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sábado, 30 de janeiro de 2016

Nossa senhora veneração, adoração ou idolatria?


A veneração também é idolatria, pois outra pessoa está ocupando um lugar que pertence única e exclusivamente a Deus. Nossos irmãos devem ser alvo de nosso AMOR (Rm 12:12) e não veneração. Prova disto é que encontramos no fato de o apóstolo Pedro, considerado como sendo o “primeiro papa”, não ter aceitado que Cornélio ficasse de joelhos perante ele: “Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem.” (At 10:25-26). Nem mesmo um anjo permitiu que o apóstolo João ficasse de joelhos em sua presença:

“Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” (Ap 22:8-9). “… Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” (Mt 4:10)

Fé e luz
Onde está sua fé?

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mariolatria é condenada pelo padre Fábio de Melo!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Presença Sutil


ÊXODO. 20.4: Esculturas.

Você já conheceu alguém muito rico, inteligente ou até importante mas que deseja ficar no anonimato, ser discreto ou quase imperceptível? Nestes tempos em que todos querem ser famosos e aclamados pelas multidões, isto até parece lenda. Mas por incrível que possa parecer a Pessoa mais importante do Universo é assim. Deus prefere ser uma PRESENÇA SUTIL em nossa vida. Vejamos como.

§         Este mandamento fala de nossa perspectiva de Deus.
§         Como O vemos? Qual é a dimensão do nosso Deus? Podemos fazer projeções e formar imagens de Deus ou de Jesus? Como Ele se revela? Não é natural que concebamos representações ideológicas ou projeções religiosas de Deus?
§         O que é uma imagem?  - Denota uma representação material de um animal, de um ser humano ou de uma forma mista, usada para propósitos de adoração; para denotar uma relação entre Deus e o homem.
§         É a representação de alguma coisa real ou irreal, física ou metafísica, por desenho, pintura, escultura ou projeção humana.

Este mandamento declara explicitamente:
1.     De que natureza Deus é e com que modalidade de culto deve ser adorado e honrado, para que Lhe não ousemos atribuir algo sensório.
2.     Deus não quer que Seu legítimo culto seja profanado mediante ritos supersticiosos. Por isto Ele afasta totalmente as insignificantes observâncias materiais que nossa mente tão finita  costuma inventar quando O concebe.
3.     Seu legítimo culto é espiritual, e estabelecido e instruído por Ele mesmo, e não pelos desejos humanos de cultuá-Lo.
4.     As formas mais grosseiras de idolatria são: idolatria exterior,  e um culto feito sob o “que o ser humano acha que deve ser” e não como Ele gostaria que fosse.

OBS- Alguns pastores, professores e líderes da igreja conceituaram o culto divino como algo que deve ser “atrativo para os jovens”. Eles querem fazer um culto gostoso aos sentidos humanos, para que não faltem adoradores na casa de Deus. Mas seu enfoque está equivocado. Porque?
a) O culto não é feito para o adorador e sim para O adorado. Não importa quantos adoradores há em nossa igreja no Sábado pela manhã. É claro que seria muito bom que nosso templo estivesse sempre lotado. Mas o que mais deve nos comover é se Deus realmente estará conosco e aceitará “esse nosso culto”. O homenageado é Deus e não os ouvintes. Se o culto é um presente a Ele, devo oferecê-lo como Ele deseja. Ë assim que fazemos quando presenteamos a alguém.
b) A parte principal do culto não é a música, as apresentações que possam existir ou falatórios bonitos, mas a adoração espiritual a Ele. O culto também não é primordialmente evangelístico, mas para adoração. E o AT mostra-nos isto claramente. O templo de Jerusalém não possuía o aspecto evangelístico que hoje estamos querendo colocar em nossos cultos. Os pagãos deveriam assistir os cultos no templo, e impressionados com a grandeza, misericórdia e poder de Jeová, se converteriam a Ele e passariam também a adorá-lo com os israelitas.  Talvez hoje, o nosso culto seja tão fraco no evangelismo por este motivo: estamos apresentando excelentes conjuntos, lindos sermões, mas nunca a adoração verdadeira que o Criador merece. Palavras ou música não transformam ninguém, se antes a Pessoa do Criador não for apresentada.

COMO OBSERVAR ESTE MANDAMENTO?

1-  Jamais devemos fazer deuses fundidos, isto é, construir deuses ou imagens divinas através do processo de fundição. Êxo. 34.17.
a)  também são proibidas imagens de seres vivos, como animais, homens ou mulheres. Deut. 4.15-18.  Israel chegou a usá-las. I Reis 12.28-31.
2-  Os passos que nos levam à idolatria não começam quando fundimos deuses, mas quando às costas a Deus. Lev. 19.4. Portanto todos nós somos, em potencial, idólatras. Para não cair  neste pecado, precisamos vigiar sempre, procurando desenvolver um relacionamento genuíno com Jesus a cada dia.
3-  Jamais devemos reverenciar as estrelas, o sol e a lua. Deut. 4.19-20.
A astrologia (arte metafísica de adivinhar por meio de astros)  não tem nenhuma ligação com a astronomia (ciência moderna e avançada que estuda a constelação física das estrelas e o universo em geral). A astrologia não tem nenhuma base científica.
4- O casamento misto (cristão com incrédulo) pode nos levar à idolatria.
a)  Na vida a dois, pela associação diária, o cristão vai perdendo seus valores e conceitos espirituais. Perde a noção do certo e do errado, e facilmente passa a adorar coisas e idéias contrárias ao primeiro mandamento.
b) O incrédulo é incrédulo porque vive para este mundo e ao que ele oferece. Não deseja viver conforme as expectativas de Deus. Valoriza então como seu deus o dinheiro, os prazeres do mundo, a posição, etc. O cônjuge cristão poderá facilmente passar a adotar esses princípios errados em sua vida também.
c)  EX- os filhos de Sem, as filhas de Ló, os israelitas, Sansão- todos estes são exemplos desta verdade bíblica.
d) “Ligaram-se matrimonialmente com os cananeus, e a idolatria espalhou-se como uma praga por toda a terra”. Patriarcas e Profetas, pág. 582. Salm. 106. 34-40.
5- As associações, convivência com incrédulos e mesmo acordos de todos os tipos podem levar o cristão ao mesmo nível do cônjuge casado com um incrédulo. Os motivos acima citados são válidos para ambos os casos. 
a) Israel, quando entrou em Canaã associou-se aos cananeus em vez de destruí-los. Com o tempo tornaram-se piores do que os ímpios cananeus.
1-  Ezequiel traz uma nova dimensão a este mandamento, dizendo que ele deve ser observado no coração. Ezeq. 14.1-11.
a)  os deuses do coração não são visíveis, passivos de disciplina da sociedade, ou da igreja, mas certamente nos desviam do Senhor e contaminam o pensamento e a vida cristã, tanto quanto os ídolos visíveis o fazem.
6- Jamais devemos aceitar adoração humana.
a)  Paulo e Barnabé guardaram este mandamento, sobretudo quando não aceitaram serem adorados pelos homens e mulheres de Listra. Atos 14. 8-18.
7- A conversão deve levar o novo crente a abandonar os ídolos e os ritos e livros de magia, que também fazem parte da idolatria.
a)  Paulo levou os efésios a este ponto quando os evangelizou. Atos 19.18-19.
b) Deus deseja nossa conversão das ferraduras, dos pés de coelhos e de todas as outras formas de superstição, projeções humanistas e idolatria.
8- Buscar primeiro o reino de Deus, antes de todas as demais coisas. Mat. 6.33.
a)  No sermão do monte, Jesus, o grande doador e intérprete da Lei, mostrou como observá-la. E o capítulo 6 de Mateus nos mostra como Ter a Deus em primeiro lugar em nossa vida, e como não possuir outros deuses além dEle.
b) A comunhão pessoal, a santificação diária, e a dedicação a Seu serviço nos educarão a colocá-Lo sempre em primeiro lugar em nosso viver. E nossa visão será desviada das coisas materiais e temporais (trabalho, dinheiro, sobrevivência, status, posições e riquezas- deuses naturais do coração humano) para Ele, nosso Criador, Redentor e Deus.

CONSEQÜÊNCIAS DE NÃO OBSERVARMOS ESTE MANDAMENTO.

