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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

As Leis Sanitárias de Moisés

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1.“Foi outrora proporcionado aos Hebreus um conhecimento incomum em matéria de medicina, por meio de seu profeta Moisés. Rudolph Virchow, conhecido como ‘pai da patologia moderna’, disse: ‘Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu’. Dependendo de conhecimento revelado e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desinfecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto, e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho”. – Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn., Nashville, Tenn., 1939).

“Os hebreus eram antigamente o povo mais asseado, e mesmo hoje seus padrões antigos não dão muita margem para aperfeiçoamento. O israelita tomava pelo menos um banho por semana, pois era-lhe ordenado fazer uma limpeza geral na véspera do Sábado. Se um doente cuspisse numa pessoa, esta tinha de banhar-se. (Lev. 15:8). Era obrigatório o banho para a pessoa que tocasse num cadáver, quer animal, quer humano”. – Charles D. Willis, “Moses and Medicine”, em Signs of the Times, 17 de abril, 1951, p. 6.
“Moisés ordenou que todas as pessoas portadoras de doenças contagiosas fossem isoladas. Por certo que a ciência não pode aperfeiçoar esta praxe. Não só ao paciente era imposta a quarentena, mas a todos os que com ele tinham tido contato” – Ibidem.

2. O estudo meticuloso dos escritos de Moisés revela conceitos médicos e princípios sanitários muito avançados em relação aos que prevaleciam em seus dias. Quanto à função do sistema circulatório: “A vida da carne”, escreveu ele, “está no sangue”. Lev. 17:11.

O médico britânico Dr. Wm. Harvey (1578-1657), conseguiu pela primeira vez rastrear o sistema circulatório no organismo humano: O sangue é o veículo da vida. Essa descoberta é considerada um marco notável na ciência médica, entretanto o mesmo princípio já se achava incorporado no texto acima dos escritos de Moisés, há mais de 3.000 anos.

Moisés e o isolamento

3. O eminente cientista francês Louis Pasteur (1822-1895), o “pai da bacteriologia”, foi o primeiro a descobrir alguns segredos da vida microbiana. Essa descoberta revolucionou a moderna terapêutica médica; e baseados neste importante aperfeiçoamento, os princípios do isolamento foram adotados e aplicados, sendo que Moisés já havia dedicado dois capítulos inteiros, Lev. 13 e 14, orientando sobre os princípios que deveriam ser tomados em caso de enfermidades (como a lepra - que era o flagelo do Oriente).

A Cirurgia Moderna e os Escritos de Moisés
4. A cirurgia moderna “nasceu” em 1842, quando o Dr. Crawford W. Long pela primeira vez aplicou a anestesia, por ele inventada.

5. Entretanto, mesmo a cirurgia moderna e seu uso da anestesia encontram um ilustre precedente nos escritos de Moisés. Em Gên. 2:21, 22, encontramos:

“Então o Senhor D’us fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor D’us tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe”.

6. D’us efetuou essa operação, aplicando a “anestesia” – “o Senhor fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu” – no paciente, Adão. Convém lembrar que isso que pode ser chamado cirurgia se efetuou cerca de 6.000 anos antes que a ciência médica sequer sonhasse com as potencialidades da cirurgia.

Alimentos Limpos e Alimentos Imundos

7. As leis dietéticas de Moisés estão registradas em Lev. 11 e Deut. 14. faria bem a humanidade se descartasse todos os alimentos aí proibidos.

8. “Quanto aos crustáceos, o tifo atribuível à ingestão de ostras infectadas é tão comum que dispensa comentário, e do uso de lagostas, caranguejos e outros alimentos proibidos resultam não infreqüentemente casos graves e às vezes fatais de indigestão aguda, provando a base higiênica e a justeza das instruções dadas por Moisés”.Dr. O. S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 8

Quanto aos peixes que não tenham escamas nem barbatanas, “o Dr. Davi Macht, notável autoridade em matéria de tóxicos de drogas e animais, espremeu os tumores orgânicos de 70 espécies de peixes e os injetou em ratos, usando-os também em plantas novas. Extratos dos tecidos de peixes tóxicos mataram alguns dos ratos e retardaram o crescimento das plantas. Constatou-se que os extratos de peixes comestíveis não tinham efeitos nocivos, nem em ratos nem em plantas. Analisados os resultados desse estudo, descobriu-se que todos os extratos tóxicos provinham de peixes sem escamas, e em alguns casos também sem barbatanas. Concluiu o Dr. Macht: ‘Parece existir alguma base científica para a antiga classificação de peixes comestíveis e não comestíveis, isto é, os que têm escamas e os que não as tem’ – C. D. Willis, “Moses and Medicine”, em Signs of the Times, 17-04-1951, pp. 5, 6.

9. Quando Moisés tirou os filhos de Israel do Egito, para o deserto, deparou-se-lhe o problema de salvaguardar-lhes a saúde. Fê-lo, primeiro de tudo, proibindo o comer vários animais impuros, como o porco, o coelho e os mariscos. Só em 1847 foi que José Leidy descobriu no porco o germe parasita Trichinella spiralis.

10. A carne de porco infectada pela triquina, não cozida suficientemente, muitas vezes produz a triquinose, cujos horrores deviam ser conhecidos de todos. Não menos de uma pessoa dentre cinco, nos Estados Unidos, sofre de alguma forma de triquinose. De quando em quando se lê ou ouve de inteiras famílias que foram extintas por essa temível enfermidade.

11. “Muito rigorosa inspeção dos alimentos era efetuada pelos sacerdotes, que serviam como funcionários sanitaristas. Ainda hoje recorremos a Moisés como autoridade em matéria de alimentos cárneos chamados limpos e imundos. ... nos Estados Unidos a ocorrência da triquinose entre adultos se calcula em 25%, segundo pesquisa de dois médicos de S. Francisco (McNaught e Anderson), publicada no Journal of the American Medical Association. Exames post-mortem feitos por esses médicos em pedaços de músculos do diafragma de 100 corpos, mostraram que 23 tinham triquinas, e em outros 100 puderam demonstrar 25 casos positivos. Durante a vida, nenhuma dessas pessoas tinha suspeitado a triquinose, e no entanto de todas elas, independente da extensão de tempo decorrido desde a infecção, se observaram sob microscópio larvas vivas, enrolando-se e desenrolando-se. De cada cinco lingüiças de porco, dos melhores mercados, uma continha triquinas vivas.” – Dr. O. S. Parett, Diseases of Food Animals, pp. 7, 8.

12. “... Uma jovem de 18 anos ficou tão mal que foi levada ao hospital, onde, devido à grave infestação do diafragma, sua dispnéia se agravou tanto que ela teve que receber inalações de oxigênio três vezes, a fim de conservar a vida. Um pedacinho de músculo tirado de seu deltóide, ou músculo do ombro, acusou infestação de triquinas. Suspeitava-se a princípio que a família tivesse gripe ou reumatismo muscular. Esse erro é provavelmente cometido muitas vezes em casos leves de triquinose, que provavelmente afeta uma pessoa dentre quatro, no campo.” – Ibidem, pp. 8,9

13. “Comida a carne de porco infestada, os germes são pela digestão gástrica, liberados no estômago do hospedeiro, onde se unem machos e fêmeas, seguindo-se a produção de grande número de larvas. Através da corrente do sangue ou dos vasos linfáticos essas larvas rapidamente migram para os tecidos, encontrando alojamento especialmente no músculo do diafragma. Na maioria dos casos são precisos mais de mil larvas para produzir sintomas.” Idem, pp. 9, 10.

14. “No esforço de afastar os porcos infestados de triquinas, ou os piores dentre eles, fez-se por algum tempo uma tentativa de examinar microscopicamente os tecidos de cada porco. Esse esforço teve de ser abandonado como impraticável e por demais oneroso, e assim o departamento da Agricultura, em um boletim sobre triquinose, diz que ‘nenhum sistema viável já se descobriu, para proteger do perigo da triquinose os que ingerem carne de porco crua ou cozida insuficientemente’. No mesmo boletim mostra-se que na Alemanha, onde é efetuado sistematicamente o exame microscópico da carne de porco, em dezessete anos ocorreram 6.329 casos de triquinose, 32% dos quais foram de carne inspecionada, que fora liberada como isenta de infestação de triquinas.” Idem, pp. 10, 11.

