quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Terra tem um “muro invisível” contra a radiação

Acaso ou design inteligente

Um campo de força invisível e impenetrável, a cerca de 11 mil km da superfície da Terra, protege nosso planeta de doses letais de radiação. A descoberta surpreendente e até agora inexplicada foi feita por uma dupla de satélites da Nasa e reportada na edição de hoje da revista científica britânicaNature. Lançadas em 2012, as Van Allen Probes tinham por principal objetivo estudar os chamados cinturões de Van Allen, dois anéis de radiação concentrada produzidos pela interação do campo magnético da Terra com a torrente de partículas carregadas emanada constantemente do Sol. Os cinturões, aliás, foram a primeira descoberta da era espacial, feita em 1958 pelo cientista americano James Van Allen, da Universidade de Iowa, com dados colhidos pelo primeiro satélite ianque, o Explorer-1. A ambição original do pesquisador era estudar raios cósmicos, mas o satélite acabou fazendo a detecção de uma concentração anormal de partículas. Originalmente foram detectados dois cinturões: um mais baixo, entre 60 e 10 mil km de altitude, concentra prótons de alta energia, e outro mais distante, entre 13,5 mil e 57,6 mil km de altitude, agrupa elétrons de alta energia.

A nova surpresa só foi possível agora, graças aos instrumentos mais sofisticados já usados para explorar o ambiente dos cinturões. Os cientistas liderados por Dan Baker, ex-aluno do próprio Van Allen e pesquisador da Universidade do Colorado em Boulder, perceberam que todos os elétrons com os níveis mais altos de energia, que viajam em velocidades próximas à da luz, eram barrados um pouco acima do primeiro dos cinturões. Nenhum deles conseguia passar a barreira dos 11 mil km.

Ainda bem para nós, pois essa seria uma radiação nociva, se chegasse à superfície da Terra. Mas a surpresa é que o bloqueio abrupto observado contraria a expectativa original dos pesquisadores. Eles imaginavam que esses elétrons fossem detidos gradualmente pela atmosfera terrestre, conforme aconteciam colisões entre eles e as moléculas de ar. Uma barreira distinta a 11 mil km é totalmente incompatível com essa premissa. “É quase como se esses elétrons estivessem trombando com uma parede de vidro no espaço”, disse Baker, em nota. “É um fenômeno extremamente intrigante.”

Os cientistas ainda não têm uma explicação clara do que daria origem à barreira, mas o campo magnético da Terra parece não ter nada a ver com isso. Para descartar essa hipótese, eles estudaram com especial atenção o comportamento dos elétrons sobre o Atlântico Sul. Por alguma razão pouco compreendida, o campo magnético do planeta é mais fraco naquela região – tanto que os cinturões de Van Allen chegam um pouco mais perto da superfície por ali. Se a barreira invisível fosse causada pelo magnetismo terrestre, seria natural que os elétrons conseguissem maior penetração por ali. Mas não. Mesmo naquele ponto o fim da linha é ao redor dos 11 mil km.

Por enquanto, a melhor ideia com que Baker e seus colegas conseguiram se sair é a de que as poucas moléculas gasosas presentes àquela altitude formam um gás ionizado chamado de plasmasfera, que por sua vez emite ondas eletromagnéticas de baixa frequência. Seriam elas as responsáveis por rebater os elétrons altamente energéticos.

Como testar a hipótese? O segredo é continuar monitorando os cinturões, em busca de novas pistas do mistério. E é exatamente o que as Van Allen Probes vão fazer. Uma das descobertas já realizadas pelos satélites é que, durante momentos de grande atividade solar, os dois cinturões se desdobram em três. Recentemente, os pesquisadores envolvidos com a sonda desenvolveramsoftware para apresentar as condições daquela região do espaço praticamente em tempo real, o que facilita o acompanhamento dinâmico dos cinturões.

A compreensão desses fenômenos é fundamental para proteger nossos satélites em órbita, que podem ser danificados pela radiação concentrada dos cinturões. E também é importante para garantir a saúde dos astronautas que porventura viajem além da órbita terrestre baixa. Os tripulantes das missões Apollo, que visitaram as imediações da Lua entre 1968 e 1972, tiveram de atravessar os cinturões.

Como a travessia foi feita rapidamente, em cerca de 30 minutos, isso não afetou de forma adversa os intrépidos viajantes espaciais. Um fenômeno curioso, contudo, é que muitos deles reportaram a visualização de flashes luminosos durante a travessia. E eles viam isso até quando estavam com os olhos fechados. As tais “visões” eram resultado de partículas energéticas do cinturão colidindo diretamente em células da retina.

