Mostrando postagens com marcador Santuário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Santuário. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Lição 11 Lições do Santuário Verdade Presente

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lição 10 - Lições do Santuário – Verdade Presente

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Lição 9 - Lições do Santuário – Verdade Presente

domingo, 15 de outubro de 2017

Lição 8 - Lições do Santuário – Verdade Presente

sábado, 14 de outubro de 2017

Lição 7 - Lições do Santuário – Verdade Presente

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Lição 6 - Lições do Santuário – Verdade Presente

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Lição 5 - Lições do Santuário – Verdade Presente

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Lição 4 - Lições do Santuário – Verdade Presente

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Lição 3 - Lições do Santuário – Verdade Presente

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Lição 2 - Lições do Santuário – Verdade Presente


domingo, 8 de outubro de 2017

Lição 1- Lições do Santuário – Verdade Presente

terça-feira, 26 de setembro de 2017

O Tribunal Celestial

Resultado de imagem para O Tribunal Celestial

Durante às suas explicações sobre o período das "70 semanas"(a), o anjo Gabriel citou indiretamente a inauguração do ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial.

O santuário terrestre, réplica do santuário celestial (Êxodo 25:8-9; Hebreus 8:1-5; Hebreus 9:11, 24), foi consagrado para o ministério sacerdotal levítico ao ser ungido com óleo santo (Levítico 8:10-11; Números 1:49-50). E o santuário celestial também deveria ser consagrado, mas para o ministério sacerdotal de Jesus (Hebreus 4:14-15), por isso o anjo Gabriel disse: "para ungir o santo dos santos" ou "ungir o santíssimo" (Daniel 9:24). Tanto a parte física do santuário terrestre quanto às suas atividades, representavam a parte física e as atividades do santuário celestial, que hoje são realizadas por Jesus (Hebreus capítulo 9).

Santuário, a serviço do pecador

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Jesus e o Santuário

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O SANTUÁRIO DE SHILÓ

Shiló ou Siló foi a primeira capital dos hebreus. Nesse programa você vai conhecer como e onde foi dividida as 12 tribos de Israel e onde possivelmente foi armado o santuário do povo de Deus.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

1844: coincidência ou providência?

Foram os eventos ocorridos no ano de 1844 apenas um acidente? Ou tem esse ano um significado mais profundo na compreensão bíblica do plano de Deus na história da redenção? Como adventistas do sétimo dia, deveríamos aceitar a segunda posição. Para nós, 1844 é o ano em que terminou a profecia dos 2300 dias de Daniel 8:14, o marco que assinala o início do julgamento pré-advento no céu, e a culminação do mais longo período profético da Bíblia, proclamando ao mundo que o fim não vai demorar e que a segunda vinda de Jesus está próxima.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Uma vez que o altar de incenso estava localizado no lugar santo do tabernáculo, como Hebreus 9:3 e 4 menciona que esse altar “pertencia” ao lugar santíssimo?

Resultado de imagem para Altar de incenso

Altar de incenso

Alberto R. Timm

O Antigo Testamento menciona que o altar de incenso estava localizado no Lugar Santo, “diante do véu” que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Êx 30:6; 40:26; 1 Rs 6:22), para que o sumo sacerdote pudesse queimar sobre ele, cada manhã e cada tarde, “o incenso aromático” ao Senhor (Êx 30:7 e 8). Embora localizado geograficamente no Lugar Santo, esse altar era tido como pertencendo tecnicamente ao Lugar Santíssimo (Hb 9:3 e 4), pois o incenso sobre ele oferecido era tido como penetrando além do véu, “perante o Senhor” (Êx 30:8).

Se o altar estivesse localizado no próprio Lugar Santíssimo, o sumo sacerdote não poderia oferecer sobre ele “incenso contínuo ao Senhor”, cada manhã e cada tarde (Êx 30:7 e 8), pois naquele compartimento o sumo sacerdote só podia entrar “uma vez por ano” (Hb 9:6 e 7), ou seja, no grande Dia da Expiação (ver Lv 16:1-34; 23:26-32). Portanto, mesmo pertencendo ao Lugar Santíssimo, o altar de incenso precisava estar no Lugar Santo para que o sumo sacerdote tivesse acesso diário a ele.