1-  Maldito e abominável a Deus será, e o povo dirá amém. Deut. 27.15.
2-  Castigo, exílio, vergonha e destruição total desta vida. Quem não toma cuidado com a idolatria visível ou invisível, mais cedo ou mais tarde terá sua vida destruída como conseqüência natural de seu pecado. Perderá tudo o que conseguiu para sua prórpia destruição. (Dinheiro, emprego, imóveis, móveis, posições, fama, prazeres, e pode ser que até mesmo a família, a saúde e a vida).
a)  Israel (as 10 tribos). Todos os reis de Israel tanto toleraram a idolatria com incentivaram-na no país, e alguns, como Acabe, casaram-se com mulheres de outras nações, idólatras, para que sua idolatria fosse completa. Sua principal forma de idolatria eram os postes-ídolos e árvores ao lado do altar ou colunas. Resultado: bem mais cedo do que Judá, em 722  A.C. Israel foi invadido, levado cativo e praticamente destruído pelos assírios. Nunca mais as 10 tribos do norte figuraram em algum lugar como uma nação independente. Muitos foram mortos, muitas famílias foram destruídas ou separadas para sempre, além do que entraram num sincretismo religioso do qual nunca mais se separaram.
b) Judá. Houve os chamados reis maus, que fizeram o que Deus não queria e ainda apoiaram a idolatria; os reis bons, que fizeram o que Deus queria, mas toleraram a idolatria; os reis excelentes, que fizeram o que Deus queria e ainda derrubaram os lugares altos e proclamaram reformas no meio do povo- Ezequias e Josias. Resultado: demoraram bem mais tempo do que Israel para irem ao cativeiro, mas ele veio, em 605 e depois definitivamente em 586 A.C., quando Jerusalém foi destruída, o belíssimo templo de Salomão virou cinzas e todo o povo, a não ser os inválidos da sociedade foram deportados para a Babilônia. Mas, devido a esta relativa devoção, Deus ainda lhes deu nova chance de continuarem sendo Seu povo, e de cumprirem Seus desígnios.
c)  Depravação total do caráter. EX- os cananeus, nos servem como exemplo de tudo o que acontece com os povos idólatras do mundo.
- Tornaram-se semelhantes aos deuses que adoravam. Sal. 115.8. Tornaram-se então sanguinários, cruéis, sensuais, promíscuos e desenfreados.
- Baal, e Astarote, sua esposa, eram seus principais deuses. Os Baalins eram imagens de Baal. Asera era um poste sagrado, cone de pedra, ou um tronco de árvore, que representava a deusa.
- Os “Lugares Altos”, como já vimos seu principal lugar de adoração, continham imagens e placas ornamentais de Astarote, exibindo, grosseriramente exagerados, os órgãos sexuais, destinados à provocação de desejos sexuais.
- Seus sacerdotes, escolhidos a dedo e muito honrados e venerados, eram homossexuais, sodomitas e prostitutas.
- Haviam as sacerdotizas e sacerdotes que viviam para estas funções. Os cananeus eram povos agrários, e dependiam totalmente da chuva, do sol e dos campos para viverem. Por isto, cultuavam Baal, seu maior deus, mantendo relações sexuais com as sacerdotizas. Ejaculavam seus espermatozóides na terra para que seu deus lhes enviasse a chuva e a fertilidade que precisavam, tanto na agricultura como no casamento.
- Havia também o costume de, quando a menina tivesse sua primeira menstruação (menarca), era levada ao templo para oferecer sua virgindade a serviço dos deuses, sendo usada sexualmente pelos homens que iam ao templo para adorar. Algum tempo depois voltava para seus pais para seguir sua vida normal.
- O menino, ao atingir a idade de 12 anos, era feito “efebo” de um homem adulto, que bem poderia ser casado ou não. Acreditavam que tendo relações homossexuais com homem mais velho, e andando com ele, o menino desenvolveria suas capacidades naturais, amadureceria para as responsabilidades futuras, e sua masculinidade seria fortalecida. Portanto, era muito comum os homens serem bissexuais.
- Em muitas oportunidades o filho primogênito poderia ser sacrificado aos deuses. A Baal; quando se ia construir uma casa, cujo corpo da criança era metido no alicerce, a fim de trazer felicidade para o resto da família; e outras ocasiões de agradecimento.
- Por isto não nos choca a idéia de Deus em destruí-los completamente.
FONTE: Manual Bíblico, H.H. Halley pág. 129. Editora Vida Nova.
3-  A idolatria, além de cortar nosso relacionamento com Deus, nos deprava tanto que nos tornamos covardes e incapazes diante dos desafios da vida.
- foi o que ocorreu com os israelitas no tempo dos juízes. Não tinham coragem nem força de enfrentarem seus inimigos em nome do Senhor. ( Leia todo o capítulo “Os Primeiros Juízes”  do livro Patriarcas e Profetas, Ellen White, CPB).
4- A idolatria dos pais certamente afetará o caráter dos filhos, levando-os também às mesmas conseqüências.
a) Israel: “... os pais haviam preparado o caminho para a apostasia de seus filhos. O desacato às instruções do Senhor disseminou sementes de males, as quais continuaram a produzir amargos frutos por muitas gerações”.  Patriarcas e Profestas, pág. 583.
5- Perda desta vida, como da vida eterna. I Cor. 6.9-10.
a) EX- o jovem rico: perdeu suas riquezas na destruição de Jerusalém, bem como sua salvação eterna.  Desejado de Todas as Nações, pág.

CONSEQÜÊNCIAS POSITIVAS PARA QUEM OBSERVAR ESTE MANDAMENTO.
1.     Deus concede Sua eterna misericórdia a quem observa este mandamento. Êxo. 20.6.
2.     Sua misericórdia renova-se a cada dia sobre o fiel. Joel 2.12-13.
3.     O fiel torna-se santo, puro e semelhante ao Criador. Deut. 4.15-19. EX- Gideão, Josias, Ezequias e Daniel e seus 3 amigos.

APÊNDICE
PORQUE O HOMEN FAZ IMAGENS DE DEUS? Porque é tão natural para o homem fazer projeções da divindade? Como explicar a idolatria em todas as épocas, em todas as civilizações e em todos os homens no mundo? Por que o homem não se dá por satisfeito só com Deus?
ü      Deus é invisível, mas as imagens são visíveis. Através do visível, o homem busca segurança. Psicologicamente é muito mais fácil dominar o visível do que o invisível.
ü      Um deus visível pode ser alterado, modificado, manipulado. E o homem que cria uma imagem mais cedo ou mais tarde  vai abandoná-la. Como este deus é impessoal, é fácil desistir dele pois não há relacionamento, e sem relacionamento não há compromisso.
ü      Como as imagens podem ser manipuladas, fica confortante a idéia de mudar meu deus segundo minhas aspirações e planos egoísta. Na verdade, a religião do idólatra é SEU PRÓPRIO EU.

PODEMOS USAR FIGURAS, ILUSTRAÇÕES VISUAIS PARA REPRESENTAR AS LIÇÕES DA BÍBLIA?
ü      Não há qualquer problema, desde que estas ilustrações não estejam desvinculadas com a mensagem bíblica, e que não sejam encaradas  como “realmente foi assim que ocorreu”, ou que sejam usadas para veneração.
ü      Deus Pai e Deus Espírito Santo jamais devem ser representados graficamente por meio de imagens, pois Ele não podem ser concebidos pela mente humana, e fazê-lo, diz o segundo mandamento, é pecado. Jesus pode ser concebido porque tomou a forma humana, e nesta dimensão podemos até representá-lo. Mas jamais pensarmos em Sua forma divina.
ü      As ilustrações devem ser usadas com fins educativos, para que a exposição da verdade fique mais fácil e atraente para o ouvinte.
 Fonte: A ética dos 10 mandamentos.

APELO: DEUS É INCOMPARAVELMENTE E DEUS. É ESPÍRITO E IMPORTA QUE ASSIM SEJA ADORADO-  João 4. 20-24.
FONTE: A ética dos 10 mandamentos, H.U.Reifler, Vida Nova 

Pr. MARCELO AUGUSTO de CARVALHO SP 1997

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cuidado com a Idolatria aos cantores nas igrejas!



Quando um cantor secular faz um show e apresentado ao público, as pessoas deliram, aplaudem, ficam de pé... Dependendo do tipo de estrela, alguns choram, gritam, desmaiam, fazem um escândalo de envergonhar os seus acompanhantes. Não importam se as músicas são dos Beatles, de Michael Jackson, de Victor e Leo, de Michel Teló ou de qualquer grupo ou cantor que cause histeria entre os fãs, a cena é sempre a mesma: muito frisson, muito alvoroço e muita idolatria. É o que se vê no mundo.


Acontece que essa moda tem invadido, e muito, o meio evangélico nas igrejas. As apresentações de cantores deixaram de ser apenas apresentações para se tornar espetáculos. Cultos deixaram de ter a centralidade em Jesus para ter as solenidades girando em torno de determinados grupos, duplos, trios, quartetos, quintetos e corais.