(Mensageiro Sideral, Folha.com)Nota: O campo magnético da Terra serve como barreira contra a radiação solar que, se chegasse à superfície do nosso planeta, seria letal para a vida. Agora, descobre-se mais uma barreira protetora, o que aumenta a percepção de que a Terra foi projetada para conter vida – somente os incrédulos empedernidos insistem na tese do acaso, diante de tantas evidências de design inteligente. Será que os planetas que vêm sendo apontados como “outras Terras” têm todas essas qualidades e características especiais, reveladoras de um projeto intencional? [MB]

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mais muçulmanos sonham com Jesus e se convertem

Deus tem planos para eles

É provável que mais de 5% da população muçulmana no mundo tenha tido um sonho com Jesus – o que representa cerca de 80 milhões de sonhadores, afirma editor do site onde os muçulmanos postam seus relatos. “Eu estava no deserto sozinha, perdida. Não havia nada em vista, apenas areia. Eu sentia a areia nos meus pés descalços. Então eu vi algo extraordinário: no meio dessa aridez, uma imensa cruz de madeira emergiu da terra, se levantando e derramando a areia de volta à terra.” Assim começa a narrativa de um sonho que Emina Emlonic, uma adolescente muçulmana da Bósnia, teve. Um sonho sobre Jesus. Ela continua: “Me senti uma espectadora do meu próprio sonho, e a visão da cruz não me deu medo, nem alegria. Mas eu era uma curiosa e me aproximei, quase flutuando, em direção a ele, o mais magnífico. Era algo que eu nunca tinha visto ou imaginado. Como cheguei mais perto da cruz, de repente vi um homem andando na minha direção: tinha ombros largos, andava a passos largos, com uma pele escura, cabelos longos, e vestindo uma túnica branca. E eu, de repente, deixei de ser uma testemunha do meu sonho. Eu estava nele, caminhando na direção do homem que também estava andando na minha direção. Eu o reconheci imediatamente. Ele era Jesus. Sem saber por que, eu caí de joelhos. Ele, em pé, tocou meu rosto com a mão direita.”

Os relatos de encontros com Jesus por meio de sonhos e visões têm sido publicados com frequência, de acordo com o pastor Frank Costenbader, editor do site Isa Dreams (“Sonhos de Isa”, em tradução livre). Isa é um nome árabe que se encontra no Alcorão, e corresponde a Jesus.

“O número de sonhos com Isa têm crescido tremendamente desde 2000, e depois de 2005 o ritmo parece ter diminuído”, disse Costenbader. “Mas houve uma explosão de testemunhos na internet nos últimos dois anos sobre as pessoas que encontram Jesus em sonhos e, depois disso, se tornam seguidoras de Jesus.”

Um homem saudita disse que seu sonho começou com uma cena horrível. “Uma noite, enquanto eu dormia, tive um sonho horrível onde eu estava sendo levado para o inferno. O que eu vi lá me trouxe um medo real, e esses sonhos continuaram vindo para mim quase todas as noites. Eu estava realmente querendo saber por que eu estava vendo o inferno dessa maneira”, escreveu ele no site Answering-Islam. Ele disse que Jesus apareceu para ele e disse: “Filho, Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Entregue sua vida para Mim, e siga-Me. Gostaria de salvá-lo do inferno que você já viu.”

“Isso veio como uma surpresa para mim, pois eu não sabia que era Jesus. Ele é mencionado no Alcorão e no livro Surata Maria. Ele é indicado como um dos nossos profetas, mas não como um salvador que poderia nos salvar do inferno. Então eu comecei procurar por algum cristão que me desse explicações sobre esse Jesus que eu vi.”

Ele disse que teria que chegar até um cristão egípcio, porque o cristianismo é “totalmente proibido na Arábia Saudita, e se um cristão é pego evangelizando um muçulmano, é quase certeza que ele será decapitado.”

Os muçulmanos não são os únicos que relatam tais encontros notáveis. Costenbader diz que muitos hindus também têm postado muitos relatos no site. Ele disse que, independentemente do cenário, uma característica comum dos sonhos com Jesus é o sentimento de paz. “Isso é muito diferente do que impõe o sistema cheio de medos do Islã”, disse Costenbader.

Christine Darg, co-apresentador de um programa de televisão do Jerusalém Channel, afirma que esse é o cumprimento de uma profecia bíblica. “Esse fenômeno está acontecendo todos os dias. É parte da profecia do profeta Joel, que nos últimos dias Deus derramará Seu Espírito sobre todas as pessoas – vossos filhos e filhas profetizarão, jovens e velhos irão experimentar sonhos e visões”, disse Darg.

Darg observou que pelo menos um quarto de todos os crentes muçulmanos já experimentou algum tipo de sonho ou visão sobrenatural com Jesus.

Costenbader disse que o número de sonhos é incalculável. “Ninguém pode obter estatísticas perfeitas, mas, com base em toda a nossa investigação, acreditamos que bem mais de um milhão de sonhos e visões de Jesus ocorreram desde 2000. Isso significa cerca de 200 sonhos, todas as noites, entre os 1,6 bilhão de muçulmanos em todo o mundo.”

Ele disse que “é possível que mais de 5% da população muçulmana no mundo possa ter tido um sonho – o que seriam cerca de 80 milhões de sonhadores.”

Darg aponta que muitos muçulmanos “não relatam suas experiências facilmente por medo de represálias”.

Via (CPAD News)

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Coração: uma obra de engenharia fantástica - acaso, mera necessidade ou design inteligente?