15. Nos tempos antigos, os que ousavam passar por alto a proibição divina, de comer carne de porco, eram por Deus designados como:

*“Povo que de contínuo Me irrita abertamente, ... come carne de porco, e tem no seu prato ensopado de carne abominável.” Isa. 65:3, 4.

16. Os que têm a carne de porco como fina iguaria, alegam que sob as leis sanitárias modernas, a carne de poço é diferente do que era nos dias de Moisés. Essa alegação é raciocínio fantasioso, pura ficção. As leis sanitárias não podem mudar a natureza do porco, que é pelo D’us de Israel declarado imundo.
Proibido o Sangue como Alimento 17.“Qualquer homem... que comer algum sangue, contra ele Me voltarei e o eliminarei do seu povo. Porque a vida da carne está no sangue. Eu vô-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida”. Lev. 17:10, 11.

O sangue constantemente transporta impurezas que se acumulam no tecido muscular dos animais, e visto como as enfermidades no reino animal estão aumentando em proporção relativamente alarmante, o sangue acha-se carregado de germes de muitas espécies.

Proibida a Ingestão de Gordura Animal

18. Veja Lev. 7:23, 24.

Muito se tem dito e escrito ultimamente sobre o colesterol, elemento do corpo que pode aumentar grandemente pela ingestão de gordura animal. O resultado desse estado é muitas vezes o endurecimento das artérias. Este mal se relaciona com enfermidades como angina péctoris e é causa de doença cardíaca da coronária, muitas vezes seguida de morte súbita, e causa freqüente de perturbações dos rins e apoplexia.

19. Em seu Commentary on The Authorized Daily Prayer Book (edição revista), o antigo Rabino-Chefe do Império Britânico, Dr. José H. Hertz, diz: “Um antigo motejo, revivido modernamente e usado como argumento final contra as leis dietéticas é ‘Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim contamina o homem’. ... sustem ele que um veneno que entre pela boca, por certo que contamina, e classifica a intoxicação de grupos como uma especialmente detestável espécie de homicídio. Semelhantemente a ciência condena as frutas imaturas, o leite adulterado, alimentos deteriorados – coisas que entram pela boca. Mesmo muitas igrejas cristãs têm, por mais de 100 anos, travado acérrima luta contra o inimigo que os homens levam aos lábios para entorpecer o cérebro, isto é, o álcool. E quanto às palavras ‘o que sai da boca contamina o homem’, basta recordar o fato de que da boca vêm palavras que erguem o homem acima dos irracionais, a oração que une o homem ao seu Criador, palavras de animação e fé dirigidas aos tomados de tristeza.

“... Demais, como é no sangue que circulam os germes ou esporos de doenças contagiosas, a carne deve ser limpa de sangue. Isto é, efetivamente, praticado pela Shechitah, amaneira judaica de abater animais para consumo. Esse método de drenagem do sangue, apenas produz no animal instantânea insensibilidade. E essa drenagem do sangue é completada pelo ‘kasherut’, o tratamento tradicional do animal abatido segundo o sistema "kosher", quando preparado para alimento. As estatísticas têm demonstrado que os judeus, como classe, são imunes a certas doenças, ou menos suscetíveis; e autoridades competentes não têm hesitado em atribuir essas características sadias à influência das leis dietéticas”.– P. 961 (Bloch publishing Co., Nova Iorque, 1948)

20. A pessoa descobre logo se sua própria inclinação, apetite e desejos, são o princípio dominante de sua vida. Somos levados face a face com o preceito: “Não terás outros deuses diante de Mim”. Êxo. 20:3.

21. Em Lev. 11:1-23, mostra-nos o que é lícito comer, e o que não devemos comer. Note as palavras que “Falou o Senhor a Moisés e a Arão...”.

22. O Senhor prometeu a Israel que, se fossem obedientes a todas as Suas leis e estatutos, Ele não deixaria que nenhuma das doenças dos egípcios os afligisse.

23. Leia em Êxo. 15:26 a afirmação acima.

24. A saúde pública era questão muito preeminente no acampamento de Israel. Por certo que contribuía para que, com a bênção de D’us, não houvesse: “entre as suas tribos... um só inválido”.Salmo 105:37 (H).

25. Nosso Pai celestial deseja que Seus filhos gozem abundante saúde. Isto nós melhor conseguimos se obedecermos às instruções que nos são dadas nas Santas Escrituras, as quais contêm a sabedoria e o conselho d'Aquele que declara: “Eu sou o Senhor que te sara”.Êxo. 15:26.

Que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó ajude cada um de nós a ver a plena formosura das leis sanitárias, tão graciosamente providas à humanidade! Sejamos inabaláveis, mental, moral e fisicamente ao aderirmos às provisões do Céu! Deste modo seremos abençoados fisicamente, e também receberemos de D’us as bênçãos espirituais.

Fonte: INSTITUTO DA HERANÇA JUDAICA
Caixa Postal: 60836 - AG. C. Limpo
CEP 05788-360 / São Paulo – SP
http://montesinai0.tripod.com/AsLeisSanitarias.htm

domingo, 8 de novembro de 2015

Verme do porco é retirado do cérebro de homem nos EUA



Um homem que vive na Califórnia, nos Estados Unidos, foi surpreendido com um prognóstico pouco animador quando procurou os médicos de um hospital em Napa por causa de uma dor de cabeça agoniante. Em um escaneamento, o neurocirurgião que o atendeu, Soren Singel, detectou um verme vivo no cérebro de Luis Ortiz e disse ao paciente que ele teria apenas 30 minutos de vida. Ortiz foi imediatamente submetido a uma cirurgia de emergência. O verme tinha crescido e formado um cisto que obstruiu a circulação e o fluxo de água para o resto do cérebro. O paciente foi anestesiado e, com auxílio de câmeras, os médicos localizaram e retiraram o verme em forma de larva, uma tênia. “O médico disse que quando tirou aquilo, ainda estava balançando”, contou Ortiz.


Os Centros Americanos para Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) dizem que cistos formados por larvas no cérebro – a chamada neurocisticercose – podem se desenvolver depois através da ingestão de ovos microscópicos, normalmente presentes em fezes de pessoas infectadas com a Taenia solium (tênia do porco).



A tênia do porco


Uma vez no corpo, esses ovos se abrem, e as larvas sobem até o cérebro. Segundo os CDC, aproximadamente mil pessoas são hospitalizadas por ano por algum problema de neurocisticercose. [...]

(BBC Brasil)

Nota: “Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver” (Lv 11:7, 8).

Nota do enfermeiro Everton Fernandes Alves: “Ellen White estava certa: ‘Pululam parasitas nos tecidos do porco.’ Porém, esses parasitas (cisticercos) presentes na musculatura dos porcos (e também dos bois) já estão na forma larval, e por isso causam nos humanos a chamada Teníase (solitária), e não a cisticercose do cérebro. Esses animais adquirem esses parasitas (quando estão na forma de ovos) ao ingerirem fezes humanas que contêm ovos da Taenia solium, os quais se transformam em larvas (cisticercos) depois, dentro deles, em seguida se instalam em seus músculos (onde produzem cisticercose) e em seus cérebros (neurocisticercose) (Sociedade Brasileira de Infectologia). Quando os humanos comem a carne do porco mal cozida, infectada com cisticercos já na forma de larvas, esses parasitas larvais evoluem para a forma adulta no intestino delgado humano, levando à doença chamada Teníase Intestinal, não à cisticercose do cérebro.

Mas então como o homem adquire a cisticercose? O homem contrai a cisticercose (na forma de ovos), na maioria das vezes, por meio do consumo de alimentos contaminados (com os ovos da tênia), tais como frutas, verduras, hortaliças que não são higienizados corretamente (contaminados com fezes humanas), ou por meio do consumo de água contaminada. Os ovos podem ser encontrados também nas mãos contaminadas do ser humano, na região do ânus, nas roupas e até mesmo na mobília da residência, por isso é contraindicado roer unhas.

O curioso é que parece haver evidências, sim, de probabilidade, mesmo que pequena, de que a carne de porco também propicie a cisticercose diretamente em humanos (Jornal Cruzeiro, 2012). Entretanto, não é exatamente uma evidência científica, mas uma entrevista com um neurologista.