Fonte: Sinais dos Tempos, julho/agosto de 2001. p. 30 (usado com permissão)

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O véu do templo

 
"Farás também um véu de estofo azul, púrpura e carmesim, e de linho fino retorcido, com querubins, obra de artífice se fará. (Ex 26:31)
A cortina ou véu era a divisória entre o lugar santo e o santíssimo, era o limite para as funções do sacerdote. O véu era bordado com imagens de querubins para apresentar um quadro de um ambiente celestial.
 
Pensamos por instantes no privilégio que deve ter sido contemplar aquele lindo véu. Por muito tempo aquele belo tecido foi objeto de admiração e respeito. Os pilares que sustentavam aquela cortina foram feitos de madeira de acácia revestidos com ouro, firmados com ganchos de ouro.
 
Somente o sumo-sacerdote poderia ultrapassar aquela cortina, isso ocorria no dia da expiação para interceder em favor da nação.
 
O véu é descrito como um trabalho hábil. Os trabalhadores que o produziram foram especialmente escolhidos sob a direção do Espírito Santo.
 
As figuras dos querubins estampados no véu eram imagens de seres angelicais da mais alta ordem que simbolicamente guardavam a entrada. O caráter deles era beleza e poder, que ultrapassam qualquer linguagem humana.
 
Símbolos de querubins eram usados por outros povos semíticos, embora parecendo com leões alados e touros, para vigiar os templos e palácios. Ezequiel nos deu a impressão que estes seres angelicais têm ambas as características de homens e animais (Ez 10). Eram simbolos da presença protetora de Deus ao santo dos santos. Era como se Deus tivesse colocado guardas continuamente na entrada. Eles foram colocados à entrada do Jardim de Eden após Adão e Eva terem caído em pecado, para proteger a o acesso a árvore de vida (Gn 3:24).
 
O véu era um quadro gráfico da vida de Jesus e seu ministério. Como o véu no Tabernáculo escondeu a glória de Deus, assim a glória divina de Deus era escondida durante o ministério terrestre dEle (Jo 1:1, 14, 18). Paulo escreveu, "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens". (Fl 2:6-7). Cristo que é da mesma natureza e essência de Deus se esvaziou, ou assumiu as limitações de humanidade sem se render quaisquer dos atributos dele como deidade. Ele permitiu a limitação de alguns dos direitos divinos dele voluntariamente durante o ministério terrestre. Em um certo momento de seu ministério, Ele revelou a sua glória a alguns discípulos quando foi transfigurado ante eles (Mt 17:2).
Assim, Jesus é representado no tabernáculo quando olhamos para o véu ou cortina, pois é Cristo quem se põe entre nós e Deus.
 
Antes do rasgar do véu, nenhum gênero humano teve acesso direto à presença de Deus. O próprio Deus rasgara de forma profunda o véu que era a divisão que separava a humanidade pecadora por 1500 anos.
 
Este véu foi rasgado quando Cristo morreu na cruz "Neste instante o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo. Tremeu a terra, e fenderam-se as rochas" (Mt 27:51).
 
Muitos críticos da Bíblia negam que o rasgar do véu foi caso de intervenção divina. Alguns até acreditam que o terremoto foi o motivo para rasgar o véu, porém, isso seria impossível. O véu pode ter caído ao chão durante o terremoto, mas a Bíblia apresenta que o mesmo foi rasgado de alto a baixo. Além disso o texto claramente apresenta que o terremoto foi posterior ao rasgar do véu. Se um terremoto tivesse causado tal rompimento do véu, outras partes do tabernáculo também teriam sido afetadas, o que não foi o caso.
 