A Natureza Humana de Jesus: Sem Pecado



Um dos temas mais controvertidos no meio adventista  tem sido o tema da natureza de Jesus em sua dimensão humana. Alguns tendem a pensar que Jesus veio completamente idêntico a nós. Isso inclui a tendência para o pecado. Mas como disse o Pr. Amin Rodor, a Bíblia não é nem um pouco elogiosa para com o homem caído. Basta ler textos como o Sl 51:5, Rm 3:10, Jr 17:9, Ef 2:3b. Este último afirma que "por natureza, somos filhos da ira".Mas acerca de Jesus se diz que desde o ventre de sua mãe, ao contrário do homem natural que é concebido no pecado (Sl 51:5), era um "Ente santo" (Lc 1:35). Também Hb 7:26 afirma que Ele era "imaculado...separado dos pecadores".

Ellen White afirmou as duas dimensões da natureza humana de Jesus. Para ela, Ele não foi contaminado pela tendência pecaminosa:

“Cristo não tinha natureza pecaminosa.” Sign of the Times, 29 de maio de 1901.

“Nem por um momento existiu nEle uma propensão má.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895.

Ao mesmo tempo ela também afirma que Ele veio com a natureza física do homem caído:

“A natureza de Deus, cuja lei tinha sido transgredida, e a natureza de Adão, o transgressor, se reuniram em Jesus – o Filho de Deus e o Filho do homem.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895

O que ela busca dizer na verdade é que Ele era tanto igual a Adão antes da  Queda (puro em seus desejos, vontades e atitudes - sem tendência para o pecado) quanto que era igual a Adão depois da Queda (em sua dimensão física, afetado pelas fraquezas humanas - como fome, cansaço, sede, dor e medo). Isso se harmoniza com o texto de Hb 2:17 que afirma que Ele era em tudo semelhante a nós (em sua aparência carnal, cf Hb 2:14), mas ao mesmo tempo, "separado dos pecadores", em Hb 7:26.

Via Crendo e Compreendendo

Todos os outros planetas do sistema solar caberiam no espaço entre a Terra e a lua



Aqui está um fato interessante que você talvez nunca imaginou ou parou para pensar: dá para colocar todos os 7 outros planetas do sistema solar no espaço que há entre a Terra e a lua.A distância máxima entre a Terra e seu satélite é de 405.500 km. O diâmetro equatorial de Mercúrio é 4.879 km, Vênus tem 12.104 km, Marte 6.792 km, Júpiter 142.984 km, Saturno 120.536 km, Urano 51.118 km e Netuno 49.528 km. Somando tudo, dá 387.941 km.

Claro que esta conta só funciona perto do apogeu lunar porque, em média, a distância entre a Terra e a lua é de 384.400 km. No perigeu, a lua está a “meros” 363.300 km.Aposto que você não sabia que cabia tanta coisa entre a lua e a Terra.
Via  [Gizmodo, OBA, Nasa]

Livro da Turma da Mônica prega o espiritismo

Doutrinação nos quadrinhos

A Turma da Mônica, grupo de personagens de histórias em quadrinhos criado pelo cartunista Maurício de Sousa, será usada para difundir as crenças espíritas sobre Jesus e o Evangelho.  O livro Meu Pequeno Evangelho traz histórias do grupo de personagens infantis escritas em parceria com o espírita Luis Hu Rivas, um designer peruano, e Alã Michell, que desde os 15 anos de idade é adepto da religião. De acordo com o jornalista Felipe Patury, essa não é a primeira vez que Sousa publica histórias religiosas da Turma da Monica. “O que nunca tinha feito é um livro que juntasse Monica, Cebolinha, Cascão, Magali, Anjinho e Penadinho em histórias de cunho espírita”, pondera Patury. Em pré-venda, o livro Meu Pequeno Evangelho é descrito na sinopse da Boa Nova Editora – especializada em publicações espíritas – como uma obra de mensagens positivas a respeito do Evangelho.

“Neste livro, a Turma da Mônica recebe a visita de André, um primo do Cascão que vai apresentar para as crianças conceitos do Evangelho que todos podemos usar no dia a dia, independentemente da religião que praticam. Meu Pequeno Evangelho traz lindas mensagens de amor, caridade e humildade, contadas de forma divertida com os personagens mais queridos do Brasil”, diz o resumo.

O espiritismo é uma doutrina derivada do cristianismo [sic] criada pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo Allan Kardec, que mistura ciência, filosofia e fé na busca por uma “melhor compreensão não apenas do universo tangível (científico), mas também do universo a esse transcendente (religião)”, de acordo com o resumo do Wikipédia.

No Brasil, uma das principais difusoras das mensagens do espiritismo são as novelas da TV Globo que tratam sobre vida após a morte, reencarnação, almas gêmeas e outros assuntos pertinentes a essa doutrina.

(Gospel Mais)

Nota: Na verdade, como se pode perceber nas ilustrações abaixo, a pregação espírita não é novidade nas produções de Mauricio. A apologia dessa filosofia (que não deriva do cristianismo, como diz a Wikipédia, pois ensina a reencarnação e não a ressurreição, e afirma que Jesus é um “espírito iluminado” e não Deus) vem sendo cada vez mais forte nas mídias populares, como novelas, filmes, seriados e quadrinhos. Praticamente todas as pessoas hoje em dia creem na imortalidade da alma, mesmo aqueles que creem também na Bíblia Sagrada. Mas isso não surpreende. Já estava profetizado. [MB]



domingo, 16 de novembro de 2014

Se os judeus não aceitam Jesus como Messias, por que o sacrifício parou?

