada em falar perante o Senhor”.


Daniel orou da forma correta. Primeiro, foi às escrituras para pesquisar a mente de Deus. Tendo recebido instruções claras, e certo da vontade dEle, ele corre para o Seu trono com poderosa confiança. “Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração”(Daniel 9:3).


Sabemos muito sobre o que nós queremos e muito pouco sobre o que Ele quer.


Razão Número Dois: Nossas Orações Podem Ser Abortadas Quando Têm Como Meta O Realizar Cobiça Secreta, Sonhos Ou Ilusões.
“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4:3).


Deus não responderá nenhuma oração que aumente nossa honra, ou que favoreça nossas tentações. Em primeiro lugar, Deus não responde nenhuma oração de uma pessoa que abrigue cobiça no coração. Todas as respostas são em função do arrancar de nossos corações o mal, a lascívia, e os pecados que nos assediam.


“Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (Salmo 66:18).


O teste para saber se nosso pedido é ou não baseado na cobiça é muito fácil. Como lidamos com demoras e recusas é a dica. Orações baseadas na cobiça exigem respostas rápidas. Se o coração lascivo não recebe rapidamente o objeto desejado, fica reclamando, chora, e desmaia – ou desabafa numa fase de murmuração e reclamação, finalmente acusando Deus de estar surdo.


“Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso?”(Isaias 58:3).


O coração de cobiça não pode ver a glória de Deus em Suas recusas e demoras. No entanto, não teve Deus maior gloria em não atender a oração de Cristo para salvar Sua vida, se possível, da morte? Trema ao pensar onde estaríamos hoje se Deus não tivesse recusado aquele pedido.


Deus, na Sua justiça, está obrigado a atrasar ou recusar nossas orações até que estejam purificadas de todo egoísmo e cobiça.


Será que uma razão simples explicaria o motivo pelo qual a maioria de nossas orações são impedidas? Seria isso resultado do flerte que estamos tendo com a lascívia, ou com um pecado que nos aflige? Será que nos esquecemos que apenas aqueles de mãos limpas e corações puros podem colocar os pés em Seu monte sagrado? Somente um total abrir mão de um pecado de estimação abrirá as portas do céu e liberará as bênçãos.


Ao invés de abrir mão, corremos de conselheiro a conselheiro – tentando encontrar ajuda para lidar com o desespero, o vazio, e o nervosismo. No entanto, é tudo em vão porque o pecado e a cobiça ainda não foram arrancados. O pecado é a raiz de todos os nossos problemas. A paz vem apenas quando nos rendemos e abandonamos toda cobiça e pecado secreto.


Razão Número Três: Nossas Orações Podem Ser Negadas Quando Não Mostramos Zelo em Ajudar Deus Na Resposta.
Vamos a Deus como se Ele fosse uma espécie de parente rico, que nos auxiliará e dará tudo que pedirmos, enquanto que não levantamos nem um dedo para ajudar. Levantamos nossas mãos a Deus em oração, depois as colocamos nos bolsos.


Esperamos que nossas orações façam com que Deus trabalhe para nós, enquanto ficamos sentados esperando, pensando: “Ele tem todo o poder; eu não tenho nenhum, então vou simplesmente ficar quietinho, e deixar que Ele faça o trabalho”.


Parece uma boa teologia, mas não é. Deus não vai admitir a presença de nenhum pedinte preguiçoso à Sua porta. Deus não vai nem nos deixar ser caridosos para com aqueles que na terra se recusam a trabalhar.


“Vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma” (II Tessalonicenses 3:10).


Não há nada em desacordo com as escrituras sobre o ajuntar suor à nossas lágrimas. Tome, como exemplo, a questão de orar por vitória sobre um desejo secreto que permanece no coração. Será que você simplesmente pede a Deus para tirá-lo de forma milagrosa, depois fica sentado, esperando que o desejo morra por si? Nenhum pecado jamais foi destruído num coração, sem a cooperação da mão do próprio homem, como no caso de Josué. Durante toda a noite, ele ficou prostrado lamentando a derrota de Israel. Deus o colocou de pé dizendo: “Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou. Dispõe-te, santifica o povo…”(Josué 7: 10-13).


Deus tem todo o direito de nos levantar de nossos joelhos e dizer: “Por que ficar sentado preguiçosamente esperando um milagre? Não lhes ordenei que fugissem da simples aparência do mal? Vocês têm que fazer mais do que simplesmente orar contra seus desejos, mas também são ordenados a fugir deles. Vocês não podem descansar até que tenham feito tudo que lhes foi ordenado”.


Não podemos ceder à nossa cobiça e maus desejos o dia inteiro, e depois correr para o lugar secreto à noite para orar por um milagre de libertação.


O pecado secreto faz com que não sejamos bem sucedidos com Deus em oração, porque na realidade, pecado não entregue significa ficar do lado do diabo. Um dos nomes de Deus é “Revelador de Segredos”(Daniel 2:47). Ele precisa trazer à luz os segredos escondidos das trevas, não importa o quão santo seja aquele que procura escondê-lo. Quanto mais uma pessoa se esforça em esconder um pecado, quanto mais certo é que Deus o exponha. O caminho nunca está livre para o pecado secreto.


“Diante de ti puseste as nossas iniqüidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos” (Salmo 90:8).


Deus protegerá Sua própria honra acima da reputação daqueles que pecam em segredo. Deus expôs o pecado de Davi para conservar Sua própria honra perante os ímpios. E Davi, que era tão zeloso de seu bom nome e reputação, até hoje permanece à nossa frente exposto e ainda confessando – toda a vez que lemos sobre ele nas escrituras.


Não – Deus não permitirá que bebamos de águas furtadas, e depois tentemos beber de Sua fonte sagrada. Não apenas nosso pecado secreto irá nos desmascarar, mas também nos impedirá de receber o melhor de Deus e trará uma torrente de desespero, dúvida, e medo.


Não culpe Deus por não ouvir suas orações se você não está ouvindo o chamado d’Ele para ser obediente. Você vai acabar blasfemando contra Deus, e acusando-O de negligência, enquanto que o tempo todo o culpado será você.


Razão Número Quatro : Nossas Orações Podem Ser Abortadas Por Um Ressentimento Secreto Alojado no Coração Contra Outra Pessoa.
Cristo não lidará com ninguém que tenha um espírito irado e que não perdoe. Somos ordenados a que: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual” (1 Pedro 2:1,2).