Outros reivindicam que os próprios homens rasgaram o véu, mas seu tamanho e espessuras fazem esta reivindicação quase inconcebível. O fato ocorreu no momento da morte de Jesus Cristo (15h), a nona hora, e naquele momento, os homens estavam ocupados no Templo preparando o sacrifício de noite. Centenas de pessoas estavam na área do templo, e todo olho ali pôde testemunhar este evento milagroso. Temor e assombro devem ter golpeado as pessoas que viram o golpe divino de Deus rasgando o véu pela metade. O espaço mais sagrado agora apresentava um inútil quadro mostrando que todos eram iguais e tinham outro mediador.
 
Jesus, o verdadeiro sumo-sacerdote tinha aberto o caminho para os homens a um acesso direto a presença de Deus pelo sangue de seus méritos (Hb 6:19; 9:3-15; 10:19).
 
O véu rasgado é um quadro do corpo rasgado de Cristo que tornou possível adorar a Deus em seu trono. A mesma mão que rasgou o véu no Templo rasgou o corpo de Jesus.
 
Bom é, saber que a qualquer momento os cristãos podem vir a qualquer hora à presença de Deus com a confiança que nós obteremos clemência e graça para achar ajuda em tempo oportuno.

Weber Marques e Adriano Euzébio

sábado, 31 de outubro de 2015

O que Jesus Fez no Lugar Santo do Santuário Celestial por 1813 anos, do ano 31 d.C. a 1844 d.C.?



Quando Jesus completou a primeira fase da expiação, morrendo como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”  (Jo 1:29), ascendeu ao Céu para iniciar a segunda fase, o Ministério da Intercessão junto ao Altar de Incenso, no lugar Santo, (Ap 8:3-4). (Lv 8:1-12; Ex 30:25-29).
ocorreu, exatamente no dia de Pentecostes, cinqüenta dias após a sua ressurreição. 

Ellen White descreve a festa de entronização de Jesus: 
“Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu... Ao aproximar-se da cidade de Deus, cantam...: ´Levantai, ó portas, as vossas cabeças; Levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória` (Sl 24:7-10). Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus... Ali está o trono... e o arco-íris da promessa”. 

“Ali estão os querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho..., todos ali estão para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei, mas Ele os detém com um gesto. 
Ainda não. Não pode receber a coroa de glória e as vestes reais. Entra à presença do Pai. Mostra a fronte ferida..., os dilacerados pés; ergue as mãos que apresentam os vestígios dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua Segunda vinda”.  (O Desejado de Todas as Nações, 796, 797).

As festas do Santuário Terrestre eram proféticas e sombras das coisas celestiais. Jesus morreu no dia da Páscoa, 14 de Nisã, e ressuscitou no dia das Primícias, 16 de Nisã, como “as primícias dos que dormem” ( I Co 15:20).
 Ao ascender ao Céu, o derramamento da chuva temporã do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2), foi uma confirmação de que Jesus tinha sido ungido e entronizado no Santuário Celestial. Vale a pena um estudo sobre as festividades dos israelitas.
A expiação do pecado no Santuário Terrestre era efetuada em três diferentes fases:

O pátio. 
Era o local onde o cordeiro era morto, no altar de sacrifício. No Apocalipse, o pátio do Santuário Celestial é mencionado somente uma vez (11:1-2); é o planeta Terra onde o Cordeiro de Deus foi morto, e o altar de sacrifício é o monte do Calvário.

O lugar Santo. 
Era o local onde se realizava o ministério da intercessão junto ao altar de incenso. Do Santuário Celestial o Apocalipse menciona: os castiçais (1:12-13); o Sumo-Sacerdote Jesus (1:13); as sete lâmpadas (4:5); o altar (8:3 e 5; 11:1; 14:18; 16:7); o incenso (8:5).

O Lugar Santíssimo.  
Era o local onde se efetuava a purificação do santuário, junto à Arca do Concerto. Era um dia de juízo para os israelitas. No Apocalipse há muitas referências ao Santíssimo: Ap 11:19 fala da Arca do Concerto; 4:1-11 apresenta a Sala do Juízo onde está o trono de Deus; 7:15 confirma que o trono de Deus está no Santuário; 5:1 menciona que Quem está assentado no trono tem em suas mãos um livro selado com sete selos, etc., etc.

