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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Quantas Raças Deus Criou?

Babies

Algumas pessoas acham que a Bíblia justifica suas atitudes racistas. Mas quando examinamos o que a Bíblia diz sobre a origem dos diferentes grupos de pessoas, encontramos uma estória diferente.

Nota del editor: Este artigo foi publicado originalmente em revistas Answers.

É fácil perceber que pessoas vêm em todas as formas e tamanhos. Algumas são baixas, outras altas, algumas têm cabelo ruivo, outras têm cabelos castanhos, algumas têm nariz grande . . . bem, já deu para ter uma ideia. É uma variedade surpreendente de pessoas.

A despeito desta variedade, tendemos a agrupar as pessoas de acordo com uma ou mais características físicas que tenham em comum. Estes grupos são frequentemente chamados de “raças”, e as características que os definem, “características raciais”.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Por Que Adão e Eva Não Morreram no Instante em que Comeram o Fruto?

Adam and Eve

Algumas pessoas já afirmaram que a Bíblia não quer necessariamente dizer o que diz em Gênesis 2:17, uma vez que Adão e Eva não morreram no momento em que comeram o fruto.

A base desta pergunta vem de Gênesis 2:17:

Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia que dela comeres, certamente morrerás. (Gênesis 2:17)

Algumas pessoas já afirmaram que a Bíblia não quer necessariamente dizer o que diz em Gênesis 2:17, uma vez que Adão e Eva não morreram no momento em que comeram o fruto. Elas argumentam que a passagem realmente quer dizer “morrerás”, não “certamente morrerás”, que é de onde se deduz que Adão e Eva morreriam no mesmo dia em que comessem.

Morrer Naquele Dia—Ou Começar a Morrer?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Como saber se uma cura foi efetuada por Deus ou Satanás?

A Palavra de Deus apresenta o dom da cura como sendo uma possibilidade de Deus e de Satanás.

Jesus realizou muitos milagres de cura. Pedro, após ter alcançado a cura do coxo junto à porta chamada Formosa, afirmou claramente que aquele ato foi realizado pelo poder de Cristo Jesus e não pela sua capacidade (Atos 3:12-16). Assim, em toda a Escritura, a possibilidade de cura é alcançada pelo poder de Deus. Os instrumentos usados para tal milagre podem ser profetas, apóstolos ou alguém designado por Deus. A ciência e os médicos também podem ser usados hoje como instrumentos nas mãos de Deus para a operação de curas. As Escrituras não limitam a possibilidade de cura a uma determinada época ou período. Os milagres dão evidência do poder de Deus, mas não nos esqueçamos da contrafação satânica. Vejamos como isso acontece.

O apóstolo Paulo descreve a ação fraudulenta de Satanás em 2 Coríntios 11:13-15. Ele se disfarça em anjo de luz e assim também os seus apóstolos. O livro do Apocalipse apresenta os sinais e maravilhas da besta que representa Satanás e o Anticristo (Apocalipse 13:13 e 14, 16:13 e 14). Em seu sermão profético, Jesus evidencia a ação devastadora dos falsos Cristos e falsos profetas enganando até os escolhidos (Mateus 24:24). Em Mateus 7:22,23 Jesus relata a decepção que muitos supostos cristãos experimentarão, por ocasião da Sua volta. Segundo este relato, alguns expulsaram demônios, outros profetizaram e outros fizeram muitos “milagres”. Mas para o horror deles, Jesus dirá: “Apartai-vos de Mim, não vos conheço”.

Como saber se a cura foi efetuada por Deus ou Satanás? 

O próprio Jesus responde (Mateus 7:21-23). A cura dá evidências da ação de um poder satânico ou divino. Ninguém deve acreditar num pregador ou apóstolo só porque realiza milagres. Se a sua vida e os seus ensinos não estiverem de acordo com a doutrina bíblica de nada servirão tais milagres (Isaías 8:19 e 20). A cura não prova a verdade e sim a verdade (bíblica) é que prova a cura.

Ninguém, precisa ser enganado. A lei de Deus é tão sagrada como Seu trono, e por ela será julgado todo homem que vem ao mundo. Não há outra norma pela qual provar o caráter. 'Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva' (Isaías 8:20). Ora, será o caso resolvido segundo a Palavra de Deus, ou hão de as pretensões dos homens receber crédito? Cristo diz: 'Pelos seus frutos os conhecereis' (Mateus 7:20). Se aqueles por quem são realizadas curas, acham-se dispostos, por causa dessas manifestações, a desculpar sua negligência da lei de Deus, e continuam em desobediência, ainda que possuam poder em qualquer e toda extensão, não se segue que possuam o grande poder de Deus. Ao contrário, é o poder operador de milagres do grande enganador." (Mensagens Escolhidas 2, p. 50, 51) 

Há inúmeras religiões que falam muito de fé, mas se não houver cura, se não houver enriquecimento, não há motivação para seguir a Cristo. Será isto fé ou barganha? Se não houver compensação não há relacionamento? O apóstolo Paulo pediu para Deus curá-lo de sua enfermidade, mas Deus não o curou. Quer dizer então que o apóstolo Paulo não tinha fé? Cristo disse que seria melhor perder um olho, um braço ou a própria vida, do que perder a vida eterna.

"Encontraremos falsas pretensões; erguer-se-ão falsos profetas; haverá falsos sonhos e visões falsas; pregai, porém, a Palavra, não vos desvieis da voz de Deus em Sua Palavra. Coisa alguma distraia a mente. Será representado e apresentado o admirável, o maravilhoso. Mediante enganos satânicos, maravilhosos milagres, serão instantemente recomendadas as pretensões dos instrumentos humanos. Acautelai-vos de tudo isso." (Mensagens Escolhidas 2, p. 49)

Em Isaias 35:5 e 6 o profeta fala do tempo quando Deus virá restaurar a Terra, então os cegos, coxos, mudos e surdos serão curados pelo poder do Seu amor. Portanto, Deus nunca prometeu curar todos os que acreditam nEle, mas prometeu levá-los para o Seu lar onde não haverá mais morte nem dor (Apocalipse 21:1-4).

Nos primórdios da era cristã, Deus deu à igreja o dom da cura e outros dons, para dar crédito à pregação das boas-novas da salvação provida por um Deus que foi morto por simples mortais. Isto naquela época era loucura para os incrédulos. Os dons dados à Igreja eram para ser evidências do poder de Deus na vida de Seus humildes servos. 

Note que a ênfase da pregação do evangelho que revolucionou o mundo não era baseada no dom da cura, mas no amor de Jesus demonstrado na cruz do calvário. Será que não havia doentes naquele tempo? Com certeza muitos! Mas os discípulos jamais usaram a cura como um meio de propagar suas crenças. As pessoas não estavam interessadas na cura, mas na nova vida oferecida por Cristo. 

Satanás tem deturpado tudo o que Deus criou para a felicidade eterna do homem: o sexo, a música, a dança, os divertimentos, os alimentos, os dons espirituais, etc… Tanto é que Cristo advertiu-nos a respeito dos falsos cristos, falsos profetas, falsos milagres, etc. Hoje há muita exploração comercial e espiritual em torno das curas, onde se vê charlatanismo, truques baratos, autossugestão, e manifestações demoníacas. Graças a Deus que nossa salvação não depende de curas e milagres, mas sim da pessoa de Jesus. Ele é o único nome para a nossa salvação (Atos 4:12).