E a culpa está neles? Nem sempre. Ou melhor, quase nunca. Há aqueles que chegam a se incomodar com o constrangimento. Não é por menos. Os admiradores estão se tornando em verdadeiros idólatras. Apesar de não erigir culto, prestar adoração ou levantar altares aos que cantam, os fãs, em determinadas reuniões, demonstram um apego maior ao cantor do que a ministração da Palavra de Deus, por exemplo.


Quando os cantores são convidados para “ter oportunidade”, as pessoas ficam tão eufóricas que se empolgam: dão glórias e aleluias no lugar das palmas, fazem burburinho, se inquietam nos bancos, fotografam com celulares e câmeras... É como se só os cantores e grupos fizessem “cair fogo do céu”, só eles fossem dignos das muitas glórias, só eles fossem a estrela da noite, quando, na verdade, são prestadores de culto a Deus como todos os demais.


Há algum problema em gostar de cantores? Claro que não. Todos nós temos os nossos favoritos e fazemos questão de ouvir e decorar suas letras e “pegar” a música para tocar e/ou cantar no culto. E onde está o problema? Trocar admiração por fanatismo, deixar de render adoração a Deus para apreciar, tocar, gritar, tirar foto com determinado grupo ou cantor.


Vamos a um exemplo, mais especificamente em Pernambuco. A dupla Canção e Louvor (formada pelos irmãos Claudia e Claudio) é da cidade de Vitória de Santo Antão, a 53 km do Recife. Eles são conhecidos em todo o Estado. A dupla tem agenda cheia até o fim do ano e é presença marcada nos principais eventos voltados para jovens na capital e nas cidades do interior para as quais é convidada a se apresentar.


O prestígio que recebem de quem gosta dos dois é sempre retribuído nas muitas fotos após os cultos, nas interações nas redes sociais e no convívio com os irmãos (sobretudo os jovens) que apoiam o ministério de louvor da dupla. Só que o excesso está virando incômodo. Não são todos, mas muitos crentes estão valorizando mais a foto e a filmagem (que não é errado fazê-lo) do que as músicas de louvor a Deus que a dupla entoa.




"Em alguns lugares, (o exagero) está ficando sem controle", diz Claudia
Claudia (a “Claudia Canção” da dupla) lembra que quando as pessoas agem assim, sobra constrangimento. “Em alguns lugares, está ficando sem controle, infelizmente. Alguns vêm literalmente em cima do púlpito e tiram inúmeras fotos, além de filmarem todas as canções. O ruim de tudo isso é que, por estarem de mãos ocupadas com telefone ou câmera, muitos não glorificam, para a voz não sair no vídeo, e não adoram, para não tremer as fotos”, afirma Claudia, em conversa via Facebook.


Os cantores não reclamam, até porque preferem acreditar nas boas intenções dos admiradores. Mas a popularidade de um trabalho que rende frutos para a glória de Deus acaba sendo mal utilizada pelos entusiastas para misturar admiração com fanatismo e esquecer que o cantor é um canal de adoração, e não objeto.




A dupla já teve que sair mais cedo de cultos para evitar frisson, Claudia Canção afirma que ela e o irmão atendem todo mundo de forma igual, mas temem que o apreço das pessoas seja confundido com estrelismo voltado para a dupla Canção e Louvor. “No fim do culto é até normal (tirar fotos com as pessoas), e a gente tira sem achar ruim, já faz parte, até porque é o reconhecimento do nosso trabalho, e nos sentimos honrados. Mas já teve evento que tivemos que sair ‘escondidos’ mais cedo, pois no dia anterior o frisson foi grande e saiu do controle. Temos até medo de o pastor achar que temos alguma coisa a ver com tudo isso” diz.


A apresentação de um cantor ou grupo musical, seja ele popular ou desconhecido, é apenas mais um elemento de um culto em que o foco é o Senhor. Registrar o que cada um faz nunca foi e nunca será errado, muito menos pecado. O equívoco está quando as pessoas deixam de cultuar a Deus – que é o motivo pelo qual elas estão no templo – para desviar o centro da adoração para algo ou alguém.


Apesar desse tipo de excesso sofrido, os que rendem louvor ao Deus, como a dupla Canção e Louvor, não estão reprimindo os irmãos que fazem filmagem ou fotografam suas apresentações, mas querem que todos mantenham a sintonia de adoração enquanto as canções são entoadas. “Receber o reconhecimento e o carinho dos irmãos é bênção e é promessa de Deus em nossas vidas. Faremos isso sempre e de todo coração. Tirar uma foto e filmar na hora do culto é normal, mas que não deixem de adorar para fazer isso. Estarão perdendo muita coisa. Eu também tiro foto nos cultos, mas não deixo isso interferir na minha adoração”, conta Claudia.


O louvor a Deus, independentemente se é feito por um cantor, um pastor ou um porteiro, chega ao céu de qualquer forma, quando é feito de forma sincera e em adoração. Em vez de cometer excessos típicos de fanáticos idólatras mundanos diante dos seus ídolos, que as pessoas nas igrejas continuem a admirar os seus cantores e grupos preferidos, mas não deixem de render a Deus o que Ele e só Ele merece.


Por Hudson Cavalcanti, parceiro do Site Bíblia e a Ciência

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os Falsos deuses da Bíblia



Conheça a cada um dos falsos deuses que existiram na Bíblia Sagrada, sabendo exatamente onde são citados, e várias informações sobre eles.


Adrameleque
Ídolo dos de Sefarvaim (Cidade, ou cidades da Assíria, de onde o rei assírio trouxe muitos cativos para repovoarem as cidades de Samaria – Capital do antigo reino do norte), que Salmaneser II, rei da Assíria, trouxe para colonizar as cidades da Samaria, depois de ter levado para aquele país os habitantes cativos (2 Rs 17.31) “Os aveus* fizeram Nibaz e Tartaque; os sefarvitas queimavam seus filhos em sacrifício a Adrameleque e Anameleque, deuses de Sefarvaim.” (NVI). Este ídolo era adorado com ritos semelhantes aos de Moloque, sendo-lhe sacrificadas as crianças.


*Aveus = (Povo primitivo de Canaã. Habitava em vilas, ou em acampamentos nômades, ao sul de Sefela, grande planície ocidental, que vai até Gaza).


Anameleque
Ídolo dos de Sefarvaim (Cidade, ou cidades da Assíria, de onde o rei assírio trouxe muitos cativos para repovoarem as cidades de Samaria – Capital do antigo reino do norte), que Salmaneser II, rei da Assíria, trouxe para colonizar as cidades da Samaria, depois de ter levado para aquele país os habitantes cativos (2 Rs 17.31) “Os aveus* fizeram Nibaz e Tartaque; os sefarvitas queimavam seus filhos em sacrifício a Adrameleque e Anameleque, deuses de Sefarvaim.” (NVI). Este ídolo era adorado com ritos semelhantes aos de Moloque, sendo-lhe sacrificadas as crianças. *Aveus = (Povo primitivo de Canaã. Habitava em vilas, ou em acampamentos nômades, ao sul de Sefela, grande planície ocidental, que vai até Gaza).


Ártemis - (ver Diana).
Aserá (Astarote, Astarte)
Postes de madeira (postes-ídolos), talvez entalhados com a imagem de Aserá, deusa cananéia do amor e da guerra, erigidos para homenageá-la e colocados perto dos altares do culto cananeu. (Jz. 3:7; 6:25; 1 Rs. 18:19; 2 Rs. 17:16; 21:3; 23:4; 23:7) “Os israelitas fizeram o que o SENHOR reprova, pois esqueceram-se do SENHOR, o seu Deus, e prestaram culto aos baalins e a Aserá… Naquela mesma noite o SENHOR lhe disse: “Separe o segundo novilho do rebanho de seu pai, aquele de sete anos de idade. Despedace o altar de Baal, que pertence a seu pai, e corte o poste sagrado de Aserá que está ao lado do altar…Agora convoque todo o povo de Israel para encontrar-se comigo no monte Carmelo. E traga os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem à mesa de Jezabel…Abandonaram todos os mandamentos do SENHOR, o seu Deus, e fizeram para si dois ídolos de metal na forma de bezerros e um poste sagrado de Aserá. Inclinaram-se diante de todos os exércitos celestiais e prestaram culto a Baal…Reconstruiu os altares idólatras que seu pai Ezequias havia demolido e também ergueu altares para Baal e fez um poste sagrado para Aserá, como fizera Acabe, rei de Israel. Inclinou-se diante de todos os exércitos celestes e lhes prestou culto…O rei deu ordens ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes auxiliares e aos guardas das portas que retirassem do templo do SENHOR todos os utensílios feitos para Baal e Aserá e para todos os exércitos celestes. Ele os queimou fora de Jerusalém, nos campos do vale de Cedrom e levou as cinzas para Betel…Também derrubou as acomodações dos prostitutos cultuais, que ficavam no tempo do SENHOR, onde as mulheres teciam para Aserá.” (NVI). Aserá era supostamente considerada esposa de Baal.