Referências:
Sociedade Brasileira de Infectologia. Teníase/Cisticercose. Disponível em: http://www.infectologia.org.br/teniasecisticercose/
Jornal Cruzeiro (2012). Entrevista com o neurologista Luiz Carlos Beda. Disponível em: http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/430711/neurocisticercose-e-causada-por-carne-de-porco-frutas-ou-verduras-contaminadas
Via Criacionismo

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Peixes de Couro - Uma Análise Microbiológica


A famosa lista de animais imundos da bíblia, discrimina os peixes de escamas e os de couro, sendo que esta última seria imprópria para o consumo humano. 

Em uma época em que a poluição dos mares e rios não existia, em que os esgotos não contaminavam as águas pluviais e marítimas, o que poderia haver nos peixes de couro, para ser imposta a restrição alimentar?

O que é imundo no contexto bíblico?

Esse termo se refere aos animais que são reservatórios naturais de microorganismos patogênicos ou às pessoas com doenças infecciosas que poderiam disseminar moléstias.

Há várias situações em que o termo ´imundo´é determinado a pessoas, objetos ou animais; todos eles com objetivo de evitar a contaminação por microorganismos, ou desenvolver estados infecciosos.

A Flora Microbiana dos Peixes
Cada ser vivo possui microorganismos em diferentes compartimentos biológicos do corpo; são bactérias, parasitas, fungos e vírus que convivem e muitos auxiliam na digestão e absorção dos alimentos (intestino), proteção e digestão (nasofaringe e boca), limpeza e controle de outros microorganismos (pele e cavidades).

Os peixes possuem em sua ´flora´ esta população de microorganismos, e convivem em um mutualismo, onde não há infecções ou doenças. Mas os microorganismos diferem de espécie para espécie, e de gênero para gênero. Os microorganismos comuns aos peixes não são comuns aos humanos.

Em águas frias, os microorganismos dominantes nos peixes são os psicrófilos como as pseudomonas, alteromonas, moraxella, acinetobacter, flavobacterium e vibrio. Em águas quentes, floras gram-positivas mesófilas, tais como Micrococcus e Bacilus. A maioria dessas bactérias é patogênica ao homem, em seu intestino. 

As complicações não acontecem com freqüência porque a ingestão do numero de bactérias não é o bastante para causar infecções; mas em peixes que não são processados devidamente, é que ocorrem as complicações intestinais, tóxicas e alérgicas. Na ingestão destes microorganismos e sua toxinas, são provocados pequenos estados inflamatórios, sub-clínicos, ou pequenos estados alérgicos, que nosso organismo debela, mas que vão estressando o organismo.

Vetores para as Infecções Bacterianas e Virais

Infecções intestinais por bactérias como Salmonella, Shigella, Vibrião da Cólera e outras bactérias entero-patogênicas alcançaram o homem através dos peixes; mas hoje são infecções reincidentes e dimensionadas pela contaminação da água e dos peixes a partir das fezes humanas em esgotos despejados nos rios e mares.

Há ainda as gastroenterites virais que são a causa principal de morbidade e mortalidade em todo os países em desenvolvimento, especialmente em crianças. Mesmo nos EUA 3,5 milhões de episódios anuais da doença e aproximadamente 35% das hospitalizações são por gastroenterite. Rotavírus, adenovírus entéricos, calicivírus, astrovírus , coronavírus estão entre os responsáveis pela diarréia. Os vírus Norwalk e norwalk-símile produzem náusea, vômito e diarréia mais comumente em adultos.

Estatísticas publicadas pela Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) constatam que as infecções bacterianas constituem a maioria das doenças transmissíveis pelo pescado.

Os Hábitos dos Peixes de Couro
Os peixes de couro são espécies carnívoras e rapinantes. Seus hábitos são em se alimentar de restos de peixes mortos e do dejeto orgânico do fundo de rios e mares. A sua flora de microorganismos é bem mais rica para poder auxiliar na digestão e limpeza do organismo de toxinas das carcaças em putrefação.

Muitas bactérias destes peixes fabricam substâncias que neutralizam os venenos e toxinas das carcaças podres e dos pântanos e brejos que costumam se alimentar. 

Com o agravante da poluição e contaminação dos esgotos, esse tipo de peixe se torna mais impróprio ainda pois sua dieta alimentar pode ser de dejetos e lixo orgânico tóxico e contaminado.

Alérgenos para o Organismo Humano
Muitos dejetos e lixo orgânico que os peixes de couro se alimentam além de contaminantes, são tóxicos e alérgenos. A alergia é uma reação do sistema imunitário, que identifica substâncias estranhas ao corpo (alérgenos) e tenta elimina-los através das células de defesa como os macrófagos, mastócitos e basófilos.

Estas duas últimas células liberam na corrente sanguínea fatores quimiotásticos para neutralizarem as toxinas e os alérgenos, e daí surgem os sintomas como: inchaço dos lábios, cãibras no estômago, vômitos e diarréia, sensação de fervor, urticária ou eczemas, coriza e outros problemas respiratórios. Uma reação mais séria, mais rara, é o choque anafilático, que acarreta perigo de vida e requer atenção médica imediata.

O Instituto Internacional das Ciências da Vida (ILSI - International Life Sciences Institute) classificou numa lista de uma proposta do CODEX os alérgenos alimentares já reconhecidos e os dividiu em 3 categorias: críticos, importantes e inferiores. Entre os alérgenos críticos e importantes estão 4 classes de alimentos de origem animal, incluindo os peixes e frutos do mar (camarões, mariscos etc). 

Deterioração do Pescado
“Logo após a morte do pescado, iniciam-se os processos de deterioração. O pescado é um dos alimentos mais perecíveis, devido a seu elevado conteúdo da metabólitos de baixo peso molecular, assim como de aminoácidos livres que são facilmente disponíveis para nutrição bacteriana”.

Peixes que são apanhados durante a noite, se não forem estocados em compartimentos com gelo imediatamente, chegam em condições impróprias para consumo durante o dia. A maioria das pescas são artesanais, não possuindo gelo para estocagem dos peixes; o pescado só é acondicionado devidamente depois de chegarem nos portos, facilitando o estado de deterioração e contaminação. 

Desta forma as bactérias que estavam no corpo do peixe se multiplicam e passam a contaminar o pescado, transferindo toxinas e um número maior de microorganismos.

Conclusão
Devido aos seus hábitos alimentares, em vasculhar o fundo dos rios, lagoas, pântanos e mares, o pescado de couro participa de uma flora de microorganismos, toxinas e alérgenos que poderão desencadear infecções e estados alérgicos no homem. 

Com a agravante da poluição e contaminação do habitat dos peixes, o risco de doenças infecciosas, contaminação por metais pesados e estados alérgicos é muito mais perigoso em nossos dias.

A fácil deterioração do pescado e proliferação dos microorganismos nas carcaças dos peixes, são fatores inalteráveis e agravam a situação; fiscalização, transporte e acondicionamento inapropriados somam-se para a má qualidade do alimento.

Via Reforma de Saúde

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Esclarecimento importante: Atum é peixe limpo!




Depois de um intenso debate no grupo Bíblia e a Ciência do WhatsApp, ao consultarmos vários sites,  encontramos que o atum era peixe de couro e por isso considerado imundo, outros sites diziam que o atum tem escamas e por esse motivo é considerado limpo e próprio para o consumo, afinal, podemos ou não comer atum?

Vejamos:
Para que um peixe seja considerado casher (adequado para a alimentação), é preciso que tenha barbatanas e escamas. Mas, será que o atum tem escamas, ou é um peixe de couro?

O atum, na realidade, é o nome que se de dá a uma série de espécies do gênero Thunnus. Existe uma grande polêmica sobre se o atum é ou não um peixe de couro. O site da Coqueiro, uma das principais produtoras nacionais, chega a dizer que "seu corpo é coberto por pele." Alguns pescadores e produtores o classificam como peixe de couro, outros afirmam que têm escamas.
Isso para nós é relevante, porque a Bíblia diz: 

"De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis." (Levítico 11:9) 

Fomos buscar a resposta no Centro de Ciências da Pesca da NOAA (Serviço Nacional de Serviços de Pesca Marinha), uma entidade do governo dos EUA, que esclarece essa questão:

"O atum tem escamas? 
Sim, todas as espécies têm, mas as escamas são tão pequenas sobre boa parte do corpo que são praticamente invisíveis. Escamas proeminentes aparecem somente em volta da cabeça, nas bochechas, e numa área triangular em cada lado do corpo, próximo à cabeça." 