Cristo nem mesmo se comunicará com uma pessoa briguenta, desagradável, e que não perdoe. A lei de Deus sobre oração é clara sobre este assunto, “levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade” (1 Timóteo 2:8). Por não perdoarmos os pecados cometidos contra nós, tornamos impossível a Deus o nos perdoar e abençoar. Ele nos ensinou a orar: “Perdoa-nos, como perdoamos aos outros”.


Existe um ressentimento contra alguém queimando em seu coração? Não veja isto como algo que você tenha o direito de acolher. Deus leva este tipo de coisa muito a sério.Todas as brigas e disputas entre os irmãos e irmãs cristãos devem entristecer Seu coração muito mais do que todos os pecados dos ímpios. Não admira que nossas orações encontrem impedimento – tornamo-nos muito obcecados por nossos próprios sentimentos magoados, e tão preocupados com a forma com que fomos maltratados pelos outros.


Existe também uma maligna falta de confiança crescendo nos círculos religiosos. Invejas, falta de caridade, amargura – e um espírito de vingança, tudo em nome de Deus. Não deveríamos nos espantar se Deus fechar as próprias portas do céu para nós, até que aprendamos a amar e perdoar. Sim, até mesmo àqueles que mais nos feriram. Tire este Jonas de seu barco e a tormenta cessará.


Razão Número Cinco : Nossas Orações Podem Ser Abortadas Por Não Esperarmos Muito Delas.
Aquele que espera pouco da oração, não terá muito poder ou autoridade na oração. Quando questionamos o poder dela, nós o perdemos. O diabo está querendo roubar nossa esperança fazendo parecer que a oração não é mais eficaz.


Como Satanás é esperto – tentando nos enganar com mentiras e medos desnecessários. Quando trouxeram a Isaque a falsa notícia de que José havia sido morto, isso o deixou doente de desespero, mesmo sendo mentira. José estava vivo e prosperando, enquanto todo esse tempo o pai se angustiava em sofrimento – tendo acreditado na mentira. Da mesma forma Satanás está tentando hoje nos enganar com mentiras.


Medos inacreditáveis roubam do crente a alegria e confiança em Deus. Deus não ouve todas as orações – Ele ouve apenas orações que crêem. Oração é a única arma que temos contra a ardente escuridão do inimigo. Esta arma precisa ser usada com grande confiança, porque caso contrário não teremos outra defesa contra as mentiras de Satanás. Está em jogo a reputação de Deus.


Nossa falta de paciência é prova suficiente de que não esperamos muito da oração. Deixamos o lugar secreto da oração, prontos a prosseguir nosso caminho de qualquer jeito – e ficaríamos até chocados se Deus realmente respondesse.


Pensamos que Deus não nos ouviu porque não vemos nenhuma evidência de resposta. Mas disto você pode ter certeza – quanto mais uma oração é protelada, tanto mais perfeita será finalmente a resposta. E também, quanto maior o silêncio, mais barulhenta a resposta.


Abraão orou por um filho, e Deus respondeu. No entanto, quantos anos se passaram até que ele segurasse aquela criança nos braços? Toda oração de fé é ouvida no momento em que é feita, mas Deus escolhe responder de Seu próprio modo e em Seu próprio tempo. Enquanto isto, Ele espera que nos alegremos nas promessas nuas, e que nos banqueteemos na esperança enquanto esperamos pelo cumprimento. E além disso, Ele envolve Suas recusas no doce pacote do amor, para impedir que caiamos no desespero.


Razão Número Seis : Nossas Orações São Abortadas Quando Nós Mesmos Tentamos Dizer Como Deus Deveria Responder.
A única pessoa para a qual ditamos leis é aquela em quem não confiamos. Aqueles em quem confiamos, deixamos livres para fazerem o que consideram certo. No final é tudo uma questão de falta de confiança.


A alma crente, depois de ter despejado seu coração ao Senhor em oração, submete-se à fidelidade, à bondade e à sabedoria de Deus. O verdadeiro crente deixa o modelo da resposta entregue à misericórdia de Deus. Qualquer que seja a forma escolhida por Deus para responder, essa resposta será bem vinda pelo crente.


Davi orou diligentemente por sua casa, e depois entregou tudo à promessa de Deus – ” Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno” ( 2 Samuel 23:5 ).


Aqueles que prescrevem a Deus o como e quando responder, na realidade limitam o Santo de Israel. Se Deus não trouxer a resposta pela porta da frente, não estarão cientes de Sua chegada pela porta dos fundos. Confiam apenas em resultados finais e não em promessas. Mas Deus não será constrangido pelo tempo, maneira, ou meios de responder. Ele irá por todo o sempre fazer abundantemente mais do que pedimos, ou pensamos pedir. Responderá com saúde, ou com graça que é melhor que saúde. Mandará amor, ou algo além disto. Ele livrará, ou fará algo ainda maior.


Ele deseja que simplesmente deixemos nossos pedidos alojados em Seus poderosos braços, que lançemos todas nossas ansiedades sobre Ele, e que prossigamos em paz e serenidade na espera de Seu socorro. É trágico ter um Deus tão poderoso, e tão pouca fé n’Ele.


Basta de “Será que Ele pode?”. Fora com tanta blasfêmia. Como isto deve irritar os ouvidos do nosso onipotente Deus. “Será que Ele pode perdoar? Ele pode curar? Será que pode agir por mim?” Fora com esse tipo de incredulidade! Ao invés, chegue-se a Ele “como a um fiel Criador”. Quando Ana orou com fé, ela “levantou-se de seus joelhos para comer, e seu semblante não estava mais triste”..


Mais Alguns Encorajamentos e Avisos a Respeito da Oração: Quando Você Está Abatido, e Satanás Sussurra Em Seu Ouvido Que Deus Lhe Esqueceu, Tampe A Boca Dele Com Isto -
“Diabo – não é Deus quem se esqueceu, e sim eu. Eu me esqueci de todas as Suas bênçãos do passado, ou não poderia agora estar questionando Sua fidelidade.”


Veja, a fé deveria ter boa memória. Nossas palavras precipitadas e apressadas são o resultado de termos esquecido Seus benefícios do passado. Deveríamos orar como Davi:


“E eu disse: isto é enfermidade minha; e logo me lembrei dos anos da destra do Altíssimo. Lembrar-me-ei, pois, das obras do SENHOR: certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade” (Salmo 77:10,11).


Rejeite Aquele Sussurro Secreto Da Alma Que Diz: “A Resposta Vai Demorar Tanto, Que Se Vier Nem Vou Aproveitar”.
Você pode ser culpado de motim espiritual por não confiar que Deus irá responder no tempo mais oportuno. Pode ter certeza de que quando a resposta vier, virá na forma e na hora em que será mais apreciada. Se não vale a pena esperar por aquilo que você orou, então não vale a pena pedir.