Asima
Era um deus adorado pelo povo de Hamate. O respectivo culto foi introduzido na Samaria pelos colonos de Hamate, a quem o rei da Assíria estabeleceu naquela terra (2 Rs 17.30) “Os da Babilônia fizeram Sucote-Benote, os de Cuta fizeram Nergal e os de Hamate fizeram Asima.” (NVI).


Astarote (Astarte. Outra forma do nome é Aserá)
Estrela, o planeta Vênus. A principal divindade feminina dos fenícios (Sidônios), como Baal era o principal dos deuses. Assim como Baal foi identificado com o Sol, assim Astarote, ou Astarte, com os seus crescentes, o era com a Lua, simbolizada pela vaca. O culto desta deusa veio dos caldeus para os cananeus. Era a deusa do poder produtivo, do amor, e da guerra. Entre os filisteus o seu culto era acompanhado de grande licenciosidade, em que os bosques representavam uma proeminente parte. As pombas eram-lhe consagradas. O povo fenício era proveniente da Fenícia e este nome foi-lhe dado pelos gregos, podendo-se ver a palmeira como emblema nas moedas de Tiro e Sidom (Sidônios), as principais cidades daquele distrito. O seu nome nativo era Canaã (terra baixa), para distinguir das terras altas de Arã, o nome hebraico da Síria. (Jz. 10:6; 1 Sm. 7:3; 1 Rs. 11:5; 1 Rs. 11:33 etc. ) “Mais uma vez os israelitas fizeram o que o SENHOR reprova. Serviram aos baalins, às imagens de Astarote, aos deuses de Arã, aos deuses de Sidom, aos deuses de Moabe, aos deuses dos amonitas e aos deuses dos filisteus. E como os israelitas abandonaram o SENHOR e não mais lhe prestaram culto… E Samuel disse a toda a nação de Israel: “Se vocês querem voltar-se para o SENHOR de todo o coração, livrem-se então dos deuses estrangeiros e das imagens de Astarote, consagrem-se ao SENHOR e prestem culto somente a ele, e ele os libertará das mãos dos filisteus…Ele seguiu Astarote, a deusa dos sidônios, e Moloque, o repugnante deus dos amonitas… Farei isso porque eles me abandonaramb e adoraram Astarote, a deusa dos sidônios, Camos, deus dos moabitas, e Moloque, deus dos amonitas, e não andaram nos meus caminhos, nem fizeram o que eu aprovo, nem obedeceram aos meus decretos e às minhas ordenanças, como fez Davi, pai de Salomão.” (NVI).


Baal-Berite
(Jz. 8:33; Jz. 9:4) “Logo depois que Gideão morreu, os israelitas voltaram a prostituir-se com os baalins, cultuando-os. Ergueram Baal-Berite como seu deus…Deram-lhe setenta peças de prata tiradas do templo de Baal-Berite, as quais Abimeleque ( usou para contratar alguns desocupados e vadios, que se tornaram seus seguidores.” (NVI).


Baal-Peor - Ver Baal.
Baal – BAAL (BAALIM)
Senhor, Principal. Este nome, na sua origem, significava senhor, ou possuidor, mas posteriormente empregava-se para mostrar a relação do homem para com sua mulher, ou da divindade para com o seu adorador. Nunca foi estritamente um nome próprio, mas era o nome do deus de cada lugar, como Baal-Peor (Nm 25.3) “Assim Israel se juntou à adoração a Baal-Peor. E a ira do SENHOR acendeu-se contra Israel.” (NVI). E o seu plural era Baalim. Comparem-se os nomes pessoais, como Hasdrubal, e Baal-Hanan. Nos "lugares altos" era Baal adorado como princípio macho, que dava acrescentamento aos rebanhos e produção à terra. Os atos rituais eram realizados com muita pompa e cerimônias, havendo ofertas dos produtos da Natureza e incenso, holocaustos e sacrifícios humanos (Os 2.8; Jr 19.5) “Ela não reconheceu que fui eu quem lhe deu o trigo, o vinho e o azeite, quem a cobriu de ouro e de prata, que depois usaram para Baal…Construíram nos montes os altares dedicados a Baal, para queimarem os seus filhos como holocaustos oferecidos a Baal, coisa que não ordenei, da qual nunca falei nem jamais me veio à mente.” (NVI). Os seus sacerdotes, em certas ocasiões, excitavam-se a tal ponto que chegavam a ferir-se com facas, como procediam outros sacerdotes pagãos, mencionados por Heródoto e Plutarco (1 Rs 18.28) “Então passaram a gritar ainda mais alto e a ferir-se com espadas e lanças, de acordo com o costume deles, até Sangrarem.” (NVI).


Baal-Zebube
Deus Filisteu de Ecrom; (Ecrom – Era a mais setentrional ou mais ao norte, das cinco cidades pertencentes aos príncipes dos filisteus). (2 Rs. 1:2,3,6 e 16) “Certo dia, Acazias caiu da sacada do seu quarto no palácio de Samaria e ficou muito ferido. Então enviou mensageiros para consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom, para saber se ele se recuperaria. Mas o anjo do SENHOR disse ao tesbita Elias: “Vá encontrar-se com os mensageiros do rei de Samaria e pergunte a eles: Acaso não há Deus em Israel? Por que vocês vão consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom?… Eles responderam: “Um homem veio ao nosso encontro e nos disse: ‘Voltem ao rei que os enviou e digam-lhe: Assim diz o SENHOR: “Acaso não há Deus em Israel? Por que você mandou consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom? Por isso você não se levantará mais dessa cama e certamente Morrerá!… Ao chegar, disse ao rei: “Assim diz o SENHOR: ‘Acaso não há Deus em Israel? Por que você mandou consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom? Por isso você não se levantará mais dessa cama e certamente morrerá!.” (NVI).


Bel-Merodaque
Marido da deusa babilônica Zer-Banite. (Ver Sucote-Benote).


Bel(Bel-Marduque)
Bel significa, senhor, título referente a Marduque, o deus principal da Babilônia. (Is. 46:1; Jr. 50:2; Jr. 51:44) “Bel se inclina, Nebo se abaixa; os seus ídolos são levados por animais de cargaa. As imagens que são levadas por aí, são pesadas, um fardo para os exaustos… Anunciem e proclamem entre as nações, ergam um sinal e proclamem;não escondam nada.Digam: ‘A Babilônia foi conquistada; Bel foi humilhado, Marduque está apavorado. As imagens da Babilônia estão humilhadas e seus ídolos apavorados… Castigarei Bel na Babilônia e o farei vomitar o que engoliu. As nações não mais acorrerão a ele. E a muralha da Babilônia cairá.” (NVI).


Belzebú (Baal-Zebube)
Senhor das moscas. Supõe-se que o nome é uma desdenhosa modificação judaica de Baal-Zebul "Senhor da casa alta" (Mt 10.25) “Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se o dono da casa foi chamado Belzebu, quanto mais os membros da sua família!.” (NVI) e também "Senhor da mosca da esterqueira". Não deixa de ser natural tal designação, visto como são numerosas as moscas nos climas quentes, sendo certo, também, que os egípcios fizeram do escaravelho um deus.


Bezerro de Ouro
Ídolo para adorar falsos deuses;


a) Feito por Arão (Êx. 32:1-24) “O povo, ao ver que Moisés demorava a descer do monte, juntou-se ao redor de Arão e lhe disse: “Venha, faça para nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu”. Respondeu-lhes Arão: “Tirem os brincos de ouro de suas mulheres, de seus filhos e de suas filhas e tragam-nos a mim”. Todos tiraram os seus brincos de ouro e os levaram a Arão. Ele os recebeu e os fundiu, transformando tudo num ídolo, que modelou com uma ferramenta própria, dando-lhe a forma de um bezerro. Então disseram: “Eis aí os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito!” Vendo isso, Arão edificou um altar diante do bezerro e anunciou: “Amanhã haverá uma festa dedicada ao SENHOR”. Na manhã seguinte, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhãoc. O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra. Então o SENHOR disse a Moisés: “Desça, porque o seu povo, que você tirou do Egito, corrompeu-se. Muito depressa se desviaram daquilo que lhes ordenei e fizeram um ídolo em forma de bezerro, curvaram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: ‘Eis aí, ó Israel, os seus deuses que tiraram vocês do Egito’ ”. Disse o SENHOR a Moisés: “Tenho visto que este povo é um povo obstinado. Deixe-me agora, para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os destrua. Depois farei de você uma grande nação”. Moisés, porém, suplicou ao SENHOR, o seu Deus, clamando: “Ó SENHOR, por que se acenderia a tua ira contra o teu povo, que tiraste do Egito com grande poder e forte mão? Por que diriam os egípcios: ‘Foi com intenção maligna que ele os libertou, para matá-los nos montes e bani-los da face da terra’? Arrepende-te do fogo da tua ira! Tem piedade, e não tragas este mal sobre o teu povo! Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Israel, aos quais juraste por ti mesmo: ‘Farei que os seus descendentes sejam numerosos como as estrelas do céu e lhes darei toda esta terra que lhes prometi, que será a sua herança para sempre’ ”. E sucedeu que o SENHOR arrependeu-se do mal que ameaçara trazer sobre o povo. Então Moisés desceu do monte, levando nas mãos as duas tábuas da aliança; estavam escritas em ambos os lados, frente e verso. As tábuas tinham sido feitas por Deus; o que nelas estava gravado fora escrito por Deus. Quando Josué ouviu o barulho do povo gritando, disse a Moisés: “Há barulho de guerra no acampamento”. Respondeu Moisés: “Não é canto de vitória, nem canto de derrota; mas ouço o som de canções!” Quando Moisés aproximou-se do acampamento e viu o bezerro e as danças, irou-se e jogou as tábuas no chão, ao pé do monte, quebrando-as. Pegou o bezerro que eles tinham feito e o destruiu no fogo; depois de moê-lo até virar pó, espalhou-o na água e fez com que os israelitas a bebessem. E perguntou a Arão: “Que lhe fez esse povo para que você o levasse a tão grande pecado?”