Se os judeus não aceitam Jesus como Messias, por que o sacrifício parou?
Se eu fizer um voto a Deus e não cumprir, Ele me perdoará?
Baseado no texto de 1 Timóteo 4:1-5, os adventistas ensinam doutrinas de demônios?
A doutrina da trindade é bíblica ou foi criada pela igreja?
Os anjos podem assumir formas humanas? 
O que fazem os anjos?
Se o corpo vira pó e o espírito volta para o Criador, quem dorme? A alma?
O que a bíblia orienta sobre o juízo? Ele ocorrerá em que momento?
É pecado achar que estamos salvos? Podemos ter a certeza da salvação?
A salvação das crianças depende da vida do pai e da mãe?
Não podemos pecar no sábado?Como que o evangelho será pregado a todo mundo?



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O que aconteceu com a epístola dos Laodicenses, que foi extraviada? Colossenses 4:16


O PROBLEMA: Paulo refere-se à epístola "de Laodiceia" como sendo uma carta que ele escreveu e que deveria ser lida pela igreja de Colossos, assim como a carta inspirada aos Colossenses deveria ser lida pelos laodicenses. Entretanto, não existe tal epístola aos Laodicenses, do primeiro século (embora haja uma falsa, do século IV). Mas é muito estranho que um livro inspirado tenha desaparecido. Por que Deus inspiraria uma carta assim, para a fé e a prática da igreja (2 Tm 3:16-17), e depois permitiria que fosse destruída?

A SOLUÇÃO: Há quatro possibilidades.
 Primeiro, é possível que Deus não pretendesse incluir na Bíblia todos os textos inspirados e com autoridade divina. Lucas refere-se a outros Evangelhos (Lc 1:1), e João afirmou que houve muitas outras coisas que Jesus fez, que não foram registradas no seu Evangelho (Jo 20:30; 21:25). Assim, é possível que Deus tenha pretendido que figurassem no cânon das Escrituras apenas os livros inspirados que ele, com sua providência, preservou.

A segunda possibilidade é que há razões muito boas para se acreditar que a epístola "de Laodiceia" na verdade não tenha sido perdida, mas que seja realmente o livro de Efésios. Em primeiro lugar, o texto não a chama de epístolaaos laodicenses, mas de epístola "deLaodicéia"(4:16), o que dá a entender que ela provinha dessa cidade, não importando o nome que pudesse ter tido.Segundo, sabe-se que Paulo escreveu Efésios na mesma época em que ele escreveu Colossenses, e que a enviou a outra igreja daquela mesma região.

Terceiro, há evidências de que o livro de Efésios originalmente não tinha esse nome, mas era uma carta circular que foi enviada às igrejas da Ásia Menor. É interessante que em alguns dos primeiros manuscritos não consta a expressão "em Éfeso", de Efésios 1:1. Certamente é estranho que Paulo, tendo antes passado três anos ministrando aos efésios (At 20:31), não lhes tenha enviado nenhuma saudação pessoal, se é que a carta aos Efésios era destinada exclusivamente a eles. Em contraste, Paulo ainda não tinha ido a Roma, mas enviou saudações a muitas pessoas em sua carta aos Romanos (Rm 16:1-16).

Quarto, nenhuma epístola aos Laodicenses é jamais citada pelos primitivos pais da Igreja, embora suas citações do NT sejam superiores a 36.000, e incluam todos os livros e quase todos os versículos do NT.Uma falsa epístola aos Laodicenses apareceu no século IV, mas os eruditos não crêem que ela seja a carta a que Paulo se referiu. Com efeito, ela é basicamente uma compilação de citações de Efésios e de Colossenses, a qual o Conselho de Nicéia (787 a.D.) chamou de "falsa epístola".

Extraido do MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler - Thomas Howe

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Isaías foi mesmo serrado ao meio?



O profeta Isaías é o autor do livro que leva o seu nome. Filho de Amoz e descendente da linhagem real, ele foi chamado na juventude para o ofício de profeta, no final do reinado de Uzias (Azarias, 790-739 a.C), durante a corregencia de Jotao (PR, 305). Isso sugere que o chamado ocorreu entre os anos 750 e 739 a.C. Seu ministério continuou por pelo menos 60 anos (PR, 310), abrangendo os reinados de Uzias, Jotao, Acaz e Ezequias (ver Is 1:1).O fato de Isaías não mencionar Manassés, cujo reinado começou em 686 a.C, e de ter estado entre "um dos primeiros a cair" no massacre liderado por Manassés sobre os que permaneciam fiéis a Deus (Profetas e Reis, 382; 2Rs 21:16), indica que seu ministério terminou logo após a morte de Ezequias, em 686 a.C.