O Santuário Terrestre foi dado para ser uma ilustração, ou alegoria do Celestial: “O primeiro tabernáculo... é uma alegoria para o tempo presente... Mas vindo Cristo, o Sumo Sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito Tabernáculo..., entrou uma vez no Santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”. (Hb 9:11-12).
A expiação do pecado em suas três fases envolvendo o Santuário Celestial:
O pátio. 
Ao morrer no “pátio do Santuário, a Terra”, realizou a primeira fase da expiação. 

O lugar Santo. 
Durante o período histórico das sete igrejas, de 31 até 1844, Jesus realizou a segunda fase da expiação, através do Seu Ministério da Intercessão no Lugar Santo. 

O Lugar Santíssimo. 
A terceira fase seria a Purificação do Santuário Celestial ou Juízo pré-Advento, que teve início em 1844, ao final da profecia dos 2.300 anos de Dn 8:14. (Hb 9:11-12 e 23-26).

Pode-se dizer que Jesus esteve e esta à frente do Seu povo, e de Sua Igreja coordenando suas atividades através do Espírito Santo e de Seus anjos. Ver Apocalipse 1:20; 3:1; 5:6 etc. 
Ele dirigia e continua dirigindo os anjos celestes numa obra formidável em prol de nossa salvação (Hebreus 1:7 e 14). 
E, acima de tudo, Ele intercedia, como ainda intercede, pelos seres humanos junto ao Pai (1 João 2:1; e Hebreus 7:25; e 9:24).

Jesus Se tornou Sumo Sacerdote no ano 31 ou em 1844?
Concordamos que Jesus tenha sido investido no ofício sumo sacerdotal quando de Sua ascensão ao Céu em 31 d.C. 
Mas, é importante que se tenha em mente que o Sumo Sacerdote não atuava apenas no Dia da Expiação, quando entrava no Lugar Santíssimo do Santuário. 
Durante o ano, o Sumo Sacerdote também oficiava como um sacerdote comum, no átrio e no Lugar Santo. 
Assim, o fato de já ser chamado de Sumo Sacerdote a partir de Sua ascensão não quer dizer que Ele tivesse que cumprir, desde já, o ritual do Grande Dia da Expiação, e ter ido direto para o santíssimo antes de 1844.

Como se demonstra mediante a análise da estrutura e do mobiliário do Santuário Celestial em Apocalipse, Deus estava sentado num trono situado no Lugar Santo do Templo Celestial quando da ascensão de Jesus. 
Portanto, embora ministrando no Lugar Santo, Jesus possuía ACESSO IRRESTRITO a Seu Pai desde o ano 31 d.C. Ele não precisou esperar até 1844 d.C para ir à presença de Deus, como alguns imaginam, por causa da suposição errônea de que a arca da aliança seja um símbolo do trono de Deus. A arca e o trono constituem realidades distintas.

O Santuário Celestial possui um véu de separação entre o Santo e o Santíssimo?

Embora alguns entendem que “não”, a Bíblia dá testemunho de que “sim”. É aqui que os opositores da doutrina do Santuário sobre 1844 ficam sem saída! João viu uma “porta aberta” no Céu. 
Ao entrar por ela, João pôde contemplar o “trono”, as “sete lâmpadas de fogo” e o “altar de incenso” (Apocalipse 4:1, 2 e 5; 8:3 e 4; e 9:13). Ele nada falou da “arca da aliança”. Nada!!! 
Mas, ao abrir-se “o Santuário de Deus que se acha no Céu”, ele contemplou “a arca de Deus no Seu Santuário” (Apocalipse 11:19). Esse lugar que se abriu só pode ser o Santíssimo, onde ficava a arca da aliança. Portanto, existem, sim, 2 grandes divisões no Santuário Celestial. Isso é inegável!

Jesus consumou TUDO na Cruz?