22 Respondeu Arão: “Não te enfureças, meu senhor; tu bem sabes como esse povo é propenso para o mal. Eles me disseram: ‘Faça para nós deuses que nos conduzam, pois não sabemos o que aconteceu com esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito’. Então eu lhes disse: Quem tiver enfeites de ouro, traga-os para mim. O povo trouxe-me o ouro, eu o joguei no fogo e surgiu esse bezerro!.” (NVI);


b) Feito por Jeroboão (1 Rs. 12:26-33) “eroboão pensou: “O reino agora provavelmente voltará para a dinastia de Davi. Se este povo subir a Jerusalém para oferecer sacrifícios no templo do SENHOR, novamente dedicarão sua lealdade ao senhor deles, Roboão, rei de Judá. Eles vão me matar e vão voltar para o rei Roboão”. Depois de aconselhar-se, o rei fez dois bezerros de ouro e disse ao povo: “Vocês já subiram muito a Jerusalém. Aqui estão os seus deuses, ó Israel, que tiraramc vocês do Egito”. Mandou pôr um bezerro em Betel, e o outro em Dã. E isso veio a ser um pecado, pois o povo ia até Dã para adorar aquele bezerro. Jeroboão construiu altares idólatras e designou sacerdotes dentre o povo, apesar de não serem levitas. Instituiu uma festa no décimo quinto dia do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, e ofereceu sacrifícios no altar. Ele fez isso em Betel, onde sacrificou aos bezerros que havia feito. Também estabeleceu lá sacerdotes nos seus altares idólatras. No décimo quinto dia do oitavo mês, data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel. Assim ele instituiu a festa para os israelitas e foi ao altar para queimar incenso.” (NVI).


Camos – Ver, Quemos.
Dagom
O deus nacional dos filisteus. Havia templos consagrados ao deus Dagom em Gaza e Asdode (Jz 16.23,24; 1 Sm 5.5,6; 1 Cr 10.10) “Os líderes dos filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício a seu deus Dagom e para festejar. Comemorando sua vitória, diziam: “O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão em nossas mãos”. Quando o povo o viu, louvou o seu deus:“O nosso deus nos entregou o nosso inimigo, o devastador da nossa terra, aquele que multiplicava os nossos mortos…Por isso, até hoje, os sacerdotes de Dagom e todos os que entram em seu templo, em Asdode, não pisam na soleira. Depois disso a mão do SENHOR pesou sobre o povo de Asdode e dos arredores, trazendo devastação sobre eles e afligindo-os com tumores… Expuseram suas armas num dos templos dos seus deuses e penduraram sua cabeça no templo de Dagom.” (NVI).


Dagom era deus da agricultura. Procede desta circunstância o fato de serem mandados pelos filisteus ao Deus de Israel cinco ratinhos de ouro, semelhantes aos do campo, como sacrifício expiatório pelo pecado; o rato do campo simbolizava, talvez, aquele Deus que tinha castigado os adoradores de Dagom. Há, provavelmente, alguma conexão no fato de que a praga era, na sua origem, uma doença de rato.


Diana ou Ártemis
Deusa dos Efésios. Deusa que muitos gregos adoravam. (At. 19:24,27,28,34 e 35) “Um ourives chamado Demétrio, que fazia miniaturas de prata do templo de Ártemis e que dava muito lucro aos artífices…Não somente há o perigo de nossa profissão perder sua reputação, mas também de o templo da grande deusa Ártemis cair em descrédito e de a própria deusa, adorada em toda a província da Ásia e em todo o mundo, ser destituída de sua majestade divina… Ao ouvirem isso, eles ficaram furiosos e começaram a gritar: “Grande é a Ártemis dos efésios!…Mas quando ficaram sabendo que ele era judeu, todos gritaram a uma só voz durante cerca de duas horas: “Grande é a Ártemis dos efésios!… O escrivão da cidade acalmou a multidão e disse: “Efésios, quem não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Ártemis e da sua imagem que caiu do céu?.” (NVI).


Lugares Altos (Altares Idólatras)
Um lugar para adorar ídolos. (1 Rs. 14:23; 2 Cr. 31:1; 33:3) “Também construíram para si altares idólatras, colunas sagradas e postes sagrados sobre todos os montes e debaixo de todas as árvores frondosas… Quando a festa acabou, os israelitas saíram pelas cidades de Judá e despedaçaram as pedras sagradas e derrubaram os postes sagrados. Eles destruíram os altares idólatras em todo o Judá e Benjamim, e em Efraim e Manassés. Depois de destruírem tudo, voltaram para as suas cidades, cada um para a sua propriedade… Reconstruiu os altares idólatras que seu pai Ezequias havia demolido, ergueu altares para os baalins e fez postes sagrados. Inclinou-se diante de todos os exércitos celestes e lhes prestou culto.” (NVI).


Medeba
Deus de Moabe. (Is. 15:1,2) “Advertência contra Moabe: Sim, na noite em que foi destruída, Ar, em Moabe, ficou arruinada! E na noite em que foi destruída, Quir, em Moabe, ficou arruinada! Sobe-se ao templo em Dibom, a seus altares idólatras, para chorar; por causa de Nebo e de Medeba Moabe pranteia. Todas as cabeças estão rapadas e toda barba foi cortada.” (NVI).


Merodaque
Um dos deuses dos babilônios. Estes criam que as pessoas eram más porque Merodaque as tinha criado do sangue de um deus mau. (Jr. 50:2) “Anunciem e proclamem entre as nações, ergam um sinal e proclamem;não escondam nada. Digam: ‘A Babilônia foi conquistada; Bel foi humilhado, Marduque está apavorado.As imagens da Babilônia estão humilhadas e seus ídolos apavorados.” (NVI).