Isaías era casado e tinha dois filhos, "Um-Resto-Volvera" e "Rápido-Despojo-Presa-Segura" (Is 7:3; 8:3). Em Jerusalém, cenário principal de suas obras, tornou-se pregador da corte e exerceu influência consideravel. Por muitos anos foi conselheiro político e religioso da nação. Seu ministério profético, junto com o de Miquéias, e, possivelmente também, a influência direta de Oséias no reino do Norte contribuiram para as reformas realizadas por Ezequias. Manassés, porém, seguiu a política ímpia de seu avô Acaz. Ele aboliu as reformas de seu pai Ezequias e tirou a vida de homens que tinham encorajado a adoração ao verdadeiro Deus. Segundo o Talmude babilonico, Isaías foi morto por Manassés (ver Profetas e Reis 382). As palavras de Hebreus 11:37, de que alguns foram "serrados ao meio", sugerem o destino de Isaías.

Vejamos o comentário da escritora Ellen White no "Signs of the Times" de 17/02/1898 que deixa ainda mais claro:

"Isaías,  a quem o Senhor permitiu ver coisas maravilhosas, FOI SERRADO AO MEIO, porque reprovou fielmente os pecados da nação judaica. Os profetas que vieram cuidar da vinha do Senhor foram, de fato, surrados e mortos. "Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno)" [Hb 11:37, 38]."

Extraído do Comentario Bíblico Adventista vol.4 pág. 71 e 1251 por Bíblia e a Ciência

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Lúcifer realmente foi regente do coro celestial?


O uso incorreto dos escritos de Ellen White tem dado origem a muitas lendas e mitos adventistas. A maneira como isso ocorre é semelhante à brincadeira do telefone sem fio. Você sabe como é o jogo, a simples frase “Maria foi nadar na piscina” torna-se no fim da roda em “Azarias não jogou nada na latrina”.

Quando trabalhei como Assistente de Pesquisas no Centro White, Unasp-2, publiquei um artigo na Revista Adventista (“Revisão de Arquivo” RA, Abril de 1995) em que abordei algumas dessas citações “apócrifas” do Espírito de Profecia, e mais recentemente no artigo “Órion e os Eventos Finais”. Tenho aprendido que o problema não está com certas declarações de Ellen White e sim com a maneira em que seus escritos são lidos, descontextualizados e abusados.

Uma das interpretações que tem se tornado quase proverbial em nosso meio é a idéia de que Lúcifer era “regente do coro celeste”. A idéia é baseada na seguinte citação de Ellen White:

“Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota; então todo o exército angelical havia-se unido a ele, e gloriosos acordes musicais haviam ressoado através do Céu em honra a Deus e Seu amado Filho. Mas agora, em vez de suaves notas musicais, palavras de discórdia e ira caíam aos ouvidos do grande líder rebelde.” (História da Redenção, 25).

Primeiramente, é importante ressaltar que a revelação Bíblica, a luz maior, em nenhum momento retrata Lúcifer como regente do coro celeste. Isso já seria razão suficiente para sermos cautelosos ao fazer afirmações categóricas sobre as atividades de Lúcifer no céu antes de sua queda.
Mas alguns textos bíblicos são usados para provar a idéia de que Satanás era músico; veja Ezequiel 28:13-15:

“Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Eu te coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio das pedras afogueadas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniqüidade.”

A passagem acima faz parte de um juízo proferido sobre o rei de Tiro, portanto, a intenção original de Ezequiel não é tratar de Lúcifer em seu estado não caído e por isso, precisamos respeitar o contexto. Mesmo que haja certos paralelos entre a altivez do rei de Tiro e Lúcifer, a linguagem não trata deles de forma literal. Por exemplo, porque o texto trata de instrumentos musicais, alguns concluem que isso se refere ao dom musical de Lúcifer no céu, enquanto outros até vêem aí uma prova de que havia “tambores” no céu. Mas a linguagem aqui é poética, simbólica e metafórica e o hebraico é de difícil tradução e inconclusivo ao falar de instrumentos, é necessária cautela.

Podemos, no entanto, aplicar os princípios da queda do rei de Tiro como símbolo da queda de Lúcifer, já que há alguns paralelos óbvios, tais como “eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura” (v. 12). Mas ao mesmo tempo em que há paralelos, há também disparidades entre os dois personagens que nos impedem de criar um paralelo literal entre cada elemento do texto de Ezequiel com Lúcifer. Assim, tentar literalizar a passagem de Ezequiel nos traz dificuldades já que se Lúcifer era músico e tocava “tambores e pífaros” (v. 13) no céu, então ele também era coberto de jóias preciosas literalmente, se engajou em “comércio” lá (v. 16, 18), profanou os seus próprios “santuários” (v. 18) e Deus o expulsou em direção à “terra” (que supostamente ainda não havia sido criada!) e o expôs perante “reis” (v. 16, 17). O disparate exegético deveria ser óbvio.

Concluir, portanto, que Lúcifer era regente do coro celestial ou até mesmo músico com base nos instrumentos citados na passagem de Ezequiel é forçar o texto bíblico. Isso não quer dizer necessariamente que Lúcifer não era músico no céu, a Bíblia contém muitas cenas de louvor oferecido pelos anjos a Deus. Mas querer precisar que função Lúcifer tinha no céu é ir além da revelação.O outro texto citado é Jó 38:4-7, que mostra que fala do “coro celestial”:

“Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? ... quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo?” 