"Enfermos serão curados à nossa vista. Milagres se efetuarão aos nossos olhos. Estamos nós apercebidos para a prova que nos aguarda quando as mentirosas maravilhas de Satanás forem mais amplamente exibidas? Homens, sob a influência de espíritos maus operarão milagres. Eles farão as pessoas ficar doentes mediante lançarem sobre elas encantamentos, removendo-os depois de repente, levando outros a dizerem que a pessoa doente foi miraculosamente curada. Isto Satanás tem repetidamente feito. Essas obras de cura aparente levarão os adventistas do sétimo dia à prova. Satanás pode, por meio de uma variedade de enganos, efetuar prodígios que parecerão genuínos milagres. Ele esperou fazer disto um elemento de prova para os israelitas ao tempo de seu livramento do Egito." (Eventos Finais, p. 166) 

Cremos que Jesus pode e realiza milagres e curas maravilhosas, mas não é por isso que cremos nEle. Cremos nEle porque na cruz Ele demonstrou ser o nosso amorável Salvador! 

Cremos que a atitude mais correta é seguir os conselhos da Palavra de Deus, onde com segurança encontramos luz para o nosso caminho durante a jornada neste mundo coberto pelas trevas do egoísmo. A Bíblia diz: “Examinai tudo e retende o que é bom; Nem todo o que diz Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Meu pai”.

"A Bíblia nunca será suplantada por manifestações miraculosas. A verdade precisa ser estudada, precisa ser pesquisada como tesouros escondidos. Não serão dadas maravilhosas iluminações à parte da Palavra, ou para tomar o lugar dela. Apegai-vos à Palavra, recebei o enxerto da Palavra, que torna os homens sábios para salvação." (Eventos Finais, p. 170)

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Dilema ovo-galinha: Quem veio primeiro?


Um leitor nos enviou uma pergunta: Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?

A pergunta pode até parecer engraçada e sem sentido, porém, o assunto tem tudo a ver com os modelos evolucionista e criacionista. Para os criacionistas, que acreditam que Deus é o Criador de todos os seres, o tipo básico original que deu origem a galinha veio primeiro. Sim, criacionistas não são fixistas e aceitam o mecanismo de diversificação das espécies. Portanto, Deus criou os tipos básicos e depois eles se diversificaram. A nossa galinha doméstica é resultado dessa diversificação. Mas, para defensores da macroevolução, os seres vivos compartilham ancestrais comuns, foi o ovo que veio primeiro. E o ovo podia ser até de um dinossauro. Em geral, a cosmovisão darwiniana nos diz que o mais simples deu origem ao mais complexo, nessa ordem.

O dilema "ovo-galinha" é útil para testarmos a evolução darwinista. Se conseguirmos de algum modo provar que o ovo veio antes da galinha, a evolução de fato estará no caminho certo.

No entanto, uma nova descoberta aponta para o fato de que a galinha veio primeiro. Segundo os cientistas, a formação da casca do ovo depende de uma proteína que só é encontrada nos ovários desse tipo de ave. Portanto, o ovo só existiu depois que a primeira galinha foi criada. A proteína – chamada ovocledidin-17 (OC-17) – atua como catalisadora para acelerar o desenvolvimento da casca. A sua estrutura rígida é necessária para abrigar a gema e seus fluidos de proteção enquanto o filhote se desenvolve lá dentro. A descoberta foi publicada sob o título “Structural control of crystak nuclei by eggshell protein” – em tradução livre: “Controle estrutural de núcleo de cristais pela proteína da casca do ovo.”[1]

Nessa pesquisa, foi utilizado um supercomputador para visualizar de forma ampliada a formação de um ovo. A máquina, chamada de HECToR, revelou que a OC-17 é fundamental no início da formação da casca. Essa proteína é que transforma o carbonato de cálcio em cristais de calcita, que compõem a casca do ovo. Dr. Colin Freeman, do departamento de Engenharia Material da Universidade de Sheffield, constatou: “Há muito tempo se suspeita que o ovo veio primeiro, mas agora temos a evidência de que, na verdade, foi a galinha.”

Para o professor John Harding, o estudo poderá servir como base para outras pesquisas: “Entender como funciona a produção da casca de ovo é interessante, mas também pode ser pista para a concepção de novos materiais e processos”, disse ele. “A cada dia a natureza [leia-se Deus] nos mostra suas soluções inovadoras para todo o tipo de problema que ela encontra. Isso só comprova que podemos aprender muito com ela”, finalizou o professor.

Como falamos no início do texto, esse dilema serve de teste para o evolucionismo darwinista. Testamos, e nessa situação ele foi reprovado. Podemos citar outros dilemas “ovo-galinha” a fim de que o evolucionismo darwinista seja posto à prova. Exemplos:

Quem veio primeiro: DNA/RNA ou a proteína? Se você não tem DNA não tem proteína, e o contrário também é um problema.
Oxigênio ou a capacidade do ser vivo de processar esse oxigênio?
Homoquiralidade se refere à propriedade de um grupo de moléculas que têm a mesma quiralidade. Uma substância é considerada homoquiral se todas as unidades constituintes são moléculas da mesma forma quiral[2] (enantiômero). A vida requer polímeros com todos os blocos com a mesma forma quiral, como DNA e RNA tendo apenas açúcares “destros” e proteínas sendo formadas apenas por aminoácidos “canhotos”.[3] A homoquiralidade é uma propriedade única da matéria viva e gradualmente desaparece após a morte da matéria viva. A homoquiralidade representa um desafio para os materialistas que precisam explicar a origem da vida por meio de mecanismos puramente naturais.
Existem inúmeras situações em que podemos colocar à prova o mecanismo de evolução ocasional. Será mesmo que os organismos evoluíram de simples para complexos, ou foram criados prontos e funcionais ? Pare, pense e analise.


Referências:  
[1] Freeman CL, et al. Structural control of crystal nuclei by an eggshell protein. Angew Chem Int Ed Engl 2010 Jul;49(30):5135-7. 
[2] Dembski, William A. The Design of Life: Discovering Signs of Inteligence in Biological Systems. Dallas: The Foundation for Thought and Ethics, 2008. p. 227. ISBN 978-0-9800213-0-1 
[3] Sarfati, Jonathan. By Design. Australia: Creation Book Publishers, 2008. p. 175. ISBN 978-0-949906-72-4

quarta-feira, 14 de março de 2018

Timidez está relacionada com o que a Bíblia diz em Apocalipse 21:8?

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O texto de Apocalipse 21:8 diz: ‘Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte’.

Em algumas versões Bíblicas aparece outra expressão: ‘tímidos’ ao invés de ‘covardes’.

No original grego a palavra é DEILÓS e significa ‘covarde’, ‘medroso’. A palavra se usa sempre com o sentido de covardia ou timidez sem razão. Podemos comparar o uso de DEILÓS em Mateus 8:26 e Marcos 4:40, com o verbo próximo de João 14:27, e o substantivo próximo em João 14:27 e II Timóteo 1:7, respectivamente. Em todos estes casos o significado básico é covardia.

Muitos não triunfam na luta espiritual devido a sua covardia e debilidade moral; se dão por vencidos no tempo de prova.

A mensagem do texto é que todo aquele que tem medo de seguir a Deus, não poderá ser salvo, pois não terá forças para perseverar em seguir a Cristo. Seguir a Cristo requer perseverança.