Fonte: http://www.nefsc.noaa.gov/faq/fishfaq1d.html

Ou seja, a confusão se dá porque o atum tem escamas muito pequenas, e em alguns espécimes elas só serão visíveis em regiões específicas do peixe. Por essa razão, alguns acabam achando que o atum é um peixe de couro, mas de fato todas as espécies de atum possuem escamas.
Portanto, fica aqui esclarecido que o atum é um peixe de escamas e barbatanas e podemos consumi-lo!


terça-feira, 5 de maio de 2015

Porco, Rã, Cobra e Tatu...



Já se tem ouvido que um texto, tirado de seu contexto, pode virar um pretexto. Aqui está um freqüentemente mal interpretado e usado para apoiar a idéia de que não precisamos fazer distinção entre alimentos puros ou imundos porque “o que entra no homem não o pode contaminar” (Mc. 7:15) ou “o que entra na boca do homem não o contamina” (Mt. 15:11).

      Quando olhamos apenas essa passagem isoladamente podemos chegar a muitas conclusões precipitadas. Mas ainda bem que Deus e Sua Palavra não entram em contradição!

      Essa declaração pode ser corretamente compreendida à luz do incidente que se vivenciou.

      Marcos 7:2 diz que os discípulos foram observados pelos fariseus a comerem pão com as mãos por lavar. O verso 3 informa que havia uma “tradição” que impedia, não apenas de se comer algo com as mãos por se lavar, e mais ainda, que as mãos fossem lavadas “muitas” vezes.

      “Lavar as mãos” era tido como um rito cerimonial e não como uma simples medida higiênica. Havia toda uma técnica para estar puro antes de se comer.  Acreditava-se, portanto, que se podia estar comprometendo de certa forma sua salvação por não se lavar muitas vezes as mãos, ou seja, o indivíduo estava se contaminando. O absurdo chegava a ponto de, não tendo água, fazer uma lavagem a seco como se tivesse água, e aí estava tudo bem, acredita?

      No verso 5 fica clara essa preocupação: “por que não andam seus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar?”

      Jesus vê nesse incidente uma oportunidade e uma necessidade de corrigi-los e repreendê-los. Ele faz uma dura repreensão no verso 6, e nos versos 7 e 8, Ele censura o fato de se observar tradições humanas acima dos claros mandamentos de Deus.

      Um exemplo moderno dessa problemática é observarmos pessoas que guardam o domingo como dia do Senhor (observam uma tradição humana) e comem alimentos impróprios (desprezando assim uma orientação de Deus). Ainda hoje é mais fácil ouvir a voz da maioria que um claro assim diz o Senhor.

      Assim, tanto Mateus 15, quanto Marcos 7, falam das tradições humanas tidas acima da Palavra de Deus. Não está em foco uma discussão sobre carnes limpas e imundas, esse definitivamente, não é o teor da discussão.

O problema não é o da comida em si, mas da forma de se comer. Tanto é verdade, tivesse Jesus dado abertura para se comer de tudo, não teria Pedro reagido futuramente com surpresa quando recebeu a ordem para matar e comer determinados animais que não faziam parte de seu cardápio dietético em Atos 10:14.  
  
      Embora prezasse pela higiene e espera-se que lavemos nossas mãos, o que Jesus deixou claro é que, “espiritualmente” falando, ninguém é contaminado se come com as mãos por lavar.
           
      Outrossim, se fosse para levar ao pé da letra a afirmação que o que entra pela boca não contamina, experimente alguém beber um copo de veneno para ver o que aconteceria...(Cuidado! Não faça a experiência para comprovar).

      Ao invés de dar uma permissão que contrariasse uma ordem anterior, Jesus recomenda obediência aos Seus mandamentos em detrimento às frias tradições humanas.

     Porco, rã, cobra, tatu, coelho, camarão, lagosta, rato, porquinho da Índia, javali, cateto, paca... É longa a lista dos animais imundos e impróprios para o consumo humano (veja em Levítico 11, versos de 1 a 47 ou Deuteronômio 14, versos de 3 a 21).

 Portanto, se esse era o texto que você julgava lhe proporcionar a consciência tranqüila para comer o que quisesse, esqueça-o, pois a sua consciência continuará a lhe acusar...
     
    Pense nisso!
Via IASD em Foco

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A carne de pato é considerada imunda pela Bíblia?

Col vert 2




Para início de conversa…

Especialmente nós, adventistas do sétimo dia, bem como os judeus, não temos dúvidas quanto à necessidade de o ser humano abandonar o uso de consideradas imundas (impróprias para alimentação) pela Bíblia.

Os adventistas creem que Levítico 11:1-47 e Deuteronômio 14:3-21 apresentam leis dietéticas válidas para as pessoas de todas as épocas. Afinal, tanto o corpo dos Israelitas quanto o corpo dos cristãos, é o “templo do Espírito Santo” (1Co 3:16, 17; 6:19, 20), e não deve ser contaminado pelo uso de carnes de animais que não têm um sistema digestivo mais complexo e apto para eliminar todas as toxinas presentes no organismo.

Por isso, enquanto nosso corpo for o “templo” ou “santuário” da Terceira Pessoa da Trindade, sempre será pecaminoso e “abominável” diante de Deus (ver Lv 11:43-47) o jogar “lixo” para dentro desse templo[i]. Quanto mais sujo estiver nosso corpo de alimentos não saudáveis, menos capacitada estará nossa mente para recebermos as impressões do Espírito e discernirmos entre o certo e o errado. A profunda relação entre o corpo, mente e a espiritualidade é comprovada tanto pela Bíblia (cf. 1Ts 5:23, 24) quanto pela ciência[ii]. Não há como negar isso[iii].

Entretanto, quando o assunto é a carne de pato, a coisa muda de figura. Os adventistas são divididos, e não há entre eles um consenso quanto a isso. Para auxiliar nessa discussão, farei breves considerações e transcreverei uma resposta sobre o tema que foi disponibilizada pela Revista Adventista em agosto de 1955.

Ellen G. White fazia uso da carne de pato

Citando os Manuscritos números 11 e 12 de Ellen, escritos em 1873, Roger W. Coon, em seu artigo intitulado “Ellen White and Vegetarianism”, nos informa que, em situações de emergência, a família White usava a carne de caças, incluindo certos tipos de patos.

Em 28 de setembro do referido ano, ela escreveu: “[…] Estamos (num acampamento missionário) ficando aquém das disposições […] Um jovem de Nova Scotia havia vindo da caça. Ele possuía um quarto de veado e tinha viajado 20 milhas com este cervo em sua volta […] Deu-nos um pequeno pedaço de carne, do qual fizemos em caldo. Willie (filho de Ellen G. White) atirou num pato, que veio em um momento de necessidade […]” (Manuscrito 12 – grifos acrescidos).

Já em 5 de outubro do mesmo ano de 1873, Ellen White relatou: “O sol brilha tão agradavelmente, mas nenhum alívio vem a nós. Nossas provisões têm sido muito baixas por alguns dias. Muitos de nossos suprimentos têm sido sem manteiga, molho de qualquer espécie, sem farinha de milho […]. Nós temos um pouco de farinha, e isso é tudo. Esperávamos suprimentos há três dias, certamente, mas nenhum chegou. Willie foi para o lago. Ouvimos a arma dele e descobri que ele tinha atirado em dois patos. Esta é realmente uma bênção, pois precisamos de algo para viver”[iv] (Manuscrito 13 – grifos acrescentados).

O hábito da família White de se alimentar de carne de pato em situações emergenciais, dez anos após a primeira visão que ela teve sobre saúde em 1863, demonstra que para os pioneiros adventistas, o pato não era considerado imundo do mesmo modo que o cisne (Lv 11:18, na versão Almeida, Revista e Corrigida[v]). Até o momento não encontrei uma razão para eles não associarem o pato ao cisne,

A resposta da Revista Adventista em Agosto de 1955

Na seção intitulada “Caixa de Perguntas”, a Revista Adventista respondeu à dúvida: “É o pato imundo, ou limpo? (Lv 11:18 [e v.19])” da seguinte maneira:

Não nos parece que a passagem em questão inclua o pato entre os animais imundos. É interessante que, ao mencionar o cisne, não diz a passagem “segundo a sua espécie”, como se lê em muitos outros lugares[vi]. Depreendemos, daí, não estar o pato classificado como animal imundo. Acresce que os judeus, que são muito escrupulosos na questão das carnes imundas, não se abstêm da carne de pato.