O texto pode estar se referindo a um coro de anjos cantando nas eras sem fim da eternidade, mas não trata de Lúcifer em específico. Acima de tudo, assim como Ezequiel, o texto de Jó é poético e simbólico.

"Pessoalmente, não tenho nenhum problema a priori com a idéia de que Lúcifer possa ter sido "regente do coro celestial", assim como não teria problema com a idéia de que ele possa ter sido compositor, pintor, escultor ou mesmo arquiteto das cortes celestiais. O problema é ter base escriturística para fundamentar tais afirmações."

É interessante notar que a idéia de que Lúcifer tivera posição de líder dos anjos não é original de Ellen White. Esse conceito parece ter se tornado parte da tradição cristã e era idéia comum para alguns autores no tempo de Ellen White.[1] Ela estaria apenas refletindo uma idéia periférica da sua época neste ponto (como fez em muitos outros[2]) para expressar um ponto mais importante sobre a atuação de Lúcifer.

Com esse breve pano de fundo bíblico e histórico, voltemos então à passagem de Ellen White. Uma leitura mais cuidadosa da passagem indica que Ellen White não pretendeu fazer uma declaração sobre a posição de regente musical de Lúcifer. Ela escreveu que “Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota,” o que expressa uma ação pontiliar num passado distante e não uma ação constante necessariamente. Note que a conclusão que Satanás tinha a posição estabelecida de “regente do coro” não está no texto. Essa nuance é importante para o entendimento da intenção de Ellen White.

 "Ela claramente não está fazendo uma declaração sobre a função de músico de Lúcifer ou como a música é executada nas cortes celestiais, mas está ressaltando sua posição em relação aos anjos: ele era o anjo mais exaltado, tinha primazia em termos de criação e função."

Lúcifer é retratado aqui como aquele que, dentre os anjos, primeiro sentiu em seu coração o desejo de louvar a Deus, ele iniciou o louvor, feriu a "primeira nota" e os anjos seguiram. Assim, a metáfora da música celestial é usada por Ellen White para criar um forte contraste entre a submissão de Lúcifer a Deus ao alçar louvores a Ele e a rebelião que começava a surgir em seu coração através da discórida e desarmonia. Veja que ela continua dizendo “Mas agora, em vez de suaves notas musicais, palavras de discórdia e ira caíam aos ouvidos do grande líder rebelde.” Aqui Lúcifer abandonara o desejo de louvar a Deus. Dessa forma, a metáfora musical é usada para fins primordialmente homiléticos, para expressar um ponto mais importante, a saber, a exaltação de Lúcifer perante os anjos e sua repentina queda.

"O detalhe musical sobre Lúcifer é informação periférica, é como a moldura de um quadro, que se for retirada, não impacta a apreciação da arte. Em outras palavras, Ellen White poderia ter dito, "Lúcifer foi o primeiro anjo a apreciar a beleza do céu, seguido pelos outros anjos. Mas agora, em vez de apreciar a beleza do céu, ele começou a criticar tudo" O ponto central é o mesmo: Lúcifer foi privilegiado mas caiu pelo orgulho ou arrogância."

O objetivo de Ellen White aqui não é descrever a posição musical de Lúcifer e sim traçar um contraste entre sua posição de fidelidade a Deus e sua subsequente atitude de rebelião.

 Além da precariedade do argumento do ponto de vista bíblico e o fato de que Ellen White não disse que Satanás era "regente" do coro celeste, a idéia de que Lúcifer tinha esse função específica também esbarra em problemas lógicos. O primeiro deles é o tamanho do coro celeste; se houvesse mesmo a necessidade de um regente, deveria haver milhares de sub-regentes para um coro de milhares, milhões ou bilhões de anjos, como ocorre com grandes corais aqui. O problema é que a necessidade de um regente nos moldes de um diretor de coral terrestre fere o conceito bíblico de que os anjos são perfeitos em todos os sentidos e superiores ao homem (Salmo 8:5; Heb 2:7). Por quê?

"Anjos perfeitos em poder não devem necessitar de um regente que indique o compasso, mudanças de dinâmica, cadência, rallentandos, pianissimos ou mezzo fortes, se é que a música celeste sequer pode ser descrita nos moldes terrestres!"

Nem mesmo deve ser necessário que alguém lhes dê a “primeira nota” nos padrões de um regente terrestre, como se os anjos precisassem disso para se manterem no tom. Existem seres humanos que possuem o que chamamos de “ouvido absoluto”, ou seja, não precisam que ninguém lhes toque ao piano ou sopre num diapasão um Dó ou Fá, eles ouvem a nota automaticamente em seu ouvido e cantam no tom. Quanto mais os anjos que foram criados de forma superior ao homem! E até mesmo em nossa esfera decaída, há muito coral profissional por aí que não necessita de regente. Creio que deu para entender os problemas com uma leitura rígida da passagem em questão.

Em conclusão, nosso estudo revela que Ellen White se valeu de certa forma de uma idéia comum em seu tempo, a saber, de que Lúcifer era líder do anjos, inclusive nos louvores, para ilustrar um ponto mais importante, o da sua posição elevada e repentina queda. Também não há nada na passagem que indique que esse conceito fora parte de uma revelação especial a Ellen White.