Pare de Se Preocupar Quanto ao Receber, e Aprenda a Confiar.
Deus nunca suspira ou reclama do poder de Seus inimigos, mas sim da impaciência de Seu próprio povo. Como a falta de fé realmente fere Seu coração, com tantos imaginando se devem amá-Lo ou deixá-Lo.


Deus deseja que dependamos de Seu amor. Amor é o princípio a partir do qual Ele constantemente age, e disto Ele nunca se desvia. Quando Ele franze Sua testa, repreende com Seus lábios, ou levanta contra nós a Sua mão, mesmo nisto tudo, Seu coração arde de amor, e todos Seus pensamentos para conosco são de paz e bondade.


Toda hipocrisia jaz na desconfiança, e a alma que não pode depender de Deus não pode permanecer leal a Ele por muito tempo. No momento em que começamos a questionar Sua fidelidade, começamos a viver por nosso próprio entendimento e a tomar conta de nós mesmos. Como os filhos apóstatas de Israel, estamos dizendo, ” Levanta-te, faze-nos deuses… quanto a este Moisés… não sabemos o que lhe terá sucedido…” ( Êxodo 32:1).


Você não é companhia para Deus a não ser que dependa d’Ele.


Quando Você Está Abatido, Tem Permissão Para Gemer, Mas Não Para Murmurar.
Como pode o amor a Deus ser preservado no coração que murmura? A palavra chama a isto de “combater Deus”. Tola é a pessoa que ousa encontrar defeito em Deus – Ele desafiará tal pessoa a colocar a mão sobre a boca, ou então a ser consumida pela amargura.


O Espírito Santo em nós geme, com aquela indizível linguagem celestial que ora de acordo com a perfeita vontade de Deus. Mas a murmuração da carne que procede do coração do crente desiludido é veneno. Murmuração deixou uma nação inteira fora da Terra Prometida, e hoje em dia deixa multidões longe das bênçãos do Senhor. Gema se for preciso, mas Deus o livre de murmurar.


Aqueles Que Pedem com Fé Seguem Louvando em Esperança.
“As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes” (Salmo 12:6).


Deus não permitirá que um mentiroso ou um quebrador de alianças entre em Sua presença, ou pise Seu monte sagrado. Como então podemos pensar que um Deus assim santo possa algum dia quebrar Sua palavra para conosco? Deus fez para Si, um nome na terra – um nome de ‘Fidelidade Eterna’. Quanto mais acreditarmos nisto, menos inquietas nossas almas ficarão. Na mesma proporção em que existe fé no coração, existe também a paz.


“No sossego e na confiança, estaria a vossa força”(Isaias 30:15) .


As promessas de Deus são como gelo num lago congelado – que Ele diz nos aguentará. O que crê aventura-se sobre ele com coragem; o cético com medo, receioso de que se quebre sob seu peso e o deixe se debatendo.


Jamais, Jamais Questione Por Que Você Não Está Ouvindo Deus no Momento
Se Deus está demorando, simplesmente quer dizer que seu pedido está ganhando juros no banco de bênçãos de Deus. Os santos de Deus tinham tanta certeza de que Ele era fiel às Suas promessas, que festejavam antes mesmo de verem qualquer resultado. Seguiam felizes como se já as tivessem recebido. Deus deseja que paguemos em louvor, antes de recebermos as promessas.


O Espírito Santo nos assiste em oração – e Ele não é bem-vindo ao trono? O Pai negará o Espírito? Nunca! Esse gemido na alma não é senão o próprio Deus – e Deus não negará a Si mesmo.


Conclusão
Santos de Deus – apenas nós seremos os perdedores se não voltarmos a vigiar e orar. Nos tornamos frios, sensuais e inconseqüentes quando evitamos o lugar secreto de oração. Que triste despertar o daqueles que descuidadamente guardam ressentimentos secretos contra o Senhor por não responder suas preces, quando o tempo todo têm sido preguiçosos. Nãotemos sido eficazes nem fervorosos. Não nos trancamos com Ele. Não colocamos de lado os pecados que nos assolam. Na maioria das vezes pedimos para consumi-los em nosso próprio desejo. Temos sido materialistas, preguiçosos, descrentes, cheios de dúvida – e depois ficamos a imaginar por que nossas orações não são respondidas.


Quando Cristo voltar, não encontrará fé na terra, a não ser que voltemos para dentro do lugar secreto, trancados com Cristo e Sua palavra.


O tempo é curto; o dia do Senhor está próximo. Não deveríamos então estar vigiando e orando?


por: David Wilkerson


Publicado com permissão de:
World Challenge, Inc.
PO Box 260
Lindale, TX 75771
www.worldchallenge.org

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A oração de Jesus por você


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“Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como Tu estás em mim e eu em Ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste” (João 17:20-21).

Você sabia que Jesus orou por você e por mim? Nessa passagem Jesus intercedia por Seus seguidores, mas também falava a todo cristão no correr dos séculos.

Nós que passamos a crer em Jesus podemos voltar no tempo e ouvir esse momento em que o Senhor orou por nós. Estávamos em Sua mente enquanto Ele se preparava para entregar a vida a fim de prover perdão para os nossos pecados.

Jesus orou por nós para que tivéssemos unidade com outros cristãos de diferentes nações, culturas, tempos e lugares. Ele orou também por nós para que que tivéssemos unidade com Ele, com o Pai e com o Espírito Santo, a fim de que nossa vida convencesse outros de quem Ele é. Jesus declarou Seu amor por nós e prometeu compartilhar Sua glória conosco. Ele orou por nossa salvação, afim de que pudéssemos estar com Ele Ele para sempre, e prometeu continuar a se revelar a nós para que experimentássemos cada vez mais Seu amor.

Enquanto orava séculos atrás, Jesus pensava em você. Ele vive hoje e todos os dias para “interceder” por você (Hb 7:25). Seu desejo é que você se torne um com Ele e com outros cristãos, para que aqueles que o virem creiam nEle. Ore para que sempre seja um com Ele e um com outros irmãos. Agradeça a Jesus porque mesmo naquele tempo Ele já orava por você.

Ore comigo: “Senhor Jesus, capacita-me a estar sempre unido a outros crentes, não importando de qual igreja, raça, cultura, denominação, cidade, estado ou país eles sejam. Usa essa união que tenho contigo e com os outros para que não crentes sejam atraídos a Ti. Em nome de Jesus, amém!”

