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domingo, 27 de maio de 2012

Arcanjo Miguel



Quando informações bíblicas sobre o arcanjo Miguel são confrontadas com as de Jesus Cristo, chega-se a conclusão que ambos são a mesma "pessoa". Nas Escrituras, Miguel é sempre citado desempenhando a função de um Príncipe protetor e salvador do povo de Deus, e está em contínuo confronto com Satanás:
"Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia." "Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe." (Daniel 10:13 e 21)
"Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro." (Daniel 12:1 cf Apocalipse 21:27)
"Houve então uma guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram." (Apocalipse 12:7 - NVI)
Em Daniel 10:13 e 21, o anjo Gabriel revela a dificuldade em sua disputa com o "príncipe do reino da Pérsia" (Satanás - cf João 12:31) que persuadia os reis dessa nação a atuarem contra os interesses do povo de Deus. E, após 21 dias de intenso conflito, Gabriel recebe auxílio de Miguel e finalmente obtém vitória sobre ele. Em Daniel 12:1, Miguel é novamente citado atuando como defensor dos filhos de Deus enquanto o mundo passa por uma turbulência sem precedentes e, segunda as Escrituras, unicamente Jesus é o Salvador (defensor) do Seu povo (cf I João 2:1; Romanos 8:34; Atos 4:12). Nota-se ainda que Miguel é reconhecido como um príncipe, "o grande Príncipe" (Daniel 12:1), e este título é atribuído a Cristo nas seguintes palavras:
"Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas(a)..." (Daniel 9:25-26)
"Porque um Menino nos nasceu, um Filho Se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6)
Jesus, o Ungido de Deus, descrito pelo profeta Daniel é apresentando de forma mais detalhada no livro de Atos:
"Deus, porém, com a Sua destra, O exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados." (Atos 5:31). "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele." (Atos 10:38)
Nenhum anjo criado (João 1:1-3 cf Jó 38:7) foi ungido para ser o príncipe e salvador do homem e, desvencilha-lo da opressão de Satanás.


Em Apocalipse 12:7 é dito que "houve guerra no Céu" e que "Miguel e Seus anjos lutaram contra o dragão". E, na narrativa bíblica, esta luta entre o "bem e o mal" é travada diretamente entre: Jesus Cristo (I João 3:8; Lucas 4:41) e Satanás (Apocalipse 12:9). Essa batalha foi iniciada quando Lúcifer intencionou ser como Deus (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:13-19); então, Jesus interveio desafiando-o e, passou a utilizar também o nome "Miguel" que literalmente significa: "Que é como Deus". Na epístola de Judas há outro registro desse confronto:
"Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O SENHOR te repreenda!" (Judas 1:9)
"Satanás disputou veementemente pelo corpo de Moisés. Procurou entrar outra vez em controvérsia com Cristo a respeito da injustiça da lei de Deus e, com poder enganador, reiterou suas falsas declarações sobre não ter sido tratado com justiça. Suas acusações foram tais, que Cristo não o confrontou com o registro cruel da obra que havia realizado no Céu mediante enganadoras deturpações, com as falsidades que havia proferido no Éden para levar à transgressão de Adão, e por ter suscitado as piores paixões das hostes de Israel, incitando-as a murmurar e rebelar-se, até que Moisés perdesse o controle de si próprio.


(...) Cristo não fez retaliações em resposta a Satanás. Não lhe fez zangadas acusações, mas ressuscitou Moisés e o levou para o Céu. (...) Fizera-se a pergunta: "Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" (Jó 14:14). Agora a pergunta tinha resposta. Esse ato foi uma grande vitória sobre os poderes das trevas. Essa demonstração de poder foi um testemunho incontestável da supremacia do Filho de Deus. Satanás não esperava que o corpo fosse despertado para a vida depois da morte. Havia concluído que a sentença "Tu és pó e ao pó tornarás" lhe daria posse indiscutível dos corpos dos mortos. Agora via que seria despojado de sua presa, que os mortais viveriam outra vez após a morte."1
Esta contenda é de certa forma similar àquela vista pelo profeta Zacarias envolvendo novamente o Anjo do SENHOR (Miguel) e Satanás com relação ao "sumo sacerdote Josué":
"Depois disso Ele me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do anjo do SENHOR, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo. O anjo do SENHOR disse a Satanás: 'O SENHOR o repreenda, Satanás! O SENHOR que escolheu Jerusalém o repreenda! Este homem não parece um tição tirado do fogo?' Ora, Josué, vestido de roupas impuras, estava em pé diante do Anjo. O Anjo disse aos que estavam diante dele: 'Tirem as roupas impuras dele'. Depois disse a Josué: 'Veja, Eu tirei de você o seu pecado, e coloquei vestes nobres sobre você'." (Zacarias 3:1-4 - Tradução: Nova Versão Internacional)

Este Anjo disse claramente: "Veja, Eu tirei de você o seu pecado". Um anjo teria realmente autoridade para apagar (remover) pecados? De forma alguma! Essa prerrogativa é única de Deus.2 E esse mesmo "Anjo", em forma de homem, Se apresenta como o "Príncipe do exército do SENHOR" (Príncipe das hostes angelicais) e posteriormente aceita a adoração de Josué:
"Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e olhou; eis que se achava em pé diante dele um Homem que trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a Ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos adversários? Respondeu Ele: Não; Sou príncipe do exército do SENHOR e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu SENHOR ao seu servo? Respondeu o príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim." (Josué 5:13-15)
A adoração de Josué transgrediria diretamente a lei de Deus (Êxodo 20:3) se esse "Homem" fosse apenas um criatura de Deus (cf Mateus 4:10; Hebreus 1:6; Apocalipse 22:8-9). Josué inclusive foi orientado a retirar as suas sandálias porque o lugar tinha se tornado santo, semelhantemente ao ocorrido com Moisés diante da "sarça ardente" devido a presença divina do SENHOR; e isso não ocorre de modo algum com outro ser celestial (Êxodo 3:2-6; Atos 7:30-33). Em I Tessalonicenses 4:16 encontra-se outra informação que demonstra ser Jesus o arcanjo Miguel:
"οτι αυτος ο κυριος εν κελευσματι εν φωνη αρχαγγελου και εν σαλπιγγι θεου καταβησεται απ ουρανου και οι νεκροι εν χριστω αναστησονται πρωτον" - Texto original (grego).
"Porque o mesmo SENHOR descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro." - tradução: João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada, Fiel.
A preposição "com" traduzida do grego "εν" indica: "na voz de arcanjo", "pela voz de arcanjo", "com a voz do arcanjo", ou seja, será este o aspecto da voz de Jesus quando ele Se manifestar nas nuvens. Não será a voz de um outro ser celestial que anunciará o Seu retorno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a leitura comparativa desses versos chega-se a conclusão que o Arcanjo Miguel não é um anjo que fora designado dentre as "miríades de miríades" existentes para liderar o exército celeste do SENHOR contra Satanás, mas, certamente Miguel é o próprio Jesus Cristo que, a frente dos Seus anjos luta a favor do governo de Deus e de Seu povo.


Jesus possui diversos títulos e nomes, tais como: Filho do Homem (Marcos 14:62), Filho de Deus (Hebreus 4:14), Cordeiro de Deus (João 1:29), Pai da Eternidade, Conselheiro (Isaías 9:6), Messias (João 1:41-42), Verbo (João 1:1-3), Rabi (João 1:38), Emanuel (Mateus 1:23). E na Nova Terra, Ele terá um "novo nome" (Apocalipse 3:12).


a. Acesse: A Hora do Juízo
1. Ellen G. White, Manuscrito 69, 1912. In: Manuscript Releases, vol. 10, p. 159-160.
2. Isaías 55:7; Jeremias 50:20; Mateus 9:6; Lucas 5:24; I João capitulo 1.
Via IASD Online

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quem é o “arcanjo Miguel” mencionado em Judas 9?


Muita especulação surgiu através dos tempos, nas tradições judaica e cristã, sobre a natureza e obra dos anjos, bem como sobre a identificação do arcanjo Miguel. Na literatura pseudo-epígrafa, por exemplo, Miguel é apresentado como um dos sete arcanjos celestiais (I Enoque 20:1-7; 81:5; 90:21-22; Tobias 12:15), e um dos quatro que se encontram mais próximos do trono de Deus (I Enoque 9:1; 40:1-10; 54:6; 71:8, 9 e 13). Essas tradições extrabíblicas têm sido usadas por muitos comentaristas contemporâneos para alegar que Miguel é apenas um anjo, criado por Deus, que exerce a função de principal líder das hostes angélicas.


Nas Escrituras, Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”, é descrito como “arcanjo” (Jd 9), o líder das hostes angélicas no conflito com Satanás e os anjos maus (Ap 12:7), “um dos primeiros príncipes” (Dn 10:13), “vosso príncipe” (Dn 10:21) e “o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo” (Dn 12:1). Uma análise detida dessas expressões dentro do contexto bíblico deixa claro que Miguel é apresentado no texto sagrado como um Ser divino, cujas características refletem a glória messiânica do Antigo Testamento.


Miguel é apresentado em Judas 9 como o “arcanjo” que, na disputa “a respeito do corpo de Moisés” (Dt 34:5 e 6), enfrentou o diabo com as palavras: “O Senhor te repreenda!” Essa alusão identifica Miguel como o “Anjo do Senhor” que, na contenda sobre o “sumo sacerdote Josué”, disse igualmente ao diabo: “O Senhor te repreenda, ó Satanás” (Zc 3:1 e 2). É interessante notarmos que, tanto em Zacarias 3 como em Gênesis 22:11-18; Juízes 6:11-24; 13:2-22 e Atos 7:30-33 e 38, o Anjo do Senhor é identificado como sendo o próprio Senhor!


Em Apocalipse 12:7, Miguel e Satanás são apresentados em direto antagonismo, num conflito cósmico que se originou no Céu, e que se estende ao longo da história humana (Ap 12:1-17; 20:1-10). O Novo Testamento esclarece que esse conflito se polariza entre Cristo e Seus seguidores e Satanás e seus adeptos (ver Mt 4:111; Jo 12:31 e 32; 14:30; Ef 6:10-20; Cl 1:13 e 14; etc.).


Já em Daniel 10:13 e 21; 12:1, Miguel é chamado de “príncipe” e “o grande príncipe”. Em todo o restante das Escrituras, quando não aplicado a seres humanos, o título “príncipe” é usado exclusivamente para Cristo (Js 5:14 e 15; Is 9:6; Dn 8:11 e 25; 9:25; At 5:31) ou para Satanás (Jo 12:31; 14:30; 16:11; Ef 2:12), mas nunca para qualquer outro ser angelical. Em Josué 5:14 e 15, o Senhor Se apresentou a Josué como o “príncipe do exército do Senhor”, aceitando adoração, o que seria uma blasfêmia se esse príncipe fosse apenas um anjo (ver Mt 4:10; Ap 22:8 e 9), e ordenando que Josué tirasse as suas sandálias porque o lugar se tornara santo (ver Êx 3:4-6; At 7:30-33). No próprio livro de Daniel, Cristo é chamado também de “príncipe do exército” (Dn 8:11) e “Princípe dos Princípes” (Dn 8:25).


Uma das características básicas do conteúdo profético do livro de Daniel é a “repetição para ampliação”. Cada uma das quatro grandes seções proféticas do livro emprega símbolos diferentes para descrever a mesma seqüência profética, culminando sempre com a manifestação gloriosa de Cristo para a implantação do Seu reino eterno. Essa manifestação de Cristo é simbolizada em Daniel 2, pela pedra cortada sem auxílio de mãos (versos 34 e 35; 44 e 45; comparar com At 4:11; Ef 2:20; I Pe 2:4-8); em Daniel 7, pelo aparecimento do Filho do Homem (verso 13; comparar com Mt 16:27; 24-27 e 30; 25:31 e 32; etc.); em Daniel 8, pelo surgimento do Príncipe dos Príncipes (verso 25; comparar com Ap 19:11-21); e, finalmente, em Daniel 10-12, pela vinda de “Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo” (capítulo 12:1; comparar com Sl 91). Alegar que Miguel seja um simples anjo significa quebrar o paralelismo estrutural do livro.


Fundamentados nas semelhanças que a Bíblia apresenta entre as características da missão do Arcanjo Miguel com as de Cristo, podemos concordar com outros comentaristas, como João Calvino e Matthew Henry, que identificam Miguel como Cristo.


Artigo de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, agosto de 1998, p. 29. Via Sétimo Dia

O Arcanjo Miguel é Deus- O Filho – Jesus Cristo



 
Imagem: Jesus ou Miguel, o Principe do Exército de Deus.
 
Ponto 1- A palavra anjo não indica que o Ser seja uma criatura. Muitos cristãos não entendem quando ensinamos que Miguel é o Filho de Deus. Acham que estamos rebaixando Jesus ao nível de criatura. No entanto este não é o nosso ensinamento. Ensinamos que Jesus é Deus, que Miguel é Deus.
Como assim? A Palavra ANJO vem do hebraico MENSAGEIRO. Vejamos o que diz o Dicionário Houiass
Etimologia
lat.tar. angèlus,i ‘mensageiro de Deus’, der. do gr. ággelos,ou ‘o que leva uma mensagem, mensageiro’, no gr.tar. ‘mensageiro de Deus’; ver angel(i/o)-; f.hist. sXIII angeo, sXIII angio, sXIV anjo, sXIV ajmjo, sXIV angello
Assim a palavra ANJO significa apenas mensageiro. Ar ANJO denotaria o maior dos mensageiros. Um título perfeito para o Principe do Universo: Jesus Cristo!
O nome Miguel vem do hebraico Mikael que significa: “O Que é Igual a Deus”. Novamente identifica Jesus Cristo, o unico que é igual a Deus!
O ANJO DO SENHOR do Antigo Testamento é aquele que tem a FACE DE DEUS; O FILHO DELE:
(Isaías 63:9) - Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua face os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.
De acordo com Paulo quem os conduziu todos os dias da eternidade?
(I Corintios 10:4) - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
Assim chegamos a conclusão que:
1. Jesus- Miguel é o criador dos anjos.
2. A palavra “anjo” vem do hebraico MENSAGEIROS.
3. Na Biblia existe apenas um Ar-Canjo ou ‘Lider dos Mensageiros’ que é o Filho de Deus.
4. Miguel não é uma criatura.
A pergunta de muitos é:
Se Miguel é o Filho de Deus porque não repreendeu Satanás, mas disse: O SENHOR te repreenda?
Na carta de Judas lemos:
(Judas 1:9) – Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo (Cadaver) de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda!
No antigo testamento vemos uma coisa curiosa. Deus utiliza a mesma frase, mas ele mesmo não repreende Satanás!
Zacarias 3:2 Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreenda, ó Satanás, sim, o SENHOR, que escolheu Jerusalém, te repreenda; não é este um tição tirado do fogo?
Comparando Zacarias com Judas percebemos que se trata da mesma pessoa! De fato muitas traduções de Zacarias 3:2 afirmam que foi o ANJO DO SENHOR quem exclamou “O Senhor te repreenda”! Vejamos:
Versão: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
Zacarías 3:2 Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?
Versão: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Zacarías 3:2 O Anjo do SENHOR disse a Satanás: – Que Deus o condene, Satanás! Que o SENHOR, que escolheu Jerusalém, o condene! Esse homem é como um tição tirado do fogo.
Versão: João Ferreira de Almeida Atualizada
Zacarías 3:2 Mas o anjo do Senhor disse a Satanás: Que o Senhor te repreenda, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! Não é este um tição tirado do fogo?
Versão: Spanish: Reina Valera (1909)
Zacarías 3:2 Y dijo Jehová á Satán: Jehová te reprenda, oh Satán; Jehová, que ha escogido á Jerusalem, te reprenda. ¿No es éste tizón arrebatado del incendio?
Versão: Spanish: Sagradas Escrituras (1569)
Zacarías 3:2 Y dijo el SEÑOR a Satanás: El SEÑOR te reprende, oh Satanás; el SEÑOR, que ha escogido a Jerusalén, te reprende. ¿No es éste un tizón arrebatado del incendio?
Fonte: http://www.bibliaonline.net
Como podemos ver, O ANJO DO SENHOR é retratado no antigo testamento como o próprio Senhor. Porém, ele remete a condenação de Satanás a um OUTRO Senhor. Vemos que é Jesus remetendo a condenação ao Pai. De fato há 2 pessoas retratadas nas escrituras como SENHOR ou Jeová:
(Salmos 110:1) – DISSE o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
(Mateus 22:44) – Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés?

CONCLUSÃO:

O Arcanjo Miguel ou Jesus Cristo quando disse a Satanás: “O Senhor te Repreenda!” estava se referindo a Deus Pai.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Na Mira da Verdade - sacrificios, porco, jóias, Miguel - 31/03/11

domingo, 21 de agosto de 2011

Quem é Miguel o Arcanjo?

Um fato Surpreendente: Quando o Rei Humberto da Itália herdou o trono, Nápoles estava à beira da insurreição contra a monarquia. Políticos argüiram violentas medidas para forçar as pessoas à submissão, mas o rei não o permitiu. Depois, a cólera subitamente eclodiu na cidade, e junto com a temida doença veio a fúria. O jovem rei, ignorando as advertências de seus conselheiros, deixou o palácio e visitou sozinho os lotados hospitais de Nápoles. Emocionado com a situação, com dedicação e amor à causa, ele ministrou inclusive às pessoas ingratas com suas próprias mãos. Muitas pessoas que sofriam, suspiraram orações de gratidão para com o jovem médico que os servia, não sabendo que ele era o seu menosprezado rei. Quando a praga foi finalmente contida, muitos descobriram a verdadeira identidade do nobre enfermeiro que tinha cuidado deles. Nápoles, em seguida, tornou-se uma cidade conquistada, não pela força, mas pelo amor e piedade do monarca que uma vez recusara. A partir de então, o povo de Nápoles se tornou fiel ao Rei Humberto.



O Enigma de Miguel


Perguntas freqüentes surgem nos círculos cristãos sobre a verdadeira identidade do misterioso personagem bíblico conhecido como Miguel, algumas vezes chamado de “o Arcanjo Miguel” e “Miguel, o Grande Príncipe.” Alguns alegam que Miguel é o mais elevado dos anjos celestiais, um dos querubins cobridores ou um mensageiro especial desejado por Gabriel. Sendo, portanto, um ser criado. Outros, como o comentarista bíblico Matthew Henry, afirmam que Miguel é simplesmente mais um dos muitos nomes do próprio Jesus. Poderemos nós conhecermos a verdadeira identidade deste misterioso Ser? Obviamente, a chave para decifrar esta pergunta intrigante é encontrada nas Escrituras. “Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali”. (Isaías 28:10)


Uma rápida olhada em uma Concordância Bíblica revela que há 15 referências ao nome Miguel nas Escrituras. Dez dessas vezes, ele é simplesmente chamado de Miguel. De fato, a entrada para “Miguel” no léxico (grego e / ou dicionário hebraico) afirma: “O nome de um arcanjo e nove israelitas.”


É a identidade de Miguel, o arcanjo e príncipe, mencionado nas últimas cinco referências que buscamos neste importante estudo.


A primeira destas três referências de Miguel está no Antigo Testamento, no livro do profeta Daniel. Os dois últimos são mencionados nos livros do Novo Testamento de Judas e Apocalipse. Com um honesto estudo de comparação destes e de outros versos, rapidamente surgem pistas que nos levam a uma inescapável conclusão da verdadeira identidade de Miguel; Ele não é senão Jesus, Ele não é um anjo criado ou querubim, mas seu nome é um dos muitos títulos do grande Filho eterno de Deus!


À primeira vista, o Antigo Testamento retrata Miguel como um príncipe, e o Novo Testamento o descreve como um arcanjo. Mas, olhando para outras Escrituras relacionadas onde são utilizadas semelhante expressão e linguagem, vamos ver emergir um padrão interessante.


Um Aviso


Antes de proceder qualquer outra coisa, por favor, leia com atenção e entenda este próximo pensamento. Porque a palavra “anjo” significa mensageiro, ela é muito usada livremente e em grande parte das Escrituras. Às vezes, homens são chamados anjos na Bíblia (1 Samuel 29:9, Gálatas 4:14). Às vezes anjos são chamados de homens (Gênesis 32:24). E em outros lugares, como será demonstrado em breve, o próprio Deus é identificado como um anjo! Claro que, mesmo os anjos são chamados de anjos.


Normalmente, quando uma pessoa pensa em um anjo, imagina vários níveis de espíritos ministradores conhecidos como Anjos, Serafins, ou Querubins. Ao contrário de Jesus, estes seres celestiais são criados. Existem alguns cultos que ensinam que Jesus, antes de Sua encarnação terrena, foi realmente apenas um poderoso anjo que tinha uma exaustiva contenda, com Seu companheiro desobediente: o anjo Lúcifer. Por sua vez, isto significaria que Jesus é uma criatura que tem sido promovida por seu Pai e por isso não é o Deus eterno como os cristãos acreditam. Este estudo rejeita categoricamente essa opinião. Jesus é, e sempre tem sido, o Filho do Deus eterno e, na verdade, o próprio Deus. Qualquer comparação feita a Jesus como um anjo no presente estudo é simplesmente no sentido clássico, como um grande mensageiro da salvação e de forma alguma têm a intenção de diminuir Sua divindade eterna.


A chave está no Nome


Primeiro, vamos examinar o significado de algumas palavras e nomes. No Novo Testamento grego, a palavra “anjo” significa “mensageiro”, e “arc” significa “chefe, principal, maior, ou mais elevado.” Então, “arcanjo” significa simplesmente “mais elevado ou importante mensageiro.” O nome hebraico “Miguel”, encontrado no Antigo Testamento, significa “quem é como Deus” ou, por vezes, ele forma uma pergunta: “Quem é como Deus?” Então o título Miguel o Arcanjo pode ser traduzido como “O maior mensageiro que é Deus”. Se esse nome é uma pergunta, afirmação, ou um desafio será ainda mais evidente pelo estudo. Um anjo que professa ser como Deus. Isso abrange também um querubim caído das cortes celestiais – Lúcifer, que se tornou o Diabo e Satanás, por ter a pretensão de “ser semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:14). Em Apocalipse 12:7, Satanás se opõe à “Miguel e seus anjos” e foi expulso do céu.


O Anjo do Senhor


A frase “anjo do Senhor” é encontrada 68 vezes na Bíblia. Às vezes, aplica-se a Gabriel que apareceu a Daniel, Zacarias, e Maria. Mas Gabriel é chamado de “um” anjo do Senhor (Lucas 1:11). Ele não é referido como “o” anjo do Senhor. Ele também nunca é chamado de “Arcanjo”. (E enquanto nós estamos discorrendo sobre o assunto, deve se observar que o popular anjo Rafael não aparece em qualquer lugar da Bíblia [66 livros].) Gabriel é provavelmente um dos dois querubins que cobre o trono de Deus. Lembre-se que ele disse ao profeta Zacarias, “Eu sou Gabriel, que assisto na presença de Deus” (Lucas 1:19). Lúcifer, presidia outra posição antes de sua queda (Ezequiel 28:14). Se o mais alto cargo presidido por um anjo é o de querubim que são os cobridores do trono de Deus, o que é um arcanjo? E quem é esse poderoso indivíduo identificado como “o anjo do Senhor”, que executa um papel proeminente na redenção do homem?


Deus o Pai criou todas as coisas através de Jesus (Hebreus 1:2, Efésios 3:9). Não é implausível de se supor que Cristo veio à terra e se tornou um homem em Sua batalha contra Satanás para salvar os seres humanos, e Ele poderia também ser, de algum modo, identificado como anjo para protegê-los da maligna influência de Satanás no céu. De fato, há várias referências na Bíblia de um misterioso ser identificado como “o anjo do Senhor” antes da encarnação terrena de Cristo. Contudo, cada vez que Ele é mencionado, há indícios de Sua identidade. Vamos analisá-las brevemente na ordem em que aparecem.


Hagar


Após Hagar, a serva de Abraão, dar a luz a Ismael, ela e a estéril Sara já não podiam coexistir pacificamente. Sara a tratou severamente por ela ter se ensoberbecido até que Hagar fugiu para o deserto e “o Anjo do SENHOR a encontrou no deserto, perto de uma fonte” (Gênesis 16:7). O anjo disse para Hagar voltar para trás e apresentar-se a Sara e prometeu que o seu filho, Ismael, seria o pai de uma grande nação. Quando o “anjo” desapareceu, Hagar “invocou o nome do SENHOR, que lhe falava: Tu és Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?” (versículo 13). Parece que Hagar reconheceu que o “anjo do Senhor”, que tinha falado com ela era realmente Deus.


Abraão


Deus disse a Abraão que sacrificasse o seu filho Isaac no monte Moriá. Assim, quando ele estava prestes a cravar sua adaga no filho da promessa, o anjo do Senhor o parou. “Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde o céu, e disse: Abraão, Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui. Então disse o anjo: Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho”. (Gênesis 22:11,12)


É claro que Abraão estava oferecendo o seu filho a Deus e não a um simples anjo. “Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão, e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.” (Gênesis 22:15-18). Recontando esta experiência de Abraão, em Atos 3:25, Pedro também identifica este “anjo do Senhor” que fez um pacto com o Patriarca, como Deus.


Jacó


Enquanto fugia de seu zangado irmão Esaú, Jacó teve um sonho em que Deus confirmou a aliança de Abraão com ele. Depois de receber a garantia de que Deus estaria com ele e o levaria de volta em segurança para sua casa, em Canaã, Jacó jurou devolver a Deus um dízimo de todo o seu rendimento. Jacó tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. Em seguida, ele nomeou o lugar de Betel, ou casa de Deus, pois Deus havia lhe aparecido lá.


Vinte anos mais tarde, Jacó estava em seu caminho para casa, não como um pobre fugitivo, mas como um homem rico. Deus decidiu relembrar que tinha realmente lhe trazido sucesso. Veja como Jacó conta a história: “E o Anjo de Deus me disse em sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui!”. (Gênesis 31:11). No versículo 13, este “anjo de Deus” identifica-se: “Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto”.


Então, quando Jacó lutou com um ser divino (Gênesis 32:22-32), foi lhe dado um novo nome (Israel) e ele foi abençoado. “Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva.”. No Novo Testamento, Jesus é o que abençoa o Seu povo e lhes dá um novo nome (Mateus 5:3-12; Apocalipse 2:17). Como você pode ver, está se tornando cada vez mais claro que o anjo do Senhor é o próprio Jesus.


Quando Jacó estava em seu leito de morte e abençoou os 2 filhos de José, Efraim e Manassés, ele usou os termos “anjo” e “Deus” intercambiavelmente: “O Deus em cuja presença andaram meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou durante a minha vida até este dia, o Anjo que me tem livrado de todo mal, abençoe estes rapazes; seja neles chamado o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e cresçam em multidão no meio da terra.” Gênesis 48:15, 16).


As Escrituras são muito claras, não há outro redentor e salvador, mas apenas Deus. “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador.” (Isaías 43:11-14). Mais uma vez vemos que o anjo que redimiu Jacó é outro nome para o nosso Redentor, Jesus!


Moisés


Moisés viu um arbusto queimando que não se consumia e “apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça” (Êxodo 3:2). O Verso 4 identifica este anjo: “Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou” E, no versículo 6, Ele identifica-se novamente. “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.” O anjo do Senhor identifica-se como Deus!


Em seu último sermão antes de ter sido apedrejado até à morte, Estevão concorda com o que o Êxodo conta: “Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no deserto do monte Sinai, um anjo, por entre as chamas de uma sarça que ardia. Moisés, porém, diante daquela visão, ficou maravilhado e, aproximando-se para observar, ouviu-se a voz do Senhor: Eu sou o Deus dos teus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Moisés, tremendo de medo, não ousava contemplá-la.” (Atos 7:30-32).


Israel


Em outro exemplo, os filhos de Israel foram conduzidos através do deserto por Deus. “O SENHOR ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.” (Êxodo 13:21). Moisés depois descreve este ser que os conduzia desta maneira: “Então, o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles”. ( Êxodo 14:19). Mais uma vez, “o anjo de Deus” é identificado como Deus.


Balaão


O anjo do Senhor novamente é uma figura proeminente na história de Balaão e sua conversa com a jumenta. É um anjo que protege a jumenta de seu mestre implacável e quase mata o cobiçoso profeta, que está no seu caminho para amaldiçoar o povo de Deus (Números 22:21-35). Depois de Balaão estar perto da porta da morte, “tornou o Anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente aquilo que eu te disser, isso falarás. Assim, Balaão se foi com os príncipes de Balaque.” (versículo 35). O próximo capítulo revela que Deus colocou as palavras na boca do profeta: “Encontrando-se Deus com Balaão … o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e falarás assim.” (Números 23:4, 5 ). Aqui, novamente, “o anjo do Senhor” acaba por ser o próprio Deus.


Juízes


Agora vamos avançar para o livro dos Juízes, quando lemos, “Subiu o Anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim e disse: Do Egito vos fiz subir e vos trouxe à terra que, sob juramento, havia prometido a vossos pais. Eu disse: nunca invalidarei a minha aliança convosco.” (2:1). Por agora, devemos reconhecer um padrão. Vemos o anjo que trouxe os israelitas do Egito e fez um pacto com Israel que nunca seria invalidado – o anjo do Senhor – é o pré-encarnado Filho de Deus? Sim! A resposta é que é a mesma pessoa.


Gideão


Gideão tem um encontro com o anjo do Senhor no livro de juízes. O anjo disse a Gideão que o Senhor estava com ele “o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valente.” (Juízes 6:12) . Gideão chama a atenção para a opressão de Israel pelos Midianitas como prova do contrário. “Então, se virou o SENHOR para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu?” (Juízes 6:14). Ao longo do resto da narrativa de juízes capítulo 6, a pessoa que está falando com Gideão é intercambiavelmente identificada como o Senhor, o Anjo do Senhor, e o Anjo de Deus.


Manoá


A mãe de Sansão, a esposa de Manoá, era estéril. “Apareceu o Anjo do SENHOR a esta mulher e lhe disse: Eis que és estéril e nunca tiveste filho; porém conceberás e darás à luz um filho” (Juízes 13:3). Esse anjo disse-lhe que ela teria um filho que iria libertar o apóstata Israel de seus opressores pagãos. Ela rapidamente chamou Manoá, e oraram para outra visita do “homem de Deus.” Quando o anjo veio pela segunda vez, Manoá perguntou-lhe o seu nome. A Versão King James da Bíblia afirma que o anjo disse a Manoá que seu nome era “Secreto”, com uma nota de rodapé que se traduz como “Maravilhoso.” Isto nos faz lembrar imediatamente da profecia de Isaías de que Jesus seria chamado de “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Poderoso, o Pai eterno, o Príncipe da Paz ” (Isaías 9:6). O nome “Maravilhoso” para o anjo do Senhor que apareceu a Manoá liga este “anjo”, com a vinda do Messias que seria chamado de “Maravilhoso”.
Mais uma vez, depois de ver este “Maravilhoso mensageiro”, Manoá declarou que tinha visto Deus. “Disse Manoá a sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus”. (Juízes 13:22).


Ninguém viu o Pai


Nós temos mais versículos para prosseguir! Podemos ver claramente que o “anjo do Senhor” é frequentemente identificado como sendo o próprio Deus, “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” (João 1:18). João 6:46 também nos diz, “Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto.” Obviamente, uma vez que nenhum homem viu a Deus o Pai, todos estes avistamentos do Deus do Antigo Testamento como o “anjo do Senhor” deve ter sido Jesus, Deus o Filho, velando Sua glória para que os homens pudessem suportar sua presença, sem serem consumidos.


O Anjo da Aliança


Uma das mais famosas profecias messiânicas é encontrada em Malaquias 3:1: “Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.” O mensageiro da aliança falado aqui em Malaquias é claramente uma referência ao advento de Jesus Cristo. A palavra traduzida como mensageiro (mal’ak) é a mesma palavra usada nas passagens anteriores do Antigo Testamento traduzidas como ‘anjo do Senhor’. Portanto, esta seria também uma boa tradução: “Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim“. O que poderia ser mais claro?


O Acusador


Existe mais uma referência importante em que o anjo do Senhor aparece no Antigo Testamento. Ao profeta Zacarias foi dada uma visão “Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor” (Zacarias 3:1). Aqui vemos o adversário contendendo junto a um ser humano pecador . Os trajes sujos de Josué simbolizam seu pecado. (Zacarias 3:3).


Nesta narrativa, o nome muda rapidamente de “o anjo do Senhor” (versículo 1) para “Senhor” (versículo 2), indicando mais uma vez que eles são os mesmos. Então o Senhor faz uma declaração interessante. “Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende” (Zacarias 3:2). Há apenas um outro lugar na Escritura, Judas 1:9, em que esta frase é encontrada – e é Miguel O Arcanjo quem a fala!


Na curta epístola de Judas, assistimos a uma vinheta semelhante à de Josué e o anjo em Zacarias. “Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda” (Judas 1:9). As situações são espantosamente paralelas: Cristo e Satanás estão em contenda sobre o destino dos dois grandes homens de Deus (um vivo, no caso de Josué, um morto, no caso de Moisés). O debate é encerrado abruptamente quando Jesus diz: “O Senhor te repreenda”.


Esta passagem levanta outra questão válida. Algumas pessoas ficam confusas por parte deste versículo em Judas 1:9 onde Miguel repreende o diabo. Eles perguntam: Se Miguel é realmente um outro nome para Jesus, então porque é que ele invoca o nome do Senhor, quando repreende Satanás? Porque Ele mesmo não o faz, como fez quando tentado no deserto. “Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás”. (Mateus 4:10).


Ao estudar as Escrituras e a linguagem de Jesus, nós rapidamente vemos que era uma prática muito comum que Jesus falasse de si mesmo na segunda pessoa, como em Lucas 18:8: “Contudo, quando o Filho do homem vier, ele encontrará fé na Terra?”. E se ainda há alguma dúvida nesta questão, temos a clara Escritura em Zacarias 3:2, onde o Senhor fala a mesma coisa que Miguel fala em Judas. Ele invoca o seu próprio nome quando repreende o diabo. “E o Senhor disse a Satanás, O SENHOR te repreende, Satanás!” Talvez essas Escrituras sejam exemplos do Filho de Deus, apelando para o nome de Seu Pai na repreensão de Satanás.


Miguel o Príncipe


Miguel é mencionado em Daniel mais do que em qualquer outro livro na Escritura. (Ver Daniel 10:13; 10:21; 12:1). Em todas as três referências, ele é chamado de Príncipe, o Seu Príncipe e o Grande Príncipe. A profecia de Isaías sobre o Messias (Isaías 9:6) revela os seus principais nomes e um dos que seriam aplicados ao Messias “Príncipe da Paz”.


Há um outro versículo em Daniel 8:25 em que o “Príncipe dos príncipes” é mencionado. Novamente, o conflito cósmico está sendo jogado com Cristo de um lado e o diabo de outro, com a humanidade servindo como campo de batalha. “O Príncipe dos príncipes” é, na realidade, o mesmo termo que é traduzido “Príncipe do Exército” no versículo 11 . Isto é semelhante ao “Senhor dos senhores” (Salmo 136:3), “Deus dos deuses” (Deuteronômio 10:17) e “Rei dos reis” (Apocalipse 19:16). Todos estes são títulos de divindade. Ele ainda é referido como o “ungido, o Príncipe” (Daniel 9:25).
Quem é este de que os anjos chamam de o Grande Príncipe? Vamos deixar que a Bíblia nos diga:
# Isaías 9:6: “E o seu nome será chamado… O Príncipe da Paz“.
#Atos 3:14, 15: “Mas vós negastes o Santo e Justo… e mataste o Príncipe da Vida.” [frase da King James. A versão Almeida fala de "Autor da Vida".]
# Atos 5:30, 31: “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro; sim, Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador.”
# Apocalipse 1:5: “e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra“.
Estes versos claramente confirmam os três versos de Daniel em que Miguel é chamado de “Príncipe”.


Miguel é apenas um de muitos?


Daniel 10:13 é provavelmente o mais difícil versículo sobre Miguel: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia.” Afigura-se à primeira vista que Miguel é apenas “um dos” primeiros príncipes. Esta é uma tradução infeliz na King James [equivalente a Almeida]. A palavra “um” vem da palavra hebraica “echad”, que também é freqüentemente traduzida como “primeiro”, como é a esposa do presidente sendo chamada de “primeira-dama.” (ver Gênesis 1:5; 8:13.) Isso muda todo o significado do versículo para Miguel ser um dos primeiros, uns dos maiores ou mais altos, para o Chefe dos príncipes, novamente uma referência a Jesus. O príncipe do reino da Pérsia, que resistira ao anjo foi, sem dúvida, o diabo que aparece freqüentemente trabalhando na sombra dos monarcas terrestres, como o rei da Babilônia, o rei de Tiro, e o poder romano (Isaías 14:4, Ezequiel 28 : 2, Apocalipse 12:4). E lembre-se que Jesus chama Satanás “o príncipe deste mundo” (João 12:31).


Daniel 10:21 diz: “Contudo eu te declararei o que está gravado na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe”. Aviso aqui que o anjo se refere a Miguel como o nosso Príncipe. Quem foi o príncipe de Daniel? No capítulo anterior, vemos a resposta. Em Daniel 9:25, o messias de Daniel é chamado o príncipe, que é outra indicação clara da identidade de Miguel! Então Gabriel está dizendo que o arcanjo Miguel é Jesus, que sabe toda a verdade das Escrituras.


Miguel Se Levanta


A última referência a Miguel em Daniel está no capítulo 12: “Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo”. Aviso aqui que Miguel não é chamado um grande príncipe, mas “O Grande Príncipe”. Existe algum príncipe maior senão Jesus? Ele também é identificado como aquele que “se levanta a favor dos filhos do teu povo.” Isto significa que Ele intercede, defende e ainda permanece como um substituto. Que outro poderia ser, senão Jesus?


Comentando este versículo, Matthew Henry afirma: “Miguel significa, “Quem é como Deus”, e seu nome, com o título de “o Grande Príncipe”, recorda o Divino Salvador. Cristo era para os filhos de nosso povo como um sacrifício, um substituto para suportar a maldição, para suportar o pecado deles. Ele os defende pleiteando para eles no trono da graça”. Jesus é claramente aquele que sempre está em nosso lugar e para a nossa defesa.


Miguel se levantando é também uma referência ao Senhor que se prepara para vir. Repare que Miguel é tão exaltado e poderoso, que seu levantar inicia o grande tempo de angústia. Este, por sua vez, é seguido pela segunda vinda de Jesus e da ressurreição (Daniel 12:2).


A Voz de Miguel


Se formos isolar e estudar a palavra “arcanjo”, vemos uma outra combinação interessante. A única outra passagem na Bíblia que usa a palavra “arcanjo” é de 1 Tessalonicenses 4:16. E anote o seu contexto: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com um grito, com a voz do arcanjo, e com a trombeta de Deus: e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” [king James] É a voz do arcanjo que levanta os mortos em Cristo, é o próprio Senhor quem grita. Isto indica que eles são uma e a mesma pessoa. Jesus é aquele que grita com a voz do arcanjo, ou “o maior mensageiro”, para levantar os mortos!


Obviamente, anjos não têm o poder de ressuscitar os mortos. Só Deus que dá vida tem o poder de restaurá-la. “Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmo… Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão” (João 5:26, 28, 29).


Em Judas, vemos o arcanjo disputando com o diabo o corpo de Moisés, o qual, aliás, foi ressuscitado e levado para o céu , onde posteriormente apareceu no monte da transfiguração a fim de incentivar Cristo (Marcos 9). Em 1 Tessalonicenses, o apóstolo Paulo descreve a ressurreição acontecendo em resposta à voz de arcanjo. Novamente vemos o paralelo entre estes dois versos; na qual descrevem o arcanjo no ato da ressurreição.


Adorando o Comandante


Em Apocalipse, Miguel é retratado como o líder das hostes celestes, ou exércitos, na guerra contra o rebelde Satanás: “Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam”. (Apocalipse 12:7). Aqui, o termo “dragão” é um nome simbólico para Satanás, o líder do mal (versículo 9), por isso é muito seguro assumir que o Miguel é um outro nome emblemático para Jesus, a encarnação e líder do bem. Mas há mais evidências.


Quando Israel se preparava para sua primeira batalha após a passagem para a Terra Prometida, Josué teve um encontro com um incomum guerreiro. “Ora, estando Josué perto de Jericó, levantou os olhos, e olhou; e eis que estava em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua. Chegou-se Josué a ele, e perguntou-lhe: És tu por nós, ou pelos nossos adversários? Respondeu ele: Não; mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então Josué, prostrando-se com o rosto em terra, o adorou e perguntou-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo? Então respondeu o príncipe do exército do Senhor a Josué: Tira os sapatos dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E Josué assim fez”. (Josué 5:13-15). Não só Josué prestou culto a Ele, como o capitão celeste recebeu seu culto. Se ele tivesse sido um mero anjo, ele teria repreendido Josué como o anjo repreendeu João por tentar adorá-lo (ver Apocalipse 19:10, 22:8, 9).

Em todos os casos em que o anjo do Senhor aceita culto, é claramente o Filho de Deus. Mas onde anjos criados são adorados, eles recusam-se! “Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Lucas 4:8).


De fato, todos os anjos criados são ordenados para adorar Jesus como o fizeram durante o seu primeiro advento. “E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.” (Hebreus 1:6). O diabo está furioso porque ele sabe que um dia ainda vai ser obrigado a reconhecer Jesus como rei e adorá-Lo. “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”. (Filipenses 2:10, 11).


Observe a conexão surpreendente que Paulo faz entre um anjo de Deus e Cristo Jesus. “…vocês me receberam como se eu fosse um anjo de Deus ou mesmo como se eu fosse Cristo Jesus.” (Gálatas 4:14). A expressão “Senhor dos exércitos” aparece 245 vezes na Bíblia, e remete para o “comandante do exército angelical de Deus.” Assim, o “Capitão do Exército do Senhor” que Josué viu não era um anjo, mas o próprio Jesus. Isso explica por que Ele exigiu que Josué removesse seus sapatos. O lugar era sagrado porque Jesus estava lá, assim como a presença de Jesus na sarça ardente fez desse um fundamento sagrado para Moisés. Então, Miguel, o capitão do Exército do Senhor é mais um título para Jesus.


Quem é como Deus!


Quando Felipe pediu que Jesus mostrasse o Pai aos discípulos, Jesus respondeu: “Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:9) Alguns pensam que o Filho de Deus esperou 4000 anos para intervir pessoalmente nos assuntos do homem. Nem tanto! Embora seja verdade que a encarnação ocorreu 4000 anos depois da queda do homem, Deus o Filho, se envolveu pessoalmente na história e nos assuntos de seu povo. É por isso que Jesus disse: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia; viu-o, e alegrou-se”. (João 8:56). Jesus apareceu pessoalmente a Abraão quando o patriarca intercedeu por Ló (Gênesis 18:26).


Que maravilhosa verdade que Jesus, o Filho do Deus eterno, se ocupou em vigiar ativamente, providenciando a proteção de Seus filhos! Ele falou face a face com Abraão e Moisés e lutou com Jacó. Ele conduziu os israelitas através do deserto, fornecendo comida e água e vitória contra os seus inimigos.


Lembre-se que o título de “Miguel O Arcanjo” significa “O grande mensageiro, que é como Deus”. Era Jesus, “a imagem do Deus invisível” (Colossenses 1:15), que trouxe a maior mensagem de esperança, o evangelho, para nosso mundo que perecia!


Conclusão
Em conclusão, vemos este majestoso e misterioso Ser, às vezes chamado Miguel, por vezes, o anjo do Senhor, ou então, o Comandante do Exército do Senhor, velando Sua divindade e aparecendo sob a forma de um humilde anjo. No entanto, este Ser enigmático tem o poder, autoridade e os atributos que pertencem somente a Deus. Ele luta contra o diabo no Céu, Ele ressuscita os mortos, Ele intercede pelos santos, Ele julga e Se levanta inaugurando o grande tempo de angústia [tempo de prova]. Ele resgata os santos e recebe a sua adoração. Ele nos oferece um novo nome.


Agora você pode saber quem é Miguel, mas o diabo também sabe e isso não vai salvá-lo. A grande questão é: você conhece Miguel, como Jesus, seu Senhor e salvador?

Nota do Tradutor: Algumas traduções de Zacarias 3:2 como a King James e a Almeida Revista e Atualizada remetem esta frase ao “SENHOR” e outras como a Almeida Atualizada ao “Anjo do Senhor”.


Artigo escrito pelo Pastor Doug Batchelor, do Ministério Adventista Amazing facts. Traduzido pelo blog Sétimo Dia do original “Who is Michael the Arcangel?”


terça-feira, 20 de julho de 2010

Miguel é Jesus?

O significado dos dois nomes Jesus e Miguel.
Jesus: Transliteração de "Iesous", do grego, que por sua vez é uma tradução do nome hebraico "Yeshua", que significa "salvação, aquele que salva, salvador”.
Miguel: Original no hebraico significando “Aquele que é como Deus”
Mig- “ser, igual, semelhante” El – "Deus".
O sufixo "el", que significa "Deus", e é usado em outros nomes bíblicos em forma de afirmação, tal como em Daniel ("Meu juiz é Deus"), Emanuel ("Connosco está Deus"), Ezequiel ("A força de Deus"), Samuel ("Nome de Deus") ou Gamaliel ("Recompensa de Deus").
Mas a bíblia nos diz que não há ninguém como Deus!
Ex: “Todos os meus ossos dirão: SENHOR, quem contigo se assemelha? Pois livras o aflito daquele que é demais forte para ele, o mísero e o necessitado, dos seus extorsionários.”(Salmo 35:10)
Ó SENHOR, Deus dos Exércitos, quem é poderoso como tu és, SENHOR, com a tua fidelidade ao redor de ti?!”(Salmo 89:8)
Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente, te abençoarei e te multiplicarei.”(Hebreus 6:13e14)
Opa! Uma contradição? A bíblia está errada?
Calma, vamos entender mais algumas coisas.
O nome Miguel é escassamente referido na Bíblia, surgindo apenas nos versículos seguintes.
Daniel 10:13
"O Príncipe do reino da Pérsia me resistiu durante vinte e um dias, mas Miguel, um dos primeiros príncipes, veio em meu auxílio"
Daniel 10:21
"Ninguém me presta auxílio para estas coisas senão Miguel, vosso Príncipe."
Daniel 12:1
"Nesse tempo levantar-se-á Miguel, o grande Príncipe, que se conserva junto dos filhos do teu povo. Será um tempo de tal angústia qual jamais terá havido até aquele tempo, desde que as nações existem. Mas nesse tempo o teu povo escapará, isto é, todos os que se encontrarem inscritos no Livro."
Judas 9
"E, no entanto, o arcanjo Miguel, quando disputava com o diabo, discutindo a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar uma sentença injuriosa contra ele, mas limitou-se a dizer: O Senhor te repreenda!"
Apocalipse 12:7
"Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com seus Anjos, mas foi derrotado, e não se encontrou mais um lugar para eles no céu."
Bom agora vamos entender como podemos chegar a conclusão de que Jesus e Miguel são a mesma pessoa. Lembro primeiramente que identificar Miguel com Jesus é um objetivo meramente informativo, pois este assunto não é considerado uma doutrina, nem tampouco é de grande importância para salvação do indivíduo de forma direta, mas sim para compreender mais a bíblia e Seus dizeres, alcançando assim a salvação. “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.”(João 5:39)
Jesus é criador (João 1:3); Anjo é criatura (Colossenses 1:16);
• Miguel é o único arcanjo mencionado na Bíblia (comandante dos anjos);
• Jesus é adorado pelos Anjos (Hebreus 1:6), mas não por Miguel.
• As únicas referências bíblicas para o nome Miguel foram mencionadas acima e são:
Daniel 10:13; Daniel 10:21; Daniel 12:1; Judas 9; Apocalipse 12:7
• Nenhuma dessas referências apresenta Jesus sendo adorado por Miguel.
• Os anjos não podem ser adorados (Apocalipse 22:8-9);
• Mas não posso dizer que Miguel não pode ser adorado enquanto existir evidência de que se trata justamente da pessoa de Jesus;
• Jesus é o Senhor dos Senhores (Apocalipse 17:14);
• Jesus é o Príncipe da Paz (Isaias 9:6);
• Miguel é um dos Primeiros Príncipes (Daniel 10:13);
• Jesus é Rei dos Reis (Apocalipse 17:14) e Príncipe da Paz (Isaias 9:6);
• Miguel é o Grande Príncipe (Daniel 12:1);
• Miguel é o defensor dos filhos do teu povo;
• Em Daniel 12:1, Miguel é apresentado como salvador;
• Será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro (da vida);
• Somente Jesus é Salvador (Atos 4:12);
• Considerar Miguel sendo uma criatura (um anjo) é contraditório, pois uma criatura (um anjo) não pode ser Salvador.
Na carta de Judas, no versículo 9, Miguel é designado como "o arcanjo" termo que significa "anjo principal". Esta é a única ocorrência bíblica de alguém ser chamado de "o arcanjo", logo podemos concluir que, existe apenas um anjo assim. A palavra "arcanjo" ocorre na Bíblia apenas no singular, nunca no plural. Além disto, o cargo de arcanjo se relaciona com Jesus.
"Porque o mesmo Senhor descerá do céu, com alarido e com voz de arcanjo."( Tessalonicenses 4:16)
Em Apocalipse 12:7 Miguel e seus anjos batalharam contra o dragão e seus anjos, de modo que Miguel é descrito ali como o líder de um exército de anjos fiéis. O mesmo livro também se refere a Jesus como líder de um exército de anjos fiéis, no capítulo 19, versículos 14 a 16, sendo que o apóstolo Paulo menciona especificamente o "Senhor Jesus" e os "seus anjos poderosos" (2Tessalonicenses 1:7), pelo que é possível concluir que, na Bíblia, existem referências tanto de Miguel e "seus anjos" como de Jesus e "seus anjos". (Mateus 13:41; 16:27; 24:31; 1 Pedro 3:22)
No entanto, uma vez que nos textos bíblicos em nenhuma parte é indicada a existência de dois exércitos de anjos fiéis no céu, um comandado por Miguel e outro por Jesus, concluímos de que Miguel não é outro senão o próprio Jesus Cristo na sua posição celestial.
"Esta conclusão, não obstante, é tida como sendo muito débil por um não menor número de peritos que afirmam que em nenhuma parte, nos textos bíblicos, se nega a referida existência de dois exércitos – Christoph Blumhardt" (Vom Reich Gottes. Aus Predigten und Andachten, p. 137) ou que sejam um mesmo exército "com dois chefes, um dos quais - Miguel - subordinado ao outro - Jesus -, tal como dá a entender o facto de ter sido Deus e não Miguel a condenar Satanás" (Paul Kleinert - Die Propheten Israels in sozialer Bezichung, p. 78 ).
Entretanto, esta referência bíblica (Judas 9) de Deus (supostamente o Pai) e não Miguel (supostamente o Filho) repreendendo Satanás "O Senhor te repreenda" não é a única na Bíblia. Encontramos em Zacarias 3:2 o seguinte texto: "Mas o SENHOR disse a Satanás: - O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende".
Aqui em Zacarias 3:1 menciona o Anjo do SENHOR. Trata-se do próprio Deus. O mesmo título dado a Deus como "Anjo do SENHOR" é dado em Gênisis 22:15. Isto leva a crer que a sugestão de que Miguel é Jesus Cristo não é tida como sendo tão débil.
Para concluir: Penso no significado dos dois nomes e que Deus leva isso em conta pois Ele mesmo mudou e deu nomes a Seus servos fiéis (Abrão – pai da fé, Boanerges para João e Tiago – Filhos do trovão e etc.). Com isso fica sem sentido Jesus ser chamado de Jesus no céu sendo que o nome Jesus significa "salvação, aquele que salva, salvador”, quem Jesus salvo no céu? Ninguém! Mas Ele é “como Deus” – Miguel.
Jean R. Habkost

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