"Se Lúcifer era ou não "regente do coro celestial" é irrelevante, já que ele não caiu de sua elevada posição por rebelião ao governo de Deus em questões musicais. Assim, devemos ler a passagem sobre Lúcifer e o coro celeste mais por sua força retórica sobre a exaltação e subsequente queda de Lúcifer, e não como uma declaração de qual função musical ele exercia no céu ou como é realizada a música celeste".

 Cabe aqui também uma palavra de exortação. Infelizmente, a intenção de muitos que usam a passagem de Satanás como suposto “regente do coro celeste” é quase sempre demonizar (literalmente) a música sacra contemporânea. Ouvem-se afirmações do tipo “Satanás é músico, temos que ter cuidado com avanços na música adventista.” Assim, cria-se um espantalho ao redor da música adventista para coibir, oprimir e ostracizar músicos. Nossos músicos não têm liberdade para trabalhar porque sempre correm o risco de se tornar culpados por associação com Lúcifer, o músico par excellence, o “regente do coro celeste”.

 Com certeza Satanás deve ter um vasto conhecimento da música celeste e bem como da terrestre, mas ele não foi originador da música, Deus o é. Não entreguemos a Satanás algo que pertence a Deus, o dom da música, e não façamos os músicos da Igreja culpados por associação porque um suposto “regente do coro celeste” caiu em rebelião.

"E, ironicamente, Satanás sempre alcança seu objetivo de espalhar desarmonia na igreja quando, no afã de evitar o complexo do “regente Lúcifer”, caímos em extremos na questão da música sacra, julgando a intenção dos nossos irmãos, impondo nossas idéias pessoais do que Deus aceita ou não ("Se eu não gosto, Deus não gosta também"), criticando e condenando."

No fim das contas, o maior problema dos músicos e adoradores adventistas não é tanto “musical” e sim “relacional”, seja no relacionamento com Deus ou com nosso próximo, como foi para Lúcifer. Cultive relacionamentos saudáveis na questão da música sacra para não cair no mesmo problema daquele anjo caído.

Um abraço!André Reis__
Via Adoração Adventista

_[1] Veja, por exemplo, John Milton, Paradise Lost (Londres: 1674), Livro IV, 600-605; ibid., Livro VII, 130; Daniel Defoe, The Political History of the Devil (1726), p. 49, ibid., The Life and Adventures of Robinson Crusoe (1800), p. 119, Emily Percival, The Token of Friendship(1852), que usa linguagem bem semelhante à de Ellen White: “Lúcifer pode haver sido o líder daquele coro celeste” (p. 26).
[2] Como por exemplo, 6.000 anos para a idade da terra, idéia comum no século 19 hoje questionada por cientistas criacionistas e arqueólogos Adventistas. A história da civilização humana tem pouco mais de 6.000 anos, talvez 10.000. Ellen White nunca procurou estabelecer a idade da terra, ela usou o cômputo para ressaltar um ponto mais importante, a saber, a longa odisséia do pecado na terra.

domingo, 2 de novembro de 2014

Transformou-se o grande rei Salomão em um homossexual?


“Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o Senhor, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai. Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e a Milcom, abominação dos amonitas. Assim, fez Salomão o que era mau perante o Senhor e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Nesse tempo, edificou Salomão um santuário a Camos, abominação de Moabe, sobre o monte fronteiro a Jerusalém, e a Moloque, abominação dos filhos de Amom. Assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses”. (I Reis 11:3-8)

O capítulo 11 de I Reis descreve como Salomão se afastou de Deus e se tornou idólatra.De acordo com a história, a distância de Deus somada à busca por preencher o vazio com prazer o levou ao que é anti-natural.Embora não encontremos detalhes sobre os cultos realizados aos deuses pagãos, é fato de que a idolatria geralmente era acompanhada de uma crua imoralidade, e esta era considerada antigamente como uma parte da religião.A história confirma a prática destes vícios anti-naturais (homossexualismo) na sociedade pagã, sociedade esta a qual Salomão fez parte.Depois de haver sido um dos maiores reis que já empunharam um cetro, Salomão tornou-se um libertino, instrumento e escravo de outros. Seu caráter, outrora nobre e viril, tornou-se debilitado e efeminado. Sua fé no Deus vivo foi suplantada por dúvidas ateístas. A incredulidade mareou sua felicidade, enfraqueceu-lhe os princípios e degradou-lhe a vida. A justiça e magnanimidade dos primórdios de seu reinado, transmudara-se em despotismo e tirania. Pobre, frágil natureza humana Pouco pode Deus fazer por homens que perdem o senso de dependência dEle.Veja como a descrição de Paulo sobre as conseqüências de quem se afasta de Deus e busca a idolatria confirma o estado de Salomão:“Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão. Eles dizem que são sábios, mas são tolos. Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão. Por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros. Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém! Por causa das coisas que essas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros.” (Romanos 1:21-27 NTLH)* Quando os pagãos voluntariamente se apartaram de Deus e o eliminaram de sua mente e coração, o Senhor os deixou que caminhassem em suas próprias sendas de autodestruição (Sal. 81:12; Atos 7: 42; 14:16). Isto é parte do preço de nossa liberdade moral. Se os homens insistem em seguir em seus maus caminhos, Deus permitirá que o façam retirando sua bondosa ajuda e restrição. Nesse caso são deixados para que colham os resultados de sua rebelião, sendo escravizados cada vez mais profundamente sob o poder do pecado.