Jesus era tipificado tanto pelos animais que eram sacrificados quanto pelos sacerdotes que oficiavam o sangue. Tanto uns quanto outros apontavam para Cristo, porém destacando aspectos distintos. O sacrifício dos animais figurava como símbolo do sofrimento e morte de Cristo, ao passo que o trabalho dos sacerdotes retratava Sua obra intercessória. 
É claro que a missão de Jesus como o Cordeiro de Deus foi consumada na Cruz; mas Sua função como nosso Sumo Sacerdote apenas começou quando Ele subiu ao Céu. Do contrário, Ele não precisaria ser investido em ofício algum.

Supremacia Profética

domingo, 18 de outubro de 2015

A PORTA ABERTA E A PORTA FECHADA


Esta é uma expressão derivada de Apoc. 3:7 e 8, onde Cristo é descrito como Aquele que “abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá” (uma alusão a Isa. 22:22), e como Alguém que diz à igreja de Filadélfia: “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar”. Os adventistas têm aplicado este texto ao encerramento da primeira fase e a abertura da segunda e final fase do ministério de Cristo no Céu, onde Ele tem sido o sumo sacerdote dos cristãos desde Seu sacrifício na cruz (ver Santuário). O duplo ministério de Cristo foi prefigurado pelo serviço do antigo sumo sacerdote, que servia “em figura e sombra das coisas celestes” (Heb. 8:5). No santuário terrestre ele servia diariamente no lugar santo, o primeiro compartimento do santuário, e uma vez por ano no lugar santíssimo, o compartimento interior onde estava a arca de ouro na qual estavam as tábuas dos dez mandamentos e sobre a qual aparecia a glória visível de Deus. Esta entrada no santo dos santos ocorria no Dia da Expiação na cerimônia de purificação do santuário (Lev. 16).

Ao aplicar o tipo a Cristo, Ellen White declarou: “Então Jesus Se levantou e fechou a porta do lugar santo e abriu a porta que dá para o santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde permanece agora junto da arca e onde agora chega a fé de Israel. Vi que Jesus havia fechado a porta do lugar santo, e que nenhum homem poderia abri-la; e que Ele havia aberto a porta para o santíssimo, e que homem algum podia fechá-la (Apoc. 3:7 e 8); e que uma vez que Jesus abrira a porta para o santíssimo, onde está a arca, os mandamentos têm estado a brilhar para o povo de Deus, e eles estão sendo testados sobre a questão do sábado” (Present Truth 1:21, agosto de 1849; também Primeiros Escritos, pág. 42).

Esta aplicação corrigiu, não imediatamente mas num prazo mais longo, um conceito errôneo sobre a “porta fechada” da parábola das virgens néscias e prudentes – uma concepção errônea que havia sido derivada do movimento milerita de 1844. Os mileritas haviam baseado sua expectativa da volta de Cristo principalmente na profecia de Daniel sobre a purificação do santuário no final dos 2300 dias proféticos (Dan. 8:14). No clímax do movimento, em 1844, eles especificamente relacionaram esta profecia com a cerimônia de purificação do antigo Dia da Expiação, como se tipificasse o fim da mediação de Cristo (embora vissem a purificação do santuário como a purificação da Terra no fogo final). Ao mesmo tempo deram ênfase crescente e específica à parábola profética das virgens prudentes e néscias (Mat. 25).