Tempo de Refletir

terça-feira, 3 de março de 2015

Você deve orar a Jesus ou ao Pai?


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Já ouvi pessoas orando a Jesus e concluindo a oração “em nome de Jesus”. Teologicamente falando, isso é correto? C. A.

A verdade é que toda a Trindade está interessada em nossas orações. O Pai deseja dar “boas coisas aos que Lhe pedirem” (Mt 7:11); o Filho promete que, se pedirmos alguma coisa em Seu nome, isso Ele fará (Jo 14:14); e o Espírito Santo “intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis […], porque não sabemos orar como convém” (Rm 8:26).

No entanto, esse interesse de todos os membros da Trindade em nossas orações não significa que devamos passar por cima das orientações bíblicas. O correto não é, por exemplo, orar ao Espírito Santo “em nome de Jesus” ou a Jesus “em nome de Jesus”. Não negamos que tais orações possam ser atendidas, mas seria bom atentarmos para o que a Bíblia diz sobre a oração:

1.Toda oração deve ser dirigida a Deus, o Pai. Eis alguns textos: “[…] A fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai […] Ele vo-lo conceda” (Jo 15:16); “Se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-lo concederá” (Jo 16:23). O próprio Jesus deixou-nos a oração-modelo, que assim começa: “Pai nosso, que estás nos Céus” (Mt 6:9). Em Suas orações, Jesus Se dirigia ao Pai. “Pai nosso, que estás nos Céus” (Mt 6:9), Ele disse ao ensinar os discípulos a orar; “Pai, graças Te dou porque Me ouviste” (Jo 11:41), orou antes de ressuscitar Lázaro; “E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador” (Jo 14:16), afirmou ao prometer o envio do Espírito Santo; “Pai, é chegada a hora” (Jo 17:1), disse no início de Sua oração sacerdotal; “Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice” (Mt 26:39), suplicou na noite de agonia no Getsêmani; “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23:34), pediu ao estar suspenso numa cruz romana.

2. Toda oração deve ser concluída com a expressão “em nome de Jesus”, com “nome” indicando a “pessoa” de Jesus. Ou seja, pedimos confiados nos méritos de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual deu Sua vida como resgate pelos nossos pecados (Mt 20:28). Isso significa que pedimos para que tudo o que Jesus merece seja creditado para nós, pois, naturalmente, o que merecemos é a morte, como “salário do pecado” (Rm 6:23). Eis alguns textos sobre pedir em nome de Jesus: “E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso farei” (Jo 14:13); “A fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai, em Meu nome, Ele vo-lo conceda” (15:16); “Se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em Meu nome” (16:23).

3. Mesmo que em nossas orações não necessitemos pedir ao Espírito Santo que o faça, Ele atua como nosso intercessor junto ao Pai: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8:26).
Mais uma palavra sobre a oração: não devemos orar sempre para pedir coisas a Deus. Pedidos são apenas parte de uma oração. A oração, como registra a Bíblia do Obreiro, deve incluir “confissão (Sl 51), adoração (Sl 95:6-9; Ap 11:17), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (Hb 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1Jo 5:14-15; Mc 14:32-36), direção do Espírito Santo (Jd 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacionamento correto com as pessoas (1Pe 3:7)”.

Como está sua vida de oração? Você tem se valido desse meio tão poderoso para falar com o Altíssimo?

Ozeas C. Moura, doutor em Teologia, é professor na Faculdade de Teologia do Unasp, campus Engenheiro Coelho, SP

Via Revista Adventista

domingo, 17 de novembro de 2013

Cachorros orando antes das refeições

São criaturas de Deus e portanto dotado de inteligência. 
Até eles aprendem a orar antes das refeições.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Orar por quem não merece nossas orações

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Deus ordenou a Jeremias que não orasse. Este era um decreto divino. O povo não estava disposto a se arrepender, e de maneira escandalosa continuava com sua adoração a ídolos. Consequentemente, não havia mais esperança para eles.
Mas meu irmão e irmã de oração, Deus não tem nos dado tal ordem. Olhe ao redor: O que você vê? Homens e mulheres de maneira escandalosa em seu pecado? Pessoas que parecem resistentes ao evangelho? Você pode desistir delas. Pode até mesmo parar de orar por elas. Mas essas pessoas, na verdade, são oportunidades de oração, projetos de oração.
Deus não pede que você desista de ninguém. Ele não lhe ordena a parar de orar pela salvação até mesmo do mais desprezível dos pecadores. Você não sabe como Deus planeja trabalhar na vida de cada um, então ore fielmente por aqueles que precisam do Salvador. Nunca desista! Apenas Deus sabe quem responderá ao chamado do Espírito.
O texto acima, do livro Orações Notáveis da Bíblia, presenta uma verdade cristalina. Precisamos orar mais, especialmente por quem, aos nossos olhos, não merece; orar pela transformação da vida daqueles que ainda não têm a esperança de um novo tempo, a certeza da salvação.
Tenho orado todos os dias, especificamente, por alguns nomes de familiares queridos afastados dos caminhos do Senhor. Creio que minha lista precisa crescer. Vou começar a orar pelos políticos de nosso país. Jesus deu a vida no calvário por eles também. E quanto a você?
(Texto publicado no livro “Minha Vida de Oração”, de minha autoria)

Via Amilton Menezes

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

“Que faço com os pensamentos errantes enquanto oro?”


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“Que faço com os pensamentos errantes enquanto oro?” Já me fizeram esta pergunta muitas vezes. Uma atenção errante simplesmente diz que nossa mente se encontra em outras coisas. Por que não conversar com Deus acerca do que realmente lhe chama a atenção? Aquilo para o qual a nossa mente se desvia é uma indicação de que realmente precisamos de ajuda para solucionar ou vencer.
Mas que dizer dos pensamentos e fantasias repugnantes? Indicam uma necessidade mais profunda abaixo da superfície. Permita que Deus esquadrinhe a causa. Somos como um carretel de linha com uma ponta para fora. O Senhor pega essa ponta e começa a desenrolar-nos. Visto que Ele sabe tudo a nosso respeito, jamais ficará surpreso com o que descobre. Por que pensamos poder ocultar algo de Deus? Não há lugar aonde irmos, mesmo às profundezas de nosso interior, em que Ele não estará esperando por nós.
Quantas vezes devo levar minha petição à presença do Senhor? Eis uma fórmula que funciona para mim: peça uma vez e agradeça mil. Deus não tem problemas de audição, nem se esquece dos pedidos que fazemos. Ação de graças por Ele ter ouvido é um método eficaz de entregar-lhe de novo a necessidade. O Senhor sabe o de que precisamos e agirá de acordo com o plano e horário que tem para nós. Lembre-se de que orar não é argumentar com Deus tentando persuadi-Lo a fazer as coisas à nossa maneira, mas um exercício mediante o qual recebemos a capacitação do Espírito Santo para nos conformarmos à Sua vontade. (Escrito por Lloyd Ogilvie)

Minha Vida de Oração, de Amilton Menezes.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O Privilégio de Falar com Deus

domingo, 28 de abril de 2013

Salmo 35 – Que Orações Você Publicaria?