*SDBAC – Comentário Bíblico
Equipe Biblia Online

sábado, 1 de novembro de 2014

Por que o santuário celestial é importante?


Um estudo sobre o significado do templo celestial deve examinar a natureza de Deus, Sua interação conosco e a veracidade dessa relação. A interação com Deus e Sua presença em relação às Suas criaturas são temas teológicos sumamente importantes, e o templo celestial desempenha papel fundamental para que eles sejam compreendidos.

1.Natureza de Deus: Deus é único e singular. Dentro do Universo, tudo pertence à esfera do que foi criado, menos Ele. Os teólogos se referem a essa dimensão de Deus como Sua transcendencia; em outras palavras, Ele está acima e independente dos cosmos. A criação não é grande o suficiente para conte-Lo (1Rs 8). Com relação à Criação, Deus é, por natureza, o Ser distante. A criação não emanou dEle, mas veio à existência por meio de Sua palavra, que está fora dEle. Uma vez que que Ele tem vida em Si mesmo, nada na natureza pode contribuir para Sua existência ou é necessário para que Ele preserve a Si mesmo. A natureza é o habitat exclusivo das criaturas finitas.
Embora, por natureza, Deus seja transcendente, por opção Ele é Aquele que está sempre presente. Os teólogos se referem a essa caracteristica como a imanência divina. Deus está presente com Sua criação. Essa é uma rejeição ao deísmo, segundo o qual Deus criou o Universo para, em seguida, abandona-lo à sua própria sorte. Nesse caso Deus seria um Criador absolutamente ausente. A imanência de Deus está claramente retratada em Gênesis 2, onde Ele é descrito como sendo ativo dentro da Criação, enquanto cria seres humanos. O Deus bíblico escolheu viver perto de Suas criaturas, no espaço que Ele criou para elas. A criação é uma expressão do Seu amor.

2.Proximidade de Deus:  A pergunta seguinte é: Como Deus está presente em Sua criação? Diferente e, às vezes, complexa, esta pergunta já recebeu diversas respostas. Uma das mais comuns é a onipresença, que quer dizer que Ele está em todos os lugares. Essa resposta elimina a heresia do panteísmo - na qual Deus é uma força impessoal que permeia tudo e, portanto, em último sentido, tudo é divino.
Mas o Deus bíblico é uma pessoa. A Bíblia fala sobre a onipresença de Deus no senso de que nada no cosmos acontece fora da Sua presença e em total independencia de Suas ações. Essa compreensão de onipresença presume que Ele está em toda parte, porque Ele está em algum lugar em particular. Ele Se coloca dentro do espaço de Suas criaturas em um lugar especifico. O Deus transcendente Se torna o Deus imanente ao entrar em nosso espaço em um determinado local. Descrevendo o que aconteceu no princípio, o salmista declara com segurança:"O Teu trono está firme desde a antiguidade; Tu existes desde a eternidade" (Sl 93:2). Deus "estabeleceu Seu trono nos Céus, e como rei domina sobre tudo o que existe" (Sl 103:19). Para o salmista o trono de Deus está no templo celestial (Sl 11:4).
O fragmento único de espaço onde o infinito e o finito se cruzam entre si, e onde a proximidade de Deus é vista e sentida por Suas criaturas inteligentes, é o que chamamos de templo celestial. Sua majestade e grandeza permanecem misteriosas e inimagináveis para nós. Esse local é tão antigo quanto a própria criacao.

3.Um Templo Real: O templo celestial não é um detalhe incidental na teologia bíblica, ou uma especulacao desnecessária. É um lugar real que revela o caráter pessoal de Deus e Seu intenso amor por Seus filhos. Esse templo não foi feito por mãos humanas, mas é um ato singular da criação divina. Sua existência é afirmada pelo fato de que é um centro cósmico de adoração para incontáveis seres inteligentes (Sl 89:5, 6; Dn 7:9, 10; Ap 4:2-7)  e o centro do Reino cósmico de Deus (Sl 103:19). De lá, Ele revela Sua vontade para Suas criaturas (Sl 103:20, 21). Desse majestoso templo, Deus trabalha na resolução do conflito cósmico por meio de julgamento (Sl 11:4-6; 33:13-15). De lá, Ele desce e liberta Seu povo da opressão do inimigo (Sl 18:6-9, 16, 17), concede perdão para o pecado (1Rs 8:30, 38, 39), abençoa e justifica Seu povo (Dt 26:15; 1Rs 8:32). Nesse espaço singular, Cristo intercede por nós diante do Pai (Hb 7:25). Por intermédio de Cristo, Deus veio ao nosso mundo pecaminoso e podemos desfrutar de Sua proximidade salvadora (Jo 1:14).

Por Ángel Manuel Rodriguez, extraído da Revista Adventist World de março de 2014.

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