Milcom - (Veja Moloque, Moleque).
Moloque
MOLEQUE, MOLOQUE. Rei. Também chamado Milcom. O nome é realmente Moleque (rei); com a mudança de uma vogal os hebreus quiseram sugerir a palavra bosete "vergonha", por motivos de repugnância, como aconteceu com Is-Bosete por Meribe-Baal. Era o deus do fogo dos amonitas, como Camos era dos moabitas. Sacrifícios humanos e provas de fogo eram alguns dos meios que se empregavam para tornar propícia aquela divindade. Os israelitas foram avisados contra este culto com ameaças de terríveis castigos. Aquele que oferecesse o seu filho a Moleque devia ser morto por apedrejamento (Lv 18.21; 20.2 a 5) “Não entregue os seus filhos para serem sacrificados a Moloque. Não profanem o nome do seu Deus. Eu sou o SENHOR…Diga aos israelitas: Qualquer israelita ou estrangeiro residente em Israel que entregar um dos seus filhos a Moloque, terá que ser executado. O povo da terra o apedrejará. Voltarei o meu rosto contra ele e o eliminarei do meio do seu povo; pois deu os seus filhos a Moloque, contaminando assim o meu santuário e profanando o meu santo nome. Se o povo deliberadamente fechar os olhos quando alguém entregar um dos seus filhos a Moloque, e deixar de executá-lo, voltarei o meu rosto contra aquele homem e contra o seu clã, e eliminarei do meio do seu povo tanto ele quanto todos os que o seguem, prostituindo-se com Moloque.” (NVI). Fazer passar o filho ou a filha pelo fogo, em adoração de Moleque (2 Rs 23.10,13) “Também profanou Tofete, que ficava no vale de Ben-Hinom, de modo que ninguém mais pudesse usá-lo para sacrificar seu filho ou sua filha a Moloque… O rei também profanou os altares que ficavam a leste de Jerusalém, ao sul do monte da Destruição, os quais Salomão, rei de Israel, havia construído para Astarote, a detestável deusa dos sidônios, para Camos, o detestável deus de Moabe, e para Moloque, o detestável deus do povo de Amom.” (NVI), era matar a criança e depois oferecê-la em holocausto à maneira de Mesa. O sacrifício de crianças era não somente expiatório, mas também purificatório; por ele se supunha que as vítimas eram assim purificadas da imundícia do corpo, alcançando então a união com as forças divinas. Está averiguado que a imagem de Moleque era na forma de um bezerro, com as mãos estendidas para diante, como querendo receber qualquer coisa. No caso de haver ídolo semelhante em outro país, as mãos eram postas na direção do chão de tal maneira que a criança, quando colocada sobre elas, era lançada numa cova de fogo. Os sacerdotes de Moleque tomavam a precedência com respeito aos príncipes de Amom (Jr 49.3) “Lamente-se, ó Hesbom,pois Ai está destruída!Gritem, ó moradores de Rabá! Ponham veste de lamento e chorem! Corram para onde der,pois Moloque irá para o exílio com os seus sacerdotes e os seus oficiais.” (NVI). Era um dos muitos deuses mencionados no Velho Testamento. Baal, que significa, senhor e mestre, era um termo mais genérico. Qualquer deus podia ser chamado Baal. Alguns acham que Moloque era talvez o deus principal dos amonitas, e em Moabe o chamavam Camos.


Nebo
(Ás vezes chamado Nabu) era o filho de Marduque, homenageado no nome de reis babilônios). (Is. 15:2; 46:1) “Sobe-se ao templo em Dibom, a seus altares idólatras, para chorar; por causa de Nebo e de Medeba Moabe pranteia. Todas as cabeças estão rapadas e toda barba foi cortada… Bel se inclina, Nebo se abaixa; os seus ídolos são levados por animais de carga. As imagens que são levadas por aí, são pesadas, um fardo para os exaustos.” (NVI). Conhecida divindade dos babilônios e dos assírios, que se supunha presidir à ciência e às letras. O seu caráter geral corresponde ao de Mercúrio na mitologia latina. O nome forma parte das palavras Nebu-cadenezar (Nabucodonosor) e Nebuzaradã. Nabucodonosor reedificou completamente o seu templo em Borsipa.


Nergal
O deus da guerra, da doença, e da morte, na mitologia da Assíria e da Babilônia. Os homens de Cuta, colocados nas cidades da província de Samaria pelo rei da Assíria, adoravam a Nergal (2 Rs 17.30) “Os da Babilônia fizeram Sucote-Benote, os de Cuta fizeram Nergal e os de Hamate fizeram Asima.” (NVI), sob o símbolo de "homem leão". Cuta ou Tigaba, especialmente dedicada a Nergal é, na tradição arábica, a cidade por excelência de Ninrode; e por essa circunstância tem sido conjeturado que Nergal pode representar o divinizado Ninrode, "poderoso caçador diante do Senhor". Senaqueribe edificou um templo a Nergal na cidade de Tarbisa, perto de Nínive.


Neustã
Uma coisa de cobre, ou, talvez, serpente. O desdenhoso epíteto que o rei Ezequias aplicou à serpente de cobre, que Moisés tinha mandado fabricar no deserto, e que se tinha tornado objeto de culto (2 Rs 18.4) “Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Era chamadab Neustã.” (NVI). A serpente, que era uma recordação do livramento do povo israelita, adquiriu, no decorrer dos anos, uma santidade supersticiosa, havendo já para com ela uma reverência idólatra. O povo tinha caído no costume de lhe queimar incenso (2 Rs 18.4 ver vs. acima).


Nibaz
Deus dos Aveus (Os Aveus eram um povo primitivo de Canaã). (2 Rs. 17:31) “Os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; os sefarvitas queimavam seus filhos em sacrifício a Adrameleque e Anameleque, deuses de Sefarvaim”. (NVI).


Nisroque
Um dos deuses dos Assírios. (Is. 37:37,38) “Assim Senaqueribe, rei da Assíria, fugiu do acampamento, voltou para Nínive e lá ficou. Certo dia, quando estava adorando no templo de seu deus Nisroque, seus filhos Adrameleque e Sarezer o feriram à espada, e fugiram para a terra de Ararate. E seu filho Esar-Hadom foi o seu sucessor.” (NVI). O culto de Baal tinha-se propagado por uma extensa área, e existia desde os tempos primitivos (Nm 22.41) “Na manhã seguinte Balaque levou Balaão até o alto de Bamote-Baal, de onde viu uma parte do povo.”(NVI). Predominava entre os cananeus e moabitas, passando destes para o povo de Israel. Pelo casamento de Acabe com Jezabel tornou-se o culto fenício de Baal a religião do Estado entre os israelitas, até que foi desarraigado no reinado de Jeú. O culto prestado a Baal nunca obliterou inteiramente a adoração ao Senhor. Por certo tempo foram seguidas lado a lado as duas religiões; e mais tarde veio a ser o Senhor o Baal ou Senhor de Canaã, sendo adorado com os hediondos ritos do deus pagão. E assim aconteceu, como já foi dito, que os israelitas ligaram o nome de Baal com os seus próprios nomes, como fizeram com o nome do Senhor em palavras como Isaías (Is-Baal, Is-Bosete). Os profetas do Senhor sempre combateram com toda energia este culto degradante e cruel. Elias corajosamente e com êxito levantou a consciência nacional contra a prática da desmoralizadora religião (1 Rs 18, ler na Bíblia). Oséias também a condenou como sendo verdadeira idolatria, e Jeú atacou com todo o rigor esse culto de Baal introduzido por Acabe, não conseguindo, contudo, suprimi-lo inteiramente, porque mais tarde Josias foi compelido a empregar medidas violentas com o fim de evitar a sua revivescência entre o povo escolhido, que tinha levantado templos ao deus falso, e posto as suas imagens e altares em toda parte, sustentando os seus sacerdotes (2 Rs 23.4,5) “O rei deu ordens ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes auxiliares e aos guardas das portas que retirassem do templo do SENHOR todos os utensílios feitos para Baal e Aserá e para todos os exércitos celestes. Ele os queimou fora de Jerusalém, nos campos do vale de Cedrom e levou as cinzas para Betel. E eliminou os sacerdotes pagãos nomeados pelos reis de Judá para queimarem incenso nos altares idólatras das cidades de Judá e dos arredores de Jerusalém, aqueles que queimavam incenso a Baal, ao sol e à lua, às constelações e a todos os exércitos celestes.”(NVI). Praticava-se o falso culto nos lugares altos (1 Rs 18.20) “Acabe convocou então todo o Israel e reuniu os profetas no monte Carmelo.”(NVI), ou mesmo sobre os terraços das casas (Jr 32.29) “Os babilônios, que estão atacando esta cidade, entrarão e a incendiarão. Eles a queimarão com as casas nas quais o povo provocou a minha ira queimando incenso a Baal nos seus terraços e derramando ofertas de bebida em honra a outros deuses.”(NVI). Tão largamente propagado estava o culto de Baal, que indícios dessa religião se encontram em muitos países, isto é em Babilônia (Bel), e nas colônias fenícias do Mediterrâneo.


Postes-Ídolos/Bosque (Aserá)
Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de Israel (Êx 34.13; Jz 6.25 a 30; 1 Rs 16.33; 2 Rs 18:4; Is 17.8, etc.) “Ao contrário, derrube os altares deles, quebre as suas colunas sagradas e corte os seus postes sagrados…Naquela mesma noite o SENHOR lhe disse: “Separe o segundo novilho do rebanho de seu pai, aquele de sete anos de idade. Despedace o altar de Baal, que pertence a seu pai, e corte o poste sagrado de Aserá que está ao lado do altar. Depois faça um altar para o SENHOR, o seu Deus, no topo desta elevação. Ofereça o segundo novilho em holocausto com a madeira do poste sagrado que você irá cortar”. Assim Gideão chamou dez dos seus servos e fez como o SENHOR lhe ordenara. Mas, com medo da sua família e dos homens da cidade, fez tudo de noite, e não durante o dia. De manhã, quando os homens da cidade se levantaram, lá estava demolido o altar de Baal, com o poste sagrado ao seu lado, cortado, e com o segundo novilho sacrificado no altar recém-construído! Perguntaram uns aos outros: “Quem fez isso?”Depois de investigar, concluíram: “Foi Gideão, filho de Joás”. Os homens da cidade disseram a Joás: “Traga seu filho para fora. Ele deve morrer, pois derrubou o altar de Baal e quebrou o poste sagrado que ficava ao seu lado”…Fez também um poste sagrado. Ele provocou a ira do SENHOR, o Deus de Israel, mais do que todos os reis de Israel antes dele…Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Era chamada Neustã.…Não olharão para os altares, obra de suas mãos, e não darão a mínima atenção aos postes sagrados e aos altares de incenso que os seus dedos fizeram.”(NVI). A palavra hebraica é Aserá, ou (pl.) Aserim, que parece ter sido uma coluna sagrada para marcar o lugar do culto pagão, ou como símbolo de qualquer adorada divindade. Segundo alguns intérpretes, o termo bosque ou arvoredo não está bem em (1 Sm 22.6) “Saul ficou sabendo que Davi e seus homens tinham sido descobertos. Saul estava sentado, com a lança na mão, debaixo da tamargueira, na colina de Gibeá, com todos os seus oficiais ao redor.”(NVI), devendo ser substituído por tamargueira. Postes de madeira, talvez entalhados com a imagem de Aserá, deusa cananéia do amor e da guerra, erigidos para homenageá-la e colocados perto dos altares do culto cananeu. *Veja, Bosque.