Se você fosse Deus, que orações você publicaria? Pense bem: você publicaria na sua Bíblia as mais belas orações? Somente as orações que fossem sempre inspiradoras? Você editaria orações que pudessem representar belamente o seu caráter? Você publicaria apenas os anseios que dignificassem os escritores, seus auxiliares nessa publicação? Assim não fez o nosso Deus: Ele publicou os chamados "Salmos Imprecatórios". A expressão parece bonita, mas não o seu significado. Ele registrou orações que poderiam ser mal compreendidas e até comprometer o Seu caráter. Mas Deus é muito imprevisível mesmo. Isso não deveria nos surpreender.
Mas como podemos entender esses salmos imprecatórios, salmos em que os autores pedem vingança contra os seus inimigos? Como podemos entender estas orações inspiradas pelo Espírito Santo (At 1:16,20) em que os salmistas pedem o mal para os seus adversários, quando Cristo nos ordenou amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem? (Mt 5:44).
A primeira resposta que devemos manter é que esta decisão de Deus não foi errada, porque Ele é onisciente, conhece todas as coisas e sabe que estamos lendo um salmo difícil de compreender. Ele sabe que isso haveria de surpreender a muitas pessoas; mas Deus é um Deus é de surpresas mesmo. Ele deve ter as suas razões para agir assim. Mais: ele deve ter algumas lições para nós ao publicar esse tipo de oração. Portanto, devemos estudar os salmos imprecatórios ao lado dos outros que nos parecem mais "inspiradores", a fim de descobrir qual foi o propósito de Deus ao deixar publicar tais orações.
Uma coisa a mais devemos manter: Deus não está disposto a defender a causa dos nossos inimigos; antes, defende a nossa causa, quando estamos de fato ao lado da justiça e da verdade. Mas Ele não estará a defender-nos se mudarmos a nossa posição.
Esboço e estrutura do Salmo 35:
I. APELO POR VINDICAÇÃO (1-10)
A. Razão do Apelo (1-3)
B. Apelo por Vindicação (4-8)
C. Promessa de Louvor (9-10)
II. APELO POR LIBERTAÇÃO (11-18)
A. Razão do Apelo (11-16)
B. Apelo por Libertação (17)
C. Promessa de Louvor (18)
III. APELO POR JUSTIFICAÇÃO (19-28)
A. Razão do Apelo (19-22)
B. Apelo por Justificação (23-26)
C. Promessa de Louvor (27-28)
Por que foram escritos, publicados e registrados na Bíblia os Salmos imprecatórios? Por que encontramos Davi e outros salmistas, além dos profetas, escrevendo orações que pedem a vingança contra os inimigos? HÁ OITO RAZÕES que respondem a esta pergunta, e estão claras no Salmo 35, que é um dos mais drásticos que encontramos em toda a Bíblia.
Este é um salmo dividido em três partes, sendo que no final de cada parte temos um louvor, e no início de cada parte, temos as razões do apelo que será feito. E são 3 os apelos de Davi para Deus: VINDICAÇÃO, LIBERTAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO.
I. APELO POR VINDICAÇÃO (1-10)
A. Razão do Apelo (1-3): Os inimigos estão contendendo, lutando e guerreando contra Davi.
Davi introduz o salmo pedindo a Deus que assuma as contendas e lutas que ele tinha com os seus inimigos, e o represente, usando uma linguagem legal e militar: "1 ¶ Contende, Senhor, com os que contendem comigo; peleja contra os que contra mim pelejam." As circunstâncias deste salmo são a fuga de Davi escapando da perseguição de Saul com o seu exército de 3.000 homens, no deserto de En-Gedi (1Sm 24:1,2). Note as palavras de Davi para Saul naquele dia, após ter poupado a sua vida: "Seja o Senhor o meu juiz, e julgue entre mim e ti, e veja, e pleiteie a minha causa, e me faça justiça, e me livre da tua mão" (1Sm 24:15). Seguramente, o Salmo 35 foi um desdobramento disso.
1ª razão dos salmos imprecatórios é que temos inimigos e não adianta você se desculpar, dizendo que não temos inimigos, que somos cristãos, porque certamente eles estão por aí, em todo o lugar, embora sejam inimigos não de nossa parte (Rm 12:18). Pois basta que alguém seja um cristão para sofrer perseguições (2Tm 3:12). Davi tinha inimigos entre os pagãos, inimigos entre o povo de Israel, inimigos dentro do palácio, inimigos dentro dos parentes, inimigos dentro da própria família, e dentro de si mesmo, e sem falar dos inimigos demoníacos e do próprio Satanás (1Cr 21:1). Nunca vi alguém que tivesse tantos inimigos na vida exceto Jesus Cristo (Sl 69:4; Jo 15:25). Nós também temos muitos inimigos: No trabalho, na escola, na rua, em casa, entre os parentes, na família e dentro da própria igreja, sem falar dos demônios e de nossa natureza pecaminosa – todos conspirando contra nós.
2ª razão dos salmos vindicativos é que precisamos aprender a deixar os inimigos nas mãos de Deus. Assim como fez Davi. Estava Davi se vingando dos inimigos com as suas próprias mãos? Não. Ele deixou a vingança nas mãos de Deus. Não adianta contendermos com eles, não vai ajudar nada lutarmos contra os adversários. Não podemos vencê-los. Isso exigiria possuir armas próprias, mas muitas vezes são eles os que possuem as armas mais poderosas.  
Por isso Davi pede que Deus use as Suas armas: "2  Embraça o escudo e o broquel e ergue-te em meu auxílio. 3  Empunha a lança e reprime o passo aos meus perseguidores." Portanto, é Deus que deve agir no seu tempo certo, para guerrear as nossa batalhas com as Suas armas. Portanto, a Bíblia diz mais: "Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; Eu é que retribuirei, diz o Senhor." (Rm 12:19). Os salmos imprecatórios nos ensinam a clamar a Deus e deixar a nossa luta com o Todopoderoso. Você tem alguns inimigos? Deixe-os com Deus.
3ª razão para esse tipo de salmos, é nos lembrar de Quem é o nosso único e suficiente Salvador que nos liberta dos nossos adversários. O cristão não é ignorante de Seu Libertador. Ele nunca diz: "Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7:24), porque ele conhece o Salvador. Portanto, um salmo imprecatório é uma oração em que o salmista clama pela salvação que há em Deus somente, quando ele está desesperado em uma situação de grave perigo de vida.