Se você sofre de outro tipo de timidez que não seja este (medo de pertencer e seguir a Cristo),eis algumas dicas: uma boa maneira de vencermos a timidez é ‘ajudarmos as pessoas necessitadas’. Ao fazermos isto, começa a crescer dentro de nós um senso de valor, de auto-estima.

Quanto mais conversarmos, mais desinibidos ficaremos. Distribua folhetos, dê estudos Bíblicos com alguém, visite, participe de atividades da Igreja (talvez você poderá ajudar no Departamento Infantil de sua Igreja. Com certeza se sentirá bem entre os pequeninos); ore muito a Deus e tenha certeza que Ele estará ao seu lado, ajudando você a vencer a timidez. 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Por que no mundo há pestilências, sendo que a Bíblia diz que Emanuel “levou sobre si as nossas enfermidades, e que pelas suas pisaduras fomos sarados…”?

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Primeiramente, vamos ler Isaías 53:4 e 5: “Certamente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.  Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Este verso deve ser entendido à luz da própria Bíblia. Podemos usar vários textos sobre o mesmo assunto, mas vamos estudar o que está mais paralelo: Mateus 8:16-17. “Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes;  para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças”.
Podemos ver que o verso de Isaías não é em si uma garantia de Deus de que no mundo não mais existiriam as doenças pelo fato de Jesus ter vindo; a expressão “tomou sobre si as nossas enfermidades” refere-se ao ato de Jesus curar as pessoas após Sua primeira vinda. Este verso é uma profecia acera do que o Messias prometido iria fazer a Israel (curar suas doenças). Por Jesus ter curado muitas pessoas no passado (e continua curando), ele “tomou sobre si nossas enfermidades”.
Aplicando o texto à nossa vida, podemos dizer que Jesus tomou sobre si nossas enfermidades no sentido de que Ele nos cura de nossas doenças (toda vez que somos curados de uma doença é Jesus quem o faz). A doença existe como conseqüência do pecado. Às vezes se dá porque cultivamos na vida maus hábitos. Podemos estar certos de que Jesus não tem culpa disto; Ele morreu por nós a fim de um dia nos dar a oportunidade de termos a vida eterna.
Vale a pena confiar em Jesus Cristo; Ele prometeu que um dia nos levará com Ele para o céu, onde não haverá mais morte ou doença. (João 14:1-3; Apocalipse 21:4).

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Deus pode criar uma pedra tão pesada que Ele mesmo não possa levantá-la?

Deus criaria uma pedra que Ele não conseguisse levantar

Se a resposta for SIM, Deus não seria todo-poderoso, pois Ele não teria o poder de levantar a pedra em questão.

Se a resposta for NÃO, Deus também não seria todo-poderoso, pois haveria pelo menos uma coisa que Ele não poderia fazer: criar a referida pedra.

Este é o famoso Paradoxo da Onipotência. Ou seja, de qualquer maneira, teríamos um Deus que não seria todo-poderoso e, portanto, que nem mesmo Deus seria, já que a onipotência é uma das características essenciais de Deus.

Se entendemos que Deus é criador do Universo, como Ele não poderia criar uma pedra como esta da pergunta?

Geralmente quem usa esse Paradoxo da Onipotência, não conhece o verdadeiro conceito de onipotência de Deus. As pessoas geralmente pensam que o fato de Deus ser todo-poderoso (onipotente), representa a sua capacidade de fazer qualquer coisa que queira. Não, não funciona assim!

Qualquer pessoa tem a capacidade de fazer algumas coisas que Deus não pode fazer e nem por isso somos onipotentes.

Exemplos de coisas que podemos fazer mas o Deus todo-poderoso não pode: Pecar, mentir, trapacear, enganar, fazer o mal, ser incoerente, entre outros.

Logicamente não estamos dizendo para alguém fazer essas coisas, mas é fato que temos o poder de fazê-las se quisermos, o que Deus não tem.

Mas, como é que dizemos que Deus é onipotente se Ele não pode tudo?
Dizemos isso porque o conceito de onipotência de Deus não é poder fazer tudo, mas sim poder fazer tudo que não seja contrário à sua natureza, à sua Palavra, ou ao seu caráter.

E o que isso tem a ver com a história da pedra do título deste artigo? 
Conforme vimos, a coerência é da natureza de Deus. Porém, alguém pode estar se perguntando: “Ok, entendi que Deus é coerente e que isso emana da sua natureza, mas Ele não poder criar uma pedra tão pesada que Ele mesmo não possa levantá-la, seria algo incoerente?”

Sim, seria uma grande incoerência, pois isso é uma falácia do raciocínio. A falácia está em considerar que algo finito (pedra) poderia limitar um Ser infinito (Deus). Ou seja, a falácia da pergunta decorre de misturar na mesma categoria de coisas, categorias diferentes: finito e infinito.

Em outras palavras, Deus não pode criar uma pedra que Ele mesmo não possa levantar, mas isso não tem nada a ver com ausência de onipotência. Supor que um ente finito limitaria o poder de um Ser infinito é contrário a lógica, é incoerente, e, portanto, contrário à natureza de Deus.

Outro exemplo bem simples é sugerir que Deus possa criar um quadrado redondo, o que é logicamente impossível, são categorias de coisas diferentes, portanto se não é lógico, não é algo que Deus possa fazer e nada O desmerece em sua onipotência.

Conclusão
Como onipotência divina é fazer tudo que seja de acordo com a natureza de Deus, dele não se pode esperar que faça algo contrário a ela.

Este vídeo abaixo também explica um pouco essa questão, mas com foco na relação entre a onipotência de Deus e a nossa liberdade de escolha (livre-arbítrio):




Fonte: Tassos Lycurgo, Defense Of Faith

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Não seria errado um cristão usar cerveja sem álcool?

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O uso ou não da cerveja sem álcool está mais ligado à consciência de cada um não sendo, portanto, um ponto doutrinário que envolva moralidade.

Prova disso encontramos, por exemplo, na obra “O Poder Medicinal dos Sucos e Shakes“, lançada em 2016 pela Casa Publicadora Brasileira. 

Na p. 31, o Dr. Jorge Pamplona lista os benefícios da cerveja sem álcool para a saúde, tendo como base estudos científicos sérios. Veja:

Estimula a produção de amilase e de outras enzimas digestivas, algo que não é produzido nem mesmo pela cerveja comum (alcoólica).

Previne a trombose.

Favorece a produção de leite nas mães que estão amamentando.

Curioso é que o uso de refrigerantes, que possuem enorme quantidade de açúcar refinado (venenoso) e que tornam o organismo ácido – criando assim um ambiente favorável para o desenvolvimento de doenças – não é tão criticado quanto o uso de uma cerveja não alcoólica. Não seria isso “coar o mosquito e engolir o camelo”? (cf. Mt 23:24). Creio que sim.

Por esses motivos, creio que um cristão que bebe cerveja sem álcool deve ser respeitado em sua opinião, bem como aqueles que optam por não fazer uso.
Alem disso, é importante considerar que muitos cristãos fazem uso do levedo de cerveja como suplemento alimentar, devido ao valor nutricional que possui. 
Portanto, o problema não está no “nome” cerveja em si, mas na presença de álcool, que traz sérios danos à saúde (cf. Pv 20:1; Pv 23:29-32; Hc 2:15; Ef 5:18).

Alguns pensam que se a pessoa usar a cerveja não alcoólica, deve ter algum cuidado para evitar a “aparência do mal” (1Ts 5:22) estando num ambiente público, onde dificilmente se distinguirá o que a pessoa está realmente usando.
Todavia, independente da opinião e postura que adotemos, devemos considerar as instruções apostólicas a seguir: 

“Aceitem o que é fraco na fé sem discutir assuntos controvertidos. Portanto, você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Aquilo que é bom para vocês não se torne objetivo de maleficência. Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:1, 10, 16-17 – Nova Versão Internacional).

Leandro Quadros

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Porque Moisés Não Entrou na Terra Prometida?

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Quarenta anos antes, logo após a saída do povo de Israel do Egito, em Horebe, faltou água (Êxodo 17). O povo contendeu com Moisés e com Deus, Moisés feriu a rocha e dela brotou água límpida e salutar. Agora, às portas de Canaã, em Cades, novamente o Senhor testou a confiança daquela nova geração – seus pais tinham perecido no deserto – e eles falharam fragorosamente ao contenderem com Deus e Moisés, da mesma forma que seus pais. 

Moisés, com 120 anos, sendo que 40 deles suportando a ingratidão e estupidez daquele povo rebelde, feriu a rocha, ao invés de apenas falar-lhe, como mandara o Senhor. Ainda assim, a água brotou, transbordante e salvadora, mas, Moisés sofreu a perda do direito de entrar com o povo na Canaã prometida. 

Cristo, simbolizado pela rocha, morreu apenas uma vez pelos pecados do mundo, e Moisés não deveria tê-lo ferido segunda vez, contrariando o plano e a orientação de Deus. Sua graça já estava estendida e disponível, bastando apenas aceita-la, toma-la, apossar-se dela pela fé. 

Muitos sermões já foram feitos e matérias escritas sobre esse episódio, todos enfatizando o entendimento acima, muito pertinente e adequado. Mas há uma outra reflexão também, simples e tocante, que se pode fazer de tudo aquilo. 

Moisés, o grande libertador, tipificando o papel de Cristo Jesus, deixou de entrar na terra, mas milhares de outras pessoas entraram. Destaque-se que aquela geração era tão má e impenitente quanto seus pais, não eram em nada melhores que eles. A grande diferença é que seus pais não fizeram uso da graça estendida desde a saída das pocilgas do Egito, mas nesses agora, Deus identificou de alguma forma, que fizeram uso da graça ao beber a água, tanto que a Bíblia diz, desse segundo episódio: “...e o Senhor Se santificou neles”. Num. 20:13. 

Como veio a dizer Caifás tempos depois de forma inspirada, a respeito de Jesus, “convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação.” (João 11:50), não entrando na Canaã terrestre, livrando-se da morte como queria, Moisés mais uma vez simbolizava a Cristo Jesus, cumprindo ali o mesmo papel substituto de morrer para que outros vivessem e obtivessem graça plena. 

Interessante notar que, da mesma forma que seu antítipo, Cristo, morreu fora das portas de Jerusalém, Moisés morreu fora dos limites da terra prometida. De igual modo, também foi chamado da morte por Deus (Judas 1:9) para que adentrasse os portais eternos e visse assim o que o seu papel simbólico de libertador e substituto ensinou de forma clara para o entendimento da graça soberana de Deus pelo homem pecador. 

Maravilhosa graça!
Autor: Mário Jorge Lima

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Adão + Eva = todos os tons de pele?

Adão + Eva = todos os tons de pele?

Aqui está a situação. A Bíblia ensina que há apenas uma raça—a raça humana—mas vários grupos de pessoas podem parecer muito diferentes. Como isso funciona?

Segundo a Bíblia, todas as pessoas—você, seus vizinhos, seus colegas de trabalho —vieram de Adão e Eva (Atos 17:26). O número de seres humanos diminuiu para os oito que foram poupados a bordo do barco gigante que chamamos Arca de Noé—quando Deus julgou a humanidade pecadora—e então nós viemos a partir daí (Gênesis 6–10). Então, como é que temos hoje tantos tons de pele diferentes? Provavelmente é mais simples do que você pensa, mas vai exigir alguma genética básica. (Não se preocupe, nós vamos manter isto simples.)

A cor da pele é governada por genes múltiplos e é bastante complexa, mas, por razões de simplicidade, suponha por um momento que há apenas dois. Genes vêm em pares de pares. Durante a reprodução, metade dos genes passados para os descendentes são provenientes de cada um dos pais. Para essa discussão, vamos atribuir as letras “A” e “B” para os genes que codificam para grandes quantidades de melanina—o pigmento de cor marrom na pele de todos. Também vamos usar as letras “a” e “b” para designar os genes para pequenas quantidades de melanina.

Em grupos de pessoas de pele muito escura, os indivíduos possuem genes AABB e só produzem descendentes de pele escura. Em grupos de pessoas de pele muito clara, os indivíduos possuem genes aabb e só produzem descendentes de pele clara.

Se um macho e uma fêmea de cada grupo se unem e produzem uma criança, a combinação de seus genes AABB e aabb e daria origem a uma criança que possue os genes AaBb para melanina e teria o tom de pele “marrom médio”. Agora, se duas pessoas que carregam os genes AaBb se casam e reproduzem, os seus filhos podem ter uma vasta gama de cores de pele.

Se Adão e Eva eram ambos marrom médio (AaBb), eles produziriam crianças com uma ampla variação de tons. De repente, todos nós sendo uma só raça não parece tão complicado.

Ok, então isso explica os diferentes tons de pele, mas como é que diferentes grupos de pessoas chegaram a ser divididos como eles são agora? Mais uma vez, podemos encontrar a resposta na Bíblia.

Fazendo Divisão Curta

Em Gênesis 11, os nossos antepassados se recusaram a obedecer a ordem de Deus para se espalhar e encher a terra. Em vez disso, eles começaram a construir um monumento à sua insolência—você provavelmente o conhece como a Torre de Babel. Deus julgou a desobediência dos nossos ancestrais, impondo diferentes idiomas sobre eles por seus grupos familiares. Esta confusão de línguas obrigou-os a se espalharem sobre a terra como Deus planejou.

Eventualmente, eles se reuniam com outros que compartilhavam uma linguagem comum, e barreiras instantâneas foram criadas no grupo genético. Não só as pessoas tendiam a não se casar com alguém que não conseguiam entender, mas grupos inteiros que falavam a mesma língua tinham dificuldade em se relacionar e confiar naqueles que não entendiam. Estes grupos de pessoas, em seguida, se afastaram ou foram forçados a distanciar uns dos outros em diferentes partes do mundo.

A dispersão em Babel quebrou o grande grupo inter-procriador da humanidade em grupos menores com menos variabilidade genética. Cada grupo tinha diferentes combinações de genes para diversas características físicas. Todos os tipos de fatores modificaram a freqüência de certas combinações de genes, causando uma tendência para características específicas predominarem. Em outras palavras, filhos e netos compartilhavam os mesmos genes básicos que seus antepassados levaram com eles a partir de Babel.

Esmiuçando

Então, qual é a conclusão fundamental? A Bíblia nos diz, e a genética confirma que todos somos descendentes de Adão e Eva. Não importa a cor da nossa pele, nós somos uma raça . . . mas isso também significa que somos todos pecadores, como nossos primeiros pais e todos necessitados do evangelho em Jesus Cristo.

Via Answer in Genesis

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Satanás pode ler nossos pensamentos?



De acordo com a Bíblia, o único que sabe os pensamentos de todas as criaturas do universo é Deus.

“Ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, já que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens.” (1 Reis 8:39)

“O SENHOR conhece os pensamentos do homem..." (Salmos 94:11)

De acordo com estes textos, Satanás não pode ler os pensamentos dos seres humanos; a Bíblia não apresenta a Satanás como possuidor da onisciência (que sabe tudo); este atributo é uma qualidade apresentada nas Escrituras apenas para o Eterno:

“SENHOR, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda." (Salmos 139:1-4)

Vejamos o que diz Ellen G. White acerca deste assunto::

“Satanás não pode ler os nossos pensamentos, mas pode ver os nossos atos, ouvir-nos as palavras; e por meio do seu longo conhecimento da família humana, pode moldar suas tentações para tirar vantagem de nossos pontos fracos de caráter. E quão frequentemente lhe revelamos o segredo de como poderá obter vitória sobre nós! Oh! como deveríamos dominar nossas palavras e ações! Quão fortes poderíamos tornar-nos se nossas palavras fossem tais que nos não envergonhássemos de enfrentar o seu registro no dia do juízo! Quão diferentes aparecerão elas no dia de Deus do que agora aparentam ao serem pronunciadas!” (Mensagens aos Jovens, p. 328)
A única coisa que o diabo pode fazer é “chutar” o que uma pessoa está pensando, pois ele aprendeu a conhecer algumas coisas olhando a fisionomia do rosto de alguém. Só em ver o semblante da pessoa, Satanás pode perceber se está nervosa, angustiada, etc.

O inimigo também poder saber o que está em nossos pensamentos através de nossas palavras e ações. Devemos ter muito cuidado no tipo de palavras que proferimos e como agimos. Não devemos dar chance a ele para que descubra todos os nossos defeitos de caráter. Quando ele descobre nossas fraquezas, passa a trabalhar em cima delas a fim que nos induza a pecar. Ele monta uma grande estratégia a fim de tentar nos pegar nos pontos fracos; e no momento em que ‘mostramos a ele’ nossos pontos fracos, mais chances damos às trevas para serem usadas contra nós.

"O adversário das pessoas não tem permissão de ler os pensamentos dos homens; é, porém, perspicaz observador, e nota as palavras; registra-as e adapta habilmente suas tentações de modo a se ajustarem ao caso dos que se colocam em seu poder. Caso trabalhássemos para reprimir os pensamentos e sentimentos pecaminosos, não lhes dando expressão em palavras ou ações, Satanás seria derrotado pois ele não poderia preparar suas especiais tentações para adaptar ao caso. Mas quantas vezes, por sua falta de domínio próprio, professos cristãos abrem a porta ao adversário das pessoas!" ((Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p. 658)

Satanás não pode entrar na mente sem nosso consentimento:
"Se vivemos inteiramente para Deus, não permitiremos que a mente se demore em imaginações egoístas. Se houver um meio qualquer pelo qual Satanás possa alcançar acesso à mente, ele semeará o seu joio e o fará crescer até que redunde em farta colheita. Em caso algum pode Satanás obter domínio sobre os pensamentos, palavras e ações, a menos que voluntariamente lhe abramos a porta e o convidemos a entrar. Ele entrará então, lançando fora a boa semente semeada no coração e tornando de nenhum efeito a verdade." (O Lar Adventista, p. 402)

Apesar de Deus nos ajudar a vencer, incluindo os maus pensamentos, isto não quer dizer que não tenhamos de fazer nossa parte. Devemos purificar nossos pensamentos, a fim de que não façamos ou falemos coisas erradas para que Satanás não tenha ainda mais armas para usar contra nós:

“Precisamos de um constante senso do enobrecedor poder dos pensamentos puros, e da danosa influência dos pensamentos maus. Ponhamos nossos pensamentos em coisas santas. Sejam eles puros e verdadeiros, pois a única segurança para qualquer pessoa é o pensar correto. Devemos usar todos os meios que Deus pôs ao nosso alcance, para o governo e o cultivo de nossos pensamentos. Devemos pôr a mente em harmonia com a mente divina." (Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p. 659)


A purificação dos pensamentos - uma comunhão com Deus tão profunda a ponto de nossa vida ser plenamente dEle – é o que mais necessitamos. Ore a Deus. Tenha certeza de que, mesmo orando em pensamento, Ele irá atender-lhe. Creia no Eterno Senhor. Aceite a Jesus como seu Salvador. Fazendo isto, sua vida será outra e sua vitória será certa.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Como compreender melhor as declarações de Isaías 66:22 a 24?

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Vamos então ao texto de Isaías: “Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR. E sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e serão um horror a toda a carne.” (Isaías 66:22 a 24)

Esta descrição da destruição final dos ímpios nos assegura que finalmente eles se tornarão ?cadáveres? (corpos mortos) sem vida. Seus corpos serão queimados no lago de fogo.

O que é ensinado nestes versos é que o fogo da destruição final não poderá ser apagado ou extinguido por ninguém. Isaías escreve: “Eis que serão como a pragana, o fogo os queimará; não poderão salvar a sua vida do poder das chamas; não haverá brasas, para se aquentar, nem fogo para se assentar junto dele”. (Isaías 47:14). Veja que no verso Isaías deixa claro que não haverá brasas para se aquentar, nem fogo para se aquecer. Portanto o fogo “que não se apaga” ao qual a Bíblia se refere deixará de existir após haver consumido os ímpios como a pragana. De acordo com Jeremias 17:27 a cidade de Jerusalém queimou com fogo que não se apaga, entretanto nós sabemos que esta cidade foi inteiramente destruída e não continua queimando até os nossos dias (2 Crônicas 36:19-21).


A utilização das expressões fogo e vermes representam a total aniquilação e obliteração do pecado e dos pecadores.

Aqueles que utilizam este verso (e outros similares) para apoiar a suposta doutrina da natural imortalidade da alma são lançados numa grande dificuldade. Qual? O texto diz que o fogo e os vermes estão operando não sobre almas desencarnadas mas sobre corpos! É utilizada a expressão “cadáveres”, revelando que o fogo consome corpos mortos não almas desencarnadas. Falando sobre os inimigos do Senhor Isaías 51:8 fala ainda que “a traça os roerá como a roupa, e o bicho os comerá como a lã”, uma descrição de serem completamente aniquilados.

Sendo que os muros da cidade santa serão “claros como o cristal” (Apocalipse 21:11, 18), os remidos poderiam facilmente sair de suas moradas celestiais, olhar através dos muros transparentes como cristal e “ver a recompensa dos ímpios” (Salmo 91:8). Este será um espetáculo nada agradável. Zacarias 14:12 diz: ?a sua carne será consumida?. Os ímpios serão queimados completamente (Malaquias 4:1, 3), e serão como se nunca tivessem existido (Obadias 16). Então a terra será recriada como o lar eterno dos justos, todas as lágrimas serão enxugadas, e não haverá mais pranto nem dor (Apocalipse 21:1,4). É importante observar que a atividade principal dos remidos na nova terra será a adoração a Deus. Mês a mês (de uma lua nova a outra), semana após semana, cada Sábado, virão todos adorar ao Criador e Redentor da raça humana. Vale a pena seguir a Cristo. Aqueles que o adoram no tempo presente (Apocalipse 14:7) terão o privilégio de continuar a servi-lo por toda a eternidade. Que você e eu possamos ter este privilégio!


Fonte: Rádio Novo Tempo

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Discrepância entre Marcos e João Quanto ao Momento da Crucificação?

 Afinal, em que hora Jesus foi crucificado: na hora terceira (Marcos 15:25) ou na hora sexta (João 19:14)?
Os exegetas bíblicos ainda não chegaram a um acordo quanto à cronologia dos momentos finais de Jesus desde que foi entregue a Pilatos até Sua morte, algumas horas depois, numa cruz no monte do Calvário.
O que é claro é o fato de que Jesus foi entregue a Pilatos bem cedo naquela sexta-feira, 15 de Nisã, mas sem uma hora precisa. Mateus diz que foi “ao romper o dia” (27:1, 2); para Marcos, foi “logo pela manhã” (15:1); Lucas fala que foi “logo que amanheceu” (22:66; 23:1), e João menciona que foi “cedo de manhã” (18:28, 29).
Dos quatro evangelhos, somente os sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) mencionam que houve trevas sobre a Terra desde a “hora sexta até a hora nona” (Mt 27:45; Mc 15:33 e Lc 23:44) – pelo nosso horário, das 12 às 15 horas, e que Jesus morreu na “hora nona”, ou seja 15 horas (Mt 27:45-50; Mc 15:33-37; Lc 23:44-46). Contudo, nem Mateus nem Lucas mencionam a hora da crucificação.
O mais complicado é harmonizar Marcos e João quanto ao momento ou hora da crucificação de Jesus. Enquanto Marcos diz que ela ocorreu na “terceira hora” (15:25) – 9 horas da manhã, pelo nosso modo de calcular as horas, João diz que foi “cerca da hora sexta” que Pilatos entregou Jesus para ser crucificado (19:14-16) – ou seja, por volta de 12 horas. Como, pois, entender essa aparente discrepância? O fato é que a maioria dos intérpretes bíblicos crê que a razão está com Marcos.
O Comentário Adventista (SDABC, v. 5, p. 549, em inglês), diz que, em João 19:14, esse apóstolo empregou o método romano (e o nosso) de calcular as horas. Assim, a expressão “cerca da hora sexta”, nessa passagem, indicaria 6 horas da manhã, momento em que Pilatos se dirigiu aos judeus e exclamou: “Eis aqui o vosso rei” (19:14) e, a seguir, entregou Jesus para ser crucificado (19:16). No entanto, esse mesmo comentário afirma que as outras horas mencionadas por João, em seu evangelho, são horas segundo o modo judaIco de contá-las. (Para saber as horas em nosso modo de contá-las, acrescente 6). Assim, nesse comentário é dito que a “hora sétima” (em 4:25) seria “perto de 13 horas” (v. 5, p. 944) , a “hora décima” (em 1:39) seria “cerca de 16 horas” (v. 5, p. 910). No entanto, deve-se perguntar por que João empregaria a maneira judaica quanto às demais horas mencionadas em seu evangelho e abriria exceção para a “hora sexta” (em 19:14), empregando a maneira romana de contá-las?
Cremos, porém, ser mais coerente entender que João, com a expressão “cerca da hora sexta” (19:14) para a crucificação de Jesus esteja empregando a contagem judaica, indicando perto do meio dia, talvez por volta das 11 horas. Deve-se mencionar também que não se pode dizer que Marcos, com a expressão “terceira hora” (15:25), pretendesse indicar a hora exata, sem faltar nem passar um minuto sequer. Seria mais prudente entender tanto a “terceira hora” de Marcos quanto a “hora sexta” de João como horas aproximadas. Assim, a crucificação de Jesus teria ocorrido em algum momento entre as 9 e 12 horas daquela manhã de sexta-feira. Nesse sentido, deve-se observar que os horários quanto aos eventos da prisão, julgamento e morte de Cristo têm importância relativa. O mais importante é o fato de que, por meio daquela morte, a salvação se tornou possível e disponível a todo aquele que a desejar. Está você entre aqueles que têm se valido do sacrifício feito no Calvário e aceitado Jesus como seu Senhor e Salvador? Se sim, a vida eterna lhe está assegurada. Se não, por que não fazê-lo agora?
Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e professor no Salt Unasp – Campus 2, Engenheiro Coelho, SP. E-mail: ozeas.moura@unasp.edu.br

domingo, 16 de outubro de 2016

Por que os delitos sexuais eram punidos com morte?


A questão da pena capital é particularmente sensível nas culturas orientais, e compreendo sua apreensão. Mas a sua pergunta é sobre casos específicos legislados no Antigo Testamento. Para tentar clarificar o fundamento, sugiro que compreendamos a legislação em si.

1. Casos jurídicos: Vou abordar três casos jurídicos, apenas. O primeiro é o adultério (Deuteronômio 22:22), que, em todo o Oriente Próximo da antiguidade, era considerado grande pecado e requeria pena de morte para o homem e para a mulher. A Bíblia também considera esse um pecado sério contra Deus, contra o cônjuge e contra a sociedade. Diante da pena capital, as pessoas deviam “eliminar [“ba’ar”, exterminar, remover] o mal de Israel” (verso 22). O adultério não era um assunto particular apenas, mas algo que potencialmente poderia causar danos ao povo de Deus, sendo necessário removê-lo do meio deles. A pena de morte podia ser trocada por uma pena mais leve ou pelo perdão do cônjuge? Essa era uma realidade no Oriente Próximo, e alguma coisas indicam que esse também pode ter sido o caso em Israel. O Livro de Provérbios indica que o marido podia receber compensação financeira do adultério e salvar seu casamento ou, pelo menos, a vida dos dois indivíduos (Provérbios 6:32-35; Oseias 3:1-3). O perdão divino também estava disponível aos pecadores (Salmos 51).

O segundo caso é a perda da virgindade detectada após o casamento (Deuteronômio 22:20 e 21). O marido conclui que a esposa, que devia ser virgem, não era, e se sente não apenas traído, mas enganado por ela. Devia ser executada porque “ela cometeu um ato vergonhoso [“nebalah”, um ato que se refere a moral e a ordem social] em Israel” ao ser promíscua [“zanah”, prostituindo-se, falta de integridade moral] (verso 21). Isso era tratado como um caso de adultério.

O terceiro caso é do homem que teve relações sexuais consensuais com uma virgem desposada (versos 23 e 24). Esse também era considerado um caso de adultério, e a pena capital era aplicada a ambos. Nesses dois casos, não há indicações sobre comutação da sentença pelo marido, embora essa seja uma possibilidade.

2. Possível justificativa: É necessário dizer várias coisas sobre esse assunto.
Primeiro, essas leis não eram questões civis, apenas; elas revelavam a natureza e a moralidade de Deus. A pena capital indica quão séria é a moralidade sexual aos olhos do Senhor.

Segundo, a possibilidade de comutar a pena por uma menor e o perdão divino sempre estava disponível aos pecadores arrependidos.

Terceiro, a violação das leis sexuais impactavam desfavoravelmente o mundo social por ignorar a seriedade do delito, resultando em frouxidão na integridade moral. Tais delitos eram considerados feridas mortais à família e à ordem social porque ameaçavam o propósito de Deus para a humanidade.

Quarto, a promiscuidade sexual prejudicava as duas pessoas porque, na ausência do respeito mútuo, a responsabilidade e o compromisso oferecidos pelo casamento eram transformados em instrumentos de prazer pessoal. A relação sexual dentro do casamento une o homem e a mulher nos laços do amor divino; de outro modo demonstra falta de respeito pelo outro e prejudica a autoimagem do casal.

Quinto, a sexualidade não é propriedade exclusiva nossa. De certo modo, ela pertence à raça humana, e seu mau uso prejudica a todos nós, de um jeito ou de outro.

Sexto, a virgindade é um presente divino e deve ser protegida até encontrar seu alvo dentro dos parâmetros divinos da instituição do casamento. Esse alvo nem sempre é alcançado, mas o dom deve ser preservado em submissão ao Senhor.

Essas ideias são estranhas ao nosso mundo moderno. Quando lidamos com questões de moralidade sexual, é mister perguntar: Quem determina o que é moralmente certo e bom? É o sistema jurídico de uma sociedade secular ou a permissividade que a caracteriza? (“Todo mundo faz!”). Para os cristãos a resposta é clara: Deus revelou a Sua vontade nas Escrituras. Quando os sistemas jurídicos traem a moralidade cristã, devemos obedecer a Deus.
Aos que possam ter se afastado da intenção divina para a sexualidade humana, vou citar um texto das Escrituras: “Agora vá [perdoado] e abandone a sua vida de pecado” (João8:11, NVI).


Angel Manuel Rodríguez, Revista “Adventist World” – Outubro 2015

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Se Jesus carregou as nossas dores, então por que sofremos?

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Esta é uma pergunta com a qual nos deparamos muito cedo na vida: “Por que sofremos?” O cristão também pode questionar: “Se Cristo carregou sobre si as nossas enfermidades, então por que ficamos doentes?” “Se Ele carregou as nossas dores, por que sofremos?”
Vejamos os textos:
“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.  Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:4-5).
Como harmonizar isto com o fato de existirem doenças hoje? Este verso deve ser entendido à luz da própria Bíblia. O primeiro sentido desse texto é que o Messias suportaria as consequências de nosso pecado (enfermidades e dores), bem como o pecado em si (transgressões e iniquidades). Seu sofrimento por nós trouxe cura. Tudo isso é obra de Deus.
Mateus cita esse texto de Isaías no seguinte contexto:
“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mateus 8:16-17).
Podemos perceber que o verso de Isaías não é em si uma garantia de Deus de que no mundo não mais existiriam as doenças ou a morte (Romanos 6:23) pelo fato de Jesus ter vindo e morrido por nós na cruz. A expressão “tomou sobre si as nossas enfermidades” demonstra que em Sua humanidade Ele era capaz de expressar simpatia e realmente sentir o que sentimos e se compadecer de nós. Os textos também aludem ao irrompimento do reino de Deus, à obra que o Messias prometido faria à Israel, referindo-se ao ato de Jesus curar as pessoas. Jesus suportou as nossas dores e também curou muitas enfermidades. Cada cura revelava que o reino Messiânico havia sido inaugurado e apontava para o dia, na consumação dos séculos, quando o mal será erradicado de uma vez por todas.
Aplicando o texto à nossa vida, podemos dizer que Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades no sentido de que Ele suportou a dor e o sofrimento da morte em nosso lugar para nos dar vida eterna. Também podemos aplicar ao fato de Cristo curar as nossas enfermidades (toda vez que somos curados de uma doença é Jesus quem o faz). A doença e a morte são efeitos do pecado. Esses efeitos permanecerão até o dia que Jesus voltar, pois em Sua volta Ele irá cumprir outra etapa da salvação: a aniquilação de todo mal. Os anjos precisam ver os resultados do pecado para que todos tenham evidência de que o mal não presta e assim todo o universo estará seguro para sempre (Naum 1:9, segunda parte).
A morte de Cristo na cruz não nos livra da morte neste mundo, mas sim da morte eterna, aquela em que não haverá mais ressurreição: “e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11:26). Vale a pena confiar em Jesus Cristo; Ele prometeu que um dia nos levará com Ele para o céu, onde não haverá mais morte ou doença (João 14:1-3; Apocalipse 21:4).
Seja feliz!

domingo, 28 de agosto de 2016

Plástica é pecado?

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Não há nas Escrituras algum princípio que proíba o ser humano de passar por cirurgias plásticas desde que o faça para corrigir algum defeito físico e que tenha o aval de um especialista capacitado. A doença e todos os tipos de deformidades existem em consequência do pecado, sendo assim, podemos crer que Deus aprova o ato de utilizarmos os recursos médicos a fim de corrigi-los.
Deve-se, porém, usar o bom senso. Há pessoas que não precisam de cirurgias plásticas e, mesmo assim, o fazem por não estarem contentes consigo. Tais pessoas precisam, acima de tudo, de um acompanhamento psicológico, de modo a aprenderem a amarem-se mais ao invés de mudar a aparência e também aprender com a ajuda de Deus a seguir as dicas de beleza de 1 Timóteo 2:9 e 10. Uma das dicas é que devemos nos apresentar com discrição.
Alguns fazem cirurgias de correção sem passar pela avaliação de um médico competente, o que também é extremamente prejudicial. Assim como em tudo na vida, devemos ter equilíbrio, sem esquecermos de que é o bem estar interior o que mais embeleza o exterior: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate”(Provérbios 15:13).
O corpo é a morada do Criador. Cuidemos do mesmo!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Por que Deus permitiu o pecado?




Muitas pessoas nos perguntam sobre este mesmo tema : por que Deus criou o ser humano, se sabia que ele iria pecar e trazer tanta desgraça sobre si mesmo?
A pergunta pode ir mais longe ainda : por que Deus criou o anjo Lúcifer, se sabia que, mais tarde, ele rebelar-se-ia e transformar-se-ia no grande inimigo de Deus e da raça humana?
Para uma melhor compreensão deste assunto, recomendo-lhe a leitura dos primeiros capítulos do livro “História da Redenção”, de Ellen G. White. – (Editora: CASA – fone: 0800 – 552616)
Mas, de forma resumida, minha compreensão sobre este tema é a seguinte: Deus, com certeza, sabe todas as coisas. Ele sabe o que já aconteceu e o que irá acontecer. Só que Ele não interfere em uma coisa : A LIBERDADE DE ESCOLHA dos seres criados por Ele.
Se Deus deixasse de criar Lúcifer, somente porque este, no futuro, causaria uma guerra, estaria mostrando um certo tipo de manipulação.
Não! Deus criou seres livres, que tinham todos os motivos para amá-Lo, mas que poderiam, também, se voltar contra Ele próprio, se o quisessem.
Deus não criou o “MAL”!
Deus criou seres inteligentes e de grande capacidade. Contudo, estes mesmos seres, Lúcifer e seus aliados, por escolha pessoal escolheram duvidar da bondade de Deus e se rebelarem contra Seu governo.
Deus tem permitido o “mal” por tantos milênios, a fim de que a real malignidade de Lúcifer fique patente aos olhos de todo o universo.
O criador tem permitido a existência da raça humana já por tanto tempo a fim de que cada habitante decida de que lado deseja estar na guerra do mal contra o bem. Também para que o propósito de amor que Ele tem para a humanidade seja alcançado.
Deus criou a raça humana com um nobre propósito: conhecer e refletir o caráter do Criador e desfrutar de amoroso companheirismo com Ele. Criou uma raça linda e elevada, livre, o que incluía a possibilidade de pecar.
Após uma prova, Adão e Eva desconfiaram da bondade de Deus e comeram o único fruto que Deus lhes havia ordenado não comer. Era apenas uma prova, porém sua desobediência demonstrou que eles deixaram de confiar em Deus. O Senhor viu que eles foram enganados e, por isto, Jesus se dispôs vir a terra, morrer no lugar deles, para lhes dar uma outra chance. Entretanto, cada filho de Adão e Eva teria, agora, de escolher o lado em que gostaria de ficar, neste grande conflito entre o bem e o mal.
Você vê que o próprio Deus pagou um preço alto pela liberdade que Ele conferiu aos seres humanos: A MORTE DE SEU ÚNICO FILHO, JESUS CRISTO! Acresça-se, ainda, o trabalho incansável de milhões de anjos, que laboram em prol de nosso resgate, até o presente.
Mas, por que, então, criou Deus a raça humana, sabendo que iria pecar?
Esta é uma pergunta difícil, para a qual não temos todas as respostas. Todavia, de uma coisa temos certeza : “DEUS É AMOR” – (I João 4:8). Qualquer que seja a resposta, sem dúvida é certo que Deus nos ama muito.
Eu, pessoalmente, creio que Deus criou a raça humana, porque, mesmo apesar da triste história do pecado, muitos iriam se colocar ao lado dEle, no conflito contra o mal. Muitos iriam aprender a louvá-Lo, em meio às tragédias causadas pelo pecado. Muitos se tornariam AMADOS FILHOS, em meio aos tormentos desta vida.
A exemplo, eu agradeço a Deus por ter tido o privilégio de nascer. Se não houvesse a raça humana, não teria nascido. Agradeço, também, porque, apesar de minhas falhas e defeitos, tenho um Salvador amoroso, que morreu por mim, me perdoou na cruz e que me ajuda a vencer, através do Seu bondoso Espírito Santo.
Logo Cristo virá separar os que são dEle, daqueles que não são.
Logo Jesus virá libertar os oprimidos pelo diabo.
E assim, todos nós receberemos a vida eterna das mãos do Criador e nunca mais nos afastaremos do Deus de amor.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Podemos Ser Perfeitos Como Deus é Perfeito?



“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”.Mt 5:48

Deus nunca propõe a Seus filhos padrão baixo. O versículo acima, entretanto, não quer dizer ser perfeito em sabedoria, como Deus o é, pois somos finitos. Não quer dizer perfeito em poder como Ele o é, porquanto Sua esfera é infinitamente mais alta que a nossa. Quer, porém, dizer que devemos amá-Lo perfeitamente, de todo o coração, entendimento, alma e forças. Isto é o que Deus deseja, pois Seus olhos “passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele”. Em algumas traduções encontramos: “cujo coração é perfeito para com Ele” (2Crônicas 16:9).

A palavra grega que aparece em Mateus 5:48 é teleios, literalmente significando, maduro, completo, que atingiu o alvo. Em 1Coríntios 14:20, Paulo emprega teleioi  denotando física e intelectualmente homens amadurecidos.

O sentido de perfeito em Mateus 5:48 é que Deus exige de nós perfeição em nossa esfera como Deus o é na Sua. Deus deseja de nós o serviço mais perfeito que nos é possível prestar a Ele.

Joseph Angus, em História, Doutrina e Interpretação da Bíblia, pág, 145, comentando a palavra “perfeição”, assim se expressou:

“A perfeição se acha definida em várias partes da Bíblia. O termo emprega-se em muitos lugares do Velho Testamento como sinônimo de retidão ou de sinceridade. (Salmos 37:37, em hebraico).

Em o Novo Testamento, significa ou a posse de um claro e exato conhecimento da verdade divina, ou a posse de todas as graças do caráter cristão num grau maior ou menor. A primeira destas significações vê-se em Hebreus 5:14, onde se diz que o “mantimento sólido é para os perfeitos, os quais já pelo costume têm os sentidos exercitados para discernir o bem e o mal”; e também se pode ver em 1Coríntios 2: 6 e em Filipenses 3:15. A segunda definição vem em Tiago 1:4, onde “perfeito” significa o mesmo que “completo” na maneira de viver. Em 2Pedro 1:5 se enumeram os dons que formam o cristão perfeito”.

A seção Consultoria Doutrinária da Revista Adventista, agosto de 1975, pág. 25, à consulta: “Pode o cristão ser perfeito?”, apresentou a seguinte resposta:

“Se por ‘perfeição’ o consulente quer dizer ausência de pecado, então a resposta é de que jamais na Terra alguém alcançará a perfeição. A não ser um presunçoso ou paranóico, ninguém, em sã consciência poderá afirmar estar sem pecado. Só Cristo pôde dizê-lo.

“Entretanto, os cristãos reais, os nascidos de novo, podem falar em serem perfeitos, desde que estão justificados pela fé. É que a perfeição de Cristo lhes é atribuída. Assim como Jesus foi considerado pecador da pior espécie quando na verdade era inocente, assim a pessoa que confia unicamente em cristo para salvar-se é considerada inocente, quando na verdade é culpada. Na epístola aos Romanos, Paulo, repetidamente, diz que os que confiam em Cristo para a salvação são considerados por Deus como perfeitos. Toda esta questão deve ser considerada como uma transação legal realizada por Deus. Na realidade Jesus não era culpado, e nós não somos inocentes. Isto, em termos teológicos denomina-se “justificação pela fé”. Tudo é iniciativa divina, e a parte do homem consiste apenas em atender ao chamado de Deus, lançando-se nos braços de Cristo. E a justificação se opera, não porque o pecador se sinta justo, mas sim porque Deus o declara justo. Neste relacionamento com Cristo devemos permanecer e crescer. E quando isto ocorre devemos, sem dúvida, melhorar nossa vida, nossos hábitos, nosso relacionamento com Deus e com o próximo. E assim recebemos a justiça comunicada de Cristo, que nos habilita a vencer as tentações, bem como a obedecer aos reclamos divinos. Não adianta dizer que confiamos numa pessoa, se não aceitamos seus conselhos.

“É verdade que, mesmo justificados, nosso comportamento nunca se tornará impecaminoso. Encontramos pessoas que parecem boas e nobres, mas não pretendem firmar santidade. Em suma, somos perfeitos, no conceito teológico, porque a justiça perfeita de Cristo nos foi atribuída.

“Devido ao nefasto legalismo que lamentavelmente impera ainda em mais de 70% de nossos membros, a verdade maravilhosa e confortadora da justificação pela fé fica obscurecida, e vemos, não raro, pessoas graves, mal-humoradas, que têm conflitos íntimos e julgam que não serão salvas, mortificadas com algum pecado cometido, julgando-se abandonadas por Deus. Falta-lhes o sorriso que reflete o gozo do Espírito Santo, produzido pela paz de quem é justificado. Romanos 5:1. Tornando-se pessoas críticas, malcontentes com tudo; exigentes demais com os outros, maldizentes, acusadoras, etc”.

Livro: Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, de Pedro Apolinário.

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