Os judeus classificam o pato como sendo uma ave “Casher”, ou seja: apropriada para consumo. Segundo eles, essa ave doméstica (entre outras) preenche os critérios da Torá sobre o tipo de alimento que, se consumido, não atrapalhará o equilíbrio entre a saúde física e a saúde espiritual:

As aves Casher são identificadas por uma tradição transmitida de geração para geração e é universalmente aceita. A Torá especifica as aves que são proibidas, incluindo todas as aves de rapina ou que se alimentam de carniça. Entre as aves Casher estão incluídas as espécies domésticas de frangos, patos, gansos e perus[vii].

A Revista Adventista continua:

Quem tiver escrúpulos deverá, naturalmente, abster-se desse alimento, tanto mais quanto há muito prato mais saboroso e saudável que esse animal pouco simpático. Além do mais, somos muito aconselhados pelo Espírito de profecia[viii] a abandonar inteiramente o uso da carne, pelo menos nos lugares onde não faltam alimentos bons e nutritivos. A alimentação cárnea, quando existem alimentos melhores e de primeira mão, é cada vez mais condenada pela ciência médica. Vamos, irmãos que tendes acesso a alimentos melhores que os cárneos, deixar de tirar a vida aos inocentes animais (muitas vezes portadores de doenças repugnantes e contagiosas, que os olhos leigos não descobrem), e comer alimentos mais apetitosos e saudáveis![ix].

Considerações finais

  1. Ao irmão evangélico, católico, espírita, budista, ou que siga a qualquer outro credo religioso, recomendo que se aprofunde no assunto do uso ou não de carnes imundas, e que estude sobre a relação íntima existente entre nossa alimentação e relacionamento espiritual com Deus (veja-se também Êx 15:26). Sugiro a leitura da excelente obra de Ellen White intitulada Conselhos Sobre Saúde, que pode ser adquirida com a editora Casa Publicadora Brasileira pelo site cpb.com.br

Além disso, recomendo um estudo contextual, especialmente de Mateus 15:1-20, Marcos 7:1-23, Atos 10:1-48, Romanos 14:1-23, 1 Coríntios 8-10, Colossenses 2:16 e Tito 1:15, para que o irmão ou irmã não chegue à conclusões totalmente contrárias ao que o Antigo Testamento, a Bíblia dos autores do Novo Testamento (cf. 2Tm 3:16; 2Pe 1:19-21), apresenta sobre o assunto em Levítico 11 e Deuteronômio 14. A Bíblia é um todo harmônico, e precisa ser estudada em sua totalidade, sem que se faça a distinção entre “Velho” e “Novo Testamento” (pois toda a Bíblia é inspirada por Deus), se quisermos atingir compreensão mais ampla sobre Cristo (personagem central das Escrituras) e Suas verdades. No blog do “Na Mira da Verdade” (www.novotempo.com/namiradaverdade) poderá encontrar respostas concisas aos textos citados acima que são indevidamente interpretados. Use o campo “busca” para encontrar a(s) resposta(s) que mais lhe interessa.

  1. A você que é adventista do sétimo dia, aconselho a não usar este pequeno post para combater aqueles que pensam diferente, e sim para instruir. Afinal, não faz parte do espírito cristão viver contendendo com os outros: “Fique longe das discussões tolas e sem valor, pois você sabe que elas sempre acabam em brigas. O servo do Senhor não deve andar brigando, mas deve tratar todos com educação. Deve ser um mestre bom e paciente, que corrige com delicadeza aqueles que são contra ele. Pois pode ser que Deus dê a eles a oportunidade de se arrependerem e de virem a conhecer a verdade” (2Tm 2:23-25, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje).

  1. O ideal é que o filho e a filha de Deus, de acordo com as circunstâncias e respeitando seus limites e organismo, vá abandonado o regime cárneo por estar se tornando cada vez mais prejudicial à saúde. Todavia, mesmo que nossa saúde física esteja intimamente relacionada com nossa santificação, como bem destacou o Dr. Helnio Judson Nogueira[x], você não deve fazer do vegetarianismo uma espécie de salvação pelas obras. Adaptando Efésios 2:8, 9, eu diria: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de soja (no texto bíblico, “obras””), para que ninguém se glorie”.

Para um estudo equilibrado e completo sobre o vegetarianismo nos escritos de Ellen G. White, recomendo a leitura do excelente artigo de Roger W. Coon, intitulado “Ellen White and Vegetarianism”. O Mesmo se encontra disponível no link a seguir: http://www.whiteestate.org/issues/vegetarian.html

Além disso, poderá consultar a obra de Herbert E. Douglass, intitulada Mensageira do Senhor, págs. 310-317 e 333-337[xi], e meu livro Na Mira da Verdade, vol. 1, a resposta à pergunta 33: “Ellen G. White ensina que os carnívoros irão se perder?”[xii]

Referências

[i] Considerando o conceito de pecado apresentado em 1 João 3:4, não há dúvidas de que a desobediência às leis de saúde também se constitui pecado: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”. Graças a Deus porque a graça de Jesus nos perdoa e apaga esse e qualquer outro tipo de pecado em nossa vida! “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1). O autor do presente artigo foi um inveterado comedor de carnes imundas, porém, a graça de Jesus o perdoou e o ajudou a abandonar especialmente a carne de porco (Lv 11:7, 8). Com isso, tem desfrutado de uma saúde muito melhor que no passado (Êx 15:26).

[ii] Veja-se Harold G. Koenig, Medicina, Religião e Saúde: o Encontro da Ciência e da Espiritualidade (Porto Alegre, RS: L&PM, 2012). Ver também Francisco Di Biase e Mário Sérgio F. da Rocha em Caminhos da Cura: Enriquecendo sua vida com orações, meditação, visualização, sonhos, contos e outras práticas milenares de saúde, de relaxamento e de bem-estar, comprovadas pela ciência moderna (Petrópolis, RJ: Vozes, 2010).

[iii] Em sua Nota Adicional ao capítulo 11 de Levítico, o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011. Série Logos), p. 818, explicou: “A comida afeta a mente? Comer e beber afetam o espírito? Seguramente. O olhar ácido para a vida vem de um estômago dispéptico [com digestão difícil, trazendo perturbações]. Comer de modo correto não produzirá necessariamente disposição amável, mas comer de modo errado torna difícil seguir o padrão estabelecido por Deus. As leis dietéticas de Deus não são regras arbitrárias que privam o ser humano da alegria de comer. Ao contrário, são leis seguras e sensíveis que, se seguidas, farão bem em manter saudável o corpo ou mesmo em recuperar a saúde.”

[iv] Roger W. Coon, “Ellen White and Vegetarianism” (Pacific Press Publishing Association, 1986), p. 12. Disponível em http://www.whiteestate.org/issues/vegetarian.html Acessado em 30/4/2015.

[v] A seguir, você verá que, noutras traduções bíblicas mais atuais, o cisne não é incluído entre a relação de aves imundas em Levítico 11:18, do mesmo modo que o é na Almeida, Revista e Corrigida; na Almeida, Corrigida e Fiel e na versão Ave Maria.

– Almeida, Revista e Atualizada: “a gralha, o pelicano, o abutre”.

– Almeida, Século 21: “a coruja branca, o pelicano, o abutre”.

– Bíblia de Jerusalém: “o grão-duque, o pelicano, o abutre branco”.

– Tradução Ecumênica (TEB): “a coruja das torres, a gralha, o abutre”.

– Nova Versão Internacional: “a coruja-branca [a referida tradução reconhece que a tradução pode ser “pelicano”], a coruja-do-deserto, o abutre”.

– Bíblia Judaica Completa: “a coruja chifruda, o pelicano, a coruja-de-igreja”.

– King James Atualizada: “as gralhas, os pelicanos, os abutres”.