O salmista não tinha dúvida sobre isso. Davi diz a Deus o que Ele deveria dizer ao Seu servo: "Dize à minha alma: Eu sou a tua salvação." (v. 3). Ele raciocinava assim: "Se Deus disser para mim que Ele é a minha salvação, então, estarei completamente seguro, muito mais do que se eu disser isso". Com efeito, Davi já havia dito isso, no salmo 27: "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo?" Mas no verso 9 (Sl 27:9), ele teve medo da ira de Deus e medo de se perder, e no verso 12, ele teme a crueldade dos seus adversários.
Portanto, nada melhor do que ouvir a voz de Deus nos dizendo que Ele é a nossa Salvação. Não importa a multidão de inimigos que tenhamos (Sl 3:1). Se Deus está ao nosso lado, não importa quem seja, nem quantos sejam os nossos inimigos. Deus é o nosso Refúgio e Fortaleza. Ele diz à nossa alma: "Eu sou o teu Salvador." Podemos cantar com Davi e fazer nossas as suas palavras, dizendo a Deus para nos dizer a nós as palavras que mais nos consolam:
"Fala à minha alma ó Cristo, fala-lhe com amor!
Segreda com ternura: 'Eu sou Teu Salvador!'
Faze-me bem disposto para te obedecer
Sempre louvar Teu nome dedicar-te o ser.
Faze-me ouvir bem manso, em suave murmurar;
Na cruz verti Meu sangue, para te libertar;
Fala-me cada dia, fala com terno amor;
Segreda-me ao ouvido: 'Tu tens um Salvador.'"
B. Apelo por Vindicação. (Vs. 4-8)
Qual era o grande apelo de Davi? Digo isso em 3 frases:
1. Que os inimigos sejam envergonhados. "Sejam confundidos e cobertos de vexame os que buscam tirar-me a vida; retrocedam e sejam envergonhados os que tramam contra mim" (4). Davi ora por vindicação. A maior vergonha do inimigo é ser derrotado em campo de batalha. Se Deus estivesse com Davi a defendê-lo, é certo que os adversários sofreriam o maior vexame, a derrota mais esmagadora de que se tem ouvido.
2. Que os inimigos sejam perseguidos. "5 Sejam como a palha ao léu do vento, impelindo-os o anjo do Senhor. 6 Torne-se-lhes o caminho tenebroso e escorregadio, e o anjo do Senhor os persiga." Após a vergonha da derrota, o jeito é fugir. Mas assim como perseguiram os justos, merecem a perseguição de um simples justo que aplica a justiça. Deus enviaria o Seu anjo. No Salmo anterior, lemos que "O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra." (Sl 34:7). É nessa confiança que Davi suplica a perseguição dos adversários, a fim de que possam em justiça sentir a amargura do que significa perseguir aos que temem a Deus.
3. Que os inimigos sejam destruídos. "8 Venha sobre o inimigo a destruição, quando ele menos pensar; e prendam-no os laços que tramou ocultamente; caia neles para a sua própria ruína." Davi estava certo em pedir a destruição dos seus inimigos? Davi não deveria amar e orar a favor dos inimigos? Mas ele aqui estava orando contra eles. Não são palavras fáceis de se ler e muito menos de se explicar. Mas o salmo todo pode nos elucidar as razões que justificam tal oração que roga a destruição dos inimigos.
Estas são as orações de vingança de Davi contra os seus inimigos. Mas por que não compreendemos as suas palavras? Muitas vezes lemos as maldições, sem ler as suas razões. Por que são justas as reivindicações de Davi? Os inimigos perseguiam a Davi (v. 3), buscavam tirar-lhe a vida (4), tramavam contra ele (4,7), abriram uma cova para a sua vida (7), e tudo "sem causa" (7). Os adversários não podiam apontar nenhum defeito na vida de Davi, mas mesmo assim, por mera crueldade e truculência, eles queriam devorar a sua vida.
4ª razão para os salmos imprecatórios, é que eles são corretos porque os inimigos são culpados do sangue inocente, e estão perseguindo aos justos "sem causa". De fato, os inimigos merecem a punição reivindicada com justiça pelos filhos de Deus. Lemos que a voz do sangue inocente clama, desde o justo Abel (Gn 4:10) até os mártires de todos os séculos: "Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Ap 6:10). Esta é mais uma oração imprecatória dos justos registrada no Novo Testamento, por vontade de Deus.
5ª razão porque as orações vindicativas foram registradas é que Deus prometeu vingar o sangue inocente dos Seus filhos. Deus vingará os inimigos do seu povo, em tudo o que fizeram contra ele. Disse Moisés: "O Senhor fará justiça ao Seu povo e se compadecerá dos seus servos ... porque o Senhor vingará o sangue dos seus servos, tomará vingança dos seus adversários" (Dt 32:36,43). Aqueles que tocam nos cristãos, tocam na "menina dos olhos" de Deus (Sl 17:8). Ferem aqueles a quem o Salvador mais preza e por quem Se entregou em sacrifício na Cruz do Calvário. Deus não pode deixar de exercer a Sua justiça em favor dos Seus filhos e contra os Seus inimigos. Ele sempre aplica a justiça punitiva ou salvadora. "Porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso" (Ap 16:6).
C. Promessa de Louvor (Vs. 9-10)
A seguir, Davi promete que há de se alegrar e louvar: "9 E minha alma se regozijará no Senhor e se deleitará na sua salvação. 10 Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem contigo se assemelha? Pois livras o aflito daquele que é demais forte para ele, o mísero e o necessitado, dos seus extorquiadores."
Este ponto parece mais difícil de entender. Como pode se alegrar na aniquilação dos seus inimigos? Davi não deveria estar orando pelo bem dos seus inimigos? Não deveria amar aos seus inimigos e orar pelos que o perseguiam? (Mt 5:44).
6ª razão deste salmo vindicativo é que a alegria do salmista está "no Senhor". É claro que é difícil separar a libertação do fato de que isso implica na destruição do inimigo, mas isto provoca uma alegria pelo Deus que temos, em Quem nos regozijamos pelo fato de que Ele pratica a justiça. Ao sermos libertos, podemos dizer: "Quem, Senhor, contigo se assemelha?" Isto significa o nosso reconhecimento da superioridade da justiça divina.
O salmista poderia até ficar penalizado pela morte de alguns inimigos, que anteriormente eram seus amigos; ele pode ficar triste pela perda de muitos deles e até lamentar o fato de sua perdição. Mas a sua alegria estava "no Senhor" e no fato de ser Deus o seu Salvador, em quem habita a justiça. "No Senhor", não nos inimigos destruídos.