Guilherme Miller havia comparado sua mensagem da expectativa do segundo advento ao “clamor da meia-noite” da parábola (“Eis aí o noivo!”), e havia enfatizado o ponto de que as virgens prudentes, que estavam prontas para encontrar o noivo que chegava, entraram com ele para as bodas, e a porta foi fechada, deixando as virgens atrasadas do lado de fora. As virgens ele interpretou como os que foram chamados a encontrar o Senhor que estava voltando; as bodas, como o reino eterno, do qual os despreparados seriam para sempre excluídos. “‘E fechou-se a porta’”, ele disse, “subentende o encerramento do reino mediatório, e o término do período do evangelho” (Guilherme Miller, Evidence … of the Second Coming of Christ [1840], pág. 237). Diferentemente da maioria das outras pessoas que estavam então esperando pelo breve retorno de Cristo (ver Premilenialismo), os mileritas colocavam forte ênfase sobre a doutrina de que na vinda de Cristo todo ser humano ou estaria preparado ou despreparado para encontrá-Lo, e que a oportunidade de salvação então cessaria. Isto em jargão teológico era chamado o encerramento do tempo de graça. Os mileritas ensinavam que “a noção de um tempo de graça após a vinda de Cristo é um chamariz para a destruição, inteiramente contrário à Palavra de Deus, a qual ensina positivamente que quando Cristo vier a porta será fechada, e os que não estiverem prontos nunca poderão entrar” (“Boston Second Advent Conference”, The Signs of the Times 3:69, 1o de junho de 1842; reimpresso em SB, nº 1083). Porque esperavam que Cristo voltasse no fim dos 2300 dias proféticos, haviam enfatizado o encerramento do tempo de graça no final desse período. Portanto, durante um curto tempo após o desapontamento de outubro de 1844, Miller e muitos outros acharam que sua obra pelo mundo estava concluída, que restava apenas um pequeno “tempo de tardança” – talvez alguns dias ou meses – até que Cristo viesse. Em dezembro de 1844 Miller escreveu: “Fizemos nossa obra em advertir os pecadores e em tentar despertar uma igreja formal. Deus em Sua providência fechou a porta. Só podemos nos estimular uns aos outros a ser pacientes e diligentes em confirmar nossa vocação e eleição. Estamos agora vivendo no tempo especificado em Malaquias 8:18 (também Dan. 12:20, Apoc. 22:10-12). Nesta passagem não podemos deixar de ver que um pouco antes de Cristo voltar, haveria uma separação entre os justos e os injustos, entre os justos e os ímpios, entre os que amam a Sua vinda e os que a odeiam. E nunca, desde os dias dos apóstolos, foi traçada tal linha divisória como a que foi traçada em relação ao sétimo mês judaico” (carta de Miller, no Advent Herald, 11 de dezembro de 1844, pág. 142; reimpresso no Western Midnight Cry 4:25, 21 de dezembro de 1844). Outros se expressaram de maneira semelhante a princípio. Mas J. V. Himes, o mais eminente colega de Miller, e outros, sustentavam que, uma vez que Cristo não havia voltado, o período profético dos 2300 dias não devia ter terminado em 1844; que devia se estender a alguma outra data no futuro, e portanto que o cumprimento do “clamor da meia-noite” da parábola das virgens também ainda estava no futuro; e que o movimento de outubro de 1844 (ver Movimento do Sétimo Mês) era um erro, e não o cumprimento da profecia. Na primavera de 1845 o principal grupo milerita, incluindo Miller, tinham tomado esta posição. Este grupo, ainda possuído da idéia de que a “porta” da parábola das virgens não podia ser outra senão a “porta da salvação’, argumentava assim: Uma vez que Cristo não veio, a porta da salvação ainda deve estar aberta; portanto, a parábola das dez virgens ainda não se cumpriu. Concluíram que qualquer pessoa que ensinasse que esta parábola havia se cumprido devia crer que o tempo de graça havia se encerrado, e devia, portanto, ser ipso facto um herege da “não-misericórdia”. A frase “porta fechada” se tornou um epíteto.

Mas uma minoria continuou a defender que o tempo estava correto; que o erro devia ter sido na natureza do cumprimento profético; que em outubro de 1844 os 2300 dias haviam terminado no Dia da Expiação simbólico e que a parábola havia se cumprido (embora não da maneira que eles esperavam); e portanto que a porta da parábola – o que quer que ela significasse – havia se fechado em cumprimento da profecia. Para eles a frase “porta fechada” era equivalente à afirmação da crença de que o “verdadeiro clamor da meia-noite” havia sido o clímax de uma mensagem dada por Deus, e de que o movimento de 1844 havia sido dirigido e permitido por Deus, em Sua providência, como um teste de sua consagração e de sua disposição para estar prontos a encontrar seu Senhor.