Perceba que, na maioria das versões, “cisne” é substituído por “pelicano”. Porém, independente disso, é importante considerarmos a opinião da Revista Adventista de 1955, quando afirma: “Não nos parece que a passagem em questão inclua o pato entre os animais imundos. É interessante que, ao mencionar o cisne, não diz a passagem “segundo a sua espécie”, como se lê em muitos outros lugares. Depreendemos, daí, não estar o pato classificado como animal imundo. Acresce que os judeus, que são muito escrupulosos na questão das carnes imundas, não se abstêm da carne de pato”.

[vi] O pato está entre as aves galináceas que não possuem hábitos estritamente noturnos como as aves de rapina, proibidas pela Bíblia.


[viii] O termo “Espírito de profecia” é uma referência aos escritos da Ellen G. White. Entretanto, os adventistas não creem que o uso dessa expressão se restrinja aos escritos da co-fundadora e profetisa do adventismo do sétimo dia. Eles têm consciência de que “Espírito de profecia” se refere especialmente a todo dom profético dado pelo Espírito Santo ao longo das Escrituras. Veja-se, por exemplo, Ángel Manuel Rodriguez, “O ‘testemunho de Jesus’ nos escritos de Ellen G. White” em Teologia do Remanescente: Uma Perspectiva Eclesiológica Adventista (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2012), p. 226-238.

[ix] Revista Adventista, seção “Caixa de Perguntas” (Agosto de 1955), p. 27.

[x] Helnio Judson Nogueira, “Saúde e Santificação”. Revista Adventista, julho de 2006, p. 13.

[xi] Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor: o ministério profético de Ellen G. White. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009.

[xii] Leandro Soares de Quadros, Na Mira da Verdade, vol. 1 (Jacareí, SP: Edição do Autor, 2013. 3ª Edição), p. 145-152. [Disponível em www.leandroquadros.com.br/loja ]

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Devemos fazer alguma restrição de alimento na semana santa?


Qual o significado da visão de Pedro em Atos 10?
O jejum esta relacionado diretamente com uma bênção?
Devemos fazer alguma restrição de alimento na semana santa?
O que Paulo estava querendo dizer em Timóteo 1:20?
Qual era a marca que Deus colocou em Caim? O que significava?
Quem é a mulher de Apocalipse 12?
Qual foi o momento em que Emanuel passou a ser Jesus? Por que?
Por que no novo testamento não é dada a ordem aos gentis para guardarem o sábado?
Pode ou não comer carne de Porco?
Existe diferença de pecado?



domingo, 17 de fevereiro de 2013

Alimentos proibidos


por Helnio J. Nogueira
Esta é uma pergunta bastante freqüente. Por que Deus, em Levítico 11, proibiu o uso de carnes como a do coelho, do porco, dos peixes de couro e de todos os animais que hoje chamamos de “frutos do mar” (incluindo camarão, lagosta, ostras), e também da avestruz, do cisne, da tartaruga, da rã, da lesma e tantos mais? 
Existem várias evidências contra essas carnes, consideradas imundas, mas não podemos dizer que foi por esta ou aquela razão que elas foram proibidas. Deus não deu uma explicação aos israelitas; não disse, por exemplo, que causavam câncer, ou aumentavam o colesterol, ou que transmitiam vermes, bactérias ou outras doenças. Falou apenas que esses animais eram “imundos”, “abominação” ou “abomináveis”.
“Da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver... qualquer que tocar os seus cadáveres será imundo até à tarde. ... Não façais as vossas almas abomináveis por nenhum réptil que se arrasta, nem neles vos contamineis... porque Eu sou o Senhor vosso Deus, para que sejais santos, porque Eu sou santo” (Lev. 11: 7 e 8, 10, 24 e 43).

É muito interessante ver que, mesmo sem saber os motivos científicos, os israelitas obedeceram. Hoje, no entanto, todos precisamos saber as razões. Será que eu tenho mesmo que obedecer a essa parte da Bíblia? Por que Deus foi tão severo a respeito da carne desses animais?
Se olhássemos mais demoradamente a lista dos animais imundos, veríamos que ela é bem mais extensa e inclui também o rato, o lagarto, a lagartixa, a águia, o urubu, corujas, gaviões e morcegos. Talvez em relação a esses animais ninguém queira discutir porque são considerados impuros ou imundos. Mesmo assim, muita gente poderia pensar que essas classificações de animais impuros eram:
1. Proibições cerimoniais ou religiosas. “Não façais as vossas almas abomináveis.”
2. Talvez nem fossem orientações de saúde e sim apenas um teste de fé. Se você confia em Deus e O ama, você obedece, sem discutir, mesmo que não entenda o porquê.
3. Poderia ser uma questão de saúde restrita aos israelitas do deserto. Hoje, com melhores condições de higiene, todos os imundos já teriam passado para a categoria dos “limpos”.
O fato é que, independente do motivo, Deus classificou esses alimentos como imundos, e disse que eles contaminavam as coisas e as pessoas com que entravam em contato.
A Bíblia  também os  chama de “abomináveis”, ou como diz outra tradução, “nojentos”.

Razões científicas – 1. Doenças transmissíveis. Não há nenhuma dúvida de que as carnes “proibidas” não são “saudáveis”. Aliás, carne nenhuma o é! (Mas essas não eram simplesmente “não saudáveis”, eram “imundas e abomináveis”). Qualquer bom livro de saúde ou medicina vai dizer, por exemplo, que muitas dessas carnes podem transmitir
vários tipos de vermes, bactérias e outras doenças.
Embora o problema da transmissão de doenças seja real, é pouco provável que a razão seja só esta. Hoje já existem criadores que desenvolvem seus animais em ambientes praticamente estéreis. E sinceramente não acredito que Levítico 11 devesse ser reescrito dizendo: “do coelho, do porco, dos peixes de couro, do rato, da lesma, etc, só comereis os que forem criados em ambiente estéril...”
2. Colesterol. Também é bastante conhecido o fato de que carne de porco, banha, “bacon”, torresmo e outros derivados, aumentam o colesterol. Frutos do mar (camarão, mexilhão, ostras), também. No entanto, não é crível que o problema seja apenas o colesterol, pois o leite integral, a manteiga, gema de ovos, pele de frango também fazem subir o nosso colesterol e nem por isso são considerados imundos ou abominação. E mais, a carne de alguns animais imundos, como a avestruz, é relativamente pobre em colesterol.
3. As crises de gota úrica. Peixes de couro e rãs, além de bebidas alcoólicas, sardinha, carne vermelha, miúdos, galeto e animais de caça, podem deflagrar crises de gota úrica,
em determinados pacientes. Mas, igualmente, se o problema fosse só o ácido úrico, por que apenas os peixes de couro e a rã teriam sido discriminados como imundos e abomináveis? E os outros?
Infelizmente, o conhecimento atual da medicina sobre este assunto ainda é pequeno e não nos ajuda muito. A ciência ainda não tem razões suficientes para dizer que algumas dessas carnes são piores do que as outras.
Por outro lado, não dá para considerar o silêncio da ciência como permissão. É uma ilusão tola pensar que a ciência dos nossos dias sabe tudo. Na realidade, a medicina
científica tem pouco mais de cem anos. Em matéria de conhecimento estamos engatinhando, apenas arranhando a superfície. Não temos a menor idéia da causa de um número enorme de doenças graves. Mas é muito provável que no futuro se descubra que algumas ou muitas dessas doenças sejam causadas pela carne de animais imundos.
Enquanto isso não acontece, o que devemos fazer? Posso garantir uma coisa: três mil e quinhentos anos atrás, quando Deus deu essas orientações, certamente sabia muito mais medicina do que todos nós juntos sabemos hoje.

Extraído da Revista Adventista de Dezembro de 2001

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Alimentação Equilibrada e Alergia a partir da Perspectiva Bíblica



Nesta apresentação estaremos abordando conceitos oriundos de textos bíblicos que muitas vezes são lidos e não percebemos sua importância vital.
O primeiro e mais importante conceito é sobre o equilíbrio necessário aos alimentos, diminuindo os excessos de carboidratos (açúcares e farinhas), gorduras, e de fibras. Este conceito é relativo: quanto mais utilizarmos alimentos equilibrados, mais próximo estaremos do plano inicial do Criador (Gênesis 1:29).
O segundo conceito é absoluto: não podemos nem ao menos tocar nos produtos proibidos ou arcaremos com duras conseqüências, especialmente no âmbito das doenças alérgicas (lembra o fruto proibido, agora transportado para alguns animais).