Isto foi ilustrado na ocasião em que Davi foi perseguido pelo seu filho Absalão, juntamente com uma grande multidão de amigos que se colocaram ao lado do filho rebelde e se tornaram seus inimigos. No final da batalha em que foram derrotados todos os seus inimigos e morto o seu filho, Davi lamentou a morte do filho que caçava a sua vida para lhe usurpar o trono. Quando Davi soube da morte do filho, o que fez?
"Então, o rei, profundamente comovido, subiu à sala ... e chorou; e, andando, dizia: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!" (2 Samuel 18:33). Eram sentimentos controversos - um misto de alegria e tristeza ao mesmo tempo, querendo dar a vida pela vida do filho. Não admira que Davi foi considerado o homem segundo o coração de Deus, que enviou o Seu Filho para morrer em lugar de nós outros, Seus filhos perdidos. 
II. APELO POR LIBERTAÇÃO (11-18)
A. Razão do Apelo (11-16): Os amigos traíram a Davi, e se tornaram em seus piores inimigos.
Sabe qual foi a maior tribulação de Davi? Não eram os seus inimigos. Eram os amigos que se tornaram em inimigos. Eram os amigos que o traíram.  Alguém poderia se lembrar das palavras de Cristo sobre amar os inimigos e orar por eles? Mas note como Davi fez exatamente isso: "11 ¶ Levantam-se iníquas testemunhas e me arguem [acusam] de coisas que eu não sei. 12 Pagam-me o mal pelo bem, o que é desolação para a minha alma. 13 Quanto a mim, porém, estando eles enfermos, as minhas vestes eram pano de saco; eu afligia a minha alma com jejum e em oração me reclinava sobre o peito, 14 portava-me como se eles fossem meus amigos ou meus irmãos; andava curvado, de luto, como quem chora por sua mãe."
É evidente o profundo amor e afeição de Davi por esses "amigos", tratados como irmãos, e lamentados "como quem chora por sua mãe", mas que se revelaram em seus piores inimigos. Mas agora, veja o resultado de amar e orar por aqueles inimigos! "15 Quando, porém, tropecei, eles se alegraram e se reuniram; reuniram-se contra mim; os abjetos, que eu não conhecia, dilaceraram-me sem tréguas; 16 como vis bufões em festins, rangiam contra mim os dentes".
7ª razão dos salmos de vingança é que os inimigos já foram longe demais. Eles são falsas testemunhas contra nós. Pagam o mal pelo bem que lhes fizemos. Alegram-se de nossas desgraças, quando o mal nos abate. Reúnem-se para tramar a morte daqueles que os amaram e suplicaram com jejum e orações, rogando por sua vida e saúde. Torturam e dilaceram aos que seguem o caminho de Deus. Revelam o seu ódio selvagem contra todos os que amam a Deus. E finalmente, desejam a morte daqueles que os ajudaram e clamaram por sua salvação. Os ímpios, que são alvos dessas orações que reivindicam a sua condenação, ultrapassaram os limites da misericórdia divina; não há como converter esses corações empedernidos. Pecaram contra o Espírito Santo. Não há salvação para eles.
É claro que não podemos julgar a espiritualidade dos outros; só Deus pode saber quem vai se salvar e quem vai se perder. Mas Davi não colocou os nomes deles, ao lado de seus pecados. Ele nem colocou o nome de Saul, que foi o pior de todos, e já estava condenado por Deus! Davi sentiu bater-lhe o coração acelerado quando se aproximou de Saul para lhe cortar o manto (1Sm 24:5)  e poupou a sua vida, por duas vezes! Mas tudo isso deixava o salmista em uma grande tribulação, ainda penalizado por seus amigos traidores. Como Jesus, que parecia não suportar a separação de Judas.
B. Apelo por libertação (V. 17)
Davi apela por libertação: "17 ¶ Até quando, Senhor, ficarás olhando? Livra-me a alma das violências deles; dos leões, a minha predileta. 18 Dar-te-ei graças na grande congregação, louvar-te-ei no meio da multidão poderosa. "
Este é um apelo urgente (Até quando, Senhor?) visando a onisciência divina (V. 17: "Ficarás olhando?"; V. 22: "Tu, Senhor, os viste."), buscando a libertação. De fato, somente um Deus onisciente poderia ver todas as coisas, e a todas as pessoas, bons e maus, em todos os lugares do universo, para atender a todos os Seus filhos, e libertá-los dos seus inimigos que "tramam enganos contra os pacíficos da terra" (20). Mas Davi sabia disso, e apela por Sua sabedoria e visão onisciente para garantir a sua libertação.
Agora, chegamos na 8ª razão dos salmos imprecatórios: Deus publicou essas orações para nos ensinar a essência da verdadeira oração, sem falsas cortesias, e sem reservas. "Até quando, Senhor, ficarás olhando?" Você ora desta maneira para Deus? Nós somos muito finos e corteses em nossas orações, não querendo falar coisas impróprias numa oração por temor a Deus. Mas a verdadeira oração lança fora essa falsa delicadeza, esse fino trato, no qual tentamos esconder mesmo de Deus as muitas coisas que estamos remoendo em nosso coração. Entretanto, a verdadeira oração revela os sentimentos mais secretos da alma.
Quando estivermos prontos a orar e falar exatamente como nos sentimos, e quais são os pensamentos que nutrimos; quando estivermos prontos a revelar os mais íntimos segredos da alma, então, sim, estaremos começando a orar de fato e manteremos a verdadeira comunhão com o nosso Deus. Daí, virão as respostas às nossas preces mais profundas, às nossas mais indizíveis aspirações.
Veja como Davi ora: "Até quando, Senhor, ficarás olhando?" "Até quando terei de esperar, sem que faças coisa alguma?" Não parece descortês? Onde está a delicadeza, o fino trato e o respeito para com o Eterno? Mas Davi falava com sinceridade de alma. Ele tinha verdadeira intimidade com Deus. Abria o coração como a um amigo. Confiava-Lhe todas as tribulações. Note a sua angústia: "Livra-me a alma das violências deles; dos leões, a minha predileta." Ele não tinha receios de falar a verdade para Deus e Deus gostava tanto de Davi, que falou dele como alguém que era segundo o Seu coração (At 13:22).  