Quemos (Camos)
Deus dos Moabitas. (Jz. 11:24; 1 Rs. 11:7; 2 Rs. 23:13; Jr. 48:13) “Acaso não tomas posse daquilo que o teu deus Camos te dá? Da mesma forma tomaremos posse do que o SENHOR, o nosso Deus, nos deu…No monte que fica a leste de Jerusalém, Salomão construiu um altar para Camos, o repugnante deus de Moabe, e para Moloque, o repugnante deus dos amonitas…O rei também profanou os altares que ficavam a leste de Jerusalém, ao sul do monte da Destruição, os quais Salomão, rei de Israel, havia construído para Astarote, a detestável deusa dos sidônios, para Camos, o detestável deus de Moabe, e para Moloque, o detestável deus do povo de Amom… Então Moabe se decepcionará com Camos, assim como Israel se decepcionou com Betel, em quem confiava.”(NVI).


Raínha dos Céus (Ishtar/Rainha deusa)
(*veja Astarote.) Era o título dado àquela deusa que as mulheres hebraicas, com a conivência de seus maridos, adoravam, oferecendo-lhes bolos, fazendo libações e queimando incenso em sua honra nas ruas de Jerusalém (Jr 7.18; 44.17 a 25) “Os filhos ajuntam a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa e fazem bolos para a Rainha dos Céus. Além disso, derramam ofertas a outros deuses para provocarem a minha ira… É certo que faremos tudo o que dissemos que faríamos — queimaremos incenso à Rainha dos Céus e derramaremos ofertas de bebidas para ela, tal como fazíamos, nós e nossos antepassados, nossos reis e nossos líderes, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém. Naquela época tínhamos fartura de comida, éramos prósperos e nada sofríamos. Mas, desde que paramos de queimar incenso à Rainha dos Céus e de derramar ofertas de bebidas a ela, nada temos tido e temos perecido pela espada e pela fome”. E as mulheres acrescentaram: “Quando queimávamos incenso à Rainha dos Céus e derramávamos ofertas de bebidas para ela, será que era sem o consentimento de nossos maridos que fazíamos bolos na forma da imagem dela e derramávamos as ofertas de bebidas?” Então Jeremias disse a todo o povo, tanto aos homens como às mulheres que estavam respondendo a ele: “E o Senhor? Não se lembra ele do incenso queimado nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém por vocês e por seus antepassados, seus reis e seus líderes e pelo povo da terra? Será que ele não pensa nisso? Quando o Senhor não pôde mais suportar as impiedades e as práticas repugnantes de vocês, a terra de vocês ficou devastada e desolada, tornou-se objeto de maldição e ficou desabitada, como se vê no dia de hoje. Foi porque vocês queimaram incenso e pecaram contra o Senhor, e não obedeceram à sua palavra nem seguiram a sua lei, os seus decretos e os seus testemunhos, que esta desgraça caiu sobre vocês, como se vê no dia de hoje”. Disse então Jeremias a todo o povo, inclusive às mulheres: “Ouçam a palavra do Senhor, todos vocês, judeus que estão no Egito. Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: ‘Vocês e suas mulheres cumpriram o que prometeram quando disseram: “Certamente cumpriremos os votos que fizemos de queimar incenso e derramar ofertas de bebidas à Rainha dos Céus” ’.“Prossigam! Façam o que prometeram! Cumpram os seus votos!.”(NVI). Muito provavelmente se poderá identificar esta deusa com a Istar de Babilônia, ou com o planeta Vênus, ou com a Lua. Hoje se faz referência às Nossas Senhoras, Marias de Fátima, Conceição…etc, (deusas) dos Católicos.


Sucote-Benote
Cabanas, ou tendas das filhas. Nome de deuses que foram criados pelos homens da Babilônia (2 Rs 17.30) “Os da Babilônia fizeram Sucote-Benote, os de Cuta fizeram Nergal e os de Hamate fizeram Asima.”(NVI). Parece que se trata de uma corrompida forma da divindade babilônica, Bel-Merodaque, ou de sua mulher, Zer-Banite.


Tartaque
Deus dos Aveus (Os Aveus eram um povo primitivo de Canaã). (2 Rs. 17:31) “Os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; os sefarvitas queimavam seus filhos em sacrifício a Adrameleque e Anameleque, deuses de Sefarvaim”. (NVI).


Zer-Banite
Esposa do deus babilônico Bel-Merodaque. (Ver Sucote-Benote).


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Escrito por Mauro Carlos Graner

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Você adora Ídolos?

Adora a Deus! Apocalipse 22:9

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Padre confirma paganismo na igreja!

O padre Joaquim Carreira das Neves, considerado o maior estudioso português da Bíblia católica, entrevistado de Manuel Luís Goucha, no programa "De Homem para Homem" da TVI24, transmitido no dia 27 de Dezembro de 2010, às 23 horas.
O padre afirma que as festas e as comemorações da Igreja católica foram retiradas do paganismo mitraico.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Idolatria - O culto a falsos deuses



Na antiguidade, os ídolos- ou seja, imagens ou espectros - eram, com frequência, transformados em deuses visíveis confeccionados por artífices. A idolatria é um ataque direto à natureza fundamental de Deus. No Novo Testamento, ela é associada a pecados sexuais (GL 5:19-20), desejos malignos, cobiça (1Co 5:11; Ef 5:5; Cl 3:5) e todas as atitudes e práticas que levam as pessoas a se desviarem do evangelho de Jesus Cristo (1Jo 5:18-21).
Tudo aquilo que requer de nós a lealdade e a glória que pertencem somente a Deus é um ídolo (Sl 95:3; Is 42:8). Por isso, os ídolos são detestáveis aos olhos de Deus (Jr 4:1). Eles provocam seu zelo (Sl 78:58), sua ira (Dt 32:16) e até sua abominação (Jr 44:4).
Os ídolos são coisas sem importância confeccionadas segundo a imaginação humana (Sl 31:6; 1 Co 8:4). Não obstante, são associados à feitiçaria e atividades demoníacas que constituem uma ameaça espiritual extremamente real ( 2Cr 33:5-7; Mq 5:12-13; Gl 5:20). A idolatria e o cristianismo são inteira e absolutamente incompatíveis (2 Co 6:16) e , portanto, os cristãos são admoestados a se guardar dos ídolos (1Jo 5:21).
Artigo extraído do quadro da página 1145 da Bíblia da Mulher pelo Site Bíblia e a Ciência

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A MENTIRA DE FÁTIMA – Padre português conta tudo!!!




quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O 2º Mandamento e as gravuras religiosas

 Não seriam as ilustrações que aparecem em publicações religiosas uma transgressão do mandamento que ordena “Não farás para ti imagem de escultura...”? (Êx 20:4) O segundo mandamento do Decálogo ordena: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Êx 20:4 e 5). Algumas pessoas crêem que esse mandamento proíbe o uso de quaisquer esculturas e pinturas religiosas. Mas tal interpretação é inaceitável, pois acaba conflitando com outros textos bíblicos. O livro do Êxodo menciona que Deus, depois de haver enunciado o Decálogo, ordenou a Moisés que dois querubins “de ouro batido” fossem colocados sobre a arca que guardaria as tábuas de pedra contendo a transcrição do próprio mandamento acima mencionado (ver Êx 25:17-22). Deus instruiu também que vários querubins fossem bordados nas cortinas e no véu do tabernáculo em que essa arca seria depositada (ver Êx 26:1 e 31). Assim, se interpretássemos o segundo mandamento como proibindo a elaboração de quaisquer ilustrações religiosas, teríamos que admitir também que o próprio Deus induziu Moisés a transgredir esse mandamento, o que é completamente inadmissível. Ilustrações de personagens bíblicos (incluindo Jesus e os seres angelicais), já contemplados por seres humanos, são  aceitáveis quando não destinadas à veneração e quando não desvirtuam o caráter do respectivo personagem. Mas Deus o Pai, “que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (1 Tm 6:16), jamais deveria ser reproduzido pela imaginação humana, quer em esculturas ou em pinturas. João 4:24 diz que “Deus é espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade”. Cremos, por conseguinte, que o segundo mandamento do Decálogo proíbe a elaboração, não de simples ilustrações religiosas, mas de qualquer objeto que desvirtue de alguma forma a adoração devida exclusivamente a Deus. 