Gênesis 1.28-30 
Olhem, Eu dou a vocês todas as plantas que dão sementes e todas as árvores frutíferas para alimento.


O conceito básico é utilizarmos alimentos vivos (sementes e frutas), com a intenção de promover a vida.
O equilíbrio intrínseco entre seus componentes (proteínas, vitaminas, sais, gorduras, carboidratos e fibras) induzem nosso metabolismo ao mesmo plano. Enquanto que produtos com predominância de fibras (verduras) seriam para animais.

Levítico 3.14-17 
Por isso, os israelitas, em todos os lugares onde morem, não comerão nem a gordura nem o sangue. Essa é uma lei que deverá ser obedecida para sempre por vocês e pelos seus descendentes.


Gordura, óleo, manteiga, maionese e produtos afins são combustíveis não alimentos; no máximo seriam adequados para serem utilizados sobre a pele ou cabelos.

Levítico 11.02-43 
Vocês poderão comer a carne de qualquer animal que tem o casco dividido e que rumina. Mas não poderão comer camelos, coelhos selvagens ou lebres, pois esses animais ruminam, mas não tem casco dividido. Para vocês esses animais são impuros. É proibido comer carne de porco. Para vocês o porco é impuro, pois tem o casco dividido, mas não rumina. Não comam nenhum desses animais quando estiverem mortos. Todos eles são impuros 
Lv11.09 Vocês poderão comer qualquer peixe que tem barbatanas e escamas, mas não poderão comer os animais que vivem na água e que não tem barbatanas nem escamas. Esses animais são impuros para vocês; não comam nenhum deles e mesmo quando eles estiverem mortos, não toquem neles. Qualquer animal que vive na água e que não tem barbatanas nem escamas é impuro. 
Lv11.13 Também são impuras as seguintes aves: águias, urubus, águias-marinhas, açores, falcões, corvos, avestruzes, corujas, gaivotas, gaviões, mochos, corvos-marinhos, íbis, gralhas, pelicanos, abutres, cegonhas, garças e poupas; e também morcegos. 
Lv11.20 É impuro todo inseto que anda e que voa; mas vocês poderão comer os insetos que tem pernas e que saltam. Poderão comer toda espécie de gafanhotos e de grilos. Mas todos os outros insetos que andam e que voam são impuros. 
Lv11.41 É proibido comer qualquer animal que se arrasta pelo chão; esses animais são impuros. É proibido comer qualquer um deles, tanto aqueles que se arrastam como aqueles que andam com quatro patas ou mais.


Deixar as porcarias! ...incluindo os mais diversos subprodutos suínos; desde os embutidos fatiados até o bacon de cada dia.
Deixar os peixes de couro como o cação e pintado .
Deixar os pobres coprófagos camarões e mariscos em geral.

Levítico 19.19 
"Não cruze animais de espécies diferentes" 
"Não semeie sementes de espécies diferentes nas suas terras" 
"Não use roupa feita com tecidos misturados"


Os híbridos e transgênicos produzem proteínas estranhas, com potencial alergênico. Esta seria uma das explicações para não plantar sementes diferentes num mesmo campo, pois a polinização cruzada pode originar híbridos.

Após esta apresentação inicial, passaremos a analisar alguns aspectos, na tentativa de esclarecê-los, desvencilhando-nos de conceitos culturais arraigados entre nós.


Sementes e frutas

O principal está em Gênesis 1.29 na primeira ordenança após a criação: comer sementes e frutas e deixar verduras e capim para os animais.
Sementes e frutas... os elementos da natureza destinados a promover a vida, em todas as dimensões de seu significado.
As sementes contém em sua essência todos os elementos necessários à formação de uma nova vida vinculados entre si deforma perfeitamente equilibrada: as gorduras, as proteínas, os açúcares, os sais e vitaminas (e provavelmente alguns que não conhecemos) em suas devidas proporções. O equilíbrio é essencial para que a semente possa vingar, se faltar alguns nanogramos que seja de um íon a semente terá dificuldade em brotar.
Ao buscar este plano de equilíbrio na alimentação, estaremos respeitando a orientação divina expressa na primeira página da bíblia, e diversos aspectos de bem estar resultantes podem ser evidenciados:
- equilíbrio físico; onde os gordos tendem a emagrecer e os magros a engordar; os hormônios tendem ao equilíbrio em sua dinâmica extremamente variável.
- equilíbrio emocional; o corpo tende a ser menos ácido, deixando as pessoas menos irritadas, com maior capacidade de concentração e percepção, mais aptos ao aprendizado (Daniel 1.17)
- equilíbrio espiritual; pois acima dos conceitos culturais e momentâneos sobre alimentos tem-se a consciência de que a orientação divina é superior, respeitando tanto os aspectos da graça advinda através do sacrifício de Jesus como as orientações eternas feitas desde o princípio.
As sementes saem de dentro de flores, perfumadas, a seu tempo, compondo o equilíbrio ecológico em perfeita harmonia com insetos e animais. É impossível imaginarmos algo mais sublime para alimentar seres constituídos à imagem e semelhança divina.
Folhas, caules, raízes ...são comidas de animais. O predomínio de fibras fazem com que absorvam nutrientes, hormônios, enfim os mais diversos elementos, dificultando a absorção através da parede intestinal. Estudos recentes têm demonstrado esta perspectiva. A celulose, elemento predominante nas verduras não pode ser digerida pelo intestino humano, funcionando somente como uma "esponja". Folhas, caules, raízes estão muito mais expostas aos agrotóxicos do que as sementes e frutas que germinam do interior da planta. Gênesis 3.17 coloca as verduras como maldição.

Gorduras

Esta perspectiva de equilíbrio deve ser estendida à todos os alimentos que utilizamos, evitando produtos processados que aumente demasiadamente algum nutriente ou que o apresente desvinculado dos outros elementos que o tornem equilibrados. Entre os maiores exemplos deste desequilíbrio temos o açúcar, o sal e o óleo.
Em diversas passagens temos claro que estes produtos não podem ser ingeridos, como em Levítico 3.17, e são citados como rehidratante e amaciante da pele e cabelos ou símbolo de escolha divina, ou como combustível para iluminação.
As gorduras não podem ser utilizadas de forma isolada na alimentação, mas sim diluídas entre amidos, proteínas e ligadas à íons, na devida proporção a fim de promover a vida, tal qual numa semente de feijão (3% de gorduras).
Após a absorção, as gorduras, na forma de ácidos graxos vão participar de diversos processos metabólicos, desde o transporte da maioria dos elementos diluídos no sangue (ligadas à proteínas levam hormônios, remédios, nutrientes, anticorpos, etc.), até à formação de substâncias essenciais como os hormônios sexuais e membranas celulares.
O fato de transportar os produtos químicos produz um "retardo" metabólico quando estão em excesso. As dimensões deste transporte são descomunais, raramente discernida até mesmo pelos profissionais de saúde; por exemplo: A testosterona, hormônio masculino existente em grande quantidade nos homens, determinando suas características físicas e comportamentais e em pequena quantidade nas mulheres, está ligada às gorduras circulantes e a quantidade livre, "solta" no sangue é em média de 0,03 nanogramos por decilitros de sangue, enquanto que a testosterona ligada à gorduras no homem adulto é em média de 600,0 nanogramos por decilitros de sangue. A proporção é de 1/20000.
Para concluir os argumentos contra o óleo não poderíamos deixar de citar que é fartamente documentado na literatura médica desde há décadas que - a ingestão de óleo é diretamente proporcional ao aparecimento de câncer em todo o tubo digestivo. Não é à toa que desde há 3.500 anos temos sido orientados a não usar este tipo de produto como alimento (Levítico 3.17).

Alergia à animais

O conceito advindo dos textos bíblicos é o de nem ao menos tocar nos cadáveres dos animais proibidos. Nem tocar? isto parece muito radical ...mas se prestarmos atenção veremos que existem produtos que não é possível tocar, pois pode aparecer um vermelhão, com inchaço e coceira que expande-se por diversas áreas do corpo. São os produtos que causam alergias. Temos visto pessoas que não é preciso nem tocar em camarões por exemplo, somente de sentir o cheiro já começam a coçarem-se e inchar. Relatos de choques anafiláticos com camarão que evoluem para óbito em poucos minutos tem sido freqüentes.
Então aquele "não tocar" contido em Levítico 11 ao falar dos animais proibidos é uma orientação precisa e necessária, não é algo simplesmente dogmático, é imunológico também. Esta perspectiva mais ampla é muito pouco compreendida. Os indivíduos que estavam reagindo com anticorpos aos animais necrófagos que haviam tocado estariam tão modificados em toda sua essência, inclusive nos aspectos morais, que eram proibidos de participar de assembléias religiosas ou de batalhas, senão todos seriam prejudicados.
Temos observado clinicamente a alergia aos animais proibidos, medindo os níveis de anticorpos (ASLO, Ab-TPO, Ab-TG) e registrando os sintomas clínicos antes e depois de excluirmos os animais proibidos em Levítico 11 (subprodutos suínos, peixes de couro e mariscos). Ficamos fascinados, juntamente com os pacientes ao vermos desaparecerem rapidamente doenças até então de difícil controle, e mesmo com a involução de "probleminhas" simples como uma coceira nos olhos, ou uma rinite, mas que perturbavam há décadas.
As reações imunológicas acontecem praticamente em todos os tecidos do corpo, desde um folículo piloso até células endócrinas, respeitando as predisposições individuais.
Evitar os animais proibidos é um conceito básico que a humanidade deveria ter observado anteriormente, agora estamos numa situação calamitosa, mesmo com relação aos animais permitidos, segundo previsão:

Ellen G. White

Conselhos sobre Regime Alimentar parágrafo 613 

"Seja progressiva a reforma alimentar. Sejam as pessoas ensinadas a preparar o alimento sem o uso de leite ou manteiga. Diga-lhes que breve virá o tempo em que não haverá segurança no uso de ovos, leite, creme ou manteiga..."

O aparecimento dos "prions" (cadeia de aminoácidos com comportamento infeccioso) em herbívoros tratados com proteína animal (ração) é uma evidência concreta do efeito deletério desta prática assumida pela maioria dos criadores comerciais.
A trombeta mais forte é a própria doença da "vaca louca". Ao invés de carneiro moído, damos peixe e frango ao gado, enquanto que ao frango damos ossos de gado e porco (lembrar que grande parte dos ossos é composta de matriz protéica - antigênica), e aos peixes confinados (trutas e pesqueiros) damos esterco de frango e porco. Estes procedimentos acabam por realizar uma imunização alimentar diuturna nos animais de corte, deixando-os com os anticorpos circulantes também centenas de vezes acima do normal. Estes anticorpos acabam por aumentar a deposição de imunocomplexos em nós, aumentando todos os sintomas alérgicos e auto-imunes.
Dessa maneira o produtos animais atualmente comercializados trazem, além das conseqüências sinistras decorrentes dos produtos químicos amplamente utilizados (agrotóxicos nas forragens, hormônios, antibióticos e quimioterápicos), também a indução dos mais diversos acometimentos alérgicos e auto-imunes, onde a alergia ao leite de vaca é a bandeira mestre.


Mistura de Espécies e Alergia


Ainda sob a perspectiva imune devemos estar atentos com as orientações feitas em Levítico 19.19 e Deuteronômio 22.09, e com a previsão:

Ellen G. White

Temperança página 12 


"Satanás reuniu os anjos caídos a fim de inventar algum meio de fazer o máximo de mal à família humana. Foi apresentada proposta sobre proposta, até que finalmente Satanás mesmo imaginou um plano:

Ele tomaria o fruto da vide, também o trigo e outras coisas dadas por Deus como alimento, e convertê-los-ia em venenos que arruinariam as faculdades físicas, mentais e morais do homem, dominariam de tal maneira os sentidos, que Satanás teria sobre eles inteiro controle."

Este conceito abrange as possíveis reações às proteínas estranhas oriundas dos híbridos e transgênicos.

Os híbridos obtidos basicamente através de polinização cruzada entre espécies diferentes. Os transgênicos, obtidos através de engenharia genética através de "transplantes" de segmentos de DNA, não só entre espécies diferentes como entre gêneros, grupos... por exemplo: genes de peixe em plantas, genes humanos em porcos... etc.

Os híbridos e transgênicos produzem proteínas estranhas à natureza, (seqüência de aminoácidos complementares à seqüência de nucleotídeos do DNA alterado) e nosso sistema imunológico pode reconhecê-las como corpos estranhos que devem ser inativados, desenvolvendo assim reações potencialmente alérgicas. A polinização cruzada (que acontece nos campos mistos) é a técnica mais utilizada atualmente para o desenvolvimento dos híbridos.

Esta questão assume dimensões calamitosas quando observamos que a maioria dos produtos agrícolas são oriundos de sementes híbridas, tal como trigo, milho, café, laranja, abóboras, pimentões, couve-flor, etc. Difícil é saber quais produtos não provém de espécies misturadas. Isto ajuda a compreender o avanço assustador que as doenças alérgicas vem apresentando nestes últimos tempos.

Esta perspectiva poderia explicar alergia à pólen e ao glúten, assim como diversos fenômenos imunológicos incompreensíveis até o momento. Glúten (fração protéica do cereal) e pólem são produtos naturais, perfeitamente harmônicos à natureza, porque induziriam alergias?, somente se estivessem alterados. O trigo é freqüentemente misturado com o centeio, originando o "Triticale", amplamente utilizado como farinha na preparação de bolachas, macarrão e produtos de panificação em todo o mundo. E quanto ao poluem com efeito alérgico, a maior quantidade é devida às gramíneas que seguramente sofreram processos de polinização cruzada, devido à distribuição das pastagens ou intencionalmente para a obtenção de espécies com maior rendimento pecuário.

 Cabe realçar os desequilíbrios ecológicos de dimensões incomensuráveis advindos destas práticas agrícolas, tanto nos aspectos de relacionamento com populações de insetos e animais, como quanto ao incentivo do uso de agrotóxicos, pois grande parte das pesquisas com híbridos e transgênicos são orientadas ao desenvolvimento de resistência agrotóxicos.

Na literatura médica notamos referências de alergias principalmente aos transgênicos (onde a adulteração genética é menos sutil que nos híbridos). Entre espécimes liberados para plantio encontramos produtos comuns como milho, feijão, arroz, tomate, canola. Também vale a pena lembrar de produtos terapêuticos que utilizam esta técnica de engenharia genética, como a insulina dita humana, mas que é sintetizada por bactérias transgênicas com genes humanos, ou como vacinas alimentares que estão sendo testadas com bananas transgênicas. Nesta área as pesquisas tem sido das mais mirabolantes possíveis, e seguramente poucos terão discernimento de qualificá-las como antagônicas às leis divinas e à natureza humana.


Dieta Bíblica

Após esta exposição é inevitável a expressão: "então não poderemos comer mais nada?". Em resposta proponho algumas posturas simples que seguramente evitam a maior parte das doenças e elevam a qualidade de vida para um patamar mais próximo da "vida em abundância" que nos foi prometida:
- 1. Privilegiar sementes e frutas na forma de cereais, castanhas e legumes (que tenham sementes).
- 2. Diminuir progressivamente as gorduras, açúcares e verduras, chegando ao uso esporádico somente.
- 3. Excluir absolutamente os animais proibidos (incluindo seus subprodutos)
- 4. Iniciar sem demora o cultivo de espécies selvagens, começando pelos cereais e frutas. Mesmo que em escala domiciliar, e fornecê-los prioritariamente aos alérgicos com risco de choque anafilático mais premente.
- 5. Quando utilizar produtos animais, que sejam oriundos de criadores que utilizem alimentos saudáveis, incluindo grama selvagem (não híbrida).

Alérgicos

Gostaríamos de terminar com uma perspectiva em relação ao papel do alérgico, pois seguramente irá contribuir para a compreensão dos fatos e conseqüente tomada de decisões relativas à estes.
 
"Os alérgicos são sensores ambientais de alto requinte"

 
Além de reagirem facilmente aos antígenos grosseiros (animais necrófagos e fungos) , são capazes de identificar as mais sutis substâncias químicas, assim como discretas mudanças genéticas em produtos alimentares.




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