Davi se dirige a Deus, como Alguém que tem a visão da onisciência, lamenta-se da violência de seus cruéis inimigos, suplica a libertação e promete-Lhe dar graças pela libertação. Ele crê que sua promessa de gratidão e louvor há de ser um argumento muito forte para fazer de Deus o seu Libertador naquele momento de perseguição terrível.
C. Promessa de Louvor (18)
Davi cantou a segunda promessa de que haveria de louvar a Deus diante das multidões reunidas: "18 Dar-te-ei graças na grande congregação, louvar-te-ei no meio da multidão poderosa." Davi antevê a grande vitória de seu Libertador sobre os seus inimigos.
III. APELO POR JUSTIFICAÇÃO (19-28)
A. Razão do Apelo (19-22): Os "inimigos gratuitos" odeiam a Davi e planejam a guerra contra ele. Mas Deus sabe de tudo isso.
Nesta terceira parte do salmo, Davi fala sobre a alegria malévola dos seus inimigos. E acrescenta o tipo de adversários que possuía: eles são "inimigos gratuitos" (v. 19), ou seja: eles não podem dizer por que são meus inimigos. Eles "me odeiam sem causa!" Essas palavras foram usadas por Cristo para Se referir aos Seus inimigos, fazendo delas uma profecia messiânica: "Quem me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam; mas, agora, não somente eles têm visto, mas também odiado, tanto a mim como a meu Pai. Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo." Jo 15:23-25.
20: "Não é de paz que eles falam." A intenção dos inimigos era promover a guerra literal e fisicamente para destruir o ungido de Deus. 21: "Escancaram contra mim a boca e dizem: Pegamos! Pegamos! Vimo-lo com os nossos próprios olhos. 22 Tu, Senhor, os viste; não te cales; Senhor, não te ausentes de mim." Aqui temos a certeza de triunfo da parte dos adversários de Davi, que afirmam que já o viram em meio aos seus esconderijos. Mas ele apela a Deus que já os vira muito antes em suas ações de complô contra o Seu servo. A onisciência divina é invocada pela segunda vez (17,22).
B. Apelo por Justificação (Vs. 23-26)
Este é o 3º apelo do salmista e agora ele ora por justificação: "23 Acorda e desperta para me fazeres justiça, para a minha causa, Deus meu e Senhor meu. 24 Julga-me, Senhor, Deus meu, segundo a tua justiça; não permitas que se regozijem contra mim." Davi não só apela por justiça, mas que Deus o julgue, a fim de proceder a sua justificação perante os inimigos.
Em circunstâncias diferentes ou lutando com algum pecado, Davi não pediria para que Deus o julgasse, porque a Sua justiça haveria de quebrantá-lo; antes clamaria pela misericórdia. Mas agora, ele está precisando da justiça e apela para o mesmo Deus, porque Davi conhece muito bem o caráter divino e sabe que ele é constituído de muitas e infinitas misericórdias, mas também de justiça que absolve os justos.
Davi sabe que o juízo divino não é de se temer porque será justo. Muito mais são de temer os juízos humanos, por muitas razões e principalmente porque são injustos. Portanto, ele confia em que a justiça de Deus seja feita em prol de sua causa, a fim de que ele seja justificado diante dos seus inimigos.
Mas há uma expressão que nos é muito familiar: "Deus meu e Senhor meu." (23) Estas palavras nos indicam um íntimo relacionamento de Davi com Deus. A religião verdadeira está baseada não em regras e cerimônias, mas em um relacionamento próprio com Deus. Tomé, depois de um tempo de dúvidas e incertezas, completamente convertido diante do seu maravilhoso Salvador, disse a Jesus em atitude de adoração: "Senhor meu e Deus meu" (Jo 20:28). Necessitamos desse íntimo relacionamento com Jesus Cristo especialmente em nosso tempo quando cresce o número dos inimigos em proporção geométrica.
C. Promessa de Louvor (Vs. 27-28)
Davi faz um convite para todos os que temem ao Senhor, e sentem prazer na justiça e retidão dos justos: "27 Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o Senhor, que se compraz na prosperidade do seu servo!" Então, promete Davi louvar a justiça pela qual ele será justificado: "28 E a minha língua celebrará a tua justiça e o teu louvor todo o dia."
Esta é a 3ª vez em que Davi promete louvar e engrandecer a Deus (9,18,27-28). São três apelos e três louvores. Aqui ele convida aos seus verdadeiros amigos que têm prazer sua integridade, a se unirem a ele e glorificarem ao Deus que lhe concede a vitória esmagadora sobre os seus inimigos.
Meu prezado amigo, por acaso você está orando contra os seus inimigos? Ou a favor deles? É possível que inimigos sejam transformados em amigos, e depois sejam salvos. Deus responde as agonizantes e fervorosas orações dos cristãos. Ou será que alguém está orando e rogando impropérios contra você? Será que há entre nós alguém que esteja roubando propriedades, dinheiro ou a reputação dos outros? Será que há alguém que está tramando o mal e arruinado a felicidade de outros? Eu conheço pessoas que se dizem cristãos e agem exatamente assim. Tudo isso é motivo para orações a Deus.
Mas se você está orando contra alguém, será que essa pessoa não é especial para Deus? Você quer o mal para alguém que confia no sacrifício de Jesus Cristo? Por acaso você persegue a alguém que é reputado segundo o coração de Deus? Então, cuide para que esse mal não se volte contra si mesmo.
Davi dizia sobre os seus inimigos: "Não digam eles lá no seu íntimo: Agora, sim! Cumpriu-se o nosso desejo! Não digam: Demos cabo dele!" (25). Davi dizia para os seus amigos: "Digam sempre: Glorificado seja o Senhor!" Mas para o Senhor, Davi dizia: "Dize à minha alma: Eu sou a tua salvação."
Cantemos sempre e louvemos ao nosso Redentor:
"Fala à minha alma ó Cristo, fala-lhe com amor!
Segreda com ternura: 'Eu sou Teu Salvador!'
Faze-me bem disposto para te obedecer
Sempre louvar Teu nome dedicar-te o ser.
Faze-me ouvir bem manso, em suave murmurar;
Na cruz verti Meu sangue, para te libertar;
Fala-me cada dia, fala com terno amor;
Segreda-me ao ouvido: 'Tu tens um Salvador.'"

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia
30/11/2012

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