Fonte: Alberto R. Timm, Revista Sinais dos Tempos, julho/agosto de 2001. Edição por Hendrickson Rogers.

sábado, 13 de agosto de 2011

Quem é a “Rainha dos Céus”, mencionada por Jeremias?

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 Vamos ao que escreveu o profeta Jeremias: ‘Quando queimávamos incenso à Rainha dos Céus e lhe oferecíamos libações,
acaso, lhe fizemos bolos que a retratavam e lhe oferecemos libações, sem nossos maridos’? (Jeremias 44:19). Ainda: ‘Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha dos Céus; e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira’. (Jeremias 7:18).

‘Rainha dos Céus’ era o título que se dava á ‘deusa mãe’, muito venerada no mundo antigo pela sua vinculação com a
sexualidade e com as fontes da vida. Na Mesopotâmia, recebia o nome de Ishtar e era identificada com o planeta Vênus. Em Canaã a chamavam de Astarote. A menção dos filhos, dos pais e das mulheres dá a entender que se tratava de um culto familiar?.

O fato de Deus não querer que o seu povo não adorasse a ‘rainha dos Céus’ indica que não devemos adorar nenhuma criatura no lugar do criador.(Êxodo 20:1-6; Deuteronômio 4:15-19; Atos 17:29-31).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O que a Bíblia ensina sobre uso de imagens?


Muitos cristãos utilizam desenhos e pinturas de personagens bíblicos, inclusive de Jesus. Alguns têm chegado a fazer esculturas representando cenas bíblicas. Isso não é proibido pelo segundo mandamento?

No segundo mandamento da lei de Deus, lemos o seguinte: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto” (Êx 20:4, 5). Um dos princípios mais importantes para entender a Bíblia é jamais ler apenas o trecho de uma frase, deixando de lado seu contexto. Somente quando lemos o texto completo, podemos entender seu sentido.

O segundo mandamento – Vejamos como esse princípio é importante. Se usarmos partes isoladas do segundo mandamento, poderemos chegar a conclusões absurdas. O texto diz, por exemplo: “Não farás para ti imagem de escultura.” Logo, se eu fizesse uma imagem ou desenho (para ser adorado ou não) e o desse para outra pessoa, não haveria pecado nenhum.

Além disso, o texto declara: “Nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” Fora de contexto, isso significaria que não posso ter flores ou frutas artificiais ornamentando a casa, nem pinguim de geladeira, maquetes de construções, réplicas do corpo humano para estudantes de medicina. Eu também não poderia dar um boneco ou boneca a uma criança, nem dar-lhe papel e lápis para que ela faça um desenho. Ninguém defenderia tal extremo, mas é isso que a frase afirma, se a lermos de maneira isolada.

Como, então, entender o segundo mandamento? O objetivo de um texto geralmente fica mais claro no seu fim, na sua conclusão. Observe: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto.” Em outras palavras: Não faça representações ou figuras de qualquer pessoa ou coisa com o objetivo de adorá-las. Esse é o sentido do segundo mandamento.

Como podemos ter certeza de que o segundo mandamento realmente tem esse significado, e que ele não proíbe qualquer tipo de arte visual? Tudo que precisamos fazer é ver o que outros textos bíblicos têm a dizer sobre o assunto.

Artes visuais na Bíblia – No Antigo Testamento, o uso da arte na religião não era proibido. A habilidade artística era considerada um dom de Deus (Êx 31:2-5). Alguns dos móveis do tabernáculo foram decorados com representações de flores e frutas (Êx 25:31-36; 1Rs 6:29), o véu que cobria o tabernáculo e o véu que havia dentro dele tinham figuras de querubins (Êx 26:1, 31) e havia dois querubins de ouro e cima da arca da aliança (Êx 25:17-20). Deus mandou construir uma serpente de escultura, para que fossem curadas todas as pessoas que olhassem para ela (Nm 21:8, 9).

No templo de Salomão, a arca foi colocada entre dois querubins de tamanho grande, confeccionados por ordem de Salomão (1Rs 6:23), a pia grande estava apoiada em 12 touros de metal (1Rs 7:25), e os móveis tinham figuras de leões, touros e querubins (v. 29). Objetos artísticos em forma de romãs e lírios foram usados para decorar o próprio edifício (v. 15-22). O trono real possuía arte decorativa em forma de leões (1Rs 10:19).

Mesmo no local de adoração a Deus havia “imagens de escultura” e representações visuais ou “semelhança” de coisas que “há em cima nos céus” e “na terra”. Além disso, no templo de Salomão e em seu palácio havia diversas imagens. Mas, claramente, nenhuma dessas representações artísticas tinha o objetivo de ser venerada ou adorada. Portanto, o problema não é o uso dessas artes visuais, mas o mau uso delas. Mesmo objetos confeccionados por ordem de Deus podem ser usados de maneira distorcida. Prova disso é que a serpente de bronze tornou-se, posteriormente, objeto de adoração e, por isso, foi destruída pelo rei Ezequias (2Rs 18:4).

Artes visuais no cristianismo – Imagens decorativas retratando temas religiosos (por exemplo, peixes, pombos, profetas, etc.) são encontradas no início do cristianismo, em catacumbas e locais de reunião. Mas essas imagens tinham o mesmo objetivo que aquelas mencionadas na Bíblia.

Apenas no século 7º, a veneração de imagens se tornou amplamente difundida entre os cristãos. Os católicos argumentam que não adoram as imagens religiosas, mas apenas as “veneram” e as usam para se aproximar dos santos por elas representados. Entretanto, não podemos concordar nem mesmo com esse uso, porque a Bíblia ensina que é apenas por meio de Cristo que nos aproximamos de Deus (Jo 14:6; Rm 8:34; 1Tm 2:5) e que os justos mortos estão inconscientes na sepultura até a ressurreição (Sl 115:17; Ec 9:5, 10; Mt 16:27; 1Co 15:51-55; 1Ts 4:13-18).

Aplicações atuais – A Bíblia, portanto, não condena o bom uso de figuras e imagens religiosas. Apesar disso, são necessários bom senso e precaução ao usar artes visuais na igreja. O uso exagerado desse recurso poderia dar a impressão de que o consideramos essencial na adoração a Deus. Alguns cristãos, que não estudaram o assunto mais profundamente, poderiam interpretar como idolatria o uso de determinados objetos na igreja.

Outro aspecto a ser considerado é a representação de Deus. Cremos que ilustrações de personagens bíblicos (incluindo Jesus e os seres angelicais), já contemplados por seres humanos, são aceitáveis quando não destinadas à veneração e quando não desvirtuam o caráter do respectivo personagem. Mas Deus, o Pai, “que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (1Tm 6:16), jamais deveria ser reproduzido pela imaginação humana. Mesmo cenas bíblicas deveriam ser representadas de maneira respeitosa e fiel à descrição bíblica.

Com base no ensino bíblico sobre imagens, que consideramos acima, a escritora cristã Ellen G. White faz aplicações corretas à nossa época: “Alguns condenam figuras, alegando que são proibidas pelo segundo mandamento, e que todas as coisas desse gênero deveriam ser destruídas. [...] O segundo mandamento proíbe o culto das imagens. Deus mesmo, porém, utilizou figuras e símbolos para apresentar a Seus profetas as lições que deveriam ser dadas ao povo, para que, dessa forma, pudessem se entendidas melhor que de qualquer outra maneira. Isso apela para nossa compreensão, por meio do sentido visual” (Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh-day Adventists, p. 212).

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira; colabora na seção “Perguntas” do blog www.criacionismo.com.br)

Fontes:

Alberto R. Timm, “Idolatria”; Ángel Manuel Rodríguez, “Art or Idol?”; George W. Reid, “Statuary and the Second Commandment”; Gleason Archer, Enciclopédia de Temas Bíblicos: Respostas às principais dúvidas, dificuldades e “contradições” da Bíblia (São Paulo: Vida, 2001), p. 103. 
Fonte2: Criacionismo

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