Naturalmente estes consideravam a maioria, que havia renunciado ao “tempo”, como tendo voltado as costas à verdade e negado a direção do Senhor no “clamor da meianoite”. Alguns continuaram a defender – como Miller havia ensinado – que a porta era a da salvação, pois ainda esperavam que Cristo viesse muito em breve. À medida que o tempo passava, alguns passaram a sustentar que era a porta O “acesso” para os ouvintes – os indivíduos obstinados e voluntariosos que haviam fechado os ouvidos à mensagem de Deus para aquela época; em qualquer dos dois casos não havia qualquer chance de sua mensagem ser aceita pelo mundo naquele momento. A infeliz controvérsia sobre a “porta fechada” magnificou indevidamente o assunto e prolongou os mal-entendidos. Como era de esperar, os ânimos se acirraram nesta época de desilusão e confusão.

Os extremistas da doutrina da porta fechada declaravam que Cristo havia vindo, não literalmente, mas “espiritualmente” (ver Espiritualismo [1]). Mas o pequeno grupo que formou o núcleo da futura Igreja Adventista do Sétimo Dia se opôs igualmente aos caprichos daqueles que declaravam que Cristo havia vindo espiritualmente e a posição da maioria que “negava sua experiência passada” no movimento de 1844. Eles conservaram sua confiança no cumprimento de 1844, e concluíram que seu erro estava no evento que haviam esperado.

Eles aceitaram a explicação do Desapontamento que foi primeiro proposta por Hiram Edson no dia seguinte ao Desapontamento, a saber, que o ministério de Cristo como nosso sumo sacerdote no santuário celestial não havia terminado com os 2300 dias, mas havia entrado em outra fase, simbolizada (1) pela entrada do sumo sacerdote no santo dos santos, o início da purificação simbólica do santuário, e (2) pela vinda do noivo às bodas (não à Terra); e que o final desta fase, simbolizada pelo ato de o sacerdote sair do santuário e pelo ato de o noivo voltar das bodas (Lucas 12:36), ainda estava no futuro, e seria seguida pelo Segundo Advento.

O fato de conservarem a crença no término dos 2300 dias em 1844 e de separarem o Segundo Advento desse período profético os salvou do erro ao qual a maioria do grupo foi suscetível – o de procurar datas futuras para o fim. Mas os deixou com o dilema de ou aceitar a doutrina da não-misericórdia ou corrigir seu conceito da “porta fechada” da definição inicial que ela possuía no movimento milerita. Eles gradualmente passaram a ver a abertura da fase final do ministério de Cristo como o fechamento da porta do lugar santo e a abertura da porta do santíssimo – a abertura de uma nova mensagem do sábado, e a abertura de um ministério mais amplo em favor do mundo antes do segundo advento. Mas isso levou tempo.

É interessante traçar os passos pelos quais os pequenos grupos que mais tarde se tornaram os Adventistas do Sétimo Dia saíram do dilema da porta fechada e resolveram o duplo problema: (1) A porta está fechada? e (2) O que é a porta? Ellen G. Harmon (mais tarde White) foi acusada de reivindicar revelação divina para a doutrina da não-misericórdia. Isto ela negou. Ela declarou mais tarde: “Com meus irmãos e irmãs, após a passagem do tempo em quarenta e quatro, acreditei que não mais se converteriam pecadores. Nunca, porém, tive uma visão de que não se converteriam mais pecadores. … Foi-me mostrado que havia uma grande obra a ser feita no mundo por aqueles que não haviam tido a luz e rejeitado. Nossos irmãos não podiam compreender isto em face da fé que tínhamos no imediato aparecimento de Cristo” (Carta 2, 1874, em Mensagens Escolhidas, livro 1, pág. 74).

Sua primeira visão (dezembro de 1844) retratou o “povo do Advento” viajando ao longo de um caminho para a Cidade Santa com a luz do “clamor da meia-noite” atrás deles, e entrando na cidade no Segundo Advento. Esta visão, para aqueles que a aceitaram, significava a certeza de que a mensagem e o movimento de 1844 não havia sido uma ilusão; ou, em outras palavras, que os 2300 dias haviam terminado e a parábola, com sua “porta fechada”, havia se cumprido, e que muito em breve eles veriam seu Senhor, que estava retardando Seu aparecimento para testar-lhes a fé.

A visão dela em 1845 estava em harmonia com a explicação de Edson – o fato de Cristo, o sumo sacerdote, ir do lugar santo para o lugar santíssimo, dentro do véu, explicado como sendo Sua vinda para receber o reino, após o que Ele iria “voltar das bodas” para receber os que O aguardavam no Segundo Advento. Em 1847 ela ligou esta entrada no santo dos santos com o fechamento da porta.

Assim, tanto Hiram Edson quanto Ellen Harmon ensinaram que a obra de Cristo nosantuário não havia terminado, mas estava continuando em outra fase. Contudo, elesacharam que esta fase representaria apenas um breve período. Quando em 1848 ela descreveu uma visão retratando as futuras publicações adventistas do sétimo dia como “correntes de luz que circundavam o globo”, o pequeno grupo não conseguiu compreender que havia ou o tempo ou a possibilidade de levarem uma mensagem para o mundo em geral. Em 1849 Ellen White teve uma visão do santuário celestial que ilustrou ainda mais o significado da “porta aberta e fechada” em conexão com a mensagem do sábado e com Apoc. 3:7 e 8 (ver citação no início deste artigo). O fechamento de uma porta significava a abertura de outra.

Em 1850 Tiago White relatou a conversão de um homem que “não havia feito qualquer profissão pública de religião” antes de 1845. No ano seguinte houve uma notável mudança. Em abril, Tiago White declarou que a porta estava fechada para “aqueles que haviam ouvido a mensagem do evangelho eterno e rejeitado-a”, mas afirmou que as seguintes classes de pessoas podem ser convertidas: (1) “irmãos errantes” da igreja laodiceana (a maioria do grupo dos ex-mileritas), (2) crianças que agora estavam chegando à idade da razão, e (3) “almas ocultas”, comparadas aos “sete mil” da Bíblia que “não se dobraram a Baal” (I Reis 19:18), que se converteriam no futuro “em Seu próprio tempo”, quando ouvissem a mensagem; mas na época, ele disse, a mensagem era para os que estavam na igreja laodiceana (nota editorial na Review and Herald 1:64, 7 de abril de 1851).

Em setembro ele relatou alguns conversos desta terceira classe. Em dezembro G. W. Holt, um companheiro de ministério em Nova Iorque, escreveu que “em alguns lugares onde há apenas alguns meses aparentemente não havia sinal de existir um só filho deDeus, eles agora estão surgindo”. Em fevereiro seguinte, Tiago White relatou “muitos”, e Em maio “uma grande porção” daqueles que não tiveram conexão nenhuma com o movimento de 1844. Estas conversões parecem ter mudado o quadro. Tiago White escreveu em fevereiro, apresentando um novo conceito da “porta fechada”: “Ela contudo representa um importante evento ao qual a igreja está ligada, que devia ocorrer antes da volta de nosso Senhor das bodas. Esse evento não exclui nenhum dos sinceros filhos de Deus, nem aqueles que não rejeitaram impiamente a luz da verdade e a influência do Espírito Santo” (nota editorial no 1 na Review and Herald 2:94, 17 de fevereiro de1852). Depois de citar Isa. 22:22 e Apoc. 3:7 e 8 sobre a porta fechada e aberta, ele continuou: “Ensinamos esta Porta Aberta, e convidamos aqueles que têm ouvidos para ouvir, a virem a ela e encontrarem salvação através de Jesus Cristo. Há uma excelente glória no conceito de que Jesus ABRIU A PORTA do santíssimo. … Se for dito que somos da teoria da PORTA ABERTA e do sábado, não objetaremos; pois esta é nossa fé” (ibid. 95).

Fonte: Seventh-day Adventist Encyclopedia (Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia), 2ª edição revisada, Commentary Reference Series vol. 11. Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publishing Association, 1996, págs. 249-252.

terça-feira, 31 de março de 2015

Arquivos da Arca 03 - A Arca no Santuário

▲ TOPO DA